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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

AULA PRÁTICA

ROTEIRO 1
RE FLEXOS NEUROLÓGICOS DO RECÉM-NASCIDO

O enfermeiro necessita ter o conhecimento de tais reflexos, pois precisará


correlacionar, ao avaliar o recém-nascido, precisa determinar o que é normal e o
que leva a um quadro de patologia no sistema nervoso central.

Diante disso, vamos conceituar o que são os reflexos neurológicos, sua


importância, e, quando precisamos ficarmos atentos a sua existência e a sua
inibição.

Conceito: De acordo com a faculdade de ciências Medicas da Unicamp,


podemos definir reflexos Neurológicos como• “Os reflexos primitivos são
respostas automáticas e estereotipadas a um determinado estímulo externo.
Estão presentes ao nascimento, mas devem ser inibidos ao longo dos primeiros
meses, quando surgem os reflexos posturais. Sua presença mostra integridade
do sistema nervoso central; entretanto, sua persistência mostra disfunção
neurológica.

De modo geral, a sucção reflexa e a marcha reflexa desaparecem por volta dos
dois meses de vida. Os outros reflexos arcaicos devem desaparecer até no
máximo 6 meses de idade, exceto os dois reflexos dos pés.

A preensão plantar desaparece aos 9 meses. Já o reflexo cutâneo-plantar é em


extensão no primeiro semestre de vida. No segundo semestre pode ser em
flexão, indiferente ou em extensão. A partir da aquisição da marcha
independente, deve ser sempre em flexão.”

Durante as aulas em laboratório foi possível verificar como deve realizar cada
exame usando as técnicas propedêuticas empregadas.

O enfermeiro deve ter conhecimento que um reflexo fraco, ausente ou com falta
de assimetria é indício de anormalidade no sistema nervoso central.

Por isso precisa seguir a técnica conforme preconizado e explicar o objetivo dos
testes aos pais e sua importância para a criança.

Deve ser feito em um local adequado e de preferência, em um ambiente calmo,


iluminado e com uma maca pediátrica.

Deve-se higienizar as mãos, separar os materiais necessários que irá utilizar, e


após realizar os testes, estes, devem serem discutidos com os pais ou
responsáveis.

Discorreremos a partir de agora sobre os principais reflexos neurológicos do


recém-nascido.
Reflexo de Moro

Durante esse exame, observamos uma abdução e extensão dos membros


superiores com abertura das mãos seguida de uma adução e flexão cruzada
destes membros. Esse reflexo primitivo, que avalia a cintura escapular da
criança, desaparece e tende a se integrar por volta do 5º ou 6º mês de vida do
bebê, não devendo persistir no segundo semestre.

Revista crescer a cessada no google dia 18/10/2022 Figura 01 .

Reflexo da apreensão ou preensão palmar.

Para avaliar o reflexo de preensão palmar, o examinador deve posicionar o dedo


index na palma da mão da criança, obtendo como resposta a flexão dos dedos,
podemos observar que ele segura com firmeza.

foto aula USP, acessada em 18/10/2022. Figura 02


Já o reflexo de preensão plantar é avaliado com o examinador colocando o
polegar na planta do pé do bebê, logo abaixo os dedos, observando também a
flexão dos dedos

Ambos os reflexos são substituídos por ações voluntárias. No entanto, o reflexo


da preensão palmar desaparece entre 4 e 6 meses, enquanto o reflexo da
preensão plantar desaparece por volta dos 15 meses de vida.

Foto: revista crescer a cessada em 18/10/2022. Figura 03

REFLEXO DA PROCURA

Nesse exame, o examinador deve tocar com o dedo o canto da boca. O RN abre
a boca e vira a cabeça para o lado estimulado.

Aulas Usp, a cessada em 18/10/2022. Figura 04


Reflexo de busca
É desencadeado por estimulação da face ao redor da boca. Observa-se rotação da cabeça na
tentativa de “buscar” o objeto, seguido de sucção reflexa do mesmo.

Sucção Reflexa
É desencadeado pela estimulação dos lábios. Observa-se sucção vigorosa. Sua ausência é sinal de
disfunção neurológica grave.

E disciplinas.usp.br. A cessada no dia 18/10/2022. Figura 05

Reflexo de Galant

Ao verificar o reflexo de Galant, a criança deve estar em decúbito ventral, suspenso pelo examinador
ou não, o qual deve realizar um estímulo tátil na região dorso-lateral da criança.

Com isso, tanto o quadril quanto o tronco do mesmo se direcionarão para o lado no qual ocorreu o
estímulo, ou seja, será observado um encurtamento do tronco ipsilateral.

Realizando esta manobra, que desaparece por volta dos 2 meses de vida, o examinador conseguirá
avaliar a cintura pélvica da criança.

https://revistacrescer.globo.com. A cessada em 18/10-2022. Figura 06


Reflexo de Babinsk

É um reflexo que ocorre quando o dedo grande do pé se movimenta em direção à parte superior do
pé e os outros dedos do pé abrem para fora após a planta do pé ter sido pousada com firmeza.Este
reflexo ou sinal é normal em crianças, desaparecendo após um ano de idade, más anormal após os 2
anos de idade.

https://sw.delachieve.com/babinski-ugonjwa-wote, acessada em 18//10/2022. Figura 07

Reflexo da marcha

É desencadeado por inclinação do tronco do RN após obtenção do apoio plantar. Observa-se


cruzamento das pernas, uma à frente da outra, dando a impressão que o bebê vai deambular com o
apoio.

https://mamaetagarela.com/reflexo-de-marcha-reflexo-primitivo/ acessada em 1810/2022 Fig 08


Reflexo de Fuga á asfixia

Esse exame realizado quando coloca a criança em decúbito ventral no leito, com a face voltada
para o colchão. E em alguns segundos o RN precisará virar o rosto, liberando o nariz para respirar
adequadamente.

https://eusoumaisfisio. A cessada em 18/10/2022. Figura 09

Conforme foi pontuado acima é imprescindível que o enfermeiro detenha o conhecimento de tais
reflexos, pois precisará correlacionar, ao avaliar o recém-nascido, precisa determinar o que é normal e
o que leva a um quadro de patologia no sistema nervoso central, e após discutir os resultados com os
familiares responsáveis.
AULA PRÁTICA
ROTEIRO 2

BANHO DO RECÉM NASCIDO

Segundo Manoal de rotinas assistenciais da maternidade escola da universidade do Rio de Janeiro


“O banho é uma atividade que visa a higiene, estimula a circulação geral da pele e promove a
sensação de conforto”, porém, para essa atividade, precisamos nos ater a determinadas
informações específica de cada RN, como a periodicidade que deve levar em conta a idade
gestacional, peso e condições de saúde do recém-nascido.

Pontuaremos algumas vantagens e desvantagem do banho no recém-nascido.

Vantagens:
 Vínculo entre mãe e Filho;
 Higiene, prevenção de infeções e doenças;
 Relaxamento corporal do recém-nascido, diminuição do cortisol;
 Auxilia no sono do RN;
 Interação familiar com o RN e estimulação tátil;
Desvantagens:
 Perigo de hipotermia;
 Momento de muito choro, por ser algo estranho ao recém–nascido, por isso aumento de
oxigênio;
 Alteração do ph cutâneo;
 Estresse respiratório;
 Dor e desestabilização de sinais vitais;
 Por ter uma pele muito sensível, pode ocorrer irritação e trauma na pele”.

BANHO POR IMERSÃO


Para realizar esse banho o profissional precisará ficar atento aos seguintes cuidados de acordo
com o Manoal de rotinas assistenciais da maternidade escola da universidade do Rio de Janeiro:

Recém-nascido a termo ou com IG > 32 Semanas:


1. Deverá acontecer somente após a estabilidade clínica do recém-nascido de 2 a 6 horas, após
o nascimento, com peso superior a 1500g.
 Esta técnica de banho visa reduzir a instabilidade térmica, promover melhor irritabilidade e
uma maior organização comportamental.
2. Consiste na higienização do rosto e cabeça, com recém-nascido envolto a um cueiro, em
seguida a imersão do corpo em volto na banheira, contendo água morna á 37º celsius e
iniciando o banho por partes.
3. Evitar friccionar a pele e não remover todo o vérnix caseoso.
4. Realizar higiene corporal de rotina apenas duas a três vezes por semana.

Recém-Nascidos com IG<32 semas.

 Realizar higiene no leito apenas com algodão embebecido com água morna e sem sabão,
nas primeiras duas semanas de vida.

Materiais necessário para realizar o banho no leito:

 Trocador;
 Troca de Roupa;
 Toalha;
 Lençol para troca;
 Algodão;
 Cuba Rim;
 Fralda;
 Cotonete;
 Sabonete neutro e xampu;
 Álcool 70%;
 Banheira e água morna;
 Luvas de procedimento;
 Termômetro;
 Pomada Protetora;

Técnica de banho de imersão:


3.1 Lavar as mãos;
3.2 Separar o material necessário;
3.3 Orientar os pais ou responsáveis;
3.4 Verificar a temperatura da água, que esteja entre 36,5 e 37º C;
3.5 Fechar todas as Janelas e certificar que os aparelhos de ar condicionados estejam
desligados;
4 Caso esse RN esteja com algum dispositivo intravenoso, realizar a proteção para não
molhar;
5 Após reunir todo o material necessário, proceder a lavagem das mãos novamente, secar
e calçar as luvas de procedimentos.
6 Retirar a roupa do RN somente quando tudo estiver preparado;
7 Seja delicado, porém segure com firmeza;
8 Enrole todo o corpo do RN em uma toalha;
9 Proteja os ouvidos com os dedos para evitar contato com a água.
10 Olhos e bocas não podem ter contato com o sabão;
11 O banho deve iniciar pelo rosto e cabeça, enquanto o corpo do RN mantem-se coberto,
para evitar perda de temperatura;
12 Lave o rosto somente com água, lembrando de limpar os olhos de fora para dentro;
13 Com pequena quantidade de xampu neutro em um algodão ou gaze, proceda com
movimentos leves e circulares na cabeça.
14 Enxague a cabeça;
15 Retorno o RN para p trocador, seque cuidadosamente o rosto e o couro cabeludo, seque
as orelhas e o nariz com cotonete, retirando possíveis sujidades delicadamente;
16 Remova a toalha do corpo do RN iniciando pelo tórax;
17 Se houver sujidade de fezes ou urina, realizar a higiene íntima antes de colocá-lo na
banheira;
18 Apoiar o RN no braço esquerdo colocando o polegar na axila esquerda do bebê, fazendo
com que o dorso fique apoiado no antebraço.
19 Ensaboar e enxaguar dorso e glúteos;
20 Bebê do sexo feminino, realizar a higiene sempre da região anterior para a posterior; nos
do sexo masculino, proceder a limpeza da glande com muita delicadeza;
21 Retire o RN da água leve para o trocador, secando-o completamente;
22 Realize a limpeza do coto umbilical com cotonete e álcool a 70º principalmente em sua
base, deixando bem molhado;
23 Vista primeiramente o tronco para que o bebê não sinta frio;
24 Coloca a frauda evitando contato com o coto;
25 Vista todo o bebê, envolvendo-o em um cobertor para que não peca calor;
26 Lave as mãos;
27 Durante todo o processo, pais ou responsáveis devem ser orientados e encorajados a
realizar a técnica.

https://br.freepik.com/fotos-premium/bebe-recem-nascido-tomando-banho_5497943.htm, a cessada em
19/10/2022. Figura 10
AULA PRÁTICA Nº
ROTEIRO 3
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS, SSVV E EXAME FÍSICO DA CRIANÇA.
De acordo com o ministério da saúde, caderno nº 11 da atenção básica e a sociedade de pediatria
do Rio Janeiro, podemos dizer que, de “um modo geral, considera-se o crescimento como aumento
do tamanho corporal e, portanto, ele cessa com o término do aumento em altura (crescimento
linear). De um modo mais amplo, pode-se dizer que o crescimento do ser humano é um processo
dinâmico e contínuo que ocorre desde a concepção até o final da vida, considerando-se os
fenômenos de substituição e regeneração de tecidos e órgãos. É considerado como um dos
melhores indicadores de saúde da criança, em razão de sua estreita dependência de fatores
ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene, condições
de habitação e saneamento básico, acesso aos serviços de saúde, refletindo assim, as condições de
vida da criança, no passado e no presente”.
Falaremos de cada medida e sua importância.

Avaliação do peso até 36 meses:


O peso ao nascer é o indicador que melhor retrata o que ocorre durante a fase fetal, sendo que se
for abaixa de 2,5g, é considerado de baixo peso, necessitando ter acompanhamento especial por
parte da equipe.
O peso foi um índice priorizado no nível de atenção básica de saúde por ser de fácil aferição e
também porque a sua variação pode refletir, de uma forma rápida, diversos tipos de problema que
possam estar afetando a saúde da criança. Segundo o caderno 11 da atenção básica do ministério
da saúde a criança De 0 a dois anos o crescimento e o ganho de peso, podem ser acompanhados
a partir do indicador que está presente na Caderneta da Criança: “o peso por idade”.
A partir dos 2 anos, é importante avaliar usando o Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade. Essa
é uma referência da Organização Mundial da Saúde e que foi adotada no Brasil desde 2006. O
objetivo é conseguir acompanhar tanto o crescimento linear da criança quanto o seu ganho de peso,
sendo o IMC o parâmetro que permite a comparação entre os dois.
quando o assunto é sobrepeso e obesidade, o indicador mais importante é o IMC para idade, porque,
ele vai apontar como a criança está de acordo com a estatura que ela tem (baixo peso, peso
adequado, sobrepeso, obesidade)
Técnicas para a pesagem e avaliação:
 Lavar as mãos e higienizar com álcool a 70% a balança;
 Colocar uma toalha de papel na balança pediátrica de (até 15 kg);
 Realizar a calibração com escala no zero;
 Pesar a criança totalmente despida;
 Aguardar a criança se calmar na balança e anotar o valor;
 Anotar e registrar o peso da criança na anotação de enfermagem e, em seguida, no gráfico de
crescimento da criança.

https://br.freepik.com/fotos-premium/pesagem-de-um-menino-na-fralda-deitado-na-balanca_27329682.htm, acessada em 31/10/2022, Figura 11

Avaliação do peso acima de 36 meses


Deve-se realizar a pesagem da mesma forma que o adulto, utilizando-se balança manual ou digital.

https://www.drnutricao.com.br/Antropometria/calcular-peso-ideal,Fig 12, Acessada em


31/10/2022

Avaliação da altura em crianças menores de 2 anos ou 100 cm de comprimento:

De acordo com o documento Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e


desenvolvimento do Ministério da Saúde, publicado em 2002, destaca que “as condições em que
ocorre o crescimento, em cada momento da vida da criança, incluindo o período intra-uterino,
determinam as suas possibilidades de atingir ou não seu potencial máximo de crescimento, dotado
por sua carga genética”. Por isso, acompanhar a evolução esperada da criança de acordo com a sua
idade é uma das principais ferramentas na atenção integral à saúde infantil, já que o crescimento está
relacionado a diversos fatores.
Segundo o Hospital Infantil Sabará, até o início dos anos 2000, cada país costumava desenvolver seu
próprio gráfico de crescimento. Dessa forma, durante as consultas pediátricas, o médico analisava se
a criança estava seguindo a curva de crescimento esperada para sua idade e de acordo com o
previsto para sua nacionalidade.

No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2006, mudou essa situação ao publicar
um padrão internacional que permite monitorar e avaliar o crescimento das crianças
independentemente da origem étnica, situação socioeconômica ou tipo de alimentação. Para isso, a
organização fez um grande estudo, entre os anos de 1997 e 2003, coletando dados de crescimento e
informações de 8.440 bebês saudáveis de diversas origens e contextos culturais (Brasil, Gana, Índia,
Noruega, Omã e EUA).

A partir de amostras populacionais diferentes, a OMS pode comprovar também que as crianças
independentemente do seu local de origem, quando expostas às condições saudáveis, têm o mesmo
potencial de crescimento

Ainda segundo o Sabará quando a organização (OMS), divulgou os estudos, reforçou a importância
do uso da ferramenta: “Com esses novos padrões, pais, médicos, legisladores e defensores das
crianças saberão quando as necessidades de nutrição e saúde das crianças não estiverem sendo
atendidas”.

Tanto o Ministério da Saúde quanto a Sociedade Brasileira de Pediatria orientam a utilização das
curvas da OMS durante as consultas periódicas de pediatria

Técnicas para avaliação da altura:


Lavar as mãos.

Colocar uma toalha de papel na superfície plana.

Colocar o lactante sem sapatos em decúbito dorsal, esticar os joelhos e a cabeça junto a base fixa da
régua antropométrica e o dorso dos pés apoiados na base móvel da régua.

Para crianças acima de dois anos, pode utilizar uma régua na vertical.

Anotar e registrar a atura da criança no gráfico de crescimento da criança.

https://www.drnutricao.com.br/Antropometria/calcular-peso-ideal,Fig 13, A cessada em 31/10/2022


Avaliação do perímetro cefálico:
Segundo o Ministério da Saúde (2002), a avaliação do perímetro cefálico da criança consiste na
análise do crescimento da cabeça e do cérebro. Ela deve ser utilizada como parâmetro nos dois
primeiros anos de vida, já que, após este período, o crescimento é muito lento, não podendo ser
considerado parâmetro para avaliação nutricional.
Circunferência média encontrada em recém-nascidos
Segundo Kenner (2001) a circunferência média encontrada em um recém-nascido normal está em
torno de 32 a 35 cm. A tabela abaixo demonstra o crescimento normal do perímetro cefálico (cm/mês):

https://draraquelzorzi.com.br/doencas/detalhes/11/. Acessada em 02/11/2022. Figura 14

tabela de referência do crescimento cefálico de acordo com a idade segundo o ministério da


saúde

Idade Perímetro Cefálico (cm/mês)


0 – 3 meses 2 cm ao mês
3 – 6 meses 1 cm ao mês
6 – 9 meses 0,5 cm ao mês
9 – 12 meses 0,5 cm ao mês
1 – 3 anos 0,25 cm ao mês
4 – 6 anos 1 cm ao ano

Para realizar a avaliação e acompanhamento da criança e o crescimento do perímetro cefálico utiliza-


se um gráfico. Este gráfico está presente na Caderneta de Saúde da Criança, Ministério da Saúde
(2005) e a cada consulta de puericultura, após a aferição das medidas é feita o registro do valor
encontrado.

Acompanhamento perímetro cefálico


O gráfico utilizado para acompanhamento do perímetro cefálico é composto por uma linha vertical que
indica os centímetros encontrados e uma linha horizontal que representa a idade da criança em meses.
A linha vertical que indica os centímetros de PC inicia em 30 cm e termina em 52 cm. A linha horizontal
que indica a idade em meses inicia em zero e termina em 2 anos.

Na Caderneta de Saúde da Criança existem dois gráficos para acompanhamento do crescimento


cefálico, um deles refere-se à menina e o outro ao menino.

O acompanhamento sugerido pelo Ministério da Saúde, expresso na Caderneta a Avaliação, inicia-se


ao nascer e tem continuidade até os dois anos de idade da criança.

Apresentamos esses gráficos abaixo:

O seguinte representa o Gráfico de Perímetro Cefálico de 0 a 2 anos em Meninas:

FONTE: Caderneta de Saúde da Criança – Ministério de Saúde (2005).

Abaixo o Gráfico de Perímetro Cefálico de 0 a 2 anos dos Meninos:

FONTE: Caderneta de Saúde da Criança – Ministério da Saúde (2005).


Desta forma, todas as vezes que for mensurado o perímetro cefálico da criança, anota-se o valor
encontrado e a idade da criança naquele momento. Com auxílio de uma régua e uma caneta registra-
se por meio de um ponto; conforme a próxima consulta faz-se a união dos pontos e com isso a
visualização da evolução do crescimento do perímetro cefálico.

Técnica de avaliação do perímetro cefálico:


Lavar as mãos as mãos.
Colocar uma toalha de papel na superfície plana e deixar o lactente em decúbto dorsal ou sentado.
Ajustar a fita métrica em torno da cabeça, logo acima da sobrancelha e sobre a proeminência
occipital. Fazer três leituras individuais e usar o maior valor.
Anotar e registrar perímetro cefálico em cm da criança no prontuário e na caderneta da criança
seguindo a orientação acima.
Avaliação do perímetro torácico:
De acordo com protocolo da Universidade Federal da Paraíba Hospital Universitário Lauro
Wanderley (EBSERH), a medida da circunferência torácica confere parâmetros sobre o crescimento
anormal do tórax, indicando anomalias pulmonares e cardíacas, entre outras, isto mostra a
importância de nos atermos e sermos precisos nessa mensuração.

FIGURA 15 : Perímetro torácico

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/47865/. A cessada em 01/11/2022

Técnica da avaliação:

 Explicar o procedimento aos acompanhantes;


 Lavar as mãos;
 Posicionar a criança em decúbito dorsal, sem a parte de cima das vestimentas;
 Colocar a fita métrica em volta do tórax, passando sobre os mamilos;
 Atentar para: Crianças maiores de 3 anos, adolescentes e adultos, posicionar o usuário de
pé, com o tórax desnudo, passar fita métrica ao nível do apêndice xifoide e fazer a medição;
 Registrar o valor em centímetro no prontuário.

Material necessário
 Maca;
 Fita métrica;
 Lençol descartável.

Avaliação perímetro abdominal:


Tem como objetivo monitorar a evolução normal ou de certas patologias como:
ascite, tumores e vísceromegalias, nesse sentido precisa-se atentar para a mensuração do
abdómem.

Avaliação e técnica:
Explicar o procedimento ao responsável;
Lavar as mãos;
Colocar uma toalha de papel na superfície plana e deixar o lactente em decúbito dorsal ou sentado;
Atentar para: Crianças maiores de três anos, adolescentes e adultos, posicioná-los de pé, e passar
a fita métrica na região estreita do abdome, no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca.
Em obesos, passar a fita métrica ao nível da cicatriz umbilical.
Realizar anotações de enfermagem no prontuário.

Figura 15
http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/pop_67_medidas_antropometricas_no_rn.pdf. Acessada em 01/11/20

Material necessário
3 Maca;
4 Fita métrica;
5 Lençol descartável

Avaliação dos sinais vitais:

Frequência Respiratória:
 É o número de movimentos respiratórios num espaço de tempo;

 No lactente e, sobretudo, no recém-nascido prematuro, os movimentos respiratórios


podem ser irregulares, arrítmicos, intermitentes e ainda com alternância da profundidade;

 Existem dois tipos de movimentos respiratórios: torácico (costal) e abdominal (diafragmático);

 No lactente é normal a respiração abdominal;


 A respiração torácica nessa idade indica anormalidade;

 O tipo torácico predomina após os sete anos.

VALORES NORMAIS DE REFERÊNCIA DE VALORES RESPIRATORIOS

TABELA 1
Recém- 35 A 40
nascido
Lactentes 25 A 35
Pré-escolar 20 A 25
Escolar 18 A 20
12 anos 16 A 20

DETERMINAÇÃO DA FREQÜÊNCIA E CARACTERÍSTICAS RESPIRATÓRIAS:

Observar durante um minuto cada inspiração/expiração como um movimento respiratório;

Verificar a respiração antes dos outros sinais vitais em decorrência das alterações provocadas pelo choro;

Observar dificuldade respiratória e presença de secreções;

Efetuar o registro das condições respiratórias.

FREQÜÊNCIA CARDÍACA (FC)


É o número de batimentos de uma artéria por minuto, que corresponde ao número de contrações do
músculo cardíaco.

DETERMINAÇÃO DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA E CARACTERÍSTICAS

Lactente e escolares: colocar o estetoscópio entre o mamilo esquerdo e o externo, verificar a FC


durante 01 (um) minuto.

VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA CONFORME A IDADE DA CRIANÇA:


Segundo o caderno de desenvolvimento da criança e Adolescente do Ministério da Saúde na
pg 65 refere que "não há evidências contra ou a favor da ausculta cardíaca e da palpação de
pulsos em crianças. Alguns protocolos sugerem a realização da ausculta cardíaca e da
palpação de pulsos no mínimo três vezes no primeiro semestre de vida, devendo-se repetir os
procedimentos no final do primeiro ano de vida, na idade pré-escolar e na entrada da escola
(BLANK, 2003). Os valores das frequências cardíaca considerados normais podem ser
observados a seguir:

Tabela 2 – Frequência cardíaca normal


IDADE VARIAÇÃO MÉDIA NORMAL
Recem Nato 10 a 170 120
11 Meses 80 a 160 120
2 Anos 80 a 130 110
4 Anos 80 a 120 100
6 Anos 75 a 120 100
8 Anos 70 a 110 90
10 Anos 70 a 110 90
Fonte: DIECKMANN; BROWNSTEIN; GAUSCHE-HILL, 2000, p. 43-45.
Pressão arterial:

O mesmo caderno de desenvolvimento da criança e Adolescente do Ministério da Saúde na página


69, informa que “há consenso na literatura, mas sem embasamento em estudos bem delineados, de
que a pressão arterial deve ser aferida a partir dos 3 anos de idade nas consultas de rotina. Sugere-se
que se faça uma medida aos 3 anos e outra no início da idade escolar” (6 anos) (BLANK, 2003).

Técnica na avaliação da pressão sistólica:

Explicar os procedimentos aos responsáveis:

Lavar as mãos e limpar o diafragma e as olivas do estetoscópio.

Realizar cálculo do tamanho apropriado do manguito.

Mediar a circunferência do braço no ponto médio entre o acrômio (ombro) e o olecrânio (cotovelo).

A largura do manguito corresponde de 40 a 50% da circunferência do braço, medida do ponto médio


entre o acrómio e o olecrânio.

O comprimento do manguito deverá recobrir 80 a 100% da circunferência do braço.

Verificar a PA após 10 minutos de repouso.

Posicionar o braço da criança no nível do coração.

Localizar o pulso radial, insuflar e manguito até o pulso parar de pulsar, olhar o valor no manômetro e
desinsuflar.

Posicionar o estetoscópio, após 5 minutos esta medição, e insuflar 30mmHg acima do valor obtido
anteriormente.

Deve-se desinsuflar e anotar o valor pressórico encncontrado

EXAME FÍSICO DA CRIANÇA:

Esse relatório está fundamentado no Caderno de atenção Básica nº 33 do Departamento de Atenção


Básica e Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento do MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil).

No exame físico do recém-nascido (RN), tendo em vista que o choro é um evento comum, é
importante salientar que a sequência que será apresentada poderá ser alterada de acordo com o
comportamento da criança no decorrer da consulta. Assim, deve-se priorizar as etapas que seriam
prejudicadas pelo choro, como a frequência cardíaca (FC), a ausculta cardíaca (AC), a frequência
respiratória (FR) e o pulso. A primeira consulta do recém-nascido deve ter uma avaliação minuciosa,
visto que é por meio dela que é avaliada as condições físicas da criança, servindo, assim, como base
para o possível diagnóstico de alguma patologia (congênita ou não), além de orientar aos familiares
as condutas corretas e as possíveis intercorrências comuns no decorrer do crescimento do bebê.

Postura:

O tônus é classificado como normal se apresentar semiflexão dos quatros membros e resistência a
abdução da coxa. Caso apresente hipotonia com flacidez de membros, uma causa deverá ser
investigada.

Estado de alerta:

Essa informação pode ser difícil de conseguir no momento da consulta porque a criança pode estar
dormindo. Dessa forma, é importante perguntar a mãe se a criança é ativa para a amamentação.

Crâneo:

Exame das fontanelas:

Observar o diâmetro e suas tensões:

 Fontanelas com diâmetro aumentado podem estar relacionadas com hipotireoidismo ou


osteogênese imperfeita;
 Em caso das tensões tiverem aumentadas (abauladas) ou diminuídas (retraídas) pode ser sinal
de Hipertensão intracraniana e desidratação respetivamente.

Deve-se ainda observar o tempo de fechamento:

 Fontanela anterior (bregmática) deve estar sempre aberta ao nascer e seu fechamento deve
ocorrer entre 9 e 18 meses de idade;
 A fontanela posterior, ao nascer, pode estar fechada ou aberta e seu processo de calcificação
deve ocorrer até o quarto mês de vida.

Perímetro Encefálico:

Sua medida serve como marcador para o desenvolvimento do sistema neural e a medição deve ser
feita com a fita métrica passando pela glabela até a protuberância occipital, definindo assim:

 Macrocefalia: se tiver desvio 2 pontos acima do percentil 50.


 Microcefalia: dois pontos abaixo do percentil 50.

Formato do crânio:

O Crânio apresenta grande variabilidade de formatos devido a presença de fontanelas e a moldagem


que pode sofrer ao passar pelo canal do parto. É importante observar se há presença de:
Bossa serossanguinolenta: trata-se de um edema do couro cabeludo que não respeita o limite das
suturas e é causado por trabalho de parto prolongado, no qual o RN fica muito tempo na descida do
canal do parto e extravasa líquido para o subcutâneo. Na palpação, a consistência é amolecida, e é
comum a presença de cacifo positivo.

Céfalo-hematoma: é um extravasamento sanguíneo que respeita as suturas cranianas devido a


localização entre o osso e o periósteo. Na palpação, a consistência é firme e o cacifo é negativo.

Encefalocele: classifica-se por ser tumoração grave devido a herniação do parênquima cerebral,
geralmente no lobo occipital e frontal.

Craniossinostose: Está relacionada ao fechamento precoce das suturas cranianas. O formato do


crânio vai depender da sutura envolvida, sendo o mais comum o fechamento da sutura sagital,
impedindo o crescimento lateral da cabeça (escafocefalia). É válido pontuar ainda a braquicefalia
(fechamento da sutura coronal), a trigonocefalia (fechamento da sutura metópica), a plagiocefalia
(fechamento da sutura escamosa) e a oxicefalia (fechamento de todas as suturas)

Pescoço:

Inspeção

 Simetria do pescoço: pode ter a presença de assincletismo, decorrente de postura viciosa do


feto na vida intrauterina e se trata de uma assimetria com depressão para um dos lados do
pescoço;
 Presença de tumorações: posterior ao músculo esternocleidomastoideo, que pode sugerir o
diagnóstico de higroma cístico;
 Presença de excesso de pele: trata-se de pescoço alado, comum nas síndromes genéticas,
como na síndrome de Turner;
 Presença de cicatrizes: busca por ostomias (traqueostomia e esofagostomia);

Palpação

 Palpar o músculo esternocleidomastoideo: a ausência parcial ou total do musculo está


relacionada ao torcicolo congênito;
 Testar a mobilidade do pescoço: a mobilidade para um dos lados pode estar comprometida no
torcicolo congênito e em ambos os lados na síndrome de Klippel-Feil (fusão ou redução no
número de vertebras cervicais), para testar a mobilidade estabilizar a cabeça com uma das
mãos e tentar movê-la para os lados.
Exame da face no recém-nascido:

Na face, é comum a procura de evidências de síndromes genéticas que podem se manifestar com
características como fonte proeminente, micro ou macrocania, alterações do dorso nasal, das pregas
epicânticas, das orelhas de baixa implementação, da micrognatia, da protusão da língua e do pescoço
alado.

Olhos:

 Observar o alinhamento, formato e distância dos olhos, bem como a presença de pregas
epicânticas – essas observações podem fornecer dados para alguma síndrome genética;
 Investigar a integridade da abertura ocular e reflexos pupilares presentes/reagentes;
 Observar se há presença de edema conjuntival e secreção purulenta: sinais sugestivos de
infecção bacteriana (conjuntivite bacteriana), relacionados a infecção por gonorreia na mãe;
 Coloração esbranquiçada da íris e da pupila: sugere a catarata congênita, relacionada a
infecção congênita pelo vírus da rubéola;
 Presença de secreção serosa, geralmente, unilateral sem edema pode ser um sinal de
obstrução nasolacrimal (blefaroestenose).

Nariz:

 Inspeção que revele ausência de septo nasal ou ponte nasal achatada neste caso é
imprescindível a pesquisa de sífilis congênita;
 A pesquisa de uma via aérea pérvia deve ser feita nesses casos, introduzindo um cateter para
analisar a permeabilidade das coanas e se não há atresia unilateral ou bilateral delas;
 Observar se há presença de secreções, bem como batimento de asa do nariz (esse último
pode indicar desconforto respiratório no recém-nascido).

Orelhas:
Na inspeção, observar a baixa implantação das orelhas, de modo que, se a extremidade superior do
pavilhão auricular está na altura dos olhos a implantação, estará correta, mas, se estiver abaixo, pode
ser sugestiva de diversas síndromes cromossômicas, como síndrome de Down ou de Edwards.
Boca:

 Na inspeção da boca, é man investigar a presença de fendas orofaciais (Fenda labial, fenda
labiopalatina e fenda palatina);
 Observar a anatomia da língua e do freio lingual, pois pode ter a presença de anquiloglossia
parcial ou “língua presa”.
Pode ainda se observar na inspeção a presença de cistos esbranquiçados de conteúdo sebáceo,
devido alterações hormonais inerentes ao RN, chamados de pérolas de Epstein. Essa alteração não
tem significado patológico.

A presença de dentes neonatais é mais comum nas meninas e pode sugerir alguma síndrome
genética, mas, na maioria das vezes, não tem complicação alguma.

Pele no recém-nascido

No exame da pele, analisar a presença de edema, cianose, palidez e icterícia.

Descreveremos abaixo cada uma delas:

Icterícia:

Pode ser analisada com base nas zonas de Krammer, que consiste em estimar a quantidade de
bilirrubina de acordo com o grau de acometimento ictérico craniocaudal.

Lembrar que icterícia presente nas primeiras 24h de vida é patológica e deve ser rapidamente
investigada. Em comparação, a icterícia fisiológica, aparece após o segundo ou terceiro dia de vida e
pode estar relacionada ao próprio aleitamento materno. Zona 4 de Krammer acometida, mesmo no
período fisiológico, deve ser investigada.

Lesões elementares

Millium: alteração benigna que consiste na presença de pápulas de conteúdo sebáceo no nariz,
queixo e testa, devido imaturidade hormonal da pele do recém-nascido que causa entupimento das
glândulas sebáceas;

Millium neonatal

Figura 16

Fonte: https://www.huidziekten.nl/zakboek/dermatosen/mtxt/milia-milium.htm

 Acne neonatal: pápulas ou pústulas com base eritematosa que geralmente aparece na face.
Lembrar de fazer o diagnóstico diferencial com impetigo na presença de pústulas;
 Hemangioma: lesão em alto-relevo avermelhada em região zigomática devido má formação
vascular;

Figura 17

Mancha salmão. Fonte: http://www.formaes.com.br/vida-de-mae-2/hemangioma-o-que-e-e-como-tratar/

 Mancha vinho do porto: mancha violácea ipsilateral em face que acomete região maxilar,
zigomática, temporal e frontal, respeitando a linha média. A origem é de má formação vascular
em vasos de maior calibre que os vasos da mancha salmão;
 Eritema tóxico: pápulas e máculas de base eritematosa espaçadas no tronco (podem se
estender para face e membros) no RN que aparecem no primeiro ou segundo dia de vida
devido a exposição da pele imatura ao ambiente. Se houver presença de pústulas/vesículas,
fazer diagnostico diferencial com impetigo;
 Miliária: pápulas hiperemiadas confluentes que acometem regiões de dobra e estão
relacionadas ao calor e umidade;
 Melanose pustulosa do RN: pústulas espaçadas com conteúdo estéril sem hiperemia
associada;
 Fenômeno de Arlequim: vasodilatação periférica ipsilateral em decorrência do frio;
 Mancha mongólica: mancha cinza azulada comum na região lombossacral e é causada pelo
excesso de melanócito situados profundamente na derme;

Figura 18

Mancha mongólica. Fonte: http://nantuconsultoria.com.br/desmistificando-as-manchas-mongolicas

 Nevo melanocítico congênito: conhecido como “sinal”, trata-se de uma mancha com
potencial para displasia, se apresentar tamanho maior do que 7cm;
 Vérnix caseoso: resultado da deposição de secreção sebácea e líquido amniótico,
responsável por formar uma camada de proteção que não deve ser tirada precocemente,
sendo recomendado esperar a descamação fisiológica que ocorre por volta do 5/7 dia;
 Lanugem: fina pelugem que cobre o dorso e os membros superiores;
 Pele marmoreada: reação vascular do recém-nascido momentânea devido o frio. Ao retirar o
estímulo do frio, a pele volta ao aspécto normal;

Figura 19

Pele marmoreada. Fonte: https://www.omelhordomundo.org/pele—exantemas-e-marcas-de-nascena

Aparelho respiratório:

 Observar o padrão respiratório da criança:


 Batimento de asa de nariz;
 Uso de musculatura acessória;
 Retração xifoidiana;
 Presença de tiragem subcostal, intercostal ou fúrcula;
 Gemidos e estridor.

 É comum que o ritmo respiratório do RN, principalmente de prematuros, seja periódico, com
pausas entre 5 e 10 segundos. A apneia seria o prolongamento desse período, assim, sendo
considerada patológica.
 A frequência respiratória comum no recém-nascido está entre 40 e 60 respirações por minuto e
deve ser avaliada com a mão do profissional entre o abdome e o tórax.
 Já a ausculta respiratória deve ser realizada em focos paraesternais e paravertebrais na
parede anterior e posterior do tórax respectivamente.

Aparelho cardiovascular:

 A avaliação cardiovascular consiste na:


 Palpação dos pulsos axilares, braquiais, femorais e pediosos, a fim de verificar a amplitude,
simetria e ritmo;
 Verificação da frequência cardíaca: varia entre 120 e 160 batimentos por minuto;
 Avaliação do precórdio: pode ser perceptível a presença do ictus cordis, região em que o ápice
do coração toca na parede torácica, devendo estar localizado entre o 4º e o 5º espaço
intercostal à esquerda;
 Avaliação das bulhas: normofonéticas ou alteradas, em alguns casos, é comum ocorrer
desdobramento da segunda bulha, sendo considerado fisiológico.
 Sopros cardíacos: a presença de sopros cardíacos no neonato é comum e pode ser transitório,
entretanto, a partir do grau IV (sopro alto e com vibração presente) recomenda-se que realize
um ecocardiograma.

A ausência de sopros não exclui completamente a existência de cardiopatias congênitas, por esse
motivo, torna-se imprescindível que o recém-nascido realize o teste de oximetria de pulso (teste do
coraçãozinho) antes da alta hospitalar.

Teste do coraçãozinho: é um método de triagem neonatal, realizado através da oximetria de pulso,


que visa detectar cardiopatias congênitas que levam à hipoxemia (redução da saturação periférica de
O2). Deve ser realizado em todo recém-nascido entre as 24 e 48 horas de vida. O resultado normal do
teste consiste em SpO2 maior ou igual a 95% e com uma diferença menor do que 3% entre as
medidas do membro superior direito e um dos membros inferiores.

Abdome:
Inspeção

Avaliação do coto umbilical

Anatomia: o cordão umbilical deve possuir duas artérias e uma veia. Diante do achado de artéria
umbilical única pode indicar má formação congênita.

Sinais flogísticos: Se a região apresentar sinais de inflamação, o achado indica onfalite e, portanto,
há necessidade de encaminhamento da criança para emergência, pois se não for dada a devida
urgência e não tratar, poderá atingir uma área maior da parede abdominal e os tecidos de maior
profundidade, podendo evoluir para a sépse neonatal.

Tempo de involução: O coto umbilical cai normalmente entre 1 e 2 semanas. Após a queda, avaliar
a presença de granuloma umbilical, cuja resolução é a cauterização com nitrato de prata.
Formato do abdome:

O abdome do RN deve ser globoso, entretanto pode apresentar diástase dos retos abdominais,
originando, assim, hérnias umbilicais que raramente evoluem para complicações, além de
desaparecer naturalmente até a idade pré-escolar.

Se o abdome estiver dilatado, pode ser indicação de algumas intercorrências como a presença de
líquido, visceromegalias ou distensão gasosa, se a distensão for significativa pode indicar perfuração
ou obstrução abdominal.

Nesses casos, a inspeção da região anal é necessária para a exclusão de uma possível imperfuração
anal. Caso seja observado abdome escavado, como já citado no exame físico de tórax, pode sugerir
hérnia diafragmática. Alguns achados necessitam de intervenção cirúrgica precoce como as hérnias

inguinais, pelo risco de encarceramento e estrangulamento, e casos em que há exteriorização de


alças intestinais

Genitália:
 Genitália masculina
 Criptorquidia: deve ser avaliado se há ausência ou retração de testículos. Quando esses não
forem palpáveis, os pais devem ser tranquilizados de que é uma situação comum, com conduta
expectante até os 6 meses de idade. Em grande parte dos casos ocorre unilateralmente;
 Hidrocele: presença de líquido peritoneal na bolsa escrotal. Possui resolução espontânea até
os 2 anos de idade.
 É importante fazer diagnóstico diferencial com hérnia inguinal, caso a hidrocele for
comunicante. O exame é realizado com transiluminação da bolsa escrotal com uma lanterna;
 Hipospadia: localização do meato urinário na face ventral do pênis;
 Epispadia: localização do meato urinário na face dorsal do pênis;
 Fimose: fisiológica ao nascimento. Indicação cirúrgica a partir dos 5 anos de idade, a depender
da escolha da família;
 Micropênis: quando o tamanho do pênis se encontra abaixo dos 2,5 desvios padrão para a
idade.

 Genitália feminina
 Pode ocorrer proeminência dos lábios vaginais, além da possibilidade da saída de secreção
esbranquiçada ou sanguinolenta, que se resolve espontaneamente;
 Sinéquia: aderência entre os pequenos lábios vaginais.
 Genitália ambígua

 É chamada de ambígua a genitália que não se caracteriza por completo como masculina ou
feminina, assim, sendo necessária a determinação do sexo por meio de exames de cromatina
sexual e ultrassonagrafia pélvica.

Osteoarticular:
Membros superiores e inferiores

 Avaliar a resistência dos membros aos movimentos e o tônus muscular para o rastreamento de
flacidez ou paralisia.
 Pesquisar possível luxação congênita de quadril ou displasia do desenvolvimento do quadril por
meio da manobra de Ortolani e da manobra de Barlow.
 Avaliar a morfologia dos dedos e a possibilidade de polidactilia e sindactilia.
 Determinar alterações como o pé torto, que pode ser corrigido espontaneamente, ou pé torto
congênito grave que é associado a anormalidades genéticas.

Coluna vertebral:

A coluna deve ser inspecionada e palpada percorrendo toda a linha média, principalmente na região
lombo-sacral, para pesquisa de intercorrências como a herniação das meninges (mielomeningocele e
meningocele). Também deve ser observada a presença de assinaturas neurocutâneas em linha média
para o rastreamento de espinha bífida oculta.

Aula prática nº

Roteiro 4

Medicação em pediatria

A administração de medicação é a forma mais comum de intervenção nos cuidados de saúde.


Existem diversas vias de administração de medicação como a via oral, a via intramuscular, a via
intravenosa, a via sub-lingual, a via retal, a via sub-cutânea, a via intradérmica e a inalatória.
Em Pediatria as mais usadas são a via oral e a via intravenosa, sendo que para
algumas substâncias importantes a via intravenosa é a única via de administração
possível, tudo isso é responsabilidade do enfermeiro superficionar para que tudo seja
feito conforme as instruções e normas técnicas.

Preparo e administração de medicamento por via intravenosa (IV)

A via intravenosa é o principal acesso para a administração de medicamentos em recém-nascidos


internados em Unidades de Cuidados Intensivos neo-natais, sendo vital para sua sobrevivência.

A via intravenosa utiliza-se sempre que é preciso administrar medicamentos em crianças que
apresentem absorção deficiente como resultado de diarreia, desidratação ou colapso vascular
periférico; crianças que necessitam de uma alta concentração sérica de uma substância; crianças com
infecções resistentes que precisam de medicação parenteral por um período de tempo prolongado,
crianças que necessitam de alívio contínuo da dor e crianças em situações de emergência.

A administração de medicamentos por via intravenosa não se resume a simples execução de técnicas
e à implementação de uma terapêutica pois existem riscos que é preciso considerar.

Para minimizar este risco é necessário que se adaptem boas práticas nos procedimentos para a
preparação e administração de terapia endovenosa, devendo existir procedimentos escritos como
guias de boas práticas ou manuais com orientações sobre a reconstituição, diluição, conservação e
estabilidade físico-química de medicamentos, efeitos colaterais e incompatibilidade medicamentosa
de fármacos e soluções.

De modo a diminuir a possibilidade de ocorrência de erros, são também muito importantes o


desenvolvimento e implementação de sistemas de notificação de erro e incidentes adversos que
ajudam a tomar medidas corretoras que consigam reduzir as complicações relacionadas.

Cuidados de Enfermagem na administração de medicação intravenosa:

A prescrição certa, a escolha do tipo de cateter e acessórios para a perfusão, a obtenção do acesso, a
preparação e administração de fármacos e soluções, os cuidados a ter na manutenção do acesso, a
necessidade ou não de imobilização, o controle das perfusões, o alívio da dor no procedimento, a
prevenção de complicações e monitorização constantes estão entre as principais ações para a
promoção da eficácia e da segurança da criança em terapia intravenosa.

O local escolhido para a administração intravenosa a crianças depende da acessibilidade e da


conveniência, contudo devem ser consideradas a idade, as necessidades de desenvolvimento,
cognitivas e de movimento quando se escolhe o local a puncionar. As crianças mais velhas devem ser
consultadas pois podem ter preferência pelo local de modo a poderem mobilizar-se melhor. Os locais
mais utilizados são o dorso da mão, antebraço e braço. Se houver dificuldade em encontrar um
acesso nos membros superiores podem ainda utilizar-se o dorso do pé, o tornozelo, e no pescoço a
veia jugular. As veias superficiais do couro cabeludo podem ser utilizadas em bebés muito pequenos
até cerca dos 9 meses, mas só em situações extremas em que não é possível encontrar outros locais.
Se o local escolhido for as extremidades deve começar-se pelos locais mais distais e evitar a mão
dominante de modo a reduzir a incapacidade associada ao procedimento. O local selecionado deve
restringir o mínimo possível os movimentos da criança. Devem também ser evitados locais sobre
articulações, e extremidades como o espaço ante cubital. As veias do pé devem ser evitadas em
crianças que já andam ou que estão a aprender a andar.

A escolha do cateter e do seu calibre deve ser adequada ao tamanho da criança bem como à duração
do tratamento, sendo os mais utilizados os cateteres 24G e os 22G.

As complicações mais frequentes são:

 Hematomas: decorrem da tentativa de punção venosa ou punção inadvertida de artéria;


 Flebite: inflamação na veia, a criança refere dor e o local fica sensível ao toque. Devem-se
vigiar sinais inflamatórios no local de inserção do cateter, (dor, calor rubor e edema);
 Infiltração: extravasamento da solução ou medicação fora da veia, a pele fica tensa, fria e com
edema.
 Obstrução: quando a perfusão é interrompida formando-se um coágulo dentro do dispositivo e
não existe retorno do fluxo de sangue.

 Para que o paciente não sofra danos na administração de medicamentos, há a necessidade de


ficarmos atentos e seguirmos os procedimentos preconizado pela instituição e os órgãos
fiscalizadores, destacaremos dentre outros o seguinte:

Materiais Necessário:

Bandeja
Fita-crepe ou etiqueta
Caneta
Medicamento prescrito
Solução para reconstituição/diluição
Seringa (tamanho de acordo com o volume da solução)
Agulha 40x12
Gaze não estéril ou algodão e álcool
Se necessário equipo (ex.: macrogotas, fotossensível, bureta, EPIs)

Administração:
Bandeja
Luvas de procedimento
Medicamento preparado
Gaze estéril
Álcool 70%
Fita micróporo
Saco plástico para resíduos
Tampinha
Material para a lavagem e permeabilização do cateter
Bomba de infusão e EPIs

Todo profissional necessita seguir os seguintes passos para evitar erros na administração de
medicamentos intravenosa.

Prescrição correta
Todos os medicamentos devem ser prescritos no prontuário, inclusive as intercorrências.
Medicamentos prescritos, se necessário, devem ter indicação clara – ex.: se dor, se febre, se
hiperglicemia e conter as informações do paciente:

 Nome completo do paciente;


 Data de nascimento;
 Data atualizada.

Abordaremos a partir de agora os 13 certos na administração segura de medicamentos


começando com:

Paciente certo

Conferira sempre a pulseira de identificação do paciente, com nome completo e data de nascimento.

Medicamento certo

Verifique atentamente qual o medicamento está prescrito e se o paciente não possui algum tipo de
alergia ao composto. Leia o rótulo do medicamento com atenção (nome, validade, conservação…).
Rotule seringas e frascos de medicamentos e tenha bastante atenção para alergias.

Armazene os medicamentos no local correto, identificando-os corretamente. Medicação com nome


e/ou aparência semelhante: armazenar em locais separados quando possível

Validade certa

Observe a data de validade antes de administrar o medicamento.

Forma e apresentação certa

Sempre verifique se o medicamento está na sua forma de apresentação correta.

Dose certa

Observe com atenção a dose prescrita,

Compatibilidade certa

Veja se a medicação administrada é compatível com outra que o paciente já recebe, pois existem
algumas drogas que não podem ser administradas juntas e uma interação medicamentoso, pode
trazer perigo a segurança e até avida do paciente, principalmente esse sendo criança, o cuidado
precisa ser redobrado.
Orientação ao paciente

Comunique o responsável da criança quando você for medicá-la, avisando qual é o medicamento e a via, pois é
um direito do mesmo saber o que será ministrado

Via de administração certa

Atente-se à qual via de administração do medicamento conforme prescrição médica, pois alguns medicamentos
possuem diversas vias de administração.

Horário certo

Deve-se administrar o medicamento no horário correto, para que o tratamento seja mais eficaz. Identifique
prioridades e estimule o uso de horários ímpares (atenção para aprazamento de diversos medicamentos no mesmo
horário). Garanta que o intervalo prescrito é suficiente para obter os resultados esperados no mesmo horário.

Tempo de administração certo

É de extrema importância que o medicamento seja infundido no tempo certo, pois existem alguns medicamentos
que precisam de um tempo específico para fazer o efeito esperado, como por exemplo, os antibióticos.

Ação certa

Deve-se observar se o paciente não irá apresentar uma reação adversa ao medicamento durante sua
administração, para que seja atendido o mais rápido possível.

Registro certo

Importante que seja registrado no prontuário do paciente o medicamento administrado, com a hora, a dose e a via
e se o paciente apresentou alguma reação durante o tratamento.

Pode-se ainda seguir os devidos cuidados:

Cuidados intravenosos
 Se houver mais de um medicamento intravenoso aprazado no mesmo horário, a via deve ser
lavada com solução fisiológica entre os medicamentos.

 Ao instalar uma solução em um equipo, siga a “linha” de infusão o e local de inserção para evitar
conexões em via incorreta.

 Se houver sinal de flebite, hematoma, infiltração, extravasamento, dor ou qualquer outra


anormalidade, interrompa a administração, retire o dispositivo e puncione novo acesso venoso.

Para que a via intravenosa seja uma via segura, alguns fatores devem ser observados:

 Avaliação criteriosa da rede venosa periférica .

 Escolha adequada do cateter.

 Terapia IV prescrita pela equipe médica como tipo de droga – vesicante, irritante, volume a ser
infundido, tempo de infusão.

 Tipo de infusões tais como : bolus, infusão rápida, lenta, intermitente ou contínua.
 Tempo de terapia.
 Confira na prescrição médica as possíveis alergias medicamentosas e leia atentamente os
medicamentos que devem ser administrados por via intravenosa.
 Prepare o medicamento no momento imediato à administração.

 Faça a identificação do medicamento (etiqueta contendo o nome e o sobrenome do paciente, nome e


dose do medicamento, nome e volume do diluente, leito, horário, via de administração e tempo de
infusão).

 Faça um ponto com a caneta ao lado do horário do medicamento aprazado.

 Separe o medicamento (se necessário: diluente) e confira nome, validade, dose, apresentação,
tempo de infusão e materiais/equipamentos necessários.

 Cole a etiqueta de identificação no medicamento.

 Reúna o material para preparo em uma bandeja.

 Separe o frasco ou ampola e faça a desinfeção da superfície de abertura com algodão ou gaze
não estéril embebido em álcool etílico a 70%

 Conecte a agulha à seringa (se medicamento em frasco pronto para uso, conecte ao equipo e retire
o ar).

 Se medicamento sem necessidade de diluição – aspire a dose prescrita.

 Se medicamento em pó liofilizado – faça a reconstituição com o diluente recomendado e aspire


a dose prescrita.

 Se medicamento com necessidade de diluição – aspire a dose prescrita e faça a diluição com a
solução recomendada.

 Retire o ar da seringa/agulha ou equipo.

 Coloque a etiqueta de identificação do medicamento na seringa ou no frasco da solução.

 Reúna o material para administração em uma bandeja.

 Leve a prescrição médica e a bandeja ao quarto do paciente.

 Coloque-os em uma mesa auxiliar previamente limpa.

 Confira o nome completo do paciente que consta na prescrição, com o medicamento e a pulseira de
identificação.

 Se pulseira indicativa de alergia, pergunte a ele a qual medicamento ou confira no prontuário.

 Oriente o paciente/família sobre o medicamento que está sendo administrado, via de administração
e tempo de infusão.

 Coloque o paciente na posição mais adequada ao procedimento e exponha a área com o dispositivo
venoso.

 Observe a área exposta quanto à integridade da pele e às condições do dispositivo venoso para a
administração do medicamento. Na ausência de anormalidade, dê continuidade ao procedimento.
 Higienize novamente a higiene das mãos;

 Calce as luvas de procedimento.

 Realize a desinfeção de hubs e conexões com gaze embebida em álcool a 70% antes da
manipulação. Descarte a tampinha

 Conecte a seringa/equipo ao dispositivo venoso e teste a permeabilidade do catete.

 Inicie a infusão do medicamento seguindo o volume/tempo recomendado.

 Observe constantemente quaisquer sinais de alterações durante a infusão do medicamento e

na ausência deles, dê continuidade ao procedimento.

 Ao término da infusão, permeabilize o dispositivo venoso.

 Coloque uma nova tampinha de proteção no dispositivo.

 Certifique-se que o dispositivo venoso esteja com boa fixação.

 Deixe o paciente confortável.

 Recolha o material e o coloque-o na bandeja (não encape as agulhas).

 Despreze os materiais descartáveis e as luvas de procedimento em saco plástico para resíduos.

 Higienize as mãos.

 Calce as luvas de procedimento.

 Recolha o material do quarto e encaminhe para o expurgo.

 Despreze o saco plástico com resíduos no lixo infectante e o material perfuro cortante na caixa
apropriada.

 Certifique-se que o dispositivo venoso esteja com boa fixação.

 Deixe o paciente confortável.

 Recolha o material e o coloque-o na bandeja (não encape as agulhas).

 Despreze os materiais descartáveis e as luvas de procedimento em saco plástico para resíduos.

 Higienize as mãos.

 Calce as luvas de procedimento.

 Recolha o material do quarto e encaminhe para o expurgo.

 Despreze o saco plástico com resíduos no lixo infectante e o material perfuro cortante na caixa
apropriada.
 Certifique-se que o dispositivo venoso esteja com boa fixação.

 Deixe o paciente confortável.

 Recolha o material e o coloque-o na bandeja (não encape as agulhas).

 Despreze os materiais descartáveis e as luvas de procedimento em saco plástico para resíduos.

 Higienize as mãos.

 Calce as luvas de procedimento.

 Recolha o material do quarto e encaminhe para o expurgo.

 Despreze o saco plástico com resíduos no lixo infectante e o material perfuro cortante na caixa
apropriada.

Manuseio e fixação adequados:


 Fixação ideal: estabilização e fixação que permitam a visualização e a avaliação do local de
inserção. Pode ser com fita adesiva hipoalergênica estéril ou película semipermeável
transparente.
 Deve conter: data de punção, horário e assinatura do profissional.
 Deve ser trocada sempre que estiver suja, úmida ou com perda da adesividade.
 Deve impedir o tracionamento pelo peso do sistema.

Faça anotações em prontuário do paciente do medicamento feito, membro em que o acesso venoso
foi feito e qualquer intercorrências que aconteceu.

MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR EM CRIANÇA


Segundo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Câmara Técnica. Parecer COREN-SP Nº
010/2020 – Ementa: Administração de medicamento via intramuscular. 2020 em crianças, não se tem
uma definição segura acerca do volume máximo por via IM, havendo recomendação em alguns
estudos de até 1 ml em crianças menores de dois anos.

Tabela - Faixa etária de aplicação e volume máximo a ser injetado


Ventro
Idade- Músculo Deltóde glúteo Dorso glúteo Vasto lateral

Prematuros - - - 0,5ml
Neonatos - - - 0,5ml
Lactentes - - - 1,0ml
Crianças de 3 a 6 anos - 1,5ml 1,00ml 1,5ml
Crianças de 6 a 14 anos 0,5ml 1,5ml - 2,0ml 1,5ml - 2,0ml 1,5ml
Adolescentes 1,0ml 2,0ml - 2,5ml 2,0ml - 2,5ml 1,5 - 2,0ml
Adultos 1,0ml 4,0ml 4,0ml 4,0ml
Fonte: Adaptado de Silva. L.M.G: SANTOS. R.P . Administraçao de medicamentos> in: BORK, A.M.T. Enfermagem baseada em evidencias. Rio
de Janeiro: GUANABRA Koogan, 2005. p. 166-190.
Em menores de dois anos de idade é indicado o uso do músculo lateral da coxa devido à maior
proporção muscular. Entretanto, a injeção intramuscular (IM) nesse músculo tem o inconveniente de
ser muito dolorosa, tanto em crianças como em adultos, devido à presença do nervo cutâneo lateral.

A aplicação no músculo ventro glúteo tem vantagens pelo mesmo de ser mais acessível (tanto na
posição corpórea supina, prona ou lateral) e de fácil localização. Esse local de injeção IM deve ser
utilizado somente em maiores de 7 meses.

Na prática de enfermagem, os músculos mais utilizados são o deltoide e o dorso glúteo, mas não são
os preferenciais. O músculo deltoide tem como limitações em seu uso, o fato de possuir pouca massa
muscular admitindo volume máximo de injeção de 0,5 a 1 ml, além de pequena margem de segurança
para lesão dos nervos radial e axilar. Já o músculo dorso glúteo não é bem desenvolvido em crianças
menores de um ano, há presença de camada espessa de tecido adiposo, além do risco de lesão de
vasos sanguíneos e do nervo isquiático (anteriormente denominado na nomina anatômica como nervo
ciático.

A injeção IM no músculo ventro glúteo é a mais indicada pois é a que representa menor risco, pois é
livre de vasos ou nervos importantes e seu tecido subcutâneo de menor espessura, se comparado a
outros músculos utilizados para IM. Porém infelizmente na prática clinica não é a mais escolhida,
cabendo ao enfermeiro criar um protocolo, treinar a equipe e incorporar na instituição.

Observações na Pediatria:
 Comprimento da seringa: não se tem agulha padronizada para crianças, mas 2,5 cm são necessários
para penetrar adequadamente o músculo vasto lateral em lactentes com 4 meses de idade.
 Avaliar local de fácil exposição e aplicação independente da agitação da criança.

 Evitar administrar em horários próximos às refeições.

 A escolha da seringa e agulha dependerá da idade, estado nutricional da criança e viscosidade da


medicação.
 Máximo 3 mL (crianças maiores), calibre de 5-7 comprimento de 20-30 mm (mais utilizada 25
mm).

 Rodízio do músculo a ser utilizado quando necessidade de administração da medicação em


doses fracionadas.

 Na maior parte dos casos, utiliza-se a agulha 25X6 mm no vasto lateral da coxa em crianças.

A quantidade de medicamento a ser infundido em cada musculo escolhido está indicada na tabela
acima, não podendo exceder nunca o volume indicado.
A seguir um a tabela com os tipos de agulhas e seringas:
https://indavidas.com.br/diferentes-tipos-de-seringas/

https://blog.maconequi.com.br/tipo-de-agulha/

Abordaremos as especificidades e cuidados com injeção intramuscular profunda.

Considerações sobre Noripurum:

Noripurum IM deve ser aplicado obrigatoriamente na região glútea e com agulha longa (5 cm) que
acompanha a embalagem. Deve-se utilizar agulha (40/12) para aspirar o conteúdo do frasco.

A seringa com Noripurum injetável IM deve conter pequena bolha de ar para evitar o gotejamento do
medicamento e a infiltração.

Administração intramuscular com técnica em Z:

Essa técnica em Z, cria um ziguezague através dos tecidos, o que veda o trajeto da agulha, para
evitar o retorno da medicação. A característica mais importante desse tipo de procedimento é a
indicação para medicamentos com ação sistêmica que possuem rápida absorção e doses
relativamente grandes podendo chegar até 5 ml nos locais adequados.
O tecido muscular é pouco vascularizado e possui poucos nervos sensitivos, o quê possibilita uma
ação assistencial que gera menos dor, principalmente para medicamentos que causam reação.

Essa técnica foi descrita e demonstrada em 1939 por Shaffer e indicada para injeções profundas de
medicamentos ou drogas irritantes, como o ferro. Dessa forma a técnica possibilita o não
extravasamento de medicamento da localidade, gerando menor desconforto para o paciente,
diminuindo lesões na região do local de aplicação.
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/11735869/. Acessado em 05/11/2022

Materiais e equipamentos necessários para realizar o procedimento de maneira adequada:

Utilize cadeira ou leito para posicionar a pessoa que a droga será administrada;
Preparar bandeja com:
Gaze e álcool a 70%;
Frasco ou ampola de medicação;
Luvas de procedimento;
Seringas de acordo com a droga prescrita;
Agulhas 25×7, 25×8, 30×7 ou 30×8 e 40x12 para aspirar.
Preparo e administração de medicamento por via subcutânea (SC):

Como aplicar a injeção subcutânea

A injeção subcutânea é aplicada no tecido adiposo, logo abaixo da derme, conforme foto abaixo.

Ela é utilizada para a administração de medicamentos e vacinas que não causam irritação nos

tecidos do corpo e precisam de uma absorção lenta e gradual.

https://sa.sol-m.com/noticias/como-fazer-aplicacao-subcutanea-com-seguranca/.

Acessada em 05/11/2022.
Materiais:
Bandeja
Fita-crepe ou etiqueta
Caneta
Medicamento prescrito
Álcool
Luvas de procedimento
Agulha 13X4,5
Seringa de 1 mL
Bolas de algodão ou gaze não estéril
Fita microporosa e saco plástico para resíduos

Observações:

Deve-se evitar a aplicação da injeção subcutânea em membros paralisados, imobilizados ou com lesões.

O volume máximo recomendado do medicamento que pode ser administrado por essa técnica é de 1 mL
(em indivíduos adultos) ou 0,5 mL (em crianças).

Se o medicamento se apresentar em pó liofilizado, faça a reconstituição com o diluente recomendado.

Os locais mais apropriados para a injeção por via subcutânea são: região lateral do braço, abdome (5
cm ao redor do umbigo), região anterior da coxa e região glútea. Esses locais devem ser alternados.

Preparo e administração de medicamento por via oral (VO)

Via oral
A oral é a via em que o medicamento é administrado pela boca, e, para que o tratamento seja efetivo,
há a necessidade de considerar a forma farmacêutica e o tipo de paciente, que influenciarão nesse
processo.

As formas farmacêuticas que podem ser ingeridas por via oral são as sólidas, representadas por
comprimidos, cápsulas e pílulas, ou as líquidas, como as soluções e as suspensões
medicamentosas. No primeiro caso, é fundamental que o paciente tenha condições de deglutir sem
realizar grandes esforços.

Outro ponto importante é verificar a possibilidade de partição de comprimidos, porém, sabe-se que,
devido aos critérios farmacotécnicos, é proibido abrir a cápsula, despejar o conteúdo em um líquido e
entregar esse composto ao paciente.

As soluções e suspensões administradas por via oral devem ter palatabilidade para evitar náuseas e
vômitos que comprometam todo o tratamento do paciente.

Materiais:
Bandeja
Fita-crepe ou etiqueta
Caneta
Medicamento prescrito
Copo descartável
Copo com água potável (filtrada ou mineral)
Se medicamento em solução, utilizar seringa ou copo dosador

Diante desse procedimento precisa se atentar a seguinte condição clínica do paciente antes de
medicar se atentar para:
O nível de consciência do paciente. Caso estiver rebaixada, a terapia medicamentosa por via oral deve ser
reavaliada junto ao médico.

Quando em uso de suspensões, deve-se fazer a agitação para garantir a distribuição uniforme do
medicamento na solução.

Em prescrição de cápsulas, com dosagens diferentes das padronizadas na farmácia, lembre-se que elas não
devem ser abertas. Nesses casos, precisa entrar em contato com o médico ou o farmacêutico para a
conduta.
Administração oral em Pediatria:
Preparações sólidas (comprimido) não são recomendadas para crianças jovens devido ao risco de
aspiração. Para evitar, deve deixar os lactentes em Posição semirreclinada.

Crianças maiores precisam estrem sentadas e nos dois casos o conteúdo administrado deve ser
administrado lentamente e em pequenas quantidades, permitindo que a criança engula durante a
administração.

Lactente: mamadeira vazia – inserir seringa ou conta-gotas em um dos lados da boca,


paralelamente ao bico da mamadeira.

Preparo e administração de medicamento por via nasal.

Instilação de medicamentos pelas narinas. Podem ser instilados em forma de gotas, spray
(com a utilização de um atomizador), ou aerossol (com a utilização de um nebulizador).

Objetivos:

Prevenir, proteger, aliviar sintomas e tratar;

Facilitar remoção de secreções e corpo estranho;

Promover anestesia local para exames rinológicos, laringoscopia, broncoscopia e intubação


nasotraqueal.

Indicação:

Clientes com afecções inflamatória e infecciosa das vias respiratórias;

Clientes que se submeterão a exames por essa via;

Período perioperatório.
MATERIAL A SER UTILIZADO:

Bandeja
Fita-crepe ou etiqueta
Caneta
Medicamento prescrito
Gaze
Solução fisiológica 10 mL
Luvas de procedimento e saco plástico para resíduos
Procedimento a serem seguidos:

 Descrever detalhadamente as atividades a serem desenvolvidas

 Informar ao paciente e acompanhante do procedimento;

 Higienizar as mãos;

 Reunir materiais necessários e encaminhar a unidade do paciente;

 Calçar as luvas de procedimentos;

 Oferecer lenços descartáveis ao cliente e solicitar que ele assoe o nariz, se possível, ou
remover secreções com cotonetes;

 Aplicar o medicamento.

Instilação de gotas nasais.

 Orientar o cliente a deitar-se com a cabeça sobre o travesseiro ou sentar-se, e


hiperestender o pescoço para trás, quando possível;

 Destampar o frasco ou aspirar o medicamento no conta-gotas;

 Levantar suavemente a ponta do nariz com a mão não dominante, para abrir bem a
narina;

 Posicionar o frasco ou conta-gotas na entrada da narina, sem encostar, com a mão


dominante;

 Colocar o lenço descartável próximo a entrada da narina e instilar a medicação;

 Repetir os passos na outra narina.

Instilação por atomizador

 Orientar o cliente a sentar-se e inclinar a cabeça levemente para frente;

 Destampar o frasco do medicamento e ocluir uma das narinas do cliente, com o dedo
indicador da mão não dominante;

 Posicionar o atomizador de forma ereta e inserir a sua ponta cerca de um centímetro


dentro da narina, direcionada para o canto interno do olho;

 Pressionar o atomizador uma vez, de forma rápida e firme;

 Repetir os passos na outra narina.


 Orientar o cliente a manter inclinada, se for o caso, respirar lentamente e não assoar o
nariz por dois minutos;

 Recolher os materiais;

 Retirar as luvas;

 Recompor a unidade do cliente e colocá-lo numa posição confortável;

 Dar destino adequado aos materiais;

 Higienizar as mãos;

 Proceder as anotações de enfermagem, constando identificação do medicamento,


apresentação, dose, via e local de aplicação, presença de lesões, secreções, ocorrências
adversas (locais ou sistêmicas) e as medidas tomadas.

A instilação de medicamentos por via nasal está contraindicada:

 Clientes com obstruções nasais e traumatismos;

 Epistaxe, rinorragia ou rinorreia;

 Cirurgias de vias respiratórias superiores, no pós-operatório imediato

Preparo e administração de medicamento por via otológica


É a administração de medicamentos na conjuntiva ocular. A absorção se dá principalmente pelo
epitélio do saco conjuntival, que, por ter uma pequena área, torna a absorção restrita. Os
medicamentos se apresentam sob a forma de pomada ou colírio.

Materiais

Bandeja
Fita-crepe ou etiqueta
Caneta
Medicamento prescrito
Gaze
Bola de algodão
Luvas de procedimento e saco plástico para resíduos

Cuidados específicos:

 Oriente o paciente sobre o medicamento que está sendo administrado e via de administração.

 Peça para o paciente se deitar ou se sentar com a cabeça inclinada lateralmente de forma que o
ouvido a ser medicado fique para cima.

 Higienize as mãos.

 Calce luvas de procedimento.

 Na presença de sujidade, higienize com gaze umedecida em solução fisiológica.

 Se frasco com conta-gotas, retire a quantidade aproximada do medicamento, pressionando a


base flexível.

 Segure a porção superior do pavilhão auricular e puxe suavemente para cima e para trás em
pacientes adultos e para baixo e para trás em crianças.

 Instile a quantidade de gotas prescritas segurando o frasco/conta-gotas a aproximadamente 1


cm, acima do canal auditivo (sem encostar a ponta do frasco/ conta-gotas).

 Solte o pavilhão auditivo e oriente para que o paciente permaneça na mesma posição por 3 a 5
minutos.

 Quando prescrito, inserir uma bola de algodão, sem compressão, no canal auditivo.

 Repita o procedimento no lado contrário se prescrito.

 Deixe o paciente confortável.

Observações

 Para aplicação de cremes, faça uso de gaze, coloque o creme na extremidade e introduza-o na orelha
com auxílio de uma pinça;

 Aqueça o frasco do medicamento com as mãos antes de instilar a medicação;

 Na presença de secreção, registre no prontuário quantidade, cor, tipo e odor;

 Observar sinais de inchaço ou vermelhidão no meato acústico.


E DISCUSSÃO: O aluno deve descrever todos os resultados obtidos na aula,
fazendo uma relação com o conhecimento teórico adquirido. Nesse momento,
pode-se destacar todos os erros cometidos durante o processo e o que foi feito
para solucionar o problema. O aluno pode apresentar os resultados por meio
de cálculos ou tabelas, texto descritivo ou outra forma que julgar interessante.
O aluno deve apresentar os resultados para cada roteiro trabalhado nas aulas
práticas individualmente. Por exemplo: se o total de roteiros for 6, o aluno
deverá ter descrito os 6 roteiros nos resultados separadamente (mesmo que
esses roteiros pertençam a uma mesma aula). Nesse ponto, podem ser
inseridos gráficos, figuras e esquemas, a fim de ilustrar o que foi visto.
Aula (Preencher com o número da aula)

Roteiro (Preencher com o número do roteiro)

(Descrever os resultados da aula e do roteiro específico)

Aula (Preencher com o número da aula)

Roteiro (Preencher com o número do roteiro)

(Descrever os resultados da aula e do roteiro específico)

Aula (Preencher com o número da aula)

Roteiro (Preencher com o número do roteiro)

(Descrever os resultados da aula e do roteiro específico)


REFERÊNCIAS: O aluno deverá colocar o nome dos livros e sites utilizados
para a realização da atividade. As regras para fazer referência ao material
utilizado deverão ser de acordo com a ABNT.

http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/banho_no_recem_nascido.pdf

https://www.fcm.unicamp.br/fcm/neuropediatria-conteudo-didatico/exame-neurologico/
reflexos-primitivos

https://www.google.com/search?
sxsrf=ALiCzsbOyQPeqFjqdZoKhvzhTR6c2qZQBw:1666110146008&source=univ&tbm
=isch&q=foto+de+RN+realizando+o+exame+de+moro&fir=yjakQ82OPFmeoM
%252C6gYcui2bAGPaRM%252C_%253BjU0ny9lz1G6mmM

http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/banho_no_recem_nascido.pdf

https://br.guiainfantil.com/bebes/peso-e-altur.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-ter-peso-saudavel/
noticias/2021/saude-da-crianca-o-peso-infantil-e-um-importante-indicador
https://br.freepik.com/fotos-premium/bebe-recem-nascido-tomando-banho_5497943.htm

https://eusoumaisfisio

https://sw.delachieve.com/babinski-ugonjwa-wote

https://mamaetagarela.com/reflexo-de-marcha-reflexo-primitivo

https://revistacrescer.globo.com/

HOCKENBERRY, M.J.; WILSON, D. Wong Fundamentos de Enfermagem


Pediátrica. 8.ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2011.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Saúde da Criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento
infantil. Série Cadernos de Atenção Básica nº11. Brasília 2002. Disponível
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf
https://www.google.com/search?source=univ&tbm=isch&q=foto+de+pesagem+de+crian
%C3%A7a&fir=k8g83Kt3YnlnGM%252CltzSAeRJmgM7lM%252C_
%253B84i90CQSERt6UM%252CFO0YueQ27JEF8M%252C_

https://www.drnutricao.com.br/Antropometria/calcular-peso-ideal

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/saiba-como-acompanhar-o-crescimento-do-seu-
filho-e-estimar-a-altura-dele-quando-adulto/
REFERÊNCIAS: O aluno deverá colocar o nome dos livros e sites utilizados
para a realização da atividade. As regras para fazer referência ao material
utilizado deverão ser de acordo com a ABNT.
portaleducacao.com.br/avaliando-o-perimetro-cefalico-da-crianca

https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hulw-ufpb/
acesso-a-informacao/gestao-documental/pop-procedimento-operacional-padrao/2020/
ambped-ambulatorio-de-pediatria-1/pop-ambped-002-medidas-antropometricas.pdf

http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/
pop_67_medidas_antropometricas_no_rn.pdf.

https://draraquelzorzi.com.br/doencas/detalhes/11/

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf -

Fonte: DIECKMANN; BROWNSTEIN; GAUSCHE-HILL, 2000, p. 43-45.

DUNCAN , Bruce. Atenção a saúde da criança e do adolescente:


Problemas comuns nos primeiros meses de vida. In: DUNCAN ,
Bruce. Medicina ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas
em Evidências. 4. ed. [S. l.]: Artmed, 2013. cap. 30, p. 284-299.

RODRIGUES , Yvon. Recém- Nascido. In: RODRIGUES,


Yvon. Semiologia pediátrica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
S.A., 2009. cap. 6, p. 53-66.

PORTO , Celmo. Semiologia da infância, da adolescência e do idoso:


Semiologia da infância. In: PORTO, Celmo. Semiologia Médica. 7. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2014. cap. 10, p. 130-146.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Departamento de Atenção


Básica. Caderno de atenção Básica nº 33: Saúde da criança:
crescimento e desenvolvimento. [S. l.]: MS, 2012. 274 p.

https://enfermagemflorence.com.br/certos-da-administracao-de-medicamentos
REFERÊNCIAS: O aluno deverá colocar o nome dos livros e sites utilizados
para a realização da atividade. As regras para fazer referência ao material
utilizado deverão ser de acordo com a ABNT.
Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Câmara Técnica. Parecer
COREN-SP Nº 010/2020 – Ementa: Administração de medicamento via
intramuscular. 2020:14p. (acesso em 11/06/2021). Disponível
em: https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/09/Parecer-
010.2020-Administra%C3%A7%C3%A3o-de-medicamento-via-intramuscular.pdf .
Acessado em 05/11/2022

2. Hockenberry MJ, Wilson D. Wong – Fundamentos da Enfermagem Pediátrica 8ª


edição. 2011:734-740.

https://indavidas.com.br/diferentes-tipos-de-seringas/

Portal PEBMED: https://pebmed.com.br/como-realizar-administracao-


intramuscular-com-tecnica-de-aplicacao-em-z/?
utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext

https://slideplayer.com.br/slide/11735869/.

https://www.gov.br › enfermagem-geral › file › P...


CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS PONTUAÇÃO
 Apresentar o contexto no qual serão
discutidas as experiências realizadas
em aula. A abordagem deverá
descrever os aspectos gerais,
4,0
indicando o contexto que será
trabalhado.
 Clareza, precisão de linguagem.
 Citação de referências.

 Descrever os resultados por roteiros,


indicando as informações relacionadas
aos aspectos analisados.
 Relacionar os achados à teoria,
5,0
referenciando-os.
 Reflexão, raciocínio.
 Citação de referências.

 Listagem, em ordem alfabética ou por


citação no texto, das obras utilizadas.
 Seguir determinação das normas da 1,0
ABNT.

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