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EFEITO BORBOLETA

Dirigido por J. Mackye Grubes e Eric Bress, o filme efeito borboleta relata a história do
garoto Evan Treborn, filho de Andrea, uma mãe que o cuida sozinha de forma atenciosa e
atenta aos sinais psíquicos devido ao fato do pai, Jason, estar internado em uma clínica
psiquiátrica e teme por que seu final seja igual. Evan convive com seu grupo de amigos e
começa a ter apagões de acontecimentos e não consegue se lembrar 100% dos fatos que vive
no cotidiano, acontecendo de forma incontrolável e inexplicável.
Relaciona-se a teoria de Jung, apresentando-se uma referência como a de individuação na
vida de Evan, visto que, ao voltar várias vezes ao seu passado ocorrem várias alterações e
mesmo assim o seu futuro continua sendo um ponto de interrogação repleto de incertezas.
Essa individuação só é alcançada já no fim da história, a partir do momento em que ele
decide abandonar o desejo de ficar com sua amiga, Kayleigh.
Também, pode relacionar-se o inconsciente coletivo. Já que na teoria de Jung, ele
explica que é passado de geração para geração de maneira que influencia o comportamento e
que existem padrões herdados, visto que, o seu pai já apresentava comportamentos parecidos
e já carregava problemas psicológicos. A partir do momento em que Evan apresentou sinais
de comportamentos estranhos, imediatamente sua mãe o levou em um psiquiatra, agindo de
maneira racional, associando-se ao conceito arquétipo de Animus, e de forma preocupada
como a maioria das genitoras se comportam ao ver seus filhos agindo de maneira diferente,
associando ao conceito de Grande mãe.
Seguindo a esses conceitos arquétipos, Evan já demonstrava o conceito de Persona, visto
que, mesmo com toda confusão em sua cabeça, o ainda se comportava com aspectos que
obedeciam às exigências sociais. Também associa-se ao conceito de sombra, já que era uma
confusão que ele a todo tempo tentava esconder no seu mais íntimo e não entendia o que
estava acontecendo consigo mesmo. Também associa-se o conceito de Self, já que ele
trabalhava o tempo todo entre a guerra do inconsciente e do consciente em sua cabeça, e por
esse mesmo motivo, o Herói, já que por inúmeros momentos ele também conquistava a sua
consciência.
Já ao personagem George Miller, associa-se o perfeito exemplo Persona e Sombra, já que se
mostrava ser um maravilhoso pai e quando estava longe, tinha comportamentos totalmente
diferentes que tentava esconder, como fazer filmes pornograficos com a própria filha.
E, por fim e não menos importante, temos associado ao Velho sábio o Jason Treborn, ao
tentar alertar o filho de que situações são incontroláveis e que seu fim não era desejado da
mesma forma.

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