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I sÉnle- Número3

DAREPUBL
BOLETI|\II puBLrcAçÃo DEMoçAMBIQUE
oncnl DAREPUBLICA

2.OSTJPLEMEÌ{TO
No ano de 2003 será implementadoo Sistemade Adminis-
NACIONALDEMOçAMBIQUE
IMPRENSA tração Financeirado Estado(SISTAFE) o que constìtuìriium
oassofundamentalno sentidode uma maior disciplina fiscal,
V I S O iransparêncra, eficiênciae eficícra na utilizaçãodos recursos
do Estado.Com efeito,os objectivosestratégicos do SISTAFE
A'rnatéria a publicar no "Boletim da República"
integrnm o aumento da transparênclae controÌo dos actos
deve ser remetida em copia devidamenteautenticada, administrativo-financeiros e a descentralizaçãodo planeamento
uma por cada assunlo, donde conste, além das indica- e da execução do Orçamento do Estado..
ções necessárias para esse eÍeito, o averbamento A política orçamentalpara 2003 é marcadapor um reforço
seguinte, assinado e autenticado: Para publicaçãono
cadavez maior nil colectada receitado Estado'Contribuirá para
"Boletim da República.>
este eÍèìto, a implementaçãodc um conjunto de acçõesnrs
áreasde Impostossobrea ActividadeEconómicaNacionalbem
SUMARIO como na árende Impostossobreo ComércioExterno
No âmbito da despesa'o Governo continuaráa concentraÍ
AssembÌeia da RePública: esforçosna prossecução de acçõcsrelevantesparn o cumpri-
mentó dos oblectivosdefínidosno Programado Governo cm
Lei n.e 1/2003: geral, e no Púno de Acção de Reduçãoda PobrezaAbsoluta
Aprova o Orçamenlo do Estado pâra o ano dc 2003' em particular.
n' 2
Nestestermos,ao abrìgo do drspostona alínea /r) do
Lei n.e 22003: d o a r t i g o 1 3 5 d a C o n s t i i u i ç ã o ,a A s s e m b l e i ad a R e p ú b l ì c a
no quc con-
l n t r o d u z a l t c r a ç õ c sn o C ó d r g o d a E s t r a d ac m v i S o r determina:
ccrnc ao segurodc automóvets' I
ARTTGo
Lei n.e 3/2003: (Aprovação)
as concltçõesde acessoe de cxcrcícto da actlvtdade
Esrabclccc
--scguraclora l. É aprovado pela presenteLei' o Orçamento do Estad<r
no país. bem como a rcspeclrvâ ntcdlaçãoc tlcfinc
para o estabcleclnìcnlo' no cxtcrror' dc para o ano de 2003 a preçoscorrentes'
.iiao ot condições
presente
âu" tqu"t rrttàs de' represent$ãu..P.o'pertc. tle scguradoras 2. Integrnmo Orçamentodo Estadoaprovadopela
anexo;
ou resseguraooras com tèclt nr RcpÍrbllca dc Moçambrquc' Ler. o articuladoda Lei e os mapasoÍçamentalsem
, o n a t t v o se E m p r é s t r m o sd a
M a p a I R e c e i t a sd o E s t a c l oD
Lei n.e 4/2003:
AdmrnistraÇão Central e ProvincilllSegundoa Clas-
A p r o v a o s E s t a t u t o sr j o C o n s c l h oC o n s t t t u c t o n a l sificaçãoEconómicae'Ierritorial;
Lei n.e 5/2003: Mapn Ìl R e c e i t n sC o r r e n t e sd o E s t l d o d a A d m r n i s t r a ç i o
e
C e n t r a l S e g u n c l ol C ì r s s i f i c a ç ã oE c o n í r m ì c a
R c g u l l a A c t l v r t l l d c d c E t t s t n oS u p c r l o r '
I erntorÌlÌ|i
Mapa Ìll R e c e t t l t sC o r r e n t e sd o I r s t [ c l o ' d l A d m l n l s t Í a ç ' ì o
ASSBMBLEIA DA REPUBLICA ProvincilrS l e g u n c ì tar C ì l s s i f r c l ç l t oE c o n Ó m t c l t
e Territorral;
e Em-
f-einn VZOOS Mapa lV R e c e i Ì a sd e C a p i t l l d o I l s t n d o .D o n a t t v o s
e Provrnctal'
n r é s t r m o sd a A d m i n i s t r l ç i o C q n t r a l'l-crritortal;
de 21 de Janeiro
Segundoa Cllrssriicrçirtl Econcimicae
2 0 0 3 t r : Í ì P ( ) lo b 1 e c t l v ( ) a Classificaçio I'-co-
O Or'çamentodo Estldo paro o rno de Mapa V DespesasCorrentes Segrrndo
que vlsem a lnltntttençittr
"r.",'a,,,1 I plossecuçáo cle ptllíticas nomicl;
stlclll \ustentl(loe ttrclttsivo' Olgi
t l r , c l c s e n v o l v t Ì n e n t oc c o n ó m t c r l c M r p l Vl DespcsasColt'entes-Segundo a CÌassrfrcaçlio
r i g r l r e Ì a s r o n a Ì r c l a c l cltcla rcz lniìlor niì uttltzltçittr
e Central;
.t\\crìlc t t 0 ntcae Econilmlca.Âmbito
cle esltittegrus dlt
clc rccLttsils ptiblrcos c ntl lirrtlllectrncnto DcspeslsCottentesSegundoa Cllrssifrcação
Org't
a b s t l l u t l t e n a d t t n t n t t t ç ito cllr desrgull- Mapa VlÍ
r c c Ì r r ç i r od l p t l b r e z a Âmbrto?rovtnctal;
nrciie Económica.
t l r t c l e ss c l c t l t t s
2l DE JrlNEIRODE 200,1 20-(55)

e) qu'.risquer danosocorridosduranteprovasdespor- Lei n.o3/2003


treinosofìciais,salvotratando-se
tivase respectivos de 21 de Janeiro
de seguroscelebradosparao efeito;
A legisluçirttiìtrnçnteì actividadeseguradora'parr além de
l) os danoscausados cujo responsável não seju Iden-
constarde diplomas dispersosque dificultam o seu conheci-
t ificado;
, o s t r a - s eh, á m u i t o . d e s a c t u a l i z a d na ã. o
m e n t o e u t i l i z a ç õ om
g) os danoscausados porveículos roubqdos ou lurtados. propiciando,por isso.um ambienteadequadoparr I dinâmica
do desenvolvimento e moderniznçãoda mesmr indústria'com
ARTrco5
a necessíriaconfiançaque deve caracÌerizaras relaçÕesentre
(Direitode regressoda seguradora)
o s d i f e r e n t e si n t e r v e n i e n t e s n. o c o n t e x t t l d l e c o n o m i a d e
Satisfeitaa indemnizaçõo,a seguradoraapenastem direito mercudo.
de regresso: Urge, pois, a adopçãode uma lei definidoradas condiçoes
íÌ) contra o causadordo acidenteque tl tenhl provocado d e a c e s s oe e x e r c í c i od a a c t i v i d a d es e g u r a d o r an o p a í s , i n -
dolosamente; cluíndoa respectivamediaçio.
"
b) contrao condutor,se estenão estiverlegalmentehabi- Assim, nos termosdo n I do artigo 135 da Constituição'a
litado ou tiver agido sob intluênciade álcool, Assembleinda Repúblicadetermina:
e s t u p e f a c i e n t e so u o u t r a s d r o g a s o u p r o d u t o s CAPÍTULOI
tóxicos,ou quandohaja abandonado o sinistrado;
DìsPosições gerais
c) contra o responsávelcivil por danos causadosa ter-
celros em vtrtude de queda de carga decorrentede ARTIcoI
deficiênciade acondicionamento; (Obiectoe âmbito)
rô contra o responsávelpela não apresentação do veí-
l. A presenteLei estabeleceas condiçtìesde acessoe de
culo à inspecçãoperiódica'segundoo drspostono exercícioda actividadeseguradorano país. bem como a res-
n." 2 do crtigo 36."do Código da Estradae diplomas pecriva mediaçãoe define ainda as condiçõespara o estabe-
que o regulamentem,excepto se o mesmo'Provar iccimento, no exterior' de quaisquerÍbrmas de representÍlção
que o sinistro não ibi provocadoou agravadopelo p o r p a r t e d e s e g u r a d o r a so u r e s s e g u r a d o r a cs t r m s e d e n a
mau funcionamentodo veículo' Repúblicade Moçambique.
ARrrco6 2 . E s t aL e i l P l i c u - s eI
(lnfracções) s mútuas de seguros
r r ) s e g u r a d t l r i ì sr'e s s e g u r a d o r a e
com sedena República de Moçambique;
l. Constitui intiacção, punrda com multa conespondente e resse-
'gurodoràs no estrangeirode seguradoras
D) representaçCles
a dois salítriosmínimos. a colocitçãoou mero consentrmento com sedena Repúblicade Moçambique;
dado pelo sujeitosobreo qual impendea obrigaçãode segurar' c ) s u c u r s l i s ,n a R e p ú b l i c ad e M o ç a m b i q u e 'd e s e g u r a -
para a circuiaçitodo veículo não cobcrto POr seguroobriga- dorasou resseguradoras com sedeno estrilngelro;
tório previstona PresenteLei.
r/) mediadoresde seguros'
2. As transgrcssõespor Parte dâs seguradclrrsàs disposi-
o s e g u r oo b r i g a t ó r i od e A R n c of
ç õ e s l e g a r se i e g u l a m e n t a r e ss o b r e (DeÍlnlçÕes)
dos
i..pun.ãb'lidtdeiivil automóvel'são puníveisnos termos
relattvas ao exercício dlt de
preceitosaplicíveis às transgrcssÕes A definição dos termos usatlosna presente Let cotrslu
v
acti idade seguradora. um glossíirioem ancxo ì Lei'
prcsente
ARrICo7 ARrÌ(ìol
regulamentar)
(ComPetência (Entldadêshabilitadase autorizaçãoprévia)

t. A rctividadeseguradora s(rpode serexercidopelasseguln-


t . C o m p c t ea o G o v e r n o f i x a r o s c a p i t a r sm í n l m ( ) s t' e n d ( ) termos da presenteLet' selam' caso a
tes enttdadesque' nos
que se
em considãraçãoa classedo veículo e â actividadea para o eÍ'cito pelo Mrnistto que superintende
caso, autorizadas
d e s tnt a .
a áreadas Finanças:
2. Competc ao Gclverno aprovar e fazer publrcar o regu-
a ) s e g u r a d o r a sr' e s s e g u r r d o r a se m ú t r r a sd e s e g u r o s
da Lei imediatamenteapós it sua entrada
.-lamentação Presente com sedena Repúblicade Moçarrbique;
em vlgor. seguru-
ô ) s u c u r s a i sn. a R e p ú b l i c ad e M o ç a m b i q t t ed' e
ARTI(ìO8 dorasou rcsseguradoras com sede no estfangelfo'
(Entradaem vlgor) que superrn-
2. Dependede lutorizrçãclprévil do Mtntstrtt
tencle a área das Finanças o estabelecimento de sucurslììsou
it
A prescntcLci cntrlr cm vigor ccnto e Uttentltdrlts ap(rs no extertor por parte
quaisqueroutrasformasde reprcsentaçlìo
sua publicaçlto. h n b i l i t l c l a s . a c
o x e r c í c i c d
t l r c t r v i d a d es c g u r i ì -
das entidades
Aprovadapela Assernbleiada República'aos24 de Outubro dora com sedena Rcpúblicade Moçnmbique'
de 2002 íÌnÌeri()fes
3. Sulvo os promotores'o disposto nos números
O Prestdcntcda Assentblerada República'EtluattlrtJorttltttttt u s n c c c s s d r i u a
s d a p l a ç i r e ;sì' r n c -
é i g u a l m e n t ea p l i c Í v e l .c o m
Mrrlúrttbvè drlçiitl de seguros
Plomulgadaem 2l de Janetrode 200i 4. Não estaoabrangidaspelo regime aplicível ò medrrrçào
de
scguros as rctrviclades rle conrercializaçao de seguÍospelosbln-
Publique-se.
cu.lascondiçt1es sãoespecialmente regullduspelo Gtlverno'
O Presrdente ALDI'RtoCutss'rN<-:'
da República.JoaQuttut co--s.
I SERIIì_ NUMERO,]
20-(56)
c')tbr mnnil'esta a nulidade do facto;
Arìllco 4
ri) se verifiqtre que não estó preenchida llgumadascon-
d i ç i l e sc l eq u e d e p e n d ea n u t o f i z i ì ç i on e c e s s í r i i Ì
r As scgurad",,,, ^i::',",:';;::::,. as rnúruasde segu- paiaa constituição da sociedude ou paroo exercír';itl
ros têm pnt nbl.cto sociitl exclusivo iì 0ctividiìde seguriìdorl' da r e s P e c t i a
v c
a t i v i d a d e .
2 . A e x c l u s i v i d a d cet oo b j e c t os o c i l l é i g u n l m ente rplicrivel ?. Quandoo requerimenttl ou a documentxçiio apresentildit
ì gorretogem de segttros manitès(arem insuficiências ou irregulnridlÌdes que Possam set
l, É vecladoo excrcício da irctividadede segurodilecto e supridaspelosinteÍessâdos.estessirontltificadospelaenticìu
"Vida", cttmulativomente corn it de segurodirecto d e s u p e r v i s ãpoa r ap r o c e d e r eamo s u p r i m e n t o n 'o p Í a z oq u e
ressegurode
"Não Vidrt", ttresiôr fixadcl.sob pena de, não o fazenclo,sel recusado o
e ressegurode ramos
registo 0u o iìverblìmento.
4, As seguradoriìsque, à data dn publicnçio d''t presente
L e i , s e e n c o n t r e ma u t o r i z a d a sa e x p l c l r a rc u m u l a t l v i ì m e n t e ARl'lco8
n a R e p ú b l i c ar l e M o ç n m b i q u e 0 a c t i v i d a d ed e s e g u "Vidn" r o sd o s (Prolbiçãodo exercÍcioda actlvldadenão aulorlzada)
"Nãtr Vida" e 'ò âctividodecle segurosdo rnmo
romcts bem como
L É proibidoo exeÍcícioda actividadesegurndora
p o d e m c o n t i n u a r e s s a e x p l o r u ç ã oc u m u l a t i v Í Ìd e s d e q u e e n t i d a d e sn i Ì o t l u t o r i z í ì d í ìnso s
uma da r e s p e c t i v am e d i o ç ã o ,
Por
c l i s p o n h a md e u m l m Í r r g e m d e s o l v ê n c i a p i ì Í i ì c í ì d a
a separnçãtl dls respectivns termos da PresenteLei,
desins actividitdes e mantenham
2 . E p r o i b i d o o a g e n c i a m e n t o0. c o r r e t a g e mQ u q u a l q u e r
contabilidades.
de outra espéciede mectiação e ainclaÍì simples tentstivade çon'
5, As seguradoraspodem aceitar livremente contríÌtos seguradorcs ou entidÍìdesnão autori-
()u qtle estão autorizildas' bem trataçãode seguÍoscom
resscguro n(ì ramo ramos em
s zadasnos tet'mos da Presente Lei.
como et'ectunr() ressegurodos seus contriìtosou operitçÕe
p a r a t l l a u t o r i z n d Í ì sa' i n d a q u e i t s 9
ARTICO
d e s e g u r oe m e n t i d a d e s
*.rtì,, nito estejam constituídas'ou e$tubelecidas na Repú- (Proiblçãode contrataçáode segurosno oÚtrangeiro)
b l i c nd e M o ç a m b i q u e , l. É proibiclaiÌ contrataçãode seguros t'eitapelo pr(rprtct
AR'rlÇo5 segurldo ou tomadorde segurono esÌrnngciro
resuÌtitntes d()s
(Caducidade
da aulorlzação) 2. Não sõo exigíveisem juízo as obligaçCres
o u t l p e r r r ç i r e c
s l e s e g u l t l , q u $ n d o c e l e b r L r d o cso m
contrâtos
l. A itutorrzrçIo parlt o exelcício dl actividadesegLrradora nlr RepÚr-
se: segurndornsnão outtlrizrtdiÌsíì exel'ceriÌ lìctividítde
caclttca
renttnciarem'bem b l i c ad e M o ç a m b i q u e '
ír) os requefentesa eln expressítmente opet'a-
nlto fìrr constituída 3. O dispttstono número nnterior ntroé aplicávelòs
c()m()se a lcspectivilsociedacle 'contratos que a entidade-de supelvisiio
de segurcl 0
no priÌzo cle seis lreses otl se lt entidildehabilitada çires ou
niio se op<,nhuem uirtuãe,quer cla apresentnção de provlt de
niro inicial iì suiì octividiìdcn() prilzode d<tzemeses' pelas seguraclortÌs 0trto-
contadosa paltir cladatilda lttrtotizitçito: nito lceitaçíio cla subscriçitodo risco
rizadnsc exercera ÍìctividíÌdp na Repúrblicr de Moçambique'
1.r) n s<rciedade Í'orclissolvida' por seguradoras
quer de concliçtìcsrnlis vantitjoslsof'erccidirs
2 . M e r l i a n t el e q u e l i t n e n t od a e n t i d a c l eh a b i l i t r r d ad' e v i d a - ctlm sedeno extelloI.
mente tr.rndamcnttt<Jo, pocleo Ministro qrre sttperintendelt iirelt
4. PaliretbitosclocÌispostono número 0nteriol' a plrte inte-
d i i s F i n a n ç a sp r o r r o g a r ,u m a ú n i c a v e z , P o r m i t i s s e i s m e s e s r e s s i t c l cal e v çc o m u n i c a r ' àe n t ì d a d e d e s t r p c r v i s i t t cl 'o m
o priÌz()cleinício da rctividade antecedênciitde qtrinzecli'.ts,o seu prop(rsitode celebritr
tl con-
3. O disposto nos números anteriorcsó aplicÍveì' cotrl iìs tÍiìto d e s e g t r r on ( ì e s t r a n g e i f op, o d e n d oa r e t e l i d ae n tidacle'
necessíriits tÌcl0ptaçC)es, à rnedittçõode segttros quunclonlrti hala ltrndnmentopara oposrçirtt.iixar períodode
ARll(ìo ó validadedtt mesmttcontr'Àt(ì'
de reglstoespêclal)
(Obrigatorledade A R t l c ; ol 0
(oPeraçÕos de Frontlng)
I. Sern prejuízo de qLrrisquer()utrrìsobrigaçCles de registo
diÌ
legalmcntccxrgidls' iìs entidiìdeshubilitadusro exercícìo As rrpcr'açõcs de Fttttttittgsti sdo permitidasqtrlndo nceites
e de mediaçixr de segut'os, est'io igtliÌlmenle tendo
ott ressegurudtlra'
..'ìiui,lu,l* segurnclorit e r'eitliztrclils respectivasegurndoraì
pelit
.- sujeitasao registoespecitl nil entidndede supervisito' crìì cotìtít0 nAturezÍìe dimensiiodtl risco'
2, Os facttlssLrjeitos il tegisto,bem como t) pliÌzo píìrÍÌíì suo ARlt(ìo I I
e f e c t i v a ç i t o s. ã o e s t a b e l e c i d o sn a s r e s p e c t i v 0 sd i s p o s i ç i : e s (Donomlnaçâo)
regitlntncntat'es'
certidÕes l. Dir clenorninaçlio da sociedirde,çclntìltmeil sLlilnattlleza'
3. Do lcgisto e classuas alteraçircssiro pitssodits dosexpt.essa)es
"segulldoliI". "cotnpitnhta
legítimttpilru iìs [equeler' cleveconstirrclu0lquer
sum/tliitsiì qllem intcfesse
demonstt'e "rcsseguladora"' "socieditde rnútuode segttros"'
cle segutos".
ARfl((Ì 7 "rnútiu de seguros"ou outra da qutl tesulte inequivocalnente
(Recusade reglstoesPecial) q[te() setrtlhjectoé o exercícitlda actividitdesegufiÌcl()IiÌ

l . A l é l n c l e o r t l l t l sc i t s o sl e g a l m e n t eP l e v i s t o so' l e g i s t t ré ?. O clispostono númet'tlonterior'é uplicÁvel'com as neces-


qrranclo: ì rnediaçitode seguttrs'
slitils rtclttptlçi'es.
tccttsltdtt
a) lìrr ntanilesto qtle o fitcto nito estít tittrlndo nos do- J'S<iirscntiCl0cleshabilitrrdasatlexercíciodaltctivic|lrcle
u[llncnl()sltpt'esentuclos : gulitclot'ir e clemeciiirçixr.n(ìstefnì()sdest"rLei' é pertnitìcltltr ttstr
s i t se x p t e s s i t e s
i i n c l u s i u rt ì i Ì ss L l a sf i l m a s o u d e n o m i n a ç i l e d
á) sc verifique q u e o f a c t o c o l l s t L l n tdeo d t r c t t t n e l r t1oí t
rel'ericlils nos nrirner.os rtnteliores()u outriÌsde sentidtlitniilogo
cstíìregistildoiltt nittl estiistrleìtoa regist();
: I DI: JANEIRODE 2003 20-(57 )

ARïco ll C A P I T U L OI I I
(Uso de língua oÍicial) Condições de acesso à actividade seguradora

I Q u a r s q u e r r e q u e n m e n t o s , r e s p e u t l v ( ' sd o c u m e n t o s i n s ' sl.cçÃor


t r u t ó r i o s , c o m u n i c a ç õ e s ,c o n t r a t o s d e s e g u r o s .p r o c e s s o s comsedena Republtca
e resseguÍadoras
Seguradoras
c o n t a b r l í s t r c oesd e m a i sd o c u m e n t o so f i c r a i sr e l a t i v o sà a c t i - de Moçambtque
v i d n d ee m i t i d o s p e l a s e n t i d a d e sh l b i l i t a d a sa o e x e r c í c i od a
lctividade seguradorae de mediaçã<t. devem ser npresentados s t ' l ì s l .( (, \ ( )|
na língua porluguesa. Conslituição

2 . Q u a n d o a n â t u r c z ae d i m e n s ã od o r ì s c o o j u s t i f i q u e m ' A Rr r ( , ol 6
podem as partesacordar na celebrrçãodo contrlto de seguro
e n t r e a m b a sp a r a r l é m d o (Formade sociedade)
na línguaque for convencionada
texto escrito na língua portuguesa,prevalecendoeste em cnso A s s e g u r a d o r a es r e s s e g u r l t c l o r cl tosm s c d e n a R e p ú b l i c a
de dúvrdr de rnt€rPretação. d e M o ç a m b i q u cc o n s t i t u e m - s ec o m o s o c i c d a d e sc o m e r c i r i s
C A P Í ' I U t . OI I s o b f o r m a d e s o c i c d a d ea n ó n i m a t l e r e s p o n s a b i l i d a dl eimi-
t u c l a .n o s t c r m o s p r e v i s t o sn o C t i d i g o C o r n e r c i a le d e r n l i s
Tutelae suPervisão legrsìaçloaplicírvel.
ARÏco l3 A R f r c ol 7
(Tutela) (CaPitalsocial)

Competeao Ministro que superintendea áreadas Frnanças l . O c l p i t a l s o c i a l m í n i m o d a s s e g u r a d o r ôes r c s s e g u r a -


a tutela da actividadeseguradoriie de mediação'cabendo-lhe dorasé de:
esoecialmentefixar as directivas tlu adoptar as providências a) trinta e três mil mithoesde meticais.no clso de explo-
q u e e n t e n d aa d e q u a d a sa o e x e r c í c i o d a c o m p e t ê n c i aa q u i raçãodos ramos
"Não Vida";
conÍèrida,
á) sessentae sete mrl milhões de mettcats'no clso de
ARllco l.l ''VIda";
exploraçãodo ramo
(Supervisão) c ) c e m m i l m i l h C r edse m e t r c a i s n' o c a s od e e x p l o r a ç a o
"Vida" c()mos rrmos"N:-tovrdlt"'
l . C o m p e t ea o G o v e r n o d e s i g n u ra e n t i d a d er e s p o n s í v e l cumulativado ramo
pell supervisãodas entidadeshabrlrtadas ao exercícitlda rctr- 2 . N o a c t od a c o n s t i t u i ç n o5' 0 7 r d o c a p r Ì a sl o c i a ld e v ee s t a r
a e m e d i a ç ã t dt e
v i d i r < i e - s e g u r a d oe r d s e g , os termos'da
u r o sn de crédittr
r e a l i z a d oe m d i n h e i r oe d e p o s i t a d oe n l i n s t r t u i ç h o
prcscnteLer e demais legislaçiro aplrcável' u u t o r i z a d na o p e r a r n a R e p ú b l i c ad e M o ç a m b t q u e c' o m e x -
2. No desempenhcr das suas funçÕes,competecm espccitl pressadeclaraçãoda qtrantil subscritltpor ciìdlÌlìcctonlstll'
mÍt-
ì e r r t i d l d ed e s u P e r v i s i o : 3. O restnntecapital social deve ser reallzltdtrno prazo
d a d n t l d n c s c r i t u r ad e
n ) a c o m p a n h l re v e r t f t c a rt ) c u m p r l m e n t op e l a se n t i d a - ximo de cento e o i t e n t a c l i l r sí ì c ( ì n t i Ì r
d e s h a b i l r t a d a sp r e v i s t l t sn o a r t l g o 3 d a p r e s e n t e constituiçlÌo.
L e i , d a s n o r m a sq u e d i s c i p l i n a ma a c t i v i d a d es e g t t - 4 . A s a c ç t ì e sr e p r e s e n t a t l v adso c a p i t a l s o c l i Ì ls i t ( )n o m t -
radorae de medração: n f i t r v a so u a o p < l r t a d t lrre g t s t a d t s .p o d e n d oi t q u e l l l sl e v e s t l r
ò ) e m i t i r d i r e c t i v l s p í ì r i tq u e s e j r m s r n r d n s a s l r r e g u - iguíìlmentcl Ìbrma meriÌmenteescriturltl
Ilridadesdetectadas;
A R l l ( , ol t i
c) totnlìrprovidêncras extraordinírrasdc saneamento;
(Acçoese obrigaçoes)
as infracçtìes'
,1)sancionat'
adquirir
3 . A s u p e r v i s ã od e c o n g l o m e r a d t ltsì n a n c e l r ( ) sn'o q u a d r o l . A s s e g u r a d o r r ì se r e s s e g u r l d o r a ss t i p o d e m
nas res- ou fazer operaçòes sobre elas' nos terlÌì()s cstiì-
da plesenteI-el, ilbedecc iìos meciìnlsm()sp[evlst()s acçoesprtiprilÌs
bclccrcìos nas respect i vas d isposrçòes re gtr Iltmentrtres
pectiv0sdrsposiçCres regulitmcnlllres'
res-
A R r l ( ; ol i l . E v e d a d al t e n t t s s i t od e o b l ' i g l t ç i l e ps a t a p f o v e r a s
prrnsrtbtlrdlrdes cle naturez;t téunie l'
' (Taxas)
A R l r ( , ol 9
segu-
l . A s e n t i c ì r c l ehsl b r l r t l t d n ist o e x e t c í c t od a a c t ì v i d a d e
de ulnl taKa pelll super- e critériosparaa concessãode autorização)
(CondÍçóes
raclorl ftcam su.;cìtas ao PiÌglmento
vrsit()i.Ìtixrr pelo Gou.,n,''itu clevendoexceclcrdois vírgúÍa l. Sem preluízodo dlspc>stti no número segttrr'ìte"Ìiìut(ìrl-
de sti podc
clnco p()r ccnto oo rotal dtls prémrosprocessrdos'líqtrrdtls zaçiitlpLrra'constrtuiçf,o de seguradora e ressegrttrtdrlrrt
c 5 t ( r nì ( ) \ c l n t l l l t ç t i e r . d t l r e s l l c c l t v t re x e r e Í c t t t ' s e i c o n c e c l r ddl e s c l cq r r et a l o b e c l e ç li ì c r l t é l l o sd e o p ( ) l t u n l -
c ( ) l n( )
2 Os medrlclores cle segtllos tìcltn str..;cltos
a() piÌglÌlncÌlt() c l l t d ee c o n v e n r ê n c i ar,e l a c t o n l d o sf t t n d a m c n t l t l m c n l e
vill()le5anuiìts econt'rmrcrl-irnlÌncelfo tltt de metcitdtl de qtlc iì InesmlÌ
c l e u m t t l l t x l p e l a s l t p e r v r s l t t t 'n ( ) s s e g u l n t e s tntetcssc
se revistÍÌparaa RepúblicitcleMoçitrnbtclue' e que
( r ) c ( ) l l c t o r e s - d e z r n r l h t - t e sd e t n e t t c a l s l
constttrlrçi-ì()
(ìs fLrnclldores dlr sttclcdlde sc trbt tgttcm it'
tÍ)í.1()\ rtt:c:tontstas
1 : ) a g c n t c s- - t r ô s m t l h t l e sc l e t n e t t c a t s ì lì() lìftlgo lô
rt) acltlptul a ttttlnlt clc soctccìaclc relettcla
c ) D l o m ( ) t o r e s- t t n l m t l Ì t i t t ld e m e t t c a r s '
d a P r e s e n tLee t ;
cle lrtlttt-
3 C o n r p c i c a o G t l v e t n o e s t a b e l e c e rl t s r n t l c l l t l l c l a c l e s
l s t l t \ n c s t l l - e t ' . c o t n p e t rn d o - l h e / r ) d t l t l r r l t s c t c r e d a d ce t l m c a p t t a l s t t c t l t ln l t t l l n l e r l ( ) Ì
c l u ç i - r tcl . , i b r " n ç , d l r s t a x l t s p t ' e v nos tcl'lÌìosdit presentcLer'
n e l e d e f i n t d t t s ' Itl míntmtlestabelectclo
r g r i l , l m e n t ea c t u a l t z r r o s m o n t a n t e s
- NT./MERO
I SERIE 3
20-(58)
S D C Ç r \ Ol l l
2. A concessão de ilutoriziìção dependeaindada verifica-
deseguros
Mútuas
çIo dos seguintes requisitos:
c ) i d o n e i d a ddeo s a c c i o n i s t atsu n d a d o r e sn,o q u e t t l r A R l r c o2 4
susceptível de, directaou indirectamente, exercer (Constltulção)
intluência significativa na actividade e gesti'ltl stì e
l . É r u t o r i z a d aâ c o n s t i t u i ç ãdoe s o c i e d a d ems ú t u a sd e
prudente da seguradora; adaptações, n tbrma
seguros, revestindo, com As necessír'ias
á ) i d o n e i d a d eq ,u a l i f i c a ç ãeo e x p e r i ê n c ipar o f i s s i o n a i s d e s o c i e d a daen ó n i m nd e r e s p o n s n b i l i d nl idmei i a d ad, e h n r -
das pessoas que efectivamente detêma gestdodíl m o n i aç o m a s r e s p e c t i v adsi s p o s i ç õ edso C ó d i g oC o m e r c i a l
seguradora; e demaislegislação aplicável'
c) adequação e sufiçiêncildos meiostéçnicos, financei- 2. O títuloconstitutivo das sociedades referidas nestasec-
ros e humnnos aos objectivos 0 atingÍr' a constar çio especifi ca igualmente:
do respectivo programo de actividades; e exclusão de sÓcios;
a) asregrassobrea admissõo
r / ) c o m p a t i b i l i d a deen t r ea s p e r s P e c t i v daes desenvol-
b) o modode aplicaçãodas receitase as Percenlagens
vimento da seguradorrì e a manutenção de umiì sã de administração;
destinadas òs despesos
concorrência no mercado;
c) a proporção em que devamser rePartidos os lucros,
e ) l o c a l i z a ç ãnoa R e p ú b l i c a d e M o ç a m b i q udea í ì d m i - segundo os diversos tipr-rs de controtos e iìs vÍìnta-
nistração central da segurldora ou resseguradoriì; g e n sq u e p o r v e n t u rs0e j a me s p e c i a l m e nctoen c e '
l) içrexistência de qualquertipo de entraveao exercício didasaossubscritores do capitalde garantia'
das funçõesde supervisão resultnnte das relaçÕes 3. Às mútuasde seguros aplica-se, comosnecessárias adap-
de grupo,sempre que estils existam entre a segura- tações, o dispostoniì presente Lei em Íelnçãoàs seguradoras,
dorile outraspessoos singulares ou colectivas' e m a t é r i ad e c o n s t i t u i ç ãeod e m a i sc o n d i -
n o m e 0 d 0 m e netm
çõresde acesso e exercício da nctividade.
S U B S E C ç Ã OI I

tlclpaçóetqu!llllqrdal Arrrrco25
(Capltal mínlmode garantla)
ARfloo20
l, O cnpìtolmínimode garantiaparaconstituiçiro de socie-
(Aqulslção,aumentoou dlminulçãode participsçãoquallflcada)
dadesmútuas de segtrros é de:
A aquisiçÍo. ilumento ou diminuiçõo de participttçio qua- mil mìlhõesde meticais, no casode explo-
c) dezassete
lificadr em segurndoracarecede autorizaçirodo Ministrclque raçãodos ramos
"Não Vida"l
superintenclea área dns Finanças, nos termos estabelecidtls
ô) sessenta e setemil e quinhentos milhilesde meticais,
nosdisposiçõesÍegul0nlentares. "Vida"'
no casode exploraç?io do ramo
ll
sricÇÃo
2 . A r e a l i z a ç ãdoo c a p i t a lr e f e r i d on o n ú m e r oa n t e r i o r
comsedeno extsrÌoÍ
Seguradorasou resseguradoras observa, com 0s necessíìrius ndaptrÌçÕes. o dispostonos n o' 2
ARïco 2l e 3 do'artigol7 da presente Lei'

soclal)
(Formade reProEentação C A P Í T U L IOV

A actividadedns seguradot'as com sede


ou resseguritdclras Garantias financelras
no exteriorque, nos termos d0 presenteLei, sejnrnAutorizadas slicçÀor
0 estabelecer-se na Repúblicade Moçlmbique, é exelcida por geral
Disposlção
i n t e r m é d i od e s u c u r s a i s .
ARl'r(;o2ó
ARflco 22
(Garantlae
Ílnancolras)
(Fundode sstabeleclm€nto)
C o m o c o n d i ç i t od o e x e r c í c i od n l e s p e c t i v râÌ s t i v i d i l d e 0, s
l. As suctrrsaissilo obrigadasit at'ectlr Ìts suas opet'açcìes e n t i d o d e sh a b i l i t u c l oas o e x e r c Í c i od a n c t i v i d a d es e g u r a d o r t t
na Repúrblicitde Moçarnbique um fundo de estabelecimento tem de dispôr,nos termosda presenteLei' dits segulntesgaÍan-
no m(;nt0ntenito int'eritlrao capitrilsocial mínimo legnl fixado tias financeirase outrils reservosprudentementeconsidef0dits
pÍÌÍâ os segurnckrras citt mesmo rrìmo,c()m sede n0 Repúblicn pat'afazer face aos riscos dit mesmutctividade e
necessítriits
de Moçutnbique. d i r e c t u m e n t ev i n c u l a d a sn o s e u o b j e c t o : p r o v i s t i e st é c n i c l s
2. O vnltrl clo ftrnclode estlbelecimentodeve ser depositado e mil[gemclesolvência.
numit instituiçiro de ctédito Íì opel'ilr nrr Repúblicn de Mo- sucÇÀoil
da sucursal,
çurnbique.antes de et'ectuadotl registo especial ProvisÕes técnicas
nos telmosdestaLei.
sLrRslicÇÃo I
A m r c ; o2 3
CaÍactoÍlzaçào
(Apllcaçáode sentcnçaostrangelra)
ARil(;()27
A senterrçit u t'ulênciaou a liquida-
estlongeirilqtle dect'eÌttr (TtPo3 d€ Provlsões tócnlcas)
com sede no exterior sti pode aplicar-se
çixr cleumit seguruclorit
Sem prejtrízo do disposto n() ilrtigo seguinte, its plt'rvisÕes
Ìr sua suculsulno telritírrio moçnmbicanoquttndorevistapelo
t é c n i c a s a s i e l e m ç t l n s t i t L r í d a se m o n t i d i l s p e l a s e n t i d l d e s h a b i -
r()l!petente Tribunnl da Repúblicn de Moçornbiquee depois
toclitsas suusobrlgaçÕesaí controídas' l i t i r d a s i u r e x e r c í v ^ k Id a a c t i v i d a d e s e g t t t ' r d o t a s C o a s i n d i c a d a s
do s,rüist'eitls
2H59)
2I DE JANEIRODE 2OO3

nesteartigo e são dc montanteque, em qualquermomento' 5. Em caso de liquidação' os créditos referidos no número 3


se mostresuficienteParagarantiado cumprimenlodos com- gozam de privilégio creditório sobre os bens mÓveis ou imó-
promissos decorrentes dosrespectivos contratosde seguro: veis que representem as provisões técnicas. sendo graduados
em primeiro lugar.
a) provisãoparaprémiosnão adquiridos.que inclui a
partedos prémiosbrutosemitidosrelativamente sEcçÀolrl
a cada um dos contratosde segurosem vigor do Margemde solvÔncia
ramo "NãoVida", a imputara um ou váriosexer- Annco 30
cíciosseguintes; (Írercrlçao)
ô) provisão para riscos em curso' que coÍrespondeao
A margem de solvência das entidades habilitadas ao exer-
montantenccessáriopara fazer facc a prováveis
cício da actvidade seguradoratem de ser suficiente em relação
indemnizações e cncargosa suPortaÍaÉs o termo
ao conjunro das actividades desta e correspondeoo seu Patri-
do exercícioe que excedamo valor dos prémios
mónio, livrç de toda e qualqucÍ obÍigrçáo previsível e dedu'
exígíveisÍelativosaoscontratosem vigor do ramo
"Não Vida"; zido dos elementos incorpóreos, tratando-se de entidades
"Vida" e "Acidentesde com sede na República de Moçambique e aos activos' livres
c) provisãomltemáticado ramo
de toda e qualqucr obrigação e deduzidos dos elemcntos
Trabalho", que coÍresPondeao valor actuarialesti-
incorpóreos, relàtivamcnte Às sucursais de sociedades com
mado dos compromissosda empresade seguros'
nos Íesultadosjá dis- scde no exterior.
incluíndoas pàrticipações
tribuÍdosc apOs dedução do valor actuarialdos sEcçÃo lv
prémiosfutuÍos; Regimede inteNenção
d) provisão para sinistros' qtrc correspondeao custo ARTIGO 3I
total cstimadoque a seguradorasuPortapararegula' (Provldancbr dt ÍcuPcrrç'o ' !|nümcfllo)
rizar todos os sinistrosque tenhamocorrido oté ao
l. Quando uma entidade habilitada ao exercício da activi'
final do exercício,quer tcnhlm sido comunicados Lei'
dade siguradora não apresente, nos termos da presente
ou não.deduzidodos montantesjópogosrespeitan' garantias
d e m a i s l e g i s l a ç ã oc r e g u l a m e n t a ç ã oa p l i c á v e i s '
tesaosmesmossinistros; em
financeiras suficientes,a entidade de supervisão'tendo
e) provisãoParaparticipaçãonos resultados'que inclui vista a prolecção dos interesscs dos segurados e beneficiários
os monmntes destinados aossegurados ou aosbene-
sob a forma de participa- e a salvaguardadas condições normais do desenvolvimento
ficiórios dos contratos' prazo que
desde que tais montantesnão da actividade seguÍadora, pode determinar' Por
ção nos resultados' gestão, mediante a aplicaçio'
mc- tìxa. a intervençãona Íespectiva
ienhamsido já distribuídos'nomeadaqtente das seguintes providências de rccupc-
Íescrvas matemáticas; isolada ou cumulativa,
dianteinclusão nas
que se destinr Íação e saneomento:
I provisãoparadcsvio de sinistralidadc'
a fazei face à sinistralidadeexcepcionalmente ele- a) rectificação das provisões técnicas ou apÍesenlação
vadanos ramosde segurosem que' pela suanatu- de plano de finatrciamcnto ou de recuPcração;
rezaseprevejaqueoquelatenhamaisoscilações' ô) restrições ao excrcício da actividade' designadamcnte
à éxploração de dctcrminados ramos ou modali-
Anrtco28
dadcs de seguros ou tiPos de operações;
OulÍat ProvlrõGrtécnb't fundos
c) rcstriçõcs à tomada dc créditos e ò aplicação de
Competeao Governoa definiçãodo métodode cálculodas em detcrminadas cspécies de activosl
no lrtìgo ünteÍior'bcmcomoa cria-
protitoàt técnicasprevistas r/) proibição ou limitação da distribuição de dividendos:
de ourrasprovísõestécniccs quese mostremnecessários'
iao e) sujeição à suo aprovação prévia de cerlrs operaçõcs
sr.,RSECçÃO ll
ou de certos actos'
Rlprfflrçlo r owlqlmto Ôt píwbôtl liknl€t!
2. No decprso do saneamento,a entidade de supervisão
ARTlco 29 accio-
pode. a'todo à t"rnp.r, convocar a assembleiageral dos
(RePrerentação a cruckinamento) de pÍoPostasjulgadas
nistas e nela intervir com apresenlação
ÍepÍe-
l. As provisões técnicossão' a qualquer momcnto' pertinentes.
na sua totatidade Por activos egui-
senÌadase caucionadas Anrtoo 32
'valentes,
m ó v e i s o u i m ó v ei s , l o c a l i z a d o sn a R e p ú b l i c a d e (Outrec ProvldÕncl't)
Moçambique.
pode l. Para além das providências referidas no artigo anteÍior'
2. O Ministro que superintendea órea das Finanças que
justificados e segundo con- a entidade de supervisão pode ainda PÍopor âo Ministnr
autorizar, em casos devidamente extra-
pt."iomente detinidas, a utitizoção de activos locali- superintendea áiea das Finanças as seguintesmedidas
ãiçá.t
zados no exterior ou dele oriundos' ordinárias:

