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Após uma reunião entre o grupo de estudantes, o professor orientador Luis Rogério e a ACS
Railda, foi levantada a demanda de uma visita domiciliar à residência da Sra.Vitória -Rua Porto
Alegre, nº 980 - com o objetivo de conhecer as condições de vida e saúde da família, visando o
planejamento de estratégias de intervenção, com base no território e determinantes sociais. Assim
sendo, estavam presentes no dia: a Sr.ª. Vitória (aposentada), 88 anos; sua filha Sra Juliana (do lar),
34 anos e sua bisneta Andressa (estudante em idade escolar) 10 anos, estando ausente apenas Helena
(estudante), 5 anos (filha de Juliana, encontrava-se na escola). A família encontra-se em situação de
vulnerabilidade socioeconômica, escolaridade e péssimas condições de higiene e alimentação. A
moradia de aluguel é do tipo tijolo/adobe, dispõe de eletricidade, com tratamento de água por
filtração, abastecimento de água via rede pública, com destino de dejetos humanos por meio de
sistema de esgoto (rede geral) e destino do lixo ( orgânico e inorgânico) via coleta tradicional.
Além disso,
a família é sustentada pela renda da Sra Vitória que consiste no benefício de prestação continuada
pago pelo INSS, cerca de R$=1202,00 reais mensais e por doações (alimento) esporádicas da igreja,
amigos e comunidade. SIC e constatado pelo grupo e por laudos médicos, alguns integrantes da
família apresentam transtornos mentais. Quanto aos aspectos higiênicos a casa apresentava-se:suja,
vários animais (cachorros e gatos), fogão a lenha, baixa iluminação natural, várias teias de aranha,
poeira, roupas sujas e amontoadas, paredes da residência sujas. Também, existem entulhos na área
externa (frente e quintal) com presença de plantas medicinais, pequenas árvores e mato.
Quanto à disponibilidade de mobília e equipamentos eletrônicos, a família dispõe de uma
televisão e rara mobília e a existente encontra-se em péssimo estado de conservação. Em decorrência
do determinante socioeconômica, a FOME se apresenta como problema central, exigindo intervenção
intersetorial. Constata-se que a renda familiar per capita é de R$=300,00 reais, que se enquadra dentro
dos programas sociais do governo federal.
À vista disso, foram identificadas algumas singularidades referentes a cada uma das seguintes
residentes:
Após reunião entre o grupo de estudantes, o professor orientador Luis Rogério e a ACS
Patrícia, foi levantada a demanda de uma visita domiciliar à residência da Sra.Fabiana - Av. Caetité,
nº 816 - com o objetivo de conhecer as condições de vida e saúde da família, para o planejamento de
estratégias de intervenção, com base no território e determinantes sociais. Assim sendo, ao chegarmos
na residência da Sra. Fabiana, a mesma não se encontrava presente, pois tinha ido para casa de uma
vizinha tomar café, estando presente apenas a sua avó Sra.Amerondorina de 89 anos (Benefício de
Prestação Continuada - BPC), que permitiu a nossa entrada. A família encontra-se em situação de
vulnerabilidade social, apresentando baixa condição socioeconômica, escolaridade e péssimas
condições de higiene e alimentação. A moradia própria é do tipo tijolo/adobe, sem tratamento de
água, uma vez que, sem abastecimento de água da rede pública devido a ausência de pagamento e
respectivo corte do serviço. Mantem-se serviço de esgoto (rede geral) ainda sendo cobrado
mensalmente em conta, destino do lixo sólido via coleta tradicional. A casa apresentava-se não
higienizada recentemente, com sujidade nas paredes, mau cheiro, teia de aranha nos móveis, poeira
acumulada, fundo do quintal repleto de entulho, área externa frontal com comida depositada no chão
para alimentação de animais (cachorros e gatos), e o banheiro apresentando baixas condições de
higiene (sem descarga hídrica). Observou-se que havia uma caixa d’ água no quintal para coleta de
água da chuva que se encontrava vazia. Como não dispõe do acesso à água tratada da rede da Embasa,
conta com ajuda dos vizinhos que a fornece através de baldes.
O domicílio possui, estruturalmente, 03 quartos; 01 cozinha; 01 sala; 01 banheiro; 01 corredor,
01 beco lateral e 01 quintal. Ademais, a energia elétrica estava presente apenas no quarto de Fabiana,
A proprietária Sra.Amerondorina relatou que só havia energia elétrica no quarto da neta Fabiana
através de “gato de energia”. Sra.Fabiana adentra a residência e relata a escassez de alimentos, tendo
acesso às refeições, pela caridade de alheia. Outras necessidades básicas como tomar banho acontece
na casa de vizinhos.
Sra.Fabiana relata que o pai retém os proventos, repassando apenas qR$=100,00 reais para as
suas necessidades básicas e uma feira mensal feita por ele,considerada insuficiente para suprir as suas
demandas mensais. tendo, como descrito anteriormente, tendo que recorrer à ajuda de vizinhos para
completar a sua alimentação e necessidades higiênicas básicas. Relata Sra.Fabiana que o pai, embora
administre a renda familiar (como tutor), não reside no domicílio. Foi constatado na Visita Domiciliar
(VD) a partir de laudos médicos e do relato de vizinhos que Fabiana apresenta algum tipo de
deficiência mental.
À vista disso, foram identificadas algumas singularidades referentes a cada uma das seguintes
residentes: