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INSTITUTO MEDIO POLITECNICO DE CABECA DE VELHO

EMFERMAGEM GERAL

Trabalho de Médico Cirugico ( Cuidados de enfermagem pós-operatorio)


Nomes:
 Rita Domingos Patorassa
 Otília Matecateca
 Ergilia Miguel Valentim

FORMANDO: Alfredo Mário


Turma: 8_B Segundo Período (Soalpo)
TUTOR: Alfredo Mário
CHIMOIO, OUTUBRODE2021
Índice
Introdução.............................................................................................................................................4
Objectivos:............................................................................................................................................4
Geral:.....................................................................................................................................................4
Específicos:...........................................................................................................................................4
Opós-operatório...................................................................................................................................5
Osserviçosdeenfermagemnopós-cirúrgico.........................................................................................5
 Administração demedicamentos.................................................................................................6
 Acompanhamento de reações......................................................................................................6
 Monitoramento dos sinais vitais.................................................................................................7
 PassagemdeSondasvesicaisesondasparaalimentação................................................................7
 Importânciadoscuidadospós-operatórios...................................................................................7
 ADMISSÃO DO PACIENTE........................................................................................................8
EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS.......................................................................................................9
TRANSPORTE E RECEPÇÃO DO PACIENTE..................................................................................9
 ASPECTOS GERAIS DO PÓS-OPERATÓRIO....................................................................10
SISTEMA RESPIRATÓRIO...............................................................................................................10
SISTEMA CARDIOVASCULAR.......................................................................................................11
Conclusão............................................................................................................................................12
Bibliografia..........................................................................................................................................14
Introdução
No presente trabalho iremos abordar sobre os cuidados de enfermagem Pós-
Operatórioéoperíododuranteoqualseobservaeassistearecuperaçãodepacientesempós-
anestésicoepós"stress"cirúrgico.Operíodopós-operatóriodivide-seem:
imediato,mediatoetardio.O enfermeiro é o profissional que possui um maior contato com o
paciente durante todo o processo de recuperação pós-operatório,realizando os cuidados de
acordo como tipo de cirurgia, de forma humanizada e eficaz, reduzindo os riscos de
complicações
pósoperatóriasetrazendoconfortoemaissegurançaaopaciente.Osobjetivosdaequipemultidiscipli
narduranteesteperíodosão: a manutenção do equilíbrio dos sistemas orgânicos, alívio da dor e
do desconforto, prevenção de complicações pós-operatórias, plano adequado de alta e
orientações.

Objectivos:

Geral:
➢Descreveroscuidadosdeenfermagempós-operatório.

Específicos:
➢Compreenderos serviços da enfermagem pôs a cirurgia.

➢Desenvolveros acompanhamentos médico feitos pós a cirurgia.


Enfermagem no pós-operatório

Opós-operatório

éoperíodoemqueopacientenecessitadecuidadosespeciaisatéasuatotalreabilitação.Éummomento
delicadoapósumprocedimentocirúrgico,noqualaequipemédicamultidisciplinarobservaeassistea
manutençãodoequilíbriodossistemasorgânicos,oalíviododesconforto,aprevençãodecomplicaçõ
esesegueoplanoadequadodealtaeorientações.

Éimprescindívelsolicitaraoseumédicoquaisprecauçõesserãonecessáriasantesedepoisdoprocedi
mento.Assim,vocêsaberácomosecuidarnessemomento,especialmenteporqueamaiorpartedarec
uperaçãosedáemcasa.Nestepost,nós,doBlancHospital,trazemosavocêosprincipaiscuidadospara
oseupós-operatório.Confira!

Osserviçosdeenfermagemnopós-cirúrgico.

contribuemparaumarecuperaçãomaistranquiladopaciente.Elessãocruciaisparaevitarcomplicaç
ões.

Entende-seporpós-
operatóriooperíodoquetransitadesdeomomentodasaídadopacientedasaladecirurgiaatéasuarecu
peração.

Pós-operatórioMediato:Entre24horase7dias.

Pós-operatórioTardio:7diasapósaaltahospitalar.

Aimportânciadoscuidadosdeenfermagemnopós-cirúrgico

Todoprocedimentocirúrgicopodeocasionaralteraçãodahomeostasedoorganismo.Issoquerdizerq
uepodeafetaroequilíbriodocorpohumano.Tudoquefizeroorganismoreagirdiferentedohabitualse
enquadranessaalteração.

Oequilíbriohidroeletrolíticotambéméafetadoduranteumacirurgia,oquerepresentadesregularapr
oporçãodelíquidoseeletrólitosnocorpo.Tambémépossívelalterarossinaisvitaiseatemperaturado
corpo,oquetornaoscuidadosdeenfermagemnopós-
cirúrgicocruciaisparaumaboarecuperaçãodopaciente.

Oscuidadosdeenfermagemnopós-
operatóriosãoindicadosparadiferentestiposdecirurgias,entreelas:

 CirurgiaOrtopédica;
 CirurgiaNeurológica;
 CirurgiaCardíaca;
 CirurgiaOncológica;
 CirurgiaGinecológica;
 CirurgiaEstética.

Nospróximostópicos,vamoscompreenderosprincipaisbenefíciosdeteroauxíliodeumprofissional
deenfermagemnopós-operatório.

 Administraçãodemedicamentos

Aadministraçãodemedicamentosnopós-
operatórioédesumaimportânciaparaqueopacientepossaterumaexcelenterecuperação.

Oprofissionaldeenfermagemestáaptoparacontrolaraministraçãodosmedicamentos,sempreatent
oaoshoráriosedosagens.

Leiatambém:Aplicaçãodemedicaçãoemcasa:Casosqueépossívelutilizaressacomodidade

 Acompanhamentodereações

Logoapósumacirurgia,opacientepodeapresentaralgumasreaçõesqueexigematençãoeidentificaç
ãoomaisrápidopossível.Comaassistênciadeumenfermeiro,essaobservaçãotorna-
semuitomaisassertivaepermiteumrápidoatendimento.
 Monitoramentodossinaisvitais

Outrobenefíciodaenfermagemnopós-
cirúrgicoéterumprofissionalquepossamonitorarcomprecisãotodosossinaisvitaiseidentificarposs
íveisalterações.

 PassagemdeSondasvesicaisesondasparaalimentação

Algunscasosmaisdelicadosfazemcomqueopacientetenhaquepassarumperíodocomsondas(seja
masvesicaisousondasparaalimentação).Énessecontextoqueoprofissionaldeenfermagemcontrib
uiparaqueesseprocedimentosejafeitocorretamente.

Humanizarorelacionamentoentreopacienteeoenfermeiroéomelhorcaminhoparacriarempatia,co
nfiançaerespeitodeambasaspartes.

AProntoCare,empresaespecializadaemassistênciaàsaúdedomiciliar,prestaserviçoscomprofissi
onaisqueentendemasnecessidadesdecadapaciente.

Atualmente,investirnaprestaçãodeserviçosrelacionadaàáreadasaúde,viahomecare,tornou-
seumaexcelenteopçãoparaquemdesejaoferecerumarecuperaçãopós-
operatórianoconfortodolar,aoladodafamíliaedosamigos.

 Importânciadoscuidadospós-operatórios

Opós-
operatórioéomomentoapósumacirurgiaequeprecisadecuidadosespeciais.Vamosentendermaiss
obreoassunto?

Opós-
operatórioéomomentoapósumacirurgiaequeprecisadecuidadosespeciaisatéatotalreabilitaçãodo
paciente.Éummomentodelicado,noqualopacienteprecisamuitodaajudadosenfermeiros.Porisso,
éfundamentalqueoenfermeiroestejaprontoeatentoparaasnecessidadesdecadapaciente.
 ADMISSÃO DO PACIENTE

O período pós-operatório imediato é um momento crítico para o paciente, sendo importante a


observação cuidadosa para manter as funções fisiológicas vitais dentro dos parâmetros da
normalidade, até que os efeitos da anestesia desapareçam.

É atribuição da equipe de enfermagem providenciar o leito e prepará-lo para receber o


paciente.

A unidade deve estar provida de materiais e equipamentos em perfeitas condições de uso, a


fim de atender qualquer situação de emergência.

 MONTAGEM DO BOX
 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS:

Cama com grades laterais de segurança, se possível, antropométrica;

Monitor Multiparamétrico: contendo ECG e opicional para pressão arterial não invasiva e
invasiva (PAP,PVC,PIC,DC), oximetria de pulso, capnografia, temperatura e respiração.
Incluindo os acessórios: cabo paciente, sensor para oximetria de pulso, cabo para transutor de
pressão, suporte de transdutor, kit de monitorização completo ou para montagem (transdutor,
domo, intraflow, torneirinha, tubo extensor e bolsa de pressão);

 Respirador;
 Bomba de Infusão;
 Esfigmomanômetro;
 Estetoscópio;
 Termômetro;
 Suporte de soro;

Painel de gases checado (manômetro de oxigênio, ar comprimido e vácuo, e fluxometro de


oxigenio e ar comprimido);

Aspirador a vácuo (coluna d’água);

Aspirador de secreção (frasco coletor e redutor);

AMBÚ com máscara;

Nebulizador com traquéia e máscara;


Umidificador.

EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS
Carrinho cardiorespiratório, contendo desfibrilador , materais e drogas;

 ColchãoTérmico;
 Eletrocardiógrafo;
 Gerador de Marcapasso;
 Balão Intra-aórtico;

Bomba de Aspiração à vácuo Intermitente.

 MATERIAIS DISPONÍVEIS NO BOX


 Eletrodos;
 Cateter para aspiração de secreções;
 Cateter de oxigênio nasal;
 Luvas;
 Máscaras;
 Gaze;
 Régua de nível.

TRANSPORTE E RECEPÇÃO DO PACIENTE


O enfermeiro do Centro Cirúrgico ( CC ) ou da RPA notifica o da UPO que o paciente está
pronto para ser transferido. Durante a transferência, o paciente é acompanhado pelo
anestesista e pela enfermeiro do CC ou da RPA.

A equipe multidisciplinar da UPO transfere o paciente para a cama, certificando-se da correta


e confortável posição do corpo e observando os cuidados com tubo endotraqueal, cateteres,
drenos e sondas. Após a transferência para o leito , todas as sondas e equipamentos são
identificados e ajustados apropriadamente. Recomenda-se que todas as infusões sejam
substituídas por prescrições médicas atualizadas.

O enfermeiro da RPA ou do CC dá informações verbais, que incluem a história do paciente,


seu estado, intercorrências no intra-operatório e na RPA.
O enfermeiro da UPO informará as condições gerais do paciente, normas e rotinas da
unidades aos familiares, permitindo a entrada destes para a visita. Ficarão sob a
responsabilidade do cirurgião, ou médico intensivista, informações e orientações sobre a
cirurgia.

 ASPECTOS GERAIS DO PÓS-OPERATÓRIO

A cirurgia altera a homeostase do organismo, alterando o equilíbrio hidroeletrolítico, os sinais


vitais e a temperatura do corpo. Independentemente do tempo cirúrgico, o risco de
complicações pós-operatórias está presente em toda intervenção.

Os cuidados de enfermagem na assistência ao paciente no pós-operatório são direcionados no


sentido de restaurar o equilíbrio homeostático, prevenindo complicações.

O enfermeiro da UPO procede a avaliação inicial do paciente quando este é admitido na


unidade. Esta avaliação incluirá as condições dos sistemas neurológico, respiratório,
cardiovascular e renal; suporte nutricional e de eliminações; dos acessos venosos, drenos;
ferida cirúrgica; posicionamento, dor, segurança e conforto do mesmo.

A avaliação imediata consiste na observação de:

SISTEMA RESPIRATÓRIO
O paciente no pós-operatório será cuidadosamente observado quanto à permeabilidade das
vias aéreas e à ventilação pulmonar, em freqüência, amplitude e ruídos. Também será
observado a presença ou não de desconforto respiratório, referido pelo paciente ou verificado
pela tiragem intercostal, cornagem, batimentos de asa de nariz e uso da musculatura
acessória. Uma criteriosa percursão e ausculta dos ruídos pulmonares, deve ser realizada com
o objetivo de detectar as complicações respiratórias o mais precocemente possível.

As complicações respiratórias estão entre as mais comuns e podem ser causadas por vários
fatores, tais como: doença respiratória prévia, efeitos depressivos dos anestésicos,
broncoaspiração, imobilidade pós-operatória prolongada, tubo endotraqueal, oxigênio e
aumento da secreção na árvore brônquica. Os problemas respiratórios mais frequentes no
pós-operatórios são: atelectasia (colapso dos alvéolos em porções do pulmão ), pneumonia
( infecção aguda que causa inflamação no tecido pulmonar ) e embolia pulmonar ( causada
por coágulos de sangue ou êmbolos de gordura ).
Os sinais e sintomas de complicações pulmonares incluem: aumento da temperatura,
agitação, dispnéia, taquicardia, hemoptise, edema pulmonar, alteração do murmúrio
vesicular, expectoração viscosa e espessa.

Dentre os cuidados de enfermagem, para que seja mantida uma via aérea permeável, os mais
freqüentes são: mudar o paciente de decúbito; estimular a tosse, apoiando a área da incisão
cirúrgica, evitando-se o rompimento da sutura; promover alívio para desconforto e dor;
administrar oxigênio; estimular a mobilização precoce no leito e a deambulação; verificar a
consistência e o aspecto das secreções; hidratar o paciente, se necessário; manter o
nebulizador e o umidificador com nível de água adequado.

O enfermeiro avalia a cânula oro / nasotraqueal ou de traqueostomia, observando se há


vazamento de ar pela cânula em virtude do "cuff " insuflado inadequadamente e ainda, se há
secreções em excesso na cavidade oral e fossas nasais. A avaliação dos gases sanguineos é de
vital importância, a fim de verificar anormalidades nas trocas gasosas.

SISTEMA CARDIOVASCULAR
O cuidado básico na análise da função cardiovascular é a monitorização do paciente em
relação aos sinais de choque e hemorragia. O paciente em pós-operatório deverá ser avaliado
quanto aos sinais vitais, coloração da pele e mucosas, temperatura e grau de umidade, tempo
de enchimento capilar (perfusão), verificação dos gases sangüíneos, ausculta e percussão
cardíaca.

Os objetivos principais da assistência de enfermagem no pós-operatório são: monitorizar o


ritmo e a hemodinâmica da função cardíaca adequada e estimular a perfusão tecidual, uma
vez que, o paciente cirúrgico tem risco de apresentar problemas cardíacos ou de perfusão. Os
idosos e aqueles com história de doença cardíaca e vascular periférica são os de maior risco.

As complicações cardiovasculares mais comuns são: arritmias cardíacas, hipertensão,


hipotensão que resultam em trombose venosa profunda, infarto agudo do miocárdio e
hipoperfusão periférica.

As causas de arritmias cardíacas pós-operatórias incluem: hipovolemia, dor, desequilíbrios


eletrolíticos, hipoxemia e acidose. Neste caso, o enfermeiro da UPO registra e avalia o ECG,
monitoriza a pressão arterial, a saturação de oxigênio, a ventilação do paciente e colhe
amostras sanguineas para dosagem bioquímicas e hematológicas. Também discute com a
equipe multidisciplinar (médico intensivista, fisioterapeuta e médico do paciente) as condutas
a serem tomadas..
Conclusão
Até ao fim do desenvolvimento deste trabalho presente, concluímos que conhecer

períodopós-
operatórioimediatoéummomentocríticoparaopaciente,sendoimportanteaobservaçãocuidadosap
aramanterasfunçõesfisiológicasvitaisdentrodosparâmetrosdanormalidade,atéqueosefeitosdaan
estesico desapareçam.

Éatribuiçãodaequipedeenfermagemprovidenciaroleitoeprepará-loparareceberopaciente.

Aunidadedeveestarprovidademateriaiseequipamentosemperfeitascondiçõesdeuso,afimdeatend
erqualquersituaçãodeemergência.
Bibliografia
SELBACH, Paula Trindade da Silva. Desafios da prática pedagógica universitária face a
reestruturação curricular: um estudo com professores do Curso de Enfermagem. São
Luis/MA: EDUFMA, 2009

"Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros (REPE)" - 2009, (Portugal).[2]

"Manual de Normas de Enfermagem".

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