Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Voltando ao nosso problema original, podemos imaginar dois vetores ⃗a e ⃗b, com módulos
∥⃗a∥ = 3 e ⃗b = 4 e ângulos α = 0 e β = π2 . Visualmente, um vetor em pé e outro deitado.
2
Fazendo a soma vetorial, temos um vetor ⃗v de módulo ∥⃗v ∥2 = ∥⃗a∥2 + ⃗b ⇒ ∥⃗v ∥ = 5. Variando-
se θ, o vetor gira em torno da origem no sentido anti-horário. Então, é fácil perceber que o
maior valor de sua sombra — esta quantidade equivale a nossa expressão original — é máximo
para quando o vetor está deitado sobre Ox, logo o máximo de 3 sin θ + 4 cos θ é 5.
No mundo da fı́sica, esse vetor girante recebe o nome de fasor. Para fenômenos ondulatórios, é
extremamente útil interpretar funções periódicas como fasores, pois o tratamento vetorial nos
permite resolver os problemas de maneira muito simples. Em especial, analisaremos aqui o
caso do fasor para interferência. Sabemos que seu comportamento é modelado por uma função
periódica:
E = Eo .cos(Ω.t + Φ)
1
logo, podemos representar o Campo Elétrico como um vetor girante (um fasor):
(
Ex = Eo + E0 cos (Φ) + Eo cos (2Φ)
Ey = E0 sin (Φ) + Eo sin (2Φ)
2
Eres = Ex2 + Ey2
2
Ex2 = Eo2 [1 + cos (Φ) + 2 cos2 (Φ) − 1]2 = Eo2 cos2 (Φ)[1 + 4 cos (Φ) + 4 cos2 (Φ)]
Ey2 = Eo2 [sin (Φ) + 2 sin (Φ) cos (Φ)]2 = Eo2 sin2 (Φ)[1 + 4 cos (Φ) + 4 cos2 (Φ)]
Logo:
E⃗R = E02 (1 + 4 cos (Φ)) + 4 cos2 (Φ))
(
2π
1 Φ= 3
+ kπ
cos (Φ) = − = 4π
(k ∈ Z)
2 Φ= 3
+ kπ
(
λ
θ1 = arcsin ( 3d + kλ
2d
)
θ1 = arcsin ( 2λ
3d
+ kλ
2d
)