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O PROCESSO DE

TRABALHO
MARIA CLÉLIA BAUER
Enfermeira – Especialista em Saúde Pública e Vigilância Sanitária
Assessora Técnica da Diretoria do Centro de Vigilância Sanitária - CVS – Secretaria de
Estado da Saúde
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
CONCEITO 01

Conjunto de ações de caráter principalmente


preventivo e com capacidade de regulação e
intervenção nos fatores determinantes e
condicionantes da saúde individual e coletiva
que se utiliza (ou deve utilizar) de dados
epidemiológicos
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
CONCEITO 02
É A CONTÍNUA LUTA INDIVIDUAL E
COLETIVA PELA:
Harmoniosa adaptação do homem à natureza
Proteção contra os riscos de agravos à saúde
da população
Segurança no consumo de produtos, bens e
serviços
Capacitação contínua dos RH que atuam em
visa
VIGILÂNCIASANITÁRIA

Brasil Imperial: Inspeções em Portos


1.890: Combate às epidemias
Instituto Bacteriológico (SP)
Laboratório (soros e vacinas)
Serviço de Higiene e Saúde Pública
VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Início do Século XX – 1900 a 1930


9 Campanhas sanitárias nacionais de combate e
erradicação de doenças transmissíveis
9 Fiscalização das condições:
• Habitacionais
• Comércio de Alimentos

• Qualidade da água de abastecimento


VIGILÂNCIA SANITÁRIA
no Estado de São Paulo

1.918 – Código Sanitário Estadual


Nota
De 1.920 a 1.959 sofre inúmeras emendas:
Redução do papel dos municípios no
desenvolvimento das ações de visa
Ações mais embasadas na legislação federal
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Décadas 40 a 60

Decreto-Lei n.o 3.171, de 02/04/41


Cria o Serviço Nacional de Fiscalização de Medicina e Farmácia
(embrião de uma estrutura mais moderna de vigilância sanitária)

Revolta da vacina + novas epidemias = NOVOS


CONCEITOS:
CONCEITOS
Contenção e controle de doenças / Erradicação
Vigilância Epidemiológica – até década de 60 havia controle
de comunicantes de Doenças de Notificação Compulsória
(DNC)
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Estado de São Paulo

Anos 60 - Ações de VISA dispersas em várias


repartições da SES/SP e agrupadas em três grandes
linhas:

9 Edificações e 9Controle da
ações sobre o alimentação
meio ambiente pública e
de produtos
de interesse à
9 Fiscalização saúde
das profissões da
área da saúde
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Décadas de 70 a 90

Vigilância Sanitária e Epidemiológica instrumentos de


controle e intervenção do estado
Vigilância Sanitária incorpora novos papéis (normativo,
educativo, participativo) e amplia seu campo de abrangência
para:
- produtos e serviços relacionados à saúde;

- meio ambiente; e, saúde do trabalhador


VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Estado de São Paulo
Anos 70
Decreto Estadual n.o 9.782, de 21/07/70 Código
Sanitário do Estado de São Paulo
substitui o Código de 1.918

Criada a SUSAM (atualmente CETESB - Companhia de


Tecnologia de Saneamento Ambiental)

Decreto Estadual n.o 12.342, de 27/09/78


Código Sanitário do Estado de São Paulo
substitui o Código de 1.970
(lógica: centralização das ações no nível estadual e muito detalhista)
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL
Decreto n.o 79.056, de 30/12/76
Cria a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária
no Ministério da Saúde - SNVS/MS
Fusão do SNFMF (Fiscalização de Medicina e Farmácia) e do
Serviço de Saúde dos Portos
Organograma não inclui meio ambiente, trabalho, serviços de saúde e o
exercício profissional, porém moderniza a estrutura administrativa

1978 Início do processo de expansão da cobertura assistencial como


reflexo das proposições da OMS na

Conferência de Alma-Ata Æ “Saúde para todos no ano 2000”


VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL

Década de 1980 - Processo de transformação da


vigilância sanitária

Início do processo de transformação


Desconcentração das ações exclusivas do MS
Movimento da Reforma Sanitária Brasileira
Conselho Nacional de Administração da Saúde
Previdenciária CONASP (82)
1ªConferência Nacional de Saúde do
Consumidor (85)
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL

Consolidação da transformação da VISA


VIII Conferência Nacional de Saúde (86)
Constituição da República Federativa do Brasil

Definem a política de saúde


no âmbito do SUS
Sistema Único de Saúde
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL

Década de 1990:
Definição da Política de Saúde – SUS
Leis Orgânicas de Saúde – n.º 8080/90 e 8142/90
NOB SUS 91
IX Conferência Nacional de Saúde
NOB SUS 93
X Conferência Nacional de Saúde
NOB SUS 96

Final de 1.992 e início de 1.993


Extingue-se a SNVS/MS e cria-se a
Secretaria de Vigilância Sanitária - SVS/MS
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL
Leis Orgânicas de Saúde:
Lei nº 8.080/90 - Dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização
e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providências

Lei nº 8.142/90 - Dispõe sobre a participação da


comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da
saúde e dá outras providências
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL

Normas Operacionais Básicas - NOB


Instrumento jurídico institucional
Editado periodicamente pelo Ministério da Saúde
Negociado e pactuado na Tripartite e aprovado no
Conselho Nacional de Saúde
Normaliza o SUS, definindo novos objetivos estratégicos,
prioridades, diretrizes e movimento tático operacionais,
regulando as relações entre seus gestores
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL

NOB 91
Gestão do SUS ainda muito centralizada no nível
federal - modelo hegemônico: curativo e
hospitalocêntrico
Equipara prestadores públicos e
privados - municípios essencialmente
gerentes de unidades
(prestadores de serviços)
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL
NOB 93
Municípios e estados Î gestores
Inicia processo de municipalização
Cria condições de gestão municipal
(incipiente, parcial e semiplena)
Cria transferência regular e automática
(fundo a fundo) do teto global da assistência para municípios em gestão
semiplena
Cria Comissões Intergestoras Bipartite (estadual) e Tripartite (nacional)
importantes espaços de negociação, pactuação, articulação, e integração
entre gestores
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL

NOB 96 – Avanços da Política em Saúde


Reconhecimento e definição dos papeis gestores e responsabilidades de
estado e municípios
Reafirmação das instâncias de controle social
Possibilita a reorganização do modelo assistencial
Institui a lógica do pagamento per capita e
não por produção

Incentivo à programação e articulação entre os


diferentes níveis do SUS
Incorpora as ações de saúde coletiva
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL

NOB 96 - Avanços da Vigilância Sanitária


Incorpora o campo de saúde nas intervenções
ambientais e condições sanitárias nos ambientes de
vida e trabalho

Incorpora procedimentos de VISA por níveis de


complexidade
Cria sub-sistemas municipais com
responsabilização e definições de competências
Possibilita criação de sistemas de informação e
financiamento específico SIVISA
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL
NOB 96 - Dificuldades
Política de financiamento indefinida;
Implantação lenta, não garantindo a premissas iniciais;
Fragilidade da relação com o sistema privado;
Necessidade de implementação efetiva da Gestão
Municipal,
principalmente em relação à capacitação de RH;
Necessidade de se avançar em relação aos instrumentos
e indicadores de gestão;
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL

NOB 96 - Condição de Gestão Municipal


Gestão Plena da Atenção Básica – PAB
Gestão Plena do Sistema Municipal – PSM
Não Habilitados – municípios são prestadores de serviços
ao Sistema, cabendo ao Estado a gestão do SUS naquele
território municipal, enquanto permanecer não habilitado
NOB 96
COMPLEXIDADE DOS PROCEDIMENTOS
EM VISA

Critérios utilizados na graduação


Tipo de atividade desenvolvida no local ou estabelecimento
inspecionado

Complexidade da execução da inspeção


nível de conhecimento e/ou especialização do profissional de
vigilância
necessidades de equipamentos, instrumentos técnicos, normas e
legislações específicas
tempo despendido, etc. ...
NOB 96
NÍVEIS DE COMPLEXIDADES

Ações Básicas
Profissional nível médio ou superior
Inspeção Sanitária em estabelecimentos, locais e serviços “ básicos”
Colheita de amostra
Educação e Comunicação em Vigilância Sanitária
Ações de Média e Alta Complexidades
Profissional nível superior
Inspeção Sanitária em estabelecimentos, locais e serviços de média e alta
complexidade
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL
Lei n.o 9.782, de 26/01/99 – SNVS / ANVISA / MS
Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e cria a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, e dá
outras providências

Decreto n.o 3.029, de 16/04/99 – ANVISA / MS


Aprova o Regulamento da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - ANVISA, e dá outras providências
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL

Decreto n.o 3.029, de 16/04/99 – ANVISA / MS


Art. 5º Estrutura básica:
Art.14º - A Diretoria Colegiada é
composta pelas seguintes
I - Diretoria Colegiada Diretorias de:
I - Serviços e Correlatos
II - Procuradoria II - Medicamentos e Produtos
III - Portos, Aeroportos, Fronteiras e
III - Corregedoria Relações Internacionais
IV - Alimentos e Toxicologia
IV - Ouvidoria
V - Administração e Finanças
V - Conselho Consultivo NOTA: O organograma não inclui
meio ambiente e trabalho
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
BRASIL

