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Como a fala ajuda o cérebro a funcionar

melhor?
A fala é mais do que uma simples ferramenta de comunicação; ela é uma extensão do
nosso pensamento, uma janela para a nossa mente. Ao falar, realizamos uma série de
funções cerebrais que beneficiam nossa cognição e bem-estar emocional.

Vamos explorar algumas dessas funções e compreender o papel vital que a fala
desempenha em nossa saúde emocional.

1. Estruturação do Pensamento.

Ao verbalizar nossas ideias, ordenamos nossos pensamentos de maneira linear. Isso nos
permite compreender a ordem e a relação entre as ideias, tornando nosso raciocínio mais
lógico e coeso.

Exemplo: Imagine que você está tentando planejar uma viagem. Ao falar sobre cada etapa
em voz alta, você organiza a sequência de eventos, como comprar passagens, reservar
hotéis e escolher atividades, facilitando a tomada de decisões e a organização da viagem.

2. Autopercepção.

Falar permite que escutemos nossos próprios pensamentos. Isso atua como um espelho
auditivo, onde ajustamos, refinamos e moldamos nosso raciocínio.

Exemplo: Ao estudar para uma prova, você pode falar o conteúdo em voz alta. Ao ouvir
suas palavras, percebe que compreendeu um conceito errado e pode corrigi-lo
imediatamente.

3. Identificação de Inconsistências.

Quando tornamos nossas ideias explícitas, é mais fácil identificar qualquer inconsistência ou
lacuna em nosso pensamento.

Exemplo: Em uma reunião de equipe, ao explicar sua estratégia em voz alta, você percebe
uma falha no plano que anteriormente não tinha notado.

4. Reforço da Memória

Ao falar, fortalecemos a retenção e a compreensão de informações.

Exemplo: Durante uma aula, ao responder em voz alta a uma pergunta do professor, você
consolida melhor a informação, tornando-a mais fácil de lembrar na hora da prova.

5. Interação Social
A fala é um meio essencial de trocar ideias. A interação com os outros nos permite refinar,
expandir ou mudar nossas perspectivas.

Exemplo: Em um jantar com amigos, ao discutir um tema controverso, você pode mudar de
opinião ou aprofundar seu entendimento graças à conversa.

6. Alívio da Sobrecarga Mental

Ao externalizar nossos pensamentos, liberamos espaço mental.

Exemplo: Após um dia estressante, você desabafa com um amigo e sente um alívio
imediato, como se tivesse tirado um peso dos ombros.

7. Foco e Clareza

Ao verbalizar, filtramos o ruído mental, focando no que é realmente relevante.

Ao preparar uma apresentação, falar sobre os pontos principais em voz alta ajuda a
identificar e eliminar informações desnecessárias.

8. Processamento Emocional

A fala é uma ferramenta terapêutica. Ao expressar emoções, regulamos nossa resposta


emocional.

Exemplo: Após um término de relacionamento, falar sobre seus sentimentos com alguém de
confiança pode ajudar a processar a dor e a começar a superar o luto do término.

Também é interessante observar como a fala se manifesta em diferentes contextos e


expressões. Vamos agora explorar mais sobre essas diversas formas de fala e seu impacto
na regulação emocional.

1. Mantras e Meditações:

Mantras são frases, palavras ou sons repetidos frequentemente durante a meditação. Eles
são usados para manter a mente focada e impedir que pensamentos dispersos interrompam
a meditação.

Quando repetimos mantras, estamos na verdade utilizando a fala como uma ferramenta
para alcançar um estado mental mais calmo e concentrado.

Exemplo Prático: Ao repetir o mantra "Om" durante a meditação, um indivíduo pode se


sentir mais conectado ao universo, permitindo que sua mente se desligue das
preocupações diárias e alcance um estado de paz interior.

2. Cantigas e Músicas:
Cantar é uma forma de expressar emoções, seja alegria, tristeza, raiva ou qualquer outro
sentimento. Muitas vezes, as letras das músicas servem como uma janela para as emoções
do cantor. Além disso, cantar músicas conhecidas pode evocar memórias e sentimentos
associados a essas memórias.

Exemplo Prático: Alguém que acabou de terminar um relacionamento pode ouvir e cantar
músicas tristes, usando a fala e o canto como uma maneira de processar e lidar com a dor.

3. Diálogos Internos:

Todos nós temos uma "voz interna" que comenta, julga, critica e reflete sobre nossas ações
e pensamentos. Esta é uma forma crucial de autoconsciência. Ao falar em voz alta ou
silenciosamente para nós mesmos, reafirmamos nossas crenças, argumentamos conosco
mesmos e, muitas vezes, chegamos a melhores conclusões.

Exemplo Prático: Antes de uma apresentação importante, alguém pode ensaiar em voz
alta, antecipando possíveis perguntas e formando respostas, usando o diálogo interno para
se preparar melhor.

4. Expressão em Situações de Estresse:

Em momentos de extrema tensão, é comum que as pessoas comecem a falar, mesmo que
ninguém esteja ouvindo. Esta é uma maneira de processar o que está acontecendo ao seu
redor.

Exemplo Prático: Durante uma situação de emergência, uma pessoa pode começar a
murmurar para si mesma sobre o que precisa fazer a seguir, usando a fala como uma
maneira de organizar seus pensamentos.

5. Auto-regulação e Repetição:

Às vezes, as pessoas usam a fala não necessariamente para comunicar algo a alguém,
mas para aliviar sua própria tensão. Isso é evidente quando alguém repete a mesma coisa
várias vezes, não porque o ouvinte não tenha entendido, mas porque a pessoa que fala
está tentando processar ou lidar com uma emoção ou situação.

Exemplo Prático: Uma mãe frustrada com o comportamento de seu filho adolescente pode
repetir várias vezes "Quantas vezes eu te disse...". Nesse cenário, mais do que tentar
comunicar uma mensagem ao filho, ela está usando a fala como uma maneira de lidar com
sua própria frustração e desapontamento.

6. Transtornos e Fala como Auto-regulação:

É notável que, em determinadas condições, como em alguns transtornos ou estados


emocionais extremos, a fala desempenha um papel ainda mais crucial.

No Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), por exemplo, a repetição de certas palavras


ou frases pode servir como um mecanismo de alívio para a ansiedade. Da mesma forma,
em momentos de raiva ou estresse, a fala pode se tornar mais alta e mais rápida. É uma
manifestação externa de um tumulto interno.

Exemplo Prático: No ambiente de trabalho, após um erro significativo, um colega pode


começar a falar rapidamente, justificando suas ações e repetindo certos pontos. Mais do
que tentar convencer os outros de sua perspectiva, ele está tentando convencer a si
mesmo, usando a fala como uma ferramenta de auto apaziguamento.

De Freud a Rogers: quais as principais


diferenças entre a escuta psicanalítica e
humanista?
● Freud e a Revolução da Fala na Psicoterapia

Antes da revolução psicanalítica introduzida por Freud, o modelo predominante para


transtornos mentais era estritamente médico. Doenças mentais eram vistas como
manifestações de desequilíbrios físicos, seja nos fluidos corporais ou em danos cerebrais.
As terapias da época refletiam essa perspectiva e incluíam tratamentos como sangrias,
banhos frios e confinamentos.

Com seus estudos, Freud identificou algo revolucionário. Ele observou que os sintomas
histéricos em alguns pacientes diminuíam significativamente à medida que falavam sobre
suas angústias e traumas.

Foi Anna O., paciente de Breuer tratada por Freud, quem cunhou o termo “talking cure” ou
“cura pela fala”. Aí nasceu a técnica da associação livre, na qual o paciente fala sem
restrições, muitas vezes guiado por uma simples palavra ou imagem apresentada pelo
terapeuta.

A psicanálise, fundamentada nessa cura pela palavra, revolucionou nossa compreensão


sobre os transtornos mentais. Não eram mais vistos apenas como desequilíbrios físicos,
mas também como conflitos psíquicos, traumas e desejos reprimidos. Freud trouxe ao
cenário um modelo terapêutico em que a fala, e o ato de ser ouvido, tornavam-se centrais
para a cura.

● Carl Rogers e a Terapia Centrada na Pessoa.

Aproximadamente 50 anos após o surgimento da psicanálise, outro movimento também


começava a florescer, liderado por Carl Rogers.

Sua dedicação à construção de um método científico na psicologia foi reconhecido por


prêmio da Associação Americana de Psicologia, da qual também foi eleito presidente, em
1958, tendo sido um pioneiro no estudo sistemático da clínica psicológica.
Rogers propõe um outro olhar sobre a escuta clínica, diferente do modelo psicanalítico. Ele
percebeu que além das interpretações e teorizações, o que muitos pacientes realmente
buscavam era ser ouvidos sem julgamentos.

Para Rogers, a chave estava na relação terapeuta-cliente e no ambiente que o terapeuta


criava: um espaço seguro, sem julgamentos, em que o paciente se sentia valorizado e
entendido.

A abordagem centrada na pessoa, proposta por Rogers, contrasta com a escuta


psicanalítica em vários aspectos. Enquanto na psicanálise o terapeuta frequentemente
interpreta o que o paciente diz, buscando significados ocultos e inconscientes, Rogers
propunha uma escuta ativa, empática e não-diretiva. A ideia era que ao ser
verdadeiramente ouvido, o cliente encontraria suas próprias soluções e caminhos para o
bem-estar.

Essa abordagem humanista, introduzida por Rogers, foi uma resposta direta ao que ele via
como limitações da psicanálise. Ao invés de se aprofundar nos traumas do passado e seus
impactos no presente, a terapia centrada na pessoa foca no aqui e agora, no potencial de
crescimento e na capacidade do indivíduo de se autodescobrir.

Aqui estão algumas das principais maneiras pelas quais Rogers reinterpretou a escuta
psicanalítica:

Empatia, Não Interpretação: Rogers enfatizou a importância de ouvir os pacientes com


uma atitude empática profunda. Em vez de interpretar os conteúdos inconscientes ou
buscar significados ocultos nas palavras do cliente, como na psicanálise, Rogers acreditava
em entender a experiência do cliente a partir da perspectiva deste último. A empatia era
considerada a base para o entendimento genuíno e o crescimento terapêutico.

Condições Facilitadoras do Crescimento: Rogers propôs que o crescimento e a


mudança terapêutica ocorrem quando certas condições são satisfeitas na relação
terapêutica. Estas condições são: empatia, consideração positiva incondicional (aceitação e
carinho pelo cliente, independentemente do que ele traga à terapia) e congruência
(genuinidade ou autenticidade do terapeuta).

Papel Ativo do Cliente: Na abordagem rogeriana, o cliente não é um paciente passivo,


mas um participante ativo em seu próprio processo de cura e autodescoberta. Rogers via o
cliente como a pessoa que sabe o que é melhor para si, e o terapeuta atua mais como um
facilitador do que como um especialista.

O Inconsciente Não é o Principal: Enquanto Freud e a psicanálise colocavam uma ênfase


significativa no inconsciente e nos processos reprimidos, Rogers se concentrou mais nas
experiências conscientes do cliente. Ele acreditava que, ao criar o ambiente terapêutico
correto, o cliente naturalmente se moveria em direção ao crescimento e à autorrealização.

Rejeição da Interpretação: Rogers estava cético quanto à prática psicanalítica de


interpretar os sonhos e os atos falhos dos clientes. Em vez disso, ele acreditava que era
mais importante entender como o cliente via e sentia essas experiências.
Atitude Não-Diretiva: Rogers defendia uma abordagem não-diretiva na terapia. Ele
acreditava que o terapeuta não deveria direcionar o cliente, mas sim permitir que o cliente
dirigisse a sessão e explorasse os temas que fossem significativos para ele.

Ao longo do tempo, a abordagem centrada na pessoa de Rogers influenciou muitas outras


modalidades terapêuticas, particularmente aquelas que enfatizam a relação terapêutica e a
colaboração entre terapeuta e cliente.

Embora a abordagem rogeriana e a psicanálise tenham diferenças fundamentais, ambas


têm contribuído enormemente para o campo da psicoterapia e para a compreensão da
mente e do comportamento humano.

Fundamentos Práticos da Escuta Empática


Centrada na Pessoa.
Ao nos debruçarmos sobre a escuta empática centrada na pessoa, desenvolvida por Carl
Rogers, encontramos fundamentos sólidos que sustentam essa abordagem. Existem dois
pilares principais que alicerçam esta forma de escuta: a crença na tendência atualizante do
indivíduo e as atitudes facilitadoras.

1. Crença na Tendência Atualizante.

A noção de tendência atualizante é enraizada na crença de que todo ser humano possui
uma inclinação inata para crescer, desenvolver e alcançar seu potencial máximo. Podemos
pensar nisso como uma semente que, dadas as condições adequadas, cresce e floresce,
alcançando sua expressão completa.

Assim como a semente se esforça para encontrar a luz e os nutrientes necessários, os


seres humanos buscam ambientes que favoreçam seu desenvolvimento e autodescoberta.

Rogers baseou essa crença em suas observações clínicas e em estudos de personalidade


e desenvolvimento. Ele notou que, quando dadas as condições adequadas, as pessoas
tendem a crescer, resolver conflitos internos e avançar em direção a uma maior congruência
e realização pessoal.

Por exemplo, pense em uma planta que cresce em uma floresta densa. Mesmo com a
escassez de luz, ela encontra uma maneira de se esticar, torcer e virar até encontrar um
feixe de luz para nutrir-se. Analogamente, Rogers acreditava que os seres humanos têm
uma força motriz interna que os impulsiona a buscar seu próprio "feixe de luz" - um
ambiente propício para o crescimento e autodescoberta.

2. Atitudes Facilitadoras.
Rogers enfatizou a importância das atitudes facilitadoras no processo terapêutico. Estas são
condições essenciais que o terapeuta deve oferecer para que o cliente possa se abrir e
explorar seus sentimentos e pensamentos mais profundos.

● Compreensão Empática: Trata-se de uma tentativa genuína de entender o mundo


do cliente a partir de sua perspectiva. Não é apenas ouvir os fatos, mas sim
mergulhar nos sentimentos e emoções do cliente. É como se o terapeuta se
colocasse no lugar do cliente, tentando sentir o que ele sente, mas sem perder sua
própria identidade.

● Aceitação Positiva Incondicional: Esta é a aceitação sem julgamento da


experiência do cliente. Não significa que o terapeuta concorde ou aprove todos os
comportamentos do cliente, mas reconhece e aceita a experiência do cliente como
válida. É uma forma de dizer: "Eu aceito você como você é, independentemente de
seus atos ou sentimentos."

● Congruência: Refere-se ao alinhamento ou autenticidade do terapeuta. É a


capacidade de o terapeuta ser real, genuíno e transparente em sua relação com o
cliente. Significa não esconder atrás de uma máscara profissional, mas estar
presente e autêntico, compartilhando sentimentos e reações de uma maneira útil
para o cliente.

Estas atitudes criam um ambiente seguro e de confiança, onde o cliente sente que pode ser
ele mesmo, explorar seus sentimentos e pensamentos mais profundos e embarcar em uma
jornada de autodescoberta e crescimento. A ausência de julgamentos e a presença sincera
do terapeuta abrem espaço para que o cliente possa se ver sob uma nova luz e encontrar
seu próprio caminho para a cura.

Em conclusão, a escuta empática centrada na pessoa de Carl Rogers é uma abordagem


poderosa que reconhece o potencial inerente de cada indivíduo para crescer e se
desenvolver. Ela se baseia na crença fundamental de que, com o ambiente certo e o apoio
adequado, todo ser humano pode florescer e se tornar a melhor versão de si mesmo.

Modelo 3 x 5: Como escutar e responder


empaticamente?
● Os três níveis de escuta.

1. Escuta Centrada nos Fatos.

Este nível de escuta concentra-se em informações objetivas e observáveis. O ouvinte está


focado nas circunstâncias ou nos acontecimentos, sem entrar em detalhes pessoais ou
sentimentos.

Exemplos:
- "Eu estava na escola e fulano jogou uma cadeira em mim."

Resposta: "Ele jogou uma cadeira em você na sala de aula?"

- "Meu esposo chegou tarde em casa."


Resposta: "Seu esposo chegou depois do horário que normalmente chega?"

- "Comprei um novo carro ontem."


Resposta: "Você adquiriu um carro ontem?"

- "Meu cachorro fugiu quando abri o portão."


Resposta: "Seu cachorro saiu assim que você abriu o portão?"

- "Quebrei meu celular ao derrubá-lo no chão."


Resposta: "Você derrubou seu celular e ele quebrou?"

2. Escuta Centrada no Indivíduo:

Aqui, o foco é nas características e informações pessoais do interlocutor. O ouvinte busca


detalhes específicos sobre a pessoa, como nome, endereço, relações familiares, profissão,
entre outros.

- "Eu estava na escola e fulano jogou uma cadeira em mim."


Resposta: "Quem é esse fulano na escola? Ele é da sua turma?"

- "Meu esposo chegou tarde em casa."


Resposta: "Que horas ele chegou?"

- "Comprei um novo carro ontem."


Resposta: "Que tipo de carro você comprou?"

- "Meu cachorro fugiu quando abri o portão."


Resposta: "Seu cachorro tem o hábito de fugir?"

- "Quebrei meu celular ao derrubá-lo no chão."


Resposta: "Qual era o modelo do seu celular?"

3. Escuta Centrada na Pessoa:

Este nível de escuta envolve uma compreensão mais profunda e empática dos sentimentos
e emoções do interlocutor. O ouvinte tenta conectar-se com o que a pessoa está sentindo,
validando essas emoções e buscando compreender a experiência completa do interlocutor.

Exemplos:

- "Eu estava na escola e fulano jogou uma cadeira em mim."


Resposta: "E isso te deixou assustado (a)"
- "Comprei um novo carro ontem."
Resposta: "Sinto que você está empolgado com essa conquista"

- "Meu cachorro fugiu quando abri o portão e nunca mais o vi"


Resposta: "Vejo que isso te deixou triste."

- "Quebrei meu celular ao derrubá-lo no chão. Economizei 1 ano para poder


comprá-lo."
Resposta: "Deve ter sido doloroso ver seu celular quebrar assim, pois você se
esforçou muito para juntar o dinheiro"

● 5 tipos de respostas na situação psicoterapêutica.

1. Resposta Estimativa/Opinativa: Expressa uma opinião sobre o que


o cliente disse, podendo sugerir uma ação.

Exemplo:

Falante: "Eu não sei... toda vez que estou perto dele, sinto uma
sensação estranha."

Resposta: "Parece que você pode estar ansioso ou desconfortável


perto dele."

2. Resposta Interpretativa: Tenta instruir o cliente sobre si mesmo,


fazê-lo tomar consciência ou demonstrar-lhe algo.

Exemplo:

Falante: "Ultimamente, tenho evitado sair de casa."

Resposta: "Talvez algo esteja te causando ansiedade ou medo de


interagir lá fora."

3. Resposta de Apoio: Busca tranquilizar o cliente, muitas vezes


minimizando sua preocupação.

Exemplo:

Falante: "Sinto-me tão sobrecarregado com o trabalho ultimamente."

Resposta: "Sinto muito que você esteja se sentindo assim.


Lembre-se de que está fazendo o melhor que pode, e estou aqui para
te apoiar."

4. Resposta exploratória: Procura obter mais informações ou


aprofundar a discussão.
Exemplo:

Falante: "Não aguento mais este trabalho e estou pensando em


mudar de carreira."

Resposta: "O que te levou a esse nível de estresse? Já considerou


trabalhar menos horas?"

5. Resposta compreensiva: Tem como objetivo entender


profundamente a experiência e o sentimento do cliente.

Exemplo:

Falante: "Tem sido difícil desde que meu pai faleceu."

Resposta: "Deve ser doloroso para você, perder alguém tão


importante ".

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