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MANUAL DE OPERAÇÃO

CONTROLADOR ST2060
Sumário

ii
Sumário

Sumário

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................7

Características do Controlador ST2060 ..........................................................................................................7


Inspeção Visual ..................................................................................................................................................8
Mensagens de Advertência Utilizadas neste Manual .....................................................................................8

2. DESCRIÇÃO TÉCNICA..................................................................................................................................9

Descrição do Painel ...........................................................................................................................................9


Identificação e Descrição dos LEDs .........................................................................................................10
Identificação das Teclas ............................................................................................................................11
Visor LCD.................................................................................................................................................12
Descrição das Conexões ..................................................................................................................................12
Características Principais ...............................................................................................................................13
Características Elétricas .................................................................................................................................14
Funções de Software........................................................................................................................................15
Medições CA.............................................................................................................................................15
Proteções ...................................................................................................................................................15
Características Ambientais.............................................................................................................................16

3. OPERAÇÃO BÁSICA ....................................................................................................................................17

Modos de Operação.........................................................................................................................................17
Estrutura de Telas de Navegação...................................................................................................................17
Telas Básicas .............................................................................................................................................17
Telas de Medição ......................................................................................................................................18
Telas de Alarmes e Eventos ......................................................................................................................18
Telas de Configuração (SETUP)...............................................................................................................18
Acesso por Interface Serial MODBUS...........................................................................................................18
Eventos, Alarmes e Status...............................................................................................................................18

4. INSTALAÇÃO ................................................................................................................................................25

5. LÓGICA DE FUNCIONAMENTO...............................................................................................................26

Estados do Controlador ..................................................................................................................................26


Energização ...............................................................................................................................................26
Reset 26
Operação ...................................................................................................................................................26
Relacionamento entre os Modos de Operação ..............................................................................................27
Modo de Operação Manual ............................................................................................................................27
Seleção do Modo de Operação Manual.....................................................................................................27
Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR.............................................................28
Comando de Fechamento e Abertura da Chave da REDE - CRD ............................................................28
Ativação do GMG .....................................................................................................................................29
Modo de Operação Automático .....................................................................................................................29
Seleção do Modo de Operação Automático ..............................................................................................29
Emergência – Falha de REDE...................................................................................................................30
Retorno da REDE......................................................................................................................................30

iii
Sumário

Comando Externo de Partida dos GMGs ..................................................................................................30


Partida por Relógio ...................................................................................................................................31
Partida Programada do GMG....................................................................................................................32
Parada Programada do GMG ....................................................................................................................33
Modo de Operação Remoto ............................................................................................................................33
Seleção do Modo de Operação Remoto ....................................................................................................33
Lógica de LOGIN......................................................................................................................................34
Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR.............................................................34
Comando de Fechamento e Abertura da Chave da REDE - CRD ............................................................35
Ativação do GMG .....................................................................................................................................36
Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas ................................................................................36
Modo de Operação Teste ................................................................................................................................37
Seleção do Modo de Operação Teste ........................................................................................................37
Ativação do GMG .....................................................................................................................................37
Modo de Operação Semi .................................................................................................................................38
Seleção do Modo de Operação Semi.........................................................................................................38
Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR.............................................................38
Comando de Abertura da chave da REDE - CRD.....................................................................................39
Ativação do GMG .....................................................................................................................................39
LÓGICAS DIVERSAS ...................................................................................................................................40
Transferência Interrupta ............................................................................................................................40
Sincronismo...............................................................................................................................................41
STR - Sistema de Transferência em Rampa..............................................................................................42
PPR - Paralelismo Permanente com a REDE............................................................................................43
Procedimento de Partida do GMG ................................................................................................................46
Retardo na Partida do GMG......................................................................................................................46
Sinal de Funcionamento ............................................................................................................................46
Acionamento do Motor de Partida ............................................................................................................46
Intervalo entre Partidas..............................................................................................................................46
Retardo para Supervisão do GMG ............................................................................................................47
Procedimento de Parada do GMG.................................................................................................................47
Resfriamento do GMG....................................................................................................................................47
Alarmes das Chaves de Conexão....................................................................................................................48
Funcionamento Programado por Relógio .....................................................................................................48
Partidas e Paradas Programadas ................................................................................................................48
Partida por Relógio ...................................................................................................................................48

6. MÉTODOS DE MEDIÇÃO ...........................................................................................................................50

Aquisições.........................................................................................................................................................50
Medições de Freqüência..................................................................................................................................50
Medições de Tensões e Correntes...................................................................................................................50
Tensão de Fase ..........................................................................................................................................50
Tensão de Linha ........................................................................................................................................50
Corrente.....................................................................................................................................................50
Medições de Potência e Energia .....................................................................................................................51
Potência Ativa ...........................................................................................................................................51
Potência Aparente .....................................................................................................................................51
Potência Reativa........................................................................................................................................51
Fator de Potência.......................................................................................................................................51
Energia ......................................................................................................................................................51

7. FUNÇÕES DE PROTEÇÃO..........................................................................................................................52

Sincronismo......................................................................................................................................................52
Proteção de Tensão da REDE ........................................................................................................................52

iv
Sumário

Subtensão na REDE Limite 1....................................................................................................................52


Subtensão na REDE Limite 2....................................................................................................................53
Sobretensão na REDE Limite 1 ................................................................................................................53
Sobretensão na REDE Limite 2 ................................................................................................................54
Proteção de Freqüência da REDE .................................................................................................................54
Subfreqüência na REDE Limite 1 .............................................................................................................54
Subfreqüência na REDE Limite 2 .............................................................................................................54
Sobrefreqüência na REDE Limite 1..........................................................................................................55
Sobrefreqüência na REDE Limite 2..........................................................................................................55
Proteção de Seqüência de Fase da REDE......................................................................................................55
Proteção de Sobrecarga na REDE .................................................................................................................55
Sobrecarga na REDE Limite 1 ..................................................................................................................55
Sobrecarga na REDE Limite 2 ..................................................................................................................56
Potência Inversa da REDE .............................................................................................................................56
Proteção de Sobrecorrente da REDE ............................................................................................................56
Sobrecorrente Instantânea na REDE .........................................................................................................56
Sobrecorrente Temporizada na REDE ......................................................................................................57
Proteção de Tensão no GMG..........................................................................................................................59
Subtensão no GMG Limite 1 ....................................................................................................................59
Subtensão no GMG Limite 2 ....................................................................................................................59
Sobretensão no GMG Limite 1 .................................................................................................................59
Sobretensão no GMG Limite 2 .................................................................................................................60
Proteção de Freqüência no GMG ..................................................................................................................60
Subfreqüência no GMG Limite 1..............................................................................................................60
Subfreqüência no GMG Limite 2..............................................................................................................61
Sobrefreqüência no GMG Limite 1...........................................................................................................61
Sobrefreqüência no GMG Limite 2...........................................................................................................61
Proteção de Tensão da Bateria do GMG.......................................................................................................61
Subtensão na Bateria do GMG..................................................................................................................61
Sobretensão na Bateria do GMG...............................................................................................................62
Proteção de Seqüência de Fase do GMG.......................................................................................................62
Proteção de Sobrecarga no GMG ..................................................................................................................62
Sobrecarga no GMG Limite 1 ...................................................................................................................62
Sobrecarga no GMG Limite 2 ...................................................................................................................63
Potência Inversa do GMG ..............................................................................................................................63
Proteção de Potência Reativa do GMG .........................................................................................................63
Proteção de Sobrecorrente de Seqüência Negativa do GMG ......................................................................63
Proteção de Sobrecorrente no GMG .............................................................................................................64
Sobrecorrente Instantânea no GMG ..........................................................................................................64
Sobrecorrente Temporizada no GMG .......................................................................................................64
Proteção de Temperatura do GMG ...............................................................................................................66
Falha do Sensor PT100 .............................................................................................................................66
Baixa Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor ........................................................................66
Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 1 ............................................................66
Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 2 – Sensor PT100..................................66
Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 2 – Entrada Digital................................67
Proteção de Baixa Pressão do Óleo do GMG................................................................................................67
Proteção de Defeito no Sensor de Pressão do Óleo.......................................................................................67
Alarmes de Dispositivos Externos..................................................................................................................67
Alarmes de Emergência Acionada .................................................................................................................67
Alarmes de Chamada para Manutenção do GMG.......................................................................................67

8. ESPECIFICAÇÃO DE COMPONENTES EXTERNOS ............................................................................68

Placas de Conexão ...........................................................................................................................................68


Placa de Conexão CA 3V, 3V e 3I (MC-01).............................................................................................68
v
Sumário

Placa de Conexão CA 1V e 3I (MC-02)....................................................................................................68


Placa de Conexão do I/O digital (MC-03) ................................................................................................68
Placa de Conexão CC (MC-04).................................................................................................................68
Descrição Geral dos Cabos de Conexão ........................................................................................................68
Esquema do Cabo 1...................................................................................................................................69
Esquema do Cabo 2...................................................................................................................................70
Esquema do Cabo 3...................................................................................................................................71
Esquema do Cabo 4...................................................................................................................................72
Conexões do ST2060........................................................................................................................................72
Porta de Comunicação Serial RS-232............................................................................................................73
Porta de Comunicação Serial RS-485............................................................................................................73

9. MANUTENÇÃO .............................................................................................................................................74

Manutenção Preventiva ..................................................................................................................................74

vi
1. Introdução

1. Introdução

Características do Controlador ST2060


Os controladores ST2060 vêm para atender aplicações de controle de grupos geradores onde existe a
necessidade de transferência de carga sem interrupção. Neste mercado, é muito importante obtermos
confiabilidade e facilidade de operação do equipamento. Desta forma a STEMAC deseja ter a
solução definitiva para controle de Sistemas de Geração de Energia, incorporando ao produto toda a
sua tecnologia desenvolvida ao longo dos seus 50 anos de existência.
O controlador ST2060 é indicado para controle e proteção de grupos geradores singelos. Também
tem a capacidade de comandar as chaves de transferência sem interrupção. Os grandes diferenciais
em relação ao modelo mais simples da linha é o Sistema de Transferência em Rampa (STR) e o
Paralelismo Permanente com a REDE (PPR).

7
1. Introdução

Inspeção Visual
Antes de proceder à instalação, é recomendável fazer uma inspeção visual cuidadosa dos
equipamentos, verificando se não há danos causados pelo transporte. Verifique se todos os
componentes estão em perfeito estado.

CUIDADO:
Antes de retirar os módulos da embalagem, é importante descarregar eventuais potenciais
estáticos acumulados no corpo. Para isso, toque (com as mãos nuas) em uma superfície
metálica aterrada qualquer antes de manipular os módulos. Tal procedimento garante que os
níveis de eletricidade estática suportados pelo módulo não serão ultrapassados.

Mensagens de Advertência Utilizadas neste Manual


Neste manual, as mensagens de advertência apresentarão os seguintes formatos e significados:

PERIGO:
Indica que o usuário sofrerá risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais se as precauções necessárias não forem tomadas.

CUIDADO:
Indica que o usuário poderá sofrer risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais se as precauções necessárias não forem tomadas.

ATENÇÃO:
Indica que o usuário poderá sofrer danos pessoais ou prejuízos materiais mínimos se as precauções
necessárias não forem tomadas.

8
2. Descrição Técnica

2. Descrição Técnica
Este capítulo apresenta as características técnicas do controlador ST2060, abordando as partes
integrantes do sistema, sua arquitetura, características gerais e elétricas.

Descrição do Painel
Na figura a seguir, é mostrado o painel frontal do controlador ST2060.

Figura 1: Painel Frontal do Controlador ST2060

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2. Descrição Técnica

Identificação e Descrição dos LEDs


LED “CRD” - Chave de Transferência da REDE

LED CRD Estado Descrição


Ligado Fechada A Chave de Transferência da REDE está fechada
Desligado Aberta A Chave de Transferência da REDE está aberta

Tabela 2-1: Comportamento do LED CRD


LED “CGR” - Chave de Transferência de Grupo

LED CGR Estado Descrição


Ligado Fechada A Chave de Transferência de Grupo está fechada
Desligado Aberta A Chave de Transferência de Grupo está aberta

Tabela 2-2: Comportamento do LED CGR


LED “GMG” - Estado do Grupo Moto-Gerador

LED GMG Estado Descrição


Desligado Parado O GMG está parado
Piscando Partindo O GMG está partindo e a supervisão está inativa
Ligado Funcionando O GMG está em funcionamento e a supervisão está ativa.

Tabela 2-3: Comportamento do LED GMG


LED “AUTO” - Modo de Operação Automático e Partida Externa

O LED “AUTO” pode sinalizar o Modo de Operação Automático ou que tenha havido um comando
de partida externa como a Partida Remota via entrada digital ou a Partida em AUTO Assumindo
Carga através de software supervisório. Os modos de operação são descritos no capítulo 3 - Operação
Básica.
LED AUTO Modo
Desligado Não em Automático e sem Partida Externa
Ligado Automático
Piscando Partida Externa

Tabela 2-4: Comportamento do LED AUTO


LED “MANUAL” - Modo de Operação Manual ou Remoto

O LED “MANUAL” pode sinalizar o Modo de Operação Manual ou o Modo de Operação Remoto.
Os modos de operação são descritos no capítulo 3 - Operação Básica.
LED MANUAL Modo
Desligado Não em Manual e não em Remoto
Ligado Manual
Piscando Remoto

Tabela 2-5: Comportamento do LED MANUAL

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2. Descrição Técnica

LED “SEMI” - Modo de Operação Semi

O LED “SEMI” sinaliza o Modo de Operação Semi. Os modos de operação são descritos no capítulo
3 - Operação Básica.
LED SEMI Modo
Desligado Não em Semi
Ligado Semi
Piscando Não Aplicável

Tabela 2-6: Comportamento do LED SEMI


LED “TESTE” - Modo de Operação Teste

O LED “TESTE” sinaliza o Modo de Operação Teste. Os modos de operação são descritos no
capítulo 3 - Operação Básica.
LED TESTE Modo
Desligado Não em Teste
Ligado Teste
Piscando Não Aplicável

Tabela 2-7: Comportamento do LED TESTE


LED “ALARM” - Sinalização de Alarmes Ativos e de Alarme Sonoro

LED AUTO Modo


Desligado Sem Alarme Ativo
Ligado Um ou Mais Alarmes Ativos
Piscando Um ou Mais Alarmes Ativos e o Alarme Sonoro Ativado

Tabela 2-8: Comportamento do LED ALARM

Identificação das Teclas


As teclas no painel frontal podem ser divididas em dois grupos: Teclas de Operação e Teclas de
Navegação.
Teclas de Operação
São usadas para comandar ações manualmente e para alternar entre os modos de operação.
• TECLA “ABRIR / FECHAR” – CRD
• TECLA “ABRIR / FECHAR” – CGR
• TECLA “PARTIR / PARAR” – GMG
• TECLA “MANUAL”
• TECLA “AUTO”
• TECLA “SEMI”
• TECLA “TESTE”
• TECLA "RESET"

Teclas de Navegação
São usadas para navegar nos menus visualizáveis no visor.
• TECLA "MED"
• TECLA "ALARM"

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2. Descrição Técnica

• TECLA "SETUP"
• TECLA "AJUDA"
• TECLA “SETA PARA CIMA”
• TECLA “SETA PARA BAIXO”
• TECLA “SETA PARA ESQUERDA”
• TECLA “SETA PARA DIREITA”
• TECLA “SEL”
• TECLA “ESC”
• TECLA “ENTER”

Visor LCD
O Visor de Cristal Líquido (LCD) possui 20 colunas e 2 linhas de formato alfanumérico. No visor
são mostradas as telas de medição, configuração e históricos. É a principal forma do controlador
passar informações sobre o seu funcionamento para o operador. Por possuir iluminação própria
(backlight), permite ótima visibilidade mesmo em condições adversas.

Descrição das Conexões


As conexões de alimentação, entradas e saídas digitais, entradas analógicas e comunicação são feitas
pela parte traseira do controlador. A posição dos conectores é mostrada na figura a seguir. A pinagem
dos conectores é apresentada no capítulo8 - Especificação de Componentes Externos.

Figura 2: Vista traseira do Controlador ST2060

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2. Descrição Técnica

Características Principais
ST2060
Denominação Controlador para grupo gerador com 32 pontos digitais, 7 VAC, 6
IAC
Log de Eventos e Alarmes Sim
Medições de Tensão CA 12 3+3+1=7
bits
Medições de Corrente CA 12 3+3=6
bits
Número pontos de Entradas 16 pontos em dois grupos source
Digitais Isolados
Número pontos de Saídas 16 pontos em dois grupos sink
Digitais Isolados
Ponto de Entrada de
1 ponto Pick-up
Contagem Rápida
Pontos de Entrada Analógica 1 ponto PT100 + 1 ponto Configurável
Pontos de Saída Analógica 1ponto Velocidade + 1 ponto Tensão
Contador de horas não volátil Sim
Relógio de Tempo Real Sim
Visor Cristal líquido, 2x20 caracteres, com iluminação
Teclas no Painel 22
LEDs no Painel 8
Função sincronismo Sim
Função paralelismo Sim
Retenção de Parâmetros EEPROM
Serial COM 1 RS232 MODBUS
Serial COM 2 RS485 MODBUS
Dimensões 144 mm x 144 mm x 123 mm

Tabela 2-9: Características técnicas principais

Log de Eventos e Alarmes: Capacidade para 100 registros de Alarmes e 100 de Eventos com indicação de hora
de ocorrência.

Medições CA: As medições são feitas com base em sinais de baixa tensão, provenientes de módulos de conexão
com transformadores, que rebaixarão tensões e correntes. Estes módulos de conexão também são responsáveis
pela isolação destes sinais.

PT100: Ponto de medida conforme norma IEC 751 com precisão de 1 °C e taxa de atualização de 1s.
Temperatura máxima de 130 °C. Utilização de cabo blindado com aterramento no controlador.

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2. Descrição Técnica

Características Elétricas
Origem Bancos de baterias chumbo-ácidas de arranque de motor diesel
Alimentação Tensão Nominal 12 V ou 24 V
Faixa de Operação 8 a 30 V, suportando transitórios de 4 a 36 V
Faixa de Medição 7,5 a 30 V
Medição da Tensão
Resolução 10 bits
de Alimentação
Precisão 200 mV
Tipo de Sensor Classe A
Entrada PT100 Faixa de Operação 0 a 130 °C
Tipo de Medição 3 fios
Tipo de Entrada Source
Entradas Digitais Tensão Máxima Nível Lógico 1 2,4 V
Tensão Mínima Nível Lógico 0 5,6 V
Tipo de Saída Coletor aberto (sink)
Saídas Digitais
Corrente Máxima 100 mA, não protegida contra sobrecorrente
Tipo Entrada digital de contagem rápida
Entrada Pick-up Faixa de Freqüência 0kHz a 10kHz
Amplitude do Sinal 1,5Vca a 36Vca
Entrada de tensão não isolada
Tipo
(isolação externa, por transformadores)
Resolução 12 bits
Entradas Tensão Máxima 2,5 V pico a pico
Analógicas CA
Conversão prevista para 2,5 V pico a pico @ 120% da tensão nominal na entrada do
Medição de Tensão CA módulo de conexão externo
Conversão prevista para 2,5V pico a pico @ 330% da corrente nominal na entrada do
Medição de Corrente CA módulo de conexão externo
Tipo 0-10V, +/-10V, +/-5V, 0-20mA ou 4-20mA
Resolução 10 bits
Taxa de Amostragem 10 amostras por segundo
Impedância de Entrada Tensão 1,15MΩ
Entrada Analógica Impedância de Entrada
50Ω
CC Corrente
Proteção Sobretensão +/- 15V
Banda de Passagem 4Hz
Deslocamento de Zero +/- 6mV /°C
Deslocamento de Ganho +/- 25ppm /°C
Tipo +/-3V, 0-10V, +/-10V, +/-5V, 0-20mA e 4-20mA linear
Saídas Analógicas
Resolução 10 bits
CC
Limite de Tensão +36Vcc
Padrão RS232C
Porta Serial RS232
Pinos 7 sinais (TX, RX, RTS, CTS, DCD, DTR, e DSR)
Padrão RS485 2 fios
Porta Serial RS485
Pinos 4 sinais (+TX/+RX , -TX/-RX , GND e +5V)

Tabela 2-10: Características Elétricas

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2. Descrição Técnica

Funções de Software

Medições CA
• Tensão de Fase e Linha RMS do GMG (V)
• Tensão de Fase e Linha RMS da REDE (V)
• Corrente de Fase RMS do GMG (A)
• Corrente de Fase RMS da REDE (A)
• Freqüência do GMG (Hz)
• Freqüência da REDE (Hz)
• Potência Ativa do GMG (kW)
• Potência Ativa da REDE (kW)
• Potência Aparente do GMG (kVA)
• Potência Aparente da REDE (kVA)
• Potência Reativa do GMG (kVAr)
• Potência Reativa da REDE (kVAr)
• Fator de Potência do GMG (Cos ϕ)
• Fator de Potência da REDE (Cos ϕ)
• Ângulo de Fase entre GMG e Referência para Sincronismo (°)
• Diferença de Freqüência entre GMG e Referência para Sincronismo (Hz)
• Diferença de Tensão entre GMG e Referência para Sincronismo (%)
• Energia Ativa Positiva e Negativa do GMG (kWh)
• Energia Reativa Positiva e Negativa do GMG (kVArh)
• Energia Ativa Positiva e Negativa da REDE (kWh)
• Energia Reativa Positiva e Negativa da REDE (kVArh)
• Temperatura da água de arrefecimento (°C)
• Pressão de óleo lubrificante (configurável na entrada analógica escalonável)
• Percentual da saída de controle de tensão
• Percentual da saída de controle de velocidade
• Rotações por Minuto do Motor (RPM)
• Número de partidas do GMG
• Tempo de Funcionamento do GMG (h)
• Tempo para Manutenção do GMG (h)
• Tensão da Bateria do Motor (Vcc)
• Tensão da Referência para Sincronismo (V)
• Freqüência da Referência para Sincronismo (Hz)

Proteções
• Check de sincronismo (25) GMG
• Subtensão (27) GMG, REDE
• Sobretensão (59) GMG, REDE
• Sobrecarga (32O) GMG, REDE
• Subcarga (32U) GMG
• Potência inversa (32R) GMG, REDE
• Sobrecorrente de seqüência negativa (46) GMG
• Sobrecorrente instantânea (50) GMG, REDE
• Sobrecorrente temporizada (51) GMG, REDE
• Potência Reativa (40Q) GMG
• Subfreqüência (81) GMG, REDE
• Sobrefreqüência (81) GMG, REDE

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2. Descrição Técnica

• Seqüência de fase (47) GMG, REDE


• Sobrevelocidade (12) GMG
• Baixa pressão do óleo (63) GMG
• Alta temperatura da água (26H) GMG
• Alta temperatura do gerador (26H) GMG
• Nível d’água do radiador (71) GMG

Características Ambientais
Na tabela a seguir, são mostradas as condições ambientais para operação e transporte.
Operação Transporte
Temperatura 0 a 60 °C -20 a 70 °C
Umidade Relativa do Ar 5 a 95 % não condensante 5 a 95 % não condensante
Altitude 2000 m 3000 m

Tabela 2-11: Condições Ambientais

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3. Operação Básica

3. Operação Básica
Este capítulo apresenta informações sobre a operação do controlador ST2060.

CUIDADO:
Antes de utilizar o controlador ST2060 em um grupo gerador ele deve ser configurado. As
instruções apresentadas são válidas para controladores com parâmetros previamente
configurados.

Modos de Operação
O ST2060 possui cinco modos de operação:
• Manual
• Automático (Auto)
• Teste
• Remoto
• Semi
A troca do modo de operação, para os modos Manual, Automático, Semi e Teste, é feito nas teclas
MANUAL, AUTO, SEMI e TESTE, respectivamente. Para o Modo de Operação Remoto, é
necessário entrar nas telas de configuração do controlador.
O Modo de Operação Manual é destinado à operação local, com o operador comandando o
funcionamento pelo painel. O Modo de Operação Automático destina-se à operação do grupo sem a
presença do operador, funcionando conforme as configurações feitas. O Modo de Operação Teste
destina-se a testar o funcionamento do grupo gerador, devendo ser comandado por técnico
especializado. O Modo de Operação Remoto atende à necessidade de operação por operador sem a
presença do mesmo em frente ao painel, sendo os comandos enviados pela porta de comunicação,
através de software supervisório. O Modo de Operação Semi destina-se a partida assumindo carga, se
ocorrer alguma falha no GMG, o controlador é passado automaticamente para o Modo de Operação
Automático.
Mais detalhes sobre os modos de operação são descritos no capítulo 5-Lógica de Funcionamento.

Estrutura de Telas de Navegação


O controlador ST2060 possui uma complexa estrutura de telas que permite visualização de todas as
medições, históricos e a completa parametrização do equipamento. As telas estão organizadas em
forma de árvore, com 5 níveis de profundidade. A transição entre os diferentes níveis do menu é feito
pelas teclas ENTER e ESC. A tecla ENTER entra em um nível mais profundo de menu. A tecla ESC
volta para um nível superior. A troca de telas em um mesmo nível é feita pelas teclas de setas para
cima e para baixo.
As telas estão divididas da seguinte forma:

Telas Básicas
Estas telas são a raiz da estrutura de menus. Elas são mostradas no Visor LCD quando não se está
operando a IHM. Indicam estados e medições.

17
3. Operação Básica

Telas de Medição
Nestas telas são mostradas todas as informações medidas e calculadas pelo controlador. São
informações sobre o GMG, a REDE e a Referência para Sincronismo. Também estão disponíveis
dados sobre a USCA, que podem ser consultados nas telas de diagnóstico.

Telas de Alarmes e Eventos


Neste grupo estão disponíveis as informações sobre alarmes ativos, podendo ser reconhecidos e
quitados, histórico de alarmes e histórico de eventos. São armazenados até 20 alarmes ativos, 100
registros no histórico de alarmes e 100 no de eventos.

Telas de Configuração (SETUP)


Estas telas são protegidas por senha para acesso. Nelas é possível mudar todas as configurações do
controlador. As telas que serão apresentadas ao usuário dependem do nível de acesso da senha
inserida.

Acesso por Interface Serial MODBUS


A interfaces seriais RS232C e RS485 permitem comunicação no protocolo MODBUS. Através
destas interfaces, é possível fazer a configuração, supervisão e operação remota do controlador.
Todos os parâmetros que são acessíveis pelas telas, também podem ser acessados por MODBUS,
necessitando-se também de identificação através de senha. Os valores medidos também estão
disponíveis. O operador pode assumir o comando do funcionamento via serial passando o controlador
para o Modo de Operação Remoto.

Eventos, Alarmes e Status


O controlador monitora e registra a ocorrência de alarmes e eventos. Os eventos são gerados em
função das entradas e da lógica de funcionamento, descrita nos capítulo 5. A descrição do significado
de cada um deles é apresentada a seguir. Os alarmes são descritos no capítulo 7-Funções de Proteção.
O status do controlador representa uma das variáveis usada na lógica, indicando a situação em que se
encontra.

Código Comentário Mensagem Display Classe Falha


1 Sobrefreqüência no GMG - Limite 1 GMG Hz> L1 F0 ou F3
(SETUP)
2 Sobrefreqüência no GMG - Limite 2 GMG Hz> L2 F3
3 Subfreqüência no GMG – Limite 1 GMG Hz< L1 F0 ou F2
(SETUP)
4 Subfreqüência no GMG – Limite 2 GMG Hz< L2 F2
5 Sobretensão no GMG – Limite 1 GMG V> L1 F0 ou F3
(SETUP)
6 Sobretensão no GMG – Limite 2 GMG V> L2 F4
7 Subtensão no GMG – Limite 1 GMG V< L1 F0 ou F2
(SETUP)
8 Subtensão no GMG – Limite 2 GMG V< L2 F2
9 Baixa Tensão Bateria do Motor Baixa Tensao Bateria F1
10 Alta Tensão Bateria do Motor Alta Tensao Bateria F1
11 Sobrecarga no GMG – Limite 1 GMG W> L1 F0 ou F2
(SETUP)
12 Sobrecarga no GMG – Limite 2 GMG W> L2 F2
13 Sobrecorrente Instantânea no GMG GMG I> Instantanea F3
14 Sobrecorrente Temporizada no GMG GMG I> Temporizada F2
15 Corrente Seqüência Negativa GMG I Seq.Neg.Temp. F2

18
3. Operação Básica

Temporizada GMG
16 Chamada para Manutenção do GMG Manutencao F1
17 Falha do Sensor PT100 Falha no PT100 F1
18 Alta Temperatura da Água Limite 1 Alt Temp Agua L1 F0 ou F2
(SETUP)
19 Alta Temperatura da Água Limite 2 Alt Temp Agua L2 F4
20 Baixa Temperatura da Água Bx Temp. Agua F0 ou F3
(SETUP)
21 Pressão Baixa do Óleo no GMG Pressao Baixa Oleo F4
22 Emergência Acionada Emergencia F3
23 Falha na Partida do GMG Falha Partida F3
24 Falha na Parada do GMG Falha Parada F1
25 CGR não Abriu CGR nao Abriu F1
26 CGR não Fechou CGR nao Fechou F2
27 CGR Abriu Indevidamente CGR Abriu Indev. F1
28 CGR Fechou Indevidamente CGR Fechou Indev. F1
29 Subcarga no GMG GMG W< Requerido F1
30 Falha no Sinal de Pressão Falha Sinal Pressao F3
31 Potência Reativa Capacitiva GMG Limite 1 GMG L1 kVAr Cap F0 ou
F2(SETUP)
32 Potência Reativa Indutiva GMG Limite 1 GMG L1 kVAr Ind F0 ou
F2(SETUP)
33 Potência Reativa Capacitiva GMG Limite 2 GMG L2 kVAr Cap F2
34 Potência Reativa Indutiva GMG Limite 2 GMG L2 kVAr Ind F2
35 Seqüência de Fase no GMG GMG Sequencia Fase F2
36 Potência Inversa no GMG GMG W Inversa F2
37 Sobrevelocidade GMG Limite 1 GMG Sobrev. Lim 1 F1 ou F3
(SETUP)
38 Sobrevelocidade GMG Limite 2 GMG Sobrev. Lim 2 F4
39 GMG Falha no Pick-Up GMG Falha Pick-Up F4
40 GMG Diferença de Pick-Up GMG Dif . Pick-Up F4
41 GMG Falhou em Paralelo com REDE GMG Falhou Paralelo F1
42 GMG Não Assumiu Carga GMG nao assumiu F1
43 GMG Não Descarregou Carga GMG nao descarregou F1
44 Falha de Sincronismo Falha de Sincronismo F1
45 Corrente Seqüência Negativa GMG I Seq.Neg.Def. F2
Tempo Definido GMG
46 Tempo de Reset da Sobrecorrente Temporizada do GMG GMG Tempo Reset 51 F0
47 Tempo de Reset da Seqüência Negativa de Corrente GMG Tempo Reset 46 F0
Temporizada do GMG
48 --- Não Aplicável ---
49 – 55 --- Reserva ---
56 Sobretensão na REDE – Limite 1 REDE V> L1 F0
57 Sobretensão na REDE – Limite 2 REDE V> L2 F0
58 Subtensão na REDE – Limite 1 REDE V< L1 F0
59 Subtensão na REDE – Limite 2 REDE V< L2 F0
60 Sobrefreqüência na REDE – Limite 1 REDE Hz> L1 F0
61 Sobrefreqüência na REDE – Limite 2 REDE Hz> L2 F0
62 Subfreqüência na REDE – Limite 1 REDE Hz< L1 F0
63 Subfreqüência na REDE – Limite 2 REDE Hz< L2 F0
64 CRD não Abriu CRD nao Abriu F2
65 CRD não Fechou CRD não Fechou F1
66 CRD Abriu Indevidamente CRD Abriu Indev. F1
67 CRD Fechou Indevidamente CRD Fechou Indev. F1
68 Sobrecarga na REDE – Limite 1 REDE W> L1 F1
69 Sobrecarga na REDE – Limite 2 REDE W> L2 F1
70 Sobrecorrente Instantânea na REDE REDE I> Instantanea F1

