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de terras e de asfalto
1ª Edição, Maio de 2009
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Hammstraße 1
D-95643 Tirschenreuth, Alemanha
E-mail: compaction@hamm.eu
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introdução
Até há poucos anos, o valor da compactação de asfalto ou de terras continuava a ser muito subestimado.
A opinião dominante era a de que a compactação tinha um contributo muito reduzido no processo de
construção. Actualmente, atribui-se uma importância crescente à compactação. Reconhece-se que uma
compactação de qualidade ajuda a reduzir custos e tem um papel fundamental no tempo de vida útil de
estradas e estruturas.
No entanto, grande parte do conhecimento sobre compactação baseia-se na experiência e, por conse-
quência, é em grande medida de nível empírico. Por outro lado, disciplinas como a física e a mecânica dos
solos descrevem numerosos aspectos importantes, que resultam da interacção entre máquina e material.
O conhecimento destas interacções fundamentais é, indiscutivelmente, a base para o sucesso de qual-
quer trabalho de compactação. Este livro transmite essa experiência básica a leitores interessados e a
utilizadores. É perfeitamente possível saltar capítulos ou utilizar o livro como obra de referência, uma
vez que este livro foi estruturado em secções e temas individuais.
Qualquer opinião, sugestão ou comentário sobre este livro será bem-vinda! Contacte-nos através do
e-mail: compaction@hamm.eu.
Introdução
Historia
I. Princípios Básicos da Compactação II. TECNOLOGIA DE MÁQUINAS
Obras de tierras
5.1. Capacidade de carga 31 5. Cilindros de três rolos 45
5.2. Grau de compactação 31
5.2.1. Terraplanagem 31
6. Tipos de rolos 46
5.2.2. Construção de estradas 31
6.1. Rolos lisos 47
6.2. Rolos divididos 47
6. CCC e CAC 32 6.3. Rolos pés-de-carneiro 48
6.4. Rolos vibratórios, oscilatórios e VI0 49
7. Pneus 49
Asfaltado
8. Equipamento opcional 50
8.1. HAMMTRONIC 50
8.2. HCQ (Qualidade de Compactação HAMM) 52
8.2.1. Sensor e monitor de temperatura do asfalto 52
8.2.2.Indicador HCQ 52
8.2.3. Impressora HCQ 54
8.2.4. Navegação GPS HCQ 54
8.3. Sistema de corte e pressão 56
Consejos útiles & tablas
8.4. Espalhador de brita 56
8.5. Aquecimento de pneus / saias térmicas 57
8.6. Segmentos pés-de-carneiro 58
8.7. Lâmina 58
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III. Terraplanagem IV. CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS / ASFALTO
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V. SUGESTÕES E TABELAS
Obras de tierras
3.7. Camada de desgaste 120
8.4. Sensores electromagnéticos 101 3.8. Pavimento em betão 121
3.9. Mastique asfáltico de pedra (MAP) 121
9. CAC 101 3.10. Asfalto de baixa temperatura 121
3.11. Asfalto drenante 122
3.12. Asfalto poroso (AP) 122
3.13. Asfalto poroso de duas camadas (APDC) 122
3.14. Pavimento de duas camadas “quente sobre quente”
(Pavimentação em linha) 123
3.15. Pavimentação da camada fina 123
3.16. Reciclagem a frio 123
Asfaltado
3.17. Reperfilamento 124
3.18. Repavimentação 124
3.19. Remistura 124
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HistÓria
1911: Enquanto outros fabricantes ainda produziam cilindros a vapor, a 1932: Antes de Alois Hamm desenvolver o primeiro cilindro de tracção
HAMM produzia o primeiro cilindro de compactação a motor do integral e o cilindro tandem de direcção integral, existiam apenas
mundo. cilindros de três rodas.
Os primeiros cilindros de estradas apareceram por volta de 1800; eram 1963: É lançado o cilindro GRW com rodas de borracha. Estes cilindros
feitos de pedra e ferro fundido e enchidos com água ou pedras. com direcção integral ainda hoje são preferidos por muitos emprei-
teiros em inúmeras obras, um pouco por todo o mundo.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
1983: A HAMM desenvolve uma forma extremamente eficaz de compactação: a oscilação. Actualmente, esta tecnologia é usada com muito sucesso,
em cilindros tandem na construção de estradas e em cilindros de terras para terraplanagens.
2004: Os cilindros HAMM voltam a vencer prémios internacionais, pelo design ergonómico, pela tecnologia de compactação e pela eficiência opera-
cional. Os exemplos mais recentes são os cilindros tandem das séries DV e Compact Line.
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i. PrincÍPios bÁsicos da coMPactação
2. compactação estática 20
2.1. Carga linear estática 21
3. compactação dinâmica 22
3.1. Amplitude 23
tecnoLoGia de MÁQuinas
3.2. Frequência 24
3.3. Massa vibratória 24
3.4. Massa suportada (massa de carga) 24
3.5. Número de passagens 25
3.6. Velocidade do cilindro 25
3.7. Vibração 26
3.8. Oscilação 26
3.9. Impacto da carga estática linear 29
4. número nijboer 30
terraPLanaGeM
5. testes de compactação 31
5.1. Capacidade de carga 31
5.2. Grau de compactação 31
5.2.1. Terraplanagem 31
5.2.2. Construção de estradas 31
6. ccc e cac 32
construção de estradas
suGestÕes e tabeLas
i. PrincÍPios bÁsicos da coMPactação Uma compactação correcta garante excelentes proprie-
dades de desgaste a vias, estradas e terraplanagens, que
podem ser mantidas a longo prazo. Sem compactação,
O melhor substrato para uma estrutura é a base – as estradas perderiam qualidade rapidamente. O resul-
compacta e com uma grande capacidade de carga. No tado de uma má compactação é, por exemplo, uma
entanto, se a capacidade de carga do substrato não for capacidade de carga insuficiente. Sem uma capacidade
suficiente, tanto por inadequação como devido ao enchi- de carga adequada, ocorrem assentamentos e deforma-
mento, será necessária uma compactação que suporte ções. O perigo dos efeitos da geada também aumenta e
uma estrutura estável e permanente. desenvolvem-se, por exemplo, fissuras na superfície da
estrada.
Os agregados da base são comprimidos durante a
compactação. Este processo reduz os espaços vazios entre As secções seguintes explicam os princípios básicos
os agregados, que são preenchidos com ar e água. Isto é da compactação. As relações físicas fundamentais da
conhecido como “redução do espaço vazio”. Uma vez que compactação aplicam-se tanto à terraplanagem como à
os agregados têm maiores superfícies de contacto mútuo construção de estradas. No caso de existirem diferenças
após a compactação, a fricção interna e a estabilidade da nas propriedades do solo e do asfalto, estas serão expli-
estrutura do material aumentam em resultado de uma cadas separadamente nos capítulos “terraplanagem” e
maior capacidade de carga. “construção de estradas”.
Estruturas e vias rodoviárias que sejam constantemente alvo de cargas pesadas, necessitam de substratos homogéneos e com grande capacidade de
carga.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
• •
tecnoLoGia de MÁQuinas
Extrema regularidade Formato das partículas (arredondado ou angular)
terraPLanaGeM
coesivos absorverem água e dilatarem. útil da estrada e prevenindo as fissuras.
Para asfalto
• Tipo de mistura
construção de estradas
• Condições ambientais durante a pavimentação
(temperatura, vento, …)
• Espessura da via
suGestÕes e tabeLas
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2. Compactação estática As aplicações normais de compactação estática são:
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
tecnoLoGia de MÁQuinas
Quanto maior for a carga linear estática, maior é a
compactação efectiva do rolo. No entanto, e no caso
da compactação de asfalto, este valor não pode ser
aumentado arbitrariamente, uma vez que o material a
ser compactado tende a “alterar-se” com cargas lineares
excessivas, o que pode fazer com que o asfalto quebre e
se deforme.
terraPLanaGeM
construção de estradas
suGestÕes e tabeLas
A carga linear estática é a medição da força de compactação de um cilindro. No local em que o rolo do cilindro está em contacto com o solo, é exer-
cido um impacto vertical no substrato.
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3. Compactação dinâmica Os factores específicos do mecanismo para se atingir uma
boa compactação através do uso de cilindros dinâmicos
são:
Os sistemas dinâmicos fornecem uma melhor penetração
e uma compactação mais eficiente do que os cilindros • Carga linear estática
estáticos. Actualmente, e devido à grande eficiência
desta tecnologia, mais de 90% dos cilindros em todo o • Amplitude
mundo utilizam a compactação dinâmica.
• Frequência
Na compactação dinâmica, são utilizados pesos de valor
desigual para movimentar o rolo do cilindro. As vibrações • Massa vibratória
resultantes são transferidas para as partículas individuais
do material a compactar. Isto diminui a resistência do • Carga suspensa
atrito entre as partículas (muda de atrito estático para
atrito dinâmico de baixa actividade), o que vai fomentar • Velocidade do cilindro
a movimentação das partículas. Em conjunto com a carga
estática do cilindro, atinge-se uma compactação muito
elevada.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
terraPLanaGeM
compactação produzida pelos cilindros, de vibração ou
A amplitude mede o movimento do rolo de vibração/osci- de oscilação. Deve-se também ter em conta que o peso
lação, desde a posição inicial, em operação. operativo do cilindro tem também um grande impacto
na quantidade de energia produzida. Assim, a amplitude,
por si só, não pode ser utilizada para determinar a capa-
Distância cidade de compactação de um cilindro.
[mm]
construção de estradas
capacidade de carga (coesiva), ou para a compactação
Tempo [s]
de camadas mais grossas. As amplitudes baixas são mais
apropriadas para materiais com uma maior capacidade
de carga, para camadas mais finas e para a compactação
da superfície. Quanto menor for a altura do material
a compactar e da força de impacto necessária, menor
Nos cilindros de vibração, o rolo move-se para cima e para deverá ser a amplitude, de modo a prevenir fragmenta-
baixo. No caso dos cilindros de oscilação, a amplitude ções prejudiciais.
mede o movimento do rolo do cilindro, para trás e para
a frente, no ponto de contacto. Neste caso, trata-se de As amplitudes normais para a compactação de terras
uma amplitude tangencial. com cilindros de vibração variam ente 0,7 e 2,0 mm. Na
prática, uma maior amplitude com a mesma massa vibra- suGestÕes e tabeLas
tória significa uma maior compactação e penetração.
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3.2. Frequência 3.3. Massa vibratória
0
0,5 1 1,5 2 2,5 3
Amplitude em mm
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
TECNOLOGIA DE MÁQUINAS
pela Associação Alemã de Investigação em Estradas e
Transportes (FGSV), e os softwares “HCQ-GPS – Navi-
gator“ e “HCQ-Asphalt-Navigator”. A contabilização de
passagens em cada ponto de medição é uma caracterís-
tica importante deste software. Assim, o software conta-
biliza cada deslocação individual como uma passagem.
TERRAPLANAGEM
forças de compactação numa área específica. Quando a
frequência é a mesma, existem mais impactos a uma velo-
cidade baixa do que a uma velocidade alta.
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
Para além disso, se os impactos forem muito espaçados,
existe o risco de deformação do material.
SUGESTÕES E TABELAS
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3.7. Vibração 3.8. Oscilação
Actualmente, não é possível imaginar uma obra de cons- Actualmente, as vantagens da compactação por vibração
trução rodoviária ou uma terraplanagem, sem cilindros em relação à compactação estática são indiscutíveis.
tandem ou cilindros de terras com rolos vibratórios. A A HAMM tem optimizado esta solução e desenvolveu
vibração é um método comprovado que garante resul- o rolo de oscilação. Os cilindros de oscilação são verda-
tados em diversas condições, de solos e de asfalto. deiras máquinas de alto rendimento. Compactam com um
impacto baixo, evitando assim eventuais danos ambientais
O impacto, que gera a compactação nos cilindros vibra- e em edifícios adjacentes. Também são necessárias menos
tórios, resulta da interacção entre a frequência (causada passagens do que com os cilindros que usam a tecnologia
pelo desequilíbrio dos pesos no rolo), a amplitude, a velo- de vibração. Deve-se ainda referir que, durante o uso
cidade de condução, o próprio peso do cilindro e a forma da oscilação, a compactação aumenta continuamente; a
e o tamanho da área a compactar. No entanto, o nível estrutura do material não se fragmenta. Outra vantagem
de compactação também depende das propriedades do da oscilação é o excelente acabamento da superfície das
material a compactar e das condições da pavimentação. camadas compactadas.
A vibração dos rolos do cilindro é gerada através de um A oscilação é uma tecnologia patenteada HAMM. Um
desequilíbrio rotacional de peso, no qual a velocidade de rolo oscilatório é equipado com dois veios excêntricos de
rotação determina a frequência de vibração. Este dese- peso diferente e que rodam em sincronia. Os pesos nos
quilíbrio de peso consiste numa parte fixa e noutra que dois eixos estão dispostos de maneira oposta em relação
não está fixa - o peso móvel. A posição do peso móvel ao outro. Forçam o rolo do cilindro a rodar num movi-
depende da direcção da rotação do veio excêntrico. O mento que alterna rapidamente para a frente e para trás.
peso efectivo que resulta do movimento do peso aumenta Por oposição a um rolo de vibração, o rolo oscilatório está
ou diminui mediante a direcção da rotação. Isto permite em contacto permanente com o piso.
ao rolo do cilindro vibrar a duas amplitudes diferentes.
Quando a direcção de rotação do eixo é revertida, o peso efectivo que resulta do desequilíbrio de pesos no rolo de vibração altera-se, tal como a
amplitude da vibração.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
tecnoLoGia de MÁQuinas
No rolo oscilatório, dois eixos de pesos diferentes rodam em sincronia.
Forçam o rolo do cilindro a rodar rapidamente, num movimento para a
Tal como com a vibração, o desempenho da compac- frente e para trás, alternadamente.
tação na oscilação é baseado em amplitudes e frequên-
cias bem definidas. Neste caso, uma das vantagens da
tecnologia de oscilação é o sistema automático de regu-
lação da amplitude. Em vez de usar um mecanismo de
ajuste demorado, a regulação é feita a partir do próprio
material a compactar: se a compactação torna o mate-
rial mais rígido, a amplitude é automaticamente redu-
zida. O tempo de reacção (tempo necessário ao sistema
para reagir a alterações estruturais do solo ou asfalto)
deste sistema de auto-regulação é inferior a 10 ms (10
terraPLanaGeM
ms é equivalente a 1 cm a 4 km/h), para que a compac-
tação seja feita sempre na posição certa e na amplitude
correcta. Outros sistemas com mecanismo de ajuste apre-
sentam um tempo de reacção de 500 ms, equivalente a
Dentro do rolo de vibração, um desequilíbrio rotacional de peso força o
50 cm a 4 km/h. rolo a mover-se rapidamente para cima e para baixo.
construção de estradas
suGestÕes e tabeLas
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As vantagens da tecnologia de oscilação: Asfalto
• Maior eficiência da compactação, através da combi- • Compactação efectiva, mesmo a baixas tempera-
nação da carga estática e da aplicação de forças turas. Maior amplitude de temperaturas, logo, maior
horizontais. flexibilidade.
• Os rolos dos cilindros estão em contacto permanente • Excelente acabamento da camada de desgaste.
com o solo, a carga e as forças de compactação são
continuamente utilizadas e a densidade necessária é • Camada de desgaste bem estancada devido à efici-
atingida mais rapidamente. ência da compactação do asfalto.
• Não existe sobrecarga de compactação, apenas • Ideal para asfalto difícil de compactar (mastique
compactação crescente contínua. asfáltico de brita, asfalto drenante, etc.).
• Apropriado para quase todos os tipos de materiais e • Ideal para zonas urbanas, uma vez que não existe
densidades de camadas. Boa adaptação às alterações o risco de destruição de edifícios antigos, cabos ou
estruturais dos materiais. canalizações, etc..
• Evita a destruição de partículas, resultado das forças • Compactação sem riscos, em parques de estaciona-
de impactos verticais. mento de vários andares; não provoca quaisquer
tipos de danos na estrutura de betão armado.
• Evita a fragmentação.
• Ideal para pontes, viadutos e outras superfícies mais
• Boa compactação superficial. delicadas, uma vez que as forças de impacto não
danificam as estruturas.
• Adesão de camadas perfeita, uma vez que as camadas
individuais não se separam umas das outras.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
A oscilação na terraplanagem
TECNOLOGIA DE MÁQUINAS
trabalhar com vibração ou oscilação. Assim, são ideais
para a compactação de solos coesivos e não-coesivos.
É tecnicamente impossível utilizar os dois sistemas ao
mesmo tempo.
TERRAPLANAGEM
compactar, ou que já estão arrefecidas, Actualmente,
uma grande parte do trabalho que era feito pelos cilin-
dros de pneus ou pelos cilindros estáticos, é realizado
pelos cilindros de oscilação, frequentemente com uma
eficiência muito maior.
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
apenas se podia usar a compactação estática, os cilindros
de oscilação podem compactar com uma capacidade
total, sem incomodar ou danificar estruturas sensíveis nas
áreas circundantes.
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4. Número Nijboer O diâmetro do rolo do cilindro tem um grande impacto
na formação de fissuras e deformações. Ao projectar os
cilindros, a HAMM definiu as dimensões dos rolos tendo
Na construção de camadas de asfalto, é muito impor- em conta o número Nijboer para, assim, garantir uma
tante defender a superfície de asfalto contra fissuras e proporção óptima entre o rendimento da compactação
deformações. O número Nijboer dá uma indicação acerca e a redução da propensão para a criação de deformações
da propensão de um cilindro para provocar fissuras ou e fissuras. Este processo tem sido utilizado com sucesso
deformações (alterações) à frente do rolo. pela HAMM desde há muitos anos, de modo a assegurar
uma compactação de alta qualidade.
O número Nijboer é o quociente da carga estática linear e
do diâmetro do rolo do cilindro e é calculado do seguinte Números Nijboer normais:
modo:
• Compact Line (1,5 - 4 t) 0,15 - 0,17 kg/cm2
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
TECNOLOGIA DE MÁQUINAS
O procedimento para determinar o grau de compactação
A capacidade de carga de um solo é uma característica das camadas de asfalto está descrito em pormenor no
importante para a determinação da compactação dese- capítulo “Construção de estradas”.
jada. É principalmente utilizada para solos não-coesivos.
TERRAPLANAGEM
5.2. Grau de compactação
5.2.1. Terraplanagem
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
O grau de compactação do solo pode ser determinado no
local, através de vários procedimentos. É o método prefe-
rido para testar a compactação em solos coesivos.
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6. CCC e CAC para documentação. Não são necessárias quaisquer medi-
ções adicionais destes pontos.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
ii. tecnoLoGia de MÁQuinas
2. cilindros tandem 38
2.1. Cilindros tandem articulados 38
2.2. Cilindros tandem de direcção aos dois rolos: 39
2.3. Cilindros tandem de direcção aos dois rolos:
modos de direcção 39
tecnLoGia de MÁQuinas
2.3.1. Direcção de eixo simples 40
2.3.2. Direcção de eixo simples com reposição automática 40
2.3.3. Direcção análoga 41
2.3.4. Direcção tipo caranguejo 41
2.4. Pulverização de água 42
3. cilindros combinados 42
4. cilindros de pneus 43
4.1. Pulverização de aditivo 45
terraPLanaGeM
5. cilindros de três rolos 45
6. tipos de rolos 46
6.1. Rolos lisos 47
6.2. Rolos divididos 47
6.3. Rolos pés-de-carneiro 48
6.4. Rolos vibratórios, oscilatórios e VI0 49
construção de estradas
7. Pneus 49
8. equipamento opcional 50
8.1. HAMMTRONIC 50
8.2. HCQ (Qualidade de Compactação HAMM) 52
8.2.1. Sensor e monitor de temperatura do asfalto 52
8.2.2.Indicador HCQ 52
8.2.3. Impressora HCQ 54
8.2.4. Navegação GPS HCQ 54
suGestÕes e tabeLas
8.3. Sistema de corte e pressão 56
8.4. Espalhador de brita 56
8.5. Aquecimento de pneus / saias térmicas 57
8.6. Segmentos pés-de-carneiro 58
8.7. Lâmina 58
ii. tecnoLoGia de MÁQuinas
Os cilindros de terras são utilizados principalmente para Os cilindros de terras da série 3000 podem compactar com a
mesma eficiência e produtividade terrenos com inclinações muito
a compactação em terraplanagens. Um rolo liso ou de
pronunciadas.
pés-de-carneiro, equipado com vibração, oscilação ou
VIO é suspenso na estrutura da frente. O accionamento
da translação e a unidade motorizada encontram-se na 1.1. Junta articulada com três pontos flutuantes
parte traseira.
A junta articulada com três pontos flutuantes da HAMM
Tanto o rolo do cilindro como as rodas ou o eixo posterior representa uma inovação e um passo em frente, compa-
são direccionados em todos os cilindros HAMM. Assim, rando com as juntas articuladas convencionais de equi-
dominam todos os terrenos e encostas com uma incli- pamentos concorrentes. Difere do conceito convencional
nação até 70%. Ao utilizar a inovadora junta articulada em questões como a disposição geométrica e a ligação
com três pontos flutuantes, a condução dos cilindros de de três juntas individuais e porque dispõe de um apoio
terras da série 3000 da HAMM melhorou significativa- flutuante adicional entre as duas juntas superiores.
mente, quando comparada com as máquinas tradicionais
de juntas articuladas convencionais. A junta articulada com três pontos flutuantes une a parte
anterior à parte posterior dos cilindros. A junta é respon-
Os cilindros de terras estão disponíveis para tonelagens sável pela maior capacidade de controlo e direcção do
entre 5 e 25 toneladas e larguras entre 137 e 222 cm. cilindro, pela segurança em terrenos difíceis e pelo
conforto do operador (acção de mola).
A HAMM tem diversos tipos de cilindros, p. ex., cilindros tandem articulados (série HD), cilindros tandem de direcção aos dois rolos (série DV),
pequenos cilindros tandem articulados (Compact Line) e cilindros de terras (série 3000).
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
tecnoLoGia de MÁQuinas
tracção e reduzir significativamente o risco de capo-
tamento. O cilindro inclina-se nas curvas como uma
motocicleta, de modo a que possa curvar em segu-
rança, mesmo a grandes velocidades.
Ao rodar sobre o
eixo X, i.e. quando
• Direccionalidade e controlo: devido a uma melhor o piso é irregular,
a junta articulada
distribuição de peso, é possível ter um maior ângulo com três pontos
de direcção e, por consequência, um menor raio de flutuantes absorve
viragem, sem o perigo de capotamento da máquina. os impactos de
um modo rápido e
eficiente.
• Amortecimento de impactos: há uma maior absorção
das irregularidades das superfícies. Assim, os saltos
terraPLanaGeM
e vibrações têm um impacto reduzido na cabina do
operador e no cilindro.
Modo de funcionamento:
construção de estradas
anterior. No entanto, se o cilindro for direc-
cionado, as forças de impulsão devem ser
redireccionadas de acordo com o ângulo
da direcção. Isto vai produzir uma força
contrária na parte posterior, o que leva
a uma distribuição de peso muito desi-
gual no eixo posterior. O cilindro tende a
inclinar-se muito rapidamente para o lado
exterior da curva.
Os cilindros HAMM com juntas articuladas
com três pontos flutuantes garantem uma
solução mais eficiente para a distribuição suGestÕes e tabeLas
de forças opostas: um suporte flutuante
corta o ângulo de direcção a metade; isso
reduz as forças contrárias da parte poste-
rior ao mínimo, de modo a que o cilindro,
de terras ou tandem, esteja sempre equili- A junta articulada de três pontos possibilita a distribuição equilibrada do peso entre
brado para não capotar. as partes anterior e posterior e, por consequência, também no eixo posterior – mesmo
quando o cilindro muda de direcção.
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2. Cilindros tandem rolo é direccionado virando as partes posterior e ante-
rior, uma contra a outra. No entanto, os rolos não são
direccionados.
Os cilindros tandem dispõem de dois rolos, transmissão
hidrostática e modo vibratório. São especialmente conce- Ao conduzir em linha recta, os rolos de um cilindro
bidos para a compactação de asfalto, pelo que estão equi- tandem articulado seguem ambos o mesmo trilho. Esta
pados com sistemas de pulverização de água. Os cilindros característica é chamada de deslocação “que cobre o
tandem estão disponíveis com pesos operativos entre 1,5 rasto”. Em determinadas situações, isto não é desejável,
e 14 toneladas e larguras entre 80 e 214 cm, para traba- por ex., durante a pressão de alinhamento. A compac-
lhos de construção de estradas de todas as dimensões. tação pode então ser realizada no modo de direcção tipo
caranguejo, i.e. em que os rolos do cilindro se deslocam
Dependendo das especificações, a distinção é feita entre lateralmente, na direcção um do outro. Isso é conseguido
cilindros tandem articulados ou de direcção aos dois através de um cilindro hidráulico que empurra lateral-
rolos. Ambos os sistemas são vantajosos para determi- mente a articulação.
nadas tarefas de compactação e movimento. Os cilindros tandem articulados são utilizados para a
compactação das camadas superficiais, de base e anti-
Os cilindros HAMM para a construção de estradas congelante, na construção de estradas e em terraplana-
aceleram, desaceleram e têm uma direcção muito suave, gens ligeiras.
de modo a prevenir alterações ou deformações no
asfalto. Com a série HD, a HAMM dispõe de uma série de cilindros
tandem articulados moderna e inovadora, que também
usam o sistema de articulação de três pontos flutuantes.
2.1. Cilindros tandem articulados
A junta articulada com três pontos flutuantes confere à série HD de cilindros tandem um comportamento especialmente calmo e seguro durante a
condução.
Página 38 www.hamm.eu
COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
2.2. Cilindros tandem de direcção aos dois rolos: 2.3. Cilindros tandem de direcção aos dois rolos:
construção de estradas
modos de direcção
Os cilindros tandem com direcção aos dois rolos têm dois
sub-blocos rotacionais que podem ser utilizados para Devido ao design específico e engenharia, os cilindros de
direccionar cada rolo individualmente ou ambos os rolos direcção aos dois rolos proporcionam vários modos de
ao mesmo tempo. Ao contrário dos cilindros articulados, condução diferentes.
estes equipamentos proporcionam vários tipos especí-
ficos de direcção, o que significa que podem ser utilizados
em muitas aplicações. Têm ainda a vantagem de o peso
ser total e proporcionalmente distribuído pelos rolos e
de o centro de gravidade não se alterar nas manobras de
mudança de direcção. Devido à sua facilidade de controlo
e manobrabilidade, são adequados para compactação suGestÕes e tabeLas
em espaços limitados e em curvas apertadas.
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DV 90 da HAMM no modo de direcção tipo caranguejo A largura da O eixo longitudinal do cilindro tandem mantém-se constante, mas o
superfície de trabalho aumenta significativamente. ângulo do rolo em relação ao eixo da máquina é alterado. Apenas um
dos dois eixos é direccionado durante a direcção de eixo simples.
2.3.1. Direcção de eixo simples 2.3.2. Direcção de eixo simples com reposição
automática
A direcção de eixo simples é conhecida como sendo o
modo de direcção clássico para a maioria dos veículos. A série DV da HAMM tem uma característica especial que
Com este modo de direcção, os rolos do cilindro seguem a diferencia - direcção de eixo simples. No modo automá-
uma linha, apenas quando a condução é feita em frente, tico, quando a rotação automática do banco do operador
em linha recta. Nas curvas, o rolo que não é direccionado está ligada, o rolo principal é sempre direccionado. O rolo
descreve sempre um pequeno raio em relação ao rolo inactivo é automaticamente colocado na posição zero
direccionado. Assim, ao fazer uma curva, os trilhos dos quando se muda o sentido da translação. O operador
dois rolos podem não se sobrepor por completo. está então disponível para se concentrar apenas no
trabalho de compactação e não corre o risco de, aciden-
A direcção de eixo simples é apropriada para situações talmente, fazer a compactação no modo caranguejo. Isto
em que não exista falta de espaço e em que as distâncias é uma grande ajuda, uma vez que, no acabamento e, por
sejam cumpridas em linha recta. consequência, antes do retorno, o rolo anterior muda de
direcção para evitar deformações no asfalto.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
TERRAPLANAGEM
2.3.3. Direcção análoga 2.3.4. Direcção tipo caranguejo
No caso da direcção análoga, ambos os rolos são simul- No modo de direcção tipo caranguejo, possível em cilin-
taneamente direccionados na direcção oposta. Assim, e dros tandem com direcção aos dois rolos, o rolo posterior
mesmo nas curvas, os rolos anterior e posterior trabalham é direccionado para a direita ou para a esquerda. Os dois
numa única linha e descrevem o mesmo raio. A condução rolos já não seguem o mesmo trilho, mas sobrepõem-se
análoga aumenta bastante o potencial do ângulo de mutuamente.
direcção e permite um raio de viragem muito pequeno.
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
Por um lado, a direcção tipo caranguejo é particularmente
A condução análoga é ideal para compactação em curvas útil para trabalhos de compactação junto a passeios, uma
de ângulo pequeno ou onde o espaço é limitado. vez que o operador apenas tem de prestar atenção a um
rolo, enquanto o outro funciona a uma distância seleccio-
nada e se mantém afastado do passeio.
Por outro lado, o rolo também pode ser posicionado
sobre a uma berma, para ser compactada. Isto é parti-
cularmente vantajoso durante a pressão da berma, pois
permite alisar a superfície e ao mesmo tempo pressionar
a berma.
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2.4. Pulverização de água
3. Cilindros combinados
Os bicos de precisão distribuem água uniformemente pelo rolo do
cilindro, evitando que o asfalto quente se cole.
Os cilindros combinados são cilindros articulados ou de
direcção aos dois eixos, em que os pneus são montados
num eixo e o rolo liso é montado no outro eixo. Neste
caso, os pneus são montados no eixo traseiro. Os cilin-
dros combinados possuem a vantagem de terem ambos
os tipos de rolo numa só máquina.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
4. Cilindros de pneus
tecnoLoGia de MÁQuinas
compactar camadas com baixa estabilidade no início do
processo de compactação. Nestes casos, a vantagem é a
grande área atingida pelos pneus. A mistura de asfalto
é pressionada e preparada para ser novamente compac-
Para além da compactação estática, os cilindros de pneus utilizam os
tada por um cilindro tandem. A pré-compactação com um efeitos de mistura e flexibilidade para impermeabilizar a superfície.
cilindro de pneus evita alterações no material. Por outro São, assim, muito apropriados para o acabamento de camadas de
asfalto já compactadas.
lado, os cilindros de pneus são utilizados principalmente
para camadas finas e de fácil compactação e para solos
coesivos. A compactação e a profundidade são influen-
ciadas pelo peso bruto do cilindro e dependem da carga,
da pressão interna do pneu e da velocidade do cilindro.
Quanto maiores forem a carga e a pressão interna do
terraPLanaGeM
pneu e quanto menor for a velocidade do cilindro, maior
será a penetração. No entanto, se a pressão do pneu for
demasiado alta ou baixa, existe o perigo dos pneus não
estarem em contacto total com o solo.
construção de estradas
Os pneus, as jantes e a mistura de borracha utilizada BAR
devem ser alvo de avaliação, tendo em conta as neces-
sidades específicas do piso e do asfalto a compactar. Os
puros cilindros de pneus são alinhados, nas partes ante- Diagrama esquemático do sistema de insuflamento de pneus. O
rior e posterior do cilindro, de modo a que as faixas se operador pode alterar a pressão dos pneus sem sair da cabina.
sobreponham. Também o espaçamento entre os pneus é
significativamente inferior ao da largura dos mesmos, de
modo a que as faixas por onde os pneus de um eixo não
passam, sejam atingidas pelos pneus do outro eixo.
suGestÕes e tabeLas
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Impacto da pressão de ar nos pneus durante o efeito de compactação
(vista lateral, transversal e da área)
Pressão de ar óptima:
Toda a largura do pneu está em contacto
com o asfalto. O peso é transferido para o
solo ao longo de toda a secção transversal.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
tecnoLoGia de MÁQuinas
Os cilindros de três rolos têm um rolo anterior no meio
do eixo e dois rolos posteriores localizados nos lados. As
faixas destes três rolos sobrepõem-se.
terraPLanaGeM
superfície e evita deformações no asfalto.
construção de estradas
suGestÕes e tabeLas
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6. Tipos de rolos
Para compactação em terraplanagem e de asfalto, são utilizados vários rolos que dependem da aplicação e do tipo de
máquina.
Rolo pésde-
Rolo liso Pneus
carneiro
Estático Vibração
Estático Vibração Oscilação VIO Vibração Estático
dividido dividido
Cilindro de
terras
Cilindro tandem
Cilindro
combinado
Cilindro de
pneus
Cilindro de três
rolos
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
tecnoLoGia de MÁQuinas
terraPLanaGeM
6.2. Rolos divididos
construção de estradas
Os rolos divididos consistem em duas partes de tamanho
igual, cada qual com uma unidade de tracção. São os mais
apropriados para a compactação de áreas sinuosas ou de
superfícies de asfalto que se alteram facilmente, através
de um controlo anti-aderência, que reduz a velocidade
do rolo. Isto reduz significativamente o risco de altera-
ções e fissuras no material.
suGestÕes e tabeLas
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6.3. Rolos pés-de-carneiro
São rolos lisos com saliências trapezoidais soldadas de 80 Os rolos pés-de-carneiro são utilizados apenas em terraplanagens e na
a 100 mm de altura. Estes rolos são utilizados em terra- reciclagem a frio. Misturam e endurecem os solos.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
Rolo vibratório:
Os rolos VIO dos cilindros de terras podem produzir os
Uma unidade vibratória circular
tecnoLoGia de MÁQuinas
dois tipos de movimento (vibração ou oscilação), confe- produz um movimento sinusoidal
rindo assim uma maior flexibilidade ao equipamento e vertical.
terraPLanaGeM
Rolo oscilatório: Rolo VIO:
Dois pesos de valores diferentes (com Dependendo da posição relativa dos
180º fora de fase) giram e criam um pesos (em fase ou 180º fora de fase),
movimento rotacional no rolo, para o rolo compacta por vibração ou por
trás e para a frente. oscilação.
construção de estradas
7. Pneus
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8. Equipamento opcional pré-selecção de velocidades constantes (cruise control).
Controlo anti-aderência
Os cilindros necessitam de equipamento adicional para Este sistema detecta automaticamente condições e dados
aplicações especiais. As mais comuns estão descritas de operação (por ex. inclinação, velocidade, aderência,
abaixo. tracção, etc.) e distribui uniformemente o binário pelo
eixo do rolo e pelas rodas posteriores. Isto resulta numa
excelente tracção, com uma grande capacidade para
8.1. HAMMTRONIC vencer declives e numa condução segura, mesmo em
terrenos difíceis.
O Hammtronic é um sistema de gestão do cilindro,
controlado por um microprocessador. Este sistema liga, Controlo da vibração
monitoriza e controla todas as funções importantes do O sistema electrónico Hammtronic também regula
equipamento e liberta o operador para outras activi- a vibração hidrostática. Assim, o cilindro compacta
dades. Por exemplo, o Hammtronic ajusta o desempenho sempre a uma frequência igual e pré-definida. O sistema
do motor, de acordo com as condições de trabalho (incli- compensa automaticamente qualquer diferença na
nação, temperatura, pressão do ar, etc.). O primeiro quantidade de energia absorvida pelo solo – por ex.
resultado é a optimização e redução do consumo de devido a flutuações na espessura da camada, composição
combustível. ou conteúdo de humidade, etc. Se o cilindro tiver que
parar, o Hammtronic pára automaticamente a vibração,
Toda a informação que o condutor necessita é exibida o que permite optimizar o desempenho e a qualidade da
numa consola central com um monitor. Na comunicação compactação.
com o operador, só são utilizados símbolos internacio-
nalmente aceites. Ao monitorizar e regular as funções Visualização da informação
centrais da máquina, o Hammtronic evita possíveis erros Toda a informação do sistema e dos respectivos sensores
do operador, que desta forma se pode concentrar no é concentrada e visualizada no monitor do Hammtronic.
trabalho. O operador é informado em tempo real sobre todas as
funções operacionais vitais. Nos cilindros de terras, esta
O Hammtronic é um sistema auxiliar que permite uma informação é visualizada no painel de instrumentos.
maior eficiência operacional, com uma compactação de
qualidade, em menos tempo, com maior segurança e com Direcção (apenas para a série DV)
menos consumo de combustível; ou seja, maior qualidade O Hammtronic regula os diversos modos de direcção e
e economia, com maior conforto e segurança assegura que os dois rolos do cilindro se movem de modo
O Hammtronic faz parte do equipamento de série nos homogéneo e uniforme.
cilindros tandem com direcção pivô da série DV. Nos cilin-
dros de terras da série 3000 está disponível como opção. Outras funções (apenas para a série DV)
O Hammtronic controla as seguintes funções:
Os componentes individuais do Hammtronic são:
• Rotação e ajuste do banco do operador
Gestão do motor
O sistema electrónico ajusta automaticamente a veloci- • Ajuste da cabina
dade do motor em função do trabalho e das necessidades
de cada função do equipamento (tracção, vibração). Isto • Pulverização de água
resulta em poupanças de combustível significativas e em
menos desgaste e ruído. • Sistema de corte e pressão
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
terraPLanaGeM
de modo a auxiliar o operador, optimizar o trabalho, assegurar 2. Controlo da tracção
uma operação ajustada às condições do trabalho e reduzir custos 3. Controlo de anti-aderência
operacionais. 4. Controlo da vibração
5. Direcção
1. Gestão do motor 6. Outras funcionalidades
2. Controlo da tracção e da transmissão - Rotação e ajuste lateral do banco
3. Controlo de anti-aderência - Ajuste da cabina
4. Controlo da vibração - Pulverização de água
- Sistema de corte e pressão
- Espalhador de brita
- Aquecimento dos pneus
- Ar condicionado
construção de estradas
suGestÕes e tabeLas
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8.2. HCQ (Qualidade de Compactação HAMM)
Verificação de que as
Todas as obras: Confirmação e documentação do
instruções de trabalho do Aterros, solos coesivos, solos com pouca
Sistema de navegação trabalho de compactação
método M3 foram seguidas capacidade de carga
GPS necessário.
(sem calibração)
8.2.1. Sensor e monitor de temperatura do asfalto O indicador HCQ pode ser aplicado em cilindros de terras
vibratórios ou em cilindros tandem. No caso dos cilindros
Um sensor de infravermelhos colocado no cilindro mede tandem, deve ser também incorporado um sensor de
a temperatura da superfície do asfalto. O operador pode temperatura do asfalto, uma vez que a rigidez do asfalto
observar a temperatura no monitor ou no painel de é influenciada em larga escala pela temperatura.
instrumentos. Ajuda o operador a evitar passagens sobre
asfalto frio, garantindo assim uma compactação mais A compactação controlada é muito mais eficaz e econó-
eficiente e económica. mica do que a compactação por meio de medições
aleatórias subsequentes. Quando a compactação é
8.2.2.Indicador HCQ feita correctamente, consome apenas uma pequena
parte do custo e do tempo do projecto. No entanto, o
O indicador HCQ é um compactómetro. Esta unidade excesso ou a insuficiência de compactação, com danos
é composta por um computador, um sensor e um visor. no assentamento e posteriores fissuras, podem dar azo a
Permite controlar o grau der compactação depois da enormes custos de manutenção. O indicador HCQ ajuda o
passagem do cilindro. operador do cilindro a evitar estes problemas, de excesso
ou defeito, de compactação.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
construção de estradas
computador. O valor HMV (Valor de Medição HAMM) é Compactação homogénea
determinado a partir deste sinal, medindo a rigidez do
solo ou asfalto e o grau de compactação obtido. O valor • Detecção de pontos fracos
HMV é exibido no monitor.
• Optimização do número de passagens
O indicador HCQ mantém o operador permanentemente
informado sobre o grau de compactação durante o • Evita o excesso de compactação e a fragmentação
trabalho. Isto garante uma compactação homogénea e
total, sem áreas com compactação insuficiente. • O teste convencional da capacidade de carga dos
solos em terraplanagem deixa de ser necessário
Existe também um sinal de aviso que informa o operador
quando o cilindro entra em modo de salto. No modo de • Trabalho mais rápido com consequente redução de suGestÕes e tabeLas
salto, o excesso de compactação ocorre frequentemente custos
provocando a destruição de partículas ou a acumulação
de betume à superfície. Estas falhas podem ser preve- • Não necessita de qualquer operação especial
nidas logo desde o início, através do indicador HCQ.
www.hamm.eu Página 53
8.2.3. Impressora HCQ 8.2.4. Navegação GPS HCQ
A impressora HCQ é um sistema de visualização e armaze- Um dos desenvolvimentos do indicador HCQ é o sistema
namento de informação de fácil utilização, integrado no de navegação GPS. Ao contrário do indicador HCQ, este
Controlo Contínuo da Compactação (CCC). tem uma unidade de visualização e um receptor GPS
de alta precisão (por ex. o receptor D-GPS). O receptor
Este sistema utiliza o indicador HCQ como módulo básico GPS determina a posição actual do cilindro e o indicador
para a medição da rigidez, mas apresenta os valores HMV HCQ fornece as medições da compactação. Um PC grava
em modo gráfico. Uma parte importante da impressora os dados das medições e através do painel de controlo
HCQ é a unidade de visualização, montada na cabina garante todas as funções necessárias para a monitori-
do cilindro, no campo de visão do operador. O monitor zação durante a compactação e para as análises em labo-
divide a área de compactação num máximo de seis faixas ratório. Não são necessários quaisquer outros sistemas de
paralelas, com um comprimento máximo de 960 m. O avaliação.
sistema utiliza a velocidade do cilindro para calcular a
distância percorrida. O navegador GPS HCQ liga cada medição de compac-
tação à posição do cilindro e pode produzir uma visuali-
Os resultados da compactação são exibidos através de zação gráfica do resultado da compactação. Isto permite
LEDs no monitor e podem também ser transferidos para ao operador do cilindro visualizar sempre onde é que o
uma impressora colocada na cabine. Os LEDs vermelhos nível pretendido de compactação foi ou não atingido.
indicam as áreas de baixa compactação e os LEDs verdes O sistema guarda automaticamente as medições e os
indicam as áreas onde já se atingiu uma compactação dados de posicionamento assim que o operador activa
satisfatória. esta funcionalidade.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
No modo operador estão todas as funcionalidades neces- No modo de análise, os responsáveis pela obra ou os
tecnoLoGia de MÁQuinas
Em terraplanagem: capacidade de carga (de acordo analisados. O sistema pode também detectar, num ponto
com a calibração prévia) inicial, zonas de fraca compactação e depois analisar o
problema e tomar as providências necessárias de modo a
• Em asfalto: grau de compactação melhorar a compactação.
• Em asfalto: temperatura do asfalto O PC com painel de controlo pode ser manuseado através
de ecrã táctil ou de teclado sem fios. A troca de dados
e o armazenamento de backup dos dados são feitos de
Podem ser adicionados dados referentes ao planeamento modo simples e seguro através do uso de flash drives USB
da obra ou linhas geográficas para uma melhor orien- disponíveis no mercado.
tação no local da obra.
Após o trabalho de construção estar completo, os dados
terraPLanaGeM
do projecto podem ser arquivados de modo fácil e seguro
e também é possível gerar relatórios e registos pedidos
pelos clientes. É possível reproduzir as medições a qual-
quer altura para cada posição individual de construção.
construção de estradas
O sistema de navegação GPS HCQ relaciona cada medição de compactação com a posição do cilindro. No visor na
cabina é criado um “mapa de compactação” que mostra ao operador do cilindro os pontos onde os níveis dese-
jados de compactação foram ou não atingidos.
suGestÕes e tabeLas
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8.3. Sistema de corte e pressão 8.4. Espalhador de brita
Quando uma costura longitudinal (costura central) é Para garantir uma resistência anti-deslizante da estrada
criada, ou no caso das camadas de asfalto sem extremi- logo desde o início, é frequentemente necessário espa-
dades, é recomendado que as superfícies ou remates das lhar brita de alta qualidade na camada de desgaste,
camadas de asfalto sejam inclinadas e depois compac- enquanto ainda está quente.
tadas. Isto é necessário para se atingir uma boa qualidade
das costuras, para prevenir que água, sujidade, raízes, etc. Os espalhadores em linha são os mais indicados, uma
penetrem nas camadas de asfalto pela lateral. vez que produzem um padrão uniforme e distribuem o
material com maior precisão. A largura de espalhamento
São utilizados conjuntos de pressão de remates e corte em linha é aproximadamente a mesma da largura do
com aspersão de água de várias formas, inclinações e rolo do cilindro. A alternativa aos espalhadores em linha
tamanhos. são os espalhadores em disco. A distribuição também
A ferramenta necessária pode ser rápida e facilmente é homogénea, mas a largura de espalhamento é muito
alterada. superior à do rolo do cilindro. Assim, é pouco indicado
em áreas urbanas ou em obras com tráfego adjacente
(risco de danos na pintura de veículos estacionados ou
em movimento).
Ao contrário dos espalhadores em disco, os espalhadores
em linha requerem uma condução precisa, para evitar
a sobreposição ao espalhar em várias faixas adjacentes.
Tanto os espalhadores em linha como em disco têm
vantagens e desvantagens, dependendo da aplicação. Os
espalhadores de brita actuais da HAMM espalham auto-
maticamente as quantidades necessárias, dependendo
da velocidade do cilindro.
• Largura variável
Esquerda
• Distribuição transversal precisa
O conjunto de pressão de remate dá um perfil lateral limpo à superfície
do asfalto. • Abertura larga para um fácil abastecimento
Direita:
O conjunto de corte do remate produz um corte praticamente vertical. • Agravamento mínimo da carga linear estática do
cilindro
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
tecnoLoGia de MÁQuinas
muda de direcção.
terraPLanaGeM
Um espalhador tem um desempenho de alta qualidade a espalhar brita A saia retém o calor que sobe do asfalto para o espaço à volta dos
na camada de asfalto acabada de compactar. pneus.
construção de estradas
suGestÕes e tabeLas
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8.6. Segmentos pés-de-carneiro 8.7. Lâmina
Um cilindro de terras com rolo liso pode ser convertido Uma lâmina é um acessório robusto com cantos de
rápida e economicamente num cilindro com segmentos desgaste substituíveis. Só é utilizado em cilindros com
pés-de-carneiro. Os segmentos alargam o âmbito da apli- pés-de- carneiro.
cação dos cilindros de terras, que assim podem ser utili- A lâmina pode ser utilizada em todos os materiais e
zados não só em solos não coesivos ou com mistura de todos os tipos de solos. É apropriada para trabalhos de
areia, mas também em solos coesivos. nivelamento, mas também para enchimento, escavação
e terraplanagens ligeiras. Um cilindro com lâmina pode
A montagem é muito simples e pode ser feita no local da ser utilizado para substituir um bulldozer em pequenos
obra. Também podem ser removidos a qualquer altura. trabalhos de enchimento.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
iii. terraPLanaGeM
tecnLoGia de MÁQuinas
2. Princípios básicos de terraplanagem 64
2.1. Tipos de solo 64
2.1.1. Rocha 64
2.1.2. Solos não-coesivos 64
2.1.3. Solos com várias granulometrias 65
2.1.4. Solos coesivos 65
2.2. Curva granulométrica 66
2.3. Forma das partículas 68
2.4. Característica da superfície fracturada 68
terraPLanaGeM
3. testes de compactação 69
3.1. Sistema de recolha de amostras 69
3.2. Procedimento de substituição da areia 69
3.3. Densitómetro (dispositivo de balão) 70
3.4. Densidade da mistura 71
3.4.1. Conteúdo de água 71
3.5. Densidade seca 71
3.6. Densidade Proctor 72
3.7. Densidade Proctor modificada 72
construção de estradas
3.8. Sensores radiométricos 73
4. capacidade de carga 74
4.1. Teste de carga da placa estática 74
4.2. Teste de carga de placa dinâmica 75
4.3. Teste CBR 76
5. ccc – terraplanagem 77
Terraplanagem inclui todo o trabalho de construção A construção de uma via rodoviária divide-se em três
em que o solo é o material de construção ou em que a áreas:
construção envolva a escavação e mobilização do solo. A
terraplanagem “molda a superfície do terreno”. • Pavimentação
• Muros de insonorização
1.1. Substrato
• Construção de aterros
O substrato é o solo ou a rocha natural e intacta. Está
• Construção de vazadouros localizada directamente abaixo do pavimento ou da
superfície.
• Camadas de impermeabilização Se a capacidade de carga do substrato não for suficiente,
o solo deve ser compactado, consolidado, melhorado ou
• Construção de pipelines e galerias substituído. Também é possível melhorar a capacidade
de carga através da colocação de geogrelhas e mantas
geotêxteis.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
A sub-base é o corpo de terra construído artificialmente Na Alemanha, os diferentes tipos de construção de pavi-
entre o substrato e a pavimentação. mentos são regulados pelas “Richtlinien für die Standar-
TERRAPLANAGEM
A principal tarefa da sub-base é a de regular as grandes disierung des Oberbaus von Verkehrsflächen – Ausgabe
irregularidades do terreno de modo a atingir a altura 2001” (Directrizes para a normalização dos pavimentos
apropriada para a via rodoviária. Juntamente com o subs- rodoviários – edição de 2001 (RStO 01)).
trato, serve também de fundação à estrutura seguinte O pavimento é constituído pela camada de desgaste,
(pavimento). pela camada de binder e por uma ou mais camadas base
ligadas ou desagregadas. As camadas de superfície,
1.2.1. Plataforma (aterro) binder e base e respectivas funcionalidades são descritas
em detalhe no capítulo sobre construção de pavimentos
Este é o processo artificial de elevação do nível da terra, asfálticos.
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
através da construção de uma plataforma, camada por
camada. 1.3.1. Camada base (camada anti-congelante)
www.hamm.eu Página 63
2. Princípios básicos de terraplanagem Um solo ou uma camada de enchimento constituída por
rocha pura é melhor compactado a amplitudes altas e
com um peso elevado. Os cilindros pés-de-carneiro ou
Os termos, características, parâmetros e testes em labo- pés-de-ovelha também fazem um excelente trabalho de
ratório mais comuns na terraplanagem são sucintamente esmagamento de rochas irregulares.
descritos a seguir. Algumas destas descrições também se
aplicam ao asfalto. Para a construção com rocha pura, deve assegurar-se
que as camadas de nivelamento com material granulado
grosso sejam depositadas alternadamente, de forma
2.1. Tipos de solo a garantir que o material de enchimento fique bem
compactado, para poder suportar o tráfego.
Solo é uma mistura de componentes não-coesivos Se a construção estiver a ser feita com material em
(gravilha, areia, pedra) e/ou coesivos (lama, argila, lodo). rocha, com pedras muito grandes (diâmetro >50 cm),
estas devem ser esmagadas ou separadas, caso contrário
Uma vez que o solo raramente consiste em apenas um podem-se criar espaços vazios que, mais tarde, provocam
material, existem muitos tipos diferentes de solo, pois é assentamentos.
quase sempre uma mistura de vários materiais.
No que diz respeito à compactabilidade, os tipos de solo
podem ser divididos nas seguintes categorias: 2.1.2. Solos não-coesivos
Página 64 www.hamm.eu
COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
2.1.3. Solos com várias granulometrias são conhecidas como forças de coesão. Neste caso, as
tecnLoGia de MÁQuinas
de granulados finos no solo, este pode reagir às condi- que o tempo esteja seco e que, subsequentemente, o
ções meteorológicas, ou seja, ser sensível à água. solo não amoleça novamente.
Não se pode fazer uma dedução definitiva sobre a Os solos coesivos são melhor compactados através de
selecção da amplitude apropriada para a compactação vibração ou oscilação a amplitudes altas (até 1,8 mm). Os
destes solos, devido às inúmeras combinações possíveis cilindros pesados com rolo pés-de-carneiro são os mais
de material diferente. indicados, uma vez que misturam o solo e expandem a
área de superfície. A água retida no solo pode evaporar
melhor. A consistência do solo torna-se mais rígida, o que
2.1.4. Solos coesivos vai aumentar a capacidade de carga.
terraPLanaGeM
Os solos coesivos consistem principalmente em partículas O solo coesivo pode ser significativamente melhorado ou
muito pequenas ou em partículas sólidas com uma área estabilizado antes da compactação, por estabilização do
de superfície correspondentemente grande. A coesão solo (por ex. utilização de cal para remover a água), ou
e, por consequência, as propriedades destes solos são por melhoramento do solo (por ex. utilização de cimento
influenciadas principalmente pelas forças electroquí- para aumentar a capacidade de carga).
micas a actuar na superfície das partículas. Estas forças
construção de estradas
suGestÕes e tabeLas
www.hamm.eu Página 65
2.2. Curva granulométrica Diferenciação de acordo com o tamanho das partículas:
Intervalos da gravilha:
Intervalos da pedra:
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
0
1
2
0,002
0,02
16
63
0,006
31,5
0,5
Diâmetro do granulado em mm
Sedimentos Peneirado
TERRAPLANAGEM
70
60
50
40
30
20
10
0
1
2
0,002
0,02
16
63
0,006
31,5
0,5
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
Diâmetro do granulado em mm
Curva granulométrica para betão Curva granulométrica para mastique asfáltico de pedra
100 100
100 0 100 0
90 90
90 10 90 10
Resíduo da peneira; percentagem por massa
Produto peneirado; percentagem por massa
85
Prouto peneirado; percentagem por massa
80 75
20 80 20
70 30 70 30
60
60 40 60 40
60
50 45 50 50 50
40
40 60 40 60
35
30 70 30 27 70
30
20
10
80 20
20
80 SUGESTÕES E TABELAS
13
10 90 10 90
6 9
0 100 0 100
0,71
0,71
2
22,4
0,09
11,2
0,25
16
8
2
0,09
11,2
0,25
16
8
www.hamm.eu Página 67
2.3. Forma das partículas Formas típicas de partículas:
As partículas de formas arredondadas são mais fáceis de compactar, As partículas de formas angulares podem ficar presas ou bloqueadas.
mas desagregam-se com mais facilidade. Isto torna a compactação mais difícil, mas no fim, as camadas ficam
muito mais estáveis.
Página 68 www.hamm.eu
COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
tecnLoGia de MÁQuinas
Os procedimentos mais comuns são descritos abaixo. presa com pregos especiais. O solo a ser testado é cuidado-
samente removido à mão (com uma colher e uma escova)
Deve referir-se que o grau de compactação e a capaci- até se ter atingido a profundidade pretendida e o solo ter
dade de carga precisam sempre de ser testadas. sido guardado num recipiente hermético. A anilha circular
serve de guia. Depois, um funil duplo pesado com areia
para o teste, é colocado na anilha circular. A areia escorre
3.1. Sistema de recolha de amostras para o buraco de teste até este estar cheio. A válvula só é
fechada quando a parte inferior do funil estiver também
Fixa-se ao solo uma chapa arredondada que integra cheia com areia. Finalmente, o funil duplo, com resíduos
um tubo-guia, través da aplicação de pregos especiais. de areia na parte superior, é novamente pesado. O peso e
O sistema de recolha de amostras, um tubo de aço com o volume da areia que encheram o buraco de teste podem
terraPLanaGeM
corte interior e de volume preciso, alinhado na vertical, ser determinados pela diferença das pesagens. Este teste
é pressionado contra o tubo-guia. O sistema de recolha pode ser usado para determinar a densidade aparente
de amostras entra aproximadamente 100 mm abaixo da molhada, que poderá ser usada depois para determinar
superfície do solo intacto. Se for necessário, pode usar-se a densidade aparente seca. O grau de compactação é
um martelo especial. A chapa de suporte é depois remo- calculado a partir da densidade aparente seca e da densi-
vida juntamente com o tubo guia. O sistema de recolha de dade Proctor.
amostras é agora cuidadosamente retirado. É usada uma
construção de estradas
suGestÕes e tabeLas
Com o processo de recolha de amostras, é possível determinar a densidade de humidade do solo. Este processo é usado para os solos coesivos sem
granulado grosso e para os solos não coesivos de areia fina ou média.
www.hamm.eu Página 69
Se a densidade aparente seca e a densidade Proctor são conhecidas, então o processo de substituição de areia pode ser utilizado para determinar o
grau de compactação através da densidade aparente molhada. Este processo é utilizado, por exemplo, em todos os solos coesivos, misturas de areia
e gravilha ou em camadas ligadas hidraulicamente.
3.3. Densitómetro (dispositivo de balão) similar a um taquímetro). Depois, o solo a ser testado é
cuidadosamente removido à mão (com uma colher e uma
Um densitómetro é um cilindro transparente de plástico, escova) até que se atinja uma profundidade específica e
cheio com água e fechado na parte inferior através de um o solo possa ser guardado num recipiente hermético. A
balão de borracha. A água pode ser pressurizada com um anilha circular serve de guia. Depois do buraco de teste
êmbolo e um eixo de êmbolo com pegas, pressionando ter sido escavado, o densitómetro é novamente colocado
assim o balão para o substrato até estar perfeitamente na anilha circular e é feita uma segunda medição, como
encaixado. descrito anteriormente. O volume da amostra de solo
Uma anilha circular inferior é colocada no solo a ser é determinada pela diferença entre as duas leituras do
testado e é presa com pregos especiais. Assim, e antes calibrador.
do buraco para o teste ser escavado, o densitómetro é Tal como no procedimento de substituição, este teste
colocado na anilha inferior para fazer uma leitura zero, pode ser usado para determinar a densidade aparente
ou seja, para medir exactamente o estado da superfície molhada do solo, que poderá ser usada depois para deter-
do solo com todas as suas irregularidades. O êmbolo minar a densidade aparente seca. O grau de compac-
exerce uma pressão específica no balão e a leitura zero tação é calculado a partir da densidade aparente seca e
é feita no calibrador (uma escala no eixo do êmbolo da densidade Proctor.
Com o densitómetro, é possível determinar a densidade de humidade do solo. Este método é apropriado para a análise de solos coesivos, misturas
de areia e gravilha, gravilha com baixo conteúdo de areia, pedras e camadas unidas hidraulicamente ou por betão.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
3.4. Densidade da mistura do solo, o que vai impedir uma boa compactação. O solo
tecnLoGia de MÁQuinas
até a massa ficar consistente (por ex. num forno) e depois
3.4.1. Conteúdo de água é pesada.
A densidade seca ρd é a massa seca md dividida pelo
O conteúdo de água de um solo tem um impacto signifi- volume da massa seca Vd incluindo a porosidade existente
cativo na sua compactabilidade. O conteúdo de água age da amostra e do granulado.
como um “lubrificante”.
terraPLanaGeM
Se o conteúdo de água for muito alto, forma-se durante
a compactação uma pressão de água muito alta dentro
construção de estradas
compactabilidade. A água no solo
age como um lubrificante.
suGestÕes e tabeLas
Conteúdo de água demasiado baixo. Conteúdo de água óptimo. Conteúdo de água demasiado alto.
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Densidade seca [t/m3] A densidade
Proctor
3.6. Densidade Proctor identifica o
Densidade Proctor conteúdo de
água óptimo.
A densidade Proctor (ρpr) é determinada em laboratório
durante o teste Proctor. Neste teste compacta-se uma
amostra de solo num cilindro de testes em aço com dimen-
sões definidas, usando um peso preciso, de acordo com o Conteúdo de
água óptimo
esforço de compactação pretendido e com o processo de
compactação definido (as dimensões, pesos e processos
de trabalho dependem do maior granulado identificado
na amostra testada). Conteúdo de água [%]
2,30
2,20
2,10
2
2,00
1
1,90
1,80
Página 72 www.hamm.eu
COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
tecnLoGia de MÁQuinas
sondas de inserção. Numa sonda de superfície, a fonte de
radiação e o detector estão localizados do lado inferior
da sonda. Numa sonda de inserção, a fonte de radiação
está localizada na ponta da lança, que é inserida no subs-
trato (até aproximadamente 300 mm). O detector pode
estar no lado inferior da sonda ou na ponta de uma
segunda lança que é inserida paralelamente à primeira.
A sonda de inserção pode ser usada para fazer medições
de profundidade, uma vez que a sonda de superfície está
limitada a medições até 100 mm.
Ao contrário de outros testes de compactação, que neces-
terraPLanaGeM
sitam primeiro de amostras de solo do local da obra,
analisadas numa segunda fase em laboratório, gastando
assim muito tempo, a medição radiométrica dá o resul-
tado correspondente em poucos minutos.
construção de estradas
Só o pessoal devidamente autorizado é que pode manu-
sear os instrumentos de medição radiométrica.
suGestÕes e tabeLas
www.hamm.eu Página 73
4. Capacidade de carga Os resultados dos testes de carga de placa estática são
influenciados, até um determinado nível, pela compo-
sição do material debaixo da placa. Quanto mais homo-
Ao contrário do grau de compactação, a capacidade de géneo for o material, melhor será a comparabilidade
carga é uma medição da resiliência do solo e é um indi- de resultados dos vários testes. Por outro lado, são de
cador útil do grau de compactação. É determinado por esperar resultados diferentes para materiais heterogé-
testes feitos no local da obra. neos, dependendo dos componentes predominantes por
A capacidade de carga é medida como um módulo de baixo da placa. Ou seja, os mais sujeitos a assentamento
elasticidade (por ex. Ev1, Ev2, Evd) em mega pascal (MPa) (por ex. lama) ou os que não estão sujeitos a assenta-
ou em mega newton por metro quadrado (MN/m²). mento (por ex. pedras).
primeira carga
ΔS
carga removida
Distância s [mm]
segunda carga
Diagrama de assentamento da carga para o teste de carga de placa estática.
∆S = distância a que a placa de carga penetra no solo
∆σ = alteração na pressão uniaxial
Página 74 www.hamm.eu
Δσ 1
COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
tecnLoGia de MÁQuinas
mesmo com descargas repetidas, do que com a carga
inicial do teste de carga de placa estática. Também o
tipo de descarga de impacto activa as forças de inércia
de massa no solo e no dispositivo de teste, de modo a
que, durante o teste de carga de placa estática, o módulo
de elasticidade Evd calculado a partir do assentamento da
placa da carga possa ser significativamente diferente do
módulo de elasticidade Ev2 da segunda carga. Com base na
experiência, o módulo dinâmico de elasticidade Evd está
entre o módulo de elasticidade da primeira carga Ev1 e a
segunda carga Ev2 do teste de carga de placa estática.
terraPLanaGeM
O teste de carga de placa dinâmica demora cerca de dois O teste de carga de placa dinâmica é um modo de determinar rapida-
minutos (em comparação com o teste de carga de placa mente a capacidade de carga e a compactação no local.
200 ms
construção de estradas
Um diagrama de direcção de força típico (em cima) e uma curva do
0,1 mm
Afundamento s[μm]
60
30
Tempo t[s]
2 sec
rigidez dinâmica
6 5,6 kN suGestÕes e tabeLas
Força F [kN]
máx F
S=
máx s
4
módulo de deformação dinâmica
2
máx σ
Evd = 0,75 x d x
máx s
0
Evd1 = 176 Evd2 = 130 Evd3 = 137
Módulo E [MN/m2]
www.hamm.eu Página 75
4.3. Teste CBR
Os valores de medição a uma penetração de 2,5 e de 5,0 mm são essenciais na comparação do material testado com as rochas soltas normais. A
proporção das pressões é determinada em ambos os pontos. O valor maior (normalmente a 2,5 mm) é usado para avaliar a capacidade de carga dos
solos.
