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DICAS FINAIS
GUARDA MUNICIPAL NOVO GAMA/GO
APRESENTAÇÃO:
JORGE FLORÊNCIO
Delegado de Polícia Federal. Professor de cursos preparatórios,
de especialização e da ANP (Academia Nacional de Polícia). Pos-
sui graduação em Direito pela Faculdade Sul-Americana, Pós-
Graduação em Direito Público e Pós-Graduação em Criminolo-
gia, Política Criminal e Segurança Pública. Escritor. Palestrante.
ORIENTAÇÕES:
Após criteriosa pesquisa, elaborei este material contendo dicas fi-
nais para a prova da Guarda Municipal, prevista para o próximo
final de semana. O conteúdo abrange diversos tópicos que, prova-
velmente, serão abordados na prova. Espero que este conteúdo
auxilie em seu desempenho, nesse sentido, revise este material,
pelo menos, duas vezes antes da prova. Bons estudos!
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DICAS FINAIS
EDITAL VERTICALIZADO
SIMULADO
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
A Constituição Federal de 1988 (CF/88) estrutura, em seu Título II, "Dos Direitos e
Garantias Fundamentais", os Direitos Humanos em cinco categorias distintas
(Art. 5º a 17):
Direitos
Direitos Direitos da Direitos Partidos
individuais e
sociais nacionalidade políticos políticos
coletivos
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As cláusulas pétreas são disposições que não podem ser abolidas da Constituição
Federal de 1988 do Brasil, mesmo por meio de uma emenda constitucional:
ATENÇÃO:
LEGITIMIDADE PGR
COMPETÊNCIA STJ
Inquérito ou
FASE
processo.
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INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE
COMPETÊNCIA (IDC)
ECA:
Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
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OBS: Este artigo é muito cobrado em provas, pois quem nunca fez a leitura pode
pensar que não existe o DIREITO À SEGURANÇA PESSOAL (PREVISÃO EX-
PRESSA).
Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de
escravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo 13
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das
fronteiras de cada Estado.
2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio e a
esse regressar.
OBS: Se cair na sua prova que a pessoa tem direito de escolher a sua RESIDÊNCIA
NO INTERIOR DE UM ESTADO pode marcar que está certo (não é uma alternativa
maliciosa)!
Artigo 26
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos
nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A
instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior,
esta baseada no mérito.
#JACAIU (IBFC - 2018 - SEAP-MG) “Todo ser humano tem direito à instrução. A
instrução será ______, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instru-
ção elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será _____ a todos,
bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. Assinale a alternativa que
completa correta e respectivamente as lacunas: A) Paga, acessível; B) Parcialmente
paga, gratuita; C) Paga, gratuita; D) Gratuita, paga; E) Gratuita, acessível. GABA-
RITO:E.
PRIMEIROS SOCORROS:
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TORTURA (LEI Nº 9.455/97)
Art. 1º Constitui crime de TORTURA:
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I - CONSTRANGER ALGUÉM com emprego de VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA, causando-
lhe sofrimento FÍSICO OU MENTAL:
Tortura Prova a) com o fim de OBTER INFORMAÇÃO, DECLARAÇÃO OU CONFISSÃO
ou Confissão da vítima ou de terceira pessoa;
Tortura Crime b) para PROVOCAR AÇÃO OU OMISSÃO de natureza criminosa;
Tortura Discri- c) em razão de DISCRIMINAÇÃO RACIAL OU RELIGIOSA;
minatória
Tortura-Cas- II - SUBMETER ALGUÉM, SOB SUA guarda, poder ou autoridade, com
tigo emprego de violência ou grave ameaça, a INTENSO SOFRIMENTO FÍ-
SICO OU MENTAL, como forma de aplicar Castigo Pessoal ou medida de
caráter preventivo.
Tortura pela § 1º Na MESMA PENA INCORRE quem SUBMETE PESSOA PRESA ou
tortura (sem fi- sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermé-
nalidade dio da prática de ATO NÃO PREVISTO EM LEI OU NÃO RESULTANTE
específica) DE MEDIDA LEGAL.
Tortura por § 2º Aquele que se OMITE em face dessas condutas, quando tinha o DE-
Omissão ou VER de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro
Tortura Impró- anos.
pria
Homicídio qua- Tortura qualificada pela morte (Art. 1, § 3º da 9.455/97)
lificado pela
Tortura (Art.
121, § 2º do
CP)
Morte é dolosa Tortura é dolosa
Tortura é do- Morte é culposa
losa
A morte é o fim A tortura é o fim desejado
desejado
Tortura é o A morte é o resultado involuntário
meio utilizado
§ 4º Aumenta-se a pena de UM SEXTO ATÉ UM TERÇO:
I - se o crime é POR AGENTE PÚBLICO;
cometido
II – se o crime CONTRA CRIANÇA, GESTANTE, PORTADOR DE DEFICIÊNCIA, ADO-
é cometido LESCENTE OU MAIOR DE 60 (SESSENTA) ANOS;
III - se o crime SEQUESTRO
é cometido me-
diante
§ 5º A CONDENAÇÃO acarretará a PERDA DO CARGO, FUNÇÃO OU EMPREGO PÚBLICO e a
INTERDIÇÃO PARA SEU EXERCÍCIO PELO DOBRO DO PRAZO DA PENA APLICADA.
(SEGUNDO A JURISPRUDÊNCIA O EFEITO É AUTOMÁTICO).
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o CRIME NÃO TENHA SIDO COMETIDO
EM TERRITÓRIO NACIONAL, sendo a vítima brasileira OU encontrando-se o agente em local
sob jurisdição brasileira. (EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA).
LEI DE DROGAS:
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer con-
sigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
SANÇÕES INFORMAÇÕES/PRAZOS
ADVERTÊNCIA SO- O Juiz designa audiência específica para alertar o
BRE OS EFEITOS agente dos malefícios causados pelo uso de drogas
DAS DROGAS
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PRAZOS:
• Prazo máximo de 5 meses.
• Em caso de reincidência prazo máximo de 10 meses.
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS À COMU- A prestação de serviços à comunidade será cumprida em
NIDADE programas comunitários, entidades educacionais ou assisten-
ciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou
privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencial-
mente, da prevenção do consumo ou da recuperação de
usuários e dependentes de drogas.
