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TRANSMISSÃO

E DISTRIBUIÇÃO
DE ENERGIA
Transmissão
em HVDC
Miguel Francisco da Silveira

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

> Discutir a evolução histórica dos sistemas de transmissão.


> Descrever as vantagens e desvantagens dos sistemas de transmissão
em CC e CA.
> Analisar o sistema de transmissão HVDC (high voltage direct current).

Introdução
Atualmente, para muitos de nós, é quase impossível pensar o mundo sem a
eletricidade. Ela faz parte do dia a dia de praticamente todos os povos em
quase todos os lugares. Porém, é uma realidade relativamente nova, pois as
primeiras centrais geradoras surgiram já no final do século XIX.
Com o surgimento da eletricidade, logo se observou a necessidade de
transportar a energia até os consumidores e, portanto, das linhas de transmis-
são. No princípio, as linhas foram predominantemente em corrente contínua
(CC) e, posteriormente, difundidas em corrente alternada (CA), até que a CC se
mostrasse relevante novamente.
Neste capítulo, você vai estudar a evolução dos sistemas de transmissão
ao longo do tempo, conhecer as aplicações dos sistemas de transmissão em
CA e em CC, bem como o seu funcionamento.
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Histórico dos sistemas de transmissão


A ideia de transmitir a eletricidade remonta ao ano de 1777 com Alexandre
Volta, o italiano inventor da pilha, ao escrever que uma centelha de ignição
poderia ser transportada em fios suportados por postes da cidade italiana
de Como até Milão, uma distância de cerca de 50 km. Contudo, isso ainda
demorou para se tornar uma realidade, pois somente a partir dos estudos
e do trabalho de Thomas Edison que a geração de energia elétrica de forma
comercial surgiu — inicialmente em CC e de forma distribuída (KALAGA;
YENUMULA, 2016).
Tempos depois, a CA foi adotada como padrão mundial de geração e trans-
missão de energia elétrica, quando George Westinghouse e Nikola Tesla,
ganharam de Thomas Edison a Guerra das Correntes (CUNHA, 2010).

A Guerra das Correntes, uma disputa que definiu os rumos da geração


e transmissão de energia elétrica, ocorreu no final do século XIX.
Thomas Edison defendia a utilização da CC em contraposição à CA defendida
por Westinghouse e Tesla. Thomas Edison foi vencido por seus adversários e,
então, o sistema CA cresceu como padrão de distribuição em todo o mundo.

No cenário global, a transmissão de energia em grandes distâncias iniciou


de fato em 1882, com uma linha de CC operando em 2,4 kV entre as cidades
alemãs de Miesbach e Munique, com cerca de 50 km de comprimento. Em 1889,
surgiu a primeira linha de maior distância em CA ainda monofásica, com 21
km, entre as cataratas Willamette e a cidade de Portland, nos Estados Unidos
(KALAGA; YENUMULA, 2016).
Em 1891, uma linha de CA, agora de forma trifásica, passou a operar em 12
kV, com aproximadamente 180 km de extensão entre as cidades de Lauffen
e Frankfurt na Alemanha (KALAGA; YENUMULA, 2016). No Quadro 1, veja os
principais marcos históricos das linhas de transmissão.
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Quadro 1. Principais marcos históricos ligados às linhas de transmissão

Marco Comprimento (km) Tensão (kV) Ano Local

Primeira linha Alemanha


50 2,4 1882
de CC

Primeira linha Estados


21 4 1889
de CA Unidos

Primeira linha Alemanha


180 12 1891
trifásica

Fonte: Adaptado de Moura, Moura e Rocha (2019).

A linha de transmissão entre Lauffen e Frankfurt teve como propósito


atender à Exposição Técnica sobre Eletricidade, que ocorreu entre maio e
outubro de 1891, sendo um importante marco para a consolidação da geração
e transmissão trifásica de energia em CA (EDISON TECH CENTER, 2013).
A evolução ocorreu de forma rápida, em 1912 já havia uma linha de 110 kV
entre Croton e Grand Rapids, em Michigan, e no ano seguinte uma linha de
402 km e 150 kV na Califórnia. No final dos anos 1920, na Europa, as linhas
de transmissão já trabalhavam em 220 kV. Em 1953, a Suécia inaugurou uma
linha de quase mil quilômetros, operando em 380 kV.
O Canadá construiu em 1965 a primeira linha de 735 kV, sendo logo ultrapas-
sado pelo Estados Unidos ao adotar 765 kV. Em 1982, a União Soviética (atual
Rússia) colocou em operação uma linha de 1200 kV (KALAGA; YENUMULA, 2016).

Linhas de transmissão no Brasil


O Brasil, tendo posição de destaque na época e dado gosto de Dom Pedro
II por inovação, foi um dos primeiros países a se valer da eletricidade. No
mesmo ano da invenção da lâmpada elétrica, em 1879, ocorreu a inauguração
do primeiro sistema de iluminação elétrico brasileiro. Em 1883, a primeira
hidrelétrica para fins privados iniciou a sua operação; e, em 1889, o Brasil
inaugurou a hidrelétrica Marmelos-Zero, primeira grande usina para fins não
exclusivamente privados da América do Sul, dotada de dois geradores de
125 kW, 100 Vca e 60 Hz (CUNHA, 2010).
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A transmissão no Brasil teve início em Minas Gerais, com uma linha de


2 km de extensão. No começo do século XX surgiram as primeiras linhas de
40 kV; e, em 1914, as de 88 kV no estado de São Paulo. No final dos anos 1940
foram construídas as primeiras linhas de 230 kV, que interligavam os sistemas
de São Paulo e Rio de Janeiro, marcando também o início da interligação no
Brasil (FUCHS, 1977).
Até então, o sistema elétrico brasileiro não era padronizado em relação à
tensão e à frequência, o que impossibilitava o sistema interligado. A padro-
nização teve o seu primeiro decreto em 1938, com a adoção de 50 Hz como a
frequência padrão no território nacional, porém poucas companhias adotaram
esse critério, sendo a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) uma das
poucas a converter unidades de 60 para 50 Hz (CACHAPUZ, 2003).
Em 1957, em oposição ao definido anteriormente, são oficializadas as
opções de 50 ou 60 Hz no país. Entretanto, a padronização de frequência só
ocorreu na década de 1960, quando a frequência de 60 Hz é adotada como a
única frequência oficial no país, obrigando a conversão de geradores 50 Hz
para 60 Hz, como no caso da CEEE, que necessitou alterar novamente o seu
padrão. Para se ter ideia, até a década de 1970, existiam outros valores de
frequências além dos usuais 50 e 60 Hz. A exemplo disso, Curitiba trabalhava
com 42 Hz, Jundiaí com 40 Hz e Petrópolis com 125 Hz.
As tensões de distribuição dependiam das distribuidoras que adotavam
diferentes padrões, como 208/120 V, 230/115 V, 220/127 V. Apenas no ano de
1973, praticamente dez anos após a oficialização da frequência no Brasil, é
que ocorreu a padronização da tensão, com a adoção de padrões de rede
pública os valores de 380/220V e 220/127V para redes trifásicas (CUNHA, 2010).
Os sistemas de geração brasileiros eram pouco integrados, conforme pode
ser visto na Figura 1.
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Figura 1. Linhas de transmissão em 1980.


Fonte: Eletrobras (2018, documento on-line).

O Sistema Interligado Nacional (SIN), como é conhecido atualmente, só


passou a existir com a constituição legal do Operador Nacional do Sistema
(ONS), em 1998 (CACHAPUZ, 2003). A Figura 2 demonstra o SIN no ano de 2018,
evidenciando o aumento de interligação comparado ao cenário de 1980.
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Figura 2. Linhas de transmissão em 2018.


Fonte: Eletrobras (2018, documento on-line).

Outro marco importante no Brasil foi o início da operação das linhas de


CC de alta tensão (HVDC, do inglês high voltage direct current) em 1984, com
uma interligação de 810 km entre as cidades de Foz do Iguaçu (PR) e Ibiúna
(SP), operando em 600 kV (ITAIPU, 2021). Os sistemas de transmissão em CC
somavam mais de 18 mil quilômetros, tanto em 600 kV quanto em 80 kV, frente
a um total de 127 mil quilômetros de linhas em CA (ONS, 2021).

Linhas de transmissão de CC e CA
Os sistemas de transmissão se valem tanto de linhas em CA quanto em CC,
visto que cada uma delas têm especificidades e apresentam vantagens e
desvantagens na aplicação.
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Conforme visto na seção anterior, os sistemas de transmissão surgiram


primeiramente em CC. Porém, nesse sistema, as perdas eram considerá-
veis, sendo esse problema solucionado, posteriormente, pelos sistemas de
transmissão em CA. Afinal, era muito mais fácil elevar a tensão por meio de
transformadores e, com isso, reduzir a corrente na linha, diminuindo as perdas
por efeito Joule (BARROS; BORELLI; GEDRA, 2016).
Os sistemas de transmissão em CA são os mais numerosos, é uma tec-
nologia consolidada e de conhecimento de grande parte dos profissionais.
As grandes usinas geradoras produzem eletricidade em forma de CA, e a
contribuição desses sistemas para a disseminação da eletricidade é notável.
A vantagem dos sistemas de transmissão em CA é justamente a facilidade
de elevação e rebaixamento de tensão por meio de transformadores sem a
necessidade de sistemas eletrônicos, além de a manutenção da subestação
ser mais simples e barata.
Em contrapartida, como desvantagens dos sistemas de CA estão o efeito
pelicular, que reduz a capacidade de condução dos cabos, uma vez que só há
condução na periferia da área circular dos cabos; o custo, devido às trans-
missões trifásicas ou hexafásicas; e a existência de indutância e capacitância
na linha, o que limita a sua operação pelas perdas ou pela estabilidade
de operação, exigindo a necessidade de compensação desses reativos na
transmissão (PINTO, 2018).
No sistema de CC, a vantagem é que ele não tem componente reativo,
não sendo necessário compensar ou se preocupar com limites operacionais
que pudessem levar à instabilidade do sistema ou a alterações nos fluxos de
potência pelos componentes reativos da linha de transmissão. Além disso,
os condutores podem ter área de seção inferior ao utilizado em CA, pois há
condução em toda a área do condutor. Como desvantagens, os sistemas em
CC necessitam de retificadores e inversores nas subestações, e operando com
eletrônica de potência, a conversão CA-CC é um tanto trivial, mas o oposto
não é verdadeiro. Também como desvantagem desse sistema está o custo
dos equipamentos, como disjuntores, terminais e isoladores, além da parte
eletrônica (PINTO, 2018).
Tipicamente, as linhas de transmissão em corrente alterada são muito
vantajosas para distâncias menores, e as linhas de transmissão em CC são
vantajosas para grandes distâncias, quando os custos dos equipamentos de
CC e dos materiais de subestação irão compensar as perdas que existiriam
em CA (CAMARGO, 2006). A Figura 3 traz a representação desses custos em
função da distância da linha.
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Figura 3. Custos em função da distância para linhas em CC e em CA.


Fonte: Pinto (2018, p. 70).

Conforme representado na Figura 3, o ponto de equilíbrio ocorre em linhas


de transmissão com distâncias em torno de 600 a 800 km. A partir dessas
distâncias o uso de HVDC torna-se economicamente viável (CAMARGO, 2006).
Além da distância, outras variáveis devem ser levadas em consideração
ao optar por uma linha de CC ou alternada, como a opção de acoplamento
de sistemas não sincronizados através de um link de CC (BARROS; BORELLI;
GEDRA, 2016).

As linhas de transmissão em CC que interligam a subestação de


Furnas em Foz do Iguaçu a São Paulo, com as duas linhas de CC, são
um excelente exemplo de aplicação dos sistemas de HVDC.
Essa linha tem a função de transmitir a energia gerada em Itaipu da porção
pertinente ao lado paraguaio. Itaipu Binacional tem 20 unidades geradoras,
sendo 10 delas pertencentes ao Brasil, produzindo energia em 60 Hz, e 10 delas
pertencentes ao Paraguai, que produz energia em 50 Hz.
Grande parte da energia que cabe ao Paraguai é vendida para o Brasil, sendo
entregue na subestação de Furnas em 50 Hz, onde são retificadas e transmitidas
em CC. Em Ibiúna, ela é novamente convertida em CA, já em 60 Hz. Ou seja, esta
linha tem a função de transmissão de energia e de acoplamento de sistemas,
com o ajuste de frequência para 60 Hz.

Princípios do HVDC
Os sistemas de HVDC são baseados em eletrônica de potência, de forma macro,
há um sistema retificador na subestação transmissora e um sistema inversor
na subestação receptora, ambos baseados em tiristores controlados (PINTO,
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2018). Tanto o retificador quanto o inversor são baseados na ponte de Graetz


operando a seis pulsos (CAMARGO, 2006).
Os tiristores são componentes eletrônicos baseados em semicondutores,
com funcionamento similar ao diodo, permitindo o fluxo de corrente em um
sentido determinado, porém têm ainda o controle do período de condução por
meio do pulso de disparo no terminal gate. O ângulo de disparo, que estabelece
o momento de início de condução após o cruzamento da senoide de entrada
por 0 V, irá definir o valor da tensão de saída (MOURA; MOURA; ROCHA, 2019).
A Figura 4 apresenta a ponte de Graetz operando como retificador, a tensão
em cada fase de entrada e a corrente em cada tiristor e na saída.

Figura 4. Ponte retificadora a 6 pulsos.


Fonte: Siemens (2011, p. 8).
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Na Figura 4, o ângulo de disparo é de 60°. Cada tiristor irá iniciar a condução


quando a tensão em seu terminal estiver nesse ponto. Inicialmente, pode ser
observado o tiristor referente à fase L1, onde a corrente i1 no gráfico indica
a corrente no tiristor 1. Ele conduz no momento inicial, que é 60°, para essa
fase, até que a tensão em L1 seja zero novamente. Após, inicia a condução
no próximo período quando atingir 60°. O mesmo ocorre no ponto 2, em que
o tiristor irá conduzir quando L3 estiver no ciclo negativo e atingir 60° e em
todos os demais tiristores. A corrente de saída Id é a soma das correntes em
cada tiristor já retificado.
Em um sistema prático, diversos tiristores deverão ser utilizados em série
e em paralelo para que os níveis de tensão e de corrente sejam atendidos. À
certa quantidade de tiristores agrupados, definidos conforme cada fabricante,
é dado o nome de válvula de estado sólido (CAMARGO, 2006). Um exemplo
dessa válvula é apresentado na Figura 5.

Figura 5. Aplicação prática de um retificador HVDC em Los Angeles, com manutenção nas
válvulas de estado sólido.
Fonte: Siemens (2011, p. 17).
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Na Figura 5, note que há grandes dimensões envolvidas no sistema de


retificação ao comparar com o profissional que presta serviços nesse sistema.
Além dos retificadores e inversores, há a necessidade de utilização de
filtros para compensar as componentes harmônicas geradas por essas con-
versões, caso contrário haverá problema de qualidade de energia no sistema
(PINTO, 2018).
Em relação ao seu arranjo, os sistemas de CC podem ser classificados
basicamente em três topologias, conforme Camargo (2006):

1. elo monopolar: composto de um único condutor e retorno pelo terra;


2. elo bipolar: composto de dois condutores, um para o polo positivo e
um para o polo negativo, e aterramento do ponto neutro em um ou
em ambos os lados. Nessa situação, caso ambos os pontos neutros
estejam aterrados, poderá haver um sistema de emergência se um
caminho estiver indisponível, operando conforme um elo monopolar
com retorno pelo terra e operando em metade da potência nominal;
3. elo homopolar: com dois ou mais condutores operando na mesma
polaridade e retornando pelo terra.

A Figura 6 traz o esquema simplificado dos três arranjos.

Figura 6. Arranjos de elo monopolar (I), elo bipolar (II) e elo homopolar (III).
Fonte: Adaptada de Camargo (2006).
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A partir do texto deste capítulo, note a grande evolução e o rápido cres-


cimento dos sistemas de transmissão, especialmente ao considerar que
tais sistemas têm pouco mais de cem anos e que atualmente fazem parte
da sociedade de forma indispensável. Também é possível observar que a
dualidade entre os sistemas de CC e de CA sempre existiu e existe até hoje,
contudo, há espaço para ambos os sistemas.

Referências
BARROS, B. F.; BORELLI, R.; GEDRA, R. L. Geração, transmissão, distribuição e consumo
de energia elétrica. São Paulo: Érica, 2016.
CACHAPUZ, P. B. B. História da operação do sistema interligado nacional. Rio de Janeiro:
Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, 2003.
CAMARGO, C. C. B. Transmissão de energia elétrica: aspectos fundamentais. 3. ed.
Florianópolis: UFSC, 2006.
CUNHA, L. Padrões brasileiros. O Setor Elétrico, n. 49, fev. 2010.
EDISON TECH CENTER. Lauffen to Frankfurt 1891: the beginning of modern electric
power in the world. [S. l.: s. n.], 2013. Disponível em: https://edisontechcenter.org/
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ELETROBRAS. Evolução da transmissão: rede básica. [S. l.]: Eletrobras, 2018. Disponível
em: https://eletrobras.com/pt/AreasdeAtuacao/Evolu%C3%A7%C3%A3o%20da%20
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em: 31 ago. 2021.
FUCHS, R. D. Transmissão de energia elétrica. Itajubá: LTC, 1977.
ITAIPU. Sistema de Transmissão de Itaipu. Paraná: Itaipu, 2021. Disponível em: https://
www.itaipu.gov.br/energia/sistemas-de-transmissao-de-itaipu. Acesso em: 31 ago. 2021.
KALAGA, S.; YENUMULA, P. Design of electrical transmission lines. Estados Unidos: CRC
Press. 2016.
MOURA, A. P., MOURA, A. A. F.; ROCHA, E. P. Engenharia de sistemas de potência: trans-
missão de energia elétrica em corrente alternada. Fortaleza: UFC, 2019.
ONS. Sobre o SIN: o sistema em números. Brasília: NOS, 2021. Disponível em: http://
www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-sistema-em-numeros. Acesso em: 31 ago. 2021.
PINTO, M. O. Energia elétrica: geração, transmissão e sistemas interligados. Rio de
Janeiro: LTC, 2018.
SIEMENS. HVDC, proven technology for power exchange. Erlangen: SIEMENS, 2011.

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