19
3. Operação Básica

71 Sobrecorrente Temporizada na REDE REDE I> Temporiz. F1


72 Seqüência de Fase na REDE REDE Sequencia Fase F1
73 Potência Inversa na REDE REDE W Inversa F1
74 Tempo de Reset da Sobrecorrente Temporizada do REDE REDE Tempo Reset 51 F0
75 – 80 --- Reserva ---
81 Falha de Comunicação COM1 Falha Com. COM1 F1
82 Defeito Retificador Carregador de Baterias Defeito Retificador F1
83 Defeito no Controlador Def. Controlador F1
84 Falha na Aquisição Falha na Aquisicao F1
85 Falha nos Históricos Falha no Historico F1
86 Falha na Memória Falha na Memoria F1
87 Relógio Desconfigurado Relogio Desconfig. F0
88 --- Não Aplicável ---
89 Falha de Comunicação COM2 Falha Com. COM2 F1
90 --- Não Aplicável ---
91 --- Não Aplicável ---
92 – 105 --- Reserva ---
106 Nível Alto Combustível Nivel Alto Comb. F1
107 Nível Baixo Combustível Nivel Baixo Comb. F1
108 Nível Super Baixo Combustível Nvl Super Bx Comb. F4
109 Nível Anormal de Combustível Nivel Anormal Comb. F1
110 Trip Relé Função 46 Trip RF 46 F2
111 Defeito Relé Função 46 Defeito RF 46 F1
112 Trip Relé Função 51G Trip RF 51G F2
113 Defeito Relé Função 51G Defeito RF 51G F1
114 Trip Relé Função 50/51 Trip RF 50/51 F2
115 Defeito Relé Função 50/51 Defeito RF 50/51 F1
116 Disjuntor CGR Extraído Disj. CGR Extraido F3
117 Disjuntor CRD Extraído Disj. CRD Extraido F1
118 Alta Temperatura Mancal do GMG Alta Temp. Mancal F4
119 Alta Temperatura Enrolamento GMG Alta Temp Enrol. F4
120 Falha Fluxo Água Circuito Externo Falha Flx. Agua Ext. F4
121 Falha Fluxo Água Circuito Interno Falha Flx. Agua Int. F4
122 Nível Água Tanque Expansão Nvl Agua Tanque Exp. F4
123 Defeito Relé Térmico Defeito Relé Termico F1
124 Falha Status Contator Principal Sts Contator Princ. F2
125 Nível Água do Radiador Nivel Agua Radiador F4
126 Nível Água do Radiador Remoto Nivel Agua Rad. Rem. F4
127 Sensor Ruptura de Correia Ruptura de Correia F4
128 Sobrevelocidade Sobrevelocidade F4
129 Alta Temperatura Óleo Lubrificante Alta Temp. Oleo Lub. F4
130 Pressão Baixa de Óleo – Externo Pressao Bx. Oleo Ext F4
131 Temp. Alta Água Arrefecimento – Externo Alta Temp. Agua Ext. F4
132 Temp. Bx Água Arrefecimento- Externo Baixa Temp. Agua Ext F1
133 Falha no Sistema de Arrefecimento Falha Sistema Arref. F4
134 Alta Temperatura do Gerador Alta Temp. GMG F4
135 Defeito Geral do Trafo do GMG Defeito no Trafo F4
136 Falha na REDE – Externo Falha REDE Externo F0
137 Trip Rele Externo REDE Trip Rele Ext. REDE F1
138 Trip Rele Externo GMG Trip Rele Ext. GMG F2
139 – 160 --- Reserva ---

Tabela 3-1: Descrição dos Alarmes

20
3. Operação Básica

Classes de Falha
As funções de supervisão estão divididas em quatro classes de falha:

(F0) Alerta Esta falha pode levar ou não a interrupção da operação. Os alarmes relacionados
a esta classe de falha geram uma mensagem de falha que é registrada no
histórico de alarmes e não atuam a saída do alarme sonoro sendo possível o auto
– reconhecimento destes alarmes independente do modo de operação.
A falha nível 0 só será quitada se a condição para auto – reconhecimento for
atendida. Caso a lógica que ativa o alarme for desabilitada, o mesmo deverá ser
forçado para 0 (zero) retirando o alarme da pilha de alarmes correntes. Não será
permitida quitação desta classe de falha pela tecla “RESET”.
(F1) Alarme Esta falha pode levar ou não a interrupção da operação. Os alarmes relacionados
a esta classe de falha geram uma mensagem de falha que é registrada no
histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro. Podem ser reconhecidos
e quitados localmente pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” e/ou
remotamente pelo canal serial independente do modo de operação.
(F2) Atuante Quando em Modo de Operação Automático esta classe de falha comanda a
abertura da CGR seguida de uma operação de resfriamento e a parada do motor.
Caso a CGR não abra, o GMG não será colocado em resfriamento e não será
comandada a sua parada. Nos demais modos de operação é comandada somente
a abertura da CGR não sendo comandado o resfriamento e nem a parada do
motor. Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de
falha que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial de quitação não importando o modo de operação. Porém,
somente são quitados pela tecla “RESET” em modo de operação Manual e
remotamente pelo canal serial quando estiver em Modo de Operação Remoto.
(F3) Atuante Esta classe de falha leva à imediata abertura da CGR e ao desligamento do GMG
sem resfriamento independente do modo de operação. Quando o GMG estiver
em funcionamento e a chave CGR fechada e, ocorrer esta falha, o controlador
deve aguardar a confirmação de abertura da chave para comandar a parada do
GMG. Se não houver confirmação, o controlador deve aguardar até o final do
tempo de retorno do sinal de CGR e comandar a parada do GMG independente
se a chave abriu ou não.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.
Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou
pelo comando serial Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas não
importando o modo de operação. Porém, somente são quitados pela tecla
“RESET” em modo de operação Manual e remotamente pelo canal serial quando
estiver em modo de operação Remoto.
(F4) Atuante Esta classe de falha leva à imediata abertura da CGR e ao desligamento do GMG
sem resfriamento em qualquer modo de operação. Quando o GMG estiver em
funcionamento e a chave CGR fechada e, ocorrer esta falha, o controlador deve
aguardar a confirmação de abertura da chave para comandar a parada do GMG.
Se não houver confirmação, o controlador deve aguardar até o final do tempo de
retorno do sinal de CGR e comandar a parada do GMG independente se a chave
abriu ou não.
Os alarmes relacionados a esta classe de falha geram uma mensagem de falha
que é registrada no histórico de alarmes e atuam a saída do alarme sonoro.

21
3. Operação Básica

Podem ser reconhecidos pelo painel frontal pressionando a tecla “RESET” ou


pelo comando serial Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas não
importando o modo de operação. Podem ser quitados pela tecla “RESET” em
Modo de Operação Manual.
Código Comentário Mensagem Display
193 Disjuntor CGR Inserido Disj. CGR Inserido
194 Disjuntor CRD Inserido Disj. CRD Inserido
195 Partida Remota Partida Remota
196 Pulso de Sincronismo do Relógio Pulso Sinc. Relogio
197 Inibição da Chave de REDE CRD Inibida
198 Retransferência Autorizada Retransf. Autorizada
199 GMG em STAND-BY GMG STAND-BY
200 GMG em HOT STAND-BY GMG HOT STAND-BY
201 – 224 --- Reserva ---
225 Bloqueio RF 46 Bloqueio RF 46
226 Reset RF 46 Reset RF 46
227 Bloqueio RF 51G Bloqueio RF 51G
228 Reset RF 51 G Reset RF 51G
229 Bloqueio RF 50/51 Bloqueio RF 50/51
230 Reset RF 50/51 Reset RF 50/51
231 Resistência de Desumidificação Resist. Desum. GMG
232 Ventilador da Torre Não Silenciada Vent. Torre Nao Sil.
233 Ventilador da Torre Silenciada Vent.. Torre Sil.
234 Ventilador Radiador Remoto Vent.. Rad. Remoto
235 Bomba Externa Acionada Motor Externo Bomba Ext Ac.Mot.Ext
236 Motor do Ventilador do Exaustor do Ar da Sala Vent.ExaustorAr.Sala
237 BY-PASS BY-PASS
238 Reset Rele Externo REDE Reset Rele Ext. REDE
239 Reset Rele Externo GMG Reset Rele Ext. GMG
240– 272 --- Reserva ---
273 Modo Manual - USCA em Modo de Operação Manual Modo Manual
274 Modo Automático - USCA em Modo de Operação Automático Modo Automatico
275 Modo Remoto - USCA em Modo de Operação Remoto Modo Remoto
276 Modo Teste - USCA em Modo de Operação Teste Modo Teste
277 GMG Partindo - Indica o procedimento de partida do GMG, que
se inicia no momento em que o motor de partida é acionado e GMG Partindo
dura até o fim do Retardo para Supervisão do GMG.
278 GMG Parando - Indica o procedimento de parada do GMG,
que se inicia no momento em que há um comando de parada GMG Parando
do GMG e dura até o fim do Tempo de Motor Parando.
279 REDE Anormal - A REDE é considerada Anormal se houver
algum alarme de falha de tensão ou freqüência da REDE do
REDE Anormal
tipo TRIP ativo ou se a REDE estiver estabilizando indicado
pelo status REDE Estabilizando.
280 REDE Normal - A REDE é considerada Normal se não houver
nenhum alarme de falha de tensão ou freqüência da REDE do
REDE Normal
tipo TRIP ativo e o status REDE Estabilizando não esteja ativo.
É o oposto do evento REDE Anormal.
281 CRD Fechou - Ativo se a CRD estiver fechada. A CRD é
considerada fechada se o status da CRD da entrada digital CRD Fechou
indica CRD Fechada.
282 CRD Abriu - Ativo se a CRD estiver aberta. A CRD é
considerada aberta se o status da CRD da entrada digital CRD Abriu
indica CRD Aberta.
283 CGR Fechou - Ativo se a CGR estiver fechada. A CGR é
considerada fechada se o status da CGR da entrada digital CGR Fechou
indica CGR Fechada.
284 CGR Abriu - Ativo se a CGR estiver aberta. A CGR é
considerada aberta se o status da CGR da entrada digital CGR Abriu
indica CGR Aberta.

22
3. Operação Básica

285 Teclado Bloqueado Teclado Bloqueado


286 Teclado Desbloqueado Teclado Desbloqueado
287 Confirmação de Acesso Nível 1 Acesso Nivel 1
288 Confirmação de Acesso Nível 2 Acesso Nivel 2
289 Confirmação de Acesso Nível 3 Acesso Nivel 3
290 Confirmação de Acesso Nível 4 Acesso Nivel 4
291 Confirmação de Acesso Nível 5 Acesso Nivel 5
292 SETUP Bloqueado SETUP Bloqueado
293 SETUP Desbloqueado SETUP Desbloqueado
294 GMG Funcionando - Ativo quando o GMG está em
GMG Funcionando
funcionamento e pode assumir a carga.
295 Comando Serial GMG Assumindo Carga Ativo Cmd GMG na Carga
296 Supervisão de Comunicação Ativa Sup. Comunicacao
297 Parada Remota - Ativo enquanto houver o comando externo de
Parada Remota
Parada Remota.
298 Controlador Ligado Controlador Ligado
299 Partida por Relógio Partida por Relogio
300 Partida Programada 01 Partida Prog. 01
301 Partida Programada 02 Partida Prog. 02
302 Parada Programada 01 Parada Prog. 01
303 Parada Programada 02 Parada Prog. 02
304 Modo Semi Modo Semi
305 PPR por Relógio PPR por Relogio
306 Sincronismo para Retransferência Sinc.Retransferencia
307 Sincronismo para Transferência Sinc. Transferencia
308 --- Não Aplicável ---
309 --- Não Aplicável ---
310 – 336 --- Reserva ---

Tabela 1-2: Descrição dos Eventos

Código Comentário
337 Falha Nível 0 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 0,
permanecendo assim enquanto houver pelo menos um alarme com este nível de falha
ativo. A falha também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for
configurada para este nível.
338 Falha Nível 1 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 1,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
339 Falha Nível 2 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 2,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
340 Falha Nível 3 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 3,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
341 Falha Nível 4 - Ativo após ocorrer qualquer falha configurada com nível 4,
permanecendo até que ocorra a rotina de quitação e para os alarmes deste nível. A falha
também pode ser a ativação da sinalização externa quando esta for configurada para
este nível.
342 Alarme Ativo - Ativado sempre que algum dos status Falha nível 1, 2, 3 ou 4 descritos
acima estiverem ativos.
343 GMG Resfriando - Indica que o GMG está em regime de resfriamento.
344 GMG Parado - Indica que o GMG não está funcionando e não está em procedimento de
partida ou parada.
345 GMG Indisponível - Ativo sempre que houver alguma falha do nível 2, 3 ou 4 presente.
346 REDE Estabilizando - Ativo enquanto a REDE estiver estabilizando. No momento em
que todos os alarmes ativos de tensão ou freqüência da REDE do tipo TRIP são auto-
reconhecidos é iniciado o Retardo para REDE Normal. Durante este Retardo é

23
3. Operação Básica

considerado que a REDE está estabilizando. Se algum alarme mencionado entrar, o


retardo é cancelado e a REDE permanece Anormal. Ao término do retardo é
considerada REDE Normal
347 Retardo na Partida - Ativo durante o retardo para partida do GMG.
348 Intervalo entre Partidas - Ativo durante o intervalo entre partida. O tempo de intervalo
entre partida ocorre ao término de uma tentativa de partida sem sucesso. Durante este
tempo não é permitida nova partida. Um comando manual ou remoto de parada do GMG
fará com que este tempo seja finalizado.
349 Pré–Aquecimento - Ativo enquanto o pré-aquecimento estiver atuando.
350 Sincronismo OK - Ativo quando houver comando de fechamento da CGR em Barra
energizada e a diferença angular, de tensão e freqüência estiver dentro da tolerância
preestabelecida.
351 – 352 --- Reserva ---

Tabela 3-3: Descrição dos Status

24
4. Instalação

4. Instalação
O controlador é destinado à instalação em painel. Possui dimensional DIN 144 x 144 mm. A fixação
mecânica é feita por presilhas que são presas ao controlador após o posicionamento do mesmo no
painel.
Os sinais de campo devem ser conectados ao controlador desenergizados.
O aterramento é feito pelo conector de alimentação. O aterramento deve ser feito no painel com a
menor extensão de fio possível, não podendo exceder 0,5m para manter imunidade a ruído testada
durante o desenvolvimento. Deve ser usado fio de pelo menos 1,5 mm2.

25
5. Métodos de Medição

5. Lógica de Funcionamento
Neste capítulo, é descrita toda a lógica de funcionamento feita pelo controlador. Inicialmente, são
apresentados os estados do controlador. Na seqüência, são apresentados os modos de operação, com
descrição detalhada de cada um deles. Por fim, são apresentadas as lógicas específicas relacionadas à
partida do GMG e do comando das chaves de transferência CRD e CGR.
Para descrever as lógicas de funcionamento para cada Modo de Operação, as condições foram
caracterizadas em dois tipos, que são sempre utilizados antes de cada condição.

...e Significa que a condição é essencial para satisfazer a operação.


...ou Significa que a operação se satisfaz quando uma ou outra condição deste tipo é atendida.

Estados do Controlador

O controlador estará em um dos três estados descritos a seguir:

Energização
Este estado ocorre após a alimentação do controlador e permanece até que este entre em
funcionamento. Durante a Energização é apresentada a mensagem Inicializando, o modelo do
controlador e a versão deste. Neste período, qualquer operação está desabilitada com exceção à
lógica de aquisição de dados. As saídas digitais do controlador permanecerão todas desligadas.
A etapa de Energização só é finalizada após a primeira aquisição com dados válidos, o que garante
que na etapa de operação nenhuma proteção entre devido à leitura de dados inválidos.
Ao término deste período o controlador registra o evento Controlador Ligado e entra no estado de
operação.

Reset
Este estado ocorre após uma falha de software ou hardware do controlador que faz com que este
entre em Reset. O Reset do controlador desliga as saídas digitais e reinicializa a memória do
controlador, com exceção aos operandos retentivos.
Ao término das operações acima, o controlador registra o alarme de Defeito no Controlador e entra
no estado de energização.

Operação
Este estado ocorre após o término da etapa de energização. Ao entrar no modo de operação, o
controlador assume o modo de operação da USCA como Manual e executa a lógica de parada do
GMG independente deste estar em funcionamento ou não.
Todas as operações do controlador funcionam neste estado. As saídas digitais serão ligadas ou
desligadas conforme as lógicas de funcionamento descritas a seguir.

26
5. Métodos de Medição

Relacionamento entre os Modos de Operação


Existem condições que permitem ou impedem a passagem do controlador de um modo de operação
para outro. Tais condições são apresentadas na figura abaixo.

Ligado

TECLADO, SETUP

Automático TECLADO, SETUP


Manual

SETUP TECLADO, TECLADO,


ou SERIAL SETUP, SERIAL ou SETUP, Confirm.
SETUP - Ação em Retardo REDE TECLADO,
Caso de Falha de Normal, Confirm. SETUP. Se não
Comunicação em Retardo Emerg. GMG
AUTO e Falha de REDE Indisponível
TECLADO,
TECLADO,
SETUP. Se
SETUP
GMG Parado
Se
Remoto TECLADO, SETUP.
GMG Parado
TECLADO,
SETUP

SETUP
TECLADO,
SETUP. Se
GMG Parado

TECLADO, SETUP. Se não


GMG Indisponível

Teste TECLADO, SETUP. Se GMG Parado Semi

TECLADO, SETUP. Se não


GMG Indisponível

SETUP
TECLADO, SETUP. Se não
GMG Indisponível
TECLADO, SETUP,
GMG Indisponível

TECLADO, SETUP

SETUP

Figura 3: Diagrama de mudança da Modos de Operação

Modo de Operação Manual

Quando selecionado para o Modo de Operação Manual, o sistema passa a ser comandado pelo
operador que torna-se responsável pelo acionamento do GMG e comando das chaves de conexão.

Seleção do Modo de Operação Manual


O controlador é passado para o Modo de Operação Manual nas seguintes operações:

...ou Ao ligar o controlador;


...ou Na atuação da tecla “MANUAL”;
...ou Na chamada do modo de operação Manual pelo SETUP do controlador.

27
5. Métodos de Medição

Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR


A chave do GMG pode executar as operações de fechamento e abertura.
FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Manual ativo;


...e GMG funcionando;
...e Sem comando de fechamento da CRD;
...e Sem alarme de “CGR Não Fechou”;
...e Comando de fechamento de CGR acionado pela tecla “FECHAR - CGR” pressionada.

Quando a CGR fechar é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.


ABERTURA
A abertura ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...ou Falha ativa de classe nível 2, 3 e/ou 4;


...e Sem alarme de “CGR Não Abriu”;
...ou Comando de abertura de CGR acionado pela Tecla “ABRIR - CGR” pressionada;
...ou Comando de parada do GMG.

Quando a CGR abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

Comando de Fechamento e Abertura da Chave da REDE - CRD


A chave da REDE pode executar as operações de fechamento e abertura.
FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Manual ativo;


...e REDE Normal;
...e Sem comando de fechamento da CGR;
...e Sem alarme de “CRD Não Fechou”;
...e Comando de fechamento de CRD acionado pela tecla “FECHAR - CRD” pressionada.

Quando a CRD fechar é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.


ABERTURA
A abertura ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Sem alarme de “CRD Não Abriu”;

28
5. Métodos de Medição

...ou Comando de abertura de CRD acionado pela tecla “ABRIR - CRD” pressionada;
...ou REDE Anormal.

Quando a CRD abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

Ativação do GMG
A ativação do GMG pode executar as operações de partida e parada.
PARTIDA
A partida ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Manual Ativo;


...e GMG parado sinalizado pelo LED “GMG” Desligado;
...e Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
...e Comando de partida acionado pela tecla “PARTIR - GMG” pressionada;
...e GMG não em tempo de motor parando;
...e Sem sinal de “Parada Remota”;
...e Com sinal de “Pressão de Óleo”.

Após as condições atendidas é comandada a partida do GMG.


PARADA
A parada ocorre se alguma das seguintes condições forem atendidas:

...ou Quando em Modo de Operação Manual, Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida e
confirmação da abertura de CGR;
...ou Quando em Modo de Operação Manual, Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida, sem
confirmação da abertura de CGR e ao término do tempo de retorno do sinal de CGR;
...ou Comando de parada acionado pela tecla “PARTIR - GMG” pressionada quando em
Modo de Operação Manual ativo e sem alarme "CGR não Abriu";
...ou Com sinal de "Parada Remota".

Após as condições atendidas é comandada a parada do GMG.

Modo de Operação Automático


Quando selecionado para o Modo de Operação Automático, o sistema passa a ser comandado e
supervisionado pelo controlador S2060 podendo ocorrer as operações de Emergência – Falha de
REDE, Retorno da REDE, Partida por Relógio, PPR por relógio, Partida Remota e Partida do GMG
em AUTO Assumindo Carga. Comando do GMG em AUTO Assumindo Carga.

Seleção do Modo de Operação Automático


O controlador é passado para o modo de operação automático nas seguintes operações:

29
5. Métodos de Medição

...ou Na atuação da tecla “AUTO”;


...ou Na chamada do modo de operação Automático pelo SETUP do controlador;
...ou Retirada do comando “Chamada do Modo de Operação Remoto” via canal serial;
...ou Alarme “Falha de Comunicação Modbus” ativo ou reconhecido se SETUP “Ação Caso
Falha de Comunicação Modbus em AUTO;
...ou Quando em Modo de Operação Teste e houver confirmado o Retardo de REDE Normal;
...ou Quando em Modo de Operação Teste e houver confirmado o Retardo de Emergência da
REDE;
...ou Quando em Modo de Operação Semi e o status "GMG Indisponível" estiver ativo.

Emergência – Falha de REDE


A Emergência – Falha REDE atua quando as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e SETUP “Operação em Emergência” habilitado;
...e Retardo para Emergência da REDE concluído;
...e Sem falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida.

Após as condições acima atendidas é iniciada a seqüência abaixo:

Comanda a abertura da chave de REDE - CRD;


Confirmação de chave de REDE – CRD aberta;
Comando de Partida do GMG;
Confirmação de GMG funcionando;
Comanda o fechamento da chave do GMG – CGR;
Confirmação de chave do GMG – CGR fechada.

Retorno da REDE
A operação de Retorno da REDE é iniciada quando as condições abaixo forem atendidas.

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e Sinal de “REDE Normal” acionado.

Após as condições acima atendidas é iniciado o processo de transferência de carga do GMG para a
REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Comando Externo de Partida dos GMGs


O comando externo de partida do GMG pode comandar partida e parada do GMG, bem como a
comutação das chaves CRD e CGR.

30
5. Métodos de Medição

Quando for ativado o comando “Partida do GMG em AUTO Assumindo Carga”, e o controlador for
passado para um modo de operação diferente de automático, este comando deverá ser desligado,
portanto, quando o controlador for passado para Modo de Operação Automático novamente, será
necessário uma nova escrita para ativar este comando.

ATIVAÇÃO
A ativação ocorre se as condições abaixo forem atendidas:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
...ou Sinal de Partida Remota;
...ou Comando “Partida do GMG em AUTO Assumindo Carga” via comunicação serial;
...e GMG não em tempo de motor parando;
...e Com sinal de Pressão do Óleo;
...e Sem sinal de Parada Remota.

Após as condições atendidas, é comandada a partida do GMG seguida da transferência de carga da


REDE para o GMG (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

DESLIGAMENTO
A desligamento ocorre se alguma das seguintes condições forem atendidas:

...ou Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida e falha 2 respeitando o tempo de resfriamento;
...ou Sem sinal de Partida Remota quando em Modo de Operação Automático;
...ou Retirada do comando serial “Comando do GMG em AUTO Assumindo Carga” quando
em Modo de Operação Automático;
...ou Com sinal de Parada Remota.

Após as condições atendidas, é comandada a parada do GMG seguida pela transferência de carga do
GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Partida por Relógio


A partida por relógio é habilitada e configurada no SETUP através dos parâmetros de hora de início,
hora de fim e dia de ativação.
Inicio da Partida por Relógio
Haverá Partida por Relógio quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e O parâmetro Partida por Relógio habilitado;
...e O horário do relógio for maior ou igual ao parâmetro Partida por Relógio Hora de Início;

31
5. Métodos de Medição

...e O dia da semana que o relógio estiver marcando for igual a algum dos dias que estejam
habilitados na tela Dias de Ativação.

Após as condições atendidas, é comandada a partida do GMG seguida da transferência de carga da


REDE para o GMG (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Fim da Partida por Relógio


Será desativada a Partida por Relógio quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...ou O horário do relógio for maior ao parâmetro Partida por Relógio Hora de Fim;
...ou O dia da semana que o relógio estiver marcando não for igual a algum dos dias que
estejam habilitados na tela Dias de Ativação.

Após as condições atendidas, é comandada a parada do GMG seguida pela transferência de carga do
GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Partida Programada do GMG


No controlador ST2060 será possível programar até duas partidas programadas. Quando ocorrer uma
partida programada o GMG deverá partir e assumir carga durante todo o período configurado.

Será ativada alguma partida programada quando:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e Estiver ligado o parâmetro Partida Programada correspondente a partida programada em
questão;
...e A data do relógio for igual ao configurado no parâmetro Partida Programada Dia
correspondente a partida programada em questão;
...e Estar dentro do período de tempo configurado nos parâmetros Partida Programada Hora
de Início e Partida Programada Hora de Fim correspondente a partida programada em
questão.

Após as condições atendidas, é comandada a partida do GMG seguida da transferência de carga da


REDE para o GMG (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Se estas condições deixarem de ser atendidas, é comandada a parada do GMG seguida pela
transferência de carga do GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

32
5. Métodos de Medição

Parada Programada do GMG


No controlador ST2060 será possível programar até duas paradas programadas. Quando ocorrer uma
parada programada o GMG não deverá partir e nem assumir carga durante todo o dia configurado.
Nesse intervalo de tempo, este evento terá prioridade no caso da ocorrência de qualquer evento de
partida em Modo de Operação Automático.

Será ativada alguma parada programada quando:

...e Modo de Operação Automático ativo;


...e Estiver habilitado o parâmetro Parada Programada correspondente a parada programada
em questão;
...e A data do relógio for igual ao configurado no parâmetro Parada Programada Dia
correspondente a parada programada em questão.

Após as condições atendidas, é comandada a parada do GMG seguida pela transferência de carga do
GMG para a REDE (ver Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Modo de Operação Remoto


Quando selecionado para o Modo de Operação Remoto, o sistema passa a ser supervisionado e
comandado via supervisório através de um operador que executará comandos de abertura e
fechamento das chaves de REDE e GMG, quitação dos alarmes, etc.
No controlador enquanto estiver em Modo de Operação Remoto as teclas de comando estarão
desabilitadas.
Quando o controlador estiver em Modo de Operação Remoto, este, estará operando conforme os
acionamentos dos comandos via canal serial.

Seleção do Modo de Operação Remoto


O controlador é passado para o Modo de Operação Remoto nas seguintes operações:
...ou Na chamada do Modo de Operação Remoto pelo SETUP do controlador;
...ou Através do comando serial “Chamada do Modo de Operação Remoto” quando o em
Modo de Operação Automático.

O controlador é retirado do Modo de Operação Remoto nas seguintes operações:

...ou Na atuação da tecla “AUTO”;


...ou Na atuação da tecla “MANUAL”;
...ou Na atuação da tecla “TESTE”;
...ou Na atuação da tecla “SEMI”;
...ou Na troca do Modo de Operação Remoto pelo SETUP do controlador;
...ou Na retirada do comando “Chamada do Modo de Operação Remoto” via canal serial
sendo selecionado automaticamente o Modo de Operação Automático;

33
5. Métodos de Medição

...ou Alarme “Falha de Comunicação Modbus” ativo ou reconhecido se SETUP “Ação Caso
Falha de Comunicação Modbus” em AUTO sendo selecionado automaticamente o Modo
de Operação Automático.

O comando “Chamada do Modo de Operação Remoto” somente pode ser acionado em Modo de
Operação Remoto ou Automático.

Lógica de LOGIN
Para que seja efetuado o LOGIN em Modo de Operação Remoto é necessário enviar para o
controlador as informações de senha e ID.

Na entrada desta senha pelo usuário, é realizado o LOGIN remoto e diferentemente do LOGIN em
outros modos de operação, o mesmo nunca espirará por tempo de inatividade.
Sempre que for efetuado um LOGIN remoto, o mesmo é fechado quando o controlador for passado
para um modo de operação diferente de remoto.

Quando o controlador estiver em Modo de Operação Remoto, não deve ser permitido efetuar o
LOGIN local, desta forma permitindo apenas que o usuário acesse a tela de ID e senhas, porém não
podendo efetuar a edição. A edição só será liberada quando o usuário passar o controlador para
algum modo de operação diferente de remoto.

Quando o LOGIN for aberto localmente e o usuário estiver no SETUP e for passado para Modo de
Operação Remoto, o controlador deverá forçar a navegação para fora do SETUP mostrando a tela
básica com a linha AUTO-SCROLL. Se algum parâmetro estiver em edição, o mesmo deverá ser
cancelado.

Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR


A chave do GMG pode executar as operações de fechamento e abertura.
FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Remoto ativo;


...e GMG funcionando;
...e Sem alarme de “CGR Não Fechou”;
...e Comando de fechamento de CGR acionado pelo comando “Acionamento de CGR” via
canal serial.

Após condições acima atendidas é ligado o Comando de Fechamento CGR (ver fechamento com
sincronismo em Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Quando a CGR fechar é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

ABERTURA
A abertura ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

34
5. Métodos de Medição

...ou Falha ativa de classe nível 2, 3 e/ou 4;


...e Sem alarme de “CGR Não Abriu”;
...ou Comando de abertura de CGR acionado pelo comando “Acionamento CGR” via canal
serial;
...ou Comando de parada do GMG.

Após as condições atendidas é ligado o Comando de Abertura CGR (ver abertura com sincronismo
em Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas).

Quando a CGR abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

Comando de Fechamento e Abertura da Chave da REDE - CRD


A chave da REDE pode executar as operações de fechamento e abertura.
FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas (ver fechamento com sincronismo
em Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas):

...e Modo de Operação Remoto ativo;


...e REDE Normal;
...e Sem comando de fechamento da CGR;
...e Chave CGR aberta sinalizada pelo LED “CGR” desligado;
...e Sem alarme de “CRD Não Fechou”;
...e Sem alarme de “CGR Não Abriu”;
...e Comando de fechamento de CRD acionado pelo comando “Acionamento CRD” via
canal serial.

Após condições atendidas é desligado o Comando de Abertura CRD.

Quando a CRD fechar é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

ABERTURA
A abertura ocorre se as seguintes condições forem atendidas (ver abertura com sincronismo em
Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas):

...e Sem alarme de “CRD Não Abriu”;


...ou Comando de abertura de CRD acionado pelo comando “Acionamento CRD” via canal
serial quando em Modo de Operação Remoto ativo;
...ou REDE Anormal.

Após as condições atendidas é ligado o Comando de Abertura CRD.

35
5. Métodos de Medição

Quando a CRD abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

Ativação do GMG
A ativação do GMG pode executar as operações de partida e parada.

PARTIDA
A partida ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Remoto ativo;


...e GMG parado sinalizado pelo LED “GMG” Desligado;
...e Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
...e Comando de partida acionado pelo comando “Partida do GMG” via canal serial;
...e GMG não em tempo de motor parando;
...e Com sinal na entrada com função Pressão do Óleo;
...e Sem sinal na entrada com a função Parada Remota.

Após as condições atendidas é comandada a partida do GMG.

PARADA
A parada ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...ou Quando em Modo de Operação Remoto, Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida e
confirmação da abertura de CGR;
...ou Quando em Modo de Operação Remoto, Falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida, sem
confirmação da abertura de CGR e ao término do tempo de retorno do sinal de CGR;
...ou Comando de parada acionado pelo comando “Partida do GMG” via canal serial quando
em Modo de Operação Remoto ativo e sem alarme CGR não Abriu;
...ou Com sinal na entrada com a função Parada Remota e já decorrido o tempo de retardo.

Após as condições atendidas é comandada a parada do GMG.

Comando de Reconhecimento e Quitação de Falhas


As falhas ativas no sistema poderão ser reconhecidas ou quitadas através do comando de
reconhecimento e quitação via canal serial.

Em Modo de Operação Remoto haverá reconhecimento e quitação dos alarmes com classe de falha 1,
2 e 3. Os alarmes com classe de falha 4 podem ou não ser quitados via canal serial dependendo se
este procedimento está ou não habilitado no SETUP.

Nos demais Modos de Operação, haverá reconhecimento e quitação dos alarmes com classe de falha
1 e somente reconhecimento para os alarmes com classe de falha 2, 3 e 4.

36
5. Métodos de Medição

Modo de Operação Teste

Quando selecionado para o Modo de Operação Teste, o sistema executará comando de partida do
GMG mas não irá comandar o fechamento da chave de Grupo.

Seleção do Modo de Operação Teste


O controlador é passado para o Modo de Operação Teste nas seguintes condições:

...e GMG parado;


...ou Na chamada do modo de operação Teste pelo SETUP do controlador;
...ou Na atuação da tecla “TESTE”;

O controlador é retirado do Modo de Operação Teste nas seguintes condições:


...ou Na atuação da tecla “AUTO”;
...ou Na atuação da tecla “MANUAL”;
...ou Na atuação da tecla "SEMI";
...ou Na troca do Modo de Operação Teste pelo SETUP do controlador;
...ou Confirmação do Retardo de Emergência da REDE do controlador, o controlador passa
automaticamente para Modo de Operação Automático;
...ou Confirmação do Retardo de REDE Normal, o controlador passa automaticamente para o
Modo de Operação Automático.

Ativação do GMG
PARTIDA
A partida ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Teste ativo;


...e GMG parado sinalizado pelo LED “GMG” desligado;
...e Nenhuma falha nível 2, 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida;
...e GMG não em tempo de motor parando;
...e Com sinal de "Pressão do Óleo".

Após as condições atendidas é comandada a partida do GMG.


PARADA
A parada ocorre se a seguinte condição for atendida:

...e Quando em Modo de Operação Teste, falha nível 3 e/ou 4 ativa ou reconhecida.

Após esta condição atendida é comandada a parada do GMG.

37
5. Métodos de Medição

Modo de Operação Semi


Quando selecionado para o Modo de Operação Semi, o sistema executará comando de partida do
GMG e conexão da CGR na BARRA de carga.

Seleção do Modo de Operação Semi


O controlador é passado para o Modo de Operação Semi-automático nas seguintes operações:

...ou Na atuação da tecla “SEMI”;


...ou Na troca do Modo de Operação Semi pelo SETUP do controlador.

O controlador é retirado do Modo de Operação Semi nas seguintes operações:

...ou Na atuação da tecla “AUTO”;


...ou Na atuação da tecla “MANUAL”;
...ou Na troca do Modo de Operação Semi pelo SETUP do controlador;
...ou É passado para Modo de Operação Automático na ocorrência do status GMG
Indisponível.

Comando de Fechamento e Abertura da Chave de Grupo - CGR


A chave do GMG pode executar as operações de fechamento e abertura.
FECHAMENTO
O fechamento ocorre se as seguintes condições forem atendidas (ver fechamento com sincronismo
em Lógicas de Funcionamento, Lógicas Diversas):

...e Modo de Operação Semi ativo;


...e GMG funcionando;
...e Sem alarme de “CGR Não Fechou”;
...e Parâmetro de SETUP Desabilita Comando da Chave de GMG desabilitado;
...e Sem alarme de “CRD Não Abriu”.

Após condições acima atendidas é ligado o Comando de Fechamento CGR.

Quando a CGR fechar é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

ABERTURA
A abertura ocorre se a seguinte condição for atendida (ver abertura com sincronismo em Lógicas de
Funcionamento, Lógicas Diversas):

...e Sinal de Parada Remota.

38
5. Métodos de Medição

Após as condições atendidas é ligado o Comando de Abertura CGR.

Quando a CGR abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

Comando de Abertura da chave da REDE - CRD


A chave da REDE pode executar somente a operação de abertura.
ABERTURA
A abertura ocorre se a seguinte condição for atendida (ver abertura com sincronismo em Lógicas de
Funcionamento, Lógicas Diversas):

...e GMG em funcionamento.

Após a condição atendida é ligado o Comando de Abertura CRD.


Quando a CRD abrir é sinalizado para o controlador o STATUS da chave.

Ativação do GMG
PARTIDA
A partida ocorre se as seguintes condições forem atendidas:

...e Modo de Operação Semi ativo;


...e GMG não em tempo de motor parando;
...e Com sinal de "Pressão do Óleo";
...e Sem sinal de "Parada Remota".

Após as condições atendidas é comandada a partida do GMG. O procedimento de partida será


executado conforme configurado no SETUP de motor.
PARADA
A parada ocorre se a seguinte condição for atendida:

...e Com sinal na entrada de Parada Remota.

Após esta condição atendida é comandada a parada do GMG.

39
5. Métodos de Medição

LÓGICAS DIVERSAS

Transferência Interrupta
A transferência interrupta ocorre se as duas chaves estão abertas.
Transferência REDE -> GMG
Haverá transferência interrupta da REDE para o GMG quando as seguintes condições forem
atendidas:

...e Chave CRD aberta sinalizado pelo LED "CRD" desligado;


...e Fim do tempo de comutação da chave;
...e GMG Funcionando;
...e Comando de fechamento da CGR.

Segue processo completo de transferência interrupta REDE-GMG nos modos de operação


automático e semi:

Comando de Partida do GMG;


Confirmação de GMG funcionando;
Comanda a abertura da chave de REDE - CRD;
Confirmação de chave de REDE – CRD aberta;
Término do tempo de comutação da chave;
Comanda o fechamento da chave do GMG – CGR;
Confirmação de chave do GMG – CGR fechada.

Transferência GMG -> REDE


Haverá transferência interrupta do GMG para a REDE quando as seguintes condições forem
atendidas:

...e Chave CGR aberta sinalizado pelo LED "CGR" desligado;


...e Fim do tempo de comutação da chave;
...e REDE Normal;
...e Comando de fechamento da CRD.

Segue processo completo de transferência interrupta GMG-REDE no Modo de Operação


Automático:

Comanda a abertura da chave de GMG - CGR;


Confirmação de chave de GMG – CGR aberta;
Término do tempo de comutação da chave;

40
5. Métodos de Medição

Comanda o fechamento da chave de REDE – CRD;


Confirmação de chave de REDE – CRD fechada;
Comando de parada do GMG;
GMG resfriando;
GMG parado.

Sincronismo
O sincronismo é habilitado e configurado no SETUP através de seus parâmetros.
Sincronismo REDE -> GMG
Haverá sincronismo quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e O parâmetro Habilita Sincronismo ativado;


...e Chave CRD fechada sinalizado pelo LED "CRD" ligado;
...e GMG Funcionando;
...e Comando de fechamento da CGR.

Quando ativado sincronismo executará as seguintes operações;

Habilitará a chamada de função de sincronismo;


Ativação PIDs de controle de tensão e velocidade;
Se as condições dos parâmetro da função de sincronismo forem satisfeitas ativará um sinal de
“Sincronismo OK” habilitando o fechamento da chave de grupo - CGR.

Se após o tempo programado no SETUP para sincronismo não for habilitado o fechamento da chave
será ativado o alarme de “Falha de Sincronismo” e cancelado o sincronismo até que o alarme seja
quitado.

Segue processo completo de transferência com sincronismo REDE-GMG nos modos de operação
automático e semi:

Comando de Partida do GMG;


Confirmação de GMG funcionando;
Comanda o fechamento da chave do GMG – CGR;
Sincronismo OK;
Confirmação de chave do GMG – CGR fechada;
Comanda a abertura da chave de REDE - CRD;
Confirmação de chave de REDE – CRD aberta.

41
5. Métodos de Medição

Sincronismo GMG -> REDE


Haverá sincronismo quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e O parâmetro Habilita Sincronismo ativado;


...e Chave CGR fechada sinalizado pelo LED "CGR" ligado;
...e REDE Normal;
...e Comando de fechamento da CRD.

Quando ativado sincronismo executará as seguintes operações;

Habilitará a chamada de função de sincronismo;


Ativação dos PIDs de controle de tensão e velocidade;
Se as condições dos parâmetro da função de sincronismo forem satisfeitas ativará um sinal de
“Sincronismo OK” habilitando o fechamento da chave de REDE - CRD;

Se após o tempo programado no SETUP para sincronismo não for habilitado o fechamento da chave
será ativado o alarme de “Falha de Sincronismo” e cancelado o sincronismo até que o alarme seja
quitado.

Segue processo completo de transferência com sincronismo GMG-REDE no Modo de Operação


Automático:

Comanda o fechamento da chave de REDE – CRD;


Sincronismo OK;
Confirmação de chave de REDE – CRD fechada;
Comanda a abertura da chave do GMG - CGR;
Confirmação da chave do GMG – CGR aberta;
Comando de Parada do GMG;
GMG resfriando;
GMG parado.

STR - Sistema de Transferência em Rampa


O STR é habilitado e configurado no SETUP através dos parâmetros de transferência em rampa. Para
que haja STR, obrigatoriamente é necessário que tenha havido um processo de sincronismo que
colocou as duas fontes em paralelo.
Transferência REDE -> GMG
Haverá transferência em rampa quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e O parâmetro Habilita Transferência em Rampa habilitado;

42
5. Métodos de Medição

...e Chave CGR fechada sinalizado pelo LED "CGR" ligado;


...e Chave CRD fechada sinalizado pelo LED "CRD" ligado;
...e Comando de fechamento de CGR indicando rampa ascendente;
...e Potência ativa da REDE maior que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa
do GMG para Abertura de CRD.

Quando ativada a transferência em rampa, o controlador executará as seguintes operações:

Ativação dos PIDs de controle de potência ativa e de fator de potência;


Transferência em Rampa REDE - GMG;
Se potência ativa da REDE menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa do GMG
para Abertura de CRD comanda a abertura da chave de REDE – CRD;
Chave CRD aberta sinalizado pelo LED "CRD" desligado.

Transferência GMG -> REDE


Haverá transferência em rampa quando as seguintes condições forem satisfeitas:

...e O parâmetro Habilita Transferência em Rampa habilitado;


...e Chave CGR fechada sinalizado pelo LED "CGR" ligado;
...e Chave CRD fechada sinalizado pelo LED "CRD" ligado;
...e Comando de fechamento de CRD indicando rampa descendente;
...e Potência ativa do GMG maior que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa
do GMG para Abertura de CGR.

Quando ativada a transferência em rampa, o controlador executará as seguintes operações:

Ativação dos PIDs de controle de potência ativa e de fator de potência;


Transferência em Rampa GMG – REDE;
Se potência ativa do GMG menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa do GMG
para Abertura de CGR comanda a abertura da chave de GMG – CGR;
Chave CGR aberta sinalizado pelo LED "CGR" desligado.

PPR - Paralelismo Permanente com a REDE


O PPR é habilitado e configurado no SETUP através dos parâmetros sistema em PPR. Para que haja
PPR, obrigatoriamente é necessário que tenha havido um processo de sincronismo que colocou as
duas fontes em paralelo.

43
5. Métodos de Medição

PPR REDE -> GMG

Ativação
Será ativado o PPR se as seguintes condições forem satisfeitas;

...e O parâmetro Habilita PPR habilitado;


...e Chave CGR fechada sinalizado pelo LED "CGR" ligado;
...e Chave CRD fechada sinalizado pelo LED "CRD" ligado;
...e Comando de fechamento de CGR indicando rampa ascendente.

Quando ativado o PPR executará as seguintes operações;

Ativação dos PIDs de controle de potência ativa e de fator de potência;


Transferência em Rampa REDE – GMG conforme os parâmetros ajustados no SETUP de PPR;
Divisão da carga entre GMG e REDE conforme parâmetros ajustados no SETUP de PPR.
Desativação
Será desativado o PPR quando a seguinte condição for satisfeita:

...e Comando de abertura da chave de GMG - CGR.

Quando desativado o PPR executará as seguintes operações;

Ativação dos PIDs de controle de potência ativa e de fator de potência;


Transferência em Rampa GMG - REDE;
Se potência ativa do GMG menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa do GMG
para Abertura de CGR comanda a abertura da chave de GMG – CGR;
Chave CGR aberta sinalizado pelo LED "CGR" desligado.

PPR GMG -> REDE

Ativação
Será ativado o PPR se as seguintes condições forem satisfeitas;

...e O parâmetro Habilita PPR habilitado;


...e Chave CGR fechada sinalizado pelo LED "CGR" ligado;
...e Chave CRD fechada sinalizado pelo LED "CRD" ligado;
...e Comando de fechamento de CRD indicando rampa descendente.

Quando ativado o PPR executará as seguintes operações;

44
5. Métodos de Medição

Ativação dos PIDs de controle de potência ativa e de fator de potência;


Transferência em Rampa GMG - REDE conforme os parâmetros ajustados no SETUP de PPR;
Divisão de carga conforme parâmetros ajustados no SETUP de PPR.
Desativação
Será desativado o PPR quando a seguinte condição for satisfeita:

...e Comando de abertura da chave de REDE - CRD.

Quando desativado o PPR executará as seguintes operações;

Ativação dos PIDs de controle de potência ativa e de fator de potência;


Transferência em Rampa REDE - GMG;
Se potência ativa da REDE menor que o valor configurado em Percentual de Potência Ativa do GMG
para Abertura de CRD comanda a abertura da chave de REDE – CRD;
Chave CRD aberta sinalizado pelo LED "CRD" desligado.

45
5. Métodos de Medição

Procedimento de Partida do GMG


Após ser dado o comando de partida, o controlador iniciará o procedimento de partida, que pode ser
interrompido a qualquer momento com um comando de parada do GMG.
A partida segue os procedimentos descritos a seguir.

Retardo na Partida do GMG


Este retardo é aplicado nos sistemas onde exista a necessidade de acionamentos externos antes do
início do procedimento de partida. Em qualquer modo de operação quando há o comando de parada
do GMG durante o retardo para partida, este retardo e o comando de partida são cancelados.

Sinal de Funcionamento
Nesta etapa o controlador aciona o solenóide de combustível do GMG se for o caso de solenóide de
funcionamento.
Se for o caso de solenóide de parada, o controlador permanece mantendo-o desacionado.

Acionamento do Motor de Partida


Após acertar o solenóide de combustível, o controlador irá acionar a saída digital correspondente ao
motor de partida do GMG.
O motor de partida ficará acionado por um tempo máximo definido em parametrização de SETUP.
Ao término deste tempo, o motor de partida é desenergizado. Durante este tempo, pode ocorrer o
corte do motor de partida se ocorrerem alguma das seguintes condições:
...ou A pressão do óleo medido no pressostato da entrada digital do controlador indicar
normal, após, entra na etapa Retardo para Supervisão do GMG;
...ou A freqüência medida do GMG ultrapassar o nível configurado em SETUP, após, entra na
etapa Retardo para Supervisão do GMG;
...ou O RPM medido do GMG ultrapassar o nível configurado em SETUP , após, entra na
etapa Retardo para Supervisão do GMG;
...ou Comando de parada do GMG ativo. São comandados o corte no motor de partida, o corte
do solenóide de combustível e o cancelamento do procedimento de partida.
Se o tempo de atuação do motor de partida acabar, o controlador em Modo de Operação Automático
ou Semi e nenhuma das condições forem atendidas é comandado o corte do motor de partida e o
controlador entra para a etapa de Intervalo entre Partidas.

Intervalo entre Partidas


Se o controlador entrar nesta etapa significa que a tentativa de partida do GMG não teve sucesso.
Durante este tempo o controlador não permite nova partida do GMG.
Em modo de operação Manual, Remoto ou Teste o controlador irá disparar o alarme de Falha na
Partida do GMG quando terminar o tempo de atuação do motor de partida pela primeira vez.
Em modo de operação Automático ou Semi, o controlador verifica se pode realizar um novo
procedimento de partida. Para isso verifica se o número de tentativas de partidas já realizada neste
ciclo é menor que o parametrizado em SETUP. Se for, o grupo fará uma nova tentativa de partida,
passando para a etapa de Solenóide de Combustível após o término do tempo de intervalo entre
partidas. Se não for permitida uma nova tentativa de partida, o controlador irá disparar o alarme de
Falha na Partida do GMG e após a conclusão do tempo de intervalo entre partidas o procedimento de
partida é finalizado sem sucesso.

46
5. Métodos de Medição

Se o solenóide de combustível for do tipo funcionamento, este é desligado na entrada desta etapa. Se
for do tipo parada este será acionado e permanecerá durante o tempo de intervalo entre partidas.
Se houver um comando de parada do GMG durante esta etapa, o solenóide de combustível é
acertado e o procedimento de partida cancelado, sendo que o alarme de falha na partida só não será
gerado se o controlador estiver em modo Automático e tinha permissão para nova tentativa de
partida.

Retardo para Supervisão do GMG


Ao entrar nesta etapa é iniciado o Retardo para Supervisão do GMG. Este só pode ser cancelado pelo
comando de parada do GMG.
Durante este período o controlador inicia a supervisão das proteções de Subtensão e Subfreqüência
do grupo. Ver capítulo 7.Funções de Proteção para mais detalhes sobre a supervisão destas proteções.
Ao término deste retardo o controlador verifica a tensão e a freqüência do grupo e, se ambas
estiverem acima do limite 2 da proteção de Subtensão e Subfreqüência e houve normalização da
pressão do óleo e de RPM, o controlador gera o evento GMG Funcionando.
A entrada deste evento marca a finalização do procedimento de partida do GMG e permite o
fechamento da CGR.

Procedimento de Parada do GMG


O comando de parada do GMG faz com que o controlador desenergize a saída do solenóide de
combustível no caso de solenóide de funcionamento ou a energize, no caso de solenóide de parada.
Este procedimento fará com que o motor seja desligado.
Após comandar o solenóide, o controlador inicia a contagem do tempo de motor parando. Ao término
deste tempo, o controlador irá verificar se o motor realmente parou. Se a freqüência e o RPM
medidos são iguais a zero e a pressão do motor via entrada digital indique pressão baixa, é
confirmada a parada do GMG. Se não ocorrer alguma destas condições, é alarmado falha na parada.
No caso de solenóide de parada e houver parada normal, este é desenergizado após o término do
tempo de motor parando. Ocorrendo falha na parada, o solenóide permanece energizado até que
ocorra a confirmação da parada.
Durante este tempo o controlador não aceita nenhum comando de partida, garantindo que não haja
nova partida com o motor ainda em rotação.

Resfriamento do GMG
A etapa de Resfriamento ocorre no Modo de Operação Automático. Neste modo, o motor ficará
operando sem carga durante um período predefinido no SETUP do controlador. No Modo de
Operação Semi, somente ocorrerá o resfriamento se ocorrer uma Parada Remota. Nos demais modos
de operação não ocorre resfriamento.
A contagem é inicializada quando todas as condições abaixo forem verdadeiras, sendo reinicializada
se alguma destas não for verdadeira.
...e Comando de Parada do Motor: Ocorre se uma ou mais condições abaixo forem
atendidas;
• Sem comando de partida em Modo de Operação Automático;
• Falha Nível 2 ativa ou reconhecida;
• Sinal de Parada Remota.
...e Sem falha nível 3 e/ou 4;

47
5. Métodos de Medição

...e CGR fechada por mais de 10 segundos;


...e GMG ligado;
...e CGR aberta sinalizada pelo LED “CGR” desligado.
Ao término do tempo de resfriamento é dado o comando de parada do grupo.

Alarmes das Chaves de Conexão


As chaves de transferência CRD e CGR possuem quatro diferentes alarmes que são supervisionados
pelo controlador.
O alarme CRD ou CGR Abriu Indevidamente é sempre supervisionado e atua se o status da chave
indicar chave aberta sem que seja dado o comando de abertura desta.
O alarme CRD ou CGR Fechou Indevidamente é sempre supervisionado e atua se o status da chave
indicar chave fechada sem que seja dado o comando de fechamento desta.
Se houver o comando de abertura da chave (CRD ou CGR) e o status da chave indicar chave fechada
é disparado um retardo. Ao término deste retardo, o alarme CRD ou CGR Não Abriu atua. Se o status
da chave indicar chave aberta antes do término deste retardo, este é reinicializado e o alarme não
atua.
Se houver o comando de fechamento da chave (CRD ou CGR) e o status da chave indicar chave
aberta é disparado um retardo. Ao término deste retardo o alarme CRD ou CGR Não Fechou atua. Se
o status da chave indicar chave fechada antes do término deste retardo, este é reinicializado e o
alarme não atua.
Em Modo de Operação Automático ou Semi é realizada a lógica de retentativas das chaves antes de
ocorrerem os alarmes CRD Não Abriu, CGR Não Abriu, CRD Não Fechou e CGR Não Fechou.
Se ao fim do tempo de retorno da chave em um comando de fechamento esta permaneça aberta, o
controlador retoma o comando de abertura, aguarda três segundos e dá um novo comando de
fechamento desta. Isto é feito até que a chave feche ou que se esgotem as retentativas das chaves
configurado em SETUP. A retentativa para a abertura é feita de forma análoga à retentativa de
fechamento.

Funcionamento Programado por Relógio

Partidas e Paradas Programadas


O controlador ST2060, apresenta até 2 partidas programadas configuráveis. Essas podem ser
habilitadas, comandando a partida do GMG assumindo carga se o horário e data atuais estiverem
dentro da faixa configurada no SETUP. Sempre que alguma das partidas for acionada, será
adicionado o evento respectivo ao histórico de eventos. Caso a hora de parada seja menor que a de
partida, a programação é considerada inválida e não terá efeito.
Também podem ser configuradas 2 paradas programadas. Caso a data atual corresponda a
configuração de SETUP, será dado o comando de parada do GMG e adicionado o respectivo evento
ao histórico de eventos. O comando de parada programada, prevalece sobre as partidas programadas
e partida por relógio.
Estes eventos ocorrem somente em Modo de Operação Automático.

Partida por Relógio


É possível que seja configurado partidas por relógio no controlador ST2060. Caso o dia da semana e
o horário atual estiver dentro da faixa configurada no SETUP, o controlador comandará partida
assumindo carga e registrará o evento no histórico de eventos.

48
5. Métodos de Medição

Caso a hora de parada seja menor que a de partida, o controlador interpreta como sendo a hora de
parada no dia seguinte. Se o funcionamento não estiver habilitado no dia seguinte, o GMG será
desligado à meia noite. Se estiver desabilitado no dia anterior, funcionará a partir da meia noite.
Caso alguma partida por relógio ocorrer no mesmo horário de alguma partida programada ou caso o
horário de término de uma seja maior que outra, o gerador irá funcionar enquanto uma ou ambas
estiverem ativas.
Este evento ocorre somente em Modo de Operação Automático.

49
6. Métodos de Medição

6. Métodos de Medição
As medições CA são feitas pelo controlador e servem para monitorar as grandezas elétricas do
sistema. Os canais de tensão correspondem às três fases do GMG, três fases da REDE e uma fase da
Referência para Sincronismo. Os canais de corrente são das três fases do GMGe das três fases da
REDE. A partir destes sinais básicos, são medidas também as tensões de linha, potências, energias,
etc.

Aquisições
As aquisições são feitas por conversor AD de 12 bits de resolução. O período de amostragem
depende da grandeza elétrica em medição.
A freqüência do GMG é medida com período de 500 µs.
As demais grandezas são medidas com período variável em função da freqüência. Quanto maior a
freqüência, menor o período de amostragem, de forma a sempre permitir a correta consideração da
sétima harmônica.

Medições de Freqüência
O sinais adquiridos são filtrados digitalmente com alto desempenho para eliminar harmônicas e
ruídos. Após esta etapa, obtém-se o sinal na freqüência fundamental a ser medida.
Para medição da freqüência, determina-se primeiramente o período da onda por técnicas de
identificação de passagens pela origem, interpolação e médias.
Com a finalidade de ter uma resposta otimizada em relação à variação da freqüência do GMG, o
número de períodos considerados para a medida de período é variável. Com isto, o tempo de
atualização sofre pouca variação, mas a precisão é maior em freqüências próximas à nominal. A
precisão máxima é obtida acima de 45 Hz. Para freqüências abaixo de 20 Hz o tempo de atualização
pode ser de até 1 s. Para freqüências maiores, o tempo será inferior a 200 ms.

Medições de Tensões e Correntes

Tensão de Fase
O cálculo das tensões é feito diretamente com os sinais fornecidos ao controlador. Não é aplicado
nenhum tipo de filtro para considerar o efeito das harmônicas amostradas. A medição considera as
três possíveis tensões acertadas nos transformadores externos de 115V, 220V e 480V de tensão de
linha. O controlador é capaz de medir tensões até 20% acima do valor das tensões de fase
correspondentes ao valor especificado. As medições são atualizadas em intervalos de
aproximadamente 100 ms.

Tensão de Linha
As tensões de linha são obtidas através da diferença instantânea entre os sinais de duas fases.
Também não é aplicado nenhum tipo de filtro. O controlador é capaz de medir tensões até 20% acima
do valor especificado. As medições são atualizadas em intervalos de aproximadamente 100 ms.

Corrente
O cálculo das correntes é feito diretamente com os sinais fornecidos ao controlador. É possível
realizar medidas de até 3,1 vezes maior que a corrente nominal do TC. Não são aplicados filtros para

50
6. Métodos de Medição

permitir a medição da influência de harmônicas. Assim como as tensões, as medições de corrente são
atualizadas em intervalos de aproximadamente 100 ms.

Medições de Potência e Energia

Potência Ativa
A potência ativa em cada fase é medida através do produto instantâneo entre tensão e corrente. A
potência ativa total é a soma das potências das fases. A medida é atualizada aproximadamente a cada
100 ms.

Potência Aparente
A potência aparente é calculada a partir das medições de tensão e corrente. A potência aparente do
gerador é a soma das potências das fases. A medida é atualizada aproximadamente a cada 100 ms.

Potência Reativa
A potência reativa é calculada a partir do triângulo de potências, a partir das medidas de potência
ativa e potência aparente.

Fator de Potência
O fator de potência é calculado pelo produto da potência ativa pela potência aparente. Este cálculo
permite a consideração da influência das harmônicas, o que não ocorre quando é observado apenas
defasagem entre ondas.
A indicação de fator de potência indutivo ou capacitivo é determinada pela defasagem entre a tensão
e a corrente nas três fases.

A indicação de fator de potência indutivo ou capacitivo não possui significado teórico quando o fator
de potência menor que a unidade é causado pela presença de harmônicas no sistema. Esta indicação
considera apenas defasagem, desconsiderando as harmônicas.

Energia
A energia é obtida a partir do somatório temporal da potência ativa. É atualizada aproximadamente a
cada 100 ms. A energia é atualizada em memória retentiva aproximadamente a cada 15 minutos.

Apesar de algumas medições possuírem tempo de atualização de milisegundos, a taxa de atualização


do visor é de aproximadamente 1 s. As medidas atualizadas mais rapidamente são utilizadas nas
funções de proteção e de lógica.

51
7. Funções de Proteção

7. Funções de Proteção

Sincronismo
Quando habilitado o sincronismo, o controlador irá supervisionar a proteção de sincronismo.
Sincronização, em sua simples forma, é o processo elétrico de conexão de uma fonte de energia CA
em uma barra existente e energizada. Como uma vez que tenhamos uma fonte de energia CA
conectada a barra, logo, a tensão da barra será considerada como sendo a tensão da fonte que a ela
estiver conectada. Sendo assim a tensão para sincronismo poderá ser tomada da barra ou da própria
fonte, como segue:
No ST2060 a tensão de sincronismo será proveniente do GMG e da Referência para Sincronismo,
através do MC01.
Esta proteção atua conforme norma ANSI função de proteção 25.
Sincronismo para Transferência
Neste processo de sincronização desejamos conectar o GMG a BARRA e os testes de verificação de
sincronismo devem ser verificados entre o GMG e a Referência para Sincronismo. Para que se tenha
uma boa performance de aquisição de carga o fechamento da chave deve ser permitido com uma
diferença de freqüência positiva, ou seja, o GMG deve estar em processo de aceleração em relação a
REDE.
Sincronismo para Retransferência
Neste processo de sincronização desejamos conectar REDE a BARRA de carga e os testes de
verificação de sincronismo devem verificados entre o GMG e a Referência de Sincronismo. Para que
se tenha uma boa performance de aquisição de carga o fechamento da chave deve ser permitido com
uma diferença de freqüência negativa, ou seja, o GMG deve estar em processo de desaceleração em
relação a REDE.
Método de Sincronismo por Janela
Neste método de sincronismo, o controlador verifica diferença angular, diferença de freqüência e
diferença de tensão, quando estas condições forem atendidas é contado o tempo para confirmação de
sincronismo e, assim, fechando a chave de grupo. Parametrização conforme STEMAC.
Método de Sincronismo por Passagem
Este método consiste em calcular o ângulo futuro conforme for o escorregamento da freqüência do
GMG em relação a BARRA. Estando satisfeitas as condições para ângulo futuro, é comandado o
fechamento da chave de grupo. Parametrização conforme STEMAC.

Proteção de Tensão da REDE


Quando habilitada a proteção de tensão da REDE, o controlador irá supervisionar as proteções de
Subtensão (ANSI 27) e Sobretensão (ANSI 59) na REDE.

Subtensão na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for menor que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da REDE Limite 1 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para

52
7. Funções de Proteção

fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso, é a mesma equação abaixo,
porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da REDE estiver configurado para ESTRELA, são supervisionadas
todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para TRIÂNGULO, são
supervisionadas apenas as tensões de linha.
Tensão Baixa Rede Limite1 × Tensão Nominal Rede
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 80 até 99 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da REDE Limite 1, expresso
em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Baixa da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Subtensão na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for menor que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da REDE Limite 2 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso, é a mesma equação abaixo,
porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da REDE estiver configurado para ESTRELA, são supervisionadas
todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para TRIÂNGULO, são
supervisionadas apenas as tensões de linha.
Tensão Baixa Rede Limite 2 × Tensão Nominal Rede
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 80 até 99 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa da REDE Limite 2,
expresso em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99
segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Sobretensão na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for maior que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da REDE Limite 1 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso, é a mesma equação abaixo,
porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da REDE estiver configurado para ESTRELA, são supervisionadas
todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para TRIÂNGULO, são
supervisionadas apenas as tensões de linha.

53
7. Funções de Proteção

Tensão Alta Rede Limite1 × Tensão Nominal Rede


Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da REDE Limite 1, expresso
em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Alta da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Sobretensão na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase da REDE for maior que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da REDE Limite 2 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal REDE, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal da REDE de linha para
fase. Também é supervisionada a falha nas tensões de linha, neste caso, é a mesma equação abaixo,
porém sem a raiz de três.
Quando o sistema de medição da REDE estiver configurado para ESTRELA, são supervisionadas
todas as proteções de fase e de linha, mas quando estiver configurado para TRIÂNGULO, são
supervisionadas apenas as tensões de linha.
Tensão Alta Rede Limite2 × Tensão Nominal Rede
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta da REDE Limite2, expresso
em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Proteção de Freqüência da REDE


Quando habilitada a proteção de freqüência da REDE, o controlador irá supervisionar as proteções de
Subfreqüência e Sobrefreqüência (ANSI 81) na REDE.

Subfreqüência na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 1 , expresso
em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 40,00 até 60,00Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa da REDE Limite 1,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Subfreqüência na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
54
7. Funções de Proteção

O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa da REDE Limite 2 , expresso
em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 40,00 até 60,00Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa da REDE Limite 2,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Sobrefreqüência na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da REDE Limite 1 , expresso em
centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 50,00 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta da REDE Limite 1,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Sobrefreqüência na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência da REDE for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta da REDE Limite 2 , expresso em
centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 50,00 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta da REDE Limite 2,
expresso em centésimos de segundos e pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Proteção de Seqüência de Fase da REDE


Quando habilitada a proteção de seqüência de fase da REDE, o controlador irá supervisionar a
proteção de seqüência de fase (ANSI 47) na REDE.

Proteção de Sobrecarga na REDE


Quando habilitada a proteção de sobrecarga da REDE, o controlador irá supervisionar a proteção de
Sobrecarga (ANSI 32) na REDE.

Sobrecarga na REDE Limite 1


Esta proteção atua quando o valor calculado da carga (potência) da REDE for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Sobrecarga da REDE Limite 1 em
relação à potência nominal configurada no parâmetro Potência Nominal da REDE, definido no
cálculo a seguir.
Sobrecarga daREDELimite 1 × Potência Nominal daREDE
Limite =
100

O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 110 % da corrente nominal da REDE.

55
7. Funções de Proteção

O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga da REDE Limite 1, expresso em


de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Sobrecarga da REDE Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Sobrecarga na REDE Limite 2


Esta proteção atua quando o valor calculado da carga (potência) da REDE for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Sobrecarga da REDE Limite 2 em
relação à potência nominal configurada no parâmetro Potência Nominal da REDE, definido no
cálculo a seguir.
Sobrecarga daREDELimite 2 × Potência Nominal daREDE
Limite =
100

O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da corrente nominal da REDE.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga da REDE Limite 2, expresso em
de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da REDE CRD.

Potência Inversa da REDE


Quando habilitada a proteção de potência inversa da REDE, o controlador irá supervisionar a
proteção de potência inversa (ANSI 32R) na REDE.
Quando a potência ativa inverter seu fluxo e começar a fluir da BARRA para REDE, devido a um
problema na máquina acionante do GMG por exemplo, e ultrapassar o valor de atuação ajustado e o
tempo de retardo, a chave de conexão/carga será aberta e será gerado um alarme de Potência Inversa.
Segue a parametrização desta proteção.
Percentual de potência inversa 0 a 99%
Retardo 0 a 99 segundos

Tabela 7-1: Parametrização Potência Inversa

Proteção de Sobrecorrente da REDE


Quando habilitado a proteção de sobrecorrente instantânea na REDE, este irá supervisionar a
proteção de sobrecorrente instantânea na REDE (ANSI 50).
Quando habilitado a proteção de sobrecorrente temporizada na REDE, atribuindo o valor LIGA para
o parâmetro Habilita Proteção de Sobrecorrente Temporizada da REDE, este irá supervisionar a
proteção de sobrecorrente temporizada na REDE (ANSI 51).
A corrente a ser supervisionada será sempre a maior entre as três fases.

Sobrecorrente Instantânea na REDE


Esta proteção atua quando o valor medido da corrente da REDE for maior que o limite definido para
esta proteção.
O limite é resultante da multiplicação entre o parâmetro Sobrecorrente Instantânea CA Atuação e a
corrente nominal da REDE configurada no parâmetro Corrente Nominal da REDE.

56
7. Funções de Proteção

O limite é expresso em Ampéres, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima.
Ele pode ser configurado com um valor de 1 até 3 vezes da corrente nominal, com resolução de 0,01
unidade.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de REDE CRD.

Sobrecorrente Temporizada na REDE


Esta proteção atua quando o valor medido da corrente da REDE for maior que a corrente Pickup e o
tempo de retardo para atuação da proteção (tempo de desligamento)estiver finalizado.
A corrente Pickup é obtida através da multiplicação do parâmetro Atuação Início da Curva pela
corrente nominal da REDE, configurada no parâmetro Corrente Nominal da REDE.
O tempo de desligamento é acionado sempre que a corrente medida for maior que a Pickup. Quando
for menor ou igual o tempo de desligamento é memorizado. Na situação em que esse tempo está
memorizado, é disparado um outro tempo, que é o tempo de Reset da proteção, com o término deste,
o tempo de desligamento é desacionado.
O valor do tempo de desligamento é obtido através de um cálculo realizado quando a corrente
medida for maior que a Pickup. Neste caso, se a corrente medida mudar de valor e continuar sendo
maior que a Pickup, é calculado um novo tempo de desligamento. Se este novo tempo calculado for
menor que o tempo que resta para o fim do retardo que está decorrendo, o controlador assume este
novo tempo calculado como o tempo de desligamento da proteção. Caso contrário o novo tempo
calculado é desprezado.
O cálculo do tempo de retardo obedece à equação abaixo:

 A  
T =  P  + B  N
 M − 1  
onde:
T = tempo de desligamento (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
A, B, P = Constantes
N = Fator de Multiplicação
Na equação, A, B e P são constantes que dependem do tipo de curva selecionado. A seleção da curva
se dá através do parâmetro Tipo de Curva. Pode ser selecionada uma das seguintes curvas:

Tipo de Curva A B P
ANSI Extremamente Inversa 6,407 0,025 2,0
ANSI Muito Inversa 2,855 0,0712 2,0
ANSI Inversa 0,0086 0,0185 0,02
IEC Pouco Inversa 0,05 0 0,04
IEC Normalmente Inversa (Curva A) 0,14 0 0,02
IEC Muito Inversa (Curva B) 13,5 0 1,0
IEC Extremamente Inversa (Curva C) 80 0 2,0

Tabela 7-2: Tipos de Curva


O valor do fator de multiplicação N é dado através do parâmetro Fator de Multiplicação N que aceita
valores entre 0,01 até 99,99.

57
7. Funções de Proteção

A precisão do tempo de desligamento e do tempo de Reset é de décimos de segundos, podendo


assumir um valor máximo de 6553 segundos. Para valores maior que 6553 o controlador limita estes
em 6553 segundos.
O tempo de Reset é obtido através da seguinte equação:

 Tr 
T = 2 
 M − 1
onde :
T = Tempo Reset (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
Tr = Parâmetro Tempo de Reset
O valor do parâmetro Tr é configurado no setup do controlador, através do parâmetro Retardo para
Reset, podendo assumir valores de 0.01 à 99,99.
Na situação em que o tempo de desligamento está acionado e a corrente medida for menor que a
Pickup, é calculado um novo tempo de Reset e disparado o retardo para Reset. Se a corrente medida
mudar e continuar menor que a Pickup, é calculado um novo tempo de Reset.
Se o Tempo de Reset calculado for menor ou igual ao tempo decorrido pelo retardo para Reset o
Tempo de Desligamento é desacionado. Caso a corrente medida for maior que a Pickup, o retardo
para Reset é reinicializado.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave da REDE CRD.

58
7. Funções de Proteção

Proteção de Tensão no GMG


Quando habilitada a proteção de tensão do GMG, o controlador irá supervisionar as proteções de
Subtensão (ANSI 27) e Sobretensão (ANSI 59) no GMG.
A proteção de Subtensão é supervisionada após o grupo atingir o limite 2 configurado em SETUP na
proteção de Subtensão ou Subfreqüência durante o retardo para supervisão do GMG ou após o
término deste tempo, permanecendo até que haja um comando de desligamento do grupo.

Subtensão no GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase do GMG for menor que o limite 1
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa do Grupo Limite 1 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal do Grupo, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal do GMG de linha para
fase.
Tensão Baixa do Grupo Limite 1 × Tensão Nominal doGrupo
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 80 até 99 % da tensão nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa do Grupo Limite 1,
expresso em centésimos de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 15,00
segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Baixa do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Subtensão no GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase do GMG for menor que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa do Grupo Limite 2 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal do Grupo, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal do GMG de linha para
fase.
Tensão Baixa do Grupo Limite 2 × Tensão Nominal doGrupo
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 80 até 99 % da tensão nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Baixa do Grupo Limite 2,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 15,00 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de grupo CGR.

Sobretensão no GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase do GMG for maior que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta do Grupo Limite 1 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal do Grupo, definido no cálculo a

59
7. Funções de Proteção

seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal do GMG de linha para
fase.
Tensão Alta do Grupo Limite 1 × Tensão Nominal doGrupo
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta do Grupo Limite 1, expresso
em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Tensão Alta do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Sobretensão no GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão de fase do GMG for maior que o limite durante
um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta do Grupo Limite 2 em
relação à tensão nominal configurada no parâmetro Tensão Nominal do Grupo, definido no cálculo a
seguir. A divisão por raiz de três na equação transforma a Tensão Nominal do GMG de linha para
fase.
Tensão Alta do Grupo Limite 2 × Tensão Nominal doGrupo
Limite =
100 × 3
O limite é expresso em Volts, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O
limite pode ser configurado com um valor de 101 até 120 % da tensão nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Tensão Alta do Grupo Limite 2, expresso
em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 15,00 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de grupo CGR.

Proteção de Freqüência no GMG


Quando habilitada a proteção de freqüência do GMG, o controlador irá supervisionar as proteções de
Subfreqüência e Sobrefreqüência (ANSI 81) no GMG.
A proteção de Subfreqüência é supervisionada após o grupo atingir o limite 2 configurado na
proteção de Subtensão ou Subfreqüência durante o retardo para supervisão do GMG ou após o
término deste tempo, permanecendo até que haja um comando de desligamento do grupo.

Subfreqüência no GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência do GMG for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa do Grupo Limite 1 , expresso
em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 40,00 até 60,00Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa do Grupo Limite 1,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for
TRIP a classe será do tipo F2.

60
7. Funções de Proteção

Subfreqüência no GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência do GMG for menor que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Baixa do Grupo Limite 2 , expresso
em centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 40,00 até 60,00Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Baixa do Grupo Limite 2,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de grupo CGR.

Sobrefreqüência no GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência do GMG for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta do Grupo Limite 1 , expresso em
centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 60,00 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta do Grupo Limite 1,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Freqüência Alta do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.

Sobrefreqüência no GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor medido da freqüência do GMG for maior que o limite durante um
período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Freqüência Alta do Grupo Limite2 , expresso em
centésimos de Hz, podendo ser configurado com um valor de 60 até 99,99Hz.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo para Freqüência Alta do Grupo Limite 2,
expresso em centésimos de segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 9,99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP, desta forma, abrindo a chave de grupo CGR.

Proteção de Tensão da Bateria do GMG


Quando habilitada a proteção de tensão da bateria do GMG, o controlador irá supervisionar as
proteções Subtensão (ANSI 27) e Sobretensão (ANSI 59) na bateria do GMG.

Subtensão na Bateria do GMG


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão da bateria do GMG for menor que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Baixa da Bateria do Motor em
relação à tensão nominal da bateria configurada no parâmetro Tensão Nominal da Bateria do Motor,
definido no cálculo a seguir.
Tensão Baixa da Bateria do Motor × Tensão Nominal da Bateria do Motor
Limite =
100
O limite é expresso em décimos de Volts, sendo desprezada valores menores que décimos de volts no
cálculo mencionado acima. O limite pode ser configurado com um valor de 0 até 99 % da tensão
nominal da bateria.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Tensão Baixa da Bateria do Motor, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
61
7. Funções de Proteção

A atuação desta proteção é do tipo ALARME.

Sobretensão na Bateria do GMG


Esta proteção atua quando o valor medido da tensão da bateria do GMG for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Tensão Alta da Bateria do Motor em
relação à tensão nominal da bateria configurada no parâmetro Tensão Nominal da Bateria do Motor,
definido no cálculo a seguir.
Tensão Alta da Bateria do Motor × Tensão Nominal da Bateria do Motor
Limite =
100
O limite é expresso em décimos de Volts, sendo desprezada valores menores que décimos de volts no
cálculo mencionado acima. O limite pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da tensão
nominal da bateria.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Tensão Alta da Bateria do Motor, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo ALARME.

Proteção de Seqüência de Fase do GMG


Quando habilitada a proteção de seqüência de fase do GMG, o controlador irá supervisionar a
proteção de seqüência de fase (ANSI 47) no GMG.

Proteção de Sobrecarga no GMG


Quando habilitada a proteção de sobrecarga do GMG, o controlador irá supervisionar a proteção de
Sobrecarga (ANSI 32O) no GMG.

Sobrecarga no GMG Limite 1


Esta proteção atua quando o valor calculado da carga (potência) do GMG for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Sobrecarga do Grupo Limite 1 em
relação à potência nominal configurada no parâmetro Potência Nominal do Grupo, definido no
cálculo a seguir.
Sobrecarga do Grupo Limite 1 × Potência Nominal doGrupo
Limite =
100
O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 110 % da corrente nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga do Grupo Limite 1, expresso em
de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Sobrecarga do Grupo Limite 1 –
Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for
TRIP a classe será do tipo F2.

62
7. Funções de Proteção

Sobrecarga no GMG Limite 2


Esta proteção atua quando o valor calculado da carga (potência) do GMG for maior que o limite
durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O limite é resultante do percentual configurado no parâmetro Sobrecarga do Grupo Limite 2 em
relação à potência nominal configurada no parâmetro Potência Nominal do Grupo, definido no
cálculo a seguir.
Sobrecarga do Grupo Limite 2 × Potência Nominal doGrupo
Limite =
100
O limite é expresso kW, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima. O limite
pode ser configurado com um valor de 101 até 150 % da corrente nominal do GMG.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Sobrecarga do Grupo Limite 2, expresso em
de segundos, podendo ser configurado com um valor de 0 até 999 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP.

Potência Inversa do GMG


Quando habilitada a proteção de potência inversa do GMG, o controlador irá supervisionar a
proteção de Potência Inversa (ANSI 32O) no GMG.
Quando a potência ativa inverter seu fluxo e começar a fluir da BARRA para o GMG, devido a um
problema na máquina acionante do GMG por exemplo, e ultrapassar o valor de atuação ajustado e o
tempo de retardo, a chave de conexão/carga será aberta e será gerado um alarme de Potência Inversa.
Segue a parametrização desta proteção.
Percentual de potência inversa 0 a 99%
Retardo 0 a 99 segundos

Tabela 7-3: Parametrização Potência Inversa

Proteção de Potência Reativa do GMG


Quando habilitada a proteção de potência reativa do GMG, o controlador irá supervisionar a proteção
de potência reativa (ANSI 40Q) no GMG.
Quando um gerador síncrono perde a excitação, ele acelera ligeiramente sua rotação nominal e opera
como um gerador de indução, ou seja, a potência reativa flui do sentido da REDE para o gerador.
Mesmo durante o curto espaço de tempo em que isso ocorre, há um desequilíbrio magnético na
máquina resultando em sobreaquecimento perigoso a sua vida útil . Para verificação da perda de
excitação será supervisionado o nível de potência reativa, bem como o sentido do fluxo da mesma.
Esta proteção atua conforme norma ANSI função de proteção 40Q para atender as características de
excitação do gerador conforme sua curva de capabilidade. A parametrização desta proteção é
conforme STEMAC. Esta proteção atua alarmes de limite 1 e 2 para proteção de potência reativa
indutiva e limites 1 e 2 para proteção de potência reativa capacitiva.

Proteção de Sobrecorrente de Seqüência Negativa do GMG


Quando habilitada a proteção de sobrecorrente de seqüência negativa do GMG, o controlador irá
supervisionar a proteção de sobrecorrente de seqüência negativa (ANSI 46) no GMG.
Em sistemas de potência trifásicos normalmente espera-se um comportamento equilibrado entre as
fases que compõem este sistema. Porém , condições indesejadas como a causada por desequilíbrio de
carga, fazem com que o gerador fique submetido a regimes críticos podendo inclusive ser danificado.
Isto porque nestas condições há o surgimento de correntes de seqüência negativa. Outra condição

63
7. Funções de Proteção

indesejada é uma falta monofásica nos elementos de média tensão que consequentemente causarão
o surgimento das correntes de seqüência negativa.
Esta proteção atua conforme norma ANSI função de proteção 46 de forma que o controlador calcula
através do método das componentes simétricas a corrente de seqüência negativa. Esta medição é
comparada com a curva da proteção de sobrecorrente de seqüência negativa parametrizada no
SETUP. Esta parametrização é conforme STEMAC. Quando esta medição de sobrecorrente
seqüência negativa atingir o valor da curva contará o tempo calculado e atuará o alarme
Sobrecorrente Seqüência Negativa de Correntes.

Proteção de Sobrecorrente no GMG


Quando habilitado a proteção de sobrecorrente instantânea no GMG, este irá supervisionar a proteção
de sobrecorrente instantânea no GMG (ANSI 50).
Quando habilitado a proteção de sobrecorrente temporizada no GMG, atribuindo o valo LIGA para
o parâmetro Habilita Proteção de Sobrecorrente Temporizada do Grupo, este irá supervisionar a
proteção de sobrecorrente temporizada no GMG (ANSI 51).
Além das condições dadas acima, para que a proteção seja supervisionada o GMG deve estar
funcionando e o Retardo para Supervisão do GMG deve estar finalizado.
A corrente a ser supervisionada será sempre a maior entre as três fases.

Sobrecorrente Instantânea no GMG


Esta proteção atua quando o valor medido da corrente do GMG for maior que o limite definido para
esta proteção.
O limite é resultante da multiplicação entre o parâmetro Sobrecorrente Instantânea CA Atuação e a
corrente nominal do GMG configurada no parâmetro Corrente Nominal do Grupo.
O limite é expresso em Ampéres, sendo desprezada a parte fracionária do cálculo mencionado acima.
Ele pode ser configurado com um valor de 1 até 3 vezes da corrente nominal, com resolução de 0,01
unidade.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP.

Sobrecorrente Temporizada no GMG


Esta proteção atua conforme norma ANSI função de proteção 51. Quando o valor medido da corrente
do GMG for maior que a corrente Pickup e o tempo de retardo para atuação da proteção (tempo de
desligamento)estiver finalizado.
A corrente Pickup é obitida através da multiplicação do parâmetro Atuação Início da Curva pela
corrente nominal do GMG, configurada no parâmetro Corrente Nominal do Grupo.
O tempo de desligamento é acionado sempre que a corrente medida for maior que a Pickup. Quando
for menor ou igual o tempo de desligamento é memorizado. Na situação em que esse tempo está
memorizado, é disparado um outro tempo, que é o tempo de Reset da proteção, com o término deste
o tempo de desligamento é desacionado.
O valor do tempo de desligamento é obtido através de um cálculo realizado quando a corrente
medida for maior que a Pickup. Neste caso, se a corrente medida mudar de valor e continuar sendo
maior que a Pickup, é calculado um novo tempo de desligamento. Se este novo tempo calculado for
menor que o tempo que resta para o fim do retardo que está decorrendo, o controlador assume este
novo tempo calculado como o tempo de desligamento da proteção. Caso contrário o novo tempo
calculado é desprezado.
O cálculo do tempo de retardo obedece à equação abaixo:

64
7. Funções de Proteção

 A  
T =  P  + B  N
 M − 1  
onde:
T = tempo de desligamento (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
A, B, P = Constantes
N = Fator de Multiplicação
Na equação, A, B e P são constantes que dependem do tipo de curva selecionado. A seleção da curva
se dá através do parâmetro Tipo de Curva. Pode ser selecionada uma das seguintes curvas:

Tipo de Curva A B P
ANSI Extremamente Inversa 6,407 0,025 2,0
ANSI Muito Inversa 2,855 0,0712 2,0
ANSI Inversa 0,0086 0,0185 0,02
IEC Pouco Inversa 0,05 0 0,04
IEC Normalmente Inversa (Curva A) 0,14 0 0,02
IEC Muito Inversa (Curva B) 13,5 0 1,0
IEC Extremamente Inversa (Curva C) 80 0 2,0

Tabela 7-4: Tipos de Curva


O valor do fator de multiplicação N é dado através do parâmetro Fator de Multiplicação N que aceita
valores entre 0,01 até 99,99.
A precisão do tempo de desligamento e do tempo de Reset é de décimos de segundos, podendo
assumir um valor máximo de 6553 segundos. Para valores maiores que 6553 o controlador limita
estes em 6553 segundos.
O tempo de Reset é obtido através da seguinte equação:

 Tr 
T = 2 
 M − 1
onde :
T = Tempo Reset (segundos)
Corrente Medida
M=
Corrente Pickup
Tr = Parâmetro Tempo de Reset
O valor do parâmetro Tr é configurado no SETUP do controlador, através do parâmetro Retardo para
Reset, podendo assumir valores de 0.01 à 99,99.
Na situação em que o tempo de desligamento está acionado e a corrente medida for menor que a
Pickup, é calculado um novo tempo de Reset e disparado o retardo para Reset. Se a corrente medida
mudar e continuar menor que a Pickup, é calculado um novo tempo de Reset.
Se o Tempo de Reset calculado for menor ou igual ao tempo decorrido pelo retardo para Reset o
Tempo de Desligamento é desacionado. Caso a corrente medida for maior que a Pickup, o retardo
para Reset é reinicializado.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP.

65
7. Funções de Proteção

Proteção de Temperatura do GMG


Quando habilitada a proteção de temperatura do GMG, o controlador irá supervisionar as proteções
de Alta e Baixa Temperatura da Água de Arrefecimento do GMG (ANSI 26) e Falha do Sensor de
temperatura PT100.

Falha do Sensor PT100


Esta proteção atua quando houver uma falha no PT100. É considerada falha no PT100 se o valor
medido no PT100 for menor que 1ºC.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP.

Baixa Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor


Esta proteção atua quando o valor medido da temperatura da água através do PT100 for menor que o
limite durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
A atuação do alarme Falha do Sensor PT100 impede que esta proteção atue. Isto faz com que o
alarme de Baixa Temperatura não atue quando a temperatura está normal mas houve uma falha no
sensor PT100.
O valor limite é configurável através do parâmetro Alerta Baixa Temperatura da Água , expresso em
°C, podendo ser configurado com um valor de 0 até 60 °C.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Alerta Baixa Temperatura da Água, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Alerta Baixa Temperatura da Água do
Motor – Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for
TRIP a classe será do tipo F3.

Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 1


Esta proteção atua quando o valor medido da temperatura da água através do PT100 for maior que o
limite durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Alta Temperatura da Água Limite 1 , expresso em
°C, podendo ser configurado com um valor de 85 até 120 °C.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Alta Temperatura da Água Limite 1, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é configurável através do parâmetro Alta Temperatura da Água do Motor
Limite 1 – Atuação, podendo ser configurado como ALARME ou TRIP.
Se atuação for configurada como ALARME a classe de falha deste alarme será do tipo F0, se for
TRIP a classe será do tipo F3.

Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 2 – Sensor PT100


Esta proteção atua quando o valor medido da temperatura da água através do PT100 for maior que o
limite durante um período maior ou igual ao tempo de retardo configurado para esta proteção.
O valor limite é configurável através do parâmetro Alta Temperatura da Água Limite 2 , expresso em
°C, podendo ser configurado com um valor de 85 até 120 °C.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Alta Temperatura da Água Limite 2, expresso
em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP.

66
7. Funções de Proteção

Alta Temperatura da Água do Arrefecimento do Motor Limite 2 – Entrada Digital


Esta proteção atua quando a Entrada Digital configurada para Temperatura da Água indicar Alta
Temperatura por um período maior ou igual ao tempo de retardo indicado por esta proteção.
O retardo é configurável através do parâmetro Retardo Entrada Digital que está configurada para esta
função, expresso em segundos. Pode ser configurado com um valor de 0 até 99 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP.

Proteção de Baixa Pressão do Óleo do GMG


Quando o GMG estiver em funcionamento será monitorado o sinal de pressão do óleo do motor. Se
em algum momento o sinal de pressão indicar baixa pressão será iniciado o tempo de retardo de
baixa pressão que após seu termino será atuado o alarme de baixa pressão de óleo. Se durante a
contagem do tempo o sinal de pressão normalizar será cancelado a contagem do tempo não
acionando o alarme.
O tempo de retardo é definido através do parâmetro Retardo de baixa Pressão, expresso em segundos.
Pode ser configurado com um valor de 0 até 2 segundos.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP.

Proteção de Defeito no Sensor de Pressão do Óleo


Quando o GMG estiver parado será monitorado o sinal de pressão do óleo do motor. Se em algum
momento o sinal de pressão indicar alta pressão por um período maior que 1 minuto e não houver
tensão e freqüência no grupo será atuado o alarme de Defeito no Sensor de Pressão do Óleo. Se
durante a contagem do tempo o sinal de pressão normalizar será cancelado a contagem do tempo não
acionando o alarme.
A atuação desta proteção é do tipo TRIP.

Alarmes de Dispositivos Externos


A entrada digital programável do controlador pode ser configurada como um alarme. Com isso,
quando esta entrada ficar ativa por um período maior ou igual ao tempo de retardo desta, o alarme de
dispositivo externo atua.
Detalhes dos alarmes externos podem ser vistos nos códigos 106 a 160 na Tabela 2: Descrição dos
Alarmes

Alarmes de Emergência Acionada


Atua após a ativação da entrada digital de Emergência Acionada, normalmente ligado a uma botoeira
de emergência. A atuação desta proteção é do tipo TRIP.

Alarmes de Chamada para Manutenção do GMG


Atua após o término do número de horas para manutenção do GMG. Este alarme indica que deve ser
feito manutenção preventiva no sistema.

67
8. Especificação de Componentes Externos

8. Especificação de Componentes Externos

Placas de Conexão
A conexão dos sinais de entradas e de saída dos controladores da linha ST é feita através de placas de
conexão externas ao controlador.
Para atender todos os modelos da série ST, são necessárias 4 placas de conexão. A seguir, são
apresentadas as utilizadas no controlador ST2060.
A descrição completa dos cabos utilizados para conexão das placas ao controlador, encontra-se no
decorrer do documento.

Placa de Conexão CA 3V, 3V e 3I (MC-01)


Esta placa é usada em todos os modelos da Série. Ela contempla seis medições de tensão CA e três
medições de corrente CA. O conector utilizado neste módulo é um DB25 fêmea.

Placa de Conexão CA 1V e 3I (MC-02)


Esta placa é usada no modelo ST2060. Ela contempla uma medição de tensão CA e três medições de
corrente CA. O conector utilizado neste módulo é um DB25 fêmea.

Placa de Conexão do I/O digital (MC-03)


Esta placa é utilizada em todos os modelos da Série. Ela tem a finalidade de conectar 8 pontos de
entradas e 8 pontos de saída digital do controlador ao campo. O conector utilizado neste módulo é um
DB25 macho.

Placa de Conexão CC (MC-04)


Esta placa é utilizada nos modelos que necessitam controlar o GMG. Ela tem a finalidade de conectar
1 ponto de entrada analógica (tensão ou corrente), 1 ponto de entrada digital de contagem rápida e 2
pontos de saídas analógicas (tensão ou corrente) do controlador ao campo. O conector utilizado neste
módulo é um DB25 macho.

Descrição Geral dos Cabos de Conexão


Para efetuar as conexões dos sinais de campo da série ST (analógicos, digitais e CA) foi projetado
um único cabo constituído de 12 pares mais blidagem. Este cabo possui conectores do tipo DB 25
com capa para cabo de acabamento tal, que facilite a vedação da caixa do controlador. Desta
maneira, um único item de estoque viabilizaria todas as conexões de todos os modelos. Este cabo
deve possuir conector DB25 macho em uma das extremidades e DB25 fêmea na outra.

68
8. Especificação de Componentes Externos

Figura 2: Diagrama do Cabo de Conexão

Os pinos são ligados um a um, sem cruzamentos (pino 1 de cada DB25 ligado entre si e assim
sucessivamente até o pino 24). Os pares são formados na ordem da numeração, sendo o primeiro par
formado pelos pinos 1 e 2 e o último par pelos pinos 23 e 24. O pino 25 é ligado à blindagem.
Para a conexão dos sinais da alimentação, serão utilizados conectores do tipo borne de três posições.
Para a conexão das seriais dos controladores, serão utilizados conectores do tipo RJ45.

Esquema do Cabo 1
Este cabo tem por função conectar as seis medidas de tensão CA, as três medidas de corrente e os
sinais do sensor de temperatura do tipo PT100.
O lado com DB25 fêmea será conectado ao controlador (onde existe um DB25 macho) e o lado com
DB25 macho ao MC-01 (onde existe um DB25 fêmea).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 Tensão Fase A da REDE (+)
2 Tensão Fase A da REDE (-)
3 Tensão Fase B da REDE (+)
4 Tensão Fase B da REDE (-)
5 Tensão Fase C da REDE (+)
6 Tensão Fase C da REDE (-)
7 Tensão Fase A do Gerador (+)
8 Tensão Fase A do Gerador (-)
9 Tensão Fase B do Gerador (+)
10 Tensão Fase B do Gerador (-)
11 Tensão Fase C do Gerador (+)
12 Tensão Fase C do Gerador (-)
13 Corrente Fase A do Gerador (+)
14 Corrente Fase A do Gerador (-)

69
8. Especificação de Componentes Externos

15 Corrente Fase B do Gerador (+)


16 Corrente Fase B do Gerador (-)
17 Corrente Fase C do Gerador (+)
18 Corrente Fase C do Gerador (-)
19 -
20 -
21 -
22 Positivo PT100
23 Compensação PT100
24 Negativo PT100
25 Carcaça

Tabela 8-1: Pinagem do Cabo 1

Esquema do Cabo 2
Este cabo tem por função conectar uma medidas de tensão CA e as três medidas de corrente.
O lado com DB25 fêmea será conectado ao controlador (onde existe um DB25 macho) e o lado com
DB25 macho ao MC-02 (onde existe um DB25 fêmea).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 Tensão Referência de Sincronismo (+)
2 Tensão Referência de Sincronismo (-)
3 Corrente Fase A da REDE (+)
4 Corrente Fase A da REDE (-)
5 Corrente Fase B da REDE (+)
6 Corrente Fase B da REDE (-)
7 Corrente Fase C da REDE (+)
8 Corrente Fase C da REDE (-)
9 -
10 -
11 -
12 -
13 -
14 -
15 -
16 -
17 -
18 -
19 -
20 -
21 -
22 -
23 -
24 -
25 Blindagem do Cabo

Tabela 8-2: Pinagem do Cabo 2

70
8. Especificação de Componentes Externos

Esquema do Cabo 3
Este cabo tem por função conectar os 16 sinais digitais do controlador a placa de conexão digital
(MC-03).
O lado com DB25 macho será conectado ao controlador (onde existe um DB25 fêmea) e o lado com
DB25 fêmea ao MC-03 (onde existe um DB25 macho).
As ligações deste cabo são:
Pino Função
1 VCC das saídas digitais (alimentação do circuito interno
isolado)
2
3 Comum das entradas digitais. VCC no ST2030 e ST2040.
4 VCC ou GND nos modelos ST2060, ST2080 e ST2090.
5
6 Entrada Digital 7
7 Entrada Digital 6
8 Entrada Digital 5
9 Entrada Digital 4
10 Entrada Digital 3
11 Entrada Digital 2
12 Entrada Digital 1
13 Entrada Digital 0
14 Saída Digital 0
15 Saída Digital 1
16 Saída Digital 2
17 Saída Digital 3
18 Saída Digital 4
19 Saída Digital 5
20 Saída Digital 6
21 Saída Digital 7
22
23 GND das Saídas Digitais
24
25 Carcaça

Tabela 8-3: Pinagem do Cabo 3

71
8. Especificação de Componentes Externos

Esquema do Cabo 4
Este cabo tem por função conectar os sinal analógico CC a placa de conexão analógico CC (MC-04).
O lado com DB25 macho será conectado ao controlador (onde existe um DB25 fêmea) e o lado com
DB25 fêmea ao MC-03 (onde existe um DB25 macho).
As ligações deste cabo são:

Pino Função
01 Sinal Positivo do Pick-Up
02 Sinal Negativo do Pick-Up
03 Terra Comum
04 Positivo da Entrada Analógica 0 de Tensão
05 Negativo da Entrada Analógica 0 de Tensão
06 Terra Comum
07 Positivo da Entrada Analógica 0 de Corrente
08 Negativo da Entrada Analógica 0 de Corrente
09 Terra Comum
10 Positivo da Saída Analógica 0 de Tensão
11 Negativo da Saída Analógica 0 de Tensão
12 Terra Comum
13 Positivo da Saída Analógica 0 de Corrente
14 Negativo da Saída Analógica 0 de Corrente
15 Terra Comum
16 Positivo da Saída Analógica 1 de Tensão
17 Negativo da Saída Analógica 1 de Tensão
18 Terra Comum
19 Positivo da Saída Analógica 1 de Corrente
20 Negativo da Saída Analógica 1 de Corrente
21 Terra Comum

Tabela 8-4: Pinagem do Cabo 4

Conexões do ST2060
Interface Conexão Módulo de Conexão Cabo
X1 Alimentação - -
X2 Digital MC-03 Cabo 3
X3 Digital MC-03 Cabo 3
X4 CA MC-01 Cabo 1
X5 CA MC-02 Cabo 2
X6 CC MC-04 Cabo 4
X7 RS-232C - -
X8 RS-485 - -

Tabela 8-5: Conexões existentes no ST2060

72
8. Especificação de Componentes Externos

Porta de Comunicação Serial RS-232


Na tabela a seguir, é apresentada a pinagem da porta serial. A carcaça do cabo é ligada à carcaça do
conector.
Pino Função
1 DCD
2 TX
3 RX
4 DSR
5 GND
6 DTR
7 CTS
8 RTS

Tabela 8-6: Pinagem da Porta de Comunicação Serial RS-232

Porta de Comunicação Serial RS-485


Na tabela a seguir, é apresentada a pinagem da porta serial. A carcaça do cabo é ligada à carcaça do
conector.
Pino Função
1 N/C
2 N/C
3 N/C
4 N/C
5 +TX/+RX
6 GND (Isolado)
7 +5V (Isolado)
8 -TX/-RX

Tabela 8-7: Pinagem da Porta de Comunicação Serial

73
9. Manutenção

Manutenção Preventiva
• Deve-se verificar, a cada ano, se os cabos de interligação estão com as conexões firmes, sem
depósitos de poeira, principalmente os dispositivos de proteção.
• Em ambientes sujeitos a contaminação excessiva, deve-se limpar periodicamente o equipamento,
retirando resíduos, poeira, etc.

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