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PNA 2020 - Psiquiatria - Areas Complementares 2 - Paulo Martins
PNA 2020 - Psiquiatria - Areas Complementares 2 - Paulo Martins
www.examedaespecialidade.pt
Relevância e Categorias
PERTUBAÇÕES DO SONO
RELEVÂNCIA COMPETÊNCIAS A DOMINAR
A* A B C MD D P T GD
DISFUNÇÃO SEXUAL
RELEVÂNCIA COMPETÊNCIAS A DOMINAR
A* A B C MD D P T GD
2.1 Anorexia Nervosa
2.2 Bulimia Nervosa
① Perturbações do Comportamento 2.3 Perturbação de Compulsão Alimentar
Alimentar (PCA) 2.4 Outras PCA (Vómito psicogénico, Pica,
P. Evitante)
3.1 Insónia
3.2 Hipersónia e Sonolência Diurna
Excessiva
3.3 Narcolepsia
② Perturbações do sono PNA 2019 3.4 Relacionada com a respiração
3.5 Síndrome Klein-Levin
3.6 Perturbação do ritmo circadiano do
sono
3.7 Parassónias
Disfunção sexual, preferência sexual e 4.1 Disfunção sexual
③ identidade de género 4.2 Perturbações da preferência sexual
(parafilias)
Na DSM-5 são códigos de diagnóstico distintos
4.3 Disforia de género
(1) Disfunções sexuais; (2) Disforia de género;
(3) Perturbações parafílicas 4.4 Perturbação de identidade de género 3
na criança
Relevância e Categorias
Competências a dominar
MD – Mecanismo da doença
D - Diagnóstico
GD – Gestão do Doente
B
① PCA
Temas abordados: AN,BN e outras perturbações (obesidade não incluída uma vez
que não se trata de doença psiquiátrica, apesar de estar associada a ↑ risco de
várias doenças psiquiátricas e poderem existir mecanismos comuns)
5
① PCA
7
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
8
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
++ Mulheres jovens
“Busca da magreza”:
Comem pouco e estabelecem limite muito baixo de calorias diárias (600-1000 Kcal).
Vómito, exercício intenso, laxantes (comportamentos purgativos – vómito autoinduzido, uso
indevido de laxantes ou diuréticos).
Preocupação com pensamentos acerca da comida: às vezes gostam de cozinhar refeições
elaboradas para os outros; alguns pacientes roubam comida.
9
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Compulsão alimentar (Binge Eating) – ingestão de grandes quantidades de comida num curto
período de tempo, durante o qual há noção de perda de controlo.
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARID
• Presente num subgrupo de doentes
ADE DA MO
• Comportamento + frequente com a cronicidade da doença e ↑ idade.
• Alimentos que são geralmente evitados. Depois de comer sente-se “cheio” e pode induzir
o vómito
• Seguidos de remorso e intensificação dos esforços para perder peso. Se for incentivado a
comer, o doente fica frequentemente ressentido e pode esconder comida ou vomitar em
privado mal acabe a refeição
Amenorreia:
• Uma das várias anomalias físicas que foram
tradicionalmente incorporadas nos cx de
diagnóstico (NÃO incluída na DSM-5) Outros sintomas:
• Perturbação depressiva major
• Ocorre precocemente no desenvolvimento da (reportada em 75% dos
doença doentes)
• Ansiedade
Em 20% dos casos precede a perda de
• Sintomas obsessivos
peso óbvia (apesar de a anamnese cuidada
• ↓ interesse sexual (frequente)
evidenciar que já tinham iniciado dieta)
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Tonturas, síncope
Amenorreia
↓ interesse sexual
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Anomalias no exame físico
Endócrino Hematológico Metabólico (outras) Gastrointestinal
↓ LH, FSH, Níveis
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
Anemia normocítica Hipercolesterolemia Atraso esvaziamento
estradiol normocrómica DA MO gástrico
↑ carotenos séricos ↓ motilidade do cólon (se
↓ T3 com T4 nos valores Leucopenia ligeira com uso crónico de laxantes)
inferiores da com linfocitose relativa Hipofosfatémia Dilatação gástrica aguda
normalidade e TSH (agravada durante a re- (rara, secundária a binge
normal (síndrome de Trombocitopenia alimentação) eating ou re-alimentação
diminuição da T3) excessiva)
Desidratação
↑ cortisol; não supressão Cardiovascular
pela dexametasona Distúrbios Defeitos na condução
hidroeletrolíticos, + (++ prolongamento QT)
↑ Hormona crescimento hipocaliémia (++ se
↑ Hipoglicemia vómitos, laxantes ou
Outras
diuréticos)
Osteopenia e
osteoporose
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
15
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
5. Obesidade infantil
16
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
1. Genética
• PANCITOPENIA
Fortemente COM HIPOCELULARIDADE
familiar, com heritabilidade de 28-74% → sugere que muita da concordância
familiar reflete predisposição genética
DA MO
• Não foram identificados genes de risco individuais (estudos de genoma com amostra
insuficiente)
• Risco genético varia com idade de início: menor heritabilidade nos casos na
adolescência precoce ou préadolescência
18
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
2. Neurobiologia
• PANCITOPENIA
Várias anomalias COM HIPOCELULARIDADE
estruturais, funcionais e bioquímicas:
- Redução de volume cerebral
DA MO
Difícil determinar se são a causa
- Alteração no sistema 5-HT (serotonina) ou se resultam da inanição
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
3. Fatores socioculturais
• DoençaPANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
+ comum em certas sociedades → papel de fatores culturais
• Provavelmente importante: noção de
DA queMO
a magreza é atrativa e desejável
• Sociedades + evoluídas: a maioria das meninas na escola e na universidade fazem dieta
em qualquer altura Mas…
Pessoas com AN NÃO têm maior exposição a fatores que ↑ o risco de fazer dieta
O problema parece dever-se mais à forma como o indivíduo reage à dieta do que ao
facto de fazer dieta em si
20
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
21
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
• PANCITOPENIA
Relacionamentos disfuncionais COM HIPOCELULARIDADE
nas famílias destes doentes são frequentes e poderão ter
papel causal importante
DA MO
• Padrão específico: relação emaranhada, sobreprotetora, rígida e carência de
mecanismos de resolução de problemas
• Desenvolvimento de AN como forma de prevenir divergências na família
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Maioria dos pacientes: relutantes em alterar o comportamento, ficar sozinhos com o psiquiatra
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
→ importante estabelecer boa relação:
DA MO
Ouvir o ponto de vista do paciente
1) Anamnese cuidada:
Desenvolvimento da perturbação;
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Poderá ser necessária mais do que uma entrevista clínica para obter a informação e ganhar a
confiança do paciente.
Em crianças e adolescentes:
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Temperatura
4) Avaliação de rotina
ECG
Podem revelar que o paciente está em grande risco de complicações médicas e pode
necessitar de investigação mais urgente ou internamento
25
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Caixa 13.4 – Anomalias que requerem seguimento ou intervenção
URGENTE
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
Gerais
IMC < 14 kg/m2
DA MO
Temperatura < 35.5°C
CV
Bradicardia (< 50 bpm)
TA < 80/50 mmHg Tudo ↓ exceto TAQui
Hipotensão postural > 20 mmHg Taqui postural
Taquicardia postural (aumento > 20 bpm) Arritmia
QTc
Arritmia
QTc > 50 msec
Análises sanguíneas
Hipocalémia (< 3 mmol/L)
Hipofosfatémia (<0.5 mmol/L)
Hipoglicemia
Neutropenia 26
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
② EEM
Exame físico
③ completo
Peso, IMC, TA, FC,
Temperatura
Estudo analítico de Análises gerais + ECG
④ rotina
Anomalias que requerem avaliação
urgente
Diagnóstico
⑤ diferencial
28
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Desde a publicação das guidelines da NICE em 2004, a base de evidências para intervenções
psicoterapêuticas e farmacoterapêuticas aumentou consideravelmente
29
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Psicoterapia
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
Psicoterapias são a BASE do tratamento da AN
DA MO
• TCC e terapias relacionadas (usadas intervenções familiares e individuais)
• Apesar de tudo, a AN continua a ser difícil de tratar, com muitos pacientes relutantes na
adesão ou casos refratários
32
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Medicação
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
Antidepressivos (por vezes em altas doses) e Antipsicóticos são usados na AN
DA MO
Mas…
Guidelines: NÃO usar Antidepressivo até assegurar que os sintomas não são provocados
apenas pela inanição e que persistem após recuperação do peso 33
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
1) Iniciar tratamento
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
Sucesso terapêutico largamente dependente
DA MOdo estabelecimento de boa relação com o
paciente
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
1) Iniciar tratamento
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
DA MO
Evidência de que intervenção precoce (dentro de 3 anos após o início) está
associada a melhor px → todos os esforços devem ser feitos para envolver o doente no
tratamento
Nos casos de longa duração os objetivos terapêuticos devem ser mais modestos (ajudar
o paciente e cuidadores a lidar com a doença severa e crónica)
35
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
1) Iniciar tratamento
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
DA MO
Evidência de que intervenção precoce (dentro de 3 anos após o início) está