3. Os activos ÍepÍesentativosdas provisões técniças


consti' c) suspensãoou destituiçãode titularesde órgãossociais;
os
tuem um palrimónio especial que garante especialmente lr) designaçio de administradoresprovisórios'
seguro' não
créditos emergentesdos contratosou operaçõesde 2. Os administradoresprovisórios designadosnos teÍmos
podendo ser penhoradosou arrestados'salvo paÍa Pagamento "
da alínea úr) do n I deste artigo tem os poderes
e deveres
dessesmesmoscréditos- conÍ'eridospela lei e pelos estatutosaos membros
do conselho
prvdem'em
4. Os activos rel'eridosno número anterior não de administração e. ainda'os seguintes:
garantia'qualquer
caso algum, ser ot'erecidosa terceirospàra n) vetaras deliberações da assembleiugeral:
que seii o Íbrma jurídica a assumir por essagaranliÍl'
2G*(60) I S É R I E_ N T J M E R O . ]

â) çonvocar n assemblein geral; C A P I T U LV


O
c) elaborar, com o maior brevidade, um reliìtóriosobre Ercrlturação
a b i t u a ç ã op n t r i m o n i udl a s e g u r n d o ref l a s s u 0 s sEçÇÂ0 |
causíÌs e submetê-lo à entidade de supervisilo' obrlgatÓíios
Llvrose registos
Arrtco33 ARÏCO34
(Revogação
da autorlzação) (Condlção)

a grovidade da situnçõo financeira da enti- t. As entidades habilitadas no exercício da actividade segu'


l. Verifìcando-se
nito radora, como condiçõo do exercícìo da respectìva actividade
dadehabiìitadaao exercícioda acÌividadesegurndora,
obstantea adopçãodas providências mencionadas no n'o I sãoobrigndas a possuir,alémdos livrosexigidosàs sociedl'
descomãrciais, iegistosde apólicese de sinistroscuja escri'
do artigo31, o MinistroquesupeÍintende a áresdasFinanças
que é notificodo à seguro- tureção devesermantidaem dia,
pode,por despachofundamentado
da flutorizaçõo paro 2 , P a r ae f e i t o sd a p r e s e n t L e e i , o e x e r c í ç i oe c o n Ó m i ç o
doraem causn,determinara revogação
das entidades referidasno númeroantcriorcoincidecom o
o e x e r c í c i od a r e s p e c t i vaac t i v i d a d eo,u v i d aa e n t i d a d ed e
ô n oc i v i l ,
supervisão.
ARTlco 35
2. A autorizaçãodo exercícioda actividadeseguradora (Prazos deconservação)
podeaindaser revogrda,semprejuízodassançÕes n que haja
lugar,quandoseverifiquealgumadasseguintes situações: O s p r a z o sd e c o n s e r v a ç õeom a r q u i v od o s d o c u m e n t o s
das seguradoras são:
a) renúncia expr€ssa daseguradora, mediante rçquerimento
dirigìdoaoMïnistroquesuperintende o\ dez anos Íelâtivamenteâos documentosdo supoÍte
fundamentndo
da escritaPrinciPnl;
a dreadasFinanças;
ô ) c i n c o 0 n o sr e s p e i t 0 n t easo s l i v r o s d e c o n t a sc o r '
b ) a s e g u r n d o rcne s s a ro u r e d u z i rs i g n i f i c a t i v a m e n t e r e n t e sà , s p r o P o s t aes a p ó l i c e sd e s e g u r oe a o s
a uctividadepor períodosuperiora seismesesl pfocessosde sinistrosi
c ) t e r s i d o o b t i d ap o r m e i o d e f q l s a sd e c l a r a ç õ eosu c) um tìno referenteà documentação nõo especificada
outrosmeiosilícitos,independentementc dns s0n- nasolÍneas anteriores.
çÕesPenaisqueao c{lsocouberem; ARl'tco3ó
rl) deixarde se veriÏicar aìguma das condìçÓes de acesso (Contagem d9e prazo!deconservação)
e de exçrcícioda actividade, exigidasniì presente dos doc'umentos contam-se
l. Os prnzosde conservação
I ei.
a portirdadataem quesãomandados arquivar'
c ) i r r e g u l a r i d a d egsr a v e sn 0 a d m i n i s t r a ç õoor, g l n i z a - 2. No casode haver Proçessocontencioso pendente'os
çõo contnbilístiça ou fiscalização interna do segu' prazos só começam a coniar-se a partir do trânsito em julgado
r 0 d o r aq u e p o n h a me m r i s c o o s i n t e r e s s eds t l s da respectiva sentençÍì.
segursdos ç beneficiírios ou 0s condiçÕes noÍmais
ARïoo37
dç tunçionamçnto do melcado seguÍüdorl (Conservaçâo pormelostecnológlcos)
os crrpitais próprios da seguradora atingirem, na sun
l) l . É p e r m i t i d oò s e n t i d a d e h s n b i l i t a d a0so e x e r c í c i od i l
totalidnde, um valor int'eriorà metadpdos volores procederà microfilmagem ou arquivo
actividaáe seguÍâdora
estabelecidos poraos capitnissociale mínimode documentos que, nos têrmos desta Lei e se-
electrónico dõs
gaÍântiiìe, simult$neiìmente, nlo cobriremn mâr- gundoos priìzosnelflestabelecidos psra0 çonservaçõo dos
gemde solvência do seguradora; i,.r*,rs, ó.uem m o n t " r - s e
e m a r q u i v o s
, u b s t i t u í n deos ses
g ) n i r os e r e t ' e c t u a d0 o c o m u n i c a ç õo o u s e l l e c u s n d i ì microfilmes, pafÍì todos os et'eitos, os originais,
a d e s i g n o ç ãdoe q u a l q u e r ' m e m bdr tor n d m i n i s t r a ' 2. As tbtocópias e umpliuções obtidtrs0 píìrtirde miçrotìlme,
ou tìscaliznção; bem qomo as ràproduçÕes dos documentos em alquivoelectró-
çõo juízo ou tbra dele'
n Áreu nico têm a tbrça probuttirio clo oliginal em
ú) Não serrequerida ao Ministroquesuperintende pelnmicrofil-
desde que cont;nh0m a assinatura do responsdvel
das Finançusou n[o ser concedidn0 iìutorizitç'io dclresponsável pelclnrquivoelectr'ónico,
mugem ou certifictìçlio
r e l n t i v nò a l t e r n ç õ do o p r o g r a m a de actividades'
como selobrancoda segurÍìdora'
devidamente autenticndori
.. nos termos Preceituados.
p ,a l ae f b i t o s ARlt(ìO38
i . O c o l r er e d u ç ã o s i g n i t i c a t i vdaa a c t i v i d a d e
(Remltsão)
da llíneaô) do núrneroanterior. sempreque se velitìqueumíÌ
diminuiçirode pelo mentrscinquentiìPor centodo voìume O c l i s p o s t on e s t í ìs e c ç i l oé n p l i c í r v e l c, o m 0 s n e c e s s i i t ' i a s
cleprémios,que não estejilestrategicumente progriìmildil nem a d a p t i l ç Õ e si ì, q t t i ì l q l l e rd u s e n t i d u d e sp r e v i s t 0 sn o n ' o 2 d c ' r
renhnsido impostnpelaautolidade çompelente, e que ponhit artigo I destaLet.
em nscoos rnlelesses dos segurados e terceifos' Slic(Ào ll

4 , O s f o c t o sp r e v i s t o sn 0 0 l Í n e 0 . r ;d)o n . " 2 d e s t en r t i g o Contabllizaçãg dasoPeraçÕes


niio cclnstituetn t'undamento de revoguçã() se. no prazoestit'
A R f l c ; o3 9
beleciclcl pelnentidadede supervisito' a segut'itdorit tiver pro-
(Roservas)
çç<.lido ir cotnrtnicitçãcl ou ì designnçRo de outt'ondministrudor
quesejanceite. l, As entidadeshabiÌitndlsno exet'cíciodn actividadesegu-
.i. d levogaçiio dit irutorização implicaa dissoluçiro e liqui- raclot'a conr sede na Repriblicade Moçambiquesio 'obrigodas
0 oonstituir uma reservil leg.rl, folmadtt com base na at'ec-
claçinjudicialda socìedade,
20_(6 t )
2I DE JANEIRODE 2OO3

tação das seguintespercentagensmínimas dos lucros apurados cle Moçambique, incÍuindo, com as necessáriasadaptaçÕes'
em cada exercício: operaçõesno âmbito da actividade seguÍadora,nomeodamente
operaçõesde caPitalização.
a) 20% até que o valor dessa reserva representemetade
dos mínimos do capital social exigível nos termos 2. A actividade de mediação de segurosnão prejudica tt
do n." I do artigo l7 destaLei; direito dos tomadoresde segurosde dispensarema intervenção
de um mediador nos seus contratos ou operaçõesde seguros
b) L}lo a partir do momenlo em que tenha sido atingido
ou de escolheremlivremente um mediador'
o m o n t a n t er e f e r i d o n a a l í n e a a n t e r i o r ' a t é q u e
aquela reserva representeum valor igual aos míni- 3. A mediaçãopode igualmenteabrangero resseguroquando
mos do referido caPitalsocial' e nos teÍmos solicitadospela respectivaseguradora'

2. Além da reserva legal, podem as entidades ret'eridasno ARrlco 45


número anterior constituiÍ livrementeoutras reservas' (Acosso à actlvldadede medlação)
3. A reserva legal só pode ser incorporada no capital social l. Salvo o disposto no número seguinte,só podem ter acesso
de
ou utilizada para fazer'face a prejuízos do.exercício ou ao exercício da mediação de seguros os cidadãos
residentes
que não possam ser cohrtos pela utili- de Moçam-
prejuÍzos transitados e sociedadesçomerciais com sede na República
presenteLei
zaçãode outras reservas. bique que reúnam os requisitos constantesda
4. Compete ao Governo fixar os termos e limites de apli- e legislaçãocomPlementar.
cons-
cação do disposto no número anterior' 2. A corretagem de segurosé exercida poÍ entidades
comercial' nos termos da
ARrtco 40 tituídas sob fõrma'de sõciedade
Lei e demais legislação aplicável' podendo desta
(lndisponlbilidadedos dividendo3) ;;;t;;i"
i e s i d e n t e s ,n o â m b i t o d o i n v e s t i -
sede. na República i o r i i . i p * e n t i d a d e sn ã o
l. As seguradorase resseguradorascom mento directo estrangelro.
como
de Moçamúique nõo podem distribuir pelos accionistas' 3. O capital mínimo paÍa a constituiçãode
sociedadesde
que redu-
dividendos ou a qualquer outro título, importâncias .o.i.,ag". de seguros á de duzentos e cinquenta milhÕes de
para a Íeserva
zam, de qualquer iorma' o montante de dotação t"ti.oit, ,"* prèiuíro das disposiçõesrclativas
ao investi-
legal fixada no artigo ânterlor.
mento directo estrangerro.
2. É igualmente vedado à-sseguradorase resseguradoras
ou valores ARTlco46
distribuiipelos accionistasquaisquerimportâncias
antes da aprovação das contas anuais (Categorias de mediadoresde seguros)
a título de dividendos
bem
nos termos pÍevlstos nas disposiçõesregulamentares' l. Os mediadoresde seguroscompreendem
as seguintes
prejuízos do exercício ou exercícios
.it*u Jt dedução dos categorias:
Ílntcrlores' a) corretor de seguros;
cAPiTULo vl á) agentede seguros;
TransÍormação,auditoriaexterna e liquidação c) Promotor de seguros'
de forma
2. O corretor de segurosexerce a sua actividade
ARrlco4l ao tomador de se-
independente,recomendandolivremente
(Tránstormação) crirérios de conveniência deste' os con-
!uio, a. acordo com
fusão ou outra qualquer tbrma de transtbrmaçi-xr
L A cisão. tratosace|ebrureasempresüsdeseguroemqueme|hor
actividade segurâ-
de entidadeshabilitadasao exercício da podem ser colocados.
depende de
ããro lonrtituidas na Repúblicade Moçambique' 3. O agentede segurosexerce a sua
actividadecom base
a úreudasFinanças' ou corretor de
auiorizoçaodo Ministro que superintende nurn o"orão de agenõiamento com segurad<lra
&nterior obser- et'eitos de autorização
2. As transtbrmaçõesret'eridasno número segurosquç represenlae o propciepara
para as sociedades comerciais em nos termos da Presente
uoà o, termos pr.uitto' ;i"*;çd" na entidhde de iupervisio'
ai eJpecitìcidoàe' tunttontes das pertinentesdis- comPlementar'
gãrïr, ."t Lei e legislação
posiçeresreguIamentares. cctividadepoÍ conta
4. O promotorde segurosexeÍcea sua
ARI-l(;o42 d" ,ma empresilde seg-uros' que o designaapós a tÌequência'
de fìrrmlção em seguros'
(Auditorladâs conta3anuals) cot oprouèitnmçnto.de um curs(ì
sob exclusiva oÍientâção e responsabilidade
anuais da's ficando aquele
A verificação das demonstrações.financeiras cle celebração de contratose realizaçitode
etbc' il;; piãtoçnu
'. entidadesret-eridasno 0rtigo anteiior é obrigatoriamente ou de qualquer
idóneo' Àperaçeresde séguros da ret'eiida seguradora
;;;;;t auditor indepeidente e profissionalmçnte
outra óeÍtencente à mesmaintìuênciadominonte'
previamentelicenciadoPelacompetenteenlroâoe'
ARll(;o 47
Anrt<;o43
(lncomPatibilidâdes)
(Liquldaçáo)
na lei' não é per-
A liquidaçio das entidades referidasno flrtigo4l taz-senos l. Sem prejuízode outros casosprevistos
mediaçiro de seguros'direc-
termos previstosParaas sociedades ctlmerciaisem geral' com mitido o.*.r"í.io da actividadede
p""o"' bem.como o exercícitl do
as especialidadesconstiìntes dasdisposiçCres regulamentares' tamenteou por interfoito
strciedrdede mediaçito'a:
.ìrgcl O. administradorou gerentede
C A P Í T U L OV I t
rr) trabalhndoresno ilctivo de seguradorlts;
Mediação de seguros ou gerentesde sociedades que se dedi-
,,) administradores
de avaliaçi=ro pericial' bem comtt
ARI l(ìo -14 quem ì actividade
q u í r l s q u e r - p e s s t >sni ns g u l a r e sq u e s e d c d i q t r e mi ì
(Âmb|toda mediação)
mesmiì rctividiìdel
relaçlo aos contra-
l. A mediaçuodc segurosé exercidaem c) funcionítriosno activoda entidadede supervisío'
situndos na Repúblicu
tos de segurodlrectoq;e cubram tiscos
l0-(62) I SÉRIE_ NÚMERO3

desenvoìvçr, directaou indirec- ou circularesds entìdodede supervisão ê todosos actosou


2. É vedadoòs seguradoras
de mediaçõo de seguros ou deler pnrÌici- omissÕes que Perturbem ou lalseiem ns condiçõesnormíìis
tumente,actividade
0utorizâdÉìs ao exercÍcioda corretngem delirncionamento dn actividqde seguradora'
p0çÕes em sociedqdes
de seguros e vice'versa. 2, SãocontravençÕes em gcrnlas seguintes:
3, As pessoas referidasnasalínelso), b) e c) do n.oI deste a) a utilizaçãoindevidndnsdentlminações pÍevistflsno
cujo objectosocial inclua artigoll, bem como de quolquer das cntegoriasde
artigo,bem como as sociedades
de nvaliação pericialnãopodemiguulmente deter mediadorprevistas nasâlíneas a), á) e c) do n'" I
actividndes
sociedades de mediação e do artigo 46 dn presente Leil
participiìçÕes no capitalsocialde
vrce-vers0. b) o incumprimento das obrigaçÕes em mstérinde re-
gistoesPeçial;
A R T I C O4 8
c) B omissãode informaçÕes e comunicaçÕes devidas
(Regrae de conduta)
il entidcdede suPervisão;
Os mediadores estãoobrigados ao cumprimonto dasregras de informaçÕ.tou np envio
r/) a demorana Prestnção
de condutâespecialmente estabeleciclos n0s respectivas dis- obrigatóriaao órgõode
de elçmentosde remessa
posições regulamentares, supervisão;
ARTIGO49 e) a inobservôncia dasnorm0sde escrituração aplicáveis;
(Rerponaabllldade clvll do6 m€dladoreE)
I o desrespeito do regimeprevisto para as transferên'
por agentesI promotoresno exer' cias de carteira de seguros,
l. Pelosactospraticados
cício da mediaçãode segurosresponde civilmenteÍì resPectiYa 3. São contravenções especialmente gtavesBs infracçÕes
seguradora ou corÍetor,sem prejuÍzo do direito de regresso' adiante reteridas:
o corÍetor, a) a utilizaçãopot umusegurâdorn, resseguradora ou mú'
2. Comocondiçãoparao exercícioda actividade,
üutorizado pela respectiva tuas de ieguros dos servlços de mediadores de
bem como o agente de seguros
a cobrat prémiosdevemestorcobertospor um ' seguros não autorizadosl
seguradora
seluro de responsabilidade civil profissionalparagarantiâdns ô) a realizaçõo do capitalsocial,respectivo aumçntoe
d
r e õ p o n s a b i l i d a ddees ç o r r e n t edso d e s e m p e n h oa m e s m a dimínuição em lermos diferentes dos autorizados;
actividade, observando-se os caPitaism'ínimos estabelecidos c) a nõo ÇonstituiçÍlo e c0ucionamento das provìsÒes
nasrespectivas disposições regulnmentares. técnicasou reforçodos respectivos lctivos ufeçtos
a esseçaucion0mento, dentrodos Pr0zosfixítdos
Anrtco50
pelaentidade comPetente;
(Reglmo sanclonatórlo)
r/) a ocultaçõo da situnção d e i n s u f i c i ê n c ifni n a n c e i r a
O nõo cumprimento do estabelecido nesÌecaPítuloé pits- da seguradora;
síveldas sançÓes aplicóveis à actividadçseguradora' com 0s
e ) o s 0 c t o sd e i n t e n c i o n agÌ e s ( õ or u i n o s n p , r-aticados
necessários adaPtações pelosmembrosdos órgãossociaisou pelos.man-
C A P I T U LVOI I I datáriosgerois,com prejuízoParaos tomndores,
segurtdose beneficìárìos das apÓlicesde seguros'
Inlracções associndos, particip0ntes ç demaiscredores;
I de particiPÂções qunlifi-
sDÇçÃo fl a práticn,pelosdetentores
DlsposiçÕes penals c a d c sd , e n c t o sq u e i m P e ç a m ou diÍìÇultem uma
g e s t ã s
o ã e prudente d a e n t i d n d ep a r t i c i p a doau
A R T I C O5 I
porelâgeridQs;
(Crlme de exercíclo llÍcllo da actlvldado sêguradora)
g) o exercíciode tctividadesnõo incluídnsno Íespec-
I. Aqueleque praticaractosou opernções inerentes íìQexer' tivo objectosoçial;
cÍcio da actividqdeseguradora, por cont.ìprópriíìou nlheia' du actividadede medin'
/r) o exercÍcio não outorizado
semque paratal tenhaa necessirio 0utoriz0çAo é punidocom
ção de seguros;
penade prisltode um 0 doisonose multíÌfixadaentretrezentos
de meticais' i ) o e x e r c Í c i od a c o r r e t a g e m e d o n g e n c i n m e n tdoe
milhõesde meticais ç trêsmil milhÕes
seguros semQ sgguroprevistono n.o2 do artigo49
2, Quondoo benefÍcicr económicoobtido pelo intittctorlbr da presente Lei;
.., superior0o limitemáximofixadono n.oI desteíìrtigo,il mult0 j) n faltn de entregíìÌr respectiva seguradora, nos prazos
é elevodaparao dobrodessebenefício. estabelecidos, dosprémiosde segurocobradospeltt
Arrtco52 mediador;
(TsntaÌlva e crlmefrustrado) , ( ; o i n c u m p r i m e n tdon s r e g r a sd e c o n d u t ae s p e c i a l '
sãopuníveiscom penade menteestubelecidas partros mediiìdores,
A tentalivae o crimetïustradcl
prisõo, sendoo limitemíximofixadoemmetÍìde da peno mítxitra AKflco54
previstapalao ctimeconsumado, nostermosda presente Lei' (MuÍtar)
)^ECçÃO ll
l, Semprejuízodo dispostono ortigoseguinte, 0s contt'0'
processo
I respectlvo
ContravonçÕ€s
vençC)es previst0s no 0rÌigoflnterioÍsitopuníveis com:
ARt'l(;o53
rr) multa de cinco milhires'ò ciquenliìmilhCres de meti'
(ContravonçõBs) s i l h t l e sd c
c u i st l t t d e v i n t e m i l h ( t e si r d u z e n t o m
I. Constituemcontravenções puníveisnoÉ termos dos itlti- meticitis'consoante a multasejuoplicldaa Pessoil
o i n o b s e r v â n c i d
a i t s n o r m n s d a p r e s e n t eL e i ' singulalou colectiva,relativilmente às intiitcçiles
gos seguintes
clirectivitscontidasem editaìs plevistas no n'" 2 do altigtt53 du plesente Leil
ãts disposiçtiesregulamentares.
2I DË JANEIRODE 2M.ì 20*(ó3)

