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Razões históricas:
• exploração desumana do capitalismo;
• concentração do proletariado;
• surgimento da miséria sem precedentes;
• emprego do trabalho de meia-força (da mulher);
• formação de uma consciência de classe;
• reação à filosofia individualista da Revolução Francesa;
• não intervenção estatal;
• movimentos grevistas.
No Brasil:
• Manifestações esparsas – 1888 - 1930 (Crise do Café)
• Institucionalização – 1930 - 1988
• Crise e transição – 1988
Tendências Atuais:
• Flexibilização
• Desregulamentação
Intervencionismo estatal:
Desde a Revolução Industrial os trabalhadores começaram a associar-se, para reivindicar
melhores condições de trabalho e de salários, diminuição das jornadas excessivas e da
exploração de menores e mulheres.
Contra o liberalismo da Revolução Francesa e a total autonomia da vontade nos contratos e do
“laisser faire, laisser passer”, surge o intervencionismo do Estado, objetivando o bem-estar
social e melhores condições de trabalho.
Na França:
• Em 1813, proibiu trabalho em minas subterrâneas a menores de 10 anos.
• Em 1814, descanso semanal (domingos).
• Em 1841, disciplina trabalho para menores.
• Em 1848, jornada de 10 horas em Paris e 11 horas no resto do país.
• Em 1874, proíbe o trabalho para menores de 12 anos.
• Em 1884, nova lei sobre sindicatos profissionais (Waldeck-Rousseau).
• Em 1893, segurança e higiene do trabalho.
• Em 1898, responsabilidade patronal nos acidentes de trabalho.
DIREITO DO TRABALHO
Itália Fascista: Carta del Lavoro (1927) (I)
Elementos básicos da organização sindical fascista italiana:
• Sindicato subordinado ao controle do Estado;
• representar legalmente toda a categoria;
• defesa dos interesses dos empregadores ou trabalhadores perante o Estado;
• demais associações profissionais o direito de celebrar contratos coletivos de trabalho
obrigatórios a todos os membros da categoria;
• direito de o sindicato impor contribuições;
• exercer funções delegadas de interesse público.
Constitucionalismo social:
Constituição Mexicana (1917):
• o turno diurno de 8 horas e noturno de 7 horas;
• limite de idade de 12 anos para o trabalho;
• descanso semanal;
• salário mínimo;
• isonomia salarial;
• proteção à maternidade;
• direito sindical e de greve;
• normas referentes a acidentes de trabalho;
• normas sobre dispensa e verbas indenizatórias.
Evolução:
O propósito da OIT de implantar legislação do trabalho em escala global obteve sucesso.
• Países filiados à ONU, gradualmente, incluíram os fundamentos do Direito do Trabalho
em suas Constituições.
• O Brasil incorporou na CF de 1988 um conjunto de direitos básicos dos trabalhadores:
o art. 6º garante o direito ao trabalho; os arts. 7º a 11 listam os direitos gerais dos
trabalhadores.
BRASIL:
Constituições:
1824 – Liberdade de trabalho
1891 – Liberdade de associação.