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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"


CAMPUS DE GUARATINGUETÁ

FELIPE SANTOS ESPINDOLA


GUILHERME DOS SANTOS TELES

Medidores de Temperatura : Automação Industrial

Guaratinguetá
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 ESTUDO TEÓRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1 Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.1 Definição e Natureza da Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.2 Unidades de Medida de Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.1.3 Importância do Controle e medição da temperatura . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 termômetro em recipiente de vidro: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2.1 Bulbo e Haste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.2 Fluido Termométrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.3 Fluido Termométrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.4 Escala Graduada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.5 Dilatação Térmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.6 Fechamento Hermético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2.7 Vidro Transparente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.3 Termômetro em recipiente metálico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.1 Bulbo e Haste Metálicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.2 Fluido Termométrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.3 Escala Graduada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.4 Dilatação Térmica e Mecanismo de Medição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.5 Recipiente Metálico Herméticoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.6 Material do Recipiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.7 Aplicações Específicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3.8 Resistência a Condições Adversas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4 Bimetálico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4.1 Estrutura Bimetálica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4.2 Mecanismo de Curvatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4.3 Fixação e Suporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4.4 Sistema de Transferência de Movimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4.5 Escala Graduada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4.6 Resposta Rápida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4.7 Aplicações Versáteis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.4.8 Configurações Helicoidais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4.9 Compensação de Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4.10 Limitações e Considerações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.5 Pressão à gás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.5.1 Gás Termométrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.5.2 Leis dos Gases Ideais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.5.3 Tubo de Bourdon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.5.4 Sistema de Medição da Pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.6 Termistor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.6.1 Elemento Sensível - Termistor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.6.2 Coeficiente de Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.6.3 Curva Característica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.6.4 Sensibilidade Elevada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.6.5 Tipos de Termistores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.7 Classificação dos Termopares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.8 Pirômetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.8.1 Pirômetro Óptico ou Óptico de Radiação Infravermelha (IR) . . . . . . . . . 10
2.8.2 Pirômetro de Termopilha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.8.3 Pirômetro de Radiação Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.8.4 Pirômetro Óptico sem Contato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.8.5 Pirômetro de Fibra Óptica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

3 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

4 BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3

1 INTRODUÇÃO

Na era da automação industrial, onde a precisão, eficiência e segurança são imperativos, os sen-
sores de temperatura emergem como protagonistas essenciais para o controle térmico em processos
industriais. Estes dispositivos, projetados para capturar e transmitir informações precisas sobre as
condições térmicas, desempenham um papel central na garantia da qualidade, no aumento da eficiência
operacional e na prevenção de falhas críticas nos sistemas industriais.

Este trabalho se propõe a explorar a importância vital dos sensores de temperatura na automação
industrial, examinando a variedade de tecnologias disponíveis, suas aplicações específicas e os impactos
significativos que têm na otimização de processos fabris. Ao mergulhar nas características distintas
de sensores como termopares, termorresistências e pirômetros, buscamos compreender como esses
dispositivos desempenham um papel crucial na manutenção do controle térmico preciso em ambientes
industriais diversificados.
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2 ESTUDO TEÓRICO

2.1 TEMPERATURA

A temperatura é uma variável fundamental presente em diversas áreas da ciência, tecnologia e


vida cotidiana. Esta pesquisa explora a natureza, medição e impacto da temperatura em diferentes
contextos.

2.1.1 Definição e Natureza da Temperatura

Discutiremos a definição da temperatura como uma medida da energia cinética das partículas
em um sistema. Exploraremos como ela está relacionada ao conceito de calor e sua influência nas
propriedades físicas e químicas da matéria.

2.1.2 Unidades de Medida de Temperatura

Abordaremos as diferentes escalas de temperatura, como Celsius, Fahrenheit e Kelvin, destacando


suas aplicações e particularidades. A escolha da escala depende do contexto, e entender essas diferenças
é crucial para interpretação precisa das medições.

2.1.3 Importância do Controle e medição da temperatura

O controle e a medição da temperatura desempenham um papel fundamental na automação


industrial, onde processos automatizados são empregados para melhorar a eficiência, a precisão
e a segurança. Desse modo, O controle preciso da temperatura assegura não só a consistência
na produção, contribuindo para a qualidade do produto final, como também garante recursos de
monitoramento contínuo da temperatura, permitindo a identificação de desvios antes que se tornem
problemas significativos. Isso contribui para estratégias de manutenção preditiva, reduzindo o tempo
de inatividade não planejado
Assim, o controle e a medição da temperatura desempenham um papel crucial na automação
industrial, contribuindo para a eficiência operacional, a qualidade do produto, a segurança do processo
e a conformidade com padrões regulatórios. Esses elementos são essenciais para a competitividade e o
sucesso a longo prazo das operações industriais automatizadas

2.2 TERMÔMETRO EM RECIPIENTE DE VIDRO:

Um termômetro em recipiente de vidro é um instrumento de medição de temperatura baseado nos


princípios da dilatação térmica de um fluido termométrico contido em um tubo de vidro. Aqui está
uma descrição técnica detalhada:
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2.2.1 Bulbo e Haste

• Bulbo: Localizado na extremidade inferior do tubo, o bulbo contém o fluido termométrico


(geralmente mercúrio ou álcool colorido). Sua função é permitir que o fluido responda às
mudanças de temperatura.

• Haste: É o tubo longo e estreito que se estende a partir do bulbo. A dilatação térmica do fluido
na haste é o que permite a leitura da temperatura.

2.2.2 Fluido Termométrico

2.2.3 Fluido Termométrico

• Mercúrio: Comumente utilizado devido à sua expansão térmica uniforme e fácil leitura em uma
escala graduada.

• Álcool Colorido: Uma alternativa mais segura em termos de saúde e meio ambiente, embora sua
expansão térmica seja menos linear do que o mercúrio.

2.2.4 Escala Graduada

• A escala graduada é marcada na haste e é geralmente calibrada em graus Celsius ou Fahrenheit,


dependendo da aplicação.

• A calibração é fundamental para garantir leituras precisas e confiáveis.

2.2.5 Dilatação Térmica

• O termômetro opera com base na dilatação térmica do fluido. À medida que a temperatura
aumenta, o fluido no bulbo se expande, movendo-se para cima na haste. O termômetro opera
com base na dilatação térmica do fluido. À medida que a temperatura aumenta, o fluido no bulbo
se expande, movendo-se para cima na haste.

• A leitura é feita observando a posição do menisco (a superfície superior do líquido) na escala


graduada.

2.2.6 Fechamento Hermético

O tubo de vidro é hermeticamente selado para evitar vazamentos do fluido termométrico e garantir
a integridade do sistema.

2.2.7 Vidro Transparente

A escolha do vidro transparente permite a fácil visualização do fluido termométrico e da escala


graduada, garantindo precisão na leitura.
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2.3 TERMÔMETRO EM RECIPIENTE METÁLICO

Um termômetro em recipiente metálico é um dispositivo de medição de temperatura que utiliza um


recipiente hermeticamente fechado feito de metal. Aqui está uma descrição técnica detalhada:

2.3.1 Bulbo e Haste Metálicos

• Bulbo Metálico: Similar ao termômetro de vidro, o bulbo metálico contém um fluido termomé-
trico, como mercúrio ou óleo, e está localizado na extremidade inferior do dispositivo.

• Haste Metálica: A haste é um tubo metálico que se estende a partir do bulbo. A dilatação térmica
do fluido na haste é utilizada para medir a temperatura.

2.3.2 Fluido Termométrico

Opções de Fluido: Pode empregar mercúrio, óleos minerais ou outros fluidos termométricos,
dependendo das características desejadas, como faixa de temperatura e estabilidade.

2.3.3 Escala Graduada

• A escala graduada é marcada na haste metálica e geralmente calibrada em graus Celsius ou


Fahrenheit.

• A precisão da escala é crucial para garantir leituras confiáveis.

2.3.4 Dilatação Térmica e Mecanismo de Medição

A dilatação térmica do fluido no bulbo e na haste metálica é o princípio fundamental. À medida


que a temperatura aumenta, o fluido expande, movendo-se ao longo da haste e indicando a temperatura
na escala graduada.

2.3.5 Recipiente Metálico Herméticoo

O recipiente metálico é hermeticamente selado para evitar vazamentos do fluido termométrico,


garantindo a estabilidade e a confiabilidade do sistema.

2.3.6 Material do Recipiente

O recipiente metálico pode ser feito de aço inoxidável, latão ou outros metais resistentes à corrosão
e adequados para a aplicação específica.

2.3.7 Aplicações Específicas

Encontrado em ambientes industriais onde a robustez é crucial, sendo utilizado em processos


químicos, monitoramento de temperatura em máquinas e outras aplicações exigentes.
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2.3.8 Resistência a Condições Adversas

A construção metálica oferece resistência a ambientes corrosivos, abrasivos e a variações extremas


de temperatura, tornando-o adequado para condições desafiadoras.

2.4 BIMETÁLICO

2.4.1 Estrutura Bimetálica

Lâmina Bimetálica: O componente central do medidor é uma lâmina composta por duas camadas
de metais diferentes. Esses metais têm coeficientes de expansão térmica distinto

2.4.2 Mecanismo de Curvatura

Efeito da Dilatação Térmica: Quando exposta a variações de temperatura, a lâmina bimetálica


curva-se devido à diferença nas taxas de expansão térmica dos metais. Esse movimento é proporcional
à mudança de temperatura.

2.4.3 Fixação e Suporte

Montagem Adequada: A lâmina bimetálica é fixada em um suporte de forma que sua curvatura
seja direcionada de maneira controlada. Isso pode incluir fixações em uma extremidade ou montagem
helicoidal.

2.4.4 Sistema de Transferência de Movimento

Conexão ao Indicador: O movimento da lâmina bimetálica é transferido para um indicador ou


ponteiro por meio de um sistema mecânico. Isso converte o movimento linear da lâmina em uma
leitura angular no indicador.

2.4.5 Escala Graduada

Calibração da Escala: Uma escala graduada está associada ao indicador, calibrada em unidades de
temperatura apropriadas, como graus Celsius ou Fahrenheit.

2.4.6 Resposta Rápida

Rapidez na Resposta: Os medidores bimetálicos respondem rapidamente a mudanças de tempera-


tura devido à agilidade da lâmina bimetálica em se curvar e retornar à posição original.

2.4.7 Aplicações Versáteis

Ampla Gama de Aplicações: Esses medidores são utilizados em diversas aplicações, desde
termostatos residenciais até indicadores de temperatura em processos industriais.
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2.4.8 Configurações Helicoidais

Uso em Espiral ou Helicoidal: Em algumas aplicações, a lâmina bimetálica é configurada em


espiral ou hélice para proporcionar maior sensibilidade em determinadas faixas de temperatura

2.4.9 Compensação de Temperatura

Compensação Automática: Alguns medidores bimetálicos possuem recursos de compensação


automática para minimizar erros devido a variações na temperatura ambiente.

2.4.10 Limitações e Considerações

Faixa de Temperatura Limitada: A aplicação ideal está dentro da faixa de temperatura para a qual a
lâmina bimetálica foi projetada. Além disso, a precisão pode ser afetada por fatores como desgaste
mecânico ao longo do tempo.

2.5 PRESSÃO À GÁS

Um medidor de temperatura por pressão de gás é um dispositivo que utiliza as propriedades físicas
dos gases para inferir a temperatura através de medições de pressão.

2.5.1 Gás Termométrico

Escolha do Gás: Um gás específico, como nitrogênio ou hidrogênio, é contido em um sistema


hermético. As propriedades termofísicas desse gás são cruciais para o funcionamento do medidor.

2.5.2 Leis dos Gases Ideais

O medidor opera com base nas leis dos gases ideais, que estabelecem uma relação entre a pressão,
o volume e a temperatura de um gás..

2.5.3 Tubo de Bourdon

Muitas vezes, o medidor emprega um tubo de Bourdon, um tubo metálico curvado que se expande
ou contrai com as mudanças de pressão.

2.5.4 Sistema de Medição da Pressão

A expansão ou contração do tubo de Bourdon devido à variação de temperatura altera a pressão do


gás. Esse efeito é medido e convertido em uma leitura de pressão.

2.6 TERMISTOR

2.6.1 Elemento Sensível - Termistor

Material Semicondutor: O termistor é geralmente feito de materiais semicondutores, como óxido


de metal ou cerâmica, com propriedades elétricas sensíveis à temperatura.
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2.6.2 Coeficiente de Temperatura

Resistência Variável com a Temperatura: O termistor possui um coeficiente de temperatura negativo


(NTC) ou positivo (PTC), o que significa que sua resistência elétrica diminui (NTC) ou aumenta (PTC)
com o aumento da temperatura.

2.6.3 Curva Característica

Resposta não Linear: A relação entre resistência e temperatura é não linear, sendo necessário o uso
de curvas características específicas para traduzir a resistência em uma leitura de temperatura

2.6.4 Sensibilidade Elevada

Resposta Rápida: Termistores são conhecidos por sua alta sensibilidade às mudanças de tempera-
tura, proporcionando uma resposta rápida a variações térmicas.

2.6.5 Tipos de Termistores

NTC e PTC: Os termistores negativos de coeficiente de temperatura (NTC) são os mais comuns,
diminuindo sua resistência com o aumento da temperatura. Os termistores positivos de coeficiente de
temperatura (PTC) têm resistência crescente com a temperatura.

2.7 CLASSIFICAÇÃO DOS TERMOPARES

Os termopares são dispositivos utilizados para medir temperatura com base no princípio dos efeitos
termoelétricos. Existem diferentes tipos de termopares, classificados de acordo com os materiais dos
fios que compõem a junta termoelétrica. A classificação dos termopares segue a norma ANSI/ASTM
E230 ou a norma IEC 60584-1. Cada tipo de termopar é identificado por uma letra e um número.
Vale ressaltar que cada tipo de termopar possui características específicas em termos de faixa de
temperatura, precisão, resistência à oxidação e outras propriedades. A escolha do tipo de termopar
depende das condições específicas de medição e das exigências da aplicação. Ao selecionar um
termopar, é importante considerar a faixa de temperatura do processo, a precisão desejada e a resistência
química dos materiais envolvidos.

• Tipo K (Cromel/Alumel): Amplamente utilizado devido à sua faixa de medição (-270 a 1.372
°C) e boa precisão em temperaturas moderadas. É um dos tipos mais comuns de termopares.

• Tipo J (Ferro/Constantan): Adequado para medições em faixas de temperatura mais baixas (-210
a 1.204 °C). É suscetível à oxidação em altas temperaturas.

• Tipo T (Cobre/Constantan): Boa estabilidade e adequado para faixas de temperatura moderada-


mente baixas (-270 a 400 °C).

• Tipo E (Níquel-Cromo/Cobre-Níquel):Oferece boa precisão em faixas de temperatura moderadas


(-270 a 1.000 °C) e é resistente à oxidação
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• Tipo N (Níquel-Cromo/Silício-Níquel): Semelhante ao tipo K, mas com melhor estabilidade em


temperaturas mais elevadas. Faixa de medição de -200 a 1.300 °C.

• Tipo S (Platina/Ródio-13 % Platina):Usado em aplicações de alta temperatura (0 a 1.760 °C),


especialmente em aplicações industriais e laboratoriais

• Tipo R (Platina/Ródio-10 % Platina): Semelhante ao tipo S, mas com uma faixa de medição um
pouco mais limitada (0 a 1.480 °C).

• Tipo B (Platina/Ródio-30% Platina): Utilizado em faixas de temperatura muito altas (0 a 1.700


°C), especialmente em aplicações metalúrgicas

2.8 PIRÔMETRO

Um pirômetro é um tipo de sensor utilizado para medir a temperatura de objetos ou superfícies


sem a necessidade de contato físico. Ele funciona detectando a radiação térmica emitida pelo objeto
alvo. Existem diferentes tipos de pirômetros, cada um projetado para atender a condições específicas
de temperatura e aplicação. Alguns dos tipos mais comuns incluem
Os pirômetros são comumente usados em indústrias como a siderúrgica, metalúrgica, vidreira,
cerâmica, entre outras, onde a medição precisa e sem contato da temperatura é essencial para o controle
de processos. A escolha do tipo de pirômetro dependerá das condições específicas da aplicação, como
a faixa de temperatura desejada, a distância entre o sensor e o objeto, e a necessidade de medições
precisas e sem contato.

2.8.1 Pirômetro Óptico ou Óptico de Radiação Infravermelha (IR)

Este tipo de pirômetro mede a radiação infravermelha emitida por um objeto. Ele utiliza uma lente
para focar a luz infravermelha emitida pelo objeto em um sensor, que converte a radiação em um
sinal elétrico. Pirômetros ópticos são frequentemente usados em aplicações industriais para medir a
temperatura de superfícies de alta temperatura.

2.8.2 Pirômetro de Termopilha

Utiliza uma série de termopares conectados em série ou paralelo. Cada termopar gera uma voltagem
proporcional à temperatura e, quando conectados em série ou paralelo, a voltagem resultante é medida
para determinar a temperatura do objeto alvo.

2.8.3 Pirômetro de Radiação Total

Este tipo de pirômetro mede a radiação total emitida por um objeto, incluindo a radiação visível,
ultravioleta e infravermelha. Ele fornece uma leitura mais completa da energia térmica emitida pelo
objeto.
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2.8.4 Pirômetro Óptico sem Contato

Utiliza a emissividade do objeto para calcular a temperatura sem a necessidade de contato direto.
A emissividade é uma medida da eficiência com que um objeto emite energia térmica.

2.8.5 Pirômetro de Fibra Óptica

Usa fibras ópticas para direcionar a radiação do objeto para um sensor remoto. Esse tipo de
pirômetro é útil em ambientes onde o acesso ao objeto é limitado ou em condições de alta temperatura
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3 CONCLUSÃO

A importância dos diferentes tipos de sensores de temperatura na automação industrial é evidente


na melhoria da eficiência, qualidade e segurança dos processos. A utilização adequada desses sensores
desempenha um papel crucial em várias áreas da automação, proporcionando benefícios significativos
para as operações industriais.
A diversidade de sensores de temperatura, como termopares, termorresistências e pirômetros,
permite a adaptação a uma ampla gama de condições operacionais, desde faixas de temperatura
extremamente baixas até altas temperaturas em processos industriais especializados. Essa versatilidade
possibilita a otimização de processos em setores como manufatura, química, farmacêutica e muitos
outros.
A automação industrial depende da precisão e confiabilidade das medições de temperatura para
garantir a consistência na produção, evitar falhas no processo e melhorar a eficiência energética.
Os sensores de temperatura desempenham um papel crítico na obtenção de dados em tempo real,
permitindo que sistemas automatizados ajam de maneira responsiva e adaptativa, otimizando assim a
produção.
Além disso, a utilização de sensores de temperatura contribui para a segurança dos processos
industriais, prevenindo situações de risco, como superaquecimento de equipamentos ou reações quími-
cas descontroladas. Esses sensores também desempenham um papel vital na manutenção preditiva,
permitindo a identificação precoce de problemas potenciais e reduzindo o tempo de inatividade não
planejado.
A integração de diferentes tipos de sensores de temperatura em sistemas de automação industrial
não apenas garante a conformidade com padrões e regulamentações, mas também impulsiona a
inovação e a competitividade. A capacidade de monitorar e controlar a temperatura de maneira
eficiente contribui para a produção de alta qualidade, redução de custos operacionais e atendimento às
demandas do mercado.
Em conclusão, os sensores de temperatura desempenham um papel indispensável na automação
industrial, sendo elementos-chave para o sucesso e a sustentabilidade das operações. A escolha
cuidadosa e a implementação eficaz desses sensores contribuem para processos mais eficientes, seguros
e adaptativos, promovendo assim o avanço contínuo da automação industrial.
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4 BIBLIOGRAFIA

Pirômetro e Termômetro Infravermelho. ([s.d.]). Omega.com. Recuperado 10 de novembro de


2023, de https://br.omega.com/prodinfo/pirometrot ermometroi nf ravermelho.html

Como funciona o Termômetro Bimetálico. (2018, março 6).Salvi Casagrande


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DUARTE, I. Termopares - Quantos tipos existem e o que os torna diferentes? Disponível em:
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Acesso em: 4 nov. 2023.

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Com.br. https://www.ortoponto.com.br/m/blog/5ffcbd206a629d5fd24a2144/conheca-os-principais-
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