associada a melhor px → todos os esforços devem ser feitos para envolver o doente no
tratamento
Fatores de MAU prognóstico
1. Início prévio à puberdade ou na idade adulta
2. duração
Nos casos de longa Longa duração (>3 anos)
os objetivos terapêuticos devem ser mais modestos (ajudar
o paciente e cuidadores a lidar com a doença severa e crónica)
3. Problemas de personalidade prémórbidos
5. Obesidade infantil 36
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
PANCITOPENIA
2) Regime de tratamento COM HIPOCELULARIDADE
DA MO
Maioria: tratamento em ambulatório ou hospital de dia (idealmente especializado em PCA)
Sem evidência que tratar em internamento seja mais eficaz → atualmente é pouco
frequente
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
3) RecuperaçãoPANCITOPENIA
do peso COM HIPOCELULARIDADE
DA MO
↑ 0.5 kg por semana (≈ ↑ 500-1000 cal por dia) ↑ mais rápido: perigoso
Peso alvo: acima do nível saudável mínimo (IMC > 18.5) Não comprometer com
valor inferior, exceto em
casos severos e
refratários
Monitorizar regularmente o estado físico do paciente
Avaliar/ modificar outras estratégias de perda de peso (exercício físico intenso e laxantes)
38
① 2.1) PCA – Anorexia Nervosa
Consequências
Epidemiologia Início, curso e px Etiologia Avaliação Tratamento Gestão
físicas
Atualmente:
40
① 2.2) PCA – Bulimia nervosa
PANCITOPENIA COMCENTRAIS
Características HIPOCELULARIDADE
da BN:
• DA MO
Preocupação com a alimentação, com impulso irresistível e recorrente de comer em
demasia que se manifesta em episódios repetidos de compulsão alimentar (quando são
consumidas grandes quantidades de alimento num curto período de tempo) acompanhados
de sensação de perda de controlo
• Uso de medidas extremas para controlar o peso, especialmente indução de vómito e uso
de laxantes, bem como períodos de inanição e exercício intenso
• Ideias sobrevalorizadas acerca do peso e forma corporal ≈ AN
41
① 2.2) PCA – Bulimia nervosa
DSM-5:
• Comportamentos pelo menos 1x/ semana durante 3
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
Meses
DA MO
• Não ocorre apenas inserido no diagnóstico de AN. ≠ AN
42
① 2.2) PCA – Bulimia nervosa
Durante os episódios
Quando apresentam muito baixo peso geralmente cumprem os critérios de AN
• Grandes quantidades de
Grande perda de controlo sobre a ingestão
PANCITOPENIA COMalimentar
HIPOCELULARIDADE
alimento (em média > 2000
DA MO kcal: pão, doce, bolo,
Episódios de compulsão alimentar podem ser:
bolachas…) ingerido em
período curto de tempo
Precipitados por stress
Início:
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
Vários anos + tarde do que
adolescência tardia ou início da idade adulta
DA MO AN
Frequentemente segue um período de preocupação com peso e forma corporal
25% dos pacientes tem história prévia de AN
Normalização do peso
Início:
Compulsão alimentar (Binge Eating) – ingestão de grandes quantidades de
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
adolescência
comida tardia ou
num curto período início da
de
tempo, idade oadulta
durante Vários anos de
+ tarde
perdadodeque
DA qual
MOAN
há noção
Frequentemente segue um período de preocupação com peso e forma corporal
controlo.
25% dos pacientes tem história prévia de AN
• Comportamento + frequente com a cronicidade da doença e ↑ idade.
Normalização do peso
Apesar de tudo, mesmo após 5-10 A, entre 1/3 e 50% dos pacientes vai manter uma
PCA clínica (ainda que muitas vezes assuma forma atípica)
Tal como na AN, BN parece resultar da exposição a FR gerais para doença psiquiátrica:
PANCITOPENIA
1. História familiar COM HIPOCELULARIDADE
- DA MO
Reflete, em parte, predisposição genética (ainda não identificados genes de risco)
≈AN
- ++ depressão e abuso de substâncias
2. Experiências adversas na infância
- Pensava-se que abuso sexual era especialmente comum mas evidência recente demonstra
que o rácio NÃO é superior aos dos indivíduos que desenvolvem outras doenças
psiquiátricas
49
① 2.2) PCA – Bulimia nervosa
≠ da AN
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
• Têm ↑ exposição a fatores que
DA MO
promovem especificamente a dieta • Perfecionismo parece ser fator de
• Obesidade na infância ≠ risco MENOS relevante do que na AN
AN
• Obesidade nos pais
• Menarca precoce
50
① 2.2) PCA – Bulimia nervosa
Tem-se feito muita + investigação acerca do tratamento de BN do que AN, pelo menos em
adultos
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
DA MO
+ evidência da eficácia dos tratamentos psicológicos e farmacológicos ≠ AN
Para um pequeno grupo de doentes, uma intervenção de “auto-ajuda guiada de acordo com a
TCC” poderá ser suficiente MAS…
Na maioria do casos o tratamento formal está indicado.
51
① 2.2) PCA – Bulimia nervosa
Psicoterapia
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
• TCC DA MO precoce é um forte preditor de
Resposta
• Terapia interpessoal
prognóstico
TCC-E
• A que tem MELHOR evidência de
• Tal como na AN, terapias baseadas na
eficácia (superior à psicoterapia
família poderão ter vantagens relativamente à
psicanalítica e interpessoal) terapia individual em ADOLESCENTES ≈ AN
• Descrita na AN ≈ AN
Medicação
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
1. Antidepressivos são EFICAZES DA MO
Antidepressivos devem ser usados RARAMENTE e devem ser vistos como 2ª LINHA (usar
apenas se psicoterapia não está disponível/ sem sucesso)
53
① 2.2) PCA – Bulimia nervosa
É necessário avaliar:
• Estado físico do paciente
• Estado eletrolítico (naqueles que recorrem ao vómito ou
laxantes)
54
① 2.2) PCA – Bulimia nervosa
Abordagem “em passos” parece ser a melhor forma de providenciar cuidados a grande nº de pessoas
PANCITOPENIA
com variados graus COM
de severidade de doença HIPOCELULARIDADE
Step 1 • DA MO
Identificar a pequena minoria (<5%) que necessita de cuidado especializado urgente
por depressão severa, complicações físicas ou abuso de substâncias
Step 2 • Oferecer “autoajuda cognitivo-comportamental guiada” , usando um livro de autoajuda
e com seguimento por facilitador não especialista.
• ≈ 4 Meses: 8-10 reuniões
• Apropriado nos Cuidados de Saúde Primários.
• Boa resposta em 1/3 dos pacientes
Step 3 • Pacientes sem benefício ao fim de 4-6 semanas no Step 2 requerem TCC-E
• Numa minoria de casos, se sx depressivos severos ou persistentes: adicionar
antidepressivo como Fluoxetina em doses 60 mg/dia
Step 4 • Pacientes que não melhoram com TCC requerem observação por especialista.
• Em alguns casos: TCC + intensiva ou antidepressivo
• Rever o tx inicial com o paciente → chegar a acordo acerca de tx que o paciente ache
aceitável 55
① PCA
56
① 2.3) PCA – Perturbação de Ingestão Alimentar Compulsiva “Binge eating disorder”
Podem ter sx depressivos e alguma insatisfação com a sua forma e peso corporal
→ MENOS grave do que na BN No entanto
57
① 2.3) PCA – Perturbação de Ingestão Alimentar Compulsiva “Binge eating disorder”
Fatores de risco
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
Mecanismos etiológicos
Similares aos da BN ≈BN
DA MO
Cerca de 25% dos pacientes em tratamento para obesidade têm características de P. Ingestão
Alimentar Compulsiva
Geralmente afeta pessoas mais velhas quando comparado com BN ≠ BN
Recentemente, lisdexamfetamina foi aprovada para P. Ingestão Alimentar Compulsiva nos EUA
58
① 2.4) PCA – Outras PCA
1) Vómito psicogénico
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
DA MO Dx diferencial
• Crónico e episódico
• Vómitos sem causa orgânica
• ≠ da BN (indução do vómito
• ++ após refeições e na AUSÊNCIA de náusea
após episódios de binge eating)
• + Mulheres
• Gastroparésia diabética
• Geralmente: idade adulta (fase precoce ou intermédia)
• Outras causas médicas
• Responde a tx psicoterapêuticos e comportamentais
59
① 2.4) PCA – Outras PCA
2) Pica
61
Relevância e Categorias
PERTURBAÇÕES DO SONO
Competências a dominar
MD – Mecanismo de Doença
D - Diagnóstico
P – Prevenção
B
T - Tratamento
② Perturbações do sono
64
② Perturbações do sono
Avaliação Tratamento
PANCITOPENIA
Insónia: COM HIPOCELULARIDADE
qualidade e/ou quantidade DA MO em adormecer OU dificuldade em
de sono insatisfatória; com dificuldade
manter-se a dormir OU acordar cedo e não ser capaz de voltar a adormecer
Avaliação Tratamento
Diagnóstico geralmente é feito com base na informação cedida pelo paciente ou parente/
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
cuidador (no caso das crianças)
DA MO
67
② 3.1 Perturbações do sono - Insónia
Avaliação Tratamento
DA MO
Abordagens NÃO farmacológicas
Abordagens farmacológicas
Intervenções cognitivas e
comportamentais
Avaliação Tratamento
Avaliação Tratamento
DA MO
Abordagens NÃO farmacológicas
Abordagens farmacológicas
Intervenções cognitivas e • Para insónia + SEVERA ou PERSISTENTE: outros
comportamentais tratamentos não farmacológicos demonstraram eficácia.
