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CAPITAL DE
GIRO PNC
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ANC PL
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Conclui-se, portanto, que, mesmo gerando EBITDA positivo, a empresa pode ter
geração operacional de caixa expressivamente negativa, dependo da variação
da sua Necessidade de Capital de Giro - NCG.
Importante esclarecer que, de um modo geral, quando se fala em “caixa”, o termo
nos remete à dinheiro em caixa, saldos bancários, aplicações financeiras, ou
seja, ATIVO, investimentos. No entanto, o termo “Saldo de Tesouraria-T”, no
modelo dinâmico, possui um conceito mais abrangente, de "caixa líquido”, isto é;
o valor das disponibilidades, o ativo circulante errático, menos o valor das dívidas
não operacionais da empresa, o passivo circulante errático. Necessário reforçar
este conceito, tendo em vista que as empresas brasileiras, de um modo geral,
apresentam, em seus balanços patrimoniais, tanto disponibilidades e aplicações
financeiras, no lado do Ativo, quanto empréstimos e financiamentos bancários,
no lado do Passivo.
Portanto, falar em gestão do caixa, é falar de gestão da liquidez da empresa, da
sua capacidade de pagamentos. Assim, o que precisa ser gerenciado, na
verdade, é o saldo de tesouraria da empresa e não somente suas
disponibilidades. Saldo de tesouraria negativo não significa, a princípio, situação
de iliquidez ou prenúncio de falência. Boa parte das empresas brasileiras
funcionam dessa forma. Importante é acompanhar o crescimento do saldo de
tesouraria negativo, cuidando para que o risco financeiro de curto prazo da
empresa não se torne elevado a ponto de comprometer suas operações,
levando-a para o caminho da insolvência.