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Olá! Vamos apresentar dois casos em que a metodologia de ensino empregada em sala de aula
não foi eficiente. E mais do que isso: você vai verificar como os educadores conseguiram contor-
nar os obstáculos para obter o máximo de aprendizagem dos estudantes.
No primeiro caso, Solange Flores é uma educadora que trabalha em uma escola municipal de
Santa Catarina ministrando a disciplina de Língua Portuguesa. Dentre suas abordagens de sala
de aula, ela tentou instigar os alunos do ensino fundamental a serem mais participativos e ques-
tionadores quanto aos temas abordados em sala de aula. Inicialmente, separava os minutos fi-
nais para os alunos fazerem perguntas sobre a aula recém-encerrada, mas poucos faziam ques-
tionamentos, e quando faziam eram geralmente perguntas pouco elaboradas.
Com o baixo desempenho desta tentativa, ela resolveu aplicar a técnica conhecida como Minute
Paper, pedindo aos alunos que arrancassem uma folha de seu caderno e que escrevessem uma
pergunta sobre a aula recém-encerrada, dando a eles a oportunidade de pensar sobre a matéria
e elaborar uma pergunta pertinente sobre o assunto. Em seguida, a educadora pinçava os pon-
tos de questionamento e indicava os alunos que fizeram os questionamentos mais pertinentes.
Com essa mudança de abordagem Solange percebeu que os alunos se dedicavam mais aos seus
questionamentos e a refletir e pensar criticamente sobre os assuntos expostos por ela em aula.
Esse é um excelente exemplo de como metodologias ativas podem gerar interesse e muitas vezes
romper a barreira que podem existir na relação ensino-aprendizagem.
Para isso ela começou a criar dinâmicas em grupo no decorrer das aulas e em pouco tempo os
alunos venciam as barreiras da vergonha e timidez com os colegas e com ela, gerando mais con-
fiança para responderem perguntas e fazerem questionamentos durante a aula. A partir disso, as
aulas se tornaram mais fluidas, dinâmicas e participativas. A educadora percebeu que os novos
alunos precisavam primeiro se conectar mais com os próprios colegas de classe para aí sim come-
çarem a ser mais participativos em aula.
Para que os educadores consigam maior aproveitamento em suas aulas é necessário conhecer
qual é o perfil do aluno com o qual se está lidando. Por isso é importante que a escola/universida-
de mantenha um diálogo aberto com os alunos, de maneira que os profissionais conheçam quais
são seus interesses e estilos. Consequentemente, a sala de aula precisa se tornar um ambiente
de diálogo que instigue o aluno à reflexão, tanto sobre si quanto do meio, de maneira que ele
explore o autoconhecimento e una conhecimentos diversos. O educador também deixa o papel
histórico de detentor do conhecimento e passa a ser um mediador do diálogo ao longo da jorna-
da do aprendizado.
Gostou das dicas? Esperamos que esses exemplos ajudem a visualizar melhor como o emprego
de diferentes metodologias educacionais pode ser crucial para aperfeiçoar o aprendizado dos
seus estudantes.