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Nomes:
Cauê Araújo
Pedro Barbosa
Rafael Holanda
Vitor Fardim
Introdução
A usinagem por eletroerosão é um processo não convencional de usinagem usado em larga
escala no meio industrial, principalmente nas atividades com materiais de alta dureza ou com
geometrias complexas.
Nesse processo, a remoção de material ocorre sem contato entre as partes envolvidas, chamadas
de eletrodo-peça e eletrodo-ferramenta.
Durante o processo, alguns defeitos podem ocorrer, variando de acordo com os parâmetros de
usinagem. Os defeitos mais comuns são: alta rugosidade, falhas na integridade superficial,
alteração morfológica do material, erros no dimensional de usinagem e, também, a formação de
camada branca.
É aplicada em ferramentaria, para usinagem de estampos para forjaria, em coquilha e, em
grande parte, em usinagem de pastilhas de metal duro
Figura 1: Usinagem por eletroerosão submersa.
Nomenclaturas
Cobre eletrolítico
Cobre tungstênio
Tungstênio
Grafites
Grafites ao cobre
Eletrodo de Cobre eletrolítico
E um material de fácil usinagem, porém ele é muito frágil e não pode ser utilizado em soluções
ácidas. Grande eficiência nas operações de desbaste principalmente em peças de aço,
proporcionando baixas taxas de desgaste.
A usinagem é mais fácil que a do grafite puro, pois é menos frágil, boas propriedades para
eletrodos com finos detalhes. Porém é muito caro, e por esse motivo não e muito utilizado.
Figura 14: Eletrodos de grafite ao cobre.
Construção dos eletrodos
Métodos convencionais;
Conformação
Extrusão
Fluido dielétrico
O fluido dielétrico tem grande importância no processo de usinagem por eletroerosão, uma vez que suas
características podem afetar o funcionamento do sistema e os resultados da usinagem de diversas
maneiras. Para que um fluido dielétrico tenha um bom rendimento existem algumas características que
devem ser consideradas como obrigatórias, a exemplo da viscosidade adequada, alto ponto de ebulição,
boa estabilidade de oxidação, baixo odor e com alta resistividade elétrica (EL-HOFY, 2005). Entre as
principais funções do fluido destacam-se as seguintes:
a) retirar as partículas erodidas da área de usinagem;
b) isolar o eletrodo e a peça de trabalho;
c) arrefecer as superfícies aquecidas durante as descargas elétricas.
Figura 16: Funções do dielétrico.
Fluído Dielétricos
Segundo Kern, existem inúmeros tipos de fluidos dielétricos no mercado com grande variação nas suas
propriedades e no custo, podendo-se destacar o querosene, os óleos sintéticos e os óleos à base de
silicone.
A aplicação do fluido adequado a cada tipo de operação é de suma importância, a fim de que se
obtenham os melhores resultados. E, considerando que as funções de um fluido dielétrico são diversas,
para que ele atenda aos requisitos necessários para cumprimento total das mesmas, são necessárias as
seguintes propriedades (ARANTES E SILVA):
Pode-se observar que o parâmetro de tempo de descarga tem grande influência no tempo de
processo, na textura, na espessura de camada branca e no desgaste do eletrodo, enquanto o
parâmetro de intensidade de corrente tem grande influência no tempo de processo, na
rugosidade e no desgaste do eletrodo.
Figura 18: Representação de funcionamento. Figura 19: Tabela de vantagens e desvantagens.
Cálculo de Amperagem
Para cálculo da amperagem ( I ), utiliza-se a fórmula:
As melhores qualidade superficial e precisão dimensional da peça usinada. são obtidas mediante
baixos níveis de energia de descarga e altas frequências de descargas, oque confere ao processo
velocidades de remoção de material reduzidíssimas. Na usinagem por eletroerosão, o problema
se agrava pelas reconhecidamente baixas velocidades de remoção de material, quando
comparadas àquelas dos processos convencionais de usinagem, Utilizando-se a velocidade
máxima de remoção de material em UEE, a qualidade da superfície usinada é a pior possível, o
desgaste elo elétrodo-ferramenta é crítico, a conicidade é elevada, a imprecisão do processo só
aumenta etc.
Sistemas de Limpeza
Por injeção
Por aspiração
Por jato lateral
Por agitação
Por fluxo transversal
Combinada
Sistemas de Limpeza
Figura 21: Lavagem por injeção
Limpeza por jato lateral: Figura 23: Lavagem por jato lateral
Limpeza combinada:
Combina o processo de aspiração e o de injeção. Permite o escoamento dos gases e das partículas
gerados no processo e proporciona a circulação do dielétrico em toda a zona de usinagem.
Sistemas de fixação da peça
A fixação da peça na fixação da peça mesa de coordenadas também é necessária, para que ela
não se desloque durante a usinagem. O alinhamento da peça também deve ser verificado com a
ajuda de um relógio comparador. Se for necessário, podem ser usados calços apropriados para
elevar a peça até a altura desejada.
Figura 24: Fixação de peça na mesa.
Sistemas de fixação do eletrodo
A figura mostra um exemplo de sistema de fixação de eletrodo prismático, como o que vamos
usar para usinar o furo quadrado. O eletrodo deve ser fixado de forma que facilite o posterior
posicionamento. O alinhamento do eletrodo é feito por meio de um relógio comparador, fixado
a uma haste articulada presa na mesa da máquina a uma base magnética.
Figura 25: Representação de alinhamento através do relógio comparador. Figura 26: Eletrodo sendo inserido no quadrado.
Sistemas de fixação “EROWA”
O EROWA CleverClamp System é o sistema modular e universal de fixação de peças que é
adaptado à produção de peças únicas e pequenas séries. É simples de manusear e versátil de
utilizar. Os tempos de preparação são reduzidos, os tempos de funcionamento da máquina
aumentam e a produtividade é aumentada. Sistema modular e compatível Graças à interface
normalizada EROWA UPC ou MTS, os porta-peças CleverClamp são posicionados rápida e
precisamente na máquina e podem ser utilizados em toda a sua extensão.