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BRITAGEM e PENEIRAMENTO

Professor: Bruno Guida Gouveia


CENTRO DE TECNOLOGIA E
CIÊNCIAS
FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE
CONSTRUÇÃO CIVIL E
TRANSPORTES

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1 CANTEIRO DE SERVIÇOS E INSTALAÇÕES
1.1 Instalações de pedreiras e esquemas de britagem
1.1.1 Exploração de pedreiras

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1 CANTEIRO DE SERVIÇOS E INSTALAÇÕES
1.1 Esquemas de britagem
1.1.2 Considerações iniciais
Para produção de agregados graúdos e miúdos, visando atender às especificações e às normas técnicas de projeto,
é necessária a realização de processos que culminem na redução do diâmetro das pedras que são obtidas nas
jazidas de rocha. Fazem parte desse processo as seguintes etapas:

Fase 1 – Britagem Primária - Britadores de mandíbula


Fase 2 – Britagem Secundária - Rebritadores de mandíbula/girosféricos (rebritadores de cone)
Fase 3 – Britagem Terciária - Girosféricos (rebritadores de cone)
Fase 4 – Britagem Quartenária - Hidrocônicos, girosféricos rocha/rocha, ou moinhos de barra ou de bola.

Vale salientar que a necessidade de todas essas fases, no processo de britagem, está ligada diretamente às faixas e
aos volumes granulométricos exigidos pelo projeto.

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1.1 Esquemas de britagem
1.1.2 Considerações iniciais

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1.1 Esquemas de britagem
1.1.2 Considerações iniciais

Tipos de britadores Tipos de britadores Seleção de equipamento de britagem

1. Mandíbula (alimentação aumenta a 4. Impacto (com alimentação) 1. Tipo de pedra a ser britada;
efeciência) a. Rotor único 2. Capacidade necessária;
a. Dois eixos b. Rotor duplo 3. Tamanho máximo de alimentação dos
I. Tipo Blake c. Moinho de martelo britadores;
II. Pivô superior 4. Método de alimentação;
III. Eixo simples: Excêntrico 5. Britadores especiais 5. Especificações granulométricas do
a. Moinho de barras produto.
2. Giratório (dispensa alimentação) b. Moinho de bolas
a. Verdadeiro
b. Cone
I. Padrão Tipos de Alimentadores
II. Atrito
1. Calha articulada (esteira):
3. Rolo 2. Vibrador
a. Compressão (com alimentação) 3. Placa
I. Único 4. Correia
II. Duplo 5/34
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1.1 Esquemas de britagem
1.1.2 Considerações iniciais
Produção Horária Efetiva (PHE) Eficiência do sistema (C)

𝑷𝑬𝑨𝑲
𝑷𝑯𝑬 = 𝑪 = 𝑲𝟏 × 𝑲𝟐 × 𝑲𝟑 × 𝑲𝟒𝟏 × 𝑲𝟒𝟐 × 𝑲𝟓 × 𝑲𝟔
𝑱×𝑴
Em que: PEAK é a necessidade máxima de produção
Em que:
no mês (m³); J representa as horas por dia de
trabalho; M refere-se aos dias de trabalho por mês.
K1 representa as avarias mecânicas (0,85);
K2 representa a lubrificação e limpeza (0,97);
Como para este cálculo, devem-se considerar os dois
K3 representa a utilização do equipamento (0,752);
períodos distintos na região (seco e chuvoso); sendo
K41 representa o número de dias chuvosos no período
assim, teremos duas produções horárias efetivas,
de seca (variando com a região);
tem-se:
K42 representa o número de dias chuvosos no período
Produção Horária Nominal (PHN) de chuva (variando com a região);
K5 representa coeficientes de cada tipo de rocha
𝑷𝑯𝑬
𝑷𝑯𝑵 = explorada (basalto 0,90; granito 1,0; calcário 1,2);
𝑪 K6 representa o alimentador pré-silo (0,95)

Em que: C é eficiência do sistema


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1.1.2 Considerações iniciais

Balanço de massas

Para o dimensionamento de todos os equipamentos de britagem, para cada fase do processo, devem-se levar em
consideração as seguintes características do material, bem como as faixas e a curva granulométrica a serem
obtidas:

Material - tipo da rocha

Densidade aparente; Peso específico; Umidade aparente; Contaminação da rocha; Compatibilidade do


tamanho máximo da pedra da alimentação com a boca de admissão de agregados do equipamento; Curva
final a ser obtida.

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1.1 Esquemas de britagem
1.1.3 Fases da britagem

É de todo conveniente, em britagens de grande porte, separar o fluxo do material resultante da britagem no
primário, da britagem secundária. A ruptura desse fluxo é feita através da criação de um pulmão.

Para tanto, as pedras resultantes da britagem primária são elevadas através de uma correia, por exemplo, que é
lançada no terreno natural, formando um cone (pilha). Daí chamar-se de pilha pulmão. Pode-se com isso, embaixo
da base do cone, e encravado no solo, é construído um caixão de concreto ou de chapa metálica pré-montada, onde,
através de uma calha vibratória, se alimenta uma correia transportadora, protegida por um túnel de chapa metálica
ondulada, a qual promove a alimentação do circuito secundário.

Assim, os circuitos primário e secundário tornam-se independentes, aumentando consequentemente a


produção.

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1.1.3 Fases da britagem

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1.1.3 Fases da britagem

a) Britagem primária

a.1) Alimentador peneirador de barras paralelas vibratórias (Grizzly) Vídeo 1

https://www.youtube.com/watch?v=3eZtro20M-k

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a) Britagem primária

a.2) Britador de mandíbulas primário

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a) Britagem primário

Vídeo 2

https://www.youtube.com/watch?v=DlORya3hh04

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a) Britagem primária

Vídeo 3

https://www.youtube.com/watch?v=4wHgmtuwlCc

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1.1 Esquemas de britagem
1.1.3 Fases da britagem

b) Britagem secundária
Compõe-se dos seguintes equipamentos:

• Grizzly intermediário;

• Rebritador de Mandíbulas e Girosférico Cônico.

Em função do volume, bem como da curva granulométrica final requerida, dimensiona-se o equipamento, optando-se
pela:

Capacidade produtiva; Abertura máxima de saída - posição aberta e fechada; Diâmetro máximo de admissão de
agregado; Perda final no processo (agregado sem aplicação no projeto).

O transporte dos agregados, que passaram pela peneira vibratória intermediária e rebritador secundário, à britagem
terciária/quaternária, ou simplesmente para a classificação final, é realizado por correias transportadoras.

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1.1.3 Fases da britagem
b) Britagem secundária
Compõe-se dos seguintes equipamentos:

b.1) Rebritador de Mandíbulas ou Girosférico Cônico.

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b) Britagem secundária

Vídeo 4

https://www.youtube.com/watch?v=6sZEYRGUsbo

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1.1.3 Fases da britagem
c) Britagem terciária / Quaternária e classificação final

Compõe-se dos seguintes equipamentos:

• Peneira vibratória classificadora;


• Rebritador girosférico cônico – Terciário;
• Rebritador ou moinhos ou rolos lisos – Quaternário.

Os critérios de dimensionamento, para os equipamentos anteriores, estão ligados diretamente à curva granulométrica
final requerida, à faixa granulométrica, ao material circulante e às perdas no processo, levando-se em consideração a
capacidade produtiva, a qual é função do seguinte:

Abertura máxima de saída - posições aberta e fechada; Diâmetro máximo de admissão dos agregados; Volume de
agregado dentro da faixa granulométrica.

Salienta-se que toda a flexibilidade de uma instalação de britagem está na capacidade de poder-se retornar, para as
britagens secundárias, ou terciárias e/ou quaternária, e obter o volume necessário dentro da faixa granulométrica
requerida, o agregado retido de qualquer deck da peneira vibratória classificadora final.

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1.1 Esquemas de britagem
1.1.3 Fases da britagem
c) Britagem terciária / Quaternária e classificação final
Portanto, no dimensionamento da peneira vibratória classificadora, devemos considerar como fundamental o material
circulante no processo, o qual irá somar-se aos agregados e que são os produtos acabados.

Funções específicas das britagens terciárias e quaternárias, no processo (fluxo) de uma instalação da britagem:
Britagem terciária
A fim de proteger o meio ambiente, bem como obter
Composição de curva granulométrica final; agregados quase isentos de finos, costuma-se instalar nas
Redução total do diâmetro do agregado ao máximo da faixa correias transportadoras e nas bicas de desvio das
requerida; Balanço de massas, diminuindo o material peneiras e transportadoras, sistema de irrigação de água.
circulante do processo, bem como as perdas.
Em termos de capacidade de produção as instalações de
Britagem quaternária britagem comportam quatro configurações de corte, a saber:

Produção de areia artificial; Correção de finos do agregado Pequeno porte - Capacidade nominal: 25 m³/h (móvel);
miúdo. Todo o fluxo de material de uma fase a outra, bem Médio porte - Capacidade nominal: 50 m³/h (móvel);
como na classificação final, deve ser realizado por correias Grande porte - Capacidade nominal: 100 m³/h;
transportadoras. Grande porte com britagem quaternária - Capacidade nominal
100 m³/h.
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1.1.3 Fases da britagem
c) Britagem terciária / Quaternária e classificação final

c.1) Rolo duplo

Vídeo 5

https://www.youtube.com/watch?v=VEKJ_T2jFrE

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c) Britagem terciária / Quaternária e classificação final

c.1) Rolo duplo

Alimentação do britador de Rolo duplo


𝑅 = 𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑟𝑜𝑙𝑜𝑠; 𝐵 = â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑟𝑐𝑒𝑔𝑜 𝑎𝑔𝑎𝑟𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ; 𝐷 = 𝑅 × cos 𝐵 ; 𝐴 = 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜;
𝐶 = 𝑟𝑒𝑔𝑢𝑙𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑟𝑜𝑙𝑜 (𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 do produto acabado)
𝑋 = 𝑅 − 𝐷 (𝑒𝑞. 1) 𝐴 = 2 × 𝑋 + 𝐶 (𝑒𝑞. 2)
𝑨𝒅𝒐𝒕𝒂𝒏𝒅𝒐: 𝑩 = 𝟏𝟔°𝟒𝟓′ → 𝑫 = 𝟎, 𝟗𝟓𝟕 × 𝑹;

𝑋 = 𝑅 − 𝐷 = 𝑅 − 0,957 × 𝑅 → 𝑿 = 𝟎, 𝟎𝟒𝟐𝟓 × 𝑹
𝐴 = 2 × 𝑋 + 𝐶 → 𝐴 = 2 × 0,0425 × 𝑅 + 𝐶 → 𝑨 = 𝟎, 𝟎𝟖𝟓 × 𝑹 + 𝑪

Exemplo Alimentação:
𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜: 𝐵 = 16°45′ ; 𝐶 = 1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎; 𝑑𝑖𝑎𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑟𝑜𝑙𝑜𝑠 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 40 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠
40
𝐴 = 0,085 × 𝑅 + 𝐶 → 𝐴 = 0,085 × + 1 → 𝑨 = 𝟐, 𝟕 𝒑𝒐𝒍𝒆𝒈𝒂𝒅𝒂𝒔
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c) Britagem terciária / Quaternária e classificação final

c.2) Moinhos de Martelos

Vídeo 6

https://www.youtube.com/watch?v=G2ETwMoSuOc

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1.1.4 Produção de agregados

Peneiras cilíndrico-rotativas

São constituídas de chapas de aço perfuradas, enroladas em forma de cilindro. O cilindro tem início com as perfurações
correspondentes às frações mais finas; o deslocamento do material, à medida que o cilindro ou cilindros giram, é feito
devido à inclinação da peneira, da ordem de 4 a 6 graus.

Essa inclinação pode ser regulada dentro de limites estreitos, fazendo com que o material passe mais rápido ou mais
lentamente pelas peneiras, na medida em que se quer reduzir, ou aumentar a produção de materiais mais finos,
respectivamente.

As peneiras cilíndrico-rotativas são relativamente lentas, com velocidade de 10 a 25 rotações por minuto, pois, para
velocidades maiores, a ação da força centrífuga pode afetar a classificação. Velocidades menores podem prejudicar o
deslocamento dos materiais ao longo das peneiras. Além disso, o peso do material pode afetar as chapas com maior
número de furos, que são menos resistentes e, também, deve-se considerar como fator negativo, que a aberturas
correspondem a pouco mais de 10% da área total das chapas.

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1.1.4 Produção de agregados

Peneiras cilíndrico-rotativas

Vídeo 7

https://www.youtube.com/watch?v=_CIm1YhERnI

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1.1.4 Produção de agregados

Peneiras plano-vibratórias

São dotadas de vibração e inclinação da ordem de 15º graus. São montadas em forma de telas ou em caixilhos
metálicos; cada painel, corresponde a uma abertura, e são dispostos na ordem decrescente de aberturas, como na
montagem de um jogo de peneiras em laboratório. A distância vertical entre painéis consecutivos deve ser no
mínimo, a necessária para a livre movimentação dos materiais.

Várias vantagens têm feito as pedreiras optarem pelas peneiras planas. Entre elas, pode-se citar maior rigor na
classificação dos materiais, melhor conservação das peneiras, pois as pedras maiores não atingem as peneiras mais
fracas, que estão nas partes inferiores, como telas substituíveis, em função do desgaste de cada uma e ocupando
menor espaço. Finalmente, citam-se o maior aproveitamento das superfícies de peneiração e a menor potência
exigida dos motores.

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1.1.4 Produção de agregados

Peneiras plano-vibratórias

Vídeo 8

https://www.youtube.com/watch?v=TfHh9_J4vjg

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1.1.4 Produção de agregados

Peneiras plano-vibratórias: Capacidade produtiva

Exemplo de determinação de peneiras plano-vibratória:


𝑄
𝐴=
𝐶×𝐸×𝐷×𝐺

𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜:
𝑸 = 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎, 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑡𝑝ℎ ;
𝑨 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 , 𝑝é𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑓𝑡 2 ;
𝑪 = 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑝é 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜;
𝑬 = 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎;
𝑫 = 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑐𝑘;
𝑮 = 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜𝑠.

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1.1.4 Produção de agregados
Peneiras plano-vibratórias: Capacidade produtiva

Fator de tamanho do agregado (G)


(Tabela 3)
% de agregados
menor do que ao
Fator de eficiência
metade do tamanho
da abertura
10 0,55
Fator (C)
20 0,70
30 0,80 Fator de eficiência (E) (Tabela 1) Fator de deck (D) (tabela 2)
40 1,00 Eficiência da peneira Número de decks Fator de deck
Fator de eficiência
50 1,20 de admissível (%)
1 1,00
60 1,40 95 1,00
2 0,90
70 1,80 90 1,25
3 0,75
80 2,20 85 1,50
4 0,60
90 3,00 80 1,75
75 2,00
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1.1.4 Produção de agregados
Peneiras plano-vibratórias: Capacidade produtiva
Exemplo de determinação de peneiras plano-vibratória:
1
𝐷𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑒 𝑜 𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑐𝑘 ú𝑛𝑖𝑐𝑜, 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠,
2
100𝑙𝑏
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑟 120 𝑡𝑝ℎ 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑑𝑟𝑎 𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎.
𝑐𝑓
𝐴 𝑎𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑡𝑒𝑚 4 𝑓𝑡 𝑑𝑒 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎. 𝐴 𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 90% é 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑠𝑎𝑡𝑖𝑠𝑓𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑎.
3
𝐴 𝑎𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑐𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑐𝑒𝑟𝑐𝑎 𝑑𝑒 30% 𝑑𝑒𝑙𝑒𝑠 𝑡𝑒𝑟ã𝑜 𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎𝑠.
4
𝑄
𝐴=
𝐶×𝐸×𝐷×𝐺

𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜: 𝑄 = 120 𝑡𝑝ℎ ; 𝐶 = 3,32 𝑡𝑝ℎ; 𝐸 = 1,25; 𝐷 = 1,0; 𝐺 = 0,8.


120
𝐴= = 36,4 𝑠𝑓
3,32 × 1,25 × 1,0 × 0,8

𝑃𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡õ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎


− 𝑠𝑒 𝑎𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟 10% 𝑎 á𝑟𝑒𝑎 𝑐𝑎ç𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎, 𝑐𝑜𝑚 𝑖𝑠𝑠𝑜, 𝐴𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 𝐴𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 = 36,4 × 1,1 = 40, 𝑠𝑓
= 𝐴𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 × 1,1.
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Vídeo 9

https://www.youtube.com/watch?v=0jggwE0wScw

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Vídeo 10

https://www.youtube.com/watch?v=KSN182zAIXw

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Referências
1) Manual de implantação básica de rodovia, 3ª edição, 2010. Publicação IPR – 742

2) Seminário consolidação Sicro 3, DNIT, disponível em http://www.dnit.gov.br/custos-e-


pagamentos/sicro/comunicados/seminariosicro.pdf/@@download/file/Semin%C3%A1rio%20SICRO.pdf

3) SAMPAIO, J. A.; CARVALHO, E. A.; PIQUET, B (2001). Brita Pedreira Vigné. In: Usinas de Beneficiamento de Minérios do Brasil, João A.
Sampaio, Adão B. Luz e Fernando Lins (Editores), p. 383-390, CETEM/2001.

4) https://allonda.com/blog/dragagem/draga-conheca-diferentes-equipamentos/

5) Vídeos ilustrativos dos serviços e processos presentes nas obras de infraestrutura do youtube

6) Planejamento, equipamentos e métodos para a construção civil / Robert L. Peurity... [et al]; tradução: Alexandre Salvaterra, Francisco
Araújo da Costa – 8ª. Ed. – Porto Alegre: 2015 ISBN: 978-85-8055-529-5

7) Manual Prático de Escavação: terraplenagem e escavação de rocha / Hélio de Souza Ricardo, Guilherme Catalani. – 3. ed. – São Paulo: 2007.
ISBN: 978-85-7266-195-9

8) Rem: Rev. Esc. Minas vol.62 no.4 Ouro Preto Oct./Dec. 2009. https://doi.org/10.1590/S0370-44672009000400014

9) VALORAÇÃO DE UMA PEDREIRA PELO MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO. Alunos: Bruno da Veiga Cabral; Marcelo
Freitas de Araujo. Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia de Produção da Escola Politécnica. Universidade Federal do Rio de
Janeiro. Orientador: Régis da Rocha Motta, Rio de Janeiro, março de 2015.

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Obrigado
CLASSE
PROFESSOR: BRUNO GUIDA GOUVEIA
E-MAIL:bruno.gouveia@eng.uerj.br

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