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Vírus de RNA+

1V. d RNA+ é akele em q os genes já são directa/ traduzíveis, ou seja, têm a info genética.

Família Picorna→ Picornaviridae


Pico– pek. São os V. peks d RNA. São nus, têm 1a cápsid d 30 nm. V. d estrutura icosaédrica (ou seja, c
simetria cúbica). É hexagonal:

Os picorna têm 4VP´s, VP1-VP4. A VP4 é a proteína k forra a capsid do lado d dentro e a
superfície tão as VP1, 2 e 3. Cada triangulo d icosaedro tem 1a copia d 1a proteína. Na capsid há, 60proteinas
(20 facs), c 20VP1, 20VP2 e 20VP3.
Este é 1V. RNA+, logo é mensageiro e tem 1a cauda poli A no seu extremo3´e no 5´tem 1a estrutura
especial designada CAP (guanina invertida).

Os RNA´s dos picorna em 5´n têm o CAP normal, o k têm é 1a proteína (VPg) q ta ligada covalente/ ao
RNA no extremo 5´. O genoma tem cerca d 7-8 kb e tem 1a sekencia d UUU´s (no
extremo 5´) e no 3´tem a cauda poli-A. Dps há 1a pek zona designada ntr (região n
traduzida), 1a vez k só a seguir é k vêm os gens.

Existem vários generos d picorna mas todos c a mma biologia molecular. Assim:
 V. da poliomielite (3 tipos)→ protótipo.
 HAV (V. Hep. A)
 Rinovirus (V. k + infectam no homem, das D.s respiratórias)
 Enterovirus (entéricos, diarreiras)

Ciclo
V. da Poliomielite.
Adsorve as céls pla VP1 (proteína d adesão- VAP). O V. entra p endocitose através dos receptors e vai
pa placa franjada (estrutura da membrana), k dps invaginam e faziam a vesícula franjada. No entanto no V. da
polio n s vê essas vesículas. Vê-s o V. na placa e n s vê a entrar, havendo evidencia k o V. n chega a penetrar
nas céls mas sim o DNA viral (ficando a partícula fora).
Qd o V. penetra, vai o RNA+ q é ao mm tempo genomico e mensageiro, portanto é
traduzido em varias proteínas.

No entanto há 1problema, sendo 1a cél eucariotica a transcriç é monocistronica (cd gene tem k ter o
seu próprio RNAm). Assim, só s podia sintetizar o 1ºgene. Então os genes são traduzidos sobr a forma d
poliproteina.
Po ribossoma celr todos os genes do V. são 1único gene, n tem codoes d terminaç em cd gene.
Portanto, os ribossomas n conseguem distinguir os vários genes do V. da polio.

Estrutura do genoma do V. da polio (ou outros).


Os gens são distribuídos ao longo do genoma em 2blocos. 1bloco é o das proteínas virais (VP0, VP3 e
VP1) e tem outros genes necs po processa/o desta proteína pa fçs k interferm c a cél e c a replicase. Os V. d
RNA têm 1a replicase visto k cm são V. d RNA+, pa ser formado o RNA+ dos novos V., tem k ser copiado d
RNA- k dão os novos RNA+. Isto é feito c a replicase.
Qd s começa a fazr a traduç do RNA, akilo k acontec é havr 1a única proteína (poliproteina) k
correspond a todos esses gens. Dps é nec clivar a proteína pa dar as proteínas virais. A protease cliva a
proteína.
O V. é k tem a fç d protease. Mas, s a protease é viral, tem k ser codificada plo genoma viral, mas pa k
haja as proteínas virais, é preciso clivar a poliproteina e é a própria k tem a capacidd d ser protease. Ou seja,
há 1bocado da proteína k tem a actividd autocatalítica (1a enzima k actua sobr si própria). C isso, vão-s
formando péptidos d proteínas cd vez +peks k no fim dão as várias proteínas virais.
O gene VP0 (apesar d haverm 4proteinas estruturais (VP1-VP4), o VP0 dá a VP4 e VP2).

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Já na zona das proteínas n estruturais (c
excepç da VPg) temos outras (2A- protease). Dps d
s formar a poliproteina e do seg/o 2A fazr a clivagm
n deveria ser nec ela formar-s cm proteína distinta
mas esta tem outras fçs.
A 3C (tb protease) impt na patogenese do
V.. 3D q é a replicase

Os V. da polio são extrema/ potents na


inibiç d biologia molecular celr. O q fazm:
Proteína 2A→ inib a traduç dos RNAm celulars pk têm CAP e o V. n. Há 1a série d factors d traduç
(proteínas k interferm na traduç das céls eucarioticas pk part desses factors ligam-s ao CAP (CBP)). 1a
dessas proteínas impts po inicio do traduç (pa k o riobossoma reconheça o DNA) é clivada especifica/ pla
protease 2A, esta vai digerir 1a das proteínas +impts do complexo d ligaç ao CAP e vai blokear completa/ a
traduç dos RNAm´s celulars. Cm o V. n tem CAP e tem VPg, o seu próprio RNAm fica protegido.
A TFIID→ factor d transcriç eucariotico k permit a ligaç da RNApol à caixa TATA (fica no
promotor). Há 1a proteína d ligaç à TATA k dps permit a ligaç da RNApol k depend dest factor d transcriç. A
Protease 3C digere est factor d transcriç. Ou seja, o V. inib completa/ a síntese proteica celr p 2vias:
 Inib a própria transcriç, n havendo est factor a RNApol n s liga ao DNA e n faz a transcriç;
 Alguns RNAm´s k consigam escapar a isto são destruídos e n funcionam pk a protease 2A inib a
proteina deligação ao capping.

1a vez expresso o genoma incluindo a polimerase, já s pod dar a replicaç do genoma.


Tínhamos 1RNA- e começa a síntese do RNA- d 5´pa 3´sobr a cadeia +. Dai havr a
sekencia Un, assim k s começa c 1primer e o primer é a própria VPg, ligada a 2 uridinas,
então temos 1a proteína ligada covalente/ a nucleotidos.

Assim, UU liga-s no extremo da cauda poli A, faz a cauda toda d poli A em U´s, ficando então VPg e U
´s e continua até ao fim, mas kd chega aos U´s da cadeia + vão ficar os A´s.
Então, ao contrário dos RNAm eucariotas, a cauda poli A é adicionada dps d
transcrito o RNA. Nest caso, a cauda poli A faz part do próprio genoma.
Invertendo temos: VPg→ U´s→ genes → cauda poli A, só k isto é RNA-. Est RNA- plo mm
processo dá os novos RNA´s + genomicos. 1V. pa s replicar n pod apenas sintetizar as
proteínas mas sim replicar o próprio genoma.

Estrutura Antigénica
Há 3tipos d V. da Polio (I, II e III). É p isso k a vacina k hj s usa s chama tríplice. O V.
da polio tem cm caract a grd maioria dos casos serem NI (n infecç). Cerca d 0,5% das partículas
é k têm genoma. Na grd maioria dos casos em k há infecç é 1a infecç n aparent (INA).
A D. pod ter várias formas clínicas e a +grave (pratica/ extinta) é a poliomielite, k é a forma paralítica
da polio k causa paralisia dos membros pk o V. s replica nos neurónios motors da espinal medula, normal/ nos
membros inferiores e p isso a sua paralisia. Tb há forma mortal aqd paralisia dos músculos respiratórios.
O q era +frekent (dentro do raro) era 1a D. neurológica inespecífica do tipo d meningit asséptica pk o
likido encefalorrakidio n tem pus. Estas são típica/ virais e n causam problemas (ao contrários das meningits
bacterianas). A polio pod apresentar sindromas febris e gripais.

Patogenese
V. digestivo, penetra p via oral, a porta e entrada é no tubo digestivo, ond s replica assim cm nos
gânglios mesentéricos provocando virémia primária (produç d V.s k entra em circulaç na replicaç da porta d
entrada). No caso do V. da polio tb há replicaç no intestino nas Placas d Peyer.
N há virémia secundária pk o V. da polio é 1exemplo da forma d disseminaç neural, n há libertaç pa o
sangue. É p isso k a grd maioria das paralisias eram dos membros inferiors, pk do intestino os nervos k vao pa
espinal medula vão pa zona Sagrada ond tão os neurónios motors dos membros inferiors.

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Ests V. são estrita/ humanos, o k permit a produç da vacina plo processo d atenuação. Cm o V. n tem
afinidd po macaco, kd s replica nas céls do macaco perd a virulência ficando atenuado. Outra caract da vacina
é o facto d ser viva, podendo replicar na criança vacinada e dissemina.

Epidemiologia
Caract p sazonalidd. V. k gosta d calor e aguas kents e é no verão. É 1a infecç d época kent e mt vulgar
nos trópicos e sendo 1V. digestivo é facilitada a transmissão p condiçs d má kalidd.

Diagnóstico
Nos casos gravs d paralisia é imediato, é clínico. Nos outros casos é p serologia (peskisa d Ac´s), p
ELISA ou p peskisa d RNA (PCR→ Sendo 1V. d RNA faz-s 1a copia do DNA d TR e é esse k é amplificado.

A polio é a grd campanha da OMS em termos d erradicaç da D.. Em 1980houv a erradicaç da varíola.
Em 1975houv o ultimo caso. Anos dps houv 2grds progamas da OMS, 1long do sucesso (malária) e foi lançada a
campanha d erradicaç da polio (e tá a havr sucesso). Cm é 1a D. só humana n tem k s pensar no vector e
transmissor. Tb há 1a vacina eficaz, mas o problema desta é q a vacina tem k ser conservada em boas condiçs
e ser administrada em 3vezs, e tem a vantagm d ser 1a vacina k s dissemina sendo hj a incidência d polio mt
+baixa.

Rino e Enterovírus
A biologia molecular dos rinovirus é igual ao dos picorna. São os causadors das infecçs respiratórias d
Inverno. N há vacina, nem vale apena visto k o nºdias d trabalho perdidos e o prejuízo económico seria mt
elevado. Além disso há +d 100tipos ≠s d rinovirus e todos s distinguem antigenica/ e diferm na proteína VP1,
akela contra a kal s pod produzir a vacina, daí ser impossívl. Têm porta d entrada e via d transmissão
respiratória.
Os enterovirus são os causadors das gastroenterits virais. Tb s distinguem fácil/ da gastroenterit
bacteriana pk esta é +grav e causa +perda d água plas fezs. Tb há mts tipos ≠s daí ser difícil d produzir
vacinas.
A D. +considerávl é a Hep. A. E são V. d porta d entrada digestiva. O V. da Hep. A têm igual biologia
molecular e só tem 1único tipo e é 1V. humano. Tem mta resistência (é 1V. nu) e mm em ambients civilizados há
contaminaç facil, principal/ em piscinas e praia. Est V. tem 1a caract curiosa, q é o facto d ter 1comporta/o
oposto em crianças e adultos. Pod causar 1a D. digestiva banal ou Hep ictérica. Nas crianças rara/ há o kadro
da Hep. ictérica, havendo o kadro clínico digestivo, e dps ficam imuns. Qd 1adulto é contaminado c o V. e n
tem imunidd, em 90% dos casos tem icterícia.

Diagnóstico
A hep. é diagnosticada principal/ pla icterícia e pla disfç hepática. Assim, o diagnostico é clínico e
laboratorial (transaminases, etc). Há casos em q pod havr duvidas e são +frekents actual/ visto q a Hep.
tóxica s confunde mt c a Hep. A. Estas são tóxicas pk são provocadas p medica/os (Antidepressivos e
sinvastatinas).

Vacina
A vacina da Hep. A é 1a vacina inactivada (morta), k n faz part do programa nacional d vacinaç. A D.
tem 1a incidência baixa e pratica/ n há consekencias desta Hep. Apesar d prolongada cura-s e n deixa
complicaçs. Tá a tentar criar-s 1a vacina atenuada.

Togaviridae
Tb d RNA+. Simetria icosaédrica mas nest caso c envelop. Tem mts V. animais e humanos. O protótipo
é o V. da Rubéola. 90-100 nm d diâmetro.
Cm tem invólucro, tem glicoproteinas especificas do V. (E1 e E2), e sendo 1V. c invólucro
a proteína da adesão às céls é a E1. ao contrario da >complexidd do V. da polio, aki há 1a única
proteína na capsid (C).
Adsorçao pla E1; a penetração é p endocitose mediada p receptores e o genoma é d RNA+.

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Tem 1CAP normal e a sekencia d U´s. Sendo 1V. d RNA+ voltamos a ter o problema d
sabr cm é k os vários gens são expressos separada/ kd são traduzidos em
poliproteinas.
São 2poliproteinas k correspondm a 1percursor P200 e P110. Os genes tb s
encontram p regiões; à direita são os gens das VP e à eskerda a replicase e proteases (NSP).
A 1ª poliproteina a ser traduzida é a P200 e vai dar origm a 1a protease e a 1a
replicase. A própria P200 já tem actividd d protease. 1a vez sintetizada a replicase começa a
2ª fase d expressão do V..
Ou seja, numa 1ªfase o V. leva 1RNA+ é mensageiro e a única proteína k s sintetiza é a P200. Kd foi
sintetizada a replicase, o RNA+ é replicado em RNA- e est vai servir pa 2coisas:
 É replicado outra vez em RNA+ genomico→ forma as novas partículas virais;
 Serv d mold pa 1novo RNA+ q é mensageiro e chamamos RNA subgenómico
(correspond só a parte do genoma). É est RNA+ k dá a P110. A P110 é q vai dar a E1 e E2.
Assim, aki as proteínas são traduzidas em 2 fases distintas.
Concluindo:
 1ª traduç do 1ºbloco→ bloco das enzimas.
 Replicaç
 2ªtraduç
A proteína P110 n tem actividd autoproteolítica pk entretanto já foi sintetizada a protease e é est k
vai clivar a proteína nas 3proteinas finais (C, E1 e E2).

Quadro Clínico
A rubéola n é fácil d diagnosticar clínica/. Há várias D.s exantemáticas k s podm confundir c a
rubéola. É 1kadro d erupç da pele c eritema difuso, do tronco pa cima e +na face e c alguns sintomas
respiratórios.
O problema da rubéola é o da Rubéola Congénita. Esta transmit-s p via placentária (durant a própria
gravidz). Esta rubéola tem 1kadro clínico variado pk o V. replica-s no feto/embrião nas céls k tão em
>desenvolvi/o, sendo a idade d gestaç em k ocorre a infecç determina as lesões.
Podia havr malformaçs cardíacas, cegueira, surdez e outras malformaçs total/ incuráveis. Sendo
assim, o diagnostico é mt impt, p PCR, sendo antes p serologia; ou p IgM´s ou p 1título alto d IgG´s
diagnosticando 1a fase aguda da D..
Em termos práticos provocava problemas visto k em mts países n permit a interrupç da gravidz. Pa tal
fazia-s a imunoterapia passiva, ou seja, cm os Ac´s a-rubeola são mt protectors e cm a maioria da populaç já
teve rubéola, dava-s à grávida injecçs d imunoglobulinas da populaç c a expectativa k nessas imunoglobulinas
houvesse alguma protecç p ter Ac´s a-rubeola. Ants a “vacinaç” era pondo em contacto c pessoas c rubéola pa
ter imunidd pa vida, “vacina natural”.

Flaviviridae
Arbovirus→ V. transmitido p insectos/atropodes.
D.s: Febre amarela (transmitido p moskito do gene Aedes ); Dengue (transmitido p moskito do gen
Aedes ); WNF (febre do Nilo ocidental). O dengue manifesta-s p hematúria (hemorragia urinária). A febre
amarela é 1a D. hepática e a WNF é 1a D. hemorrágica.
Outro V. impt: HCV→ V. da Hep C. V. d RNA+. O mecanismo d expressão do genoma é cm o da polio (1a
única poliproteina). É 1a D. grav pk ta associada a via d transmissão sexual e parentérica. Causa 1a Hep.
semelhant à B, havendo taxas d disfç hepática laboratorial +próximas da B do q a A (transaminases elevada,
maiores sinais d dgenerescencia hepatica).
D. prolongada, sendo a infecç crónica. A D. pod atenuar-s deixando d ter sinais clínicos. Tem 1a
consekencia mt grave, leva a cirrose hepatica grave e fulminant.

Diagnostico
Impt, apesar d a monitorizaç tb ser essencial. Diagnostico p PCR c determinaç d carga viral hepática
(PCR kantitativo, c sonda interna fluorescent). A monitorizaç é impt pk há trata/o c Interferão- ß, é
imunorregulador e c efeitos anti-virais.

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Coronavírus
V. c invólucro c projecçs grds (agregados d moléculas). V. d RNA+ c as mmas caracts k
os anteriors. Expressão dos genes sob forma d poliproteina k gera replicase. Esta faz c k o
RNA+ seja transcrito em RNA-, est serv d mold e o RNA- dá os novos RNA´s +. V. impt na
veterinária. Frekents em suinicultura e são abortivos. Os coronavirus humanos causavam D.s respiratórias
vulgars (d Inverno). Há uns anos houv o surto do sindroma respiratório agudo (ARS) p coronavirus, c
pneumonias gravs e c alta mortalidd. É 1V. d contágio homem-homem, espalhando-se fácil/. A D. apareceu e
desapareceu s/ s saber, daí ser o caso d 1a D. emergent. Tem apenas interesse virologico e medico plo facto d
ser exemplo d 1a D. emergent.

Vírus d RNA –
Têm RNA c 1a sekencia genomica q é complementar da sekencia codificant, ou seja, complementar
dakilo k têm k ser os RNAm´s virais. 1a regra essencial dests V. d RNA- tem a ver c o facto d todos os V.
term k ter no genoma 1gene pa replicase.
Temos 1RNA- e precisamos d 1RNAm +pa começar a replicar. Pa havr replicase tem k havr a transcriç
mas esta depend da replicase (ciclo vicioso). 1V. n pod ser transcrito e ser traduzido em replicase pk n há
ainda replicase. Todos os V. d RNA- contêm eles próprios cm VP a replicase; ao contrario dos vírus d RNA+,
visto q o RNA já era mensageiro n precisava de replicase.

Família Orthomyxoviridae, cujo protótipo são os V. da gripe. Paramyxoviridae, cujo protótipo são os V. do
sarampo, papeira e para-influenza. Rhabdoviridae, o principal V. patogénico humano é o da raiva

Vírus da gripe
É 1V. RNA- , mas n é 1a única molécula d genoma, estando o genoma dividido em vários seg/os,
portanto +é 1tipo d V. d genoma segmentado e a cd 1dests seg/os correspond 1único gene pa cd 1a das
proteínas virais.
Ests seg/os tão revestidos p 1a proteína (Proteína NP) e c 1a simetria helicoidal em cd 1dos seg/os
formando 1fila/o c as proteínas em hélic à volta do RNA.
A estrutura +complexa do V. é a superfície. É 1V. c invólucro, tem 8cápsids rodeadas p 1a unidd d
membrana em q s inserm 2proteínas mt impts do V.: hemaglutinina (aglutina
GV) e neuraminidase (enzima q digere o ác neuraminico sendo 1dos
lipopolissacáridos +impts das membranas celulars).
Há 1a proteína mt abundant q é a M1 q funciona cm suport interno
do invólucro membranoso. A M2 é outra proteína d membrana.
Outra proteína é a NS e existm ainda 3proteinas (PA, PB1 e PB2) k
no seu conj são a transcriptase. Este é +1exemplo d 1holoenzima (enzima k
funciona pla reunião d várias proteínas k contribuem pa acção enzimática).

A gripe humana tem 3serotipos (A, B e C) e definem-s pla estrutura antigenica e proteica das
2proteínas externas principais (H e N), ambas envolvidas na adsorç.
Já no H5N1 já há vários subtipos q são peks variaçs do tipo principal H5N1.

Ciclo
Adsorç faz-s pla N e pla H. E ao contrario da regra geral q normal/ são proteínas celulars da
membrana, aki têm cm receptors glucopolissacáridos k são típicos das céls mucosas e é p isso k o V. tem 1a
grd afinidd pas céls da mucosa respiratória; desd a mucosa nasal ate à mucosa dos bronkios e dos alvéolos.
Tal facto tb tem efeito na patogenia pk ests glucopolissacáridos variam d composiç kimica nos vários
seg/os da arvore respiratória e ao contrario dos rinovirus k adsorvm principal/ na mucosa nasal, o V. da gripe
tem 1a >afinidd pos bronkios e bronkiolos e p isso as suas manifestaçs respiratórias são +pulmunars do k
nasais ou faríngeas.

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1a vez adsorvido o V. penetra p endocitose mediada plos receptors. Kd o V. penetra e é encaminhado
pos lisossomas há a descapsidaç k aki é feita p 1a das próprias proteínas virais (M2) (normal/ a descapsidaç
dos V. é feita plos lisossomas).
A proteína M2 k é 1a proteína d túnel ou canal iónico. São proteínas k funcionam cm permiabilizadoras
d iões. Esta proteína vai “chupar” iões ács (aniões) do ambient lisossomal e é no interior do V. k destrói a
estrutura proteica e liberta os RNA´s.
Os 8RNA´s dos vários seg/os têm 1a caract comum k é term nos extremos 2sekencias repetidas.
Qd os RNA´s são transcritos pla polimerase (PA+PB1+PB2), só 1a das repetiçs (a da eskerda) é
transcrita e o RNA termina a sua transcriç.
Acontecm 2coisas cm em kase todos os RNA´s eucariotas:
 Junta-s o CAP em 5´
 Em 3´junta-s a cauda polia A (An)
Este V. é bastant parasita nest processo visto q n usa enzimas d capping, n usa a replicase pa fazr o
CAP, o k ele faz é roubar à cél CAP´s dos +diversos RNAm´s celulars. Degrada os RNAm´s e dps junta a
sekencia d 5´dos RNAm´s ao seu próprio RNA.
O q significa k kd s sekenciam RNAm´s da gripe, estas sekencias são todas ≠s pk provêm ao acaso d
RNAm´s celulars.
Cada RNA dá origm a 1a das VP´s c 1a excepç. O RNA do seg/o 7codifica pa 2gens. O
gene M1 e o M2.
Nos eucariotas a transcriç é monocistronia (so 1único gene p RNAm é k é traduzido).
Então a traduç dest 2é feito p splicing. Est é o único exemplo d splicing no próprio RNA.
O RNA é editado num RNA q tem splicing e o RNA total dá a proteína M1 (n pod dar a
M2 pk o ribossoma n salta) e o outro é k dá a M2.

A replicaç do RNA faz-s através d 1RNA+ cm mold. Est RNA+ k tem CAP e cauda poli A e k n tem a
repetiç da direita n pod servir d mold po RNA. Então tem k havr outro RNA+ k sirva d mold.

O RNA- estrutural (do genoma) dá origm a 2tipos ≠s d RNA+ (o


RNAm e o RNA exacta/ complementar do anterior, c as 2terminaçs, mas RNA+.
A diferença é k a 2ªfase (direita) é +tardia q a 1ª fase (esk).
É +tardia pk numa 1ªfase temos a replicase k vem no viriao, e os RNA´s são
traduzidos (replicase, proteínas e NP).
A replicase e a NP associam-s (R+NP), formam 1complexo e est complexo tem a caract d ficar c a
actividd d replicase alterada e já n é capaz d interrompr a transcriç e d juntar a cauda, mas faz a transcriç
completa do genoma, k fica cm mold pa novos genomas -.
A síntese do RNA- genomico é feita pla alteraç da actividd da replicase mediant a associaç a 1a outra
VP, nest caso NP.
Concluindo:
1º há a transcriç feita pla replicase k há no viriao (conj d proteínas PA, PB1 e PB2); daki s gera 1RNAm
k é traduzido em varias proteínas incluindo as 3da replicase e a proteína NP.
Qd passou a existir a NP, esta associa-s a replicase e muda a actividd enzimática d tal maneira k já n
consegue sintetizar RNAm´s, o k sintetiza é 1a copia positiva do RNA genomico e dps tb actua sobr a copia
positiva pa fazr a síntese do RNA genomico -.

1a das caracts do V. da grip é a sua grd variabilidd. Esta surg p mutaçs principal/ na H e na N q
alteram a estrutura antigenica e k na maioria dos casos são peks alteraçs antigenicas e a k s chamam deriva
antigénica (antigenic drift). Há então 1derivar dentro do mm tipo. O q dá peks alteraçs k motivam a
variabilidd da gripe d ano pa ano. D vez em kd há grds alteraçs antigenicas (conj d mutaçs ou mutaçs em locais
especiais), k alteram completa/ a estrutura antigenica e chamam-s mudança antigenica (antigenic shift).
Pod verificar-s q HxNy. Em H e N é k há as grds mudanças antigenicas. Os outros acrescentos (x e y)
determinam d ano pa ano kal a estirp viral k s encontra em circulaç. Ou seja, os tipos definem os shifts e os
subtipos (x e y) definem os drifts.

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1mecanismo +impt d variaç genética k é a consekencia do facto d o V. ter 8seg/os distintos. E p isso,
kd há 1a infecç dupla pod acontecr q ate 2tipos ≠s d V. da gripe a replicarm-s na mma cél, o V. k é produzido,
kd s faz a capsidaç (morfogenese), pod levar o seg/o 1, 2, 3 e 4 d 1tipo d V. e meter o 6, 7 e 8 d outro.
Designando-se p rearranjo genético. Nota: N há recombinaç em RNA´s, há sim rearranjo.

Doença
A D. do V. da gripe é mtas vezes confundida c infecçs respiratórias banais. A D. da gripe é mt grav na
sintomatologia (prolongada, febre alta, dors, sintomas respiratórios mt intensos) e tb pod ser grav pk c
frekencia e pa pessoas susceptíveis pod gerar pneumonias bacterianas. Estas situaçs d favoreci/o são a idd e
a incapacidd d resposta imunitária. Alem da idd tb é +susceptívl pa pessoas q tenham problemas cardíacos e
respiratórias. A D. tb tem consekencias nas crianças mt peks, daí nos casos banais d drift só s aconselha a
vacinaç a estas situaçs d pessoas d idd ou crianças peks. Outra consekencia do V. é o Sindroma d Reye q pod
levar a 1a encefalopatia grav. Esta é 1a D. auto-imune causada p V..

Epidemiologia
A história da gripe começa em 1918 qd apareceu a gripe Espanhola. A gripe espanhola é o 1ºV. tipado p
H1N1. A gripe tomou grds proporçs p razões sociais e económicas. Apareceu a seguir à 1ªguerra mundial e
encontrou populaçs mt debilitadas. Foi consekencia da guerra mas foi tal k matou +gent na Europa do k a
própria 1ª Guerra Mundial.
Surgiram dps peks epidemias ou endemias (menos casos mas distribuídos p toda a populaç) até k em
1957 houv 1a mudança pa H3N2 e esta deu origem à gripe Asiática. Esta deu 1a pandemia. Dps surgiu a d 1968
(Gripe d Hong Kong). Todas estas grips vêm da Ásia visto q os patos e os humanos tão mt juntos e em grds
kantidds.

A gripe circula entr aves (domesticas e selvagns e migradoras). Esta gripe cm o H5N1 só ocasional/
passa ao homem p contacto directo e o infecta c 1a das situaçs q s designa p
infecç em Beco.
Normal/ o q acontec é q passa ao porco (tb já aconteceu plo cavalo). E do porco
passa ao homem. O V. da gripe do porco, tá tão adaptado ao porco q n lhe causa
sintomas, excepto 1a pek febre. Aki entra o rearranjo genético pk o V. da gripe n tá mt adaptado ao homem
devido à sua replicase (PA, PB1 e PB2), estas n funcionam bem no homem, mas passando ao porco há rearranjo
c a replicase do V. da gripe do porco.
Est rearranjo em q 1V. k vinha das aves mantém as suas proteínas (H5N1) mas k muda d replicase já
faz c k a D. seja alta/ infecciosa po homem. Daí explica o facto d serm aconteci/os raros, do facto das grds
epidemias ocorrerem c intervalos d anos, e a D. encontra 1a populaç humana susceptívl pk n tem imunidd
contra est V..

Na gripe das avs, a situaç justifica k n haja nenhum alarme mas k haja 1a expectativa negativa pk:
 A gripe das aves e o problema sanitário animal;
 Condiçs da industria avícola.
A medida q s tomou foi a proibiç da venda d avs vivas ao ar livre em mercados visto k a nívl da
industria as nossas avs n tão em contacto c as mmas e encontram-s confinadas a algum espaço.
O risco d contágio nest mo/o é aumentado, visto q havia apenas 1a via d contágio k eram as avs
migradoras do nort pa o sul; mas a partir desta primavera há tb o risco d contágio d avs selvagns migradoras
na sua migraç d volta ao norte.

Vacina
A vacina contra o H5N1 n é 1a vacina humana. Esta é estrita pas aves. A probabilidd desta estrip do V.
das aves vir a dar aos humanos kk coisa é considerávl.
Esta será 1a D. k nunca surgirá em Portugal devido ao facto d n havr aves atingidas e n há co-habitaç
entre aves e humanos e entre porcos e humanos.
P outro lado n s sabe kal o V. k surg do rearranjo q provem dos porcos. Dai a vacinaç ter k ser feita na
altura, o k causa mts problemas apesar d ser 1a vacina inactivada. A dificuldd tá em

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ter o V.. O V. da gripe “cresce” mt mal em culturas celulars e d tecidos e é em grds culturas d tecidos k
normal/ s produzm os V. pa vacinas e pa tests d diagnóstico.
As vacinas ainda hj são preparadas através do ovo de galinha embrionado. O ovo, qd tá embrionado,
tem 1a membrana q separa os nutrients da câmara d ar (membrana alantoideia) e é nesta q s introduz o V., est
replica-s c grd ambudância, liberta mt likido e est fica cheio d V. e é assim k s obtem o V. pa vacina.
Consekencias praticas: pcs V., mas n1a situaç em k haja mta D. d galinhas há pcs ovos.

Testes diagnosticos
O principal test diagnostico é o PCR (principal/ pa determinar os tipos) mas ainda é mt comum fazr
1test serologico q toma partido da propriedd da hemaglutinaç.
Põem-s numa placa ou poço os GV, junta-s o V.. Temos tb 1controle c soro fisiológico. Ao fim d algum
tempo vemos os GV sedimentados (bola pek). Na hemaglutinaç, cm os GV aglutinam formam 1complexo q s
deposita ao longo da placa ou cavidd
S s juntar o soro do doent (à cavidd ond já ocorreu a hemaglutinaç), e est for
positivo (sangue c grip), o soro reag c o V., blokeia a hemaglutinina e n s dá a
hemaglutinaç e os GV´s voltam a sedimentar. Est processo designa-se p Inibiç da
Hemaglutinaç (IH)- ainda hj é a prova d rotina pa o V. da gripe.

Paramixovirus
São assim designados pk ants d s conhecr a sua biologia molecular certos V. apareciam c a mma
propriedd d hemaglutinaç q o V. da gripe. Mantev-s a relaç c os ortomixovirus designando-s p paramixovirus.
Temos cm exemplo o sarampo, a papeira, a esgana (V. animal) e a infecç para-influenza (as únicas
semelhanças c o V. da gripe é o facto d tb causar D.s respiratórias e tb causar hemaglutinaç).

Estrutura
D simetria cúbica (icosaédricos); têm 1a membrana e têm apenas 1a única molécula d genoma (n são
segmentados).
No genoma tb há a replicase. Esta tem cm nome Proteína L. Na membrana a diferença tá em
q as actividds da hemaglutinina (H) e da neuraminidase (N) pertencm a 1a única proteína
(prot. H), mtas vezs designada p HN. Na membrana só há + 2proteínas (M e F). A M revest a
membrana p dentro (M d Matriz). No interior do virião existm + 2proteinas impts (N e P). A
N é a k constitui a capsid.
Ests V., assim cm os da gripe, adsorvem as céls pla proteína HN k é a proteína d adesão e contra a kal
s formam os AC´s neutralizants (akels k blokeiam a infecç).
Penetra p fusão. A proteína d fusão vai fundir as 2membranas (o invólucro do V. e a
membrana celr) e a capsid penetra na cél.
É 1V. RNA-, tem gens e replicase e vai ser transcrito pla proteína L (replicase) em
RNAm´s +.
Há 1problema. Temos os vários gens todos no mm RNA o k é impossívl.
Então n há a síntese d RNAm, o k há é 1RNAm p cd 1dos gens mas n p
splicing mas sim p transcriç diferencial, ou seja, há RNAm´s pa cd 1 dos
gens. Há RNA´s ≠s pk pa cd 1dests gens tem sekencias especificas d iniciaç
(I) e d terminaç (T).
A transcriptase ou replicase (L) vai produzir tantos RNAm´s cm os gens visto q vai reconhecr as
iniciaçs em cd 1dos gens RNA-. Isto dá origm a 1mecanismo d regulaç, Atenuaç, visto q a ordm dests gens é

Est é 1mecanismo d regulaç pq o V. tem interesse em q a cél produza da maneira +eficaz as suas
próprias proteínas. E n tem interesse em q a cél teja a ser desviada p exemplo pa produzir 1a proteína L q p
enzima é pratica/ 1a molécula única p cd partícula; ao passo k a N é 1a proteína mt abundant no V..
Logo o V. organizou o seu genoma q sintetiza mt +proteínas N do q P do q M….etc, a ordm dos gens
correspond à kantidd relativa d proteínas na capsid viral. Isto faz-s tirando partido dest mecanismo visto q a
replicase começa a fazr RNAm´s do género:

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Até q há 1a replicase ou transcriptase +trabalhadora q acaba p, da mma molécula do genoma,
transcrevr todos os RNA´s pa todos os gens. Em todos os casos irá sintetizar-s a 1ª (N) etc.
Dps d sintetizado, leva 1CAP e 1PoliA mas diferente/ a gripe a proteína L (replicase), tem propriedds
capping, logo o V. n vai aproveitar CAP´s celulars.
C est fenómeno, n só p term estas caracts mas tb p serem só correspondentes a 1a part do genoma,
nenhum dos RNAm´s pod servir d mold pa síntese do genoma completo.

Surg então o k s passava na gripe. Temos 1genoma completo (-) e q pla proteína L vai dar 2classes d +.
Peks RNAm´s pa cd 1dos gens e dests vão ser traduzidas as varias VP, a L inclusive e tb a N (fora as outras).
É p isso k há 1a outra part d replicaç do genoma em k est – é copiado no + e est, p
sua vez é copiado no – pa dar os genomas. Mas pa isso é preciso k a transcriptase
deixe d reconhecr os sinais d terminaç e faça a síntese completa. Tal facto é feito p
modificaç da proteína L c a N (L+N). Ao contrario dakilo k vimos nos V. d RNA+, k so
têm 1a fase, aki há sempr 2distintas: 1a pa transcriç d RNAm´s e 1a 2ªfase pa
replicaç do genoma viral.

Doenças
São raras devido à existência das vacinas. A vacina tríplice é pas 3D.s (sarampo, papeira e rubéola)-
MMR. Ants eram D.s universais. Pratica/ n havia adulto c estas D.s pk já as tinham tido em crianças. O
sarampo e a varicela, ants da vacina, eram das D.s +contagiosas k havia.
Patogenia do sarampo:
D. adquirida p via respiratória mas é 1a D. exantemática. Ocorre erupç na pele. O sarampo tem o ciclo
patogénico caract. Tem a replicaç na porta d entrada respiratória, principal/ a nívl bocal. E 1a das caracts
eram 1as manchas vermelhas na boca.
Dps ocorre a viremia 1ªária e 1a fase intermédia d replicaç no fígado e só dps s dirig pa pele p via
hematogenia. Dissemina-s e forma-s o exantema.
Haviam alguns casos q podiam surgir as D.s 2ªárias impts. 1a era a grd facilidd e frekencia c k em
crianças peks s desenvolviam pneumonias bacterianas. Outra situaç, +grav e rara, era 1exemplo das
consekencias imunopatologicas q é a SSPE (encefalopatia esclorosante sub aguda), é 1a D. neurológica mt grav
q deixava consekencias pa toda a vida.

Papeira:
Biologia semelhant. A clínica e epidemiologia eram ≠s. Tb era adkirida p via respiratória mas o tecido
alvo eram as glândulas salivars, principal/ as parótidas. 1a das consekencias, grav e rara, era nos adolescents,
q surgia infecç testicular q na altura era a principal causa d infertilidd masculina.

Vírus da Raiva
Estrutura caract em bala. Todos os V. c invólucro tendm a aparecr
no microscópico cm esféricos. Toda a estrutura interna dest, é 1a molécula
d RNA toda envolvida na proteína N, q é a proteína dos capsomeros da
hélice, e encontra-s mt compacta e associada à proteína d revesti/o interno
q é a matriz M, q puxa o invólucro e lhe dá esta caract d bala.
Est V. tem apenas 1a única proteína d membrana (G- glicoproteina)
sendo esta 1a proteína d adesão. Dps, no V., 1a única molécula d 1a única proteína designada L (replicase).
A abundância das proteinas e a ordm dos gens encontram-s em semelhança c a atenuaç do sarampo.
Os processos são mt semelhants a nívl d biologia molecular. A proteína L tb reconhec
locais d iniciaç e terminaç em termos dos gens. Sintetiza numa 1ªfase e d – passa a +
(RNAm´s correspondent a cd gene). Outros vão sintetizar apenas N, ou N+P ou
N+P+M e volta a designar-s d atenuaç pk a proteína N acaba p ser +abundant q a L
devido à abundância d RNAm´s visto k há mt +RNAm pa N do q pa L.
Da mma forma, tem k havr 2as transcriçs -→ + d tipos ≠s. Há a transcriç só
c o L inicial q dá os RNAm´s e est, dps d traduzida e sintetizada a proteína N, vão-s

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associar, perd a capacidd d distinguir os vários gens e faz 1a única copia anti-genomica d ond p sua vez vão
fazr as copias do genoma. A excepç da semelhança c os paramixovirus, é na penetraç. Aki a penetraç ocorre p
endocitose.

A raiva é +1 exemplo das infecçs humanas cegas ou em beco. N há raiva endógena ou endémica no
homem. A raiva é endémica em 2famílias d animais (canídeos e morcegos).
Nos canídeos as diferenças entr animais são a patogenecidd. Ou seja, no lobo e na raposa pratica/ n
há D. (V. suicidas- pratica/ n mata) mas no cão já 1a D. grav.
O principal hospedeiro da raiva são os morcegos, k são 1reservatório impt, no entanto pa ser
transmitida ao homem directa/, tem q passar plos canídeos.

Patogenia
A raiva tem n disseminação hematogenica mas sim neural. N tem 1a porta d entrada natural, só s
contrai p dentada do animal infectado e há replicaç na porta d entrada e o V. caminha directa/ plos nervos
até ao SNC. É p isso q a D. tem 1a grd variabilidd d período d incubaç. Est é longo, mas é tanto +curto kt
+próximo do crânio for a dentada. Tem sintomas neurológicos e físicos (paralisia motora). A mort ocorre p
paragm cardiorrespiratoria.
Devido a ter período d incubaç longo, a vacinaç n é profiláctica mas sim pa tratar. Desd q a D. seja
determinada a tempo, a vacina imuniza a tempo, d modo a cortar o efeito do V.. A vacina é terapêutica, logo
tem k havr 1enorm cuidado d diagnostico.

Diagnostico
É imediato e p PCR, feito em duplicado, s o cão foi apanhado faz-s PCR à saliva do cão e à ferida da
dentada no Homem.

Família Reovirida
V. q s caracterizam plo faço do seu genoma segmentado ser d RNA d Cd. Temos cm exemplo os
Rotavirus. Ests têm cm importância médica serem os V. causadors das diarreias infantis +gravs.
São icosaédricos, d simetria cúbica, s/ invólucro mas morfológica/ têm 2cápsids concêntricas, 1a
metida dentro da outra, e dps o seu nucleótido. Tal facto tem a ver c os V. digestivos (V. k entram p via
digestiva). O >desafio aos V. é a via digestiva, os q entram p via parentérica ou plas outras mucosas (genital ou
respiratória) têm 1ambient favorecido. O tubo digestivo é o +agressivo. Os V. têm k resistir ao pH do
estômago, às enzimas proteolíticas digestivas (pepsina do estômago e tripsina do pâncreas) e p isso têm k ter
cápsids resistents à proteolise.
São os V. nus k entram p via digestiva pq 1V. k depend do invólucro, cm est é lipídico, est é mt
susceptívl aos sais biliars, ests servm pa emulsionar as gorduras digestivas, dai todos os V. digestivos serm V.
s/ invólucro. Nest caso, a resistência ainda é reforçada plas 2cápsids.
Ests V. têm bastants proteínas. Na cápsid externa têm a VP4 e VP7. Na interna a
VP 1, 2 e 3; e no interior a VP5 e VP6. Além disso existm +4proteinas k têm cm fç, entr
outras, a replicase. Nest caso o V. tb tem outras actividds enzimáticas cm a formaç dos
CAP´s. Há ainda outra proteína designada p nucleoproteina (NP).
Ou seja, o V. tem 11seg/os, o seu genoma tá distribuído 11seg/os d RNA +. Outro V. k tem tb o seu
genoma segmentado e ond cd seg/o correspond a 1gene é a gripe.
Aki há 1a diferença relativa/ à descapsidaç. D 1a forma geral o V. é descapsidado através da digestão
plas enzimas celulars, mas no caso dos rotavirus, ests nunca são completa/ descapsidados. Ou seja, as capsids
internas e externas sofrm alguma digestão pa formar uns poros mas a transcriç e replicaç do genoma fazm-s
dentro das cápsids semi-descapsidadas, ou seja, nunca o genoma viral vem po interior da cél.

Ciclo
Temos 1 genoma d RNA + e – e a 1ªcoisa nec é k da cadeia – seja
sintetizado 1RNA+ k é adicionado d 1CAP plas enzimas d capping dos rotavirus e d
1a cauda poli-A, é então 1RNAm. Est passo é feito pla replicase q vai do próprio

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viriao e est RNAm vai dar as várias Vp´s, o complexo replicase e a nucleoproteina (NP). Est RNAm n serv cm
mold po RNA- pq tem CAP e tem poli-A.
Cm nos outros V. d RNA-, faz-s outro RNA+ mas q é genómico, sendo igual ao 1º e n ao mensageiro. Est
passo é feito pla replicase e pla NP q 1a vez sintetizada, vai modificar a replicase e esta em vez d fazr RNAm,
faz o RNA+ k serv d molde. P ultimo, est RNA+ vai dar o RNA- genómico. Enkt k, nos casos dos V. o RNA- est
+ era acumulado cm mold e n servia pa nada, nunca entrava no genoma, nest caso ambos são genómicos pk s
associam pa formar a Cd.
1a das caracts dest mecanismo é q o RNA+ do genoma (A) é 1RNA k n serv pa nada. O RNA- tá sempr
kieto e n serv pa nada. Portanto, em vez d ser o + a dar – e o – a dar +, é sempr o – a dar + e est novo + é k dá
o -. O q s passa após descapsidaç é a 1ªpart do processo (B).

Existm 14serotipos ≠s d Rotavirus. E os principais Ag´s são os +externos (VP4 e VP7). No entanto
existm problemas, 1a vez q kt >o nº d serotipos ≠s, +difícil s torna d fazr 1a vacina.
Todos os grupos d V. são definidos sempr p 1Ag d grupo, ou seja, k é comum em todos os serotipos e
defin o nºd V.. Nest caso é a proteína 6mas sendo esta 1a proteína interna n gera Ac´s neutralizants. Ou seja,
os Ac´s q podiam ser os d 1a vacina contra todos os V. n são neutralizants, logo n servm d nada cm vacina, dai
a dificuldd d criar 1a vacina.
P outro lado, ests V. visto serm digestivos n têm kase virémia, têm 1a imunidd reduzida e curta. Dai,
junta/ c outros factors epidemiológicos (falta d sanidd, esgotos, higiene, regas contaminadas), fazm c k, em
condiçs degradadas (sociais e económicas), +a dificuldd d imunidd, torna as diarreias infantis d rotavirus 1a
das principais causas d mortalidd em africa e a 2ªcausa d mortalidd em Africa, logo a seguir à malária.
P isso mm, é mt impt, tanto em epidemiologia cm pa detecç d focos e controlo d situaç o diagnostico.
Est é difícil p varias razoes. Em 1ºlugar, a maneira +fácil d diagnosticar imunológica ou serológica/ 1a
D. é através d isola/o d Ag´s ou d Ac´s em taxa elevada no soro.
Os Ac´s circulants contra os rotavirus encontram-s sempr em taxa mt baixas e n têm grd valor no
diagnóstico. Portanto, em rotavirus, o material d diagnóstico é as feze, k é o pior material pa diagnóstico pk
são o meio +agressivo k nos temos.
A caracterizaç d Ag´s ainda s faz p técnicas serologicas. A ELISA, n é pa Ac´s pk ests n existm nas
fezs mas sim pa detecç d Ag´s virais. É 1a ELISA mt cuidadosa e especial pa impedir as interferências e rxs
inespecificas. Assim, o PCR tb é mt limitado.
1a das maneiras d detectar Rotavirus c eficácia é a electroforese em gel d agarose, sendo a única
situaç em k a electroforese é diagnostico. Alem disso é capaz d distinguir numa determinada populaç kal ou
kais dos serotipos é q são os +impts.
Os 11seg/os dos rotavirus dividm-s em:
 4 grds
 3 medios
 4 pekenos

Emulsionando as fezs, isolando as partículas, extraindo o RNA e pondo em electroforese, n só est


padrão nos dá o diagnostico k estamos c rotavirus assim cm há peks diferenças d migraç em cd 1desses
grupos q definem cd 1dos serotipos.

VIRUS de DNA

Papovaviridae
O nome vem d papiloma, polioma e vaculizants. Papilomas são os V. humanos e animais q provocam os
papilomas (verrugas). Polioma é 1V. d roedors k causam tumors em rodeors.
Vaculizants é 1a série d V. q têm cm caract a formaç d vacuolos nas céls infectadas. O +conhecido é o
SV40. Ests são peks V. d DNA icosaédricos ou d simetria cúbica, s/ invólucro e k têm 1DNA circular d Cd e d
3,6 kb. Ests 2factors foram impts po modelo d Cains. Foi feito c o DNA d Cd.
No modelo d Cains há 1a origm d replicaç e há 1a terminaç.
Tal facto defin 2fases da expressão do V.: fase precoce e tardia (E-early e L-late). Estas
2fases são separadas pla replicaç do DNA viral. As VP´s e a formaç d novas partículas virais

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só ocorrm na fase Late. Toda a fase precoce é 1a fase em q n s vê V., n s isolam V. das céls visto q eles ainda n
foram produzidos.
O q tão a ser sintetizadas em E, são proteínas e enzimas q são necs pa síntese d DNA e d outros
processos. São então proteínas n estruturais e os respectivos gens a serm transcritos q definem esta fase.

No caso dos papova SV40, o genoma tá organizado d acordo c as 2fases. Na 1ªfase trabalha metad do
genoma, na outra trabalha a 2ªmetad do genoma. O SV40 tem 3VP´s: VP1, 2 e 3 e tem 3genes pa estas
proteínas. No entanto o DNA tá associado a outras proteínas, e cm o DNA é “tão celr”, k é usado cm modelo d
replicaç, descobriu-s q o V. inclui histonas (constituints da cromatina).
O V. limita-s a fazr a cél sintetizar as suas proteínas novas, mas kd s faz a incapsidaç, ele vai associar
o seu DNA a histonas celulars, sendo o 1ºexemplo d 1V. k pod ter proteinas celulars pas kais ele n tem gens no
seu próprio genoma. No caso do SV40 há 1único gene, chamado T, e tem o gene pas VP´s (T2).
Temos 2promotors (PL e PE) e a transcriç faz-s em sentidos opostos e n simultânea.
O gene T correspond a 2proteinas. 1gene n interrompido pod dar 2proteínas p spliccing.
Há 1a proteína k tem 1pek spliccing e k faz o Large T (LT) e há 1a proteína
k tem 1seg/o comum e 1spliccing mt grd e faz o Small T (ST).
A ST e a LT são 2proteínas ≠s k são traduzidas do mm gene (gene T), e est gene T tem
1RNA total q p splicings ≠s dá 2RNAm´s ≠s. 1RNAm grd e 1RNAm pek cd 1deles c a sua
proteína. O RNAm pek tem 1splicing grd e p isso dá 1a proteína pek, e vice versa.
A funç do LT é a d ser 1a enzima q normal/ a cél ate podia fornecr pa replicaç do DNA
visto q, p exemplo, a DNApol, primase, topoisomerase, girase, são todos celulars. Est DNA ta no núcleo e p
isso usa as enzimas celulars c excepç da helicase (enzima k separa as 2cadeias do DNA pa começar a síntese).
A Helicase do LT vai actuar nest conj (B) e só kd há T a funcionar cm helicase é q começa a replicaç
do DNA. Mas ao mm tempo k há replicaç do DNA o complexo tá modificado, o promotor fica inactivo (PE) e o
outro (PL) fica activo.
Ou seja, só dps da síntese d DNA é q s começam a produzir os RNAm´s e as VP´s.
Concluindo: O gene T dá origm a 1transcrito primário q p sua vez vai ser spliced em 2RNAm´s pa LT
e SM.
O splicing é feito d tal maneira k na zona comum das 2proteínas a sekencia
é a mma. A diferença na proteína tá no tamanho. Logo a proteína ST o k n tem é toda a part
(a vermelho) da LT.

Outro exemplo:
No caso Late temos 1gene VP1, 1VP2 e 1VP3. Mas estas proteínas têm sekencias
completa/ ≠s. As sekencias a azul e a castanho n têm kk significado genético.
Ao contrário do caso anterior, a sekencia da VP3 e a da VP2 são ≠s, assim cm a sekencia
da VP1 e da VP2 k tb são ≠s.
O q significa q o splicing tem k s fazr d 1a forma especial fazendo a Mudança d
Grelha (começar a ler na base 1, na 2 e na 3; o q dá cm codões 123, 456, 789 ou então
234, 567, 8910; ficando os codões completa/ ≠s). A VP1 é lida na grellha 1, a VP2 na grelha 2 e a VP3 na 3.
Portanto o splicing em vez d manter na mma grelha, o splicing visto q n é em múltiplos d 3 (pk s fosse
mantinha-s sempr na mma grelha) mas s for múltiplo d 3 +1 faz passar pa 2ªgrelha; s for múltiplo d 3 +2 faz
passar pa 3ªgrelha.
Pa percebr melhor: Imaginando q temos 1a grelha e q cd 1dos espaços são 3bases, logo codões.
S fizermos 1splicing ond tá indicado a verd, tamos a fazr 1splicing d 12(múltiplo d 3), mas isto
continua na mma grelha. Ou seja, o codão da direita vai colar-s ao da eskerda mas continua a
ser a mma mensagm genética, fora a part q s tirou.
Agora s s fizer n x 3 + 1 passa pa 2ªbase do codão. Então os codões agora são ≠s visto
q todos eles tão desfasados d 1a base, deixando d ser a info genética d cima. S for +long passa
pa 3ªgrelha.
Est é 1grd principio d economia visto q a mma sekencia curta d DNA tem 3grelhas d leitura logo
3proteinas ≠s.

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No entanto a grd improbabilidd disto pa q isto funcion é o facto d existir 1sinal d
terminaç (TAG). Na grelha 2temos ATG (codão d iniciaç). O k significa k o ATG da
grelha 2vai corresponder na 1ªgrelha a NATG, o q faz c k avançando 1continuamos a
ter ATG.
Se virmos 1a sekencia genética, obtida p sekenciaç e posta num computador. S virmos as 3grelhas, há
1codao d iniciaç e 1d terminaç.
Mas pla lei das probabilidds, as outras grelhas tão cheias d codões d
terminaç e isto n é ao acaso. A natureza selecciona isto pa q os ribossomas k s
enganam (os ribossomas podm enganar-se e em vez d avançarm 3bases podm ter
1erro e avançar 4e dar 1a proteína errada). Assim, pa n dar proteínas erradas surg o codão d terminaç.

No caso dos V., a evoluç tev q seleccionar sekencias genéticas em q n hajam os codões d
terminaç nas outras grelhas. Tal facto é improvávl. A probabilidd d termos 1a frase,
tirarmos a 1ªletra e esta continuar a fazr sentido é mínima, no entanto, aki funciona.

Papilomas
O ciclo celr e o mecanismo d regulaç das populaçs celulars. Est mecanismo é composto p 2as coisas:
 O caminho pa diferenciaç e especializaç celr. (cm é k cd cél nossa é ≠ e funciona d maneira ≠)
 O controle da divisão celr (passado o período d cresci/o as nossas céls têm 1controle d divisão).
O mecanismo básico d 1tumor é a desregulaç dessa divisão celr, ou seja, as céls replicam-s indefinida/
e dão 1a massa celr.
O ciclo celr é o q ocorre entre 2mitoses e tem 3fases:
 G1→ a cél s prepara pa replicaç do seu DNA k é a fase S ou d Síntese
 S
 G2→ a cél já replicou o DNA. Esta fase serve pa preparar pa mitose.
Este ciclo é governado p 2formas. Tem a ver c TSG (genes d supressão d tumors); o q s começou a ver
nalguns V. oncogenicos é k grd part dos tumors eram causados pla existência d genes novos introduzidos p V.
ou p mutaçs d genes normais.
Verificou-s ainda q est fenómeno ocorria em tumors familiars c herança mendeliana. Havia 1tumor das
crianças hereditário q é 1tumor da retina (retinoblastoma- Rb) e ests genes eram detectados p 1processo
designado Andar no Cromossoma (Cromossome walking), k s baseia em mtas dessas famílias tb terem outra
alteraç genética detectávl (linkage- 2marcas genéticas associadas e k n s dissociam nas leis mendelianas,
sendo excepçs às leis mendelianas (aki todas as marcas genéticas são independents)); mas kd as marcas são
mt próximas elas têm tendência a serem transmitidas s/ recombinaç.
Mtas dessas marcas (cm p exemplo alteraçs enzimáticas) são genes bem conhecidos. Qd s vê 1 linkage
dests o k s faz é ir ao gene conhecido, caracterizar e clonar o DNA sekencial e daí
s designar cromossome walking, e a determinada distância há d tar a lesão e
comparam-s os membros da família c pessoas sãs e assim s detecta o gene.
O 1º q s encontrou foi o Rb, ond n havia alteraç mas sim a supressão do
gene. Ou seja, o gene serv pa protegr do tumor. Kd os membros d 1a família n tem
esse gene têm o tumor, logo é a ausência do gene k causa o tumor.
Há 2gens principais desses e q são mt impts na regulaç do ciclo celr. 1é o gene Rb, o q est faz é parar
a cél na fase G1, n deixando entrar na fase S.
Outro gene mt impt é o P53, cuja ausência ou lesão mt grav é responsávl p todos os cancros k tão
associados ao tabaco. A fç da P53 é parar em G1 e levar as céls pa apoptose (mort celr programada).
O q acontec kd o Rb e o P53 n existm? A cél n tem esses “travões” e entra em aceleraç plos vários
ciclos fora. Este é a base da oncogenese.

No caso do Papiloma
O BPV é o papiloma bovino. Os V. d papiloma são V. d cresci/o local. N circulam, n produzm virémia,
crescm na porta d entrada: pele e epitélio genital. São mt peks e são mt difíceis d cultivar em cultura d
tecidos e grd part dos estudos do papiloma foram feitos c o BPV.

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Os papilomas humanos e bovinos são mt semelhants, têm a mma estrutura, 1a origm, 1a zona L (toda a
estrutura é mt parecida ao SV40); mas em vez d só term ST e LT têm 1a grd kantidd d proteínas ( 8: E1-E8)
chamadas E d early, c o mm tipo d sobreposiçs totais ou parciais. Logo tb têm splicings alternativos k geram
alternativas d proteínas. Cd proteína pod ter splicings ≠. Há 1padrão enorm d splicings enkt k no SV40 haviam
só 2.
Cm é q o papiloma tá relacionado c a produç d tumors? Rb e P53 actuam no circulo e
2das proteínas precocs (E7 e E6) têm grd afinidd pa s ligarm à Rb e à P53.

Na infecç p papilomas e tumors p papilomas n é a falta da existência destas proteínas ou a sua lesão
mas sim a sekestraç. Ou seja, a proteína Rb tem +afinidd pa proteína E7 do k pa s ligar aos seus receptors
celulars. Ou seja, ela exist mas tá presa e portanto n exist a sua acção sobr o ciclo. Ela tá normal na célula
mas n tá disponívl pas suas fçs d regulaç celr.
Feliz/ a maioria dos papilomas n têm grd importância em oncogenese pq provocam tumors benignos c
excepç d algumas situaçs cm o carcinoma genital (carcinoma do colo do útero).
É impt ter em conta q:
 nem todos os carcinomas do colo do útero são devido a papilomas;
 só 1a pek %das pessoas infectadas c papiloma genital é q vêm a ter carcinoma do colo do útero. (é
1factor predisponent mas n obrigatório)
Feliz/ pk a infecç c V. d papiloma genital e principal/ o tipo H16, a infecç é kase sempr inaparent.
Mtas vezs dá lesões chamadas in situ, nem chega a dar verruga e é difícil/ detectada. Pod atingir, em certos
países e certas épocas (>diversidd d parceiros e liberdd sexual) cerca d 30-40% da populaç feminina e masc.
O homem transmit e receb o V., mas o carcinoma peniano é mt raro ao contrario do cancro do colo do
útero e p isso n há estatística suficient pa dizr s o carcinoma da gland tá ou n relacionado c o papiloma.
Significa q, hj embora ainda seja 1a situaç d luxo e cara, kem puder, em determinada idad (pré-
menopausica- +/-40 anos) dev fazr-s 1PCR d diagnóstico d papiloma. Apesar do papiloma n s curar, a pessoa
dev ter 1a >vigilância.

Relativa/ à vacina, seria útil. Há nest mo/o 1a, mas é 1processo d produç difícil visto q est é 1V. k n
tem virémia, tem baixa produç d Ac´s (daí o diagnostic n ser p AC´s). E n s perceb cm é q a vacina dá imunidd

Virus de DNA
Adenoviridae
Os adeno são d DNA d Cd L. São tb icosaédricos (simetria cúbica) e são nus. Há 1a gama d
hospedeiros larga pos adeno mas n infectam d espécie pa espécie. Há adeno d mamíferos e aviários.
Adenovirus Humanos
Em microscopia electrónica verifica-s q tem a caract das projecçs hexagonais
dos icosaedros mas tem tb nos vértics 1as projecçs designadas p fibras. São os
únicos c esta morfologia, ou seja, 1icosaedro c projecçs d fibras. São tb V. k pla
complexidd >da capsid têm os capsomeros distribuídos em 2tipos. No V. da polio
e do papiloma cd face é constituída p 3tipos d proteínas e os capsomeros são
iguais. Aki n há capsomeros ≠s nas facs e cd 1dels faz 1conj d 6capsomeros sendo as facs designadas p
hexões (d 6). S virmos os vértics, cd 1dests é a convergência d 5facs. E cd 1dos capsomeros do vértic tá
rodeado p 5capsomeros designando-s p pentões.
Est facto é impt apenas na estrutura kimica
do V.. Ao contrário d V. icosaedricos simpls c
3proteinas, os adeno têm na capsid 9proteinas ≠s e
a proteína fundamental d cd 1dos vários capsomeros,
no caso dos hexões é a proteina II. E no caso dos
pentões é a proteína III. Nas fibras a proteína IV (N
É PRECISO SABR, SÓ TER NOÇ DA COMPLEXIDD).
Há ainda proteínas acessórias entr os capsomeros,
proteínas internas a rodear o DNA, etc. Tal facto tem

14
importância pa definiç antigénica dos adeno. Todos os adeno humanos têm 1a especificidd antigenica comum,
ou seja, o soro d 1doent ou animal injectado c adeno, p exemplo tipo 1, reconhec tb 1adeno tipo 3, graças a
1Ag comum (graças a proteína dos hexoes).
Temos 1Ag dos subgrupos q é a proteína III (proteína da base dos pentões). O q defin o serotipo
especifico d cd 1dos 40adeno ≠s e q é a proteína d adsorç às céls é a da fibra (proteína IV).

Os subgéneros d adeno têm significado d biologia molecular, patogénico e serologico. Há 6


subgeneros d adeno humanos (A-F).
No subgénero A, os serotipos 12, 18 e 31 são oncogénicos, ou seja, produzm tumors mas apenas na
espécie dos roedors. Est grupo d adeno n causa nenhuma D., sendo designados d V. orfaos visto q apesar d
causarm infecç n causam D. aparent.
No subgénero B, os +impts são o 3 e o 7visto q causam D.s respiratórias mt gravs. O serotipo 7 causa
a D. dos recrutas americanos. É 1a D. d jovens militars k kd chegam aos karteis são dizimados pla D.. É 1a D.
difícil d explicar. A única vacina k exist pa adeno é 1a vacina estrita/ militar americana, contra o adeno 7, n é
comercializada e todos os jovens ants d iniciar a recruta tomam a vacina.
O serotipo 3 parece tar em mudança. Isto pk, durant mts anos o 3era responsávl p adenoviroses c
infecçs respiratórias banais, ao pt d n s conseguir distinguir s 1resfriado era causado p 1adeno, p 1rino ou
corona. Neste mom/o o 3causa peks surtos epidémicos d grd gravidd em crianças (cm o ano passado, no nort,
mort d crianças p pneumonia tipo 3).
O serotipo 4 causa conjuntivit. Distingue-s da bacteriana pk nesta há 1lacrimejo porulento e na viral
há 1a secrecç likida, clara e transparent c ardor e vermelhidão nos olhos.
Os subtipos 40 e 41 causam diarreia.
Logo, s verifica a variedd d D.s causadas p V. do mm tipo.
Na tabela, ond diz HA, é pk os V. distinguiam-s p padrões
d hemaglutinaç consoant as espécies d animais.
DNA (ainda na tabela)
O conteúdo G + C d 1genoma é avaliado pla técnica d
cinética d reassociaç (curva k s deslocava pa direita ou eskerda
consoant o conteúdo G + C).
Os adeno q têm 1a biologia molecular comum e c os mm
mecanisms mas k d subgénero pa subgénero são completa/ ≠s. Ou seja, o subgénero B (o +abundant) só tem 9-
20% d homologia c os outros adeno. Ou seja, a estrutura do genoma é idêntica, as proteínas têm a mma fç e
no entanto as sekencias divergiram completa/ e n há grds semelhanças d sekencias.

Organização e Expressão do Genoma


Os adeno encontram-s na origm da descoberta do Splicing. Os adeno cm todos os V. d DNA têm 1a
fase precoce e 1a fase tardia separadas pla replicaç do DNA. Ants da replicaç só alguns gens são expressos
(gens precocs), dps da replicaç os tardios (pas VP´s).
Nos adeno há 4regioes precocs c fçs ≠s (E1; E2 (E2a, E2b); E3 e E4). As fçs da E4 n são essenciais, s
form retiradas o V. replica-s à mma. A E2 apresenta 2as subregioes q são definidas em conj p term o mm
promotor. Est dá origm a 2tipos d RNA. 1RNA q tb tem spliccing e k dá origm a 1pek gene q codifica pa 1a
proteína designada DBP (DNA binding protein- proteína c afinidd d ligaç ao DNA, principal/ ao DNA d Cs).
Outro DNA vai dar 2as proteínas, 1a das kais DNApol. Os adeno codificam pa sua própria DNApol pk
têm 1mecanismo d replicaç mt ≠. Têm ainda 1a proteína terminal k, apesar d ser DNA L est tem 1a
particularidd q é o facto d nos extremos 5´tar ligado a 1a proteína designada proteína
terminal (TB).
Dps da replicaç do DNA são sintetizadas todas as VP
´s estruturais e são sintetizadas cm 1grd RNA (cm s fosse o
RNA nuclear heterogéneo) a partir do mm promotor tardio
(só há 1promotor tardio e há 4 precocs) e os genes são
spliced pa cd 1a das proteínas. Ainda impt pa transcriç e
regulaç, todos os RNA´s têm splices ≠s mas todos eles têm
3peks exoes k são comuns a todos os RNAm´s.

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Est spliccing faz-s p classes. Em L1 há 3RNA´s ≠s c splices ≠s, o principio é ≠, o extremo 3´é k é o
mm, o k significa k há tb 3proteinas ≠s cm produtos. Os RNA´s eucarioticos são monocistronicos, o ribossoma
liga-s ao RNAm, apanha o 1º AUG k encontra, sintetiza 1a proteína e liberta-s. No caso do splicing do papiloma
fazia-s p mudança d grelha pk 1a grelha dava 1gene e outra dava outro gene.
Aki é ≠, é plo começo do RNA. Os genes tão seguidos mas s o ribossoma apanha o RNA faz o 1º gene,
da proteína em kestao e liberta-s. S vai po RNA seguint, noutra grelha, n é o mm RNA, vai começar a ler o 2º
gene, na mma ou noutra grelha. S apanha 1RNA +curto, já o gene k apanha é só o ultimo
gene dest conj. Portanto há famílias dest gene k são transcritos em RNA cd vez
+curtos e p isso o RNA +curto só traduz a ultima proteína do 3ºgene, o RNA intermédio
a proteína do gene intermédio e o >RNA traduz o 1ºgene do conj.
N s chama mudança d grelha pk pod ser na mma grelha visto q o RNA é k faz a selecç do k tá pa trás.
Há medida k é +curto perd os genes anteriors, o q implica k há desperdício (no RNA >) pk tem os 3gens e só o
1ºé k é traduzido. Assim, apenas o 1ºgene d cd RNA é k é traduzido pk a traduç eucariotica só permit a
leitura d 1único gene.

Imaginando k: o 1ºtem A, B, C; o 2º B, C e o 3º C. sendo traduzido cm mostra o exemplo, daí


serm necs 3RNA´s ≠s.
Pq é k os adeno têm 1 DNApol 1a DBP e 1a proteína terminal? Pk isto diz respeito ao modelo d replicaç
mt particular dos adeno. Os adeno são a excepç do modelo d replicaç em k as 2cadeias n são replicadas ao mm
tempo. Na replicaç d DNA a replicaç é bidireccional e nas 2cadeias (embora 1a seja continua e outra p
frag/os d Okazaki).
Aki há 1modelo designado p Deslocaç d Cadeia e o primer n é 1a sekencia nucleotidica cm vimos.
Primer seria, 1DNA k tivesse 1cort (A), o extremo 3´gerado plo cort pod servir d primer, o
próprio DNA pod ser primer d si próprio. Ou seja, 1primer é apenas 1extremo 3´disponivl.

Nas céls eucarioticas o primer é feito pla primase e é 1a pek sekencia d bases d RNA. Nos adeno, a
proteína terminal liga-s covalente/ a 1a citosina e há 1a.a. da tirosina k faz a ligaç covalent c a proteína
terminal k tem o extremo 3´OH disponívl. A ligaç faz-s plo fosfato, perd o extremo 5´mas tem o OH. Sendo
o primer vai ficar na molécula replicada.
Replica-s cm no eskema. Temos o DNA original k tem a proteína ligada aos extremos 5´e c o extremo
3´, k começa obrigatória/ pla base G (visto k tem k complementar c a citosina). O extremo 3´começa c 1a
guanina e a 1ªcitosina liga-s à guanina e vai fazendo a síntese d 1a nova cadeia à medida q a antiga s começa a
separar (B). No fim temos a cadeia B descolada e o produto da rx q é 1a nova Cd feita sobr a anterior.
Est seria 1processo eficaz s a cadeia B fosse desperdiçada, mas vai servir d mold pa 1a nova molécula
d DNA. Os DNA´s d Cs, tal cm os RNA´s, são mt frágeis, há mtas nucleases na cél k são destinadas a
degradar DNA d Cs visto q sendo 1a aberraç n deveria encontrar-s nas céls e as céls tão preparadas po
digerir. Assim, os adeno têm q s defendr disso 1a vez q produzm mt DNA d Cs restant (o q é deslocado, B) e a
DBP serv pa, pla tal afinidd k tem po DNA d Cs, vai então rodear B d modo a protegr o DNA d Cs das
nucleases celulars. A DBP é essencial pk qd s faz 1a mutaç artificial no gene da DBP o adeno deixa d replicar o
seu DNA, e est é todo degradado.
A ligaç do primer e a síntese só s faz em moléculas em Cd, na B n s consegue juntar o primer pa fazr
nova cadeia. Então o truke é transformar B numa molécula parcial/ d Cd. Tal facto é possívl pk o DNA dos
adeno tem nos extremos akilo q s designa p repetiçs terminais invertidas (sendo “a´, b´, c´e d´”
complementars/repetiçs q s encontram invertidas 1a em relaç às outras). O q significa q s levarmos 1a ao lado
da outra, cm são complementars mas invertidas vão hibridar entr si e ficamos c a
estrutura D (DNA frigideira).
Em C já temos 1DNA d Cd, mas já é o
suficient pa replicar-s e vai fazr a síntese d 1a
molécula d Cd. Nest caso, cm só há 1a cadeia n há
desloca/o da cadeia.

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Concluindo, temos o DNA k gera outro DNA e vão havendo ciclos q alternam entr 1a fase d replicaç
sobr a cadeia L e outra fase d replicaç sobr a Cs mas parcial/ duplicada pla existência das repetiçs.

Os adeno têm acções impts sobr céls. São parasitas metabólicos pk são mt dependents pa replicaç do
DNA do pool d nucleóticos (síntese d percursors). S/ nucleótidos em abundância o V. n conseguia replicar o
DNA.
Voltando ao ciclo celular:
A saída pa apoptose é mediada pla p53.
A p55, é a proteína +impt da Região E1 (região precoc) e serv pa aumentar na
cél a síntese d nucleótidos e o V. tem interesse em q a cél entr na fase S pk a síntese
dos nucleotidos é mt +abundant na fase G1 (inibida pla Rb) q preced à fase S.
(cm nos papilomas)- Nas céls humanas, a proteína E1 (p55) faz o sekestro d Rb
e p53 (assim as proteínas deixam d tar disponíveis pa regular o ciclo celr e o ciclo
avança pa fase S). Pk há mtas outras proteínas envolvidas, nas céls humanas k o adeno infecta, isto processa-s
apenas no prolonga/o d 1ciclo, mas 1ciclo normal.
Qd mudam algumas das proteínas q são ≠s noutra espécie, p exemplo no murganho, o q ocorre é o
desvio cm vimos nos papilomas pla desregulaç do ciclo. É p isso q os adeno humanos n causam tumors humanos
mas sim nos animais pk os ciclos e os reguladors são ≠s.
Região E2 → região k tem os 3genes (Dpol, DBP e PT), logo essencial. Região E3 → n sendo essencial,
desempenha 1papel impt: 1a proteína desta região (p19) tem 1a afinidd c a ß- µglobulina. Nas imunoglobulinas
há 1a cadeia pesada e 1a leve, todas as proteínas envolvidas na resposta imune derivam da mma
família d proteínas, e a MHC-1 é composto p 2cadeias pesadas e p 1a lev k é a ß- µglobulina. Então
qd a p19 s liga aki, inib a fç do MHC-1 (activar os linfócitos CD8 +). 1a das fçs impts dest V. é inibir a
resposta citolítica contra as céls infectadas. Pa alem da resposta imune, 1a das respostas anti-virais
+impts é a da própria destruiç das céls infectadas. Os adeno defendem-s disso p est mecanismo. Região E4→
n apresenta fç conhecida.

Vacinas
Só o caso da D. dos recrutas. Nest mo/o, devido ao au/o d gravidd d D.s respiratórias, tão em
desenvolvi/o vacinas pa adenoviroses respiratórias.

Diagnóstico
Impt pa distinguir e detectar pneumonias p adeno e dar à criança o trata/o adekado q nest caso é 1a
excepç d n tratar D.s virais c AB´s. A %d desenvolvi/o, em consekencia, d pneumonias bacterianas gravs nas
crianças q têm pneumonias virais p adeno é tão alta k, d prevenç, faz-s trata/o c AB. Daí o diagnostico
precoce ser impt. Faz-s p diagnostico serológico (presença d Ac´s ou Ag´s em ELISA) ou p PCR.

Os adeno são os únicos V. d DNA q possuem o mecanimo d replicaç c proteína terminal. Toda a morfogenese
dests V. ocorre no núcleo.

Família Hepadnaviridae
V. d Hep. d DNA (V. Hep. B – HBV). Icosaédrico e q é td ao mm tempo (DNA L, C, Cd e Cs).
Dizr q é 1V. nu é semi-verdd visto q est tem 1a estrutura particular. N tem 1invólucro característico
mas tb n é nu na medida em k tem 1a capsid k é formada pla proteína C. Mas a proteína S n s encontra nesta
capsid mas sim numa camada externa mt densa em proteína S (≠ dos invólucros) mas k ta embebida numa
matriz lipídica (sendo d certa maneira 1involucro). Ao contrário dos casos vistos d involucros adkiridos aqd
saída da cél na membrana celr, ests lípidos são aproveitados ainda no interior da cél a partir do retículo
endoplastico e só dps o V. s liberta.

DNA
Cs d DNA mas interrompida num cort sendo aparente/ circular. O cort tá “segurado” pk há outra
cadeia d DNA q n é interrompida na mma zona k a anterior. Esta cadeia d DNA é estranha 1a vez q o V. é
parcial/ d Cs e parcial/ d Cd; parcial/ L mas d facto L numa das cadeias pk a cadeia n é continua.

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Ou seja, é 1a DNA q tem mick (corte) numa cadeia e tem 1gap noutra cadeia pk a evoluç fez-s assim.
Só há 1V. animal c esta caract q é a Hep. B e há outro V. k tem exacta/ esta estrutura q é o V. da D. da couve-
flor.

Estrutura
O V. só tem 3proteínas. 1a externa da cápsid, toda a capsid é feita d capsomeros d 1a proteína k
funciona cm Ag principal do V. e designa-s p HBs (s- superfície). O nucleoide é constituído p DNA
associado à HBc. Alem destas VP´s exist o HBe q é o precursor do HBC (a proteína E n exist), é
detectada cm Ag mas é 1a proteína intermédia. É sintetizada pa ser parcial/ clivada e a dar o HBc.

Estrutura do Genoma
Genoma C, o q significa 1genoma C d Cd. O q s passa logo no inicio na infecç viral é q o
DNA estranho é completado (no tracejado) pa fazr 1DNA C d Cd q tem os gens
indicados. Ests gens são transcritos num nºapreciávl d RNA´s e tal cm nos papilomas e
ao contrário dos Adeno, os genes são sobrepostos. Então a traduç faz-s p RNAm´s p
mudança d grelha. Há 1precursor do gene S, sendo a proteína final o extremo 3´e dps
tem 2formas d percursors q são clivados.
Temos dps a C (ORFC) q tem a chamada pré-C (precursor) q é antigenica/ ≠ e é
o k faz c k o Ag seja ≠ e seja o HBe, sendo apenas produzido no fim a proteína C.
Temos ainda o gene X e o gene P k s sobrepõem parcial/ ao gene S e C q pa
polimerase, tendo est V. a sua própria DNApol.

Ciclo
Ciclo único em todos os V.. Cm é simultânea/ 1V. d
DNA e RNA, kd o V. entra na cél o V. vai po núcleo e a 1ª
coisa k acontec é a reparaç do DNA estranho/defeituoso
num DNA C d Cd. Isso é feito pla DNApol celr. Assim, o
DNA parcial/ linear é preenchido e fica DNA completo d
Cd.
No núcleo ocorre a transcriç dos vários RNA´s
incluindo o RNA da polimerase. No entanto no núcleo n
ocorre nada q diga respeito à replicaç do DNA (o k seria
normal). O q acontec é q o RNA vai po citoplasma, é
traduzido em proteínas k são parcial/ encapsidadas (o q é encapsidado inicial/ é o RNAm), logo, as 1ªs
partículas q s fazm no V. d DNA têm RNA (e n DNA) dentro da partícula (do tamanho d todo o genoma) e é
sobre esse RNA q é feita a 1ªcadeia d DNA, feita pla polimerase.
Logo a polimerase do V. da Hep tem a actividd d RT mas designa-s p polimerase. Esta vai fazr a outra
cadeia (a incompleta) e degrada o RNA. O RNA q já n serv pa nd é digerido pla própria polimerase, k cm a RT
tem a actividd d digestão do RNA designada p RNAH (híbrido).
Na síntese sobr 1RNA, sintetiza-s a cadeia d DNA e surg o híbrido. A RNA
é digerido pla própria RT (p actividd RNAH) e dps faz-s a outra cadeia d RNA.
A partir desta fase tão sintetizadas as partículas o q significa k toda a morfogenese do V. ocorre no
citoplasma.

A Hep. B é 1a D. moderna. N é 1a D. emergent pk é conhecida há mts anos e sempr existiu mas c baixa
gravidd e incidência. Haviam mtas Hep. A e pcas B, até pk n havia o Ag HBs. Hj, a Hep. B passou a ter grd
importância principal/ pla transmissão sexual e plo >recurso às transfusões. No caso d Hep. B a via sexual n é
mt eficaz, a maioria dos casos é p via parentérica (tranfusoes n controlada, hemofílicos e acidents médicos)
A incidência é enorm no sudoest asiático (1/4 da populaç infectada). Em Portugal a incidência é <ate pk
há a vacina k s encontra incluída no plano nacional d vacinaç.
Pa controlar: faz-s p serologia (ELISA), ou em casos especiais o PCR.
Conformeos tipos/fases da D. fazm-s vários tests. Temos o periodo agudo da D. e vamos 1ºpeskisar
Ac´s. Os 1ºs k começam a aparecr e desaparecm rápida/ são as IgM´s anti-S e anti-C. Dps, os Ac´s k marcam

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a fase d convalescencia são os Anti-c, é o +precoce (a D. ou ainda tá em curso ou é recent- confirma o
diagnostico). Só dps surgm os anti-HBs k são marcadors, pa toda a vida, da presença ou infecç p V..
Na pratica e p conveniência esta prova é k é essencial nos bancos d sangue pk é a k dá ideia k a pessoa
mm k n tenha a D. já foi contaminada e p segurança n dá sangue.
+impt é preciso controlar o Ag HBs. 1a das consekencia conhecidas da Hep. B é
ser em grd part dos casos 1a D. crónica, em k o V. tá constante/ a ser produzido e tá
present nas céls hepáticas, c 2consekencias gravs- cirrose pos Hep. e cancro do fígado.

Vacina
A vacinaç começou p tirar partido da caract dest V. produzir em grd abundância a proteína S (Ag-
HBs). Est Ag tem a caract d fazr pseudo-V. (partículas designadas p 22nm) k são partículas virais (parecidad
c o V.) só d Ag S. N têm genoma nem proteína C. O Ag S é a proteína d adsorç às céls e portanto as Ac´s
contra o Ag S são Ac´s protectors contra a D. (sendo 1a vacina). É então 1a vacina produzida natural/ (no
próprio homem), sendo o único caso em k a vacina é produzida no proprio homem.
Esta vacina é obtida do sangue d pessoas k já foram contaminadas e q eram produtoras crónicas dest
tipo d partículas k n são infecciosas. Há risco, temo k garantir k só tamos a usar isto. A separaç rigorosa era
possívl e durant mts anos era a vacina da Hep. B. Actual/ a nova vacina é produzida no lab. p engenheiria
genética. O gene S foi clonado num vector d expressão k permit a síntese da proteína e é essa proteína
recombinant e isenta d partículas virais k é usada.
Esta vacina n pod ser produzida em bacts visto k pratica/ todas as proteínas externas virais são
glicoproteinas e a proteína S, pa ser antigenica tb é glicosilada. As bacts n conseguem glicosilar proteínas
humanas ou virais, sendo então feita em leveduras.

Herpesviridae
Comparaç: Papova vs Herpes (pc impt, só pa ter ideia d diversidd). Papova: genoma d cerca d 3/4 kb,
3VP´s, 2-8 NSP (prots n estruturais). Herpes: 150 kb, 30-35 VP e nº indeterminado d NSP.
V. d simetria cúbica (icosaédricos) c DNA d Cd e L. O DNA tem nos extremos repetiçs terminais k
permitm fazr recombinaç e fechar o DNA (torná-lo em circulo). Kd s isola DNA d partículas virais a >part do
DNA ta em estrutura L mas há 1a part k ta circularizado p recombinaç dos 2extremos. Morfologia: tem
2involucros concêntricos. Tem capsid, 1º e 2ºinvoluvro (únicos). São da família d V. c >nº d constituints
(contando c toda a gama d hospedeiros, animais e humanos).
Herpes humanos (HVn) há 8tipos distribuídos p 3subfamílias (virinae –é mm c n): α-herpesvirinae→
nos gânglios nervosos; ß-herpesvirinae→ em vários tecidos; γ-herpesvirinae→ nos linfocitos B. Os herps são
V. k s caracterizam plas infecçs persistents ou recidivants pk o V. encontra-s reservado num determinado
seg/o. Relativa/ aos 8tipos. Nos alfa temos:
1- HSV-1 (herpes labial)
2- HSV-2 (genital)
3- VVZ (virus da varicela zooster)
8- ??? (descoberto à 5 anos mas ainda n se encontrou nenhuma doença relacionad).
Nos beta:
5- CMV
6 e 7 – causam doenças ainda mal caracterizadas
Nos gama:
4- EBV (virus de Epstein Barr k causa mononucleose infecciosa)

Biologia dos Herpes


Adsorvm às céls plo mecanimo habitual (endociotese mediada p receptors). Penetram e ocorre a
descapsidaç. O DNA migra po núcleo e p excepç toda o ciclo do V. ocorre no núcleo inclusivé a própria
maturaç pk as proteínas virais sintetizam-s no citoplasma mas encaminham-s po núcleo e as partículas
formam-s no núcleo.

Morfogenese

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Normal mas c akisiç dos 2involucros. Adkire invólucros p gemulaç (passagm pla membrana acabando p
ficar envolvido). O V. do herps passa p 2membranas 1a vez k faz a maturaç no núcleo e ao passar po
citoplasma adkire o 1ºinvólucro, ao sair da cél adkir o 2ºinvólucro.

Expressão
Regulada em fases mas em vez d 2(E e L) são 3→ a fase alfa, beta e gama (n tem nada a ver c as
subfamilias) e k ocorre sucessiva/. Enkt k nos anteriors a diferença entr E e L era a replicaç, aki a replicaç
fica entre a beta (ou intermédia) e gama. Há 2fases precocs e funciona em cascata. S virmos 1gele
(electroforese) a várias horas após infecç há 1conj d VP´s k s sintetizam na 1ªfase, dps deixam d funcionar
as 1ªs e funcionam as 2ªs. Ou seja, 1a classe d proteínas induz a síntese da outra mas ao mm tempo essa
outra reprime a síntese da anterior. Assim, kd surgm as beta deixam d s ver as alfa, e as beta geram as gama
mas kd s começam a fazr as gama deixam d s ver as beta.

Replicação do DNA
É igual a todos os V. d DNA C: bidireccional, frag/os d okazaki numa cadeia, síntese continua na outra.
Mm nos casos em k o DNA nas partículas ta na forma L, pa replicaç do DNA é obrigatória a circularizaç.
Presum-s k a pek fracç d partículas virais c DNA C resultam d 1erro da replicaç em k no fim o DNA n foi
linearizado. No fim da replicaç do DNA C o DNA é processado em L. A recombinaç entr os extremos
repetidos desfaz-s (desrecombina), kd tal acontec surgm os V. c DNA C.
A diferença na replicaç do DNA é k ao contrario dos papova k tinham 1a origm d replicaç os herps
podm tem varias origns (vários garfos d replicaç simultâneos).

Enzimas
Os herps são a excepç do princípio da simplicidd dos V.. Há V. k reproduzm a makinaria celr k têm a
sua própria DNApol (k n é estrutual), tem enzimas d metabolismo d nucleotidos, enzimas d reparaç d DNA,
helicase, primase. So n tem RNApol (n precisa).

Herpes 1 e 2
V. ezantemáticos k causam erupçs cutâneas k têm cm caract k os episódios d D. sucessivos são do mm
tipo e c a mma localizaç da infecç inicial.
O herpes 1 n s adkire p contacto. Tem cm via d entrada a via oro-faringea, é pla respiração k s adkire
o V. k faz 1a viremia 1ªária no local d entrada, replica-s nos gânglios linfáticos e vai pa pele p via neural. A via
neural é típica/ o nervo trigemio. O trigemio é o nervo k enerva toda a zona peribocal, daí a erupç. Surgm
vesículas, inflamaç da zona labial, dors e ao fim d algum tempo o surto desaparec e actual/ +rápido devido ao
facto da DNApol do herps ter 1inibidor especifico k n inib a DNApol celr c o aciclovir.
O V. aparente/ desaparec e fica alojado no gânglio do trigemio. Todos os nervos, além, do seu centro
nervoso (cérebro ou espinal medula) têm 1gânglio e é no gânglio na zona do temporal do trigémio k o V. persist
pa toda a vida mas n cm V., apenas o DNA tá present sob a forma d “episoma” logo n ta integrado no DNA celr
e kd reactiva é k s dá a síntese das proteínas. O herps n é 1V. d grd virulência. P volta dos 60anos +d 80% tem
herps (Ac´s contra herps) e n têm a D..
O problema da resistência imune do herps é o facto d ter 1a resposta mt complexa: resposta humoral,
resp celr, ADCC (citotoxicidd celr dependent d Ac´s) e céls NK, daí a dificuldd d produzir vacina (+po HSV-
2). Actual/ tenta-s 1a variant das vacinas recombinants. Numa vacina recombinant p engenheira genética
introduz-s 1gene viral num vector (Hep. B). Há outras formas d recombinaç, tirando-s ao V. os gens
responsáveis pla patogenicidd e D.. No caso do herps, já s conhec todo o genoma estando todos os gens já
identificados e tenta-s produzir V. s/ ests gens ou c os gens inactivados (através da inserç d kk coisa
estranha nesse). Tenta-s então meter 1vector num gene (curiosidd).
1dos ramos do trigemio k enerva a conjutiva, raro mas pod havr keratits herpéticas (erupçs e
vesículas na córnea) sendo 1a das causas frekents d transplant d córnea.
Herpes 2→A porta d entrada é a mucosa genital (masculina e feminina) mas as lesões são +evidents na
mulher. O local d reserva do V. são os gânglios sagrados (nervos k enervam o aparelho genital).
N há gravs consekencias pa doent, pratica/ assintomático mas tem gravs consekencias po recém-
nascido. O herps 2pod transmitir-s p via placentaria mas normal/ é peri-natal. O desencadear do parto faz s/

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duvida o desencadea/o d 1episodio d herps. Est tem caract k apesar d ter tropismo genital, infecta c alta
frekencia os olhos do recém-nascido (keratit grav), atribuindo-s mtas causas d cegueira congénita.

Varicela
O V. da varicela tb é ezantemático 1a vez q provoca 1ezantema mas a porta d entrada é a via
respiratória. Pratica/ 100%d infecciosidd. N há vacina. A D. cobre todo o corpo e progressiva/ e apresenta
pekenas vesículas. Estas vesículas n deixam marca pk n forma pústulas (excepto kd s coça). Aloja-s em
gânglios nervosos mas cm é p todo o corpo o V. vai ao acaso pa todos os gânglios nervosos sensitivos.
Qd há 1surto/recidiva a situaç é ≠. Em vez d dar o mm tipo d D. dá 1a D. localizada q s designa
Zooster (zona ou cubrão→ pk numa das manifestaçs +vulgars a D. segue o trajecto d 1nervo intercostal e
aparec cm 1a erupç d 1herps facial e dá mta dor. N é a única forma, típica/ há 1a distribuiç ao longo do
território do nervo sensitivo mas pod surgir noutros mistos (cm o ciático). P isso há mtas vezs confusão entr
episódios d zooster facial e herps simpls facial. O zooster desaparec em alguns dias c a excepç d kd
desaparec o episodio d herpes labial fica-s c a fac normal. Kd é d zooster pod ocorrer nevralgia facial k é mt
dolorosa e pod durar meses.

CMV
V. kase inofensivo e dava 1sindroma gripal até k s descobriu 2situaçs gravs:
 Transplants→ no caso do rim, est é 1orgao k aloja c frekencia o V. CMV. Assim dá fácil/ 1a infecç a
kem n tinha. Alem d k kd s faz transplant tem k s fazer imunodepressao k torna a infecç p CMV mt +grav
podendo levar a Hep, nefrit, e neuropatias. Tb s pod alojar c alguma frekencia no fígado.
 Gravidz→ o CMV tem 1leke mt largo d formas d transmissão, alem d respiratória e sexual tb é
parentérica e transmissão vertical q tb pode ser transplancentária (dá mal formaçs no feto), as mal formaçs
+frekents são cardíacas e cegueira congénita. N há vacina, daí faz-s a analise d rotina no inicio da gravidz
(autorizada na interrupç da gravidz). Diagnostico feito c Ac´s e detecç d Ag´s e p PCR.

Tipo 6 e 7
Identificada à cerca d 15 anos. Responsáveis p 2as D.s: Exantema súbito (provocado plo 6). A criança
aparenta sarampo mas ao contrário dest (d mancha grd no tronco e passa a “pápulas”?) aki continua apenas 1a
mancha e aparec e desaparec brusca/. Esta D. confund-s em termos d diagnostico c 1a rcx medicamentosa.
Diagnostico laboratorial difícil. A atitud clínica prudent deverá ser parar a medicaç s tiver a tomar alguma.
Hiuppie disease, termo definido pa herdeiros da geraç hippie. Tev o nome d sindroma d fadiga
crónica. Actual/ designa-s p fibromialgia crónica. D. incapacitant e k ocorre p surtos sucessivos. O tipo 7tá
associado ao 6 na fibromialgia, mas mtas vezes é só o 6.

EBV- Epstein- Barr


V. mt estudado em ligaç a 1a D. 2ária e n a +vulgar. Foi descoberto p Epstein e Barr e junta/ c Burkitt
descobriram 1a forma particular d linfoma fatal das crianças. Inicial/ associou-s à malária. Desses tumors foi
isolado 1V. k causa a mononucleose infecciosa. Esta é típica/ d transmissão oral (D. do beijo). D. d jovens, n
grav, dá faringit (mt dolorosa), adenopatia e exantema da face. D. prolongada e tem recidivas mas n cm
mononucleose infecciosa. O V. fica alojado nos linfocitos B (pa toda a vida) e em Africa tem cm consekencia o
linfoma d Burkitt, na Ásia é o linfoma da nasofaring e na Europa (zona caucasiana) tem cm consekencia os
linfomas d Hodgkin ou linfomas das céls B.

Poxviridae
V. +complexos d DNA e da própria natureza. Chegaram a ser considerados cm Ricketsia. Tem 200-
300kb (consoant o tipo). 51VP´s e 51 n estruturais. Mt complexos na morfologia, k é em forma d
tijolo.
Qd sombreado em microscopia electrónica surg c fila/os/bastonets à volta
da membrana. Em corts n há forma d estrutura cristalina. Há nucleoide interno k
tem o DNA viral e outras proteínas e k tem a forma d GV.

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Há 1a membrana interna e 1a camada proteica k envolv o nucleoid. Existm 2massas designadas corpos
laterais. Há +1a membrana e dps 1a camada externa constituída p 1emaralhado d fibras. Designam-s p V. d
estrutura complexa.

Os pox têm 1a grd gama d hospedeiros. A maioria dos V. do pox faz part do género do Orthopoxvirus
e é responsávl p varíolas humanas e animais, a varíola bovina foi a k serviu pa
fazr a varíola humana.
Há 2D.s humanas causadas p poxvirus impts (o resto foi erradicado):
→ Dermite pustulosa contagiosa (Orf→ D. típica da Nova Zelândia e dos
toskiadors d carneiros), 1a espécie d varíola, ligeira e s/ gravidd.
→ Molluscum contagiosa, D. venérea, contagiosa, genital e pustulenta.
Há ainda poxvirus d aves e d insectos (entomopoxvirinae).

Biologia Molecular
São excepç ao principio da simplicidd. Sendo 1V. d DNA o natural seria
replicar-s no núcleo mas replica-s no citoplasma (sendo o local menos apto pa
tal). Os poxvirus têm k levar consigo na partícula viral a RNApol dependent d
DNA. Todos os outros enzimas k o V. precisa pa s replicar no citoplasma das
céls (visto k aki n há DNApol, n há primases, topoisomerase, girase, helicase,
ligase→ enzimas envolvidas na replicaç do DNA). Sendo o V. d DNA necessita
d todos os enzimas pa s replicar; pa isso tem nas 51proteinas n estruturais
genes pa essas enzimas. Pa esses gens serem transcritos no
citoplasma, tb n há RNApol (no citoplasma), então a 1ªtranscriç
do genoma tem k ser feito p RNApol do próprio V..
RNApol é 1a simplificaç d enzimas d transcriç. Diz-s só
RNApol mas tb há CAP e a poliadenilase.
O V. entra, é parcial/ descapsidado e as enzimas d
transcriç são responsáveis no citoplasma em transcreverm
1RNAm precoc. Os RNAprecocs são traduzidos em VP´s
incluindo a DNApol e os outros enzimas necs à replicaç do DNA.
As fases aki são: Precoc→ Replicaç do DNA→
Intermédia e Tardia. Dps do DNA replicado é k há 2classes d
transcriç e traduç k dão origm a proteínas intermédias (FT) pk
são essencial/ factors d transcriç. Ests RNA tb têm promotors
≠s, formam-s proteínas tardias e ocorre a morfogene mt complicada nests V..

Morfogenese
Mt complicada. As partículas formam aglomerados e são esses, k p serem visíveis a microscópio,
julgava-s serem ricketsia

Importância destes virus para produção de novas vacinas


A vacina da varíola é mt eficaz (desperta 1a resposta imune mt activa e é adjuvant) e então pensou-s
em usar o V. da vacina cm vacina contra outras D.s mas pa isso era preciso k o V. da vacina tivesse os Ag´s
dessas outras D.s.
Cm trabalhar 1DNA c 200kb? Impossívl. Então imaginou-s na capacidd do V. da vacina em recombinaç.
Dentro dos vários enzimas produzidos plos V. encontram-s varias proteínas d recombinaç e isso pk, ao
contrário d outros V. d DNA k replicam no núcleo dispõem dos sistemas nuclears d recombinaç, est no
citoplasma n tem, logo tem k ter o seu próprio sistema. P outro lado, o V. tem alguns gens n essenciais mas d
segurança.
Tds os desoxirribonucleótidos são sintetizados cm ultimo passo da síntese d ribonucleotidos (o DNA é
+recent pk aproveitou 1a cadeia metabólica +antiga d ribonucleotidos, incluindo a timidina). Cm a timidina é
essencial po DNA a natureza criou 1a 2ªvia especial pa timidina (via d salvaç), pk havendo 1a mutaç na via
normal a cel tem o “socorro” da via alternativa. Isto é feito pla cinase da timidina (timidina kinase). O V. da

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vacina tem esse gene mas n precisa dele senão kd a cél tem mutaç. O q s fez foi tirar partido destas
2caracts.

Pox recombinante
Imaginando k temos 1plasmideo ond s inseriu o gene da TK (timidina kinase), o plasmideo já tem esse
gene mas fez-s 1a recombinaç em k metemos 1gene estranho (exemplo: gene S da Hep. B ou a gp120 do HIV),
e ao mm tempo infecta-s a cél c o V. da vacina. Est tem o gene intacto TK mas cm há 1a grd capacidd d
recombinaç homologa nas céls infectadas c o V. da vacina ocorrm crossing-over e 1dos pedaços entra no gene
p recombinaç e dá o DNA viral inteiro. Logo, vai passar a havr 1V. k agora tem o gene estranho, mas cm o gene
da TK n é essencial, o V. vai replicar o DNA, produzir proteínas da partícula cm s fosse 1V. normal. Temos
então 1a partícula viral do V. da vacina recombinant.

SIDA, HIV/HIV, RETROVÍRUS


A sida é o caso +conhecido/flagrant das D.s emergents. D. q tem oficial/ 26anos d idad embora tenha
+. Em 1956 foi kd s recolheu 1soro em África q era positivo po V. da SIDA. Em África era difícil reconhecr a
D. devido à falta d meios e pk as manifestaçs clínicas são indirectas.
Os EUA têm 1sistema d controlo epidemiológico (CDC) e em 1980, kd foram analisar estatísticas
verificaram k nakele ano tinham morrido 4jovens c 1a pneumonia p 1protozoário q normal/ afectada 1caso em
cd 10anos. O facto d ser raro, alertou e foram analisar. Concluíram q, eram todos jovens, homens e da zona d
S. Francisco. Foram recolhr historias clínicas e verificaram q todos tinham 1a enorm imunodepressão,
acentuada nos linfócitos T CD4+ e eram todos homossexuais.
A transmissão n é só sexual, sendo, anterior/, outros grupos d risco os hemofílicos. Actual/ já n são.
Cd vez +apareceram casos em heroinómanos, principal/ nos casos d pca higiene. Actual/ já n s fala em grupos
d risco mas sim em comporta/os d risco. Ests são: promiscuidd sexual, n uso do preservativo, má utilizaç das
seringas.
A SIDA “nasce” nos EUA.
O circulo exterior é dos portadores do V., o do meio é em cd ano os novos casos k aparecm e o
superior é o nº d morts p ano. Assim, verifica-s q o drama é em África, havendo 28milhoes d portadors d
SIDA, das kais 3,4milhoes tinham sido infectados nakele ano. Mesmo nos EUA ainda é 1a situaç preocupant
pk, nos vários anos (82-93), o cresci/o d casos d infecç plo V. é, em relaç a outras D.s (neoplasias, acidents,
D.s cardicas, AVC) k s encontram estabilizadas, a SIDA continua a aumentar (grf B). E s s verificar a situaç
na populaç jovem (grf. A) em nºs d morts, a SIDA é a principal causa d morte.
Apesar d s dizr q a D. surg nos EUA, o 1ºcaso laboratorial q
surge é d 1doent africano. Dps d identificados os V., verificou-s q em
populaçs d macacos tb havia 1V. do mm tipo (mas ≠s d macaco pa
macaco) q s designou p SIV.
O 1º V. humano da SIDA
(HIV) tem 1a grd homologia c
est V. do macaco (+ o do
chimpanzé).
História: Mobuto (ditador
do Zaire), tev 1projecto pa 1a
autoestrada q rasgava o Zaire e
c isso fez desflorestaç (tendo
esta 1papel impt na mudança d
vida do macaco e da proximidd c
o homem). A D. do macaco tava
estabilizada, mas pa construç da estrada contratou-s Haitianos. Ests
contribuíram, em varias aldeias do Zaire, pa 1a certa promiscuidd sexual
c mulhers nativas. No entanto houv 1a crise económica e ests haitianos

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foram embora, mas cm o Haiti tava miserávl ests foram pos EUA. Concentraram-s na Califórnia em prostituiç
masculina e na venda d sangue.
Os haitianos transportaram a SIDA d África para os EUA. O V. dos macacos é 1V. mt antigo e
estabelecido (ao contrário do V. humano). Qt +antigo o V., melhor adaptado ele s encontra, daí n matar tanto.
Nos macacos, a SIDA é mt +ligeira k nos humanos, visto k nests ainda s encontra numa fase d adaptaç mt
rápida dest V.. A virulência do V. da SIDA tá a diminuir.

Em 1980, a D. surg c pcs casos (4) e na altura n há evidência k esta é causada p 1V.. Dos 4casos, só 2é
k tinham tido relaçs entr si. Luc Montagnier, do instituto Pasteur pensou q est era 1retrovirus e conseguiu
isola-lo e designou-o p LAV (hj HIV-1). A descoberta do V. da SIDA n teve premio Nobel devido à disputa
existent sobr a autoria da descoberta do V.. 1americano, Robert Gallo, uns meses dps d Montagnier publica a
descoberta do V.. Assim, os ≠s países começaram a disputa em tribunal, mas ta provado k Montagnier mandou
amostras a Gallo e sab-s k foi Montagnier q descobriu.
O infecciologista, José Luís Champalimaud, descobriu 2casos k fugiam à sintomatologia e padrão do
HIV-1. Verificou-s q era 1a SIDA ≠, daí surgir o HIV-2, c 1a distribuiç geográfica ≠ pk ests 2casos eram da
Guiné. Então a localizaç preferencial do HIV-2 era a Guiné e o HIV-1 na região central africana.

Existe:
HIV-1 ------ SIVc
HIV-2 ------ SIVme (macaco enfarruscado)
Era suposto pensar-s na semelhança entr HIV-1 e SIVc e HIV-2 e SIVme, mas n. A semelhança é:

Comprova-s 1a relaç entr o V. do macaco e o V. humano e ainda o facto d ter havido


aconteci/os ≠s d passagm do macaco ao homem.

Morfologia
Tem envelop, 1capsid nucleoid q tb é invulgar visto q é helicoidal c a forma d tronco d cone. Composiç
proteica: o V. do HIV tem 1invólucro c 2proteinas (gp120 e gp41) estas são ambas derivadas d 1percursor.
Tem 1a proteína interna (p17), outra tb interna e abundant (p24).
Este e todos os retrovirus são os únicos diploides (2 moleculas de genoma), ou seja, há 2 copias do
genoma. Este é complexo e tem genes precoces (E-branco) e tardios (L-). Em alguns dos casos, como rev e tat,
são genes interrompidos. Neste vírus há tb a TR
Pa todas as VP`s (p17, p24, p9-esta rodeia RNA viral) só há 3genes, gag (Ag d grupo), pol
(polimerase) e env (envelope). E todas estas são produzidas cm percursors k dps são clivados.
Est genoma é normal/ desenhado cm d DNA, pk o V. é
simultânea/ d RNA e DNA. RNA pk o k tá cm genoma na particula viral é
RNA, mas est só serv pa ser copiado em DNA e é esse DNA k s integra
no cromossoma celr é k funciona cm o verdadeiro genoma viral. É est k é
transcrito em RNAm e está a funcionar pa síntese proteica.

Ciclo do Vírus
A adsorç do HIV é específica a 1único receptor (ou
n) k é a molécula CD4 e faz-s pla proteína gp120.
Temos a CD4 e o V. tem gp120 e gp41. Qd o V. s liga
à proteína CD4 activa-s o processo d penetraç p
fusão.
A proteína d fusão gp41 é responsávl plas membranas s fundirm e a
capside viral entrar na cél infectada.
Há uns anos verificou-s, na Nigéria, k havia 1pek nºd mulhers prostitutas e q n contraíram o V. da
SIDA. Est grupo d mulhers eram todas da mma família e verificou-s k estas mulhers tinham 1a deficiência na
proteína d membrana dos linfocitos (CCR5) k é o co-receptor. Logo, é necessário k a gp120 s ligue à CD4 e q
interaja c a CCR5 e kd est complexo s forma, a gp41 faz a fusão das membranas.

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1a das abordagns a nívl d terapêutica e vacina é em relaç à CCR5 pk esta n tem nenhuma importância
no sistema imunológico.

A gp120 define o grupo d V.. O V. da SIDA têm variaçs e têm 3grupos principais M, N e O e o grupo N
divid-s (A-G). NA Europa e EUA, o V. da SIDA costuma ser G, em África é o grupo C. O +recent é o G, visto k
evolui diferente/ nos EUA e Europa. A gp120 tem 5regiões k são variáveis e c alta taxa d mutaç, e cm o V.
permanec mts anos no organismo, vai sofrendo mutaçs no próprio organismo, o q é 1a limitaç pa vacinaç. A
zona responsávl pla ligaç, k seria alvo d 1a vacina, é das zonas +variáveis.

Síntese Proxivírus
O V. penetra e ocorre a retrotranscriç, ou seja, passagm d genoma d RNA pa DNA. O RNA (em linha
fina) do genoma da partícula viral é 1RNA + (tem sekencias genéticas
c capacidd d ser mensageiro) e tem cauda Poli A mas n funciona cm
mensageiro pk n tem CAP.
Est RNA tem 1a sekencia repetida (R) em cd 1dos extremos 3
´e 5´a k s segue 1a sekencia única no extremo 5´ a k chamamos U5 e
no extremo 3´ 1a U3.
A síntese da 1ªcadeia d DNAcópia, seria tomando cm mold 3
´e começando d 5´-3´ a cadeia c 1primer pk a TR cm a DNApol tb
precisa d primer. Mas tal n acontec. O primer ou a sekencia d ligaç ao
primer (PBS) n tá ond seria logico mas sim junto à região U5.
Ver ainda q, n há primase, n há primer específico, há é a PBS k
é 1a sekencia complementar a 1a part d 1tRNA celr; logo, o q funciona
cm primer é o tRNA celr q vai complementar c a região do RNA do V.
da SIDA.
Cm PBS ta na zona eskerda (ao pé d U5), est primer faz o
extremo 3´e a nova cadeia d DNA vai ser d 5´-3´ mas chega ao fim,
sendo só 1bocadinho. Ou seja, s o primer ta na zona U5, a síntese, na
cadeia nova (c a seta a negro) faz-s d 5´-3´e chega ao fim, n s
sintetizando o resto (1).
É p isso k a partícula viral tem 2moleculas d RNA pk cm tem a
repetiç, o k s sintetizou, salta pa outra molécula e liga-s à repetiç,
continuando-s a fazr a síntese (2). O q sintetizou em 1tem 1R, o q
permit saltar po outro mold (2), liga-e ao R e continua. A importância é k: ond estava só R-U5 e R-U3
(completa/ separados), cm esta já leva U5 em 2, vai ficar a sekencia U3RU5.→ faz-s a 1ªcadeia d DNA
A síntese continua e volta a dar outro salto pa fazr a 2ªcadeia d DNA. Agora é sobre o próprio DNA
q (ond s fez 3U5) dá outro salto po mm sítio e continuar a fazer a síntese. C os 2 saltos, o q acontec é q a
molécula final d DNA ficou (U3RU5 /U3RU5- G). Est final designa-se p LTR (repetiç longa terminal).
Impt pk:
 O promotor pa transcriç tá em U3, o k é impossívl, n s pod fazr 1RNA (à direita), então foi preciso o
V. passar o U3 pa eskerda po promotor podr funcionar.
 O V. precisa d s integrar no cromossoma celr e a integraç d 1DNA noutro faz-s p circularizaç, e esta
é possívl p recombinaç das 2terminaçs.

Proteínas codificadas pelos virus


As VP´s: p24, p17, p9.
A polimerase: produto do gene pol, dá 1a proteína
percursora q dps é clivada em 3proteínas ≠s: TR, integrase
(faz a integraç do genoma d DNA no cromossoma celr),
protease (nec pa fazr todas as clivagns). Pa protesase ser
feita precisa d ser clivada da poliproteina, logo ela própria
tem a actividd d protease,
Proteínas d superfície: gp120 e gp41.

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Proteínas precocs: Tat, Rev, Nef, Vif, Vpr, Vpu e Vpx, proteínas envolvidas na patogenese e há apenas
2impts: Tat e Rev. Estas 2são as principais reguladoras da infecç viral.

A transcriç é feita p splicings, há gens interrompidos. E a transcriç começa sempr no LTR do lado 5´,
é o único promotor k há no V. da SIDA e todos os gens são transcritos e traduzidos p spliccings ≠s. A excepç
é 1único RNA completo k vai ser traduzido em gag e pol. O estranho é k ests encontram-s sobrepostos.
Noutros casos, qd gens tavam sobrepostos, a traduç fazia-s pk os
splicings eram ≠s e havia mudança d grelha.
Aki, a mudança d grelha é feita no mm RNA e é o ribossoma q faz essa
mudança d grelha. Qd o ribossoma lê o gene gag todo, salta e é
sintetizada a proteína gag (k dá p24, p17, etc), mas há casos em q o
ribossoma, em vez d ler o “bocadinho” q falta d gag, passa pa outra
grelha d leitura e lê pol. Então, o percursor pol, nunca é só pol, é
1bocadinho d gag + pol. O bocadinho d gag é determinado e dps vai dar
a RT, a proteiase e integrase.
O gene env é traduzido tb num único percursor (gp60) k dps é clivado
nas 2proteínas d invólucro (gp120 e gp41).
As 2proteinas tat e rev são impts pk a tat é a proteína d activaç do promotor. Só há 1único promotor
e est tá todo em U3, daí ter k passar da direita pa eskerda. Tenho sekencias pa vários factors d transcriç e
ests são específicos dos linfocitos T. Logo, o V. ta adaptado aos linfocitos T n só pk a proteína adsorv ao CD4
mas tb pk o promotor é 1a copia dos promotors dos linfocitos T.
A sekencia Tar (tat activaction receptor), é ond s liga a proteína Tat e k vai estimular a transcriç,
logo a Tat é 1activador da transcriç. A proteína rev, ou o seu produto, é 1a proteína estranha. 1a das
diferenças dos gens precocs e tardios é q os tardios ou são d 1RNA s/ splice ou d 1RNA c 1único splice. Enkt
k as precocs têm splices +complicados.
Pa s fazr a passagm d 1a fase pa outra é através da inibiç do splice k é feito pla proteína rev (ao inibir
est tipo d splices promov a trancriç dos tardios), e vai actuar na RRE (ele/o d resposta à rev), k é 1a sekencia
d DNA mas k n tem nada a ver c o promotor e ta localizada no interior do gene env. A proteína rev, ligando-s
aos RNA´s inib o splice.

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