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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE


CAJAZEIRAS-PB
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
CURSO:PEDAGOGIA

DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO II


DOCENTE: DORGIVAL GONÇALVES FERNANDES
DISCENTES: MARIA ELOISA DE SOUSA SANTOS E MARIA RITA
AUGUSTO ABRANTES

QUESTÃO E PROCEDIMENTO DE ESTUDO

- Leiam o texto assumindo a postura de filósofo/a, perguntando-se o que é e o


porque de cada afirmação que julgar importante na leitura do texto, e anote
todas as suas questões e dúvidas.

- RESPONDA A SEGUINTE QUESTÃO: António Nóvoa defende a ideia de que


no tempo atual, é necessário refundar a escola. Segundo este autor, por que
precisamos refundar a escola e como seria essa refundação?

Debate-se muito a problemática da educação no que tange as correntes


pedagógicas empregadas na instituição escolar, levando em consideração a
matriz dos pensamentos pedagógicos que refletem até os dias atuais,
solicitando aos professores um posicionamento sereno, lúcido e de discussões,
para que sejam debatidas as questões que se apresentam na
contemporaneidade. Desse modo, o presente artigo “Currículo e docência: a
pessoa, a partilha, a prudência” de António Nóvoa, propõe a refundação da
escola mediante a renovação do currículo e a formação de professores
operada a partir dos constituintes a pessoa, a partilha e a prudência, e também
a decência, isto é, onde o autor pretende chegar, em um panorama escolar
decente.
Assim sendo, a escola desde o seu surgimento teve instaurado em seu
contexto um ambiente de exclusão, fazendo parte dessa cultura escolar
aqueles alunos advindos de culturas e condição financeira igual ou parecidas,
ou seja, não tinham conhecimento e experiência acerca das diversidades e
dificuldades, uma vez que, a escola estava em situação homogênea.
Entretanto, com o passar do tempo a conjunção foi se modificando e
necessitando de um saber que conseguisse lidar com a diversidade de
pessoas, culturas, modos de vida, e problemas distintos, carecendo do papel
docente um posicionamento consciente e reflexivo no que concerne a
integração de sujeitos com dificuldades e necessidades variadas.
No que se refere ao ambiente escolar, o autor faz uma crítica a
infantilização que se manifesta nos elementos e na prática educativa de forma
fantasiada, intencionando através dessa infantilização cativar as crianças, além
de redirecionar o princípio escolar que fundamenta-se em um espaço destinado
a apreensão do conhecimento, construção do pensamento, em que deve ser
realizado atividades sistematizadas. Assim como, critica a comunitarização da
escola afirmando que esse não é um ambiente designado para afinidade e
afeto, não podemos desconsiderar que esse espaço propicia também a
construção de laços afetivos, mas ultrapassa essa questão sendo um ambiente
que tem como missão preparar os sujeitos para viver em sociedade,
instigando-os a transformar a sua realidade, correspondendo a lugar de partilha
de saberes científicos.
Ainda assim, a escola tornou-se uma esfera de competitividade entres
os profissionais da educação, carecendo não apenas de campanhas e
programas coletivos de cooperação, mas necessitando de trabalho mútuo, de
auxílio e da cooperação entres os professores, para tratar das dificuldades e
problemas da contemporaneidade. Nesse sentido, podemos observar a
situação escolar e o currículo que acarreta resquícios da educação desde o
seu primórdio, ao interpretá-la na realidade atual mostra-se insuficiente para
solucionar as necessidades presentes na educação, intentando um
posicionamento de consciência, reflexão e discussão, daqueles que compõem
o corpo escolar.

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