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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

GRUPAMENTO AÉREO E MARÍTIMO


 

MANUAL DE PADRONIZAÇÃO DE VOO

AERONAVE AS 350 ESQUILO


PMERJ/GAM MPV AS350

Conteúdo  
1.   GERAL  ................................................................................................................................................  4  
2.   PROCEDIMENTOS DE SOLO  ..........................................................................................................  5  
a.   BRIEFING  .......................................................................................................................................  5  
b.   MANUAL DE VOO  ........................................................................................................................  5  
c.   USO DO CHECK LIST  ...................................................................................................................  5  
d.   INSPEÇÕES INTERNAS / EXTERNAS  ........................................................................................  5  
3.   PROCEDIMENTOS NORMAIS  .........................................................................................................  6  
a.   VERIFICAÇÕES ANTES DA DECOLAGEM  ..............................................................................  6  
b.   TÁXI  ................................................................................................................................................  6  
c.   RECONHECIMENTO DE ÁREA  ..................................................................................................  6  
d.   DECOLAGEM VERTICAL  ............................................................................................................  7  
e.   POUSO VERTICAL  ........................................................................................................................  7  
f.   GIROS  .............................................................................................................................................  8  
g.   QUADRADOS DE PROA CONSTANTE  ......................................................................................  8  
h.   QUADRADOS DE PROA VARIÁVEL  .........................................................................................  8  
i.   DECOLAGEM NORMAL  ..............................................................................................................  9  
j.   DECOLAGEM DIRETA  .................................................................................................................  9  
k.   DECOLAGEM DE MÁXIMA PERFORMANCE  ........................................................................  10  
l.   DECOLAGEM CORRIDA  ...........................................................................................................  11  
m.   CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO  ......................................................................................  11  
n.   APROXIMAÇÃO NORMAL  ........................................................................................................  12  
o.   APROXIMAÇÃO DE GRANDE ÂNGULO  ................................................................................  13  
p.   APROXIMAÇÃO DE POUSO NORMAL  ...................................................................................  13  
q.   APROXIMAÇÃO DE POUSO DIRETO  ......................................................................................  13  
r.   APROXIMAÇÃO DE POUSO CORRIDO  ...................................................................................  14  
s.   CURVA DE PEQUENA, MÉDIA E GRANDE INCLINAÇÃO  ..................................................  14  
t.   RETAS E CURVAS SUBINDO  ....................................................................................................  15  
u.   RETAS E CURVAS DESCENDO  ................................................................................................  15  
v.   POUSO EM TERRENO INCLINADO  .........................................................................................  16  
w.   DESACELERAÇÃO RÁPIDA COM AFUNDAMENTO  ............................................................  16  
x.   DESACELERAÇÃO RÁPIDA SEM AFUNDAMENTO  .............................................................  17  
y.   PROCEDIMENTO APÓS O POUSO  ...........................................................................................  17  
4.   PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA  .........................................................................................  18  
a.   AUTO - ROTAÇÃO COM POUSO CORRIDO  ...........................................................................  18  

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PMERJ/GAM MPV AS350

b.   AUTO - ROTAÇÃO COM POUSO PARADO  ............................................................................  18  


c.   AUTO - ROTAÇÃO NO VOO PAIRADO  ...................................................................................  19  
d.   AUTO - ROTAÇÃO NA RETA  ....................................................................................................  19  
e.   AUTO - ROTAÇÃO - 90°  .............................................................................................................  20  
f.   AUTO - ROTAÇÃO - 180°  ...........................................................................................................  21  
g.   PANE HIDRÁULICA  ...................................................................................................................  21  
h.   PANE DO MOTOR (APAGAMENTO DO MOTOR EM VOO)  .................................................  22  
i.   REACENDIMENTO DO MOTOR EM VOO  ...............................................................................  22  
j.   PANE DO GOVERNADOR  .........................................................................................................  22  
k.   FOGO NO MOTOR  ......................................................................................................................  23  
l.   PANE DO ROTOR TRASEIRO  ...................................................................................................  24  
 

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1. GERAL
O treinamento em vôo inicial para piloto em comando do equipamento HB - 350 - Esquilo, segue
as disposições do RBHA 61.97 (b) e está de acordo com os procedimentos de treinamento para
piloto, expostos no Manual de Voo do fabricante da aeronave – Helibrás.

 
   

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2. PROCEDIMENTOS DE SOLO
a. BRIEFING
OBJETIVO: Maximizar a aprendizagem de procedimentos e manobras a serem executadas.
PROCEDIMENTOS: O instrutor deverá fazer breve exposição dos treinamentos a serem
ministrados.

b. MANUAL DE VOO
OBJETIVO: Assegurar-se de que as informações e dados disponíveis nesta publicação estão
atualizados.
PROCEDIMENTOS: Consultar as páginas apropriadas que exibem o “status” do manual e suas
revisões periódicas.

c. USO DO CHECK LIST


OBJETIVO: Assegurar rapidez e segurança na execução de procedimentos operacionais, pelo
imediato e correto manuseio de equipamentos e sistemas.

d. INSPEÇÕES INTERNAS / EXTERNAS


OBJETIVO: Prevenir acidentes / incidentes.
PROCEDIMENTOS:
Assegurar-se de que a área em volta do helicóptero está desimpedida.
Efetuar a inspeção de itens, acessórios e componentes, de acordo com o manual de vôo.
Executar as verificações internas de todos os itens constantes do manual de vôo.
NOTA: Todas as verificações deverão ser efetuadas com o manual de vôo em mãos.

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3. PROCEDIMENTOS NORMAIS
a. VERIFICAÇÕES ANTES DA DECOLAGEM
Cheques de:
Pré-Partida
Partida
Pré-Decolagem
PROCEDIMENTOS: De acordo com o estabelecido no Check List.

b. TÁXI
REQUISITOS:
Altitude em torno de 03 FT
Velocidade confortável (aproximadamente de uma pessoa andando).
OBJETIVO: Parar rapidamente em caso de necessidade.
PROCEDIMENTOS: Após o piloto ter clareado a área e realizado a decolagem para o pairado, o
táxi deverá ser iniciado com o objetivo de atingir o ponto desejado, seguindo uma trajetória sem
variações de proa, altura ou velocidade.
ADVERTÊNCIAS: Especial cuidado deve ser dispensado com:
Objetos soltos no solo que possam ser levantados pelo ventos dos rotores criando risco para o
helicóptero, pessoas ou outras aeronaves que se encontrem nas proximidades do trajeto do táxi.
Obstáculos verticais que possam ser colididos pelos rotores da aeronave.
 

c. RECONHECIMENTO DE ÁREA
REQUISITOS:
Área livre, pairado, 03 FT de altura e aeronave estabilizada.
Razão de giro máxima de 60°/s.
PROCEDIMENTOS:
Iniciar aplicando pressão no pedal desejado, mantendo a razão de giro constante pelo controle
dos pedais;
Coordenar com o cíclico, para se manter sobre o ponto de giro;

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Manter altura com o coletivo, usar o ponto de giro determinado, ou seja, nariz, mastro e cauda;
Limpar a área durante o giro;
Parar a curva no ponto desejado ou proa desejada, aplicando aumento de pressão no pedal oposto
à direção do giro;
NOTA: Evitar movimentos bruscos de pedal.

d. DECOLAGEM VERTICAL
REQUISITOS:
Cíclico em neutro;
Cheque de Pré-decolagem;
Livre à esquerda, direita e acima;
Subida vertical com proa constante
Pairado estabilizado a 05FT de altura;
Cheque de potência no pairado;
Cheque de resposta dos comandos.
PROCEDIMENTOS:
Verbalmente fazer o cheque pré-decolagem;
Cíclico em neutro;
Aumentar o passo coletivo progressivamente;
Manter o vôo pairado a uma altura de 05FT de frente para o vento;
Certifica-se de que os instrumentos de monitoramento do motor e transmissão estão dentro das
faixas normais de operação.

e. POUSO VERTICAL
REQUISITOS:
Reconhecer a área de pouso;
Área de pouso livre à esquerda, direita e abaixo;
Cíclico em neutro no vôo pairado estabilizado em 05FT.
PROCEDIMENTOS:

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A partir do vôo pairado, reduzir o passo coletivo até o contato com o solo. Após o pouso, reduzir
totalmente o coletivo.

f. GIROS
REQUISITOS:
Área livre, pairado à 03FT de altura, estabilizado;
Razão de giro máxima de 60°/s.
PROCEDIMENTOS:
Iniciar aplicando pressão no pedal desejado, mantendo razão de giro constante pelo controle dos
pedais. Coordenar com o cíclico para se manter sobre o ponto de giro.
Manter altura com o coletivo, usar o ponto de giro determinado, ou seja, nariz, mastro e cauda.
Continue limpando a área durante o giro. Parar o giro no ponto desejado ou proa desejada,
aplicando aumento de pressão no pedal oposto a direção do giro.
NOTA: Evitar movimentos bruscos de pedal.

g. QUADRADOS DE PROA CONSTANTE


REQUISITOS:
Delimitação de uma área para a realização da manobra;
Altura de 05FT;
Velocidade confortável, para que em caso de necessidade, o piloto possa efetuar uma parada
rápida.
PROCEDIMENTOS:
A manobra será iniciada em um dos vértices do quadrado, com vento aproado. Levando-se a
efeito o deslocamento do helicóptero sobre os lados do quadrado, utilizando-se os comandos para
manutenção da proa inicialmente estabelecida, da altura e da velocidade.

h. QUADRADOS DE PROA VARIÁVEL


REQUISITOS:
Delimitação de uma área para a realização da manobra;
Altura de 05FT;
Velocidade confortável, para que em caso de necessidade, o piloto possa efetuar uma parada
rápida.

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PROCEDIMENTOS:
A manobra será iniciada em um dos vértices do quadrado, com o vento aproado;
Fazer 90° a cada vértice;
Utilizar-se dos comandos, para variação de proa e manutenção de altura e velocidade.

i. DECOLAGEM NORMAL
REQUISITOS:
Cheque de pré-decolagem;
Área livre à direita, esquerda e acima da aeronave;
Subida vertical, com proa constante;
Pairado estabilizado a 05FT de altura;
Cheque de potência no pairado;
Cheque de resposta dos comandos;
Cheques de limite de CG.
PROCEDIMENTOS:
Cheque de pré-decolagem;
Cíclico à neutro;
Aumentar o passo coletivo progressivamente;
Manter vôo pairado;
Manter altura de 05FT de frente para o vento;
Certificar-se de que os instrumentos de monitoramento do motor e transmissão estão dentro das
faixas normais de operação.

j. DECOLAGEM DIRETA
REQUISITOS:
Cheque de pré-decolagem;
Área livre à direita, esquerda e acima da aeronave;
Cheques de limite de CG;

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Cheque de resposta dos comandos pronto para efetuar decolagem direta.


PROCEDIMENTOS:
Ainda no solo, aplicar-se comando coletivo para decolagem progressivamente;
Compensar o torque com os pedais;
Levar o cíclico suavemente para frente, até atingir a sustentação de deslocamento;
Quando a subida se iniciar, continuar aplicando cíclico para frente, para obter atitude que vai
acelerar a aeronave até a velocidade de 45KT, continuando a subida;
Prosseguir acelerando para 65KT;
Ao atingir essa velocidade, ajustar potência para estabelecer razão de subida de 500FT/min,
mantendo a proa até 300FT de altura.
NOTA: Antes de decolar, manter referência no solo, para obter a reta desejada e usar pontos
sucessivos para evitar derivas.

k. DECOLAGEM DE MÁXIMA PERFORMANCE


REQUISITOS:
Cheque de pré-decolagem;
Área livre à direita, esquerda e acima da aeronave;
Cheque da potência no pairado;
Usar 10% de torque acima, para não exceder os limites operacionais da aeronave;
Velocidades suficientes para atingir 100FT;
Trajetória sobre o solo constante;
Estabelecer velocidade de 65KT e uma razão de subida de 500FT/min.
PROCEDIMENTOS:
Cheque antes da decolagem;
Computar a potência no pairado;
Limpar área de decolagem;
Colocar o cíclico em neutro;
Vagarosamente aumentar o passo coletivo, enquanto mantém a proa com os pedais;

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Após iniciar a decolagem, continuar aumentando o coletivo até atingir o torque computado,
abaixo de 100FT e a 100FT de altura, ou ao livrar-se de obstáculos;
Aplique o cíclico para acelerar até 60KT e ajustar potência para 500FT/min.

l. DECOLAGEM CORRIDA
REQUISITOS:
Cheque de pré-decolagem;
Área livre de obstáculos;
Cheque de potência no pairado;
Tipo de solo que permita a manobra.
PROCEDIMENTOS:
Colocar o cíclico um pouco a frente do neutro;
Aumentar o passo coletivo, mantendo a proa com os pedais (Obs: A aeronave iniciará a corrida
sobre o solo até deixar o mesmo)
Acelerar pra frente, na altura mínima sobre o terreno e obstáculos (altura máxima de 10FT), até a
subida começar.
Ajustar potência para subir com a razão de 500FT/min;
Manter a trajetória sobre o solo e a proa com o cíclico e pedais e pela seleção sucessiva de
referencias visuais na decolagem.

m. CIRCUITO DE TRÁFEGO PADRÃO


REQUISITOS:
Subida inicial a 65KT;
Altitude 500FT acima do solo;
Velocidade como requerida;
Aproximação a 65KT.
PROCEDIMENTOS:
Após a decolagem, subir na reta com 65KT até 300FT acima do solo;
Girar para a perna de través e continuar subindo até 500FT;
Efetuar curva para a perna do vento à medida que for terminando a perna de través, atingindo a
altitude de tráfego e a velocidade requerida;

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Completar o cheque pré-pouso na perna do vento, mantendo a velocidade de 80KT;


Girar para perna base ao término da perna do vento;
Na perna base diminuir a potência para perder altitude, numa razão de 500FT/min;
Reduzir a velocidade para 65KT;
Planejar a curva da perna base para a final, de modo que esteja a 300FT acima do solo e
alinhando com a área de pouso;
Continuar a aproximação final, como desejado para a manobra de pouso.

n. APROXIMAÇÃO NORMAL
REQUISITOS:
Cheque de pré-pouso;
Altitude de entrada de 300FT;
Velocidade de 65KT;
Alinhamento e rampa de planeio constantes;
Ângulo de aproximação de 8° a 10°;
Na final manter 300FT e 65KT
Ângulo da rampa de aproximação de 8° a 10°.
PROCEDIMENTOS:
Ao iniciar a aproximação, diminuir o passo coletivo, para estabelecer e manter o ângulo de
descida;
Manter velocidade até a hora em que a mesma, sobre o solo e a razão de chegada pareçam estar
aumentando;
A partir desse ponto diminuir a razão de descida e a velocidade para frente, de maneira a chegar
sobre o ponto de pouso a 05FT de altura com velocidade zero;
Na medida em que a velocidade for caindo, compensar com o coletivo a razão de descida e a
diminuição da sustentação de translado, de modo que o ângulo de planeio seja mantido;
Aplicar também o cíclico para manter a razão de chegada;
Após o contato com o solo, reduzir o coletivo completamente.

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o. APROXIMAÇÃO DE GRANDE ÂNGULO


REQUISITOS:
Cheque de pré-pouso;
Altitude de entrada de 300FT;
Velocidade de 65KT;
Alinhamento com a pista constante;
Ângulo de aproximação maior ou igual a 15°.
PROCEDIMENTOS:
Após o cheque pré-pouso, girar para a final em 300FT acima do solo e velocidade entre 45KT a
65KT;
Como ângulo correto atingido, diminuir o passo coletivo para estabelecer e manter o ângulo de
descida;
A razão de descida deverá ser de 500 a 300FT/min;
Manter a velocidade e a razão de chegada até que as mesmas pareçam aumentar;
A partir desse ponto desejado no pairado, a 05FT de altura acima do solo, reduzir o passo
coletivo para o contato com o solo e, após o toque, reduzir o coletivo completamente.

p. APROXIMAÇÃO DE POUSO NORMAL


REQUISITOS:
Reconhecer a área de pouso, livre à esquerda, direita e abaixo;
Cíclico em neutro no vôo pairado, estabilizado em 05FT.
PROCEDIMENTOS:
A partir do vôo pairado, reduzir o passo coletivo até o contato com o solo. Após o pouso, reduzir
totalmente o coletivo.

q. APROXIMAÇÃO DE POUSO DIRETO


REQUISITOS:
Reconhecer a área de pouso, livre à esquerda, direita e abaixo.
PROCEDIMENTOS:
Após o pouso, reduzir totalmente o coletivo.

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NOTA: Fazer o pouso direto com zero de velocidade no momento do toque no solo, após o que,
deverá reduzir o coletivo completamente.

r. APROXIMAÇÃO DE POUSO CORRIDO


REQUISITOS:
Cheque antes do pouso completo. Área de pouso apropriada;
Altitude na final de 300FT e 65KT de velocidade;
Vento aproado;
Ângulo de aproximação de 5° a 8°.
PROCEDIMENTOS:
Após completar o cheque pré-pouso, girar para a final com altura de 300FT e velocidade de
65KT;
Quando o ângulo correto for interceptado, baixar o coletivo como requerido para manter o
ângulo de descida desejado;
Manter a velocidade de entrada e razão de chegada até as mesmas parecerem aumentar. Ao tocar
o solo, manter velocidade máxima de 40KT;
A partir desta constatação, diminuir a razão de descida e a VA para facilitar o pouso sobre o
ponto desejado;
Antes do contato com o solo, procurar manter o helicóptero com os esquis nivelados e, após o
contato com o solo, manter a proa com os pedais;
Suavemente abaixar o coletivo, cuidando para que não haja travamento dos esquis com o solo;
Após certificar-se da parada total da aeronave, baixar totalmente o coletivo.

s. CURVA DE PEQUENA, MÉDIA E GRANDE INCLINAÇÃO


REQUISITOS:
Área livre;
Voo nivelado;
Aeronave com inclinação;
Velocidades e altitudes constantes.
PROCEDIMENTOS:

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Partindo de um vôo nivelado com velocidade constante, verificar a área na direção da curva;
Aplicar o cíclico até atingir o ângulo de inclinação desejado (pequeno, médio ou grande);
Não use o pedal para auxiliar na curva;
A medida em que a inclinação aumentar, poderá ser necessário aumentar o coletivo para manter
a altitude e a velocidade;
Começar a desfazer a curva um pouco antes da proa desejada, aplicando suavemente o cíclico
para o lado contrário ao da curva;
Se aplicar algum coletivo durante a curva, reduza-o para a potência de cruzeiro.

t. RETAS E CURVAS SUBINDO


REQUISITOS:
Voo nivelado;
Área de subida livre;
Velocidade desejada;
Altitude controlada.
PROCEDIMENTOS:
Após o vôo nivelado, observar a área de subida livre e aplicar o coletivo para a potência de
subida, mantendo uma razão de 500FT/min;
Aplicar o cíclico para o lado da curva até atingir a inclinação desejada;
Começar a desfazer a curva, aplicando o cíclico na direção oposta a curva até voltar ao vôo
nivelado.

u. RETAS E CURVAS DESCENDO


REQUISITOS:
Voo nivelado;
Área de descida livre;
Velocidade desejada;
Altitude controlada.
PROCEDIMENTOS:

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Após o vôo nivelado, observar a área de descida livre;


Diminuir o coletivo para descer numa razão de 500FT/min;
Trazer o cíclico suavemente atrás para ajustar a atitude;
Aplicar o cíclico para o lado da curva até atingir a inclinação desejada;
Começar desfazer a curva, aplicando o cíclico na direção oposta à curva até voltar ao vôo
nivelado.

v. POUSO EM TERRENO INCLINADO


REQUISITOS:
Cheque o pré-pouso completo;
Área adequada, não exceder os limites de pouso em terreno inclinado;
Usar ângulos de no máximo 5° de inclinação.
PROCEDIMENTOS:
Estabilizar a aeronave no vôo pairado, a 05FT da área de toque;
Dessa posição, baixar vagarosamente o coletivo;
Manter a proa com os pedais e tocar o lado alto do terreno com a parte do esqui daquele lado;
Manter a atitude horizontal e continuar a redução do coletivo coordenadamente com o cíclico e
pedais, até que o outro esqui toque o solo;
Continuar a redução coordenada do coletivo, cíclico e pedais até o peso da aeronave estar sobre o
terreno, verificando se a aeronave não escorrega;
Após o pouso, baixar totalmente o coletivo.

w. DESACELERAÇÃO RÁPIDA COM AFUNDAMENTO


REQUISITOS:
Rotor de cauda livre de obstáculos;
Parar no ponto desejado / área.
PROCEDIMENTOS:
Iniciar a manobra, aplicando suavemente o cíclico para trás;
Ajustar o coletivo de modo que o rotor de cauda livre os obstáculos;

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Manter proa com os pedais;


A medida que a aeronave desacelera, interceptar um ângulo de aproximação normal para o
pairado sobre o ponto / área desejada.

x. DESACELERAÇÃO RÁPIDA SEM AFUNDAMENTO


REQUISITOS:
Rotor de cauda livre de obstáculos;
Parar no ponto desejado / área.
PROCEDIMENTOS:
Iniciar uma parada rápida diminuindo suavemente o passo coletivo;
Simultaneamente aplicar o cíclico atrás, para desacelerar (Obs: assim que a velocidade é
diminuída o helicóptero tenderá a afundar);
Aplicar o coletivo para evitar o afundamento e simultaneamente o cíclico para frente, para
nivelar o helicóptero, mantendo a proa com os pedais.

