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Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Curso de Especialização em
C EEST
Engenharia de Segurança do Trabalho
20 0 5
SALVADOR
2005
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
Elaborado por André Luis Cardoso Lessa, Luis Sergio Barbosa Marinho Vieira, Agnaldo
José Alencar Braga Filho e Antonio Dos Santos Leão e aprovado pelo Mestre Pedro
Ornelas foi aceita pela universidade Federal da Bahia/ Curso de Especialização em
Engenharia de Segurança do Trabalho, como requisito parcial para á obtenção do título
de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho.
Data:
--------------------------------------------
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
RESUMO
As organizações têm buscado cada vez mais métodos administrativos que tragam retorno de
mercado e uma boa imagem perante a sociedade, em meio à velocidade das mudanças nas
empresas e aumento progressivo da concorrência. Este trabalho tem como objetivo estudar o
Sistema de Gestão Integrado como uma ferramenta gerencial para resolução de problemas em
empresas construtoras
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 8
2.8.1 5S ............................................................................................................. 28
3. CONCLUSÃO.............................................................................................. 33
4. Anexos .......................................................................................................... 36
5
RELAÇÃO DE FIGURAS
8
Surge o conceito de Gestão de Qualidade Total (GQT), que teve suas origens no
Japão do pós-guerra e difundiu-se por outros países. O Controle de Qualidade Total ou TQC
(Total Quality Control) – no estilo japonês é uma das técnicas de gerência da qualidade mais
difundida, atualmente. Esta técnica viabiliza a construção de um sistema administrativo
capaz de garantir sucesso da empresa em meio à rápida evolução social e tecnológica.
9
Fazendo uma análise da bibliografia preliminar, podemos constatar a existência
de um vasto campo para pesquisa. As diversas linhas de pensamento que baseiam o SGI
podem ser exploradas mais profundamente, fazendo um estudo da abordagem de Juran,
Deming, Crosby e Feigenbaum. A abordagem de Ishikawa e aplicação de seus métodos
estatísticos para o Controle da Qualidade e dos processos do sistema de gestão integrada
também deverão ser abordados. A gestão através do SGI, ao contrário do que aparentava em
um primeiro momento de pesquisa, não é uma unanimidade. Há autores que já questionam a
sua eficácia nas empresas da atualidade e comparam com outras ferramentas administrativas.
10
A metodologia de pesquisa adotada neste trabalho foi a pesquisa bibliográfica e a
experiência de implantação do Sistema Gestão de Qualidade e de Saúde e Segurança na
empresa em que trabalho, a LEC – Lessa Engenharia e Consultoria Ltda, empresa do ramo de
construção civil, certificada nas normas ISO-9000:2000, PBQP-H , nível A e Qualiop, nível
A e em fase de implantação evolutiva do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança no
Trabalho, com base nas norma OHSAS – 18.001 . Foi feita uma revisão da bibliografia
existente e um estudo comparativo do pensamento dos grandes precursores da gestão de
qualidade: Juran, Crosby, Deming, Feigenbaun e Ishikawa. Foram estudadas, também, as
técnicas gerenciais sugeridas pelos estudiosos do TQC, fazendo uma análise da viabilidade
do emprego dessas técnicas e a migração das mesmas para viabilização do SIG.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Desde que existe homem, existe trabalho; e desde que existe trabalho, existe
acidentes e doenças a ele relacionado. Entretanto, a a relação entre trabalho e doenças só
começaram a ser estabelecidas a duzentos e setenta anos atrás.
11
P
ensamento de Juran
P
ensamento de Crosby
12
destaca cinco princípios que define como “Princípios absolutos do gerenciamento da
qualidade”. São eles:
5º princípio: problema de qualidade é coisa que não existe. Ele dirige este último
princípio aos gestores. Tudo pode ser solucionado.
P
ensamento de Deming
14
4 – Não aprovar orçamentos apenas com base nos preços. Tendência para
fornecedor único. Consiste no desenvolvimento de relacionamento com fornecedores,
formando parcerias, baseando-se não somente no preço, mas no relacionamento de longo
prazo, na qualidade e na confiabilidade.
15
frustrações. A administração precisa assumir a total responsabilidade pela
qualidade/sugurança, melhorando o sistema como um todo.
Uma grande contribuição de Deming foi a difusão do ciclo PDCA (Plan, Do,
Check e Action), ferramenta de grande utilidade no SIG.
P
ensamento de Feigenbaun
Feigenbaun define nove fatores que afetam a qualidade, chamados 9M. São eles:
16
• Materials (materiais) – qualidade de insumos utilizados na elaboração do
produto;
P
ensamento de Iswikawa
O TQC surgiu no Japão, após a segunda guerra mundial, a partir das idéias de
ocidentais como Juran e Deming. Foi de fácil difusão nesse país devido à alta disciplina dos
Japoneses e rigidez educacional, dentre outros fatores. Só foi adotada pela industria ocidental
a partir da década de 80.
17
O TQC é uma ferramenta de gestão que possibilita o controle e monitoramento da
produtividade e dos custos, gerando produtos que atendam a requisitos pré-estabelecidos por
especificações ou pelo cliente.
Para Iswikawa (1997) o TQC constitui uma atividade integrada, onde todos os
departamentos da organização estão envolvidos e comprometidos e isso resulta em planejar,
produzir e vender um produto com segurança e qualidade, custos baixos e que satisfaça as
necessidades dos seus consumidores, garantindo lucratividade à empresa.
18
As empresas estão criando um canal de comunicação. Elas são levadas a
determinar o seu mercado e conhecer o seu cliente. Na primeira fase, questionando o que ele
quer, quais suas reais necessidades; em uma segunda etapa, em que o produto/serviço já foi
escolhido por ele, pesquisando o seu grau de satisfação e quais suas insatisfações, para que,
uma vez conhecidas pela empresa, sejam implementadas nos novos produtos/serviços a
serem oferecidos; e, em uma terceira etapa, o que se pode melhorar para ter um produto mais
moderno, quais as tendências do mercado. Além desses fatores, a organização precisa
garantir uma boa assistência técnica e/ou manutenção dos produtos/serviços oferecidos. Tudo
isso em prol do seu cliente.
A
s Sete Ferramentas do Sistema de Gestão Integrada
Ishikawa (1997) deu uma ênfase estatística ao SGQ e a estatística tem um papel
muito importante no SGI, pois não existe dois produtos exatamente iguais ou dois serviços
prestados rigorosamente da mesma maneira. Também temos que ter um controle estatístico
sobre acidentes de trabalhos (abrangendo tanto pessoas como o ambiente), doenças no
trabalho e absenteísmo de funcionários e suas causas, etc. Variações existem, ainda que
pequenas. Logo, estas ferramentas possibilitam às organizações terem um domínio sobre estas
variações, de modo a eliminá-las. É necessário coletar dados, tabular, analisar e oferecer
soluções.
19
uma seqüência de ações, a saber: identificação do problema, estratificação do mesmo, coleta
de dados e priorização da solução, com o auxílio do diagrama de Pareto. O diagrama de
Pareto (fig. 2.1) consiste em um gráfico cartesiano, onde no eixo “x” temos a identificação de
vários estratos do problema e no eixo “y”, a freqüência com que estes estratos ocorrem no
problema como um todo. A curva gerada representa os valores acumulados dos vários
estratos.
Diagrama de Pareto
600
500
400
Problema
300
200
100
0
estratos do problema
20
Fonte: Ishikawa (1997)
Fonte: www.geranegócio.com.br
22
produtivo. O gráfico de fluxo é elaborado com uma série de símbolos que têm significados
padronizados. Um exemplo de gráfico de fluxo encontra-se na anexo 2 deste trabalho.
C
ontrole de Processos
23
Ciclo (ACTION) P
PDCAA DEFINIR
(PLAN)
AS
METAS
ATUAR
CORRETIVAMENTE
VERIFICAR EDUCAR E
OS TREINAR
RESULTADOS
DA TAREFA
EXECUTAR
A TAREFA
(COLETAR
(CHECK) DADOS) (DO)
C
D
Ainda de acordo com Campos (1999), o ciclo PDCA pode ser usado para corrigir,
manter ou melhorar resultados. Esta ferramenta gerencial é de fundamental importância na
implantação do SGI e, junto com as ferramentas estatísticas de Ishikawa, fornece um bom
suporte gerencial para identificação e solução de problemas detectados dentro da organização.
C
ontrole da Dispersão
24
Gerenciamento pela Rotina
25
Gerenciamento pelas Diretrizes
26
Gerenciamento do Crescimento do Ser Humano
Para Campos (1999), crescimento do ser humano significa utilizar cada vez mais a
mente do indivíduo e não somente a força braçal. Em um programa de melhoria contínua, é
possível melhorar continuamente a mão-de-obra, mantendo-a motivada. Para isso, é
necessário investimento em treinamento.
O treinamento pode ser interno, executado por pessoas da própria empresa que
estejam credenciadas a fazê-lo, ou externo, onde a empresa contrata instituição externa à
organização para preparar um ou mais funcionários em determinada matéria.
5
S
• Seiri, arrumação;
• Seiton, ordenação;
• Seisoh, limpeza;
• Seiketsu, asseio;
• Shitsuke, autodisciplina.
28
production” (produção enxuta) que se contrapõe às teorias tayloristas e fordistas do “mass
production” (produção em massa).
29
anexo 4, encontra-se um modelo de procedimento para elaboração de PGO, cedido pela LEC
– Lessa Engenharia e Consultoria Ltda.
O PBQP-H sozinho não é suficiente para garantir a resolução dos problemas nas
empresas construtoras, mas um programa de Sistema de Gestão Integrada criterioso,
englobando todos os setores da organização, pode ajudar as solucionar muitos problemas
inerentes a empresas desse setor.
30
No que concerne ao gerenciamento pelas diretrizes, há dificuldades na elaboração
do plano estratégico. Torna-se difícil o olhar futuro para a empresa, a longo prazo,
principalmente tendo as decisões focadas na orientação pelo cliente na segurança do trabalho
e proteção ambiental. É necessário obter informações precisas e confiáveis e ter sempre uma
visão de continuidade da empresa, o que também redunda em dificuldade. O
comprometimento da alta direção é condição essencial. A alta direção é insubstituível na
liderança da implantação do SGI, logo, deve haver uma mudança geral de paradigmas.
Vale salientar que o SIG requer também uma grande participação de todos os
colaboradores da empresa, inclusive os que não constam do seu quadro efetivo, mas apenas
prestam serviços eventuais. Assim, o treinamento constante e ininterrupto é um fator
essencial.
31
obras é comum, senão freqüente. Este fator prejudica o SIG pelo alto investimento que é o
treinamento de funcionários.
32
• A implementação do PCMAT encontra resistência por parte dos gerentes,
por ser considerada uma atividade extra. Não há exigência na NR-18 que
ela seja integrada com nenhum plano da obra;
3. CONCLUSÃO
33
parte mais crítica e tem sido muito negligenciada pelas empresas construtoras. É necessário
estar atento a esta fase na implantação do SGI, visto que planejar constitui o cerne de todo o
programa. O gerenciamento pelas diretrizes, bem como o desdobramento das metas e
objetivos, gerando a rotina de trabalho do dia-a-dia são de elevada importância e seria de
grande utilidade nas empresas construtoras, tanto na área gerencial da empresa como o todo,
como especificamente para cada empreendimento, considerando o seu cronograma físico-
financeiro.
35
4. Anexos
36
Anexo 1 – Folha de Controle
R
Estimativa do Sistema de Equipamento
N Padrões
Perigo / Populaçã Risco Medidas Preventivas Proteção de Proteção
Operação / R Agente Legais /
Fator de Dano o sob Necessárias Coletiva Individual
Serviço S / Tipo Limite de
Risco risco (MP) necessário necessário
C Exposição P G Risco AC IN
(SPC) (EPI)
A
37
Anexo 2 – Fluxograma
38
Anexo 3 – Modelo de Planejamento de Médio Prazo
39
Anexo 4 – Procedimento Operacional do Sistema de Gestão da LEC – Lessa Engenharia e
Consultoria Ltda de Elaboração do Plano de Gestão da Obra
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
Anexo 5 – Procedimento Operacional do Sistema de Gestão da LEC – Lessa Engenharia e
Consultoria Ltda de Inspeção de Segurança e Saúde.
56
57
58
59
60
61
Anexo 6 – Procedimento Operacional do Sistema de Gestão da LEC – Lessa Engenharia e
Consultoria Ltda de Identificação de Perigos, Avaliação e Controle de Riscos
62
63
64
65
66
67
68
69
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas Diretrizes. Belo Horizonte: MG: Fundação
Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1996.
CAMPOS, Vicente Falconi.TQC: controle da qualidade total no estilo japonês. 7ª ed. Belo
Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1999.
CARDOSO, Jaime Fidalgo. Os mestres da qualidade. Executive Digest. Lisboa, nº 25, nov.
1996. Disponível em:< http://www.centroatl.pt/edigest/edicoes/ed25sum.htlm>. Acesso em:
22 nov. 2004.
CROSBY, Phillip B. Qualidade sem lágrimas: a arte da gerência descomplicada. 2ª ed. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1992.
GODFREY, Blandon. 10 tendências para a década. Executive Digest. Lisboa, nº 25, nov.
1996. Disponível em:< http://www.centroatl.pt/edigest/edicoes/ed25sum.htlm>. Acesso em:
22 nov. 2004.
ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total à maneira japonesa. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1997.
JURAN, Joseph M.e GRYNA, Frank M. Controle da Qualidade Total – handbook – vol.
1.São Paulo: Makron, 1991.
SAMPAIO, José C. A .Manual de Aplicação da NR –18 2ª ed. São Paulo: Pini, 2002
70
SAURIN, Tarcísio A., FORMOSO, Carlos T e GUIMARÃES, Lia B. M.. Segurança e
Produção: Um Modelo para o Planejamento e Controle Integrado IX Encontro Nacional de
Tecnologia do Ambiente Construído – ENTAC 2002
71
OBRA:
PERÍODO:
PLANEJAMENTO DE MÉDIO PRAZO SEMANA:
LESSA Engenharia e Consultoria Ltda. I.R.R. (%)
Restrições
Data limite
p/ remoção Resp. pela
Descrição do pacote de trabalho Data de Inicio Material Projeto EPI Sit.
de remoção
restrições Equipamentos/ Outros
Mão de obra Espaço SPC
Form. 39
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO
PO – Procedimento Operacional
LESSA Engenharia e Consultoria Ltda.
PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº
1. OBJETIVO
Definir as diretrizes básicas para o planejamento, controle e elaboração do plano de gestão das obras da
empresa, de maneira a garantir a implementação do sistema integrado de gestão em cada obra
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• Projeto da obra
• Manual Integrado de Gestão
• PO - Procedimentos Operacionais julgados pertinentes à obra em questão
• PES - Procedimentos de Execução de Serviços julgados pertinentes à obra em questão
• FVS – Fichas de Verificação de Serviços julgados pertinentes à obra em questão
• Tabela de Monitoramento de Materiais
• Normas Regulamentares do Ministério do Trabalho (NR´s) (http://www.mte.gov.br)
3. RESPONSABILIDADES
3.1 Diretora Comercial
• Elaborar o PGO - Plano de Gestão da Obra
3.2 Diretor de Produção
• Aprovar o Plano de Gestão da Obra.
• Implantar o Plano de Gestão na Obra.
4. PROCEDIMENTOS
4.1 – Elaboração do Plano de Gestão da Obra
O PGO - Plano de Gestão da Obra será elaborado pela Diretora Comercial, de acordo com os seguintes
procedimentos:
4.1.1 - Montar o PGO em uma pasta de maneira a facilitar o manuseio, considerando os seguintes itens:
• Apresentação da obra: dados genéricos sobre a obra e a aplicação do PGO.
• Política de Gestão: apresentar a Política de Gestão da empresa e sua forma de divulgação na
obra.
• Organograma da obra: apresentar a estrutura organizacional da obra e definir as atribuições de
alguma função, caso necessário (ex: atribuições do Comitê de Gestão da Obra)
• Matriz de responsabilidades da obra: definir as responsabilidades principais e as co-
responsabilidades de cada função do organograma.
• Lista de PO’s aplicáveis à obra: listar os procedimentos operacionais (PO) que são aplicáveis à
obra em questão e apresentar a necessidade de adaptações desses procedimentos.
• Lista de PES aplicáveis à obra: listar os procedimentos de execução de serviços (PES) dos
serviços que serão controlados na obras, bem como apresentar as suas adaptações necessárias
para a obra.
• Lista de FVS aplicáveis à obra: listar as Fichas de Verificação de Serviços (FVS) dos serviços
que serão controlados na obras, bem como apresentar as suas adaptações necessárias para a
obra
• Lista de Materiais Controlados na Obra: listar os materiais que devem ser inspecionados e
especificados para a obra e apresentar as adaptações necessárias da Tabela de Monitoramento
de Materiais (TMM)
• Matriz de treinamento da obra: definir em quais procedimentos do sistema da qualidade cada
colaborador da obra deve ser treinado e os instrutores qualificados.
• Planejamento e controle de obras: definir como a empresa planeja e controla a obra, bem
como apresentar a características específicas de planejamento e controle para a obra em
questão, conforme PO.16 – Planejamento acompanhamento e Gerenciamento de Obras.
• Plano de Manutenção de Equipamentos: definir como a empresa efetua as manutenções dos
equipamentos de produção da obra, bem como planejar estas atividades.(conforme PO.17 -
“Manutenção de Equipamentos de Produção”).
• Projeto do Canteiro: apresentar o projeto do canteiro desenvolvido para a obra, contendo no
mínimo as áreas de vivência, as centrais de produção, os meios de transportes de materiais,
áreas de armazenamento.
• Segurança e Saúde do Trabalho: apresentar o dimensionamento da equipe de segurança e
saúde do trabalho para a obra e apresentar como a obra buscará atender a NR-18 “Condições
do Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção”.
• Considerações do impacto no meio-ambiente: apresentar como serão tratados e/ou destinados
os resíduos sólidos e líquidos produzidos pela obra (entulhos, esgotos, águas servidas).
• Observações adicionais: qualquer informação importante deve ser inserida nesse campo.
APRESENTAÇÃO DA OBRA
• Satisfação dos nossos clientes, fornecendo serviços com qualidade, através da melhoria
contínua de nossos processos produtivos;
• Desenvolvimento dos nossos funcionários, bem como o aprimoramento dos aspectos de
sua segurança, saúde e higiene
• Foco nos resultados
• Atendimento a legislação vigente e outros requisitos aplicáveis
Para essa obra são adotadas as seguintes atividades para a sensibilização da qualidade:
• fixação de cartazes com a política de Gestão;
• reuniões periódicas;
• informativos.
OBRA
Sistema Integrado de
Gestão FOLHA Nº 3 / 13
LESSA Engenharia e Consultoria Ltda. PGO – Plano de Gestão da
IDENTIFICAÇÃO VERSÃO
Obra PGO.___ ___
O quadro abaixo apresenta os objetivos e indicadores que serão acompanhados nesta obra com o intuito
de contribuir para o alcance das metas globais da empresa e o atendimento de nossa Política de Gestão.
A estrutura organizacional e a autoridade das funções da empresa como um todo estão definidas em um
organograma incluso no Manual Integrado de Gestão.
A estrutura organizacional e a autoridade das funções estabelecidas para esta obra estão representadas no
seguinte organograma :
Engenheiro de Obra
Equipes
RESPONSABILIDADES
A responsabilidade principal pelo cumprimento dos requisitos do sistema d gestão é dos responsáveis pelos
departamentos/setores, sendo os co-responsáveis todos aqueles que administram, desempenham e verificam
atividades que influem no sistema.
A delegação de responsabilidade está definida e comunicada em cada um dos documentos do sistema de
gestão da empresa, incluindo as responsabilidades dos projetistas e demais intervenientes, quando aplicável.
Nesta obra, as responsabilidades do cliente ou seu representante são:
OBRA
Sistema Integrado de
Gestão FOLHA Nº 4 / 13
LESSA Engenharia e Consultoria Ltda. PGO – Plano de Gestão da
IDENTIFICAÇÃO VERSÃO
Obra PGO.___ ___
RECURSOS
A provisão dos recursos para a viabilização do sistema de gestão está representada a seguir, e quaisquer
recursos adicionais detectados durante a obra serão disponibilizados.
• Despesas com consultoria
• Contratação de estagiários
• Despesas com remuneração de funcionários que trabalham no Comitê
• Despesas com auditorias internas e externas
• Despesas com material de escritório e reprografia
• Despesas com material técnico – livros e normas
• Despesas com transporte, estadia e alimentação (obra fora da cidade)
de
Encarregado
Carpinteiro
Edificações
Almoxarife
Encanador
Eletricista
Montador
Armador
Implementação das adaptações
Servente
Pedreiro
Técnico
PO Procedimento
Mestre
necessárias
PO.04 Recebimento de materiais em obra Não há adaptações específicas para esta obra
PO.07 Execução e Inspeção de Serviços Não há adaptações específicas para esta obra
PO.12 Análise Crítica da Administração Não há adaptações específicas para esta obra
OBRA
de
Encarregado
Carpinteiro
Edificações
Almoxarife
Encanador
Eletricista
Montador
Armador
Implementação das adaptações
Servente
Pedreiro
Técnico
PO Procedimento
Mestre
necessárias
Controle de Equipamentos,
PO.13 Não há adaptações específicas para esta obra
Medição e Ensaio
Controle de Produto Não-Conforme
PO.14 Não há adaptações específicas para esta obra
e Ação Preventiva e Corretiva
PO-18 Auditorias internas da Qualidade Não há adaptações específicas para esta obra
PO-19 Preservação de serviços acabados Não há adaptações específicas para esta obra
Inspeção Final, Entrega da obra, Não há adaptações específicas para esta obra
PO-20 Manual do Usuário e Avaliação da
Satisfação do Cliente
PO-21 Assistência Técnica pós-entrega Não há adaptações específicas para esta obra
Não há adaptações específicas para esta obra
PO-22 Identificação de perigos, avaliação e
controle de riscos
Não há adaptações específicas para esta obra
PO-23 Consulta e Comunicação
Não há adaptações específicas para esta obra
PO-24 Inspeção de Segurança e Saude
Não há adaptações específicas para esta obra
PO-25 Controle de EPI
OBRA
de
Encarregado
Carpinteiro
Edificações
Almoxarife
Encanador
Eletricista
Montador
Armador
Implementação das adaptações
Servente
Pedreiro
Técnico
PO Procedimento
Mestre
necessárias
de
Encarregado
Carpinteiro
Edificações
Almoxarife
Encanador
Eletricista
Montador
Armador
Implementação das adaptações
Servente
Pedreiro
Técnico
PES FVS Serviço
Mestre
necessárias
de
Encarregado
Carpinteiro
Edificações
Almoxarife
Encanador
Eletricista
Montador
Armador
Implementação das adaptações
Servente
Pedreiro
Técnico
PES FVS Serviço
Mestre
necessárias
de
Encarregado
Carpinteiro
Edificações
Almoxarife
Encanador
Eletricista
Montador
Armador
Implementação das adaptações
Servente
Pedreiro
Técnico
PES FVS Serviço
Mestre
necessárias
PROJETO DO CANTEIRO
O projeto do canteiro para esta obra encontra-se no anexo 2 deste PGO.
Entulho Os entulhos não poderão ser dispostos como resíduos urbanos, ou seja, em sacos de lixo para a
coleta pelo serviço público de coleta de lixo.
ferro, concreto,
argamassa, É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras.
material de Todo entulho é coletado, armazenado e retirado em caminhões basculantes.
acabamento, tijolo,
telha, manilhas, A disposição das caçambas no canteiro, bem como os métodos utilizados para a retirada do
espuma, borracha, entulho devem evitar transportes excessivos e manter o canteiro organizado, limpo e
tecidos, podas, desimpedido, notadamente nas vias de circulação e passagens.
papelão, plásticos, Serão disponibilizados pelo almoxarife os equipamentos de limpeza necessários à remoção de
madeira entulhos (vassouras, enxadas,carrinhos de mão, etc).
Solo Os materiais provenientes da escavação do terreno devem ser removidos e transportados até áreas
estabelecidas no canteiro para bota-fora, ou a critério da empresa contratada para os serviços de
Terra, alteração de
terraplenagem. Também é possível a sua incorporação às áreas de aterro.
rocha, rocha,
camada vegetal O solo proveniente de pequenas escavações (baldrames, poços, caixas de inspeção, etc.) poderão
superficial ser dispostos nos caminhões basculantes.
Material
proveniente das
Os resíduos gerados nas áreas de vivência devem ser colocados em recipientes (cestos de lixo) e
áreas de vivência
recolhidos e armazenados em sacos plásticos e dispostos em local adequado para o recolhimento
do canteiro
pelo serviço público de coleta de lixo.
papel, recipientes,
Serão disponibilizados cestos de lixo, no escritório da obra, nos sanitários e nos refeitórios.
plásticos, trapos,
restos de alimentos
Como a obra é térrea e as residências vizinhas ficam a uma longa distância, não serão necessárias
telas de proteção na fachada.
Serão disponibilizados pelo almoxarife os equipamentos de limpeza necessários à remoção de
poeira e resíduos leves (vassouras, enxadas,carrinhos de mão, etc) nas frentes de serviços e nas
Poeira e resíduos
áreas de vivência.
leves de construção
respingos de Nos arruamentos e caminhos de circulação em que o solo estiver extremamente seco deve-se
argamassa, pó de regar a área para evitar o levantamento de poeira durante a circulação de caminhões e máquinas.
gesso, pó de terra
Durante a remoção de entulho, descarregamento e transporte de materiais devem ser tomados
cuidados de forma a evitar o levantamento excessivo de poeira e os seus conseqüentes riscos.
As poeiras e resíduos leves devem ser removidos e armazenados em sacos plásticos e
posteriormente dispostos na caçamba contratada.
Os esgotos e águas servidas (pluviais, de escavações, etc.) deverão ser coletados separadamente,
através de sistemas próprios independentes.
Esgotos e águas Todo esgoto gerado pelo canteiro será coletado através de ligação provisória realizada no início
servidas da obra pela concessionária de águas e esgotos local, conforme suas especificações.
Os vasos sanitários, lavatórios, mictórios e ralos serão ligados diretamente à rede de esgoto com
interposição de sifões hidráulicos atendendo as especificações das concessionárias locais.
OBSERVAÇÕES ADICIONAIS
OBRA
Sistema Integrado de Gestão
PGO – Plano de Gestão da FOLHA Nº 13 / 13
LESSA Engenharia e Consultoria Ltda. Obra IDENTIFICAÇÃO VERSÃO
PGO.___ ___
ANEXO 01
PLANEJAMENTO DA OBRA
ANEXO 02
PROJETO DO CANTEIRO
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO
PO – Procedimento Operacional
LESSA Engenharia e Consultoria Ltda.
PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE
PO. 24 01 1/3
1. OBJETIVO
Identificar e corrigir os desvios dos procedimentos de segurança, da legislação e dos atos e condições
inseguras encontrados nas frentes de trabalho.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• PO. 22 Identificação de perigos, avaliação e controle de riscos
• NR 18
3. RESPONSABILIDADES
3.1 - Engenheiro da Obra
• Planejar, acompanhar e replanejar as inspeções de Segurança e Saúde no Trabalho;
• Divulgar o Cronograma de Inspeção (FORM. 51) e os Cronogramas de execução da Obra
(FORMs. 38, 39 e 40);
• Tomar ações corretivas, preventivas, e de melhoria;
• Planejar Inspeções Rotineiras
• Realizar Inspeções Rotineiras
• Promover recursos necessários para a realização das Inspeções de Segurança e Saúde no Trabalho
3.2 - Responsável pela Saúde e Segurança no Trabalho
• Planejar, acompanhar e replanejar as Inspeções de Segurança e Saúde;
• Divulgar o Cronograma de Inspeção de Segurança e Saúde (FORM. 51);
• Realizar as Inspeções de Segurança e Saúde (Periódicas e rotineiras).
3.3 - Mestre / Encarregados
• Realizar as Inspeções Rotineiras
• Identificar e sinalizar e/ou isolar as situações de risco
3.4 - Funcionários
• Realizar as Inspeções Rotineiras
4. PROCEDIMENTOS
• Em situação de não realização das ações previstas, comunicar ao Engenheiro para as devidas
providências.
• Sempre que possível realizar registros fotográfico.
O Engenheiro da Obra deverá:
• Tomar as devidas providências em relação às ações que não foram realizadas, inclusive aplicando
ao responsável pela ação (funcionário ou fornecedor), advertência, suspensão ou afastamento. Em
sendo fornecedor de serviço, registrar na Planilha de Avaliação Individual de Fornecedores de
Serviços (FORM. 50);
• Analisar as Listas de Inspeção de Segurança e Saúde (FORM. 52) e verificar a ocorrência de
reincidência de desvios, caso julgue necessário, abrir um RACP (FORM. 20).
O Engenheiro da Obra, Encarregado da Área, Mestre-de-obras e /ou funcionários realizarão
constantemente:
• Inspeções ROTINEIRAS, principalmente para os seguintes itens:
EPI´s;
Proteção contra quedas;
Escadas, Rampas e Passarelas;
Andaimes;
Transporte de Materiais e Pessoas;
Instalações Elétricas;
Escavações.
4.4 - Identificação e Sinalização
As situações que oferecem riscos devem ser identificadas, sinalizadas e/ou isoladas.
O Encarregado ou Mestre-de-obras deverá:
• Identificar as situações que oferecem riscos através de:
Placa de Advertência
Fita zebrada
Barreiras
5. FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS
• FORM. 51 - Cronograma de Inspeção de Segurança e Saúde (em anexo).
• FORM. 52 - Lista de Inspeção de Segurança e Saúde (em anexo)
6. CONTROLE DE REGISTROS
Os registros do sistema de gestão gerados pelas atividades deste procedimento são controlados da
seguinte forma:
Líder Equipe de
Mês
Requisito a ser Responsável Inspeção
Inspecionado pela
Inspeção Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
P
Áreas de Vivência
R
Demolição P
R
Escavações e
P
Fundações
R
Carpintaria P
R
Armação de Aço P
R
Estrutura de Concreto P
R
Estrutura Metálica P
R
Operação de
Sondagem e Corte a P
quente
R
Escadas Rampas e
P
passarelas
R
Proteção contra
P
Quedas
R
FORM. 51
DATA
SISTEMA DE GESTÃO DE SST ___/___/___
Inspeção Reinspeção
Itens de Inspeção
CO CC PC Desvio Solução Responsável Prazo Visto
1. OBJETIVO
Identificar e corrigir os desvios dos procedimentos de segurança, da legislação e dos atos e condições
inseguras encontrados nas frentes de trabalho.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• PO. 22 Identificação de perigos, avaliação e controle de riscos
• NR 18
3. RESPONSABILIDADES
3.1 - Engenheiro da Obra
• Planejar, acompanhar e replanejar as inspeções de Segurança e Saúde no Trabalho;
• Divulgar o Cronograma de Inspeção (FORM. 51) e os Cronogramas de execução da Obra
(FORMs. 38, 39 e 40);
• Tomar ações corretivas, preventivas, e de melhoria;
• Planejar Inspeções Rotineiras
• Realizar Inspeções Rotineiras
• Promover recursos necessários para a realização das Inspeções de Segurança e Saúde no Trabalho
3.2 - Responsável pela Saúde e Segurança no Trabalho
• Planejar, acompanhar e replanejar as Inspeções de Segurança e Saúde;
• Divulgar o Cronograma de Inspeção de Segurança e Saúde (FORM. 51);
• Realizar as Inspeções de Segurança e Saúde (Periódicas e rotineiras).
3.3 - Mestre / Encarregados
• Realizar as Inspeções Rotineiras
• Identificar e sinalizar e/ou isolar as situações de risco
3.4 - Funcionários
• Realizar as Inspeções Rotineiras
4. PROCEDIMENTOS
• Em situação de não realização das ações previstas, comunicar ao Engenheiro para as devidas
providências.
• Sempre que possível realizar registros fotográfico.
O Engenheiro da Obra deverá:
• Tomar as devidas providências em relação às ações que não foram realizadas, inclusive aplicando
ao responsável pela ação (funcionário ou fornecedor), advertência, suspensão ou afastamento. Em
sendo fornecedor de serviço, registrar na Planilha de Avaliação Individual de Fornecedores de
Serviços (FORM. 50);
• Analisar as Listas de Inspeção de Segurança e Saúde (FORM. 52) e verificar a ocorrência de
reincidência de desvios, caso julgue necessário, abrir um RACP (FORM. 20).
O Engenheiro da Obra, Encarregado da Área, Mestre-de-obras e /ou funcionários realizarão
constantemente:
• Inspeções ROTINEIRAS, principalmente para os seguintes itens:
EPI´s;
Proteção contra quedas;
Escadas, Rampas e Passarelas;
Andaimes;
Transporte de Materiais e Pessoas;
Instalações Elétricas;
Escavações.
4.4 - Identificação e Sinalização
As situações que oferecem riscos devem ser identificadas, sinalizadas e/ou isoladas.
O Encarregado ou Mestre-de-obras deverá:
• Identificar as situações que oferecem riscos através de:
Placa de Advertência
Fita zebrada
Barreiras
5. FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS
• FORM. 51 - Cronograma de Inspeção de Segurança e Saúde (em anexo).
• FORM. 52 - Lista de Inspeção de Segurança e Saúde (em anexo)
6. CONTROLE DE REGISTROS
Os registros do sistema de gestão gerados pelas atividades deste procedimento são controlados da
seguinte forma:
Líder Equipe de
Mês
Requisito a ser Responsável Inspeção
Inspecionado pela
Inspeção Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
P
Áreas de Vivência
R
Demolição P
R
Escavações e
P
Fundações
R
Carpintaria P
R
Armação de Aço P
R
Estrutura de Concreto P
R
Estrutura Metálica P
R
Operação de
Sondagem e Corte a P
quente
R
Escadas Rampas e
P
passarelas
R
Proteção contra
P
Quedas
R
FORM. 51
DATA
SISTEMA DE GESTÃO DE SST ___/___/___
Inspeção Reinspeção
Itens de Inspeção
CO CC PC Desvio Solução Responsável Prazo Visto
1. OBJETIVO
Definir a sistemática para identificação contínua de perigos, avaliação de riscos e implementação de medidas de
controle para a prevenção de acidentes, incidentes e doenças ocupacionais.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3. RESPONSABILIDADES
• Analisar cada tarefa do processo, identificando todas as entradas e saídas conforme a natureza do perigo;
• Realizar a identificação para as atividades do seu processo
• Realizar, a identificação de perigos e avaliação de riscos
• Realizar a identificação e estimativa dos riscos e preencher o Levantamento de Perigos, Avaliação e Controle
de Riscos (Form. 46)
• Definir e implementar os mecanismo de controle de riscos
• Estabelecer planos de ação
• Avaliar a necessidade de uma revisão global ou setorial do Levantamento de Perigos, Avaliação e Controle de
Riscos.
4 – PROCEDIMENTOS
O responsável pelo processo deve analisar cada tarefa do processo, identificando todas as entradas e saídas,
conforme a natureza do perigo apresentada acima. Isso deve ser feito, para todas as atividades rotineiras e não
rotineiras, de todas as pessoas que tem acesso aos locais de trabalho (incluindo subcontratados e visitantes) e
nas instalações da empresa ou de prestadores de serviços (incluindo refeitório, vestiários, banheiros, portaria
entre outros), atividades auxiliares e de apoio (administrativo, planejamento, almoxarifado, etc), situações e-
mergenciais típicas e mais freqüentes, especialmente quando:
• da implantação do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho;
• durante os projetos de novas instalações;
A planilha de Levantamento de Perigo, Avaliação e Controle dos Riscos (Form. 46) é preenchida para cada
atividade ou processo, com os seguintes dados:
• Processo ou operação - Nome do processo / setor a que se refere o levantamento de perigos e avaliação
dos riscos;
• R / NR/ SC / A: R - para processo / operação de rotina,
NR - para processo / operação não rotineiro,
SC - para processo / operação de sub contratada,
A - para processo / operação em fase de projeto ou para novos processos da empresa.
• Agentes/Tipo – Identificar o tipo de agente (Físico, Químico, Biológico, Acidente, Fatores Ergonômicos);
• Perigos/Fator de Risco – Identificar o tipo de perigo existente, e suas características (queda de pessoas,
queda de objetos, ruído, levantamento excessivo de peso etc.)
• Dano – Identificar qual a conseqüência do perigo em termos de lesão, doença, dano à propriedade, meio
ambiente ou uma combinação de todos ou alguns desses (morte, ferimentos, contusões, lombalgias, perda
auditiva, etc.);
• População sob risco – Identificar o nome das funções expostas ao risco levantado;
• Padrões legais ou limites de exposição existentes - Identificar, quando existir, os limites de tolerância e-
xistentes em lei ( Ruído = 85 db para uma jornada de 8 horas);
• Estimativa do risco - Identificar a probabilidade do dano e sua gravidade, levando em consideração as
tabelas do item seguinte;
• Medidas preventivas - Identificar todas as medidas preventivas necessárias para eliminar ou minimizar os
riscos;
• Sistema de proteção coletiva - Identificar todos os SPC´s necessários para eliminar ou minimizar os
riscos;
• Equipamento de proteção Individual – Identificar todos os EPI´s necessários a eliminar ou minimizar os
riscos
GRAVIDADE (G)
Fazer a gradação da gravidade do dano potencial (efeito crítico) atribuindo-se um índice de gravidade (G) vari-
ando de 1 a 4, conforme os critérios genéricos relacionados abaixo:
PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS
PO.22 01 3/5
RISCO
Estimar e definir a categoria de cada risco, a partir da combinação dos valores atribuídos para a probabilidade
(P) e gravidade (G) do dano, utilizando a matriz apresentada abaixo, que define a categoria de risco resultante
dessa combinação. Registrar essa categoria de risco no campo correspondente da planilha de Identificação de
Perigos e avaliação dos riscos (Form. 46)
ACEITABILIDADE DO RISCO
Julgar a aceitabilidade do risco utilizando padrão de aceitabilidade apresentado a seguir e registrando na plani-
lha de reconhecimento de perigos e avaliação dos riscos: N (Não) se o risco for não aceitável e S (Sim) se o
risco for aceitável.
ocupacional (E > LEO), isto é, P = 4. Aplica-se somente ao agente para cujo dano potencial foi atribuído o índi-
ce de gravidade 1.(G=1)
Estimar a incerteza da avaliação do risco por julgamento profissional, baseado nos parâmetros abaixo descritos:.
• Manter a rotina estabelecida para os riscos triviais e os toleráveis. Os riscos moderados, substanciais e
intoleráveis de responsabilidade direta da empresa devem ser objeto de planos de ação de melhorias,
implantação de medidas preventivas, instalação de sistemas de proteção coletiva e utilização de
equipamentos de proteção individual. Cada processo deve merecer um plano de ação específico, em que seja
definido “o que fazer”, “como fazer”, “quem deve fazer”, “quando deve fazer”. Ao final de cada plano de
ação, é importante atualizar a avaliação dos perigos e riscos, pois a situação de controle poderá evoluir.
• Realizar ações específicas, em relação ao subcontratado, para os riscos moderados, substanciais e
intoleráveis de responsabilidade indireta (decorrentes da contratação de terceiros), tais como:
• Incentivo a uma relação de parceria;
• Estabelecimento de requisitos de SST para cadastro de fornecedores;
• Exigência em contrato quanto ao cumprimento aos requisitos legais;
• Comunicação de procedimentos para controle dos perigos e riscos;
• Fiscalização dos serviços prestados;
• Substituição de fornecedores.
6. CONTROLE DE REGISTROS
Os registros dos sistema de gestão gerados pelas atividades deste procedimento são controlados da seguinte
forma:
Arquivo
morto da
Plano de Ação Form. 47 RA número Livre pasta Sala RA 3 anos
obra por 2
anos / lixo
LEVANTAMENTO DE PERIGOS, AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS N°
LESSA Engenharia e Consultoria Ltda.
Setor / Processo: Responsável: Data: Folha:
Equipamento de
R Padrões
Perigo / Estimativa do Risco Medidas Preventivas Sistema de Proteção Proteção
Operação / NR Agente / População Legais /
Fator de Dano Necessárias Coletiva necessário Individual
Serviço SC Tipo sob risco Limite de
Risco (MP) (SPC) necessário
A Exposição
P G Risco AC IN (EPI)
Form. 46
PLANO DE AÇÃO
LESSA Engenharia e Consultoria Ltda.
Setor / Processo: Responsável: Data: Folha:
Prazo (Quando ?)
Ação (O que fazer ?) Detalhamento da Ação (Como Fazer ?) Responsável (Quem ?)
Inicial Conclusão
Form. 47