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RESUMO:
1 INTRODUÇÃO
2.1 IMPOSTOS
2.2 TAXAS
As taxas são outro tipo de tributo que, ao contrário dos impostos, estão ligadas
a ação estatal. Conforme Machado (2016, p. 437) “A primeira característica da taxa,
portanto, é ser um tributo cujo fato gerador é vinculado a uma atividade estatal
específica relativa ao contribuinte”. Além disso, as taxas não decorrem do mesmo
cálculo dos impostos, conforme o Art. 77 do Código Tributário Nacional “A taxa não
pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem
ser calculada em função do capital das empresas” (BRASIL, 2012, p. 142).
Porém, existe outro tributo também relacionado a estatal, que são as
contribuições de melhoria (tributo esse que será explicado em seguida). Para distinguir
esses tributos então, podemos citar que a taxa “é vinculada a serviço público, ou ao
exercício do poder de polícia.” (MACHADO, 2016, p. 467).
O poder de polícia é, conforme o Art. 78 do Código Tributário Nacional,
“atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público”
(BRASIL, 2012, p. 142).
O poder de polícia é vinculado ao Estado e seus interesses. E ainda “Deve ser
exercido mediante produção legislativa” (MACHADO, 2016, p. 39) pois “Considera-se
regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente
nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de
atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder” (BRASIL,
2012, p. 142).
O poder da polícia visa manter certos direitos a população, para qual
funcionem de acordo com as legislações. Seja então,
[...] à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da
produção e mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos. [...] Desde que se possa vislumbrar um
interesse público, pode o Estado utilizar do seu poder de polícia para
protegê-lo. (MACHADO, 2016, p.440)
Visto todas essas conceituações, fica nítido que o possuidor do imóvel (e seus
circunvizinhos) são beneficiados desse tributo. Mas é importante entender os limites que
esse tributo impõe sobre o sujeito contribuinte.
Para Wolff, Sanches e Gomes (2019), os limites para esse tributo se definem
em Total e Individual. O limite total se refere ao montante gasto na obra, já o limite
individual ocupa-se da cobrança proporcional de cada imóvel.
2.5 CONTRIBUIÇÕES
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
REFERÊNCIAS
WOLFF, Gabriela. SANCHES, Ana Paula Tabosa dos S. GOMES, Anderson de Miranda.
Direito Tributário e Empresarial. 2. ed. Indaial: Uniasselvi 2019.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 15. ed. Rio de
Janeiro: Forense 2016.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 31. ed. São Paulo: Noeses 2021.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 37. ed. São Paulo: Malheiros, 2016.
BRASIL, Código Tributário Nacional, Constituição Federal, Legislação Tributária. 17. ed.
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012
CARRAZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 27 ed. São Paulo:
Malheiros Editores LTDA, 2011.