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Objetivos de aprendizado:
• Visualização de transformações lineares como produto matricial;
• Interpretação de reflexões e rotações no R2 e no R3 como transformações lineares;
• Identificar vetores convenientes para obtenção das transformadas dos vetores da base
canônica;
• Obter a matriz canônica de uma transformação.
Resolução do Problema:
Parte 1:
Para essa parte, coincidentemente os vetores cujas transformadas são conhecidas são os
próprios vetores da base canônica. Nesse caso:
Essas transformações ocorrem porque o vetor (0; 1) é normal ao plano, de forma que sua
reflexão é o vetor de mesma direção e sentido oposto. Já o vetor (1; 0) é rasante ao plano, e,
assim, não sofre mudança de módulo, direção ou sentido após incidência sobre o espelho.
Em seguida, temos que a matriz canônica é a própria matriz cujas colunas são os vetores das
transformadas dos vetores canônicos. Isso se deve ao fato da linearidade das transformações
lineares. Portanto:
Vale ressaltar que a linearidade segue como consequência das propriedades das operações
matriciais, que também são lineares.
Parte 2:
A diferença dessa parte é que não são óbvias as transformadas dos vetores da base canônica.
Ainda assim, os vetores normal e rasante ao plano têm suas transformadas conhecidas, e, a
partir deles, podemos chegar – por meio da linearidade das transformações lineares – nas
transformadas dos vetores da base canônica.
Aqui, cabe explicar o porquê de obtermos, em cada uma das partes, as transformadas dos
vetores da base canônica. Isso se deve ao fator de que o vetor (a; b) é expresso em função das
coordenadas da base canônica. Então, se quiséssemos exprimir uma transformação em uma
outra base qualquer, a matriz de transformação seria dada pelos vetores das transformadas dos
vetores da base pois os vetores a serem transformados são os vetores de coordenadas em
relação a essa base.
Parte 3:
Nessa parte, ampliamos o raciocínio para o R3. Novamente, convém escolher os vetores cujas
transformadas são conhecidas. Analogamente à parte 1, esses vetores serão os próprios
vetores da base canônica.
Agora, basta olhar que, em cada plano de reflexão, os vetores rasantes ao espelho não são
alterados, enquanto o vetor normal tem seu sentido invertido. Então, em cada um dos planos
de reflexão, temos:
• Em I:
• Em II:
• Em III:
Assim como a linearidade é uma propriedade das operações matriciais que é estendida às
transformações lineares, a composição também vale. Nesse sentido, queremos:
T(x) = T3(T2(T1(x))) = T3(T2(A1 . x))) = T3(A2 . (A1 . x))) = A3 . (A2 . (A1 . x))) = A3 . A2 . A1 . (x)
Assim, a matriz de transformação é o produto das matrizes de cada uma das transformações
(vale reforçar que a operação não é comutativa, portanto, vale atentar-se à sequência das
reflexões pois, a depender do problema, comutar as matrizes pode levar em outra resposta).
Parte 4:
Por fim, esse caso é uma outra versão do caso da parte 3. Os vetores convenientes são os
vetores rasantes e o vetor normal ao plano. Nesse caso, os vetores não coincidem com os da
base canônica e precisamos encontrar suas transformadas para obter a matriz canônica.
Fazendo o produto vetorial entre os vetores que formam o plano, podemos chegar em um
vetor normal. Um desses vetores é (1/3). (5; 0; 7) x (2; 3; 1) = (-7; 3; 5) = n
Agora, precisamos encontrar as transformadas dos vetores da base canônica por meio da
linearidade. Por meio de sistemas lineares, chegamos em: