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Daniel, 31 anos
Motivo do pedido
Pede apoio psicológico, por influência da noiva, após episódio de ataque de pânico
ocorrido durante as compras natalícias num centro comercial na companhia da noiva.
Tem tido alguns episódios de ataques pânico nos últimos 10 anos, sentindo dores de
cabeça, problemas gástricos e evitamento de ir com amigos a lugares com muita gente,
mas nunca procurou ajuda psicológica. Procurou ajuda psiquiátrica anteriormente duas
vezes.
Início do problema
Na universidade começou a sentir dificuldades escolares devido a ansiedade (suores, e
incapacidade de raciocinar) durante exames, bem como problemas gástricos com
evitamento de alguns alimentos. Estes problemas surgiam sobretudo na época de
exames
Teve o primeiro ataque de pânico, pensava que era um ataque cardíaco, aos 24 anos,
num restaurante durante um jantar com a sua mulher na altura (tinham casado há um
ano) e outros três casais. Ele tinha dito à mulher que não queria ir. Ele estava
preocupado com o facto de ir comer em público, mas foi por ser importante para a
mulher.
Tratamentos anteriores
Um dos psiquiatras que consultou receitou-lhe Alprazolam 2 mg, que tomava três vezes
por dia. Ajudou-o a relaxar e melhorar problemas gástricos. Tomou durante quatro
meses, mas decidiu reduzir a dosagem (com conselho médico) porque não gostava dos
efeitos secundários (sonolência e tonturas), nem do do sentimento de estar dependente
da medicação, por achar que era um sinal de fraqueza.
Expetativas para a intervenção psicológica
O cliente refere que quer ajuda, mas não quer que ninguém pense que ele é
emocionalmente instável