y. PROCEDIMENTO APÓS O POUSO


REQUISITOS:
Helicóptero pousado.
PROCEDIMENTOS:
Após o pouso, retirar a trava de segurança do freio rotor;
Desligar os sistemas desnecessários;

Desacelerar o motor, acionando manete de potência (de 67% a 70%);


Após 30 segundo, cortar o motor, desligando todos os sistemas.
NOTA: É importante realizar um cheque pós-pouso.

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4. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
a. AUTO - ROTAÇÃO COM POUSO CORRIDO
REQUISITOS:
Proa constante com vento de aproximadamente 05KT;
Área livre, em tipo de solo que permita a manobra;
Velocidade nunca inferior a 65KT.
PROCEDIMENTOS:
Em vôo, reduzir imediatamente o coletivo para manter a RPM;
Ajustar pedais para compensar a aeronave (Obs: escolher a área para pouso sempre avaliando a
existência de obstáculos)
Cheque cruzado de altitude, alinhamento, RPM e velocidade;
Manter a velocidade de entrada durante o tempo em que a VS e a razão de chegada parecerem
aumentar;
A partir dessa contestação, diminuir a razão de descida para facilitar o pouso sobre o ponto
desejado;
Durante o toque, manter o alinhamento dos esquis com a trajetória sobre o solo com cíclico e
pedais;
A medida que a velocidade sobre o solo diminuir, baixar vagarosamente o coletivo e compensar
o cíclico para neutro.

b. AUTO - ROTAÇÃO COM POUSO PARADO


REQUISITOS:
Proa constante com vento de aproximadamente 05KT;
Área livre, tipo de solo que permita a manobra;
Velocidade nunca inferior a 65KT.
PROCEDIMENTOS:
Em vôo, reduzir imediatamente o coletivo para manter a RPM;
Ajustar pedais para compensar a aeronave (Obs: escolher a área para pouso sempre avaliando a
existência de obstáculos);

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Fazer um cheque cruzado de altitude, alinhamento, RPM e velocidade;


Manter a velocidade de entrada durante o tempo em que a VS e a razão de chegada parecerem
aumentar;
A partir dessa constatação, diminuir a razão de descida para facilitar o pouso sobre o ponto
desejado;
Efetuar uma desaceleração rápida esperando a aeronave afundar, controlando com o coletivo.

c. AUTO - ROTAÇÃO NO VOO PAIRADO


REQUISITOS:
Delimitação de uma área para a realização da manobra;
Estabelecer um vôo pairado a 05FT do solo com vento de proa.
PROCEDIMENTOS:
Escolher um terreno apropriado;
Limpar a área;
Após o cheque pré-decolagem, estabelecer um vôo pairado a 05FT com vento aproado;
Reduzir a manete compensando torque com os pedais quando o helicóptero afundar;
Aumentar o passo coletivo para amortecer o pouso;
Assim que os esquis tocarem o solo, abaixar totalmente o coletivo, de forma suave.
ADVERTÊNCIA: Usar cautela para evitar movimento lateral ou para a retaguarda na hora do
pouso, para prevenir a possibilidade de tombar o helicóptero.

d. AUTO - ROTAÇÃO NA RETA


REQUISITOS:
Delimitação de uma área para a realização da manobra em vôo nivelado;
Velocidade constante;
Altura entre 500FT e 700FT, aproado com o vento;
Velocidade de 65KT.
PROCEDIMENTOS:
Escolher um terreno apropriado;

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Limpar a área em vôo nivelado, aproado com o vento, abaixar o coletivo suavemente, mas
continuamente, sem reduzir a manete, controle o torque com os pedais;
Depois que a descida estiver estabilizada, suavemente controle a velocidade em 65KT;
Manter esta atitude durante toda a descida;
Abaixo de 100FT de altura, manter o alinhamento do helicóptero;
Corrigir o vento com inclinação do cíclico;
Ao atingir aproximadamente 65FT de altura, iniciar o flare;
Trazer o cíclico para trás para reduzir a velocidade e diminuir a razão de descida. entre 20FT e
25FT, aplicar progressivamente o coletivo para diminuir a razão de descida;
Ao atingir aproximadamente 08FT a 10FT de altura, comece a nivelar o helicóptero levando o
cíclico para frente;
O helicóptero nivelado começará a afundar e, usando o coletivo, controle o afundamento até
estabelecer o vôo pairado sobre o solo.
ADVERTÊNCIA: Evitar aumentos acentuados de coletivo, pois poderão resultar em quedas
rápidas da RPM do rotor e levar a uma rotação perigosamente baixa.

e. AUTO - ROTAÇÃO - 90°


REQUISITOS:
Voo nivelado, área de pouso observada;
Vento aproado;
Velocidade nunca inferior a 65KT
PROCEDIMENTOS:
No través da área, entrar em auto-rotação, diminuindo o passo coletivo lenta e continuamente até
o mínimo, sem reduzir a manete;
Assim que a descida estiver estabilizada, inicie uma curva para o lado irá aproximar-se (Obs: O
ângulo apropriado de curva será determinado pela velocidade do vento);
Ao atingir 65FT de altura, comece o flare, trazendo o cíclico para trás para reduzir a velocidade e
diminuir a razão de descida;
Ao atingir de 08FT a 10FT, comece a nivelar o helicóptero, levando o cíclico para frente;
O helicóptero começará a afundar, usando o coletivo controle o afundamento estabelecendo o
vôo pairado.

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ADVERTÊNCIA: Cuidado para não estabelecer um ângulo muito acentuado, o que fará o
helicóptero afundar em demasia. A curva deve ser terminada com a aeronave alinhada com a
área que pretenda aproximar-se, antes de atingir uma altura de 100FT.

f. AUTO - ROTAÇÃO - 180°


REQUISITOS:
Voo nivelado, área de pouso observada;
Vento aproado;
Velocidade nunca inferior a 65KT
PROCEDIMENTOS:
No través da área, entrar em auto-rotação, diminuindo o passo coletivo lenta e continuamente até
o mínimo, sem reduzir a manete;
Assim que a descida estiver estabilizada, inicie uma curva para o lado que irá aproximar-se;
Obs: O ângulo apropriado de curva será determinado pela velocidade do vento.
ADVERTÊNCIAS:
Cuidado para não colocar um ângulo muito acentuado, o que fará o helicóptero afundar em
demasia;
A curva deve ser terminada e o helicóptero alinhado com a área em que se pretenda aproximar-
se, antes de atingir uma altura de 100FT;
Ao atingir 65FT de altura, comece o flare, trazendo o cíclico para trás para reduzir a velocidade e
diminuir a razão de descida;
Ao atingir de 08FT a 10FT, comece a nivelar o helicóptero, levando o cíclico para frente;
O helicóptero começará a afundar, usando o coletivo, controle o afundamento estabelecendo o
vôo pairado.

g. PANE HIDRÁULICA
REQUISITOS:
O alarme sonoro dentro da cabine dispara;
Aparecem esforços nos comandos.
PROCEDIMENTOS:
Após observar o alarme, reduzir o passo coletivo sem precipitação;

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Ajustar a VI entre 40KT e 60KT, em vôo nivelado;


Desligar o sistema hidráulico no coletivo;
Aparecendo os esforços nos comandos, evitar abaixar o coletivo e cíclico para a direita. Efetuar
uma aproximação em terreno propício para execução do pouso corrido;
Cortar o motor, mantendo o coletivo no batente de passo mínimo.

h. PANE DO MOTOR (APAGAMENTO DO MOTOR EM VOO)


SINTOMAS DA PANE:
Guinada brusca (apenas em voo com grande potência);
Queda de NR (A buzina de alarme soa com NR inferior a 360 RPM);
Torque nulo;
Ng tendendo a zero;
Luz de alarme do gerador se acende;
Luz de alarme de queda de pressão de óleo do motor se acende.
PROCEDIMENTO:
Efetuar os procedimentos de entrada em auto-rotação.

i. REACENDIMENTO DO MOTOR EM VOO


REQUISITOS:
O teto para reacendimento normal é de 13.000FT; entretanto, pode ser tentado em qualquer faixa
do envelope de altitude.
PROCEDIMENTOS:
Ligar as bombas de combustível;
Ligar o gerador;
Aguardar que a Ng caia abaixo de 30%; em seguida, efetuar o procedimento normal de partida.
NOTA: Para evitar trancos no momento da ressincronização, acelerar o motor progressivamente,
quando a velocidade da turbina se aproximar do regime do rotor.

