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TRABALHO DE BIOLOGIA

Eduarda Lamera, Isabelly Lima, Tainá Moura

Tipos e características de frutos:

Frutos Carnosos - Os frutos carnosos possuem pericarpo rico em água e


substâncias nutritivas.

Os frutos carnosos podem ainda ser classificados em:

 Baga: frutos com várias sementes facilmente separadas do fruto. Exemplo:


goiaba, mamão e melão.

 Drupa: frutos com semente envolvida por um endocarpo duro, também


chamado de caroço. Exemplo: azeitona, abacate e ameixa.

Frutos Secos - Os frutos secos são os que possuem pericarpo pobre em água.
As substâncias nutritivas concentram-se na semente.

Os frutos secos classificam-se conforme a abertura do pericarpo, nos seguintes


tipos:
 Frutos deiscentes: são os que o pericarpo se abre durante o amadurecimento.
Exemplo: castanha.

 Frutos indeiscentes: são os que o pericarpo não se abre naturalmente.


Exemplo: girassol.

Pseudofruto - Podem ser do tipo simples, quando são resultantes de


modificações do pedúnculo ou receptáculo de uma única flor (maçã, marmelo,
pera e caju);
Agregados ou compostos, quando oriundos do receptáculo de uma flor com
vários ovários (morango e framboesa);

Múltiplos ou infrutescências, quando são consequência do desenvolvimento de


ovários de várias flores de uma inflorescência que, em razão da proximidade,
desenvolveram-se agrupados (abacaxi, amora e figo).

Partenocárpico - Na partenocarpia, não ocorre a fecundação das flores e,


portanto, os frutos se desenvolvem sem nenhum vestígio de semente e são
muito pequenos, não respondendo a nenhum tratamento com reguladores de
crescimento. Exemplos: tomate, pimenta, banana.

Dispersão de frutos e sementes:

A dispersão de frutos e sementes é um mecanismo importante para as plantas,


uma vez que permite a colonização de novas áreas.

A dispersão natural pode ocorrer com ou sem ajuda de agentes externos.


Quando a planta espalha sua semente sem a ajuda de nenhum elemento,
dizemos que ela realiza autocoria. Um exemplo desse tipo de dispersão ocorre
com a mamona, seus frutos literalmente estouram e liberam a semente.

Outras plantas, no entanto, necessitam de agentes dispersantes, que podem


ser seres vivos ou não. As plantas que possuem frutos e sementes leves
dispersam essas estruturas através do vento (anemocoria). Além de leves, essas
estruturas podem apresentar adaptações, tais como alas e pápus plumoso, que
facilitam o transporte. Um exemplo bastante conhecido é o dente-de-leão, que
apresenta um fruto com cálice modificado (pápus plumoso) que permite a
dispersão pelo vento.

Os frutos e sementes também podem ser dispersados por animais. Nesse caso,
a dispersão recebe o nome de zoocoria e pode ocorrer de três formas
principais: ingestão do fruto e liberação da semente (endozoocoria), transporte
do fruto e semente de forma consciente (sinzoocoria) e transporte de fruto e
semente acidentalmente (epizoocoria).

A endozoocoria e a sinzoocoria estão muito relacionadas com os frutos


carnosos e coloridos, uma vez que, nesses casos, o animal está normalmente
procurando uma forma de alimentar-se. Já a epizoocoria normalmente não está
associada à alimentação, e sim às estruturas que fazem com que frutos e
sementes prendam-se ao corpo do animal. Nesse caso, são comuns frutos e
sementes com ganchos, espinhos e cascas adesivas, que se fixam facilmente.

- Mirmecocoria - dispersão por formigas.

- Ictiocoria - dispersão por peixes.

- Saurocoria - dispersão por répteis.


- Ornitocoria - dispersão por pássaros.

- Mamaliocoria - dispersão por mamíferos.

- Quiropterocoria - dispersão por morcegos.

- Antropocoria - dispersão pelo homem.

Em todas as formas de dispersão, percebemos que frutos e sementes estão


completamente adaptados ao seu modo de dispersão. Sendo assim, podemos
concluir que cada planta evoluiu em associação ao seu agente dispersor, assim
como as flores e seus polinizadores.

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