σs
σ
0,0
Penetração S do êmbolo [mm]
5,0 2
7,5
Material de teste
1. neste exemplo 2,5 / 7,0 * 100% = 36%
2. neste exemplo 3,3 / 10,5 * 100% = 31%
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
5. CCC – terraplanagem
tecnLoGia de MÁQuinas
6.8. Mastique asfáltico 93
2.1. Dissipação de cargas transferidas pelos pneus 6.9. Asfalto drenante 94
dos veículos em trânsito 83 6.10. Asfalto poroso (AP) 94
2.2. Absorção de forças de compressão e de tensão 83 6.11. Asfalto poroso de duas camadas (APDC) 94
2.3. Resistência anti-deslizante 84 6.12. Pavimento de duas camadas “quente sobre
2.3.1. Abrasão 84 quente” 94
2.3.2. Regularidade 84 6.13. Pavimentação de camada fina 95
6.14. Reciclagem a frio 96
3. danos nas vias 85 6.15. Reperfilamento 97
3.1. Trilhos das rodas 85 6.16. Repavimentação 97
3.2. Assentamento 85 6.17. Remistura 97
terraPLanaGeM
3.3. Saturação do betume 86
3.4. Rupturas 86 7. sugestões de pavimentação 98
3.5. Fissuras 86 7.1. Compactação 98
7.2. Regularidade 98
4. composição do asfalto 87 7.3. Ligação de camadas 98
4.1. Filler 87 7.4. Costuras 99
4.2. Areia 87 7.5. Ligações (juntas) 99
4.3. Brita miúda/Brita miúda de alta qualidade 88 7.6. Construção das bermas 99
4.4. Betume 88
construção de estradas
4.5. Betume modificado com polímeros 89 8. testes de compactação 100
4.6. Fibras 89 8.1. Testes em amostras Marshall 100
4.7. Granulado de asfalto 89 8.2. Rebaixamento 100
8.3. Sensores radiométricos 101
5. classificação do betume 90 8.4. Sensores electromagnéticos 101
5.1. Penetração 90
5.2. Ponto de amolecimento 91 9. cac 101
5.3. Ponto de ruptura 91
suGestÕes e tabeLas
iV. construção de estradas / asfaLto 1. Construção de vias rodoviárias
A construção com asfalto inclui todo o trabalho de cons- A superfície, ou camada de desgaste, é normalmente, a
trução que utilize materiais de ligação betuminosos como única parte visível de uma via. Mas a camada de desgaste
material de construção. é apenas uma parte da pavimentação que por sua vez
é composta por diversas camadas, de diferentes mate-
Trabalhos típicos em asfalto: riais, e que pode chegar a ter um metro de profundidade
(em conjunto com a sub-base). O pavimento é a parte da
• Construção de estradas estrada que transmite para a sub-base as pressões que os
veículos exercem na camada de desgaste. Uma vez que,
• Sistemas de impermeabilização de aterros por norma, a capacidade de carga é baixa, as forças de
tensão que resultam do tráfego devem ser distribuídas ao
• Sistemas de impermeabilização de reservatórios longo de uma grande área da sub-base.
A parte de ligação betuminosa do pavimento é a prin-
cipal responsável pela dissipação das cargas, como está
descrito nas “Richtlinien für die Standardisierung des
Oberbaus von Verkehrsflächen (RStO 01)” (Directrizes
para a normalização de pavimentos rodoviários – edição
de 2001).
Página 80 www.hamm.eu
COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
TERRAPLANAGEM
pela superfície, para que o nível de formação não seja
1.1. Camada de desgaste sujeito a tensões e pressões excessivas, evitando a sua
deformação. Durante a construção, a base deve conferir
A camada de desgaste (SC) é a camada superior de uma uma impermeabilização rápida e efectiva contra a chuva
estrada. Por norma, é uma camada ligada com um agente e constituir uma base uniforme, estável e regular, que
coesivo e funciona essencialmente como uma camada garantam a qualidade das camadas de binder e de
de impermeabilização e de desgaste. O baixo teor de desgaste. As camadas base são produzidas com agre-
espaços vazios desta camada evita que águas e areias gados ou desagregados betuminosos ou hidráulicos.
penetrem nas camadas inferiores. Da mesma forma, o
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
endurecimento posterior do betume, em contacto com o ABC - Camada Base de Asfalto / Asphalt Base Course
ar (oxigénio atmosférico) é mantido no mínimo. As princi- (ligação betuminosa)
pais características desta camada são a homogeneidade, HBB - Camada Base Ligada Hidraulicamente / Hydrauli
a resistência ao desgaste, a resistência anti-deslizante e a cally Bound Base course
luminosidade. CRB - Camada de Base de Rocha Triturada / Crushed
Rock Base (desagregada)
UBC - Camada Base Desagregada / Unbound Base
1.2. Camada de binder Course
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1.5. Estruturas rodoviárias típicas
Exemplos de diferentes tipos de estruturas rodoviárias podem ser vistos a seguir. No entanto, deve notar-se que a
estrutura ou a espessura das camadas individuais deve ser ajustada, de modo a ir de encontro aos requisitos da obra
e da via.
Legenda
SC Camada de desgaste
ABi Camada de Binder
ABC Camada base de asfalto
HBB Camada base ligada hidraulicamente
CRC Camada de reciclagem a frio
AFL Camada anti-congelante
Página 82 www.hamm.eu
COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
A função da via é a de acomodar o tráfego sob todas as Quando um veículo está a ser conduzido ou quando está
condições meteorológicas e de fornecer uma superfície estacionado numa via, os seus pneus transferem o peso
rodoviária estável e segura. do veículo e das forças dinâmicas produzidas pela acele-
ração e desaceleração para a estrada, que as vai absorver.
Por isso, a via deve ter muitas propriedades. Os requisitos O pavimento distribui homogeneamente estas cargas e
mais importantes são: forças para as camadas inferiores e, por último, para o
substrato ou para a sub-base. A escolha correcta de mate-
• uma sub-base/substrato com boa capacidade de riais e da espessura das camadas, assegura que a pressão
carga seja reduzida nestas situações.
tecnLoGia de MÁQuinas
• capacidade de drenagem suficiente para drenar a
água 2.2. Absorção de forças de compressão e de
tensão
• compactação boa e completa, de modo a que a água
não penetre na estrutura A maioria dos materiais usados na construção de estradas
tem um comportamento elástico. Isto significa que a
• uma camada de desgaste que seja segura e confor- carga exercida causa uma determinada deformação no
tável para a condução e que seja resistente ao material, que volta à forma original quando a carga é
desgaste, deformações e pressões induzidas pelas removida.
condições meteorológicas ou químicas No caso das vias, estas deformações são causadas pelo
fluxo de tráfego. Assim, a construção de estradas deve
terraPLanaGeM
• uma superfície clara, com resistência anti-deslizante prever a sujeição a forças de compressão e de tensão e as
e homogénea cargas puramente horizontais.
A estrutura da via deve ser projectada de forma a Uma vez que estas forças podem ser maiores nas camadas
absorver e a transmitir para o substrato as forças geradas superiores do que nas inferiores, os materiais de cons-
sem causar danos. trução devem ter uma resistência especialmente forte a
pressões altas e a tensões. Para se atingirem estas forças,
os agregados destas camadas devem ser ligados com
Esquerda: O pavimento distribui a carga das rodas homogeneamente
pelas camadas inferiores.
agentes coesivos, ao contrário das camadas inferiores.
construção de estradas
Direita: As forças de compressão e de tensão também ocorrem em conjunto com as cargas da roda. As forças de compressão e tensão máximas
podem ser encontradas imediatamente abaixo da superfície. Ao espalharem-se pela estrutura da estrada, dissipam-se.
suGestÕes e tabeLas
www.hamm.eu Página 83
2.3. Resistência anti-deslizante 2.3.1. Abrasão
A resistência anti-deslizante descreve o efeito da rugo- Para garantir a resistência anti-deslizante de uma via, é
sidade (textura da superfície) na resistência do atrito obrigatório, na Alemanha por exemplo, espalhar frag-
(poder de aderência) entre os pneus e a superfície da mentos de alta qualidade ou areia esmagada na super-
estrada. A rugosidade é determinada pela textura da fície compactada final, enquanto ainda está quente.
superfície e pelas propriedades da camada de desgaste e Depois, o material espalhado é compactado na camada
altera-se devido ao tráfego, às condições meteorológicas de desgaste, enquanto está quente. Ao contrário do
e ao meio-ambiente. A resistência anti-deslizante de uma agregado na mistura asfáltica, o material espalhado não é
estrada é uma propriedade muito complexa que deve ser completamente coberto pelo agente ligante. Só “adere”
bem definida durante o planeamento da obra. Pode ser à superfície da via devido ao betume contido na mistura,
influenciada por: mas não contém quaisquer agentes coesivos.
A vantagem da abrasão é que o material espalhado não
• Composição da mistura tem quaisquer agentes coesivos, o que dá à via uma resis-
tência anti-deslizante muito alta nos primeiros tempos de
• Agregados (valor PSV da pedra polida e maior vida útil. Assim, o espalhamento de partículas agregadas
tamanho das partículas) garante uma resistência anti-deslizante desde o início. A
cobertura de betume na superfície da mistura asfáltica
• Erosão (devem ser espalhados fragmentos de alta desgasta-se com o uso, contribuindo depois para a maior
qualidade) resistência anti-deslizante.
2.3.2. Regularidade
Mesmo durante a pavimentação e compactação, a resis-
tência anti-deslizante da superfície pode ser afectada ou Para garantir a total segurança do tráfego, é extre-
optimizada por: mamente importante que a superfície da via seja tão
regular quanto possível. Isto evita um comportamento de
• Compactação correcta condução errático e contribui para uma maior segurança
em situações de emergência (por exemplo, paragens de
• Erosão regular emergência ou manobras evasivas). Ao mesmo tempo,
o controlo sobre o veículo é maior e o conforto para os
• Monitorização da compactação atingida condutores e passageiros, com menos vibrações e ruídos
de fundo, também é melhorado. Estes efeitos positivos de
• Prevenção de acumulação de depósitos de betume à uma superfície regular resultam também numa redução
superfície da poluição sonora nas áreas contíguas às vias.
• Temperaturas de mistura muito altas Uma boa regularidade também protege o conjunto
asfáltico, que tem de absorver choques e forças mais
• Vibração excessiva a temperaturas de mistura altas reduzidas.
Asfalto quente antes do espalhamento de fragmentos de qualidade Asfalto após o espalhamento de fragmentos de qualidade
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
tecnLoGia de MÁQuinas
trar nas vias podem ser divididos em: tidas daí para a superfície da via.
terraPLanaGeM
comprimir e descomprimir depois (comportamento
elasto-plástico), mas deforma-se plasticamente. Este
problema acontece especialmente no Verão e com
temperaturas altas.
construção de estradas
tempo, a camada de asfalto na área das faixas de
condução é comprimida pelos pneus dos veículos até
o estado mais denso ser atingido.
Fissuras na superfície
devido ao assentamento
• Capacidade de carga do substrato inadequada. da via.
suGestÕes e tabeLas
www.hamm.eu Página 85
Saturação do betume.
3.3. Saturação do betume
3.4. Rupturas
3.5. Fissuras
Fissuras na superfície da
via.
As fissuras são causadas por:
• Assentamento
• Fadiga
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
uma resistência alta à pressão mecânica. O ligante mais
usado é o betume quente (betume para vias normais • a quantidade de argamassa aumenta
ou betume modificado por polímeros para estradas de
pressão alta). • a rigidez da argamassa aumenta e a força de aderência
da argamassa reduz
No entanto, há outros ligantes betuminosos que se
podem utilizar para criar pavimentos asfálticos. São dife-
rentes do betume quente na temperatura e no tipo de 4.2. Areia
processamento.
Areia esmagada ou não esmagada com um tamanho de
Outros agentes ligantes betuminosos: partículas entre 0,063 e 2 mm é muito utilizada na cons-
TERRAPLANAGEM
trução de estradas.
• Betume fundido Uma maior proporção de areia fina (0,063 a 0,2 mm)
pode afectar as propriedades da argamassa e da mistura
• Emulsões de betume asfáltica de um modo similar ao do filler.
A areia bem graduada também é importante para a
• Espuma de betume produção de uma estrutura granular, capaz de dar ao
asfalto uma boa capacidade de carga.
• Betume frio
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
O betume modificado com polímeros é um tipo especial
de betume, com propriedades diferentes das do betume
específico para vias rodoviárias.
SUGESTÕES E TABELAS
www.hamm.eu Página 87
4.3. Brita miúda/Brita miúda de alta qualidade • ligar firme e permanentemente a mistura do pavi-
mento (manter a posição)
A brita miúda e a brita miúda de alta qualidade são agre-
gados esmagados (90% de partículas esmagadas angu- • ligar firme e permanentemente todos os agregados
lares, no mínimo) com um tamanho mínimo de partícula nas superfícies acabadas
de 2 mm e um tamanho máximo de 22 mm. Comparando
com a brita miúda, a brita miúda de alta qualidade dá mais • impermeabilizar a camada de desgaste e as camadas
garantias em parâmetros relacionados com o tamanho inferiores, de modo a evitar a penetração de água
das partículas, a proporção de partículas acima e abaixo
do tamanho, a forma das partículas, a resistência ao gelo • amortecer o impacto do tráfego
e a estabilidade volumétrica.
A utilização de brita miúda de alta qualidade permite • reduzir as tensões causadas por alterações na
uma mistura asfáltica mais rica, com maior qualidade temperatura
para a via.
• evitar a ocorrência de deformações permanentes
A brita miúda tem vantagens ao nível da estabilidade e
da resistência anti-deslizante necessária. A capacidade
de reflexão da luz, permite uma boa iluminação da Tipos leves de betume:
superfície da via. A boa interacção da brita miúda com
o betume é uma vantagem importante, garantido uma • facilitam a pavimentação e a compactação
boa ligação e, por consequência, um tempo de vida útil
da via alargado. • asseguram uma suficiente capacidade de relaxa-
mento (retorno ao estado inicial após a deformação
O mastique asfáltico de pedra, identificado pela grande da carga)
proporção de brita miúda, baixo conteúdo de areia e alto
conteúdo de filler, tem uma estrutura de brita miúda • melhoram a redução de tensões devido ao frio
autónoma. A distribuição do tamanho de partícula é
denominada granulometria descontínua porque existe • promovem deformações permanentes a altas tempe-
apenas uma pequena quantidade de um componente raturas devido à tensão do tráfego
(curva granulométrica intermitente). Neste caso, a estru-
tura granular está sujeita a pressões muito maiores, em
vez de estar firmemente encaixada em argamassa rígida Tipos pesados de betume::
(por ex. mastique asfáltico), porque a areia em falta não
consegue apoiar a estrutura granular. • necessitam de uma temperatura de processamento
mais elevada; logo, os riscos durante o processamento
com o tempo frio e molhado são maiores
4.4. Betume
• aumentam a estabilidade a temperaturas elevadas
Os requisitos e propriedades do betume diferem mediante
a utilização nas diferentes camadas. No entanto, os dife- • reduzem a capacidade de relaxamento a baixas
rentes tipos de agentes ligantes têm muitas propriedades temperaturas
de sobreposição. Estas propriedades estão divididas e
organizadas nas áreas: “betume” (geral), “tipos leves de • necessitam de camadas de asfalto mais grossas numa
betume” e “tipos pesados de betume”. base regular e estável
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
peça e não da partícula, uma vez que a “partícula” deste
O betume modificado com polímeros é aproximada- granulado consiste em muitas partículas agregadas e
mente um terço mais caro do que o betume específico betume. Só é possível termos uma indicação da distri-
para vias. buição do tamanho das peças, em relação ao tamanho
de partícula máximo.
As áreas de aplicação mais importantes para o betume Deve também referir-se que o betume utilizado original-
modificado são a construção de vias com muito tráfego, mente pode estar envelhecido, ou seja, endurecido.
aeroportos e produção de laminados vedantes de alta
qualidade.
TERRAPLANAGEM
4.6. Fibras
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
deslocação do agente ligante comparativamente mais
fino. A proporção de fibras na massa total da mistura é
de 0,3 a 1,5%, dependendo do tipo.
SUGESTÕES E TABELAS
www.hamm.eu Página 89
5. Classificação do betume
O betume específico para vias está dividido em diferentes tipos, de acordo com as características de reacção à tempe-
ratura. São usados testes físicos para avaliar estas características. Os três testes mais importantes são:
• Ponto de ruptura – a temperatura a que se altera o comportamento do betume, de visco-elástico para frágil.
55 - 63 BMP
B 25 59 - 67 20 - 30 20/30 20 - 30 63 - 71 10 - 40
(57 - 63) 25 A
52 - 60 BMP
B 45 54 - 59 35 - 50 30/45 30 - 45 55 - 63 20 - 60
(53 - 59) 45 A
46 - 54 BMP
B 65 49 - 54 50 - 70 50/70 50 - 70 48 - 55 50 - 90
(48 - 54) 65 A
43 - 51 BMP
B 80 44 - 49 70 - 100 70/100 70 - 100 40 - 48 120 - 200
(43 - 49) 130 A
35 - 43
B 200 37 - 44 160 - 210 160/220 160 - 220 - - -
(37 - 43)
* Os produtores alemães de betume concordaram em limitar as amplitudes até 6 ºC (valor entre parêntesis)
5.1. Penetração
Página 90 www.hamm.eu
COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
com água temperada homogeneamente (5 K/min). O
ponto de amolecimento “anel e bola” é a temperatura O método “anel e bola” pode ser usado para classificar o agente
registada no momento em que o betume à volta da bola ligante. Uma alta penetração significa sempre um baixo ponto de
amolecimento.
toca na chapa inferior.
TERRAPLANAGEM
5.3. Ponto de ruptura
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
cida (a taxa de arrefecimento é de 1 K/min) e, ao mesmo
tempo, dinamicamente sujeita a uma força (curvatura do
disco). A temperatura a que o filme de betume se rasga
ou parte é medida.
O ponto de ruptura de acordo com o índice Fraaß define o ponto de
transição do betume do estado visco-plástico para o estado sólido. Os
O intervalo de plasticidade do betume é a diferença entre valores típicos são -15°C para B 200 ou -2°C para B 25.
a temperatura do ponto de amolecimento de acordo com
o método “anel e bola” e a temperatura do ponto de
ruptura, de acordo com o índice Fraaß.
SUGESTÕES E TABELAS
www.hamm.eu Página 91
6. Tipos de asfalto e métodos de construção Com um tamanho de partículas standard de 0/16 (ou seja,
uma mistura de granulados graduados com tamanhos
de partículas até 16 mm), uma espessura de camada de
Os diferentes requisitos colocados nas camadas indivi- 8 cm é uma vantagem. Para camadas mais grossas (por
duais de um conjunto asfáltico, dependem da carga de ex. 10 cm), deve ser usada uma mistura com muita brita
tráfego, das condições climatéricas e dos aspectos técnicos miúda e poucas partículas arredondadas, para evitar
e económicos. Para ir de encontro a todos estes requisitos deformações.
específicos, há diferentes tipos de asfalto e diferentes
métodos de construção. Os tipos de asfalto e métodos de Aplicações da camada base/desgates:
construção mais importantes são sucintamente descritos
abaixo. • Construção de estradas rurais
Devido à capacidade térmica em camadas base muito Betão para pavimentação quente é uma mistura bem
altas, a pavimentação pode ser feita a temperaturas tão graduada de agregados com poucos espaços vazios e
baixas como -3 °C. que, após espalhada e compactada, é densa, estável
e resistente a cortes. O granulado esmagado no betão
produz uma boa união dos granulados e uma camada
6.2. Binder de desgaste com grande resistência, anti-deslizante e
com boa estabilidade. No entanto, neste caso também é
O binder é uma mistura de agregados com tamanhos de necessário espalhar brita miúda.
partículas bem graduados, ao qual foi adicionado betume
específico para vias rodoviárias. O maior tamanho de partículas que pode ser usado é de
A composição é seleccionada de modo a que a compac- 5, 8, 11 ou 16 mm, ajustado à espessura do pavimento.
tação e a distribuição do tamanho de partículas do binder
não se altere quando a via é sujeita a cargas de tráfego. Aplicações do betão:
As maiores partículas a utilizar podem ser de 11, 16 ou • O betão é essencialmente usado como camada de
22 mm. desgaste depois de uma camada de binder
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
6.5. Mastique asfáltico de pedra (MAP)) provado que estes materiais sejam um risco para a
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
mm. nos custos de energia são anuladas pelo custo adicional
do aditivo.
O mastique asfáltico de pedra é apropriado como camada
de desgaste devido à sua estabilidade e grande resis-
tência ao desgaste. Assim, é particularmente adequado 6.7. Asfalto natural
para estradas urbanas e vias rápidas com muito tráfego.
O asfalto natural é uma matéria-prima composta de
Para atingir a resistência anti-deslizante inicial necessária betume natural e pedra. São adicionadas pequenas quan-
na abertura da via ao tráfego, deve ser homogeneamente tidades deste material ao asfalto convencional, de modo
espalhada e compactada uma mistura de areia e gravilha a melhorar as suas propriedades.
esmagadas de 0.5 – 2 kg/m² na camada de desgaste de
TERRAPLANAGEM
mastique de pedra, enquanto ainda está quente. • Maior resistência do asfalto a deformações
O material desagregado deve ser removido após o
arrefecimento. • Melhor aderência ao mineral
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
baixas do que as misturas tradicionais de asfalto. O asfalto natural pode ser particularmente útil em locais
As vantagens do LTA são: de muito tráfego.
• O asfalto arrefece mais depressa e a via pode ser O mastique asfáltico é uma massa densa composta por
aberta ao tráfego mais rapidamente brita miúda, areia, filler e betume (possivelmente com
aditivos), que pode ser colocada e espalhada quando está
• Mais apropriado quando a distância entre a central quente. A mistura mineral tem poucos espaços vazios e é
betuminosa e a obra é grande (neste caso, produzido caracterizada por uma curva granulométrica estável. O
a uma temperatura de mistura convencional) conteúdo de agente ligante é ajustado aos espaços vazios SUGESTÕES E TABELAS
na mistura de agregado, de modo a que sejam completa-
• Menos emissões (odores incomodativos) a afectarem mente preenchidos na camada.
os trabalhadores da pavimentação e os moradores
Normalmente, o mastique asfáltico não necessita de mais
• São libertados menos vapores e aerossóis prove- compactação, mas deve ser erodido para aumentar a
nientes do betume; mesmo que ainda não tenha sido resistência anti-deslizante inicial.
www.hamm.eu Página 93
6.9. Asfalto drenante O asfalto poroso é uma alternativa e/ou mais uma solução
complementar às barreiras acústicas e outras estruturas
O asfalto drenante é um tipo de asfalto que tem uma mais dispendiosas e morosas de protecção contra ruídos.
grande proporção de fragmentos e muitos espaços vazios
ligados entre si. Estes espaços vazios melhoram significa- A regularidade da superfície tem também um papel impor-
tivamente a drenagem entre os pneus dos veículos e o tante na produção de estradas de baixo ruído. As ondula-
piso da estrada. ções no asfalto ao longo da superfície da estrada geram
emissões de ruído extremamente elevadas, dependendo
O asfalto drenante é utilizado: da velocidade de condução. As ruas em paralelepípedos
são um bom exemplo, pela negativa. A compactação com
• Para melhorar a drenagem da água da chuva em áreas cilindros de oscilação, em particular, pode prevenir essas
onde não é possível uma drenagem suficientemente ondulações no asfalto e melhorar consideravelmente a
rápida devido à inclinação longitudinal e transversal regularidade.
ser demasiado baixa
• Para reduzir o risco de aquaplaning e, consequente- 6.11. Asfalto poroso de duas camadas (APDC)
mente, o risco elevado de acidentes
O APDC (asfalto poroso de duas camadas) é um desen-
• Para reduzir o spray de água levantada pelos pneus volvimento a partir do AP. Em vez de uma camada de AP,
e, consequentemente, melhorar a visibilidade geral e o APDC tem duas camadas de AP colocadas uma sobre a
distância de visibilidade do condutor quando chove outra, cada uma com uma função diferente.
A camada inferior, com uma granulometria 0/16, propor-
ciona um enorme conjunto de espaços vazios na parte
O asfalto drenante também reduz as emissões de ruído. inferior da estrada. Isto vai permitir reduzir o ruído de
No entanto, o seu principal objectivo é melhorar a baixa frequência.
drenagem de água. A textura fina da camada superior de APDC, com uma
granulometria 0/8, reduz os níveis de ruído. Esta textura
fina também proporciona uma excelente resistência
6.10. Asfalto poroso (AP) anti-deslizante. A pequena secção transversal dos poros
também actua como filtro e evita que as partículas
O asfalto poroso (AP) é a designação dada ao asfalto que grandes de lixo penetrem na camada inferior.
tem por objectivo reduzir o ruído dos pneus. Contém
um número elevado de poros e um conjunto de espaços
vazios que pode chegar aos 27 por cento. Com este tipo 6.12. Pavimento de duas camadas “quente sobre
de asfalto, o ruído durante a condução pode ser reduzido quente”
em 5 a 10 dB(A). Isto equivale a uma redução no volume
percepcionado de aproximadamente 50%. A técnica de pavimentação de duas camadas “quente
sobre quente” consiste na colocação das camadas de
O AP utiliza os grandes espaços vazios que o caracterizam binder e de desgaste directamente uma a seguir à outra,
para absorver uma proporção do ruído gerado pelos sem a compactação da camada de binder com cilindros.
veículos e pelos pneus. Ao mesmo tempo, o AP também
drena água. No entanto, foi desenvolvido essencialmente As vantagens da pavimentação “quente sobre quente”
para reduzir as emissões de ruído. são:
Uma impermeabilização especial de betume sobre a
camada de AP – internacionalmente designada como • A camada de desgaste terá maior estabilidade e um
SAMI (membrana de absorção de pressão entre camadas) tempo de vida útil superior.
– evita que a água penetre e danifique as camadas infe-
riores da estrutura rodoviária. • As camadas de desgaste e de binder ficam bem inter-
ligadas, o que garante uma excelente ligação de
camadas após a compactação dos cilindros.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
• A formação de trilhos de rodas reduz a longo prazo. de betume impermeabiliza as camadas inferiores e forma
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
Esta técnica, independentemente da qualidade da
compactação, necessita sempre da compactação por
cilindro. O deslocamento de partículas, provocado pela
compactação com um cilindro, resulta numa compactação
definitiva e numa interligação óptima das duas camadas.
A compactação por cilindro também previne fissuras de
contracção quando o asfalto arrefece.
Do mesmo modo, só a compactação com cilindro e o
posterior alisamento podem produzir uma camada de
desgaste com a impermeabilização e a regularidade
necessárias.
TERRAPLANAGEM
O conjunto de pavimentação em linha da VÖGELE foi
desenvolvido para a pavimentação de duas camadas
“quente sobre quente”, mas através da utilização de pavi-
mentadores tradicionais. Estas são apenas modificadas
(tremonha maior, por ex.) para satisfazer os requisitos
específicos desta tecnologia, mas continuam a poder ser
utilizadas em obras de construção convencionais.
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
6.13. Pavimentação de camada fina
www.hamm.eu Página 95
6.14. Reciclagem a frio O factor essencial é a rápida compactação logo após a
preparação, especialmente no caso da reciclagem a frio
A reciclagem a frio é um método amigo do ambiente e sem mesa de compactação integrada. Assim, recomen-
económico utilizado na produção de camadas base de damos a utilização de um cilindro de terras pesado a uma
grande qualidade. amplitude alta, de modo a compactar as secções infe-
Na reciclagem a frio in-situ, a recicladora a frio fresa a riores da camada reciclada. Camadas espessas de granu-
superfície pré-existente e mistura-a homogeneamente lado grosso são melhor compactadas com um cilindro de
com o novo agente ligante (emulsão de betume, espuma terras pés-de-carneiro, enquanto que as camadas finas
de betume ou cimento). Assim, produz uma nova mistura são melhor compactadas com rolos lisos. Após a nivelação
de material numa única operação. Após a compactação, da área com uma motoniveladora, pode-se utilizar um
isto irá produzir uma camada com as mesmas proprie- cilindro de terras a uma amplitude baixa para compactar
dades de mistura de uma ligação de betume ou de as secções superiores da camada.
cimento, dependendo do agente de ligação usado. As Se for utilizado uma recicladora com mesa de compac-
camadas base produzidas deste modo têm uma capaci- tação, a compactação inicial pode também ser efectuada
dade de carga elevada. com um cilindro tandem de vibração. Em qualquer um
As recicladoras a frio estão equipadas com um poderoso dos casos, obtém-se uma superfície óptima com as passa-
rotor de fresagem e mistura ou com um misturador e gens posteriores de um cilindro de pneus.
um sistema de injecção. Alguns tipos de máquinas têm
também uma mesa de compactação para a pavimentação
Bombas controladas por micoprocessador
e pré-compactação da nova mistura de material.
Página 96 www.hamm.eu
COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
6.15. Reperfilamento
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
6.16. Repavimentação
TERRAPLANAGEM
reforçar a camada de desgaste.
6.17. Remistura
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
originais podem ser reproduzidas com fidelidade, ou até
melhoradas. Mistura: Uma nova camada de desgaste é produzida a partir do mate-
A homogeneidade da mistura (asfalto fresado com uma rial reciclado e de uma mistura adicional.
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7. Sugestões de pavimentação 7.3. Ligação de camadas
Para reduzir os espaços vazios na mistura ou para atingir o • Pulverização da totalidade da superfície com um
grau de compactação necessário, é extremamente impor- agente ligante
tante efectuar a compactação de um modo correcto.
• Rugosidade e porosidade
Deve ser feita a distinção entre regularidade longitudinal • Superfície seca e sem agentes de desfragmentação
e transversal.
• Superfície sem defeitos ou marcações na estrada
A regularidade transversal é importante para assegurar
uma drenagem adequada. Se existirem defeitos na regu-
laridade transversal, como por exemplo trilhos de rodas e
deformações, a água não será escoada correctamente, o
que pode causar aquaplaning nas áreas afectadas.
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COMPACTION DE ASFALTO E DE TERRAS
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
superfície de contacto na ligação de camadas. compactação e a impermeabilização de bermas de colo-
cação livre, em todas as camadas de asfalto.
Requisitos da superfície de costuras: As bermas devem ser inclinadas utilizando um sistema de
pressão (por norma com uma inclinação de 2:1) e imper-
• Uma superfície de contacto que seja o mais inclinada meabilizadas com betume quente pulverizado. Isto evita
possível (inclinação de 70 - 80°) que a água penetre lateralmente nas camadas inferiores.
A contaminação das bermas antes da compactação deve
• Rugosidade e porosidade ser evitada em qualquer situação.
TERRAPLANAGEM
• Superfície das costuras seca e sem agentes
separadores
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
Se as camadas com propriedades diferentes forem apli-
cadas ao lado umas das outras, as ligações devem ser
feitas como juntas, se possível. Estas podem ser fundidas
ou construídas com juntas impermeabilizantes fundidas.
www.hamm.eu Página 99
8. Testes de compactação 8.2. Rebaixamento
9. CAC
tecnLoGia de MÁQuinas
18196) 108 134
2.2. Densidades típicas de diferentes solos 109
2.3. Tamanho das partículas 110 6. fórmulas e tabelas gerais 136
2.4. Capacidade de carga e grau de compactação 110
6.1. Desempenho da compactação 136
6.2. Conversão de unidades de medida 138
3. sugestões para asfalto 111
3.1. Preparação para o trabalho (lista de verificação) 111
3.2. Regras básicas para compactação de asfalto 112
3.3. Regras da compactação (10 regras) 114
3.4. Padrões de compactação 116
terraPLanaGeM
3.5. Camada base 120
3.6. Camada de Binder 120
3.7. Camada de desgaste 120
3.8. Pavimento em betão 121
3.9. Mastique asfáltico de pedra (MAP) 121
3.10. Asfalto de baixa temperatura 121
3.11. Asfalto drenante 122
3.12. Asfalto poroso (AP) 122
3.13. Asfalto poroso de duas camadas (APDC) 122
3.14. Pavimento de duas camadas “quente sobre quente”
construção de estradas
(Pavimentação em linha) 123
3.15. Pavimentação da camada fina 123
3.16. Reciclagem a frio 123
3.17. Reperfilamento 124
3.18. Repavimentação 124
3.19. Remistura 124
suGestÕes e tabeLas
V. suGestÕes e tabeLas
tecnLoGia de MÁQuinas
a tendência de utilizar o modo de salto quando o solo tem
uma capacidade de carga elevada. Se o solo é muito duro, 1.2. Rocha
o rolo do cilindro salta de tal maneira que a energia de
compactação da descarga seguinte se perde, o que deve Recomendações para uma boa compactação
ser evitado. Reduzir a frequência sem alterar a ampli-
tude, permite um intervalo de tempo suficiente, para Equipamento: Cilindros de terras para trabalhos
que o rolo toque novamente no solo. Assim, pode intro- pesados (10-25 t)
duzir energia de compactação em todas as pancadas. A Rolo: Rolo liso
redução da frequência dificilmente resulta numa redução Amplitude: Primeiro, amplitude alta
da eficiência. É mais provável que a eficiência da compac- (possivelmente baixa amplitude)
tação seja maior antes do modo de salto. No modo de Passagens: 4-10
terraPLanaGeM
salto, pelo contrário, a eficiência fica reduzida a metade.
