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146 2020.2
Exame do Primeiro nervo: Nervo olfatório
Técnicas
O mesmo deve manter os olhos fechados, não toque o paciente ou dê
pistas sonoras, oclua uma narina, enquanto o paciente realiza inalações
repetidas com a outra e, ao ser exposto a uma substância, acusar
primeiramente que percebe um cheiro. Apenas a seguir, quando
perguntado, deverá nomear o cheiro que identificou.
Transtornos do Olfato
Condutivos
Neurossensorial
Termos:
Anosmia: Ausência de olfato
Obs: Quando a acuidade é menor que 20/800, pode ser caracterizada como
CD (conta dedos), MM (movimento de mão) ou PL (percepção luminosa).
Visão de cores:
Técnicas
A visão de cores é afetada precocemente em distúrbios do nervo óptico. Isto
se deve à predominância de cones sobre a mácula, que, por sua vez, compõe
90% das fibras do nervo óptico. Em paciente com suspeita de neurite óptica, é
útil pesquisar a “dessaturação para o vermelho” onde o paciente é
apresentado a um objeto de cor vermelha vibrante de maneira monocular. No
olho afetado, a cor é percebida como menos intensa ou acinzentada. Realize o
teste nos quatro quadrantes em cada olho, tendo em mente que a visão
central proporciona maior intensidade de cor que a periférica. A
discromatopsia congênita, ou daltonismo, afeta de 4 a 8% dos homens, sendo
100 vezes menos comum em mulheres.
Técnicas
O exame de confrontação tem início com o examinador se colocando à distância de
um braço estendido com relação ao paciente, com os olhos de ambos à mesma
altura. O paciente deve fixar um olho no nariz do examinador, enquanto o outro se
encontra fechado. Caso o paciente esteja com o olho esquerdo fechado, o
examinador deve fechar o seu próprio olho direito e vice-versa. Em casos de
escotoma central, o nariz estará pouco nítido ou não visível. O examinador
mantém-se olhando para o nariz do paciente. Com o braço estendido à meia
distância entre ambos, o examinador move um cotonete ou uma caneta de fora para
dentro, ou seja, de uma região não visível até uma região visível do campo visual. O
paciente avisa assim que o objeto for percebido. Em situações fisiológicas, ambos
percebem o objeto simultaneamente. Os quatro quadrantes de cada olho são
avaliados.
Termos:
Escotoma
Hemianopsia
Hemianopsia Heterônima
Quadrantanopsia
Função pupilar:
Realizada tanto pelo NC II (alça aferente) quanto, na alça eferente, pelo
terceiro nervo craniano (sistema nervoso parassimpático) e sistema
oculossimpático.
Transtorno pupilar
Para revelar esta anormalidade o examinador deve estimular um olho e, a
seguir, mudar rapidamente para o olho contralateral, diversas vezes. Quando
a luz passa do olho não afetado para o afetado, observa-se paradoxal
dilatação pupilar bilateral, pois ocorreu, de fato, diminuição da intensidade de
luz recebida pelo sistema visual. Este fenômeno constitui o defeito pupilar
aferente (DPA) relativo. Se a lesão estiver do CGL em diante, o reflexo
fotomotor estará sempre preservado.
Exame específico
Inspeção: depressão ocular e seu desvio lateral (abdução), associados à
paresia de todos os movimentos oculares, exceto a abdução e inciclotorção.
Ptose palpebral e midríase fixa associada. Anisocoria.
Lesões de divisões específicas (V1 e/ou V2 e/ou V3) são distais ao gânglio
trigeminal e resultam em perda sensorial confinada ao território cutâneo
inervado pela divisão correspondente. Lesões no gânglio trigeminal ou
proximais a ele resultam em perda sensorial que afeta toda a face ipsilateral.
Lesões do trigêmeo
Lesão supranuclear: raramente resultam em paresia motora trigeminal
contralateral, pois a inervação supranuclear tem contribuição bilateral. Ao
contrário de lesões bilaterais que também podem cursar com reflexo
mandibular exacerbado.
Lesão nuclear
Lesão periférica
Fibras pré-ganglionicas
Gânglio trigeminal
Queixo caído
Manobras
Elevar as sobrancelhas
Enrugar a fronte
Mostrar os dentes
Testar Resistência
Reflexos
Reflexo corneano
Lesões do Facial
Paralisia central
Fenômeno de bell
Paralisia do platimas
dor no meato acústico externo
Marcha em Tandem
Reflexo Vestíbulo-oculares
Observação de nistagmos espontâneos (lestes de Fresnel): piora quando olha
para o lado do componente rápido.
Cóclea
Exame físico geral
Sinais de surdez: tendência a virar a cabeça para escutar, ler lábios ou falar
em voz alta
Otoscopia
Manifestações motoras:
Pacientes disfágicos e/ou com disfonia. No caso da disfagia, lesões bilaterais
supranucleares, nucleares ou pós-nucleares cursam com disfagia importante,
principalmente para líquidos, com regurgitação nasal. A disfonia espasmódica
ocorre, quando há adução de pregas vocais e possui voz característica
agudizada e entrecortada. Hipofonia pode estar presente nas síndromes
parkinsonianas. Tremor vocal pode ser uma manifestação associada ou
isolada do tremor essencial.
Exames
Laringoscopia: a paralisia da prega vocal ipsilateral ao nervo lesado.
Exame físico
Solicite ao paciente que gire totalmente a cabeça para um lado, segure-a
nessa posição e, depois, instrua-o a tentar girar a cabeça de volta em direção
à linha mediana, evitando inclinar ou curvar o pescoço. Em geral, o músculo
destaca-se bem e é possível observar e palpar sua contração
MMSS unidos ao corpo: O braço pende em nível mais baixo no lado afetado,
e as pontas dos dedos tocam a coxa em um ponto mais baixo que no lado
normal.
Extensão anterior dos MMSS: A união das palmas das mãos com os braços
estendidos anteriormente e um pouco abaixo do plano horizontal mostra que
os dedos no lado afetado ultrapassam os dedos no lado normal.
Alterações
Na presença de fraqueza unilateral, a ponta da língua geralmente se desvia
para o lado parético ao ser protruída pela ação do músculo genioglosso
normal (contralateral).--> Empurra para o lado da lesão
Quando ela é puxada para o fundo da boca, ocorrerá desvio para o lado
preservado.
Lesão aguda: Em repouso, pode ocorrer desvio da língua para o lado sadio
sem oposição do estiloglosso parético.
Exame da Marcha
Incapacidade de ficar em pé denomina-se Astasia
Tipos de marcha
Marcha Ebriosa (cerebelar): ataxia cerebelar, típicas de lesão de vérmis
Uma marcha imprevisível, decorrente da dismetria existente e com grande
tendência à queda, impossibilitando o paciente a andar em linha reta com um
pé na frente do outro (marcha em tandem), apresentando lateralização dos
pés fora da linha demarcada, a fim de impedir a queda.
A ataxia cerebelar está presente tanto com os olhos abertos, quanto com os
olhos fechados, podendo piorar ligeiramente ao fechar os olhos, mas não tão
acentuadamente quanto na ataxia sensorial.
Freezing
Marcha Dispráxica
Marcha Cautelosa (senil): de pequenos passos
Marcha hipercinética
Marcha Funcional ou Conversiva (Não Orgânica)
Exame do Equilíbrio e Coordenação
O paciente queixa-se de dificuldade de equilíbrio, de manter-se em pé ou
caminhar, alterações da fala, perda da destreza manual e tremor.
Ataxia cerebelar:
decomposição do movimento, tremor, hipotonia, disartria, distúrbios da
movimentação ocular, disdiadococinesia e anormalidade da marcha.
Nistagmo de bruns
OBS: Durante essa manobra, o membro que não está tentando tocar o nariz
deve ser mantido em extensão.
Prova index-index
Prova Calcanhar-joelho
Manobra dos MMII. Toque o joelho com o calcanhar, deslize-o por cima da
crista tibial até o hálux e, então, traga-o de volta em direção ao joelho
Marcha
Síndromes Cerebelares
Síndrome do vérmis ou da linha média (cerebelo mediano)
Ataxia da marcha, sem lateralidade nos desvios e tendência à queda. Disartria
é vista
Ataxia sensitiva
A diferença mais marcante é que, na ataxia sensitiva, os achados do exame
se tornam muito mais evidentes, quando o paciente fecha os olhos, o que
tem muito menos impacto na ataxia cerebelar.
5: Força normal
Manobra de rolamento
Pescoço
Coluna
Abdome
Escalar de reflexo
Resposta ausente 0
R leve resposta ou após reforço (hipoativo) +1
R normal +2
Reflexos profundos
Glabelar
Orbicular da boca
Mentual
R flexor dos dedos: Af/Ef = nn. mediano e ulnar; CR = C8, T1, E = m. flexor
profundo dos dedos. 🡪 diversas técnicas
Adutores. R flexor dos artelhos: Af/Ef = nn. plantar medial e lateral; CR = S1,
S2, E = mm. flexores plantares dos artelhos. Percussão na base do 4º artelho
Pesquisa de clônus
Clônus da patela
Clônus do pé
Reflexos superficiais
Reflexo cutâneo-plantar: (n. tibial, L4-S2) 🡪 Babinski e Chaddock
Exame da Sensibilidade
Instrumentos
Princípios gerais
1. Realize uma rápida amostragem de todos os segmentos, incluindo tronco e
face em busca de áreas alteradas, assim como áreas de eventuais queixas da
anamnese, que receberão mais atenção no decorrer do exame.
Grafestesia X agrafestesia
Esterognosia X asterognosia
Localização Tatil
Dermátomos