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GESTÃO
A importância do feedback dentro das
corporações
Da Redação
21 de março de 2019
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Mas como fazer uso dessa prática sem que ela se torne negativa? Para Susanne
Anjos Andrade, especialista em desenvolvimento humano e autora do best-
seller O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil (Ed. Gente), o feedback deve ser
dado sempre com viés positivo. “Com o objetivo de criar um elo de confiança e
um bom relacionamento interno, o feedback precisa ser utilizado tanto para
elogiar um funcionário – incentivando-o a manter o bom desempenho-, como
também para redirecioná-lo, solicitando que mude um determinado
comportamento, sempre contribuindo para o seu crescimento e
desenvolvimento como profissional”, explica.
Por mais que pareça uma tarefa fácil, é preciso tomar cuidado para que, mesmo
em situações em que o líder pontue alguns erros que estão sendo cometidos,
seja possível encontrar uma forma aceitável de se dirigir ao colaborador, sem
desmotivá-lo. “Por exemplo, em vez de dizer que ele não pode mais chegar
atrasado, fale com ele de uma maneira positiva, como: “Eu preciso que você
comece a chegar mais cedo”. Assim, o feedback será uma forma de auxiliar, e
não de desanimar”, exemplifica .
A especialista explica que, por mais que alguns achem que o funcionário não
agrega nada em relação ao comportamento do gestor, ele exerce, sim, um
papel muito importante para que o líder também fique atento aos pontos que
devem ser melhorados. “Não podemos esquecer que ele é humano, e também
precisa de feedback para potencializar a sua liderança. Além disso, essa
comunicação frequente é importante para que se torne um hábito. No início, é
normal a pessoa se esforçar para dar um feedback e, às vezes, para pedir
também. Sendo praticado constantemente, vai chegar em um momento em que
ele se tornará cultura na empresa”, conclui.
Ou seja, o feedback dá espaço para que a pessoa se sinta reconhecida por tudo
o que ela faz, ou para que mude algo de seu comportamento no presente,
pensando no futuro. O esperado é que essa prática nas empresas – junto à
transformação digital e do mundo ágil -, aconteça, cada vez mais, de forma
constante e “face to face”. “A tendência, com o passar dos anos, é que deixe de
ser algo engessado e se torne comum, sendo realizado por meio de uma roda
de diálogo ou um espaço aberto para comunicação, onde tudo acontece
espontaneamente”, finaliza Andrade.