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UNIVERSIDADE DO MINDELO

Sapientia Omnium Potentior Est

Departamento de Ciências jurídicas


Curso de Direito – Ano Lectivo 2013/14
Objectivos

A disciplina das Finanças Públicas e Direito Financeiro, leccionada no segundo ano


lectivo da licenciatura de Direito da Universidade do Mindelo – Uni-Mindelo, tem
como objectivos

-. Familiarizar os alunos com alguns conceitos básicos das finanças públicas e o


Direito Financeiro e conduzi-los a compreenderem o modo como a actuação jurídica
pode ser utilizável para interpretar as normas num contexto sócio-económico de
actualidade.
-. Promover o desenvolvimento dos alunos na interpretação jurídica das colectâneas
de ordenamento económico, mercado de capitais e outros instrumentos financeiros
da legislação vigente e o seu crescente dinamismo Jurídico-Constitucional.
-. Facilitar e apoiar aos alunos na aplicação da legislação relativa as finanças
públicas e as actividades de intermediação financeira e bancaria segundo a
normativa cabo-verdiana vigente.

Programa

Tema I. Generalidades das Finanças Públicas e o Direito Financeiro.

Capítulo I. Finanças Públicas e Direito Financeiro.

Introdução as finanças públicas. Finanças. Renda Nacional. Incremento dos


Volumes Físicos da Renda Nacional. Distribuição da Renda Nacional e Sistema
Financeiro. Ordenamento Financeiro. Actividade Financeira. Características. Direito
Financeiro. Fazenda Pública. Conteúdo do Direito Financeiro. Figuras Jurídicas.
Tipos Jurídicos Financeiros. Autonomia do Direito Financeiro. Ramos do Direito
Financeiro. Direito Tributário e Direito Fiscal.

Capítulo II. O Fenómeno Financeiro Normativo Jurídico

Finanças Públicas e Privadas. Sentido das Finanças Públicas. Economia Pública e


Finanças. Fenómeno Financeiro. Economia do Fenómeno Financeiro. A Ordenação
Económica. Elementos de Ordenação Económica. Intervencionismo Económico.
Actuação Económica do Estado. Racionalidade Social.
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Curso de Direito – Ano Lectivo 2013/14
Capítulo III. Finanças, Mercado, Intervenção do Estado e Actividade Financeira

Introdução. Capacidade e Mercado. Os Bens Colectivos ou Públicos.


Características. Custos Decrescentes e Monopólio. Exterioridades e actividade
Pública. Actividade Económica e Risco. Formas de suprir a Incapacidade do
Mercado. Formas de Actuação Financeira. Actividade Financeira e Finalismo.
Funções do Sistema Financeiro.

Tema II. Papel do Direito Financeiro no Sistema Económico-social. Constituição


Económica Financeira.

Capítulo IV. Finanças Públicas e Sistema Económico-social

Introdução. Sistema Abstracto e Concreto. Instituições Sociais da Economia de


Mercado. Princípios Económicos Fundamentais. Regimes Económicos Típicos.
Principais doutrinas Económicas inspiradas no Fenómeno Financeiro. Modelo
doutrinário das Finanças Liberais. Instituições Financeiras do Estado. Configuração
dos Instrumentos Financeiros. Modelo de Intervencionismo Financeiro. Essências
das Finanças Intervencionistas. Evolução das Instituições Jurídico Políticas.

Capitulo V. Direito Financeiro e Natureza das Normas Jurídicas. Constituição


Económica Financeira em Cabo Verde.

Função Essencial de Regulação Social. Normas de Direito Financeiro. Conteúdo


normativo e Fontes. Constituição e Organização Económica e Financeira Cabo-
verdiana. Constituição e Actividades Económicas. Constituição e Domínio Público.
Banco de Cabo Verde. Constituição e Sistema Fiscal. Constituição e Orçamento do
Estado.

Capítulo VI. O Sector Público

Introdução. Instituições e Capacidade Financeira. Sector Público Financeiro.


Conceito de Sector Público. Sector Público e subjectivismo. Contribuição do Sector
Público para a Produção Nacional. Estrutura interna do Sector Público. Autonomias
financeiras e Sector Público. Segurança social.

Capítulo VII. O Sector Empresarial do Estado

Noção Nuclear. Empresas Públicas e Capitais Públicos. Empresas Participadas e


Controladas. Sector Público Produtivo. Finanças e Gestão da Empresa Pública.
Finanças Locais.
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Tema III. Direito Financeiro. Administração Financeira e Contratos.

Capítulo VIII. Generalidades das estruturas Organizativas Financeiras.

O Ministério das Finanças. Funções e estrutura. Planeamento, Coordenação e


Apoio Geral. Tesouraria e Crédito Público. Gestão Orçamental de Conjunto. Os
Instrumentos Financeiros. O Património do Estado. Tesouro Público. Crédito
Público.

Capítulo IX. O Orçamento do Estado e o Património.

Noção. Origem, Funções e Conteúdo do Orçamento. Elementos. Despesas


Públicas. Receitas Públicas. O Património Público. Base Jurídica. Estrutura e
Conteúdo. Delimitação Subjectiva e Objectiva. Domínio Público. Domínio Privado.
Património Creditício. Importância Financeira do Património.

Capítulo X. A Lei do Orçamento

Enquadramento. Anualidade. Vinculações externas. Preparação e Aprovação.


Métodos de Previsão. Execução Orçamental. Fiscalização Orçamental. Disciplina
Orçamental. Relatório do Orçamento do Estado Cabo-verdiano.

Capítulo XI. Contratos Financeiros

Contratos Bancários. Contrato de Depósito. Contrato de Mútuo. Contrato de


Abertura de Crédito. Contrato de Conta corrente Bancaria. Contrato de Cheque.
Contrato de Cheque. Crédito documentário. Cartões de Crédito e de Débito.
Garantias Bancarias. Contrato de Locação Financeira. Contrato de Cessão
Financeira.

Bibliografia Principal

-. Pereira de Sousa Domingos. Finanças Públicas. Lisboa.1992

-. Paz Ferreira e Pessanha A. Finanças Públicas. Legislação Fundamental. Quid


Juris.2009

-. Sousa Franco António. Finanças Públicas e Direito Financeiro. Almedina.


Coimbra. 2008

-. Teixeira José J. Lições de Finanças Públicas. Coimbra.1997


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Bibliografia Complementar

-. Campos Diogo Leite. A Locação Financeira. Lex. Lisboa. 1994

-. Castelo Paulo e Jose Tomas. Direito Comercial. Lisboa.2007

-. Colectivo de Autores. Direito Bancário. Coimbra. 1997

-. Colectivo de Autores. Derecho Europeo de la Competencia. Antitrust e


Intervenciones Públicas. Lex Nova. 2005

-. Colectivo de Autores. Derecho Financiero. La Habana. 2004

-. Quintas Paula. O Regime Jurídico dos Títulos de Crédito. Almedina.200

-. Pires José Maria. O Cheque. Editora Rei dos Livros. Porto.1999

-. Pitão França J. Letras e Livranças. Almedina. Coimbra. 2003

-. Vasconcelos Luís. O Contrato de Franquia. Coimbra.2010

., Silva Morais. Direito de Concorrência. Almedina.2009

Legislação Cabo-verdiana

-. Lei No 23/VIII/2013 Lei do Orçamento do ano Fiscal 2013. Boletim Oficial da


República de Cabo Verde

-. Decreto-lei No 37/2013 Macroestrutura, Organização e Planeamento do Ministério


das Finanças

-. Decreto-lei 35/2013 Regime Excepcional de Regularização das Dívidas contraídas


entre o Estado e o Contribuinte.

-. Quadro orientador para Implementação da Parceria entre Cabo Verde e União


Europeia. 2008. Ministério das Finanças. Folheto.

-. Relatório Orçamento do Estado. Ministério das Finanças e Planeamento. 2012.

-. Teixeira José J. Lições de Finanças Públicas. Coimbra.1997

-. Lei 53/V/98 Actividades de Intermediação Financeira. Boletim Oficial No 27

-. Lei 51/V/98 Bolsa de Valores de Cabo Verde

-. Decreto-Lei No 11/2005 Sociedade de Gestão Financeira.


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Métodos de ensino e actividades de aprendizagem

- A Disciplina será ministrada em aulas teóricas e práticas.


- As aulas teóricas serão desenvolvidas com base em conceitos, princípios, teorias e
fundamentos segundo a actualidade internacional e nacional.
- As aulas práticas serão desenvolvidas com base na análise e resolução de casos
práticos.
- Na abordagem da disciplina aos alunos deverão ter em conta os apontamentos de
cada aula e a bibliografia recomendada.

Tipo de avaliação

Avaliação mista: continua e com exame final

Aprovação

1. São aprovados os alunos cuja nota de avaliação contínua adicionada ao


resultado de exame, dividido por dois seja igual ou superior a doze valores
(12) (são os casos de dispensa de exame oral).

2. Para os que não conseguirem atingir os resultados referidos em 1, mas cujo


somatório da nota de avaliação contínua mais a nota do exame seja igual ou
superior a sete (mas inferior a doze), deverá prestar um exame oral, e a
aprovação só acontece se a média da nota que levar para o exame oral e
nota obtida no mesmo exame for igual ou superior a dez (10) valores.

3. Salvo os casos dos alunos em regime de exame, que são obrigados a


prestar o exame oral, desde que obtenham uma nota no exame escrito igual
superior a sete valores (7). Se soma se que na avaliação escrita obtiverem
nota igual ou superior a 10 valores e que na avaliação oral obtiverem nota
igual ou superior a 10 valores. E a aprovação só acontece se a média da nota
que levar para o exame oral e nota obtida no mesmo exame for igual ou
superior a dez (10) valores.

Avaliação especial

Nos termos da lei geral e dos regulamentos em vigor na UM

Melhoria de classificação
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Prova de exame oral

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