j. PANE DO GOVERNADOR
39.1 – VAZÃO MÍNIMA DE COMBUSTÍVEL:
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SINTOMAS:
Os sintomas são os mesmos da pane total do motor em vôo, mas após alguns segundos a Ng se
estabiliza num valor inferior a 70%.
PROCEDIMENTOS:
Entrar em auto-rotação, com VI de aproximadamente 65KT, em seguida avançar a manete de
vazão até a faixa de emergência. A Ng e a T4 aumentam;
Controlar Ng em 70%;
Se necessário, aumentar o passo coletivo até obter uma NR de 350 RPM;
Avançar a manete de vazão até atingir uma Nr de aproximadamente 380 RPM;
Ajustar o coletivo e a posição da manete de vazão para manter o vôo nivelado com esta NR (380
RPM aproximadamente).
39.2 – VAZÃO EXCESSIVA DE COMBUSTÍVEL:
SINTOMAS:
Aumento da Ng, T4 e torque.
PROCEDIMENTOS:
Não reduzir o passo coletivo;
Reduzir a manete de vazão até obter uma Nr que corresponda a um valor situado no meio da
faixa verde do indicador;
Prosseguir o vôo com o governador fora de ação. Qualquer redução do passo coletivo provocará
um aumento de Nr que deve ser compensado ajustando a manete de vazão;
NOTA: Nos dois casos acima mencionados, a aproximação para o pouso deverá ser efetuada
segundo uma trajetória de ângulo de descida suave, com VI de 65KT, mantendo uma Nr acima
da faixa verde (394 RPM), através da manete de vazão. Na aproximação final, reduzir a
velocidade horizontal sem alterar a manete de vazão. A Nr cairá quando o coletivo for
aumentado no momento do toque com o solo. Após o pouso, reduzir a manete de vazão antes de
reduzir o coletivo.

k. FOGO NO MOTOR
40.1 – FOGO NO MOTOR DURANTE A PARTIDA:
PROCEDIMENTOS:
Fechar a manete de corte de combustível e aplicar o freio rotor, se necessário;
Desligar as bombas de combustível;

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Ventilar o motor por 10 segundos, em seguida, desligar a bateria;


Utilizar os extintores próximos para combater o fogo.
40.2 – FOGO DURANTE O VOO
REQUISITOS:
Luz de alarme FOGO (FIRE) acesa.
PROCEDIMENTOS:
Entrar em auto-rotação;
Fechar a manete de corte de combustível para cortar o motor;
Desligar as bombas de combustível, o gerador e o alternador (se instalado);

Desligar a Chave Geral (MASTER SW), se houver cheiro de fumaça.

l. PANE DO ROTOR TRASEIRO


SINTOMAS:
A pane do rotor traseiro em vôo com potência se manifesta através de uma guinada para a
esquerda. A intensidade da guinada depende da potência e da velocidade no momento da pane.
41.1 – PANE DO ROTOR TRASEIRO EM VOO PAIRADO OU EM BAIXA VELOCIDADE:
IGE: Pousar a aeronave reduzindo o passo coletivo antes que a velocidade de guinada aumente
demais.
OGE: Reduzir aos poucos o passo coletivo a fim de reduzir o torque e aumentar,
simultaneamente, a velocidade.
NOTA: O pouso é mais fácil com vento proveniente da direita. Se a velocidade for inferior a
20KT, é possível arremeter devido à perda de eficiência da deriva.
41.2 – PANE EM VOO À FRENTE:
PROCEDIMENTOS:
Reduzir a potência o máximo possível e manter a velocidade à frente (auto-rotação). Escolher
uma área de pouso adequada à rampa de aproximação com uma potência que possibilite um vôo
razoavelmente coordenado;
Na aproximação final, cortar o motor e pousar em auto-rotação com a mínima velocidade
possível.
41.3 – PANE DO COMANDO DO ROTOR TRASEIRO:
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PROCEDIMENTOS:
Manter uma VI de 70KT em vôo nivelado;
Pressionar o botão de TESTE HID (Isto trará o rotor traseiro à posição de passo mínimo, se
necessário);
Após 5 segundos, soltar o botão TESTE HID;
Efetuar uma aproximação nivelada, em uma área de pouso livre, com ligeira derrapagem lateral à
esquerda;
Executar um pouso corrido, a derrapagem lateral será reduzida progressivamente à medida que a
potência for aplicada.

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