ò) multa de de4 milhões a cem milhÒesde mettcatsou ARïco 57


d e c i n q u e n t a m i l h õ e s a q u i n h e n t o sm i l h õ e s d e (Responsabilidadepela prática das infíacções)
meticais para âs infracções previstasno n.o 3 dtr
artìgo 53 desta Lei, contbrme se trate de pessoas l. Pela práticadas intracçÓesprevistasno presentecapítulo
srngulares ou c<llecti vas. podem .serresponsabilìzadas,conluntamentet)u não, pessoas
r . E m c a s o d e r e i n c r d ê n c i ao, s l i m i t e s m í n i m o s e m á x i - singularese soçiedades, esrasúltimasaindaque irregularmente
e assoctações
consrituída.ç, sem personalidadejurídrca.
nrosde mulla são elevadosao dobro.
2. As sociedadese as associações mencionadasno número
3. Quando o benefíoo económico obtìdo peÌo ìnfractor tbr
s u p e r i o ra o l r m i t e m ó x t m t t f i x a d o n o n . o I d e s t ea r t i g o ' é c a n t e r i o r s ã o r e s p o n s i i v e i ps e l a s t n f r a c ç Ó e cs o m e t i d a sp e l o s
multa e levadaparao dobro dessebenefício. membrosdos respeclivosórgãossoctaisntr exercícrodas suas
f u n ç i - r e sb, e m c o m o p e l a s i n f r a c ç Õ e sc o m e t ì d â sp e l o s s e u s
4. Compete âo Coverno a ccluâlizaçãodos montantesdas
represeotantesem actos praticadoscm nome e no interesse
multas prevtstasnestaLei. bem como a tìxaçãodos prazose
do ente colectivo.
procedimentospara o seu Pagâmento.
3. A responsabilidade previstano número anteriorsubsiste'
ARrlco 55
ainda que seja inválìda ou ineficaz a constiruiçãoda relação
(Sançóesacessórias)
de representação.
l. Conjuntamentecom as multas previstasno artlgo ante' 4 . A r e s p o n s a b i l i d a ddeo e n t e c o l e c t i v o n ã o e x c l u t r e s
o
rior, po'demser aplicadasaos infractores as seguintessanções p o n s a b i l i d a d ei n d i v i d u a l d a s p e s s o a sm e n c r o n a d r sn o n 2
acessórt as: desteartigo.
n) apreensãoe perda do objecto da intiacção e do bene- 5 . N ã o o b s t a ò r e s p o n s a b i l i d a ddea s p e s s o a ss i n g u Ì a r e s
fício económrco obtrdo pelo infractor atravésda que representem outrem o tacto de o tipo legal de ilícito exìgir
sua Prática; elementos pessoaise estessó se verificrrem na pessoa
certos
ó) pubticação. em doisdiasconsecutivos, dassançÕes num
do representado ou exigir que o agenteprâtiqueo acto no seu
dos jornaisde maior circulação;
i n t e r e s s e ,t e n d o o r e p r e s e n t a n t ea c t u ô d o n o i n t e r e s s ed o
c) suspensãodo órgão de adminÌstraçãoou de qualquer representado.
ou(ro com funções idênticas, por um período de
seismesesI cinco anos; ARÍrco5E
rl) suspensãotemporária,parcial ou total, da autoriza- solidáÍiapelo pagamenlo)
(ffesponsabilidade
por um período atc
ção do cxercício da actividade
um ano; l. Pelo pagÂmentoda multa aplrcadaàs seguradorasou a
quaisquer òuiras entidadesresponsáveispela prática da in-
e) revogaçãoda autorizaçãodo exercícrodir actividade
segurâdora ou de mediaçãode seguros' fracçAo nos tsrmos do artigo 57, são solidariamenterespon'sá'
vers. consoônÌeo caso, os seus administradores'mandatários
2. A sunçdo p r e v i s t a n l a Ì í n e a c ) d o n r i m e r u a n t e ti o r ' peto estabelecimento' ainda que à data
gernisou responsáveis
apticar-se-áìi contraversÕes das alíneasa), b)' c)' r0' e)' g)'
ão despachopunitrvo aquelastenhamsido drssolvidasou este-
e /r) do n." -l do aÍ1i8o5l jam em liquidaçao.
3 . A s a n ç í o p r e v i . s t an a a ì í n e ar / ) d o n ' " I d e s t e a r t t g o '
das aÌíneasa), e), fi' 8)' /r)' J) 2. Pelo Pagameníodas multas aplicadasàs pessoassingtt-
aplrcnr-se-áàs contraversÕes
lares sito solidartirmenteresponsdveisas entidâdesen1 nome
e Â),do n.' 3 do artìgo53'
" e em beneiïcrode quem a intÌacçãotenhasido cometìda'
4 . A s a n ç á op r e v i s t a n a a l í n e a c ) d o n I d e s t e n r t t g o ' ou
aplrcar-se-íàs contraversões das alíneas D)' c) e r1)do n'" 3 3 . À q u e l e sq u e ' d e f o r m a e x p r e s s as' e t e n h ; t mo p o s t o
d a p r í t i c a d o s f a c t o sc o n s t i t u t i v ( ) d
s a infracção'
do artigo 51, bem como no caso de inobservônciado disposto discordaclo
nos
no n." 2 do artigo 8 da Presente Let' n ã o l h c s p o d e s e r i m p u t a d aa r e s p o n s a b i l i d r t dpel e v i s l a
númeÍos anterlores
ARitGo5ó
ARïco 59
(Graduaçãodas multas)
(ComPetèncla
Punìtiva)
t. As multas são graduadasem tunção da gravidadeobjec-
com-
tiva e subjectivada respectivaintìncçõo' l. A uplicaçãodas sançõesprevistasnestasecçiroé da
designa- petênctado Ìvlinistroque superintende a írea dirs Finanças'
2. A gravidadeobjectivadr infracçãoó determinada'
pode
damentè,de acordocom as seguinlescircunstâncias: 2 . A c o m p e t ê n c i ae s t a b e l e c i d an o n ú m e r ( )0 n t e r i o r
"' parcralmente, por despacho publicrdo
a) perigo de dano ìr actividadesegurndora'à economia ser delegada,total ou
de supel-
do Paísort aos tomadoresdo seguro; w , B o l e l i n r l a R e p ú b l i c a .n o t i t L r l a rd t e n t ì d a d e
c l t s o sd e
D) carícteroc:isitlnllou reiterndodr infrucção' v i s ã o , r e l a t i v  m e n t eà a p l r c a ç ã od a s m u l t a s ' n o s
contravençÕes.
3 . N a a p r e c i a ç ã od a g r a v i d a d es u b l e c t i v a d a i n f r a c ç ã o
ter-se-áem conta,entre(ìutras'as seguintescircunsÌânçtits: ARrrüoó0
a) nível de responsabilidade do inÍiactor na seguÍadora; (Processo)
b) situaçÍroeconómicndo inÍiactor;
l . A c o m p e t ê n c i l p l r r i t i n s t a u t n re t n s t r t l l ro ' s P r o c e s s o \
c) condutaanteriordo infractor;
pretcn' de contravençãtipretistos n!ì presenteLei cabe rì entrdade
ri) montantedo benefícioeconómic<lobtido ou tle :upervisio.
dido Pelotnliactor; dlt entt-
c ) r c l o p ç ã od e c o m p t l r t a m e n t oq u e d i f i c u l t e i t d e s c o - ?. Concluída a averigultçltootr instruçlto'o titular
d e c i d e o n r q u t v A m e n l d
o r r p t o c e s s o s' e
bertada verdade; dadede supervisão
de mltiértlt
d a s d r l i g ê n c ì a sr e a l i z a < j ansã o t e s u l t l t re x i s t ê n c r t
I a d o p ç i o d e c o m p t l r t a m e n t or e p a r a d o l d o s d r n o s
de inÍiaççdo.
orovocados.
_ N U M E R O3
I SERIE
20-(ó4)

3. Se da instruçãotesultarexistênciade matériade con' CAPÍTULO IX


travenção, é deduzidaacusação na qual devern ser indicados Dlsposlçõestransitóriase Ílnais
o infractor,os factosilícitosque lhe são imputadose as res-
pectivascircunstâncias de tempoe lugar,bemcomoa lei que ABTICO65
os prevêe pune, (Dlrelto subsldlárlo)
4. A acusação é notificadaao infractore às entidades que'
S ã oa p l i c í r v e issu b s i d i a r i a m e nàt e
actividade seguradora
nos termosdo artigo57 da presente Lei podemser respon-
as disposições constantes do Código Comercial, Códigos Civil
sabilizadas pelopagamento da multa,designando-lhes o Prazo
para aPresentar' que- e do i'roclsso Civil, CódigosPenale do ProcessoPenale
de vinte dias da resPectiva notificação
meios respectiva legislação complementar.
rendo,a suíìdefesÍÌpor escritoe ofereçeros respectivos
de prova,sendoque nôo podemarrolarmaisde cinco teste- ARTroo ó6
munhasporcadainfracção quelhesé imputada'
(ComPetâncla regulamentar)
5. A notificação é feitapelocorreio,sobregistoe comaviso
em dois l. Competeao Governo regulâmentar as miitériascontidas
de recepção, oú por éditosde trintadiaspublicados'
c i r c u l a ç ã n
o a nB presente Lei, no prazo de cento I oitenta dios apósa sua
d i a s c o n i e c u t i v o ns u m d o sj o r n a i sd e m a i o r
l o c a l i d a d ec l as e d eo u d e e s t a b e l e c ì m e npt oe r m a n e n tdeo publicação.
os montantes doscapi-
arguidoou, se for umapessoasingular,na do.seudomicílio' 2, Competeao Governoactualizar
co-nsoante o infractorseja ou não encontrado, se recuse a taismínimosfixados na presente Lei.
recebê-la ou sejadesconhecido o seuendereço'
ARTtao67
6. Após a realizaçãodas diligênciasto-madas necessárias
da defesa,o processoé (DlsPoslção revogatórla)
em consequência da apresentação
apresentado ao Ministro que superintende a área das Finanças todaa legislação quecontrariea presente Lei'
É revogada
pïra decisão, sob parecer do instrutor em relação às infrac-
provadase as sanções que lhes ARïco 68
çO"t qut devemconsiderar'se
sejamaplicáveis. (DlePoslçáo Ílnal)
7 . Q u a n d oe s t i v e re m c a u s a a a p r e c i a ç ã d
o a r e s p o n s a - referidasno n.o4 do artigo4 dispÕem de um
As seguradoras
b i l i d a i e i n d i v i d u a ld a s p e s s o a sm e n c i o n a d anso n ' o 2 d o prazomáximode trêsanosparaseadequarçm ao cumprlmsnto
artigo57 da presente Lei, podeo titular da entidadede su- do disposto naalíneac) do n.oI do artigol7 da presente Lei'
peruitão,determinara suspensão preventiva.das respectivas
ARrtooó9
ïunções,Por um períodonãosuperiora trintâdias'sempreque
tal ie revelenecessário para a instrução do processo ou para (Entrada emvlgor)
a salvaguarda dos interesses da actividade seguradora'
A presente Lei entraem vigorna datnda suapublicação'
ARrrGo 6l
A p r o v a d ap e l aA s s e m b l e idaa R e p ú b l i c aa, o s 6 d e N o -
(Recurso) vembrode2002.
l . D a d e c i s õ ot o m a d ac a b er e c u r s oc o n t e n c i o saoo T r i - O Presidente da Assembleia da República,EduardoJoaquint
bunatAdministrâtivo,a ser interpostono prazode trinta dias Mulénúwè.
a partirdo seuconhecimonto peloarguido' de 2003'
Promulgada em2l de Janeiro
2. O recursotem efeitosuspensivo qusndoo arguidodepo-
bancáriaà.ordemdo órgão Publique-se.
site previamente numainstituição
instrutora importância da multaaplicada, salvo se os valores O Presidente da República, JonQutuALseRroCHIssaNo'
apreendidos se mostraÍem suficientes PaÌa o efeito'
ARrÌGo 62
(CumpÍimento do deYeromlÌlclo)
ANEXO
Sempreque a infracçitoresulteda omissãode um dever'
a aplicaçdoda sançãonão dispensa o infractordo seucum- Glossário
primento, casoesteaindasejaPossível'
Para et'eitosda presenteLei, entende-sepor:
ARrlco63
l. Actividade seguradora - o exercícioregulardos actos
'.' (Prescrlção)
relativosà aceitaçãoe cumprimentode contratosde seguroou
l. O prazo plt'a inst'Àuração do processoprevtstoneslit resseguroe operaçõesde seguro,bem como.a práticade actos
secçãopiescreve decorridos trêsanossobÍea dataem que a e c o n t r a t o sc o n e x o s o u c o m p l e m e n t a r e sd a q u e l e s ,n o m e a -
infracção tenhasidocomçtida, damente os respeitan(esa salvitdos, reedificação e repiÌIiìção
dassanções previstas nestíÌsecção Prescreve d e p r é d i o se d è v e í c u l o s ,m a n u t e n ç ã od e p o s t o sc l í n i c o s e
2, A aplicação resgrvase câpltals
decorridos trêsanossobrea datado trânsitoem nplicaçãode provisÕes,
igualmente
julgadodo desPacho Punitivo, 2. Agente de seguros- mediador,pessoasingulatou socie-
dade cõmercial que, em nome e representação da seguradota
ARuco64 ou do corÍetor que o houver designado,sejo autorizado'nos
(APllcação no €sPaço) termos da pÍesente'Leie demnisdi.sposições completnentares'
O c l i s p o s tnoa p r e s e n tse e c ç ã oé a p l i c á v etÌ0 n t oi ì f í Ì c t o s a tazer a prospecçãoe desenvolvettoda a actividadefendente
prestandoassistência ao seguradoetn
praticarJtis nn RepúblicncleMoçambiquecomo a fnctospta- à reatìzaçâode segult.rs,
iicadosno exteriot'de quesejamresponsóveis entidades habi- tudo o que se relncionecom o contratode segttrocelebl'ado'
litadasao exercícioclaactividade nosteÍmosda presente Lei' oodendo ainda, medianteacoÍclo0om a seguÍadorit,efectltitt
bemcomoseusadministludores, gerentes e mandatíl'ios gerais' a cobrançacleprémios.
2I DE JANEIRODE 2OOJ 2o-(ós)

3. Conglomerados Íìnanceiros - grupos de sociedades 14. Participação quaìificada - quando qualquer accio-
comerciaissob o mesmo controlo, cujas actividadesexclusi- nista, directaou indirectamente, detenhapelo menos IOTodo
vas ou predominantesconsistem na prestaçãode serviços capital social ou dos direitos de voto da seguradoraprrtici-
e s s e n c i a l m e n t ef i n a n c e i r o se m , p e l o m e n o s ' d o i s s e c t o r e s pada ou, por qualqueroutra tbrma, tenha a possibilidadedc
financeirosdiferentes. è^erc"r uma influência significativa na respectivagestão,sendo
equiparadosaos direitos de voto detidos pelo partícipante:
4. ContraÍo de seguro - aquele pelo qual a seguradorase
a. os detidos por cônjuge que não se encontÍe sob qual-
obriga, em contrapartidado pagamento de um prémio e para
quer regime de separaçãojudiciaÌ, os detidos por
o caso de se produzir o evento cuja verificação é objecto de
descendentesmenores e os detidos por sociedades
cobertura,a indemnizar,dentro dos limites convencionados,
controladaspelo participanteou controladaspelas
o dano produzido ao seguradoou a satisfazerum capital, uma
pessoasanteriormentereferidas;
renda ou outras prestaçõesnele PÍevistas.
b. os detidos por outras Pessoasou entidades em nome
5. Corretagem de seguros - mediaçãode segurosque con-
próprio ou alheio, mas Por conta do participante;
siste no estabelecimentode ligação entre os tomadoresde
seguros,seguradose as seguradoras'em que o respectlvome- c. os detidos poÍ terceito em virtude de um acordo cele-
diador tem a liberdadede escolha e preparaçãodos respectivos b r a d o c o m o p a r t i c i p a n t eQ u c o m u m a d a s s o c i e -
dadespor ele controladas, pelo qual:
contratos,presta assistênciaa essesmesmos contratos,bem
como realiza estudose consultoriasou emite parecerestéc- i. o terceiro fique obrigado a adoptar' através
nicos sobre seguros. do exercícioconcertadodos respectivosdi-
reitosde voto' uma política comum em relação
6. Corretor de seguros - sociedadecomercial que, nos ou
à gestãoda seguradora;
termos da presenteLei e demais disposìçõescomplementares'
ii. se preveja uma transferênciaprovisória dos
se encontra devidamente autorizada para o exercício da me-
direitosde voto;
diação de seguros,desenvolvendoa sua actividadeem nome
e no intere.sselegÍtimo dos respectivos tomadoresde seguros d. os que sejam inerentesa acçõesdo participanteentre-
e segurados. gues em garantia,excepto quando o credor dettver
essesdireitos e declarara intençãode os exercer'caso
7, Delegação - o estabelecimentosuplementardesprovido
em que os referidosdireitos de voto são considerados
de petsonaliãadejurídica e destinadoao atendimentodo pú'
como proPriosdo credor;
blico que, pertencendoa uma seguradoracom sede na Re-
públici de Moçambique ou a uma seguradoracom sede no e. os que sejam inerentesàs acçõesde que o participante
exterior que aqui opere na forma de sucursal, efectua direc- tenhao usufruto;
tamente,no todo ou em parte, operaçõesinerentesà actividade f. os que, por força de um acordo, o participanteou uma
destas. das outras pessoasou entidadesreferidas nas subali
- a relaçãoentre indem- neasanteriores,tenham o direito de adquirir' Por sua
8. Índice de sinistralidade bruta
processados no mesmo exer- e x c l u s i v ai n i c i a t i v a ;
nizaçõesbrutas e prémios brutos
junto do
cíció económico, i n c l u í n d o - s en a q u e l a sa s p r o v i s õ e sp a r a g.
- os que sejam inerentesàs acçõesdepositadas
paìticipante e que este possa exeÌcer como entender
si nistros.
na uusènciade instruçõcsespccíficasdos respectivos
9, Margem de sotvência _. garantia financetra de uma
actt- detentores.
seguradora,suficienteem relação ao conjunto das suas tomador
vidades,que corresPonde: 15. Prémio - contribuiçãomonetáriapaga pelo
para as coberturas ou benefíciosou
de seguro à seguradora
a. Ao patrimóniodaquela,livre de toda e quàlquerobri- garantidos numa apólicc'
reparações
gação previsível e deduzido dos elementcrsincor- pré-
p ó r e o s , t r a t a n d o - s ed e s e g u r a d o r a sc o m s e d e n a 16. Prémio bruto - prémio directo antesda deduçãodo
retrocedido'
RePúblicade Moçambique; mio cedidoou prémiode rcsseguroantesdo prémio

b. Aos activos,livres de toda e qualquerobrigação dc-


e 17. Prémio cedido - porção do prémio que a seguradora
d u z i d o s d o s e l e m e n t o si n c o r p ó r e o s 'Ì r a t a n d o - s e transfereparauma resseguradora'
- prémio que uma resseguradora
de sucursaisde empresasde seguroscom sede no lE. Prémio retrocedido
exterioÍ. cede a outra resseguradora
tlo pré-
10. Mediação de seguros ou' abreviadamente'Mediação 19. Prémio liquido - prémio directo apÓsdeduçào
"' dedução do prómioretrocedido'
* n activicladeprofissionalque consisteno excrcícioregular mio cedido ou de resseguro após
à realização * que' actuandrr
de prospccçãocle mercadoou de actos tendentes 20. Promotor de segtrros pesso&singular
contratose operações de seguro, bem como na prestação por conta de uma ou várias seguradorlssujeitíts
de exclusivamente
aos mesmoscontratosjá celebrados' e sob a sua exclustva ort-
de assrstôncia a uma mesma influênciadominante
de seguros promova a celebração de contratos
11. Mútