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“Não acho nada demais, todo mundo fala né? (risos), mas é racista
mesmo!” T.L.R, 23.
“Assim, todo mundo fala né? Mas deve ser bem racista...minha mãe
falava isso comigo.” G.S.M, 29.
“Não sei muito bem o que dizer dessa frase, porém é uma expressão
que acaba pegando na boca do povo.” P.H.G.R, 23.
Almeida (2019) argumenta que em uma sociedade que o racismo está presente na vida
cotidiana e não tratam de maneira ativa e como um problema de desigualdade racial, facilmente são
reproduzidas em forma de violência verbal, piadas, silenciamento, isolamento.
Pergunta 6:
Em uma análise das respostas dos 18 entrevistados, é possível observar que um dos efeitos
mais prejudiciais citados pelos participantes é essa questão que vai desde a desigualdade
socioeconômica até o impacto emocional e psicológico das pessoas afetadas. Também obteve
muitas respostas demonstrando uma preocupação sobre a normalização do racismo e não discussão
do mesmo.
Durante a pesquisa, alguns entrevistados responde que o pior efeito do racismo estrutural é a
violência policial, e a morte por causa da diferença da cor da pele.
Domingues (2005) cita em seu artigo que a violência tem cor. Segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), a população negra tem 2,7 mais chances de ser vítima de
assassinato do que os brancos. O que implica que todos os indicadores, ilustram números
carregados com a cor do racismo
Referências:
ALMEIDA, Sílvio. Racismo Estrutural. São Paulo, Editora: Pólen, 2019.
SILVA, Carolina Millena. O Impacto do Racismo na Saúde Mental das Vitimas. Universidade
Católica de Pernambuco – UNICAP, 2018.