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Tratamento sistémico antineoplásico na farmácia comunitária

Adriana Silva, Luísa Couto

Instituto Universitário de Ciências da Saúde

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Unidade Curricular de Prática de Farmácia II- 5º ano

Ano Letivo de 2023/2024

Abstract

O tratamento sistémico antineoplásico é geralmente administrado em ambientes hospitalares ou


clínicas especializadas. No entanto, nos últimos anos a autoadministração de quimioterapia oral
tem aumentado. Esta nova atualidade traz consigo novos desafios, criando a oportunidade para
os farmacêuticos expandirem o seu papel.

A farmácia comunitária, para além da dispensação de medicamentos, sempre desempenhou um


papel fundamental na informação e apoio ao utente. É uma vantagem para os farmacêuticos
comunitários desempenharem o seu papel aplicado a doentes que se encontrem a fazer
tratamento antineoplásico fora do contexto hospitalar e ajudando-os em diversos aspetos.

Pode até, ser criada uma consulta destinada apenas a estes doentes, onde o farmacêutico faz não
só a dispensação dos medicamentos, mas: Educa o doente sobre os cuidados a ter (por exemplo,
com a alimentação, com a sua higiene diária, com o manuseamento e armazenamento da
medicação, etc.); Faz a monitorização da medicação; Gere possíveis efeitos adversos que
possam aparecer (podendo até incluir uma terapia de suporte se assim o achar necessário); Pode
até servir de ponte de comunicação entre o médico e o doente.

Atualmente, alguns dos tratamentos sistémicos antineoplásicos que podem ser obtidos através
da farmácia comunitária são imunomoduladores (exemplo, a lenalidomida) e agentes hormonais
(exemplo, o tamoxifeno). Espera-se que exista um aumento destes tratamentos disponíveis nas
farmácias comunitárias num futuro próximo.

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