MEDIDA EDUCATIVA PRAZOS:
DE COMPARECI- • Prazo máximo de 5 meses.
MENTO A • Em caso de reincidência prazo máximo de 10 meses.
PROGRAMA OU
CURSO EDUCATIVO
TRÁFICO PRIVILEGIADO
DE DROGAS (ART. 33, §4º)
Nos delitos definidos no caput e no § 1º do art. 33 da lei de tóxicos:
Para fins do art. 33, § 4º, da Lei de Drogas, milita em favor do réu
JURISPRU- a presunção de que ele é primário, possui bons antecedentes e não
se dedica a atividades criminosas nem integra organização crimi-
DÊNCIA
nosa; o ônus de provar o contrário é do Ministério Público. STF. 2ª
Turma. HC 154694 AgR/SP, julgado em 4/2/2020 (Info 965).
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Jurisprudência em Teses do STJ EDIÇÃO N. 131: 22) A causa de
diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei de Drogas só
pode ser aplicada se todos os requisitos, cumulativamente, estive-
rem presentes.
O fato de o réu ter ocupação lícita não significa que terá direito,
necessariamente, à minorante do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas.
STJ. 6ª Turma. REsp 1380741-MG, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado
em 12/4/2016 (Info 582).
CAUSAS DE AUMENTO
DE PENA (ART. 40)
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de
um sexto a dois terços (1/6 a 2/3), se:
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III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de
estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes
de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas,
ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se
realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de servi-
ços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção
social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públi-
cos;
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Não incide a causa de aumento de pena prevista no art. 40, inciso
III, da Lei nº 11.343/2006, se a prática de narcotraficância ocorrer
em dia e horário em que não facilite a prática criminosa e a disse-
minação de drogas em área de maior aglomeração de pessoas: Não
incide a causa de aumento de pena do art. 40, III, da LD se o crime foi
praticado em dia e horário no qual a escola estava fechada e não havia
pessoas lá. STJ. 6ª Turma. REsp 1719792-MG, julgado em 13/03/2018
(Info 622).
ATENÇÃO
As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo
delegado de polícia na forma do art. 50-A, que recolherá quan-
PLANTAÇÕES tidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de
ILÍCITAS levantamento das condições encontradas, com a delimitação do
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local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação
da prova.
Art. 50, § 3º Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o
juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará a regularidade for-
mal do laudo de constatação e determinará a destruição das
drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realiza-
FLAGRANTE ção do laudo definitivo.
§ 4º A destruição das drogas será executada pelo delegado
de polícia competente no prazo de 15 (quinze) dias na pre-
sença do Ministério Público e da autoridade sanitária.
Art. 50-A. A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência
de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo má-
SEM FLAGRANTE ximo de 30 (trinta) dias contados da data da apreensão,
guardando-se amostra necessária à realização do laudo defini-
tivo.
SEM
Incineração no prazo de
PRISÃO EM 30 DIAS
FLAGRANTE
BIZU FEDERAL
SOMENTE PRATICA ABUSO DE AUTORIDADE QUEM GOSTA DE MPB
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A lei veda, expressamente, o crime de hermenêutica. Trata-se de uma garantia
para afastar qualquer tipo de decisão com receio de posterior responsabilização.
SUJEITOS
DO CRIME
É sujeito ativo do crime Servidores públicos e militares ou pessoas a eles
de abuso de autori- equiparadas
dade qualquer agente Membros do Poder Legislativo
público, servidor ou Membros do Poder Executivo
não, da administração Membros do Poder Judiciário
direta, indireta ou Membros do Ministério Público
fundacional de qual- Membros dos tribunais ou conselhos de contas
quer dos Poderes da Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei,
União, dos Estados, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente
do Distrito Federal, ou sem remuneração, por eleição, nomeação, desig-
dos Municípios e de nação, contratação ou qualquer outra forma de
Território, compreen- investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou
dendo, mas não se função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput
limitando a: deste artigo.
MARIA DA PENHA:
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JURISPRUDÊNCIA: A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) é aplicável para
o caso da mulher transexual vítima de violência em ambiente doméstico. STJ,
Resp 1977124, j. 05/04/22.
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vida ou à integridade física lar, domicílio ou local de
2º OPÇÃO: Pelo Delegado
OU PSICOLÓGICA da convivência com a ofen- de Polícia, se o Município
mulher em situação de vi- dida não for sede de comarca;
olência doméstica e 3º OPÇÃO: pelo policial,
familiar, ou de seus depen- quando o Município não for
dentes, sede de comarca e não
houver delegado disponível
no momento da denúncia
OBS: Se a medida for concedida por Delegado ou por policial (opção 2 e 3), o juiz será
comunicado no PRAZO MÁXIMO DE 24 (VINTE E QUATRO) HORAS e decidirá, em
igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar
ciência ao Ministério Público concomitantemente.
OBS: As demais medidas protetivas deverão ser sempre concedidas pela autoridade
judicial;
SÚMULA 600 STJ: Para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º
da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima.
STJ. 3ª Seção. Aprovada em 22/11/2017, DJe 27/11/2017.
SÚMULA 588 STJ: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência
ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos. Aprovada em 13/09/2017, DJe 18/09/2017.
SÚMULA 536 STJ: A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam
na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
SÚMULA 542 STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência
doméstica contra a mulher é pública incondicionada.
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• NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO:
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moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público
e eficiência.
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revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da
legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.
SÚMULA 346 STF: A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios
atos.
SÚMULA 473 STF: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de
vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.
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• Finalidade: O propósito do ato, que deve sempre visar ao bem comum e
ao exercício adequado da função pública.
PRESUNÇÃO DE AUTOEXECUTORI
IMPERATIVIDADE TIPICIDADE
LEGITIMIDADE EDADE
REQUISITOS DOS ATOS ADMINIS- ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINIS- ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRA-
TRATIVOS TRATIVOS TIVOS
São condições de validade dos São as características que São classificações dos atos
atos administrativos estes possuem para conse- administrativos com crité-
guir realizar as suas rios objetivos.
finalidades.
• COMPETÊNCIA • PRESUNÇÃO DE • NORMATIVOS
• FINALIDADE LEGITIMIDADE • ORDINATÓRIOS
• FORMA • AUTOEXECUTORI- • NEGOCIAIS
• MOTIVO EDADE • ENUNCIATIVOS
• OBJETO • IMPERATIVIDADE • PUNITIVOS
• TIPICIDADE
REVOGAÇÃO ANULAÇÃO
É controle do mérito administrativos, a ju- É controle de legalidade sobre atos que
ízo da administração. apresentam vícios insanáveis ou sanáveis.
Apenas pode ser efetuada pela própria Pode ser efetuada tanto pela própria ad-
administração. ministração quanto pelo Poder
Judiciário, quando provocado.
Possui eficácia ex-nunc Possui eficácia ex-tunc
Incide apenas sobre atos discricionários Incide sobre atos vinculados e discrici-
onários, desde que se esteja analisando a
legalidade
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Poderes Administrativos
Vinculado Discricionário Normativo Hierárquico Disciplinar Polícia
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- Competência dos Chefes do Poder Executivo.
- Não pode ser objeto de delegação.
Decretos Autôno- - Inovam no ordenamento jurídico.
mos
- Estão sujeitos a controle de constitucionalidade.
- Norma geral e abstrata.
- Competência dos Chefes do Poder Executivo.
- Pode ser objeto de delegação.
Poder - Gênero que inclui, entre outros, o poder regulamentar.
Normativo
Poder de Polícia - Restringe interesse particular em prol de toda a coletivi-
dade. Pode ser preventivo ou repressivo.
- Atributos: discricionariedade, autoexecutoriedade e coer-
cibilidade.
- Não pode ser exercido por particulares ou entidades de
direito privado.
Obrigações do Ad- - Agir, prestar contas, probidade e eficiência.
ministrador
Abuso de Poder - Ocorre de duas formas: excesso de poder e desvio de po-
der. Excesso de poder se dá quando o agente excede suas
competências ou utiliza meio inadequado. Desvio de poder
ocorre quando a finalidade é diversa da esperada.
SÚMULA VINCULANTE 49: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede
a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.
SÚMULA 312 STJ: No processo administrativo para imposição de multa de trânsito, são ne-
cessárias as notificações da autuação e da aplicação da pena decorrente da infração.
SÚMULA 467 STJ: Prescreve em cinco anos, contados do término do processo administrativo,
a pretensão da Administração Pública de promover a execução da multa por infração ambien-
tal.
SÚMULA 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial.
AGENTES PÚBLICOS:
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públicas. Possuem competências previstas na Constituição
Federal e autonomia para tomar suas decisões.
Agentes Ocupantes de cargo, emprego ou função pública, desempe-
Administrativos nhando atividades de execução e estando subordinados
hierarquicamente.
Agentes São pessoas que recebem a incumbência de representar a
Honoríficos administração pública em razão de condições pessoais ou pro-
fissionais.
Agentes São indivíduos selecionados para representar a administração
Credenciados pública devido às suas qualificações pessoais ou profissionais.
Agentes São colaboradores que assumem riscos em suas atividades
Delegados sob supervisão do Estado.
Segundo a CF/88, a respeito do ingresso no serviço público dispõe (Art. 37, I):
CONCURSO PÚBLICO:
A Constituição determina que o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,
prorrogável uma vez, por igual período. É o que dispõe o art. 37, III e IV, CF/88:
III - O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorro-
gável uma vez, por igual período;
ESTABILIDADE:
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
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§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Em virtude de sentença
judicial transitada em
julgado
Mediante procedimento de
avaliação periódica de
desempenho, na forma de
lei complementar,
assegurada ampla defesa
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados
para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
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Em virtude de sentença
judicial transitada em
julgado
Mediante procedimento de
avaliação periódica de
desempenho, na forma de
lei complementar,
assegurada ampla defesa
Súmula 552-STJ: O portador de surdez unilateral não se qualifica como pessoa com defici-
ência para o fim de disputar as vagas reservadas em concursos públicos.
Súmula 377-STJ: O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso pú-
blico, às vagas reservadas aos deficientes.
Súmula 266-STJ: O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido
na posse e não na inscrição para o concurso público.
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Súmula vinculante 44-STF: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação
de candidato a cargo público.
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c • Compromisso com a evolução social
da comunidade
P3
fundamentais, do exercício da cidadania e
das liberdades públicas;
• preservação da vida, redução do sofrimento
e diminuição das perdas;
• patrulhamento preventivo
Art. 15. Os cargos em comissão das guardas municipais deverão ser providos por
membros efetivos do quadro de carreira do órgão ou entidade.
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ADC 38/DF, ADI 5538/DF e ADI 5948/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes,
julgados em 27/2/2021 (Info 1007).
CAPÍTULO IX
DAS VEDAÇÕES
Art. 19. A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode utilizar denomina-
ção idêntica à das forças militares, quanto aos postos e graduações, títulos,
uniformes, distintivos e condecorações.
Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal,
se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de
setembro de 1995, no que couber.
§ 1º Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts.
74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente esti-
ver:
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trân-
sito ter o condutor do veículo cometido a infração:
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• I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande
risco de grave dano patrimonial a terceiros;
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à
vítima do sinistro; (Redação dada pela Lei nº 14.599, de 2023)
Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em ra-
zão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine
dependência:
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II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da
capacidade psicomotora.
Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para
os casos previstos em legislação própria e para:
PORTE DE ARMA
Agentes e integrantes das
Agentes do guardas entidades de
Agentes Departamento prisionais Empresas de desporto Servidores do
operacionais da de Segurança Polícia (Atual Polícia segurança legalmente Poder Judiciário
Órgãos de Força Nacional Auditor-Fiscal e
Guardas Agência do Gabinete de Guardas Legislativa do Penal), os privada e de constituídas, e do MP que
Forças Armadas Segurança de Segurança Analista
Municipais Brasileira de Segurança Municipais Congresso integrantes das transporte de cujas atividades estejam na
Pública Pública Tributário
Inteligência Institucional da Nacional escoltas de valores esportivas função de
(ABIN) Presidência da presos e as constituídas demandem o segurança
República guardas uso de armas
portuárias de fogo
O art. 6º, § 1º, prevê que as pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do ca-
put deste artigo terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou
fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço,
nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para
aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI.
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Segurança Institucional da Presidência da Repú-
blica (GSI/PR);
VI – Polícia Legislativa do Congresso Nacional;
Com a decisão do STF todos os integrantes das guardas municipais possuem direito
a porte de arma de fogo, em serviço ou mesmo fora de serviço. Não interessa o
número de habitantes do Município. STF. Plenário. ADC 38/DF, ADI 5538/DF e ADI
5948/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgados em 27/2/2021 (Info 1007).
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• § 3o A listagem dos empregados das empresas referidas neste ar-
tigo deverá ser atualizada semestralmente junto ao Sinarm.
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em
acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
com determinação legal ou regulamentar, no interior de emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou
sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso
local de trabalho, desde que seja o titular ou o permitido, sem autorização e em desacordo com
responsável legal do estabelecimento ou empresa: determinação legal ou regulamentar:
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA:
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1. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilí-
cito (Art .9º)
2. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário (Art.
10)
3. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios
da Administração Pública (Art. 11)
ATENÇÃO: Faça uma leitura atenta desses três artigos mais de uma vez, pois
são os aspectos mais importantes para fins de prova!
BENS PÚBLICOS:
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são
inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei
determinar.
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Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as
exigências da lei.
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído,
conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração per-
tencerem.
Parte
Preâmbulo ADCT
Dogmática
NORMA CONSTITUCIONAL
EM RESUMO, MEMORIZE:
FUNDAMENTOS OBJETIVOS
SO.CI.DI.VA.PLU. CON.GA.E.PRO.
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PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS (ART. 4º):
DE.CO.R.A. P.I.S.C.I.NÃO.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações inter-
nacionais pelos seguintes princípios:
DE DEfesa da paz
CO COoperação entre os povos para o progresso da humanidade
R Repúdio ao terrorismo e ao racismo
A Autodeterminação dos povos
DIREITO À VIDA:
O direito à vida engloba o direito de permanecer vivo (não ser morto) e o direito de
vier com dignidade:
Permanecer vivo
Direito à vida
Viver com
dignidade
Em regra, não se admite pena de morte no brasil, exceto em caso de guerra decla-
rada:
a) De morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
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poderiam ser usados para criar células-tronco para pesquisa científica e tratamentos mé-
dicos, o que envolve a destruição desses embriões. O STF decidiu que as pesquisas
com células-tronco embrionárias são constitucionais.
O STF, no julgamento da ADPF 54/DF, criou uma nova exceção e decidiu que a interrupção
da gravidez de feto anencéfalo é conduta atípica (Plenário. ADPF 54/DF, rel. Min. Marco
Aurélio, 11 e 12/4/2012). Assim, por força de interpretação jurisprudencial, realizar
aborto de feto anencéfalo também não é crime;
Art. 5º, (...), I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos
termos desta Constituição;
Deve-se, contudo, buscar não somente essa aparente igualdade formal, mas, so-
bretudo, a igualdade material. Logo, a igualdade é observada em duas
perspectivas:
LIBERDADE DE REUNIÃO:
EM RESUMO:
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TODOS PODEM REUNIR-SE PACIFICAMENTE, SEM ARMAS,
EM LOCAIS ABERTOS AO PÚBLICO
NÃO PRECISA EXIGE PRÉVIO AVISO
DE AUTORIZAÇÃO À AUTORIDADE COMPETENTE
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação (previsão) legal;
b) perda de bens;
c) multa;
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CRIMES IMPRESCRITÍVEIS: São crimes que não prescrevem e após a prática por
alguém o Estado sempre terá interesse e possibilidade de processar e julgar. A Cons-
tituição, atualmente, apresenta DOIS CRIMES IMPRESCRITÍVEIS:
EM RESUMO:
A RA.ÇÃO É IMPRESCRITÍVEL
RA ÇÃO
AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS, CIVIS
RACISMO OU MILITARES, CONTRA A ORDEM
CONSTITUCIONAL E O ESTADO DE-
MOCRÁTICO
EM RESUMO:
SÚMULA 403 STJ: Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não auto-
rizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.
Súmula 444-STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para
agravar a pena-base.
Súmula vinculante 25-STF: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a
modalidade do depósito.
Súmula 667-STF: Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária cal-
culada sem limite sobre o valor da causa.
Súmula 654-STF: A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI, da Cons-
tituição da República, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado.
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LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se
achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de loco-
moção, por ilegalidade ou abuso de poder;
A Constituição Federal de 1988, em seu TÍTULO II, estabelece o gênero “DOS DI-
REITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS” que possuem algumas espécies e, uma
delas, consiste nos Direitos Sociais (art. 6º a 11 da CF/88).
educação
saúde
alimentação
trabalho
moradia
Direitos Sociais transporte
Art. 6º da CF/88 lazer
segurança
previdência social
proteção à maternidade
proteção à infância
assistência aos desamparados
São os direitos fundamentais de:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
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ATENÇÃO: Observe que é apenas em desemprego involuntário. A banca de
concurso pode substituir por desemprego voluntário tornando, portando,
incorreta a questão.
BIZU FEDERAL:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta
e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jor-
nada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
BIZU FEDERAL:
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ATENÇÃO: Observe que é apenas preferencialmente aos domingos. A banca
de concurso pode substituir por obrigatoriamente aos domingos, tornando,
portando, incorreta a questão.
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço (1/3)
a mais do que o salário normal;
OBS: Atualmente de 5 dias, de acordo com o art. 10, §1º, ADCT. Cabe
destacar que a lei 11.770/08 (Programa Empresa Cidadã) admite a
prorrogação por mais 15 dias.
OBS: Aviso prévio sendo no mínimo de 30 dias. Cabe destacar que a lei 12.506/2011
regulamenta o aviso prévio proporcional.
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança;
XXIV - aposentadoria;
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XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até
5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;
BIZU FEDERAL:
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com
prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até
o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
ATENÇÃO:
ATENÇÃO:
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MENOR DE 16 ANOS,
MENOR DE 18 ANOS SALVO APRENDIZ, A PARTIR DOS
14 ANOS
Pode ser:
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• CONFLITO POSITIVO (POLIPÁTRIDA): Ocorre a multinacionali-
dade. Ex: Filho de Italiano – critério do sangue – nascido no Brasil
– critério da territorialidade.
VOTO:
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DURANTE O PERÍODO
ANALFABETOS DO SERVIÇO MILITAR
OBRIGATÓRIO, OS
CONSCRITOS.
É o direito de ser votado (elegibilidade) para concorrer algum mandato eletivo desde
que tenha preenchido os requisitos, entre eles:
SÃO INELEGÍVEIS
INALISTÁVEIS (QUEM SÃO?) ANALFABETOS
1) ESTRANGEIROS e, OBS: O analfabeto tem direito à alistabi-
lidade, e, portanto, direito de votar, mas
2) Durante o período do SERVIÇO não pode ser efeito, pois não possui capa-
MILITAR OBRIGATÓRIO, OS cidade eleitoral passiva.
CONSCRITOS
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
EM RESUMO:
• Ao TRIPLO (3x)
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• Atingido o numero de 36
MUNICÍPIOS:
Entes federativos AUTÔNOMOS que possuem sua LEI ORGÂNICA para organizar e
regulamentar a vida do Município. Destaca-se que os Municípios possuem status de
Ente Federativo com o advento da CF/88.
Art. 29. O Município reger-se-á por LEI ORGÂNICA, votada em DOIS TUR-
NOS, com o interstício mínimo de DEZ DIAS, e aprovada por DOIS
TERÇOS dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os
princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Es-
tado e os seguintes preceitos:
EM RESUMO:
• Lei orgânica
• Votada em 2 TURNOS
(...)
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Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica
e os seguintes limites máximos:
(...)
TOTAL DE DESPESA
I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem
mil) habitantes;
(...)
VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com po-
pulação acima de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes.
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manifestação de, pelo menos, CINCO POR CENTO (5%) do eleito-
rado;
XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único.
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal,
mediante CONTROLE EXTERNO, e pelos sistemas de CONTROLE INTERNO do Po-
der Executivo Municipal, na forma da lei.
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante SESSENTA DIAS (60 DIAS), ANU-
ALMENTE, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual
poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
COMPETÊNCIAS DA UNIÃO:
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I - MANTER relações com Estados estran- I - DIREITO civil, comercial, pe-
geiros e participar de organizações nal, processual, eleitoral, agrário,
internacionais; marítimo, aeronáutico, espacial e
do trabalho;
II - DECLARAR a guerra e celebrar a paz; II - DESAPROPRIAÇÃO;
VII - EMITIR moeda; VI - SISTEMA monetário e de me-
didas, títulos e garantias dos
metais;
XIII - ORGANIZAR e manter o Poder Judi- VII - POLÍTICA de crédito, câm-
ciário, o Ministério Público do DISTRITO bio, seguros e transferência de
FEDERAL e dos Territórios e a Defensoria valores;
Pública dos Territórios;
XIV - ORGANIZAR e manter a polícia civil, XI - TRÂNSITO e transporte;
a POLÍCIA PENAL, a polícia militar e o
corpo de bombeiros militar do Distrito
Federal, bem como prestar assistência fi-
nanceira ao Distrito Federal para a
execução de serviços públicos, por meio
de fundo próprio;
XVII - CONCEDER anistia; XX - SISTEMAS de consórcios e
sorteios;
XXIV - ORGANIZAR, manter e executar a XXIII - SEGURIDADE social;
inspeção do trabalho;
SÚMULA VINCULANTE 39: Compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos
membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.
Súmula vinculante 49-STF: Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que im-
pede a instalação de estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada área.
Súmula 722-STF: São da competência legislativa da União a definição dos crimes de respon-
sabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento.
Súmula 419-STF: Os municípios tem competência para regular o horário do comércio local,
desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas. • Válida, em parte. Isso porque não
é da competência dos Estados-membros legislar sobre horário do comércio local. Já no que
tange a leis federais, estas, eventualmente, poderão legislar sobre horário de funcionamento
se a questão não for apenas de interesse local (vide Súmula 19-STJ).
SEGURANÇA PÚBLICA:
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A segurança pública visa oportunizar a convivência pacífica e harmoniosa dos in-
divíduos para construção de uma comunidade estruturada na serenidade e na paz
entre seus componentes. Atividade policial divide-se, então, em duas grandes
áreas: administrativa (no sentido estrito) e judiciária.
A diferença não é absoluta, pois a Polícia Administrativa tanto pode agir preventi-
vamente (Exemplo: PMGO realiza patrulhamento para inibir ações criminosas em
Goiânia), como pode agir repressivamente (Exemplo: Tenente da PMGO instaura in-
quérito policial militar para apurar autoria e materialidade de crime militar).
Além disso, nota-se que cada órgão, ao exercer sua atribuição constitucional, integra-
se a uma "engrenagem", estabelecendo conexões essenciais para a efetiva presta-
ção da segurança pública.
POLÍCIA
OSTENTIVA
POLÍCIA
JUDICIÁRIA
PROCESSO
JUDICIAL
A Constituição Federal, no art. 144, §1º, dispõe acerca da POLÍCIA FEDERAL nos
seguintes termos:
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§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:
Ordem política e
social
Em detrimento de
bens, serviços e
interesses da
União
Apurar infrações
penais contra
De suas entidades
Repercussão
autárquicas e
interestadual ou
empresas
internacional
públicas,
Assim como
Exija repressão
outras infrações
uniforme
cuja prática tenha
Segundo se
dispuser em lei
Já o inciso II, deste dispositivo constitucional, pode ser esquematizado desta forma:
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TRÁFICO ILÍCITO de
entorpecentes e drogas
afins
CONTRABANDO, sem
prejuízo da ação
fazendária e de outros
PREVENIR E REPRIMIR
órgãos públicos nas
respectivas áreas de
competência;
DESCAMINHO, sem
prejuízo da ação
fazendária e de outros
órgãos públicos nas
respectivas áreas de
competência;
Nesse sentido, o inciso III, deste dispositivo constitucional, pode ser esquematizado
desta forma:
Polícia
MARÍTIMA
Polícia de
FRONTEIRAS
Logo, nos termos da CF/88, no âmbito federal, a POLÍCIA FEDERAL exerce com
exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
A Guarda Municipal não está prevista no caput do art. 144 da CF/88; contudo, en-
contra-se mencionada no §8º do referido artigo, conforme se observa:
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efetivos, e que tem por função a proteção municipal preventiva, sobretudo, de seus
bens, serviços e instalações.
Vale destacar, por exemplo, que a Polícia Rodoviária Federal, também prevista como
órgão de segurança pública na Constituição, não pode, por exemplo, fazer diligências
em uma região metropolitana, pois suas funções se restringem ao patrulhamento
ostensivo de rodovias federais. O fato de fazer parte do sistema de segurança
pública não atrai para nenhum órgão as atribuições dos demais.
Assim, a decisão da Corte reforça autorização, por exemplo, para que guardas
municipais façam abordagens e possam revistar lugares suspeitos quando
tiverem relação com sua atuação, que é a proteção de bens e patrimônio dos
municípios. A definição ocorre em meio a decisões desfavoráveis aos guardas pelo
Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tem declarado como ilegais prisões conside-
radas abusivas e invasões de domicílio. Para turmas do STJ, a instituição teria
apenas o caráter administrativo de proteger bens, serviços e instalações do municí-
pio, justamente por serem vinculadas às prefeituras.
As guardas municipais fazem parte do sistema de segurança pública. Com isso, poderão fazer
prisões e abordagens (Decisão 25.08.2023).
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A guarda municipal, por não estar entre os órgãos de segurança pública previstos no art. 144
da CF, não pode exercer atribuições das polícias civis e militares; a sua atuação deve se limitar
à proteção de bens, serviços e instalações do município. STJ. 6ª Turma.REsp 1977119-SP, Rel. Min.
Rogerio Schietti Cruz, julgado em 16/08/2022 (Info 746). (OBS: ESTE JULGADO É ANTERIOR À RE-
CENTE DECISÃO DO STF)
Todos os integrantes das guardas municipais possuem direito a porte de arma de fogo, em
serviço ou mesmo fora de serviço, independentemente do número de habitantes do Município.
STF. Plenário. ADC 38/DF, ADI 5538/DF e ADI 5948/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgados em
27/2/2021 (Info 1007).
As guardas municipais, desde que autorizadas por lei municipal, têm competência para fiscali-
zar o trânsito, lavrar auto de infração de trânsito e impor multas. O STF definiu a tese de que é
constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive
para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas (ex: multas de trânsito). STF. Plenário.
RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015
(repercussão geral) (Info 793).
A guarda municipal pode, e deve, prender quem se encontre em situação de flagrante delito,
nos termos do art. 301 do CPP. Todavia, ultrapassando os limites próprios de uma prisão em flagrante,
os agentes integrantes da Guarda Municipal não podem efetuar diligências típicas de uma investigação
criminal para ingressar em residência ou propriedade de pessoa em cujo poder nada de ilícito foi encon-
trado. STF. 1ªTurma. RE 1281774 AgR-ED-AgR, Rel. Min. Alexandre de Moraes, Rel. p/ Acórdão: Min. Luis
Roberto Barroso, julgado em 13/06/2022, DJE 26/08/2022.
A Constituição Federal, no art. 144, §9º, dispõe acerca da remuneração das polícias:
Logo, nos termos da CF/88, a remuneração das polícias ocorre por subsídio
fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adi-
cional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie
remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.
1
STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).
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É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos
classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para
vocalização dos interesses da categoria.2
DIREITO À GREVE
Este inciso VII afirma SIM. O STF decidiu que, mesmo sem ter sido ainda
que o direito de greve editada a lei de que trata o art. 37, VII, da CF/88, os
dos servidores públi- servidores públicos podem fazer greve, devendo ser
cos será exercido nos aplicadas as leis que regulamentam a greve para os
termos e nos limites trabalhadores da iniciativa privada (Lei nº 7.701/88 e
definidos em lei espe- Lei nº 7.783/89). Nesse sentido: STF. Plenário. MI
cífica. Esta lei, até o 708, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em
presente momento, 25/10/2007.
não foi editada.
Mesmo sem haver lei,
os servidores públicos
podem fazer greve?
ADMITE-SE RESTRIÇÃO A
CANDIDATOS COM TATUAGEM?
2
STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).
56 | 83
Em muitos concursos policiais existiam restrições, de qualquer forma, quanto à tatu-
agem antigamente. Segundo o STF, em regra, não se admite restrição a pessoas com
tatuagem, todavia, há exceção:
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SE A PESSOA É E DEPOIS DA QUAL SERÁ A
CONDENADA CONDENAÇÃO DEFINI- CONSEQUÊNCIA?
DEFINITIVAMENTE POR TIVA PRATICA NOVO(A)
CRIME
CRIME REINCIDÊNCIA
(no Brasil ou exterior)
CRIME CONTRAVENÇÃO
REINCIDÊNCIA
(no Brasil ou exterior) (no Brasil)
CONTRAVENÇÃO CONTRAVENÇÃO
REINCIDÊNCIA
(no Brasil) (no Brasil)
NÃO HÁ reincidência.
CONTRAVENÇÃO Foi uma falha da lei.
CRIME
(no Brasil) Mas gera maus antece-
dentes
NÃO HÁ reincidência
CONTRAVENÇÃO CRIME ou CONTRAVEN-
Contravenção no estran-
(no estrangeiro) ÇÃO
geiro não serve aqui.
SUJEITOS DO CRIME:
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A tentativa também é conhecida como CONATUS, CRIME MANCO ou CRIME IM-
PERFEITO. Pode ser conceituada como iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente, art. 14, II, CP (adequação típica de su-
bordinação mediata);
TENTATIVA
PENA DE TENTATIVA
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§ 2º - A pena pode ser REDUZIDA DE UM (1) A DOIS TERÇOS (2/3), se
o agente, por EMBRIAGUEZ, PROVENIENTE DE CASO FORTUITO OU
FORÇA MAIOR, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena
capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de
acordo com esse entendimento.
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CONCURSO DE REQUISITOS SISTEMA PENAS
CRIMES ADOTADO
CONCURSO MA- Pluralidade de condutas Cúmulo As penas são so-
TERIAL (ART. 69 e crimes Material madas
CP)
Aplica-se-lhe a mais
grave das penas ca-
CONCURSO FOR- Conduta única e plurali- bíveis ou, se iguais,
MAL PRÓPRIO dade de crimes Exasperação somente uma delas,
(ART. 70, CP) mas aumentada,
em qualquer caso,
de 1/6 até metade.
Não pode exceder a
soma das penas.
CONCURSO FOR- Conduta única e plurali- Aplicação cumula-
MAL IMPRÓPRIO dade de crimes + Cúmulo tiva das penas, se a
(ART. 70, CP) desígnios autônomos Material ação ou omissão é
independentes dolosa.
CRIME CONTINU- Pluralidade de condutas A pena é aumen-
ADO GENÉRICO e crimes + elo de conti- Exasperação tada de 1/6 até 2/3.
(ART. 71 CP) nuidade
CRIME CONTINU- Pluralidade de condutas A pena é aumen-
ADO ESPÉCÍFICO e crimes + elo de conti- tada de 1/6 até o
(ART. 71, § nuidade + Art. 71, § triplo
ÚNICO CP) único do CP (Crimes do- Exasperação
losos com violência ou
grave ameaça à pessoa,
contra vítimas diferen-
tes)
SÚMULA 711 STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime perma-
nente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
HOMICÍDIO QUALIFICADO:
O Legislador agrega circunstâncias que elevam em abstrato a pena do homicídio de
6 a 20 anos para 12 a 30 anos. É crime hediondo, qualquer que seja a qualificadora
do art. 121, §2º do CP.
§ 2° Se o homicídio é cometido:
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
61 | 83
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constitui-
ção Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de
Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra
seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em ra-
zão dessa condição (Homicídio Funcional)
62 | 83
§ 3º A PENA É DUPLI- I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;
CADA:
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer
causa, a capacidade de resistência.
§ 4º A pena é aumentada se a conduta é realizada por meio da rede de computadores,
até o DOBRO de rede social ou transmitida em tempo real.
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INJÚRIA QUALIFICADA:
A injúria qualificada, assim como os demais crimes contra a honra, requer seja a
ofensa dirigida a pessoa ou pessoas determinadas. A atribuição de qualidade negativa
à vítima individualizada, calcada em elementos referentes a religião ou à condição
de pessoa idosa ou com deficiência, constitui crime de injúria qualificada.
Este crime sofreu alteração em 2023, a saber:
Pena - reclusão de um a três anos e multa. Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos,
e multa. (Redação dada pela Lei nº
14.532, de 2023)
1. RAÇA, 1. RELIGIÃO OU À
2. COR, 2. CONDIÇÃO DE PESSOA IDOSA OU
3. ETNIA, 3. COM DEFICIÊNCIA
4. RELIGIÃO,
5. ORIGEM OU A
6. CONDIÇÃO DE PESSOA IDOSA OU
7. PORTADORA DE DEFICIÊNCIA
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Parágrafo único. A pena é aumentada de metade se o crime for cometido
mediante concurso de 2 (duas) ou mais pessoas. (Incluído pela Lei nº 14.532,
de 2023)
A doutrina diferencia:
ATENÇÃO:
Em 2020, o STF decidiu que o crime de injúria racial, espécie do gênero ra-
cismo, é imprescritível, senão vejamos:
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O crime de injúria racial, espécie do gênero racismo, é imprescritível.
O racismo, previsto no art. 20 da Lei nº 7.716/89, é um crime impres-
critível? SIM. Nunca houve dúvidas quanto a isso, aplicando-se a ele o art.
5º, XLII, da CF/88: Art. 5º (...)XLII - a prática do racismo constitui crime
inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; O
crime de injúria racial, previsto no art. 140, § 3º do CP, também é crime
imprescritível? A injúria racial pode ser enquadrada também no art. 5º, XLII,
da CF/88? SIM.A prática de injuria racial, prevista no art. 140, § 3º, do Código
Penal, traz em seu bojo o emprego de elementos associados aos que se defi-
nem como raça, cor, etnia, religião ou origem para se ofender ou insultar
alguém. Em ambos os casos, há o emprego de elementos discriminatórios
baseados na raça para a violação, o ataque, a supressão de direitos funda-
mentais do ofendido. Sendo assim, não se pode excluir o crime de injúria
racial do mandado constitucional de criminalização previsto no art. 5º, XLII,
restringir-lhe indevidamente a aplicabilidade. STF. Plenário. HC 154248/DF,
Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 28/10/2021 (Info 1036). No mesmo sen-
tido, já era o entendimento do STJ: AgRg no REsp 1849696/SP, Rel. Min.
Sebastião Reis Júnior, julgado em 16/06/2020.
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§ 1º - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a
pena em DOBRO. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º Se o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das redes
sociais da rede mundial de computadores, aplica-se em TRIPLO A PENA. (In-
cluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
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Art. 155, § 1º - A pena aumenta-se de UM TERÇO, se o crime é praticado durante
o REPOUSO NOTURNO.
FURTO PRIVILEGIADO:
SÚMULA 567 DO STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por
existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impos-
sível a configuração do crime de furto.
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SÚMULA 442 STJ: É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a
majorante do roubo.
SÚMULA 582-STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante
emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à persegui-
ção imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e
pacífica ou desvigiada.
SÚMULA 443 STJ: O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo cir-
cunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a
mera indicação do número de majorantes.
SÚMULA 610 STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não
realize o agente a subtração de bens da vítima.
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I – aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 II – se há destruição ou rompimento de
(dois terços), se o crime é praticado me- obstáculo mediante o emprego de explo-
diante a utilização de servidor mantido sivo ou de artefato análogo que cause
fora do território nacional; perigo comum.
SÚMULA 246 STF: Comprovado não ter havido fraude, não se configura o crime de emissão
de cheque sem fundos.
SÚMULA 521 STF: O foro competente para o processo e julgamento dos crimes de estelio-
nato, sob a modalidade da emissão dolosa de cheque sem provisão de FUNDOS, é o do local
onde se deu a RECUSA do pagamento pelo sacado.
SÚMULA 554 STF: O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundos, após o recebi-
mento da denúncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal.
SÚMULA 17 STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é
por este absorvido.
SÚMULA 24 STJ: Aplica-se ao crime de estelionato, em que figure como vítima entidade
autárquica da previdência social, a qualificadora do § 3º, do art. 171 do Código Penal. OBS:
Estelionato praticado em detrimento do INSS: configura, em tese, o crime do art. 171, § 3º
do CP (competência da Justiça Federal).
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SÚMULA 73 STJ: A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese,
o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual.
SÚMULA 244 STJ: Compete ao foro do local da RECUSA processar e julgar o crime de este-
lionato mediante cheque sem provisão de FUNDOS.
FRAUDE ELETRÔNICA:
ANTERIORMENTE ATUALMENTE
Art. 171 (...) Art. 171 (...)
Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos
neste título, em prejuízo:
I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja
civil ou natural.
Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime pre-
visto neste título é cometido em prejuízo:
I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;
III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.
Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:
I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego
de grave ameaça ou violência à pessoa;
II - ao estranho que participa do crime.
III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60
(sessenta) anos.
Após analisar provas anteriores e realizar pesquisas minuciosas, deste capítulo, reco-
mendo que priorize o estudo dos seguintes crimes:
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DICAS IMPORTANTES:
PECULATO PRÓPRIO
Art. 312 - APROPRIAR-SE o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer
outro bem móvel, público ou particular, de que TEM A POSSE em razão do cargo, ou
DESVIÁ-LO, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
PECULATO IMPRÓPRIO
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora NÃO TENDO A
POSSE do dinheiro, valor ou bem, o SUBTRAI, ou concorre para que seja subtraído, em
proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de
funcionário.
PECULATO CULPOSO
§ 2º - Se o funcionário concorre CULPOSAMENTE para o crime de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, SE PRECEDE À SEN-
TENÇA IRRECORRÍVEL, EXTINGUE a punibilidade; se lhe é POSTERIOR, reduz de
METADE a pena imposta.
OBS: Em regra, os crimes contra a Administração Pública são crimes dolosos. Peculato
Culposo É A ÚNICA EXCEÇÃO.
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• ATENÇÃO (VAMOS REVISAR):
PECULATO CULPOSO
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente (VIOLAÇÃO DE UM DEVER DE CUI-
DADO OBJETIVO) para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3º -
CONCUSSÃO
Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA:
• CONCUSSÃO: EXIGIR
• CORRUPÇÃO PASSIVA: SOLICITAR (PEDIDO)
DESCAMINHO
Art. 334. ILUDIR, no todo ou em parte, o PAGAMENTO DE DIREITO OU IM-
POSTO DEVIDO pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria.
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 1o INCORRE NA MESMA PENA QUEM:
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei;
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho;
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza
em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, merca-
doria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou
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fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacio-
nal ou de importação fraudulenta por parte de outrem;
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de ati-
vidade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada
de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer
forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exer-
cido em residências.
§ 3o A pena aplica-se em DOBRO se o crime de descaminho é praticado em trans-
porte aéreo, marítimo ou fluvial.
CONTRABANDO
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria PROIBIDA:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos.
§ 1o INCORRE NA MESMA PENA QUEM:
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando;
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro,
análise ou autorização de órgão público competente;
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação;
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em
proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria
proibida pela lei brasileira;
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de ativi-
dade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.
§ 2º - Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer
forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exer-
cido em residências.
§ 3o A pena aplica-se em DOBRO se o crime de contrabando é praticado em trans-
porte aéreo, marítimo ou fluvial.
DESOBEDIÊNCIA RESISTÊNCIA
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Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de Art. 329 - Opor-se à execução de ato le-
funcionário público: gal, mediante violência ou ameaça a
Pena - detenção, de quinze dias a seis me- funcionário competente para executá-lo
ses, e multa. ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
Pena - detenção, de dois meses a dois
anos.
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência,
não se executa:
Pena - reclusão, de um a três anos.
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis
sem prejuízo das correspondentes à vio-
Desobediência: Não envolve violência ou lência.
ameaça para sua configuração. É uma re-
sistência passiva (o autor meramente não A resistência é ativa (o indivíduo deve fa-
faz o que lhe é legalmente ordenado). zer algo para se opor à execução do ato).
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Art. 337-K. Afastar ou tentar afastar licitante por meio de vi-
olência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem de
qualquer tipo:
AFASTAMENTO DE
LICITANTE Pena - reclusão, de 3 (três) anos a 5 (cinco) anos, e multa, além
da pena correspondente à violência.
CONTRATAÇÃO INI-
§ 1º Celebrar contrato com empresa ou profissional declarado ini-
DÔNEA
dôneo:
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OMISSÃO GRAVE Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa.
DE DADO OU DE IN-
FORMAÇÃO POR § 1º Consideram-se condição de contorno as informações e
PROJETISTA os levantamentos suficientes e necessários para a definição
da solução de projeto e dos respectivos preços pelo lici-
tante, incluídos sondagens, topografia, estudos de demanda,
condições ambientais e demais elementos ambientais impactantes,
considerados requisitos mínimos ou obrigatórios em normas técni-
cas que orientam a elaboração de projetos.
• LEGISLAÇÃO MUNICIPAL:
CONHECIMENTOS GERAIS
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• PORTUGUÊS:
Para otimizar seu estudo na semana que antecede o concurso público para a Guarda
Municipal de Novo Gama em Goiás, com base no conteúdo programático de Portu-
guês e considerando o perfil da banca ITAME, é importante focar em tópicos que
frequentemente aparecem em suas provas. Aqui está um esquema de estudos prio-
rizados:
Sintaxe:
Pontuação:
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• Estude as regras básicas de pontuação, como o uso de vírgulas,
pontos, ponto e vírgula, dois-pontos, aspas e parênteses.
Colocação Pronominal:
Uso de Crase:
• MATEMÁTICA:
Números e Operações:
Geometria Plana:
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Relembre as relações métricas no triângulo retângulo, incluindo o teorema de
Pitágoras e o teorema de Tales.
Geometria Espacial:
Conjuntos:
Álgebra:
Funções:
Matemática Financeira:
Progressões:
Análise Combinatória:
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Praticar com problemas que aplicam esses conceitos.
Probabilidade:
Noções de Estatística:
Sistemas Lineares:
Raciocínio Lógico:
• CONHECIMENTOS GERAIS:
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• Estude as tendências atuais da economia brasileira e mundial.
Windows 7 ou Superior:
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Excel: Aprenda sobre a estrutura das planilhas, uso de fórmulas, funções bá-
sicas, criação de gráficos e tabelas, filtros, e classificação de dados.
MENSAGEM FINAL
Caro aluno finalizamos juntos mais uma aula! Aguardo você no próximo encon-
tro! Grande abraço.
Não há banca de concurso que resista a um candidato que não tem medo das dis-
ciplinas, estuda quase todos os dias e, independentemente do número de
reprovações, não irá parar até ser aprovado.
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