O gráfico mostra que uma compactação em solo rochoso com uma profundidade de trabalho ligeiramente reduzida tem uma relação custo-bene-
fício positiva.
construção de estradas
3410 3412 3414 3516 3518 3520 3625
3411
50
100
150
suGestÕes e tabeLas
200
Profundidade de trabalho económica Valores médios; podem variar substancialmente
cm de acordo com as condições dos solos.
Profundidade de trabalho máxima (= mais passagens)
0
3205 3307 3410 3412 3414 3516 3518 3520 3625
3411
50
100
150
200
Profundidade de trabalho económica Valores médios; podem variar substancialmente
cm devido a diferentes condições dos solos
Profundidade de trabalho máxima (= mais passagens)
Com areia, gravilha e agregado britado, a redução da profundidade de trabalho permite uma major eficiência, especialmente com cilindros para
trabalhos pesados.
tecnLoGia de MÁQuinas
3205 3307 3410 3412 3414 3516 3518 3520 3625
3411
50
100
150
terraPLanaGeM
200
Profundidade de trabalho económica
cm Valores médios; podem variar substancialmente
Profundidade de trabalho máxima (= mais passagens) devido a diferentes condições do solo.
Comparando com os solos não-coesivos, a penetração na compactação de solos coesivos é menor. Também aqui a redução da profundidade de
trabalho contribui para aumentar a relação custo-benefício.
construção de estradas
suGestÕes e tabeLas
As próximas tabelas permitem nomear, classificar e melhorar a representação das características de vários solos.
Pouco ordenada GE
Intermitente GI
Solos de granulado
grosso
Pouco ordenada SE
Intermitente SI
GU
Lodoso
Quantidade GU*
de
gravilha GT
Argiloso
GT*
Solos de granulado
misturado
SU
Lodoso
Quantidade SU*
de
areia ST
Argiloso
ST*
Ligeiramente plástico UL
Nitidamente plástico UA
Solos de granulado
fino
Ligeiramente plástico TL
Nitidamente plástico TA
Esta tabela representa o esquema de classificação do solo de acordo com a Norma DIN 18196. Foi feita uma distribuição de solos mais pormenori-
zada, com base em percentagens por massa, tamanho de partículas e limites de conteúdo de água.
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
Terra, seca 1,4 - 1,6
TERRAPLANAGEM
Solo arável 1,25 - 1,45
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
Lodo 1,4 - 1,7
Intervalos do tamanho
Designação Tamanhos de comparação
das partículas
63 - 200 mm Pedras
Granulado peneirado
Solos não-coesivos
20 - 63 mm Grosso Maior do que nozes, mas mais pequeno do que um ovo de galinha
6,3 - 20 mm Médio Gravilha Maior do que ervilhas, mas mais pequeno do que nozes
2 - 6,3 mm Fino Mais pequeno do que ervilhas, mas maior do que cabeças de fósforos
0,63 - 2 mm Grosso Maior do que sêmola, mas mais pequeno do que uma cabeça de fósforo
A comparação de tamanhos com referências comuns do dia-a-dia facilita a estimativa do tamanho das partículas de diversos solos.
Camada anti-congelante
Classe de construção > 120 1 103 ± 2,0 -
SV, I a V
Camada anti-conge-
lante. Classe de cons- > 100 100 ± 2,0 -
trução VI
Camada base de
> 120, 150 o bien 180 2 103 ± 2,0 < 20
gravilha e pedra britada
1
Classe de construção V: Ev2 > 100 MN/m²
2
De acordo com o material, a espessura da camada e o módulo de deformação da base
Esta tabela mostra os requisitos mínimos para as várias camadas em trabalhos de compactação de terras, relativamente à capacidade de carga e ao
grau de compactação mais comuns na Alemanha.
• Veja à volta do cilindro, se não existem obstáculos nas zonas de trabalho e de circulação
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
• Nos dias mais frios, antes de iniciar o trabalho, certifique-se de que nada congelou nos rolos nem nos pneus
• Deixe o equipamento aquecer lentamente, até o motor e o sistema hidráulico atingirem a temperatura
operacional
TERRAPLANAGEM
• No caso de cilindros de pneus, verificar a pressão do ar
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
Desligue o botão de isolamento da bateria após a conclusão do trabalho
• Nos dias mais frios, se existir o risco de gelo, esvazie os tanques de água e o sistema de pulverização completa-
mente e estacione o equipamento sobre um estrado de madeira
Geral:
SUGESTÕES E TABELAS
• Desempenho de pavimentação; tipo e peso dos cilin- A temperatura ideal para o asfalto varia, aproximada-
dros; área a compactar mente, entre 140º e 100º C. A maioria dos tipos de asfalto
pode ser compactada com vibração e oscilação, dentro
• Compactabilidade da mistura
destes valores.
• Pré-compactação da pavimentadora Com temperaturas superiores, deve utilizar-se a compac-
• Tempo de compactação disponível tação dinâmica, com algumas precauções, de forma a
evitar alterações ou a desagregação do material (por
Aplica-se aqui o seguinte princípio: “Um só cilindro é ex., levantamento do betume). Em algumas circunstân-
o mesmo que nenhum cilindro”. Se existir apenas um cias (por ex., no caso do asfalto de baixa estabilidade), a
cilindro na obra, é impossível garantir uma operação compactação deve ser feita em modo estático, a tempe-
contínua, caso o cilindro avarie (até as questões mais raturas superiores a 140º C.
triviais podem levar a que o cilindro tenha que parar). Com temperaturas inferiores a 100º C, a compactação
deve ser feita com oscilação ou em modo estático, para
Número de passagens evitar a destruição de partículas.
As velocidades típicas, para todos os cilindros de estradas, • A amplitude e a frequência devem ser escolhidas
variam entre 3 km/h e 6 km/h. de acordo com o tipo de asfalto e a espessura do
pavimento
• Se a velocidade for demasiado elevada, na compac-
tação por vibração, existe o risco de formação de • A vibração deve ser desactivada antes da inversão
ondulações (efeito “tábua de lavar roupa”) (sentido normal de condução e marcha-atrás)
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
• Em terrenos inclinados e com cilindros combinados, permitem a entrada de água e sujidades na estrutura
as rodas devem ser posicionadas no lado mais baixo, asfáltica
para garantir a melhor tracção possível
• Se o asfalto estiver suficientemente quente, estas
• Com uma temperatura da mistura asfáltica abaixo fissuras podem ser fechadas com cilindros de pneus
dos 100º C, a compactação deve ser apenas estática e cilindros combinados, graças ao efeito misturador e
ou com oscilação. Se a compactação for com vibração, flexível dos pneus
existe o risco de destruição de partículas , de ruptura
na estrutura das partículas (provocando fissuras) e de
destruição da aderência das camadas As fissuras longitudinais no asfalto acontecem:
TERRAPLANAGEM
Fissuras na compactação • Devido à fragmentação da mistura quando se utilizam
cilindros pesados. Nestes casos, a superfície arre-
As fissuras transversais no asfalto acontecem: feceu, mas a zona central interior ainda está quente.
O cilindro destrói esta “cobertura” e as fissuras
• Quando o cilindro empurra uma “onda” à sua frente. aparecem. Este efeito surge quando a compactação
Isto acontece quando existe uma ligeira pré-compac- foi iniciada nos extremos mais altos de áreas com
tação e com a utilização prematura de cilindros inclinação transversal. Nestes casos, não há nenhum
pesados. ponto de contacto que suporte o próprio cilindro
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
Devido a falhas na sub-base
O gráfico exibe os intervalos de temperatura a que os vários sistemas de compactação devem ser utilizados.
SUGESTÕES E TABELAS
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
A superfície deve ser compactada em faixas paralelas III. COMEÇAR SEMPRE NA EXTREMA MAIS BAIXA
para garantir uma compactação tão uniforme quanto
possível. IV. DESACTIVAR A OSCILAÇÃO/VIBRAÇÃO ANTES DE MUDAR DE
Se possível, não se deve mudar a direcção do cilindro nas DIRECÇÃO
faixas directamente adjacentes; a mudança de direcção
deve ser feita num local afastado por alguns metros. Isto
evita ondas no pavimento. V. MUDAR SEMPRE A DIRECÇÃO DO CILINDRO SUAVEMENTE
9ª Regra: Os rolos devem ser suficientemente pulveri- VI. CIRCULAR PARA A FRENTE E PARA TRÁS NA MESMA FAIXA
zados para evitar a aderência de materiais
TERRAPLANAGEM
VII. MUDAR DE DIRECÇÃO DE COMPACTAÇÃO PELO LADO FRIO
Água insuficiente:
Se a pulverização de água for insuficiente, o asfalto
cola-se ao cilindro e tem de ser raspado. Entretanto, o VIII. COMPACTAR EM FAIXAS PARALELAS
cilindro não pode compactar.
Em camadas de desgaste, a colagem do asfalto ao rolo IX. OS ROLOS DEVEM SER SUFICIENTEMENTE PULVERIZADOS PARA
produz marcas que não podem ser removidas. EVITAR A ADERÊNCIA DE MATERIAIS
Demasiada água:
Com demasiada água no rolo, o asfalto arrefece mais X. NUNCA IMOBILIZAR O CILINDRO SOBRE ASFALTO QUENTE
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
depressa, o que reduz o tempo disponível para a
compactação.
Além disso, em alguns casos, a superfície do asfalto pode
tornar-se porosa e mais susceptível ao desgaste.
Cilindros de pneus:
Pulverize os pneus com um aditivo especial no início
do trabalho de compactação. Normalmente, depois de
ficarem quentes (aquecidos pelo asfalto), a aderência
deixa de se verificar.
TERRAPLANAGEM
Pavimentação sem reforço lateral
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
SUGESTÕES E TABELAS
A primeira fixa de compactação (faixa 1) inicia-se a uma distância de cerca de 20 cm da lateral. Se iniciar a compactação directamente alinhado com
a extrema da via, o cilindro pode desviar-se para a berma. Nas faixas seguintes (2 e 3), a área é compactada ficando por compactar apenas uma
pequena faixa no lado oposto. As duas faixas estreitas, à direita e à esquerda (faixas 4 e 5) são compactadas no fim.
A primeira faixa de pavimentação (faixa 1) pode ser iniciada directamente sobre a lateral porque não é possível o cilindro desviar-se na direcção do
lancil. A área restante, até ao lado oposto, é compactada com as próximas faixas (faixas 2 e 3).
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
SUGESTÕES E TABELAS
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
Se a estabilidade do asfalto é baixa, a compactação das duas primeiras passagens deve
ser estática
TERRAPLANAGEM
Passagens Número médio de passagens
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
3.10. Asfalto de baixa temperatura
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
só arrefece lentamente
Considerações
Se a estabilidade do asfalto é baixa, a compactação das duas primeiras passagens deve
ser em modo estático
No caso de deslocamentos, compactar apenas com oscilação
TERRAPLANAGEM
Amplitude Nenhuma
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
3.16. Reciclagem a frio
3.18. Repavimentação
3.19. Remistura
4. Tabelas de asfalto
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
Tipo SP R&B Penetração Tipo SP R&B* Penetração Tipo SP R&B Penetração
55 - 63 BMP
B 25 59 - 67 20 - 30 20/30 20 - 30 63 - 71 10 - 40
(57 - 63) 25 A
52 - 60 BMP
B 45 54 - 59 35 - 50 30/45 30 - 45 55 - 63 20 - 60
(53 - 59) 45 A
46 - 54 BMP
B 65 49 - 54 50 - 70 50/70 50 - 70 48 - 55 50 - 90
(48 - 54) 65 A
43 - 51 BMP
B 80 44 - 49 70 - 100 70/100 70 - 100 40 - 48 120 - 200
(43 - 49) 130 A
35 - 43
TERRAPLANAGEM
B 200 37 - 44 160 - 210 160/220 160 - 220 - - -
(37 - 43)
O betume para estradas, de acordo com as normas antigas e mais recentes, é comparado com os tipos de betume modificado com polímeros.
* Os fabricantes de betume alemães concordaram em limitar as variações de produção para 6° C (valores entre parêntesis)
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
DIN 1995 B 25 B 45 B 65 B 80 B 200
PmB PmB PmB PmB
25 A 45 A 65 A 130 A
DIN EN 12591 20/30 30/45 50/70 70/100 160/220
Camada base
Camada de Binder
Tipo de pavimento
Betão
Asfalto poroso
Mastique asfáltico
SUGESTÕES E TABELAS
Camada de desgaste
Impermeabilização de juntas
Engenharia hidráulica
Exemplos de especificações para trabalhos de compactação com cilindros na Grã-Bretanha, França e Estados Unidos
da América.
5.1. Grã-Bretanha
Na Grã-Bretanha, os cilindros são classificados de acordo com o tipo de cilindro e com “factor peso” calculado. A partir
desta classificação, identifica-se o número de passagens necessárias sobre materiais específicos.
Transporting
(…)
Compaction
(…)
7 Compaction of unbound mixtures shall be carried out by a method specified in Table 8/4, unless the Contractor demonstrates at site trials that a state of
compaction achieved by an alternative method is equivalent to or better than that using the specified method.
(…)
9 For the purposes of Table 8/4 the following shall apply:
(i) The number of passes is the number of times that each point on the surface of the layer being compacted shall be traversed by the item of compaction plant in
its operating mode (or struck, in the case of power rammers).
(…)
Compaction
13 Bituminous materials shall be laid and compacted in layers which enable the specified thickness, surface level, regularity requirements and compaction to be
achieved.
(…)
15 Except where otherwise specified compaction shall be carried out using 8-10 tonnes dead weight smooth wheeled rollers having a width of roll not less than
450 mm, or by multi-wheeled pneumatic-tyred rollers of equivalent mass, or by vibratory rollers or a combination of these rollers. Surface course and binder
course material shall be surface finished with
a smooth-wheeled roller which may be a deadweight roller or a vibratory roller in nonvibrating mode. Vibratory rollers shall not be used in vibrating mode on
bridge decks.
16 Vibratory rollers may be used if they are capable of achieving at least the standard of compaction of an 8-tonnes deadweight roller. They shall be equipped or
provided with devices, indicating the frequency at which the mechanism is operating and the travel speed. The performance of vibratory rollers proposed for
use shall be assessed as follows:
(…)
(ii) by the Contractor producing evidence of independent trials demonstrating that, under comparable conditions, a state of compaction at least equivalent to
that obtained using an 8-tonnes deadweight roller is achieved by the make and model of vibratory roller proposed for use.
(…)
APPENDIX A8
Compaction Requirements
(…)
NG1.6 Alternative Options
(…)
3) Alternative compaction equipment
Alternative compaction equipment, including any compaction device not specifically permitted within Section S10 and Appendix A8, may be permitted,
provided it has been proven to be capable of achieving the performance requirements permitted in Section S10, Appendix A2
and/or Appendix A8.
a) For all compaction plant not shown in Appendix A8, an approved operating procedure should be established, by development testing, in an appropriate
trench environment with the relevant material options to meet the performance requirements permitted in Section S10, Appendix A2 and/or Appendix A8.
The development testing shall be verified by an independent, accredited laboratory.
b) Where alternative compaction plant is intended to be used on more than one type of material, as defined in Appendix A8, an approved compaction procedure
shall be established, as defined in section NG1.6(3) a) above, for each intended category of material.
(…)
General
1 Except for dynamic compaction, which shall comply with Clause 630, and unless otherwise described in Appendix 6/3, the Contractor shall carry out compac-
tion in compliance with this Clause, as soon as practicable after deposition, on all those Classes of fill in Table 6/1 which require to be compacted.
2 Compaction shall be either method or end-product as required for the Class of fill in Table 6/1, using plant appropriate to the Class of fill and the site
conditions.
(…)
Method Compaction
(…)
6 Plant and methods not included in Table 6/4 shall only be used providing the Contractor demonstrates at site trials that a state of compaction is achieved by
the alternative method equivalent to that obtained using the specified method.
(…)
9 The Contractor or Overseeing Organisation may carry out field dry density tests as described in sub- Clause 15 of this Clause on material compacted to method
requirements at a frequency defined in Appendix 6/3. If the results of field tests show densities which indicate the state of compaction to be inadequate, then
if this is due to failure of the Contractor to comply with the requirements of the Contract, the Contractor shall carry out such further work as is required to
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
comply with the Contract.
10 For the purposes of Table 6/4 the following shall apply:
(i) The minimum number of passes N is the minimum number of times that each point on the surface of the layer being compacted shall be traversed by the item
of compaction plant in its operating mode, or struck by power rammers or falling weight compactors. D is the maximum depth of the compacted layer.
(…)
(iii) The compaction plant in Table 6/4 is categorised in terms of static mass. The mass per metre width of roll is the total mass on the roll divided by the total roll
width. Where a smooth wheeled roller has more than one axle the category of the machine shall be determined on the basis of the axle giving the highest
value of mass per metre width.
(…)
End-product Compaction
(…)
TERRAPLANAGEM
Method 1 Wet cohesive material
Selected wet cohesive material
Chalk
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
Selected uniformly graded granular material
Selected granular material
Method 4 Chalk
Selected uniformly graded granular material
End product Reclaimed pulverised fuel ash cohesive material (95% of max. dry density)
Selected conditioned pulverised fuel ash cohesive material (95% of max. dry density)
(test)
Selected granular material (90-95% of max. dry density)
Selected well graded granular material (95% of max. dry density)
Selected cohesive material (100% of max. dry density)
Cement stabilised conditioned pulverised fuel ash cohesive material (95% of max. dry density)
GRW24 3000
over 2500 kg up to 4000 kg GRW21 3075
(half ballasted)
GRW24 3250
(half ballasted)
GRW18 3500
(full ballasted)
GRW21 3500
(full ballasted)
GRW24 3500
(full ballasted)
TABLE 8/4: (11/04) Compaction Requirements for Unbound Mixtures (This Table is to be read in conjunction with sub-Clause 802.9)
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
over 1800 kg up to 2300 kg 3205, 3307VIO 4 6 10
HD75 2* 3* 5*
over 2300 kg up to 2900 kg 3307, 3410 3 5 9
HD70, HDO70V, HD75.4, HD075V, HD90, HDO90V,
HD90.4 2* 3* 5*
DV70, DV70VO, DV90, DV90VO
over 2900 kg up to 3600 kg 3411, 3412, 3412VIO 3 5 8
HD110, HD120, HDO120V, HD130 2* 3* 4*
over 3600 kg up to 4300 kg 3414, 3414VIO 2 4 7
over 4300 kg up to 5000 kg 3516 2 4 6
over 5000 kg 3518, 3520, 3625 2 3 5
Table has to be viewed in accordance to „MANUAL OF CONTRACT DOCUMENTS FOR HIGHWAY WORKS
(VOLUME 1), SPECIFICATION FOR HIGHWAY WORKS“, especially Clause 802“
TERRAPLANAGEM
* Passes (N) have been halved because of Clause 802/9/(iv)/(b)
Compaction Plant Hamm Model Cohesive Material Granular Material Chalk Material Bituminous Mixtures
and (less than 20% granular (20% or more granular Minimum Passes/Lift
Weight Category content) content for compacted lift thick-
including cement bound ness up to
material)
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
Minimum Passes/Lift Minimum Passes/Lift Minimum Passes/Lift
for compacted lift thick- for compacted lift thick- for compacted lift thickness up to
ness up to ness up to
100 mm 150 mm 200 mm 100 mm 150 mm 200 mm 100 mm 150 mm 200 mm 40 mm 60 mm 80 mm 100 mm
Vibrating Roller
Twin Drum
600–1000 kg/m HD8, HD10C NP NP NP 6 NP NP 6 8 NP 5 7 NP NP
1000–2000 kg/m HD10, HD12, HD13,
HD14 4 8 NP 3 6 NP 2 4 6 4 5 6 8
DV40
Over 2000 kg/m HD 70, HDO70V,
HD75, HDO75V,
HD75.4, HD90,
HD90.4, HDO90V
2 3 5# 2 3 4 NP 3 4 3 4 4 6
HD110, HD120,
HDO120V, HD130
DV70, DV70VO,
DV90, DV90VO SUGESTÕES E TABELAS
All Above Plant For Maximum and Minimum compacted lift thickness For Maximum and Minimum
See Appendix A2.6, Table A2.3 compacted lift thickness
See Appendix A2.6, Table A2.3
Notes NP = Not Permitted
Twin drum vibrating rollers are vibrating rollers providing vibration on two separate drums
# = Not permitted on wholly Twin drum vibrating rollers are
cohesive material i.e. preferred for
clay and/or silt with no compaction of bituminous mixtures
particles > 75 micron (μm)
Ref
Type of Compaction Plant Category Hamm Model
No.
Table has to be viewed in accordance to „MANUAL OF CONTRACT DOCUMENTS FOR HIGHWAY WORKS
(VOLUME 1), SPECIFICATION FOR HIGHWAY WORKS - Series 600 Earthworks“, especially Clause 612
125 8 125 10 125 10* 175 4 unsuitable unsuitable unsuitable unsuitable unsuitable unsuitable
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
225 4 150 12 250 4 350 4 unsuitable 12 20 unsuitable 4 8
125 6 unsuitable 150 10* 240 4 unsuitable unsuitable unsuitable unsuitable unsuitable unsuitable
150 5 unsuitable unsuitable 300 4 unsuitable unsuitable unsuitable unsuitable 12 unsuitable
175 4 125 12 unsuitable 350 4 unsuitable unsuitable unsuitable unsuitable 6 unsuitable
TERRAPLANAGEM
225 9 225 9 300 12* unsuitable 600 6 4 8 unsuitable 8 16
250 9 250 9 300 9* unsuitable 700 6 3 7 12 7 14
275 9 275 9 300 7* unsuitable 800 6 3 6 10 6 12
100 6** 125 5** 150 6** 125 5** unsuitable 8** unsuitable unsuitable unsuitable unsuitable
125 4** 150 4** 200 5* ** 175 2** unsuitable 3** 8** unsuitable unsuitable unsuitable
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
175 2** 175 2** 250 5* ** unsuitable 400 5** 2** 3** 6** 5** unsuitable
TANDEM TANDEM
COMPACTEURS MONOCYLINDRE
1 CYLINDRE VIBRANT 2 CYLINDRES VIBRANTS
CLASSES CONDITIONS (M1/L) en kg/cm
PV 1 (M1/L) < 10 (M1/L) < 7,5 (M1/L) < 5
PV 2 10 ≤ (M1/L) < 15 7,5 ≤ (M1/L) < 12,5 5 ≤ (M1/L) < 10
PV 3 - 12,5 ≤ (M1/L) < 17,5 10 ≤ (M1/L) < 15
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
PV 4 (M1/L) ≥ 15 (M1/L) ≥ 17,5 (M1/L) ≥ 15
Type kg* mm** Classification Type kg* mm** Classification Type kg* mm** Classification
HD 8 VV 1445 800 PV 2 DV 70 TV 7535 1500 VX1/VX0/PL0 3518 HT P 17920 2220 VPM4 / VPM3
HD 10 C VV 1575 1000 PV 2 DV 70 TO 7535 1500 VX1/VX0/PL0 3520 19800 2220 VM5 / VM3
HD 10 VV 2320 1000 PV 3 DV 90 VV 9575 1680 VT1 / VT0 3520 P 20000 2220 VPM5 / VPM3
HD 10 VT 2220 1000 PV 3 DV 90 VO 9410 1680 VT1 / VT0 3520 HT 19800 2220 VM5 / VM3
HD 12 VV 2540 1200 PV 3 DV 90 TV 8885 1680 VX1/VX0/PL0 3520 HT P 19900 2220 VPM5 / VPM3
TERRAPLANAGEM
HD 12 VT 2440 1200 PV 3 DV 90 TO 8735 1680 VX1/VX0/PL0 3625 HT 24785 2220 VM5
HD 13 VV 3675 1300 PV 3 3205 5475 1370 VM1 / VM1 GRW 10 9170 1986 PL0
HD 13 VT 3525 1300 PV 3 3205 P 5815 1370 VPM1 / VPM1 GRW 15 11680 1986 PL0 / P1
HD 14 VV 4195 1380 PV 4 / VT 0 3307 6840 1680 VM2 / VM1 HW 90 - 10 t 10600 1100 S1 / S1
HD 14 VT 4200 1380 PV 4 / VX 0 3307 P 6840 1680 VPM2 / VPM1 HW 90 - 12 t 12465 1100 S1 / S1
HD 70 7265 1500 VT1 / VT0 3307 HT 6840 1680 VM2 / VM1
* Poids opérationnel
HD 70 K 6970 1500 VX1 / PL0 3307 HT P 6840 1680 VPM2/VPM1
** Largeur de bandage/travail
HDO 70 V 7705 1500 VT1 / VT0 3307 VIO 6370 1680 VM2 / VM1
HD 75 7680 1680 VT1 / VT0 3307 HT VIO 6370 1680 VM2 / VM1
HD 75 K 7340 1680 VX1 / PL0 3412 12200 2140 VM3 / VM2
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
HD 75.4 8100 1680 VT1 / VT0 3412 P 12300 2140 VPM3 / VPM2
HD 75.4 K 7500 1680 VX1 / PL0 3412 HT 12200 2140 VM3 / VM2
HDO 75 V 7965 1680 VT1 / VT0 3412 HT P 12300 2140 VPM3 / VPM2
HD 90 9190 1680 VT1 / VT0 3412 VIO 11920 2140 VM3 / VM2
HD 90 K 8585 1680 VX1/VX0 /PL0 3412 HT VIO 11920 2140 VM3 / VM2
HD 90.4 9820 1680 VT1 / VT0 3414 14240 2140 VM3 / VM2
HDO 90 V 9580 1680 VT1 / VT0 3414 P 14340 2140 VPM3 / VPM2
HDO 90 V BF* 9580 1680 VT1 / VT0 3414 HT 14240 2140 VM3 / VM2
HD 110 10540 1680 VT2 / VT0 3414 HT P 14340 2140 VPM3 / VPM2
HD 110 K 9225 1680 VX2/VX0/PL0 3414 VIO 14010 2140 VM3 / VM2
HD 120 12280 1980 VT2 / VT0 3414 HT VIO 14010 2140 VM3 / VM2
HDO 120 V 12250 1980 VT2 / VT0 3516 15755 2140 VM4 / VM2
SUGESTÕES E TABELAS
HD 130 13820 2140 VT2 / VT0 3516 P 15855 2140 VPM4 / VPM2
HD 150 TT 14330 1680 PL0 3516 HT 15755 2140 VM4 / VM2
DV 40 VV 4130 1200 PV 4 / VT0 3516 HT P 15855 2140 VPM4 / VPM2
DV 40 TV 3880 1200 PV 4 / VX0 3518 17825 2220 VM4 / VM3
DV 70 VV 7865 1500 VT1 / VT0 3518 P 18025 2220 VPM4 / VPM3
DV 70 VO 7865 1500 VT1 / VT0 3518 HT 17820 2220 VM4 / VM3
MPH
MAXIMUM ROLLING SPEED IN MILES PER HOUR (MPH) TO ACHIEVE DESIRED IMPACTS PER FOOT
Hertz VPM 10 11 12 13 14 15
Hertz VPM 10 11 12 13 14 15
30 1800 180,0 163,6 150,0 138,5 128,6 120,0 A tabela indica a velocidade
máxima (fpm – pés por minuto) a
31 1860 186,0 169,1 155,0 143,1 132,9 124,0 que o cilindro se pode deslocar,
32 1920 192,0 174,5 160,0 147,7 137,1 128,0 a uma determinada frequência,
de modo a atingir o número
33 1980 198,0 180,0 165,0 152,3 141,4 132,0 necessário de impactos por pé
34 2040 204,0 185,5 170,0 156,9 145,7 136,0 (exemplo: 60 Hertz requer uma
velocidade de 300 fpm de modo
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
35 2100 210,0 190,9 175,0 161,5 150,0 140,0 a atingir 12 impactos por pé).
36 2160 216,0 196,4 180,0 166,2 154,3 144,0
TERRAPLANAGEM
46 2760 276,0 250,9 230,0 212,3 197,1 184,0
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
54 3240 324,0 294,5 270,0 249,2 231,4 216,0
Esta secção fornece algumas fórmulas para avaliar o desempenho de um trabalho de compactação e para converter
unidades de medida.
2,22 m
2,14 m
m /h
2
15000 1,98 m
Exemplo:
Velocidade de trabalho: 5 km/h 1,68 m
Diâmetro do rolo: 80 cm
> capacidade: 3500 m2/h 1,50 m
1,37 m
10000
1,30 m
1,20 m
1,00 m
Nota: Calculado
5000 com uma largura
de rolo -100
mm devido a
“sobreposição”
Este diagrama pode ser utilizado para determinar a capacidade de trabalho (A1) dos cilindros com base na largura do
rolo do cilindro e na velocidade. Este exemplo prático mostra como utilizar o diagrama:
A fórmula base é:
Produtividade volumétrica [metros cúbicos (V)] com diferentes espessuras de camadas (d)
V= An d [m3/h]
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
V Produtividade volumétrica em m³/h
An Área de trabalho em m²/h com n passagens
d Espessura da camada em m
M= V ρ [t/h]
M Produtividade da massa em t/h
V Desempenho cúbico em m³/h
ρ Densidade específica do material em t/m³
TERRAPLANAGEM
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
SUGESTÕES E TABELAS
Os próximos diagramas permitem uma rápida conversão de uma unidade para outra. Utilizam-se as fórmulas exactas
para uma conversão precisa.
0,5 1 2 3 4 5 10 20 30 60 95 Polegadas
0 -20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360 380 °F
horsepower, metric horsepower, SAE 0,9863 potência, métrico potência, SAE 0,9863
TECNLOGIA DE MÁQUINAS
horsepower, SAE horsepower, metric 1,014 potência, SAE potência, métrico 1,014
kilograms tons (long) 9,842 × 10-4 quilogramas toneladas (longo) 9,842 × 10-4
TERRAPLANAGEM
kilograms/sq.cm lb/sq in. 14,22 quilogramas/centímetro quadrado libra/polegada quadrada 14,22
CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
liters qts (U.S. liq) 1,057 litros qts 1,057
R
Rebaixamentos 100
Reciclagem a frio 96, 123
Regras da compactação 114
Regularidade 84, 98
Remistura 97, 124
Repavimentação 97, 124
Reperfilamento 97, 124
Resistência ao desgaste 84
Rochas 105
Rolos divididos 47
Rolos lisos 47
Rolos oscilatórios 49
Rolos pés-de-carneiro 48
Rolos vibratórios 49
Rolos VIO (vibratórios/oscilatórios) 49
Rupturas 86
Sem a colaboração de uma grande número de pessoas, este livro não podia ter sido feito tal como
está, pecando, muito provavelmente, por defeito. Neste âmbito, temos que reconhecer e agradecer
em primeiro lugar a disponibilidade dos professores Peter Arnold e Christian Schulze, responsáveis pelo
Centro de Testes de Materiais do Instituto de Investigação Rodoviária Aplicada a Auto-estradas [Mate-
rials Testing Centre at the Institute of Highways Research (ISAC)] da Rhine-Westfalia Technical University
(RWTH) Aachen. A informação e a experiência destes dois conceituados especialistas provou ser extre-
mamente útil e actual, constituindo uma preciosa mais-valia deste projecto.
Gostaria ainda de destacar o trabalho de Christian Reisnecker e da equipa de designers gráficos e marke-
teers da agência C3, que desenhou e desenvolveu a imagem do livro, com todos os seus inúmeros gráficos
e ilustrações, assim como ao incansável revisor de textos, Jutta Dietz.
Um grande obrigado ainda a toda a equipa da HAMM AG envolvida na edição deste livro e em particular
a Astrid Gerich e a Wolfgang Schlicht, pelo tratamento e processamento de toda a informação disponível
e a ainda a Holger Wolfrum, pela quantidade de informação técnica pertinente que conseguiu reunir.
Outros colaboradores e amigos da HAMM AG e da MOVITER, LDA que colaboraram nesta edição e que
não posso deixar de mencionar: