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CONSTRUÇÃO DE UMA PILHA

Fundamento teórico

Uma pilha (ou reação galvânica) é um sistema que converte


energia química em energia elétrica através de uma reação
redox espontânea que ocorre numa interface
elétrodo/solução. Ou seja, é um processo na qual uma reação
química transforma-se em eletricidade. Existe um contacto
entre o agente oxidante e o agente redutor, contudo esta
reacção pode ocorrer não directamente mas sim, “á
distância”, através de um fio condutor. Neste caso este dispositivo passa a
designar-se por célula galvânica ou pilha. Uma reação eletroquímica é uma
reação redox, em que ocorre simultaneamente a passagem de corrente entre dois
elétrodos.
Uma pilha eletroquímica é constituída por dois elétrodos: o ânodo (elétrodo
onde ocorre oxidação), polo negativo da pilha, e o cátodo (elétrodo onde ocorre
a redução), polo positivo da pilha. Para além disso, uma pilha é constituída por
um eletrólito (solução condutora), uma ponte salina que é um tubo em U que
contém uma solução condutora que vai repor
a neutralidade dos eletrólitos, sendo que esta
é alterada durante o período de
funcionamento da pilha. Sabe-se que quando
se fecha o circuito, os eletrões deslocam-se,
através do fio condutor, do ânodo para o
cátodo. Para efeito da célula que
pretendemos construir os elétrodos
escolhidos foram: o Zn2+/Zn e Cu2+/Cu.

Objetivos

Identificar os constituintes de uma pilha eletroquímica;


Prever a diferença de potencial de uma pilha eletroquímica conhecendo os
elétrodos (condições-padrão);
Identificar a relação entre a diferença de potencial e o “quociente de
reação”;
Conseguir verificar corrente elétrica.
Madalena Rocha Gonçalves - Nº18 - 12ºA - 2023/2024
Material e reagentes

Placa de aquecimento; Varetas de vidro; Espátulas;


Esguicho; Provetas (100 ml); Balão volumétrico;
Funil de vidro; Gobelés (100 e 250 ml); Água destilada;
Voltímetro; Balança digital; Tubo em U;
Lixa; Algodão;
Termómetro;
Fio condutor com crocodilos;
Solução aquosa de CuSO4 (1 mol/dm3);
Solução aquosa de ZnSO4 (1 mol/dm3);
Solução aquosa de NaCl ( mol/dm3);
Segurança

Alguns dos reagentes utilizados nesta atividade têm


de ser manuseados tendo em conta vários cuidados,
uma vez que: a solução de sulfato de zinco é irritante,
por exemplo. Para tomar as precauções necessárias
aconselha-se o uso de bata, óculos de proteção, luvas, e
também de máscara.

Procedimento

1. Efetuamos a preparação da solução de sulfato de cobre (II), com volume de


100ml e concentração 1mol/dm3. Para isso pesamos com o auxílio da balança,
15,96g de CuSO4, para começar;

2. De seguida, efetuamos a preparação da solução de sulfato de zinco, com


volume de 100ml e concentração 1mol/dm3. Para isso pesamos com o auxílio
da balança, 16,14g de ZnSO4;

3. Colocamos as soluções preparadas para gobelés distintos, onde se iram pôr os


elétrodos;

4. Limpamos com uma lixa a superfície dos elétrodos de Zinco e Cobre (para
retirar as impurezas e óxidos, que dificultam as reações) e lavamos bem com
água destilada;

Madalena Rocha Gonçalves - Nº18 - 12ºA - 2023/2024


5. Introduzimos as lâminas nos gobelés com as soluções dos
respetivos catiões e ligamos o fio com os crocodilos nas suas
extremidades e ao voltímetro;

6. Contruímos a ponte salina (de acordo com o procedimento a seguir


explicado), e utilizamos esta ponte salina para unir os dois gobelés;

6.1 Pesamos 3g de cloreto de sódio e 3g de agar-agar;


6.2 Colocamos o algodão nas extermidades do tubo em U;
6.3 Misturamos os sais e diluímo-los em 100ml de água destilada;
6.4 Juntámos algumas gostas de ácido clorídrico;
6.5 Aquecemos a solução durante 5 min, não deixando de agitar;
6.6 Transferimos a solução dpara o tubo em U, com cuidado para não se
formar bolhas de ar;
6.7 Colocamos o tubo num recipiente com água de fria de modo a arrefecer
rapidamente e não haver cristalização;

7. Anotamos a tensão gerada, dada pelo voltímetro;

8. Registou-se a temperatura de ambas as soluções;

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Tratamento de dados e cálculos

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Resultados

Conclusões

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