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Faculdade ITPAC Santa Inês

Evandes Rodrigues Lira Oliveira Neto

Os surtos reacionais representam episódios inflamatórios que se intercalam


no curso crônico da hanseníase. Devem ser prontamente diagnosticados e
tratados. Encaminhe aqui uma resenha (texto) definindo as reações do Tipo 1 e
do Tipo 2.

As reações do tipo 1 ou reversa são causadas pelo aumento da atividade do


sistema imunológico contra o M. leprae, levando a um processo inflamatório agudo.
Pode ocorrer em pacientes com hanseníase paucibacilar ou multibacilar. Ocorre em
25% dos casos da doença, geralmente nos primeiros 6 meses, antes mesmo do
tratamento ou diagnóstico. Alguns pacientes podem apresentar reações durante o
tratamento. Em casos raros, pode ocorrer até 5 anos após o tratamento. Essas
reações são mais comumente caracterizadas por lesões infiltrativas com edema,
eritema e febre. As lesões geralmente são indolores, mas podem causar
desconforto. Pode ocorrer edema das extremidades ou da face.

A manifestação clínica mais comum das reações do tipo 2 é a hanseníase


eritema nodosa, que ocorre quando um grande número de bacilos é morto e
gradualmente se decompõe. As proteínas dos bacilos da morte provocam uma
resposta imune porque estão presentes no sangue, causando sintomas sistêmicos.
As reações do tipo 2 ocorrem apenas em pacientes multibacilar (MB), em uma taxa
menor do que as reações do tipo 1, que ocorrem em 50% dos pacientes MB no
Brasil. Ocorre nos três primeiros anos após o início do tratamento, prejudicando o
maior período de eliminação dos bacilos mortos. Casos com manifestações
pós-tratamento. O sintoma clássico do ENH é um caroço (nódulo) sob a pele. Há
também um processo inflamatório, nódulos dolorosos e vermelhos, raros ou muito
numerosos, afetando frequentemente as pernas, braços e menos frequentemente o
tronco.

Referências
DA SILVA, Poliana Alves et al. FARMACOTERAPIA APLICADA ÀS REAÇÕES IMUNOLÓGICAS DA
HANSENÍASE. RECIMA21-Revista Científica Multidisciplinar-ISSN 2675-6218, v. 3, n. 4, p.
e341340-e341340, 2022.
YONEMOTO, Ana Cláudia Ferreira et al. Fisiopatologia da hanseníase: resposta imunológica
relacionada às formas clínicas. Research, Society and Development, v. 11, n. 9, p.
e42211932058-e42211932058, 2022.

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