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FANTASIA / FANTASMA
Bibliografia:
Santo Agostinho: “eu vi com meus olhos e observei uma criança cheia de ódio/inveja.
Ela ainda não falava e já contemplava com um olhar amargo seu irmão de leite”. Nesta
cena o sujeito apreende o lugar privilegiado que ele teria ocupado para o Outro, no
momento em que se vê privado dele por uma outra criança, o semelhante que usurpa seu
lugar na cena. esse terceiro, que soa como intruso, arranca do sujeito sua posição de
suposta completude com o Outro.
Dessa experiência surge a questão: o que o Outro quer de mim? A fantasia é uma forma
de dar um contorno a esta questão.
5) A fantasia situa o gozo. Ao entrar na linguagem o sujeito perde gozo que ele tentará
recuperar no último tempo da fantasia: ao fazer-se objeto para o Outro, como objeto
mais gozar.
Terceiro tempo: Constituição da imagem do objeto: voz, olhar, fezes, seio. O sujeito
deve poder representar imaginariamente o objeto no meio da moldura. O neurótico