Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS


FACULDADE DE MATEMÁTICA

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS: UMA ANÁLISE DE SUAS INFLUÊNCIAS NA


CONCEPÇÃO DE GRADUANDOS EM LICENCIATURA SOBRE A PRÁTICA
ESCOLAR

Ana Clara Silva Araújo


Ana Roza da Silva Oliveira
Icaro Valente Marques de Sousa
Luiz Fidelis Freitas Lacerda
Rayssa Victoria da Silva de Souza
Katia Regina da Silva

Introdução
As tendências pedagógicas classificam as ideias que influenciam na prática
escolar. Tais conhecimentos são fundamentais na formação de professores e norteiam o
trabalho docente. Saviani e Libâneo (1981;1992), uns dos maiores pensadores da
Educação Brasileira, descrevem e classificam as tendências pedagógicas em dois
principais grupos: a pedagogia liberal e a pedagogia progressista.
A pedagogia liberal se baseia na ideia de reproduzir os conhecimentos
construídos ao longo da humanidade e preparar os indivíduos para desempenharem
papéis sociais de acordo com as normas e valores da sociedade vigente. A mesma se
subdivide em: Tradicional, Renovada progressivista, Renovada não-diretiva e
Tecnicista. A pedagogia progressista, por sua vez, valoriza o contexto e a realidade do
aluno, buscando relacionar o conhecimento escolar e as experiências cotidianas dos
indivíduos. Ela visa desenvolver uma consciência crítica da realidade social e formar
indivíduos participativos em sociedade. Esta pedagogia se expressa na pedagogia
Libertadora, Libertária e na Crítico-social dos conteúdos. (LIBÂNEO, 1992)
Libâneo (1992) define que os principais objetivos da tendência Tradicional
consistem em preparar os alunos para assumir papéis na sociedade, sendo tal proposta
de educação absolutamente focada no professor, a figura central, que transmite o
conhecimento em forma de verdade, enquanto o aluno é o receptor passivo que recebe o
conhecimento passado.
Por outro lado, a Pedagogia Renovada Progressivista defende a ideia da
autoaprendizagem em que o aluno tem de aprender a aprender, ou seja, aprender
fazendo. O próprio sujeito desenvolve o seu processo de aprendizagem, de acordo com
as suas necessidades e inclinações individuais. Dessa forma, a atuação do professor
passa a ser mais de auxiliar do que ensinar, e os alunos, apesar da autonomia, têm uma
orientação prevista nos programas de ensino, que são baseados nas necessidades para
viver em sociedade (LIBÂNEO,1992). Assim como citou John Dewey: “A educação
não é preparação para a vida; a educação é a própria vida”. (DEWEY, 1967, p.7 )
A liberal renovada não-diretiva, preocupa-se estritamente com o bem-estar
psicológico do aluno, não se apegando assim com o lado pedagógico e social. Libâneo
(1992) menciona que para Rogers mais se vale propiciar um ambiente em que o aluno
venha a desenvolver suas relações intrapessoais, e lide bem consigo mesmo e seus
colegas, ao invés de se valorizar um sistema que pouco se importa com o
autodesenvolvimento e realização pessoal do indivíduo Então, em suma, essa tendência
valoriza o lado psíquico do aluno, deixando um pouco de lado todo aquele didatismo.
(LIBÂNEO, 1992)
Na tendência liberal tecnicista, têm-se a valorização da técnica como um meio
de preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, para a indústria e para o meio
científico. Portanto, de acordo com este tipo de tendência, o processo educacional
depende do meio tecnológico e não do indivíduo em si, o principal elemento principal
passa a ser a organização racional dos meios, e dessa forma, o educador e o educando
passa a ocupar posição secundária neste processo. (SAVIANI, 2013)
De acordo com Libâneo, a pedagogia libertadora é uma educação voltada para a
criação de uma consciência crítica da realidade de quem está envolvido neste processo
educacional, fazendo com que os alunos reflitam sobre sua realidade, a fim de que
atuem sobre ela. Segundo Paulo Freire (1996), educador brasileiro e mentor da
pedagogia liberal: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para
a sua própria produção ou construção”.
A tendência progressista libertária tem como ideal a educação autogestiva por
parte dos alunos. Ou seja, não temos aqui a figura autoritária e única do professor, mas
o protagonismo dos alunos. Estes, de acordo com essa tendência, decidiriam com base
nas suas necessidades, o que e como aprender. O professor seria apenas um mediador
desse processo, estando ali somente para tirar dúvidas quando necessário (LIBÂNEO,
1992).
A tendência crítico-social visa a aplicação de conteúdos imprescindíveis, básicos
e de suma importância para a vida social dos indivíduos inseridos nesse processo de
ensino. Em outras palavras, essa tendência defende a ideia de se ensinar conteúdos, de
uma forma bem sistematizada, que tenham um cunho de serviço social, que ajam
diretamente nos interesses e necessidades desses indivíduos. (LIBÂNEO, 1992)
A partir destes pressupostos, temos a base que fundamenta este artigo. O motivo
pelo qual embarcamos na pesquisa sobre as tendências pedagógicas se dá pela
necessidade de conhecermos a forma, o pensamento, e a dinâmica que os nossos futuros
docentes, licenciandos da Unifesspa, pretendem utilizar em sala de aula. Assim, teremos
uma perspectiva de como será o ensino aplicado, e de tal forma, como isso implicará na
educação dos nossos futuros alunos.
METODOLOGIA
Este artigo foi desenvolvido por meio de uma pesquisa, utilizando dados e
informações coletadas a partir de entrevistas semiestruturadas. Este instrumento foi
utilizado para coletar informações e discorrermos sobre a temática da nossa pesquisa:
"Em quais tendências pedagógicas os licenciandos da Unifesspa melhor se enquadram".
Escolhemos utilizar como instrumento mediador a entrevista semiestruturada por
oferecer certa liberdade e maior flexibilidade no diálogo com nossos entrevistados, para
dessa forma, melhor compreendermos e analisarmos as falas dos participantes. As
informações foram gravadas em áudios e transcritas pelo aplicativo Transcriptor.
Com o roteiro de entrevista elaborado, selecionamos 3 discentes do curso de
licenciatura em matemática da instituição Unifesspa aos quais, atendendo aos princípios
da ética na pesquisa os entrevistados foram identificados da seguinte forma: E.1, o
primeiro entrevistado; E.2, para o segundo entrevistado e E.3, para o terceiro
entrevistado.
As entrevistas foram realizadas entre os dias 06 de julho de 2023 e 17 de julho
de 2023. Todos estiveram cientes dos objetivos, benefícios e despesas do trabalho e
assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido que constava todas as
condições e responsabilidades dos entrevistadores, como a de manter a
confidencialidade das identidades dos entrevistados.

Resultados e discussão
Nesta seção apresentaremos as concepções dos alunos licenciandos a respeito
das práticas escolares, tendo por base as informações coletadas após a transcrição das
entrevistas realizadas com os mesmos, que cursam Licenciatura em Matemática na
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará no município de Marabá.
As perguntas iniciais se referiam ao perfil dos estudantes que participaram da
pesquisa, e os mesmos se encontravam na faixa etária de 20 a 30 anos. Todos são
licenciandos em matemática na Unifesspa, sendo que, o entrevistado 1 e o entrevistado
2 estão cursando atualmente o 5º período e o entrevistado 3 cursa o 6º período.
O entrevistado 1 e o entrevistado 2 já participaram de programas ou atividades
de estágio e atualmente participam de um projeto de extensão, sendo o primeiro
voluntário e o segundo bolsista. O entrevistado 3 apenas estagiou. Todos afirmam não
terem atuado sozinhos em sala de aula e que pretendem seguir a docência.
Após estas indagações iniciais, seguimos o segundo momento do roteiro,
abordando questionamentos que pudessem indicar que tipo de tendência cada
participante se identifica a partir de suas respostas, para, em seguida procedermos com a
análise dos resultados obtidos a partir das falas dos entrevistados.
Quando perguntado sobre quais experiências vividas em sala de aula
contribuíram para a sua formação como futuro professor, o E.1 respondeu que suas
vivências em sala de aula o fizeram enxergar muitos desafios e destacou a importância
da relação de respeito que deve ser construída entre aluno e professor: “Eu acho que a
gente, tendo contato diretamente com a sala de aula, a gente consegue ver muitos,
muitos obstáculos. Porque é muito difícil, a gente pensa: ´ah, vai ficar lá na frente, vai
falar e vão ouvir´, mas não é assim. Não. Primeiro tem que ter toda uma relação de
respeito, que tu tens que criar com os alunos (ENTREVISTADO 1, 2023).
A respeito do mesmo questionamento, o E.2 afirmou que seu desejo de mudar a
perspectiva, de alunos e professores, sobre a matemática é o que o faz querer estar em
sala de aula. “O meu foco é tentar mudar esse ponto de vista. Como que eu tento fazer
isso? Trabalhando com jogos. Que é o que eu realmente gosto e é o meu objetivo nesse
programa de extensão, que é levar jogos pra sala de aula” (ENTREVISTADO 2, 2023).
afirmou. Em resposta à pergunta, o E.3 declarou que as dificuldades dos alunos o
influenciaram a querer seguir na profissão.
Pela fala do E.1 pode-se ver uma abordagem que se refere à importância da
relação que deve haver entre professor e aluno, ou seja, aqui temos uma perspectiva que
leva em consideração uma convivência harmoniosa dentro de sala. Outrossim, podemos
perceber da fala do E.2 um método de ensino que remete à ideia de “aprender fazendo”,
onde se tem a valorização da experiência e da descoberta como uma forma de adquirir
conhecimentos, assim como apresentado por Libâneo (1992), REFERINDO-SE a
respeito da tendência liberal progressivista. Por outro lado, o E.3 demonstra sua
preocupação em relação às dificuldades dos alunos no processo educacional.
Referente aos pontos positivos e negativos das práticas pedagógicas aplicadas
nas escolas em que os participantes da entrevista realizam atividades de ensino, o E.1
cita: “É uma coisa muito mais tradicional, né? Eu estou visando trabalhar com uma
coisa mais lúdica. Usar mais equipamentos, mais coisas. [...] Porque, eu acho, que pelo
fato da gente levar materiais diferentes, os alunos se empolgavam mais ainda”.
Seguindo esta linha de pensamento, o E.2 diz: “O aspecto positivo que eu gosto de ver,
quando eu consigo ver um professor trabalhando, é ele tentar mudar aquela perspectiva
de só ser caderno, livro, quadro [...] Então, o ideal é tentar mudar pra poder chamar
atenção”. Em contrapartida, o E.3 relatou que se identifica com práticas relacionadas à
repetição como uma forma de fixar os conteúdos aprendidos: "[...] eu sou muito de
repetir. Repetir e levar o aluno no quadro, fazer o aluno ler bastante a questão, fazê-lo
interpretar".
Nota-se que o E.1 e o E.2 convergem ao mesmo ponto sobre vantagens e
desvantagens dos métodos pedagógicos aplicados nas escolas que já realizaram
atividade de ensino, concordando com o uso de materiais alternativos e didáticos que
facilitem a aprendizagem dos alunos. Porém, o E.3 pontua que se identifica com
métodos que enfatizam a resolução de atividades e a repetição como uma forma de fixar
conteúdos, coincidindo com a metodologia de ensino tradicional, centrada no resultado
(LIBÂNEO,1992).
Sobre a importância do papel da escola na vida do aluno, o E.1 revela: "Então, o
papel principal, né? Porque a educação começa em casa, mas a escola é onde você vai
moldar a pessoa, [...] ensinar os caminhos que ela deve seguir e apontar o que é o certo
ou errado, de acordo com a sociedade, né?". Referente à essa indagação, o E.2 diz que:
"Porque a minha vida inteira foi escola, casa. Só que, o que que acontece: isso não pode
existir", e ainda complementa: "Cadê tua parte social? A tua vivência social? Meio que
a escola tá ali pra fazer a parte educacional. Tá, mas ela não tá ali só pra isso, ela meio
que modela tudo que você já está trazendo de fora, então, tem que saber estruturar isso
aí, de um jeito que você tenha os dois pontos de vista: a escola e fora da escola". Já o
E.3 diz o seguinte: "O papel da escola é formar pessoas e educar. E a questão social?
Acho que é assim, a escola, ela muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo".
De acordo com E.1, a escola teria a função de preparar o aluno intelectualmente
e moralmente, de modo a ensiná-lo com agir em sociedade. Já o E.2 revela uma
concepção em que a escola tem por finalidade desenvolver não só intelectualmente
como também socialmente. Por outro lado, o E.3 coincide com a fala do E.1 ao afirmar
que cabe a escola educar pessoas, de acordo com os valores e regras que regem a
sociedade, bem como pode ser visto na tendência liberal tradicional caracterizada por
Libâneo (1992).
Em seguida, perguntamos aos entrevistados sobre quais atribuições um professor
deveria ter para que a aprendizagem do aluno seja mais eficaz e como deveria ser a
relação aluno-professor. "Eu acho que o professor tem que entender que ele também já
foi um aluno, né? Ele já passou por toda aquela dificuldade [...] Então, tem que ter uma
certa empatia também" (E.1). Logo após, o mesmo se refere ao modo de avaliação
utilizado nas escolas: "Eu acredito que nota não define inteligência. Então, as provas são
necessárias? Sim, pra medir certo conhecimento. Mas acho que não deveria ser somente
elas".
Sob o mesmo questionamento o E.2 respondeu: "Sair daquela metodologia de
pergunta e resposta [...] O melhor jeito de fazer isso que, eu já consegui ver, que eu
consegui aplicar com algumas aulas, é fazer com que os alunos perguntem pros próprios
alunos". O mesmo ainda atribuiu o papel de mediador ao professor "[...] é muito mais
fácil eles terem essa resposta a aluno-aluno do que aluno-professor. E você como
professor tem que saber mediar isso".
O E.2 também declara sobre a importância de ainda haver um certo grau de
autoridade do professor: "A parte da autoridade tem que ter, só que não pode ser aquela
questão muito ríspida [...] tem que ter pra ele continuar tendo o respeito, e saber que ali
não é um aluno dando aula pro outro aluno, é um professor. [...] você não pode ser tão
carrasco, pode até sim criar uma certa intimidade com o aluno de forma que ele consiga
te responder de uma forma mais livre”.
O E.1 traz uma perspectiva em que o professor leva em consideração o aluno e
sua própria forma de processar o conhecimento. Através de sua fala, é perceptível a
valorização do processo de aprendizagem do aluno, não apenas focada no resultado. Ao
passo que o E.2 ressalta a experiência grupal como uma forma de aprendizagem que
propicia maior autonomia ao aluno, assim como na tendência progressista libertadora,
em que o “grupo de discussão” é a forma de trabalho educativo (LIBÂNEO,1992).
Para o E.3 a relação entre professor e aluno deve ser de mútuo conhecimento,
além de uma certa proximidade que permita o professor conhecer seu aluno, assim
como expressa suas falas: "O aluno aprende com o professor, e o professor aprende com
o aluno. O professor aprende ao ensinar, e o aluno ensina ao aprender." e "Como o
professor deve lecionar para que a aprendizagem do aluno seja mais eficaz? É... ele tem
que entender, tem que conhecer principalmente o sujeito que ele está trabalhando, que é
o aluno".
Tais falas do E.3 revelam a posição do professor e do aluno como sujeitos do
conhecimento, assim como pontua Paulo Freire (1996) “[...] uma relação de autêntico
diálogo; aquela em que os sujeitos do ato de conhecer se encontram mediatizados pelo
objeto a ser conhecido”.

Considerações finais
Neste artigo apresentamos por meio de sistematizações de entrevistas a
concepção de 3 estudantes de licenciatura em matemática sobre as práticas pedagógicas.
Através das falas dos entrevistados podemos identificar, tal como era o nosso objetivo, a
presença de diversas características que remetem as tendências pedagógicas já descritas
por Libâneo (1992).
Tal como desejávamos, através das entrevistas, conseguimos inferir as
tendências dos 3 participantes dessa pesquisa. O primeiro participante, o qual nos
referiremos como E.1, fala sobre a importância da relação aluno/professor; visa
valorizar também as ideais e vivências dos alunos, tornando assim as aulas mais
agradáveis e pondo o aluno como protagonista no processo de aprendizado. Já o E.2
deseja pôr em prática a ideia do “aprender fazendo”, pondo também o aluno como
centro desse processo. O E.3 fala que a escola é responsável por educar os seus alunos,
e sobre a importância do fazer e da repetição.
Com base na nossa análise, o E.1 está voltado mais para a tendência progressista
libertária, já que o mesmo busca valorizar a imagem e o protagonismo dos alunos, além
de uma boa relação entre aluno e professor. O E.2, ao revelar em sua fala a ideia do
aprender fazendo, tem atrelado a isto a tendência libertária, além de valorizar a vivência
grupal como uma forma eficaz para o aluno adquirir conhecimento e incentivar sua
participação, de forma que as aulas não sejam apenas expositivas e que a autoridade do
professor iniba o desenvolvimento do aluno. O E.3, por sua vez, possui características
próprias da tendência liberal tradicional, já que valoriza mais a repetição, a transmissão
de conteúdos e exercícios.
Portanto, conclui-se que alcançamos os objetivos propostos inicialmente,
compreendendo a visão dos três estudantes da Unifesspa a respeito das práticas
pedagógicas, trazendo uma visão sobre como será a futura prática escolar destes
estudantes.

Referências
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. In: ________.
Democratização da Escola Pública – a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo:
Loyola, 1992. cap 1. Disponível em:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAehikAH/libaneo. Acesso em 02 ago. 2023.

GALIANI,Claudemir; GOMES MACHADO, Maria Cristina. As propostas educacionais de John


Dewey para uma sociedade democrática. Revista Educação em Questão. [S. I.], v. 21, n. 7, p.
116-135, 2004. Disponível em:
https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/8384. Acesso em 09 ago. 2023.

ENTREVISTADO 1. A prática pedagógica na prática escolar. [Entrevista cedida a Luiz Fidelis


Freitas Lacerda e Rayssa Victoria da Silva de Souza]. Marabá. 2023.

ENTREVISTADO 2. A prática pedagógica na prática escolar. [Entrevista cedida a Luiz Fidelis


Freitas Lacerda e Rayssa Victoria da Silva de Souza]. Marabá. 2023

ENTREVISTADO 3. A prática pedagógica na prática escolar. [Entrevista cedida a Luiz Fidelis


Freitas Lacerda]. Marabá. 2023

Você também pode gostar