- Benzodiazepinas de curta duração de ação
Por exemplo:
(ex Temazepam)
Controlo de estímulos:
- Higiene do sono • Foca-se- no“Fármacos Z” que
princípio de (Zolpidem, Zopiclone)
só se deve deitar quando tiver
- Restrição de sono sono - Antidepressivos sedativos em baixa dose (ex
- Controlo de estímulos Trazodona;
• Se não tiver Mirtazapina)
adormecido ao fim de 20 minutos → levantar-
- Terapia cognitiva - atividade
se e fazer Melatonina ou agonistas
relaxante antes da
de melatonina
voltar para a cama
- Terapia de relaxamento Adaptações de TCC para insónia entregues via internet: em
70
estudo
② 3.1 Perturbações do sono - Insónia
Avaliação Tratamento
- Sono insuficiente
- Narcolepsia
- Depressão
- Outros distúrbios médicos (ex: hipotiroidismo, síndrome Prader-Willi)
- Trabalho por turnos
- Medicação sedativa
- SAOS
72
② 3.3 Perturbações do sono - Narcolepsia
Caracterizada por distúrbio no sono REM, que pode ocorrer a qualquer momento → condiciona
estados incomuns entre sono e vigília (alucinações hipnopômpicas e hipnogógicas)
74
② 3.3 Perturbações do sono - Narcolepsia
Tipo 1 – problema na
hipocretina 1
75
② 3.3 Perturbações do sono - Narcolepsia
GENES:
• HLA-DQB1*06:02 é a associação genética PREDOMINANTE
na narcolepsia
• ↑ risco de narcolepsia em 200 X
- Ajudar no diagnóstico
• Avaliação + por Neurologia
- Se a cataplexia for precipitada por emoções fortes (é
• Papel do Psiquiatra frequente)
- Comorbilidade psiquiátrica/ sofrimento decorrente das
consequências psicológicas e sociais dos sx (+
cataplexia)
- Aconselhamento acerca da medicação psicotrópica
• Em centros especializados pode ser realizado teste de latência múltipla do sono (latência
Encorajar:
1. Rotina regular
2. Manter boa qualidade do sono durante a noite
3. Planear sestas durante o dia
4. Se cataplexia precipitada por eventos stressantes
ou outros (ex. fadiga): minimizar o seu impacto
78
② 3.3 Perturbações do sono - Narcolepsia
Oxibato de sódio:
Modafinil Venlafaxina, melhora o sono noturno e
(estimulante, não é Anfetaminas: Clomipramina e outros o funcionamento diurno
anfetamina): ↓ sonolência + potentes MAS + efeitos AD: MAS efeitos adversos
diurna e ↑ estado de adversos e risco de abuso podem ser usados para ↓ restringem o seu uso a
alerta) cataplexia casos severos
79
② 3.4 Perturbações do sono – Relacionada com a respiração
MUITO RARO
PANCITOPENIA COM HIPOCELULARIDADE
Perturbação de sono SECUNDÁRIA
DA MO
+ Adolescentes do sexo masculino
Sx sugerem distúrbio
Tratamento: hipotalâmico mas
etiologia é
NÃO EXISTE tratamento estabelecido DESCONHECIDA
Estimulantes, lítio e outros estabilizadores do humor são utilizados
81
② 3.6 Perturbações do sono – Perturbação do ritmo circadiano do sono (p. do padrão de sono-vigília)
Várias formas:
PANCITOPENIA
1. Jet lag A + frequente
COM HIPOCELULARIDADE
2. Trabalho por turnos DA MO • COMUM
• Problema crescente e cujas consequências são
(…) subestimadas
• Alterações regulares de turno → fadiga e
dificuldades transitórias no sono
• Alternância irregular de turnos → problemas
CRÓNICOS de sono, fadiga, défice de atenção e
↑ risco de acidentes e efeitos adversos físicos e
sociais
Até 40% dos adolescentes apresentam alteração do padrão na puberdade, com preferência
pelo período noturno (exacerbado também por vários fatores sociais e comportamentais)
Queixa + frequente: incapacidade de acordar para ir à escola (disfunção significativa em
grupo pequeno de adolescentes)
82
② 3.7 Perturbações do sono - Parassónias
Pesadelo: despertar do sono REM para estado de vigília total, com capacidade de recordar
detalhadamente o sonho
Crianças: pico de frequência entre 5-6 A
Podem ser estimulados por experiências assustadoras durante o dia
Pesadelos frequentes → ocorrem frequentemente durante período de ansiedade
Outras causas:
1. Perturbação de stress pós-traumático
2. Febre
3. Fármacos psicotrópicos
4. Desintoxicação alcoólica
84
② 3.7 Perturbações do sono - Parassónias
Automatismo que ocorre durante o sono não-REM, geralmente na parte inicial da noite
Maioria dos episódios dura poucos segundos ou minutos
+ entre os 5 e os 12 anos → 15% das crianças nesta idade tem pelo menos 1 episódio de
sonambulismo
Ocasionalmente pode persistir até à idade adulta = Terrores
noturnos
Pode ser FAMILIAR = Terrores
noturnos 86
② 3.7 Perturbações do sono - Parassónias
87
② 3.7 Perturbações do sono - Parassónias
88
② 3.7 Perturbações do sono - Parassónias
• Situação dolorosa que pode resultar em insónia severa e movimentos periódicos dos
membros durante o sono
• COMUM: 2.5% da população tem sx significativos
FR: sexo feminino, gravidez, envelhecimento, ↓ ferro,
parkinsonismo
89
② 3.7 Perturbações do sono - Parassónias
Paralisia do
sono
90
② 3.7 Perturbações do sono
91
Relevância e Categorias
DISFUNÇÃO SEXUAL
Competências a dominar
MD – Mecanismo de Doença
D - Diagnóstico
T - Tratamento
B
③ Disfunção sexual, preferência sexual e identidade de género
Disfunção sexual:
• Prazer ou performance sexual insatisfatórias ou comprometidas
• COMUM P. do Interesse sexual
94
③ 4.1) Disfunção sexual
Vaginismo e dispareunia
95
③ 4.1) Disfunção sexual
96
③ 4.1) Disfunção sexual
BIOLÓGICAS/MÉDICAS
BIOLÓGICAS/MÉDICAS
BIOLÓGICAS/MÉDICAS
BIOLÓGICAS/MÉDICAS
Drogas
Álcool, heroína, anfetaminas, cocaína, MDMA, marijuana
100
③ 4.1) Disfunção sexual
• Controvérsia sobre até que ponto deve ser • Manifesta-se com redução da lubrificação
considerada uma doença psiquiátrica vaginal
(especialmente em mulheres)
• Pode dever-se a:
• Categorização: Falta vs Perda/ Global vs • Preliminares inadequados
Situacional • Ausência de interesse sexual
• Ansiedade
• Tratamento: • Baixos níveis de estrogénio (típicos da
• Intervenções psicológicas (++ treino menopausa)
de competências sexuais ou TCC)
• Testosterona pode ser usada em 106
homens com hipogonadismo
③ 4.1) Disfunção sexual
3.Disfunção erétil
• Incapacidade de ATINGIR ou MANTER ereção por tempo suficiente para obter coito
satisfatório
• + em homens mais velhos (vs ejaculação precoce: homens mais novos)
PRIMÁRIA Combinação de baixo impulso sexual e ansiedade
(presente desde a
de desempenho
primeira tentativa de
relação sexual)
SECUNDÁRIA Diminuição do impulso sexual na meia-idade
(após período de ou no idoso, perda de interesse no parceiro sexual,
função normal)
ansiedade, perturbação depressiva, doença “orgânica”,
fármacos.
Anomalias no suprimento vascular para o tecido peniano ereto → importante na disfunção erétil 107
associada a doença física (incluindo DM e doença vascular periférica)
③ 4.1) Disfunção sexual
3.Disfunção erétil
História clínica: aspetos particularmente importantes:
• Houve período prévio de função normal?
• A ereção ocorre durante os preliminares? Se etiologia não é clara após
• A ereção ocorre ao acordar ou durante a colheita da história clínica
masturbação?
108
③ 4.1) Disfunção sexual
3.Disfunção erétil
Tratamento:
• Qualquer causa reversível deve ser tratada.
• Inibidores da PDE-5:
1ª LINHA de tratamento específico: inibidores da PDE-5 → eficazes em 70% dos casos
(Sildenafil – Viagra; Vardenafil, Tadalafil)
• Inibem a degradação do GMP cíclico pela fosfodiesterase localizada na vasculatura do músculo
liso peniano
• Não iniciam a excitação sexual mas aumentam os efeitos da estimulação sexual
• Verificar interações medicamentosas e contraindicações
• EA + frequentes: cefaleias, rubor, dispepsia e congestão nasal
• Suplantaram qualquer tratamento físico prévio (injeções intracavernosas, aparelhos de vácuo,
cirurgias) 109
③ 4.1) Disfunção sexual
• Normalmente associado a inibição geral nos relacionamentos sexuais mas pode ser
causado por fármacos (SSRI, Antipsicóticos, inibidores da oxidase da monoamina) 110
③ 4.1) Disfunção sexual
6.Ejaculação precoce
• Ejaculação habitual ANTES ou IMEDIATAMENTE APÓS a penetração (a mulher não experiencia prazer)
• + homens JOVENS (++ durante as primeiras relações sexuais → quando persiste, é frequentemente
causada por medo de falhar)
Tratamento:
• Causas psicológicas devem inicialmente ser tratadas com aconselhamento e tranquilização
• Terapia sexual
• Técnica de “squeeze”: realização de compressão no pénis, pela companheira (aquando da sensação
de proximidade do orgasmo) por alguns segundos, com libertação repentina do mesmo, permitindo a
continuidade do acto sexual
• Existem vários métodos de regulação/ redução de estimulação sexual para atrasar o orgasmo
• SSRI (atrasam ejaculação) podem ser usados mas é necessário uso contínuo 111
③ 4.1) Disfunção sexual
Dispareunia Vaginismo
• Dor durante a penetração • ESPASMO da musculatura vaginal que
provoca dor durante a penetração
• Implicitamente associado à mulher, mas • Normalmente é uma resposta fóbica à
pode ocorrer em homens penetração e pode ser agravada pela
inexperiência do parceiro
Dor após a penetração parcial: lubrificação
vaginal reduzida; cicatrizes ou lesões • Geralmente os espasmos começam logo no
dolorosas; espasmo muscular do vaginismo início da penetração. Em casos severos os
Dor na penetração profunda: sugere espasmos ocorrem até quando a mulher
FORTEMENTE patologia pélvica como tenta introduzir o seu próprio dedo.
endometriose, quistos ou tumores • Especialmente relevante na história sexual:
ováricos ou infeção pélvica (mas circunstâncias e objetos que provocam
também pode ser resultado de lubrificação espasmo; técnica do parceiro sexual e
insuficiente) história de experiência sexual traumática 112
③ 4.1) Disfunção sexual
113
PNA 2020 – PSIQUIATRIA
CASOS CLÍNICOS
www.examedaespecialidade.pt
CASO CLÍNICO 1
PNA 2019
A. Ansiedade de separação.
B. Distúrbio conversivo.
C. Maus-tratos.
D. Pesadelos.
E. Terrores noturnos.
CASO CLÍNICO 1
PNA 2019
Qual das seguintes alternativas é mais consistente com os sinais e
sintomas descritos?
A. Ansiedade de separação.
B. Distúrbio conversivo.
C. Maus-tratos.
D. Pesadelos.
E. Terrores noturnos.
② 3.7 Perturbações do sono - Parassónias
Pesadelo: despertar do sono REM para estado de vigília total, com capacidade de recordar
detalhadamente o sonho
Crianças: pico de frequência entre 5-6 A
Podem ser estimulados por experiências assustadoras durante o dia
Pesadelos frequentes → ocorrem frequentemente durante período de ansiedade
Outras causas:
1. Perturbação de stress pós-traumático
2. Febre
3. Fármacos psicotrópicos
4. Desintoxicação alcoólica
118
② 3.7 Perturbações do sono - Parassónias
120
CASO CLÍNICO 2 Pergunta 14
(Prova Piloto)
Uma mulher de 18 anos de idade, vivendo com os pais e irmão mais velho, é
observada pelo seu médico assistente, no centro de saúde, onde foi trazida
pela mãe, procurando uma consulta de Nutrição. A mãe refere que nos dois
últimos anos, a doente tem sido progressivamente restritiva em relação aos
alimentos, alimentando-se quase exclusivamente de pequenas quantidades de
peixe e legumes. Igualmente aumentou as atividades de exercício físico,
passando pelo menos três horas por dia no ginásio. Quando entrevistada, a
doente refere a necessidade de se submeter a este regime face a vontade de
perder peso e melhorar algumas áreas do seu corpo, que entende como
excessivamente volumosas. Sem antecedentes médicos relevantes, mas com
amenorreia desde há seis meses. No exame físico, apresenta-se emagrecida e
desidratada. Ela tem 165 cm de altura e pesa 37 Kg. IMC 13,6 kg/m2. Os sinais
vitais são temperatura 35,4ºC, frequência cardíaca 45/min, frequência
respiratória 13/min e pressão arterial 90/65 mmHg. Não estão disponíveis meios
auxiliares de diagnóstico no imediato.
CASO CLÍNICO 2 Pergunta 14
(Prova Piloto)
A. Síndrome Kleine-Levin
B. Paralisia do sono
C. Epilepsia
D. Narcolepsia
E. Síndrome vasovagal
CASO CLÍNICO 3
D. Narcolepsia
Perda de consciência, + convulsões
E. Síndrome vasovagal
Sintomas vagais antes da perda de consciência; habitualmente não condiciona
episódios de sonolência diurna
③ 3.3 Perturbações do sono - Narcolepsia
Pista diagnóstica importante: os doentes sentem-se revigorados VS sonolência diurna provocada por sono insuficiente ou
depois de uma noite completa de sono sonolência diurna em adolescentes
128
③ 3.3 Perturbações do sono - Narcolepsia
Caracterizada por distúrbio no sono REM, que pode ocorrer a qualquer momento → condiciona estados incomuns entre sono e
vigília (alucinações hipnopômpicas e hipnogógicas)
A. Amitriptilina
B. Psicoterapia cognitivo-comportamental
C. Fluoxetina
D. Hormona do crescimento
E. Lítio
CASO CLÍNICO 4
A. Amitriptilina
B. Psicoterapia cognitivo-comportamental
C. Fluoxetina
D. Hormona do crescimento
E. Lítio
Justificação
A doente preenche critérios de diagnóstico para Anorexia Nervosa, do tipo restritivo.
Hemoglobina 14.3 g/dL; Eritrócitos 4.91 x10^12/L; Volume Globular 43.7 %; Volume
Globular Médio 89.0; Hemoglobina Globular Media 29.1 pg; Conc.Hemoglobínica
Glob.Med. 32.7 g/dL; R.D.W. 12.1 %; Leucócitos 6.870 x10^9/L; Plaquetas 209 x10^9/L
135-317; Glicose 201 mg/dL; Ureia 34 mg/dL; Creatinina 0.78 mg/dL Ácido Úrico 7.2
mg/dL; Colesterol Total 235 mg/dL; Colesterol HDL 41 mg/dL; Colesterol LDL 158 mg/dL;
Triglicerídeos 178 mg/dL <150 169
CASO CLÍNICO 5
Mulher de 22 anos, vem à sua consulta após ter sido detida por prostituição e
se ter confirmado que, no cartão de cidadão, estava identificada como sendo do
sexo masculino. A paciente conta ao médico que sente que “é uma mulher
presa no corpo de um homem” e que se sente assim desde que é uma criança.
Tem tomado hormonas femininas e procurar um cirurgião plástico com o intuito
de remover o pénis e criar uma vagina. Ao exame dos estado mental é
percetível alguma relutância em explicar o motivo da vinda à consulta, no
entanto não se apura atividade delirante ou alucinatória. A utente apresenta
grande reatividade emocional quando se explora a sua história de vida, mas
não se apuram alterações do humor persistentes.
CASO CLÍNICO 6
A. Perturbação Psicótica.
B. Esquizofrenia.
C. Travestismo.
D. Disforia de género.
E. Homossexualidade.
CASO CLÍNICO 6
A. Perturbação Psicótica.
B. Esquizofrenia.
C. Travestismo. Travestismo: sentir excitação sexual quando veste roupas do sexo oposto vs
disforia de género – alívio quando veste roupas do sexo oposto
D. Disforia de género.
Homossexualidade não é um diagnóstico
E. Homossexualidade.
Disforia de género: desconforto persistente com o próprio sexo biológico ou
género atribuído à nascença. Normalmente a convicção de que pertencem ao
outro género começa na infância.
PNA 2020– PSIQUIATRIA
BOM ESTUDO
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