1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA –2001

1º SIMPÓSIO BRASILEIRO DE VIGILÂNCIA


SANITÁRIA 2002 - SIMBRAVISA
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Estado de São Paulo

TERMO DE AJUSTE E METAS


PORTARIA 1008/00
DELIBERAÇÂO CIB 54/00

Portaria GM 2473 /03


DELIBERAÇÂO CIB 44/04 ,45/04, 54/04 e 55/04
PPI VISA
PPI VS
Município de São Paulo
„ Executa as ações de vigilância de alimentos;
„ Código Sanitário do município de São Paulo

Lei 13.725 de 09 de janeiro de 2004;


Decreto nº 44.577 de 07 de abril de 2004
Habilitação na Deliberação CIB 54/00;
Em 12 de abril de 2004 assume as ações de
média complexidade;
INSTRUMENTOS LEGAIS

Î CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Î CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Î CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Î CÓDIGO DE SAÚDE
Î CÓDIGO SANITÁRIO
ÎLEIS
ÎRESOLUÇÕES
ÎPORTARIAS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Saúde
Título VIII, Cap. II, Seção II, art.os 196 a 200

Princípios do SUS
ÎUniversalidade / Equidade (art.º 196)
Î Regionalização / Hierarquização (art.º 198)
Î Descentralização
Î Integralidade
Î Controle Social
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Saúde no âmbito da Constituição Federal


direito à saúde assegurado através da:

Implementação de políticas sociais e econômicas que


visam a redução do risco de doenças e de outros agravos
Determinação do acesso universal e igualitário às ações e
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação
Determinação de responsabilidade ou obrigação estatal à
satisfação das necessidades coletivas de saúde
A Vigilância Sanitária na
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Competência das esferas de governo


Título III (Da Organização do Estado), Capítulos II a V

A competência é nítida quando a lei determina


que seja exercida a vigilância sanitária, a inspeção
ou o controle de determinados produtos e
serviços pelo desenvolvimento de ações que se
traduzem, na prática, como responsabilidade dos
Governos Federal, Estaduais e Municipais.
A Vigilância Sanitária na
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Competência das esferas de governo


Título VIII, Cap. II (da Seguridade Social), Seção II, art.o 197

“São de relevância pública as ações e serviços de


saúde cabendo ao poder público dispor, nos termos
da Lei sobre a sua regulamentação(*), fiscalização e
controle (...)”

(*) A referida regulamentação remete à Lei Orgânica de Saúde n.º 8080/90


A Vigilância Sanitária na
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Ações sobre o Meio Ambiente

Título VIII, Capítulo VI (do Meio Ambiente), art.º 225


“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”
(...)
“Controlar a produção, a comercialização e o emprego de
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a
vida e o meio ambiente”
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Estado de São Paulo

Decretos n.os 25.608 e 25.609, de 30/07/86


Cria e organiza os Grupos Técnicos de VISA dos 65
Escritórios Regionais de Saúde - ERSA

Decreto n.o 26.048, de 15/10/86


Cria o Centro de Vigilância Sanitária - CVS
Extingue as Coordenadorias
Absorve de modo integrado parte de suas funções

Constituição do Estado de São Paulo, de 5/10/89


VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Estado de São Paulo

Década de 1990:
Reformulação de políticas de saúde incorporação das
ações de saúde do trabalhador à vigilância sanitária
Código de Defesa do Consumidor
Lei n.º 8.078/90

Código Estadual de Saúde


Lei Complementar n.º 791/95

Código Sanitário do Estado de São Paulo


Lei n.º 10.083/98
CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lei n.º 8.078/90

Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá


outras providências

Resgate ao conceito e à
prática da cidadania
Organizações que
expressam as opiniões e os
interesses dos
consumidores
CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lei n.º 8.078/90

Art.º 12.º - O fabricante, o produtor, o


consumidor nacional ou estrangeiro e o
importador respondem independentemente
de existência de culpa, pela reparação de
danos causados aos consumidores por
defeitos decorrentes de projetos, fabricação,
construção, montagem, fórmulas,
manipulação, apresentação ou
acondicionamento de seus produtos (...)
sobre sua utilização e riscos.
CÓDIGO SANITÁRIO
HISTÓRICO

INSTRUMENTOS
LEGAIS

Constituição Federal do Brasil – 1.988


Leis Orgânicas de Saúde – n.os 8.080/90 e 8.142/90
Constituição do Estado de São Paulo – 1.989
Código de Saúde - Lei Complementar n.º 791/95
Código de Defesa do Consumidor - Lei n.º 8.078/90
CÓDIGO SANITÁRIO
HISTÓRICO

CÓDIGO DE SAÚDE
Lei Complementar 791/95

Artigo 6º - A atenção à saúde é livre à iniciativa


privada, observadas as normas de
regulamentação, fiscalização e controle
estabelecidas neste Código, no Código Sanitário
do Estado, na legislação nacional e na legislação
suplementar estadual.
CÓDIGO SANITÁRIO
HISTÓRICO

CÓDIGO DE SAÚDE - Lei 791/95


Artigo 57 - O Cód. Sanitário do Estado consubstanciará as
normas reguladoras da atuação do indivíduo e das
autoridades e agentes sanitários incumbidos das ações de
fiscalização e controle previstos neste Código (de Saúde) e
disporá especialmente sobre:
I - Tipificação das infrações sanitárias
II - Procedimentos de apuração dos fatos e definição de responsabilidade do
agente causador da ação ou omissão danosa
III - Aplicação das sanções administrativas
CÓDIGO SANITÁRIO
HISTÓRICO

CÓDIGO DE SAÚDE
Lei Complementar 791/95

Artigo 17 - Compete ainda à direção estadual


do SUS: (...)
XVI - Revisar o Código Sanitário do Estado a
cada 5 anos.
CÓDIGO SANITÁRIO
HISTÓRICO

POR QUE REVISAR ?

NOVO PANORAMA SOCIAL E POLÍTICO

NOVO MOMENTO DO SISTEMA DE SAÚDE

DINAMISMO DAS CIÊNCIAS E DA


TECNOLOGIA
CÓDIGO SANITÁRIO
Lei n.º 12. 342 / 78

Regulamento da promoção,
preservação e recuperação da
saúde no campo de competência da
Secretaria de Estado da Saúde de
São Paulo - SES-SP.
CÓDIGO SANITÁRIO
Lei n.º 12. 342 / 78

ESTRUTURA ( 596 artigos )

1.ª Parte – SANEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 468 artigos

2.ª Parte - PROMOÇÃO DE SAÚDE . . . . . . . . . . . 2 artigos

3.ª Parte - PRESERVAÇÃO DA SAÚDE . . . . . . . . 74 artigos

4.ª Parte - RECUPERAÇÃO DA SAÚDE . . . . . . . . 5 artigos

5.ª Parte - REPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES DE


NATUREZA SANITÁRIA . . . . . . . . . . . 40 artigos
CÓDIGO SANITÁRIO
Lei n.º 10. 083 / 98

ESTRUTURA ( 146 artigos )


Livro I - PRINCÍPIOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . 10 artigos

Livro II - PROMOÇÃO, PROTEÇÃO


E PRESERVAÇÃO À SAÚDE . . . . . . 75 artigos

Livro III – PROCEDIMENTOS


ADMINISTRATIVOS . . . . . . . . . . . . . 53 artigos

Livro IV - DISPOSIÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . 8 artigos


CÓDIGO SANITÁRIO
Histórico
Avanços da Lei:
12.342 / 78 para a 10.083 / 98
Controle do

PRODUTO/SERVIÇO PROCESSO PRODUTIVO DE


PRODUTO/SERVIÇO
Postura
AUTORITÁRIA MAIS DEMOCRÁTICA

„ Passou-se a considerar o enfoque de RISCO


Bom almoço!
INTRODUÇÃO
Pela natureza de suas atribuições o trabalho em

VISA possui características que o diferenciam

substancialmente das práticas tradicionalmente

exercidas pelo setor saúde, principalmente, num

sistema com as características do SUS e do

modelo assistencial por ele adotado.


PROCESSO ADMINISTRATIVO

“Conjunto de papéis e
documentos organizados
referentes a um determinado
assunto.”
Maria Sylvia Zanella Di Pietro
CARACTERÍSTICAS

Interdisciplinaridade
Organização do trabalho por equipe multidisciplinar

Intersetorialidade
Envolvimento de múltiplos órgãos, instituições e
instâncias governamentais e parcerias com
instâncias não governamentais
DIREITO
Pode ser definido como um conjunto de
normas jurídicas classificas em:
Privado
Direito do particular Î regido pelo contrato Î
princípio a legalidade ampla
Público
Direito do Estado e tem por princípio a legalidade
estrita
Características
Coercibilidade - Conta com a força coercitiva do Estado
para impor-se às pessoas
Imperatividade - Em decorrência da característica anterior
ela impõe a uma das partes o cumprimento de um dever
Atributividade - Pela mesma razão atribui à outra parte o
direito de exigir o cumprimento do dever imposto pela norma
Promoção da Justiça - O conteúdo da norma jurídica tem
a finalidade de estabelecer a justiça
Funções do Estado
Constituição Federal define os
três poderes independentes e
harmônicos entre si:
Legislativo Æ Senado
JudiciárioÆ Supremo Tribunal Federal
Executivo Æ Presidência da República
Papel do Estado
Funções típicas:
legislativa
administrativa
judicial
GARANTE OS DIREITOS:
Coletivos e Individuais
Direitos Fundamentais:
vida, liberdade e dignidade
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO

Legalidade; Razoabilidade;

Impessoalidade; Finalidade;

Moralidade; Interesse Público;

Publicidade; Motivação dos Atos;


HIERARQUIA DAS NORMAS
Normas Constitucionais Î Subordinam todas

Emendas Constitucionais Î Traduz-se em poder de reforma


constitucional

Leis Î Complementares, Ordinárias, Delegadas

Medidas Provisórias Î Editadas pelo chefe do Poder


Executivo. Tem força de lei. Validade: 30 dias
HIERARQUIA DAS NORMAS
Atos Administrativos
Genéricos ÎDecretos e Resoluções editados pelo Poder
Legislativo e Decretos pelas autoridades administrativas do
executivo

Específicos Î Portaria, Instruções Normativas,


Despachos
Procedimentos Administrativos
“O procedimento é um conjunto de
formalidades que devem ser
observadas para a prática dos atos
administrativos; equivale a rito, forma
de proceder; o procedimento se
desenvolve dentro de um processo
administrativo.”
Maria Sylvia Zanella Di Pietro
ATOS ADMINISTRATIVOS

ATO ADMINISTRATIVO é uma espécie de ato


jurídico, é toda manifestação unilateral de
vontade da Administração, que agindo nesta
qualidade, tenha por fim imediato adquirir,
resguardar, transferir, modificar, extinguir e
declarar direitos ou impor obrigações a ela
mesma e aos particulares.
ATOS ADMINISTRATIVOS
Classificação
Competência Îrefere-se à atribuição legal
do agente ou do órgão para a prática do ato.
Objeto Î é a razão de ser do ato, ou o
conteúdo do ato.
Forma Î é a exteriorização do ato. O
revestimento através do qual ele se manifesta.
DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Administração Direta
Ministérios e Secretarias. Composta por pessoas políticas.
São entes abstratos, dotados de personalidade jurídica de
direito público - capacidade legislativa
Administração Indireta
Fundações, Autarquias, Sociedades de
Economia Mista e as Empresas Públicas
DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Entidades da Administração Indireta

Autarquias - Agência Nacional de VISA


Fundações - Fundação Padre Anchieta

Sociedade de Economia Mista - Metrô, Petrobrás

Empresas Públicas - Fundação Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística - IBGE
SIVISA – Bases Legais
Decreto Estadual 44.954 - 06 / 06 / 2000
Publicado em 06 / 06 / 2000

Decreto Estadual 45.615 - 04 / 01 / 2001


Publicada em 04 / 01 / 2001

Resolução SS 72 - 05 / 06 / 2002
Publicada em 07 / 06 / 2002

Portaria CVS 16 - 24 / 10 / 2003


Publicada em Suplemento da Seção I do DOE (25/ 10/ 2003)
Decreto Estadual 44.954
06 / 06 / 2000

SEVISA
Sistema Estadual de Vigilância Sanitária
Regulamenta a atuação das equipes municipais e estaduais
que compõem o SEVISA Î

Dispõe sobre a definição do campo de atuação do SEVISA


Dispõe sobre a necessidade de integração
intergovernamental das informações referentes:
ao Cadastro Estadual de Vigilância Sanitária – CEVS
à Licença de Funcionamento - LF
ao Termo de Responsabilidade Técnica
Decreto Estadual 45.615
04 / 01 / 2001

Dispõe sobre a desburocratização e modernização dos


serviços de VISA, referindo-se especialmente aos
Estabelecimentos Veterinários
CNAE 8520-0/00 e 5145-4/02 - onde torna obrigatório:
Para aqueles que COMERCIALIZAM, MANIPULAM,
DISPENSAM e UTILIZAM substâncias de controle
especial – Port. SVS/MS 344/98 – a possuir AFE e
CEVS de LF
Aos demais, possuir CEVS Definitivo
Resolução SS 72 05/07/02

Define:
A SES - CVS desenvolve e coordena o sistema
no estado;
A estrutura do sistema e supre tecnicamente
seus usuários;
O fluxo e prazos para remessa dos bancos de
dados municipais e estaduais e divulga relatórios
consolidados do que foi recebido.
Portaria CVS 16
24 de outubro de 2003.
Dispõe sobre o Sistema Estadual de
Vigilância Sanitária (SEVISA), define o
Cadastro Estadual de Vigilância
Sanitária (CEVS) e os procedimentos
administrativos a serem adotados pelas
equipes estaduais e municipais de
vigilância sanitária no estado de São
Paulo .
SIVISA Î PORTARIA CVS 16/03
Entrada de Solicitação Formulário
Cadastro
Ficha de
Procedimentos
procedimento
Acompanhamento da
solicitação
Laudo Técnico de
Deferimento ou Inspeção
Indeferimento
Emissão da lauda
Emissão de lauda Publicação da lauda
PODER DE POLÍCIA
Atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de
ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou autorização do
Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
É regular o exercício do poder de polícia quando
desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei
aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de
atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou
desvio de poder.
Art. 78 do Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172/66.
Poder de Polícia
Ação que restringe e condiciona as atividades
particulares e individuais, em nome da proteção
do interesse coletivo e social.
Fundamento: Supremacia que o Estado exerce sobre
as pessoas, bens e atividades.
Conseqüência na VISA: Elaboração de Normas
Técnicas e jurídicas;
Ações fiscalizatórias e punitivas aos faltosos.
POLÍCIA SANITÁRIA
Regulamentar o exercício profissional
Combater charlatanismo

Exercer o saneamento da cidade

Fiscalizar embarcações
Fiscalizar cemitérios

Fiscalizar comércio
de alimentos
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Procedimentos técnicos / administrativos

INSPEÇÃO SANITÁRIA
procedimento que consiste em inspecionar, “in loco”, os
serviços, locais e estabelecimentos alvos de atuação da
vigilância sanitária, objetivando mapear, analisar e avaliar
os riscos à saúde da população presentes nos seus
diversos campos de abrangência, assim como cadastrar,
emitir licença e/ou autorização de funcionamento, para os
referidos “alvos”, além de avaliar processos de registro
de produto.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Procedimentos técnicos / administrativos
COLHEITA DE AMOSTRAS
Procedimento que consiste em colher
amostra de todo e qualquer produto e/ou
substância relacionada à saúde ou que
tenham efeito sobre a mesma.

Essas amostras destinam-se à análise


laboratorial para fins fiscais, de controle ou
de contra-perícia , tendo como produto a
emissão de um laudo pericial.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Procedimentos técnicos / administrativos
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM VISA
Conjunto de procedimentos
(palestras,reuniões, etc.) que visam a
promoção da educação e comunicação
em vigilância sanitária, com o objetivo de
implantar ou implementar a adoção de
comportamentos, atitudes e
práticas sanitárias e de veicular
informações na sua área de abrangência
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Produtos relacionados à saúde

CONTROLA OS BENS DE
CONSUMO QUE DIRETA OU
INDIRETAMENTE
SE RELACIONAM À SAÚDE,
ENVOLVENDO TODAS AS
ETAPAS E PROCESSOS DA
PRODUÇÃO AO CONSUMO
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Prestação de Serviços Relacionados à Saúde

CONTROLE DIRIGIDO
À PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS QUE SE
RELACIONAM
DIRETA OU
INDIRETAMENTE
COM A SÁÚDE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Sobre o meio ambiente

CONTROLE SOBRE O MEIO AMBIENTE CUJOS


ASPECTOS INTERFEREM NA QUALIDADE DE
VIDA E SAÚDE DO HOMEM
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Sobre a Saúde do Trabalhador

CONTROLE SOBRE O
AMBIENTE E O PROCESSO
DE TRABALHO CUJOS
ASPECTOS INTERFEREM
NA QUALIDADE DE VIDA E
SAÚDE DO TRABALHADOR
ATOS ADMINISTRATIVOS

Lei Federal 9784/99


de 29/01/99
Lei Estadual 10177/98
de 30/12/98
Processo Administrativo

Princípios:
Î Celeridade,
Î economia,
Îsimplicidade e
Îutilidade dos tramites.

Î Prazos Lei 10.177 de 30/12/98, art


32 e 33.
Processo Administrativo
Licença de Funcionamento
Documentação conforme Portaria 16/03

Inspeção sanitária

Publicação em Diário Oficial

Emissão do documento
Fases do Processo Administrativo

Instauração
Instrução
Decisão
Fases do Processo Administrativo

Instauração:
Ofício Î Administração
A pedido Î Interessado
Direito de Petição
Fases do Processo Administrativo

Instrução:
ÎAtuações
probatória;
Î Documentos;
Î Pareceres;
ÎDiligências;
Î Perícias;
Î Vistas;
Fases do Processo Administrativo

Decisão:
ÎAdministração tem o dever de decidir;
ÎRecursos;
ÎDos requisitos da petição de recursos;
ÎEfeitos do recurso;
ÎTramitação do recurso;
ÎDecisão do recurso;
Prazos do Processo Administrativo

Prazos Lei 10.177 de 30/12/98,


art 91 e 92;
Prazos são contínuos , serão computados
excluindo-se o dia do começo e incluindo-se
o dia do vencimento;
Só se iniciam e vencem os prazos em dia
de expediente no órgão;
Infrações e Penalidades
Caracterizadas na legislação;
Cuidado com a forma;
Auto de infração caracteriza e formaliza a infração;
Auto de infração prevê 10 dias para defesa ou impugnação;
Esgotado o prazo lavrar auto de imposição de
Penalidade;
Recolhimento da multa vai para o Fundo de Saúde
Multa não recolhida Î Cobrança Judicial ÎProcuradoria Estadual
AUTO DE INFRAÇÃO
O AUTO DE INFRAÇÃO é um termo
inicialmente lavrado pela autoridade fiscal, para
evidencia ou comprovação material da infração,
nele se indicando a transgressão praticado
contra o preceito legal.
De Plácido e Silva
Vocabulário Jurídico

DOCUMENTO PADRONIZADO PORTARIA OU


RESOLUÇÃO
AUTO DE IMPOSIÇÃO DE PENALIDADE

O AUTO DE IMPOSIÇÃO DE
PENALIDADE é um termo lavrado pela
autoridade competente, após a apreciação
do recurso de defesa ou impugnação ao
auto de infração, nele será indicando a
penalidade.
DOCUMENTO PADRONIZADO POR PORTARIA OU
RESOLUÇÃO
TERMOS
TERMO é um instrumento padronizado de um
ato formal, que constitui -se como documento
público.
TERMO DE COLHEITA AMOSTRA;
TERMO DE APREENSÃO;
TERMO DE INUTILIZAÇÃO;
TERMO DE INTERDIÇÃO
DOCUMENTO PADRONIZADO PORTARIA OU
RESOLUÇÃO
NOTIFICAÇÃO
NOTIFICÃO instrumento padronizado de
um ato formal, que constitui -se como
documento público .
NOTIFICAÇAO DE RECOLHIMENTO DE
MULTA
DOCUMENTO PADRONIZADO PORTARIA
OU RESOLUÇÃO
Desempenho do profissional de
Vigilância Sanitária

Conhecimentos técnico-científicos;
referenciais político-administrativos;
respaldo jurídico-legal;
responsabilidade de ressarcir danos sofridos ;
Î disciplinar
Î civil
Î penal
Taxas
Lei 7645 23/12/91
Art. 1º - A taxa de Fiscalização e Serviços Diversos é devida em
virtude da utilização de serviço público ou em razão do poder
de polícia.
Art. 11 – O servidor ou autoridade pública que prestar serviços
ou praticar o ato decorrente da atividade do poder de policia,
sem o recolhimento da respectiva taxa ou com insuficiência de
pagamento, responderá solidariamente com o sujeito passivo
da obrigação pelo tributo não recolhido, bem como pela multa
cabível.
PROTOCOLO
recebimento de documentos e processos;
classificação dos documentos recebidos;
pesquisa sobre processo antecedentes;
autuação ou juntada ou apensamento conforme o caso;
distribuição interna dos documentos e processos;
controle de movimento de processos e documentos;
informações sobre andamento de processos;
emissão de relatórios para controle de movimentação de
processos.
ATRIBUIÇÃO E COMPETÊNCIA DO
PROCOLO

O controle e o recebimento dos documentos e


dos processos no âmbito das Secretarias.
Os documentos recebidos por titulares de
qualquer Unidade administrativa devem ser
encaminhados imediatamente, com
despacho, ao Protocolo para fins de registro,
autuação e distribuição.
RECEBIMENTO DE DOCUMENTOS E
PROTOCOLO

A parte interessada ou portador receberá,em


contrapartida, um comprovante de entrega.

Para efeito de contagem de prazo, prevalecerão a


data e o horário do efetivo recebimento do
documento, atestados pela autoridade competente.
REGISTRO DE DOCUMENTOS E
PROCESSOS
A autuação em processo, mediante termo será
necessária sempre que o conteúdo e a importância
do assunto exigirem tramitação do documento
pelas várias Unidades da Secretaria e por outros
órgãos do Estado visando encaminhamento,
manifestação ou decisão administrativa. Com a
autuação, o papel protocolado passa a ter curso
próprio chamando-se, então, processo.
AUTUAÇÃO EM PROCESSOS

Îtratar exclusivamente de um assunto;


Îconter assinatura com identificação do interessado.
São autoridades competentes para determinar a autuação
de Processos:
Secretário de Estado;
Secretário Adjunto;
Chefe de Gabinete;
Coordenador;
Diretor de Departamento, de Divisão e de Serviço,
Ou por delegação em norma interna.
Terminologia
Apensamento é o ato de anexar um processo a
outro, quando este deva servir de elemento
elucidativo ou subsidiário para instrução daquele,
continuando ambos com existência própria e
independente. É, portanto, uma união de processo
em caráter temporário.
O desapensamento é o procedimento inverso ao
apensamento.
Consiste em desanexar um ou vários processos.
INCORPORAÇÃO DE PROCESSO
A incorporação consiste em incorporar
um processo interno a outro, quando estes
tratarem do mesmo assunto e tiverem as
mesmas partes interessadas.
O processo de origem mais recente será
incorporado ao anterior, prevalecendo o
número do antigo.
JUNTADA OU ENTRANHAMENTO E
DESENTRANHAMENTO DE PROCESSO

Juntada de Prova Documental ocorre em virtude de


dispositivo legal expresso.
Juntada Simples ou Documental é de responsabilidade de
qualquer funcionário ou servidor
O Desentranhamento é o procedimento inverso ao da
Juntada ou Entranhamento. Consiste em desanexar um ou
mais documentos de um processo.
A devolução de documentos, a pedido do interessado ou
de seu representante legal, deverão ser feitos à vista do
requerimento, desde que devidamente autorizados por
autoridade competente, sendo executados pelo Protocolo.
TRAMITAÇÃO DE PROCESSOS E
DOCUMENTOS
Cabe às chefias a responsabilidade de exercer a fiscalização
da tramitação dos processos ou documentos.
O encaminhamento de processos entre as dependências da
Secretaria, repartições subordinadas e demais Secretarias
será feito por despacho.
Nenhum processo deverá ser encaminhado sem a indicação
do destino ou de qual providência tomar.
Não é permitida a tramitação de processos e
documentos “ em mãos”.
Os processos, expedientes e outros documentos devem
tramitar através do formulário de remessa.
PRAZO E ANDAMENTO DE PROCESSO

Os expedientes urgentes serão preparados no máximo


dentro de vinte e quatro horas após o seu recebimento.
A nota“URGENTE” só poderá ser lançada por servidores das
seguintes categorias: Secretários, Secretário Adjunto, Chefe
de Gabinete, Coordenador, Diretor de Departamento e
Diretor de Divisão.
Os pedidos ou requisições do Egrégio Tribunal de Justiça, do
Egrégio Tribunal de Contas e congêneres serão protocolados
e na sua capa será aposto, em lugar bem visível, carimbo
indicativo de “URGENTE”.
REDAÇÃO, FORMA E ZELO DO
PROCESSO

Linguagem concisa e restrita ao assunto, não sendo permitido


rasuras e/ou emendas nas informações e pareceres.
O uso da ortografia é obrigatório.
Assinatura e do número de R.G., o nome do subscritor da cota,
informação ou parece deverá estar expresso por extenso,
seguido da designação do cargo, por meio de carimbo ou
digitado.
Os processos com indício de mutilação ou adulteração não
poderão transitar pelas dependências, devendo ser remetidos
imediatamente aos responsáveis pela sua última tramitação,
para apuração de responsabilidade.
EXTRAVIO E RESTAURAÇÃO DO
PROCESSO

Todo processo extraviado, ou mesmo destruído


será obrigatoriamente restaurado.
A restauração, por determinação do Diretor do
Departamento/Divisão de Administração, se fará
pelo chefe do Protocolo sob a supervisão do
dirigente do órgão.
Se no curso do processo de restauração
aparecem os autos originais, a estes se fará juntada
daquele.
ARQUIVAMENTO E DESARQUIVAMENTO
DO PROCESSO

Nenhum processo será arquivado sem despacho de


ARQUIVE-SE autoridade competente..
Os processo com decisão em suspenso deverão ser
arquivados provisoriamente na Unidade emissora da decisão,
até a sua resolução.
Serão responsáveis pelos danos causados à Administração
Estadual as autoridades que determinarem o arquivamento
de processos ainda pendentes de solução.
Nenhum processo poderá ser arquivado com documento na
contracapa.
ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA
ESTADUAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

UNIVERSO x PRODUÇÃO x EQUIPE

ONDE

O QUE
QUANTO
QUEM

FAZ VIGILÂNCIA SANITÁRIA?


Centro de Vigilância Sanitária
Núcleo Técnico de Planejamento, Informação e Informática

011 – 3257.6724 / 3255.7822


gtri@cvs.saude.sp.gov.br
011 – 3255.7152 / 3257.7147
informacao@cvs.saude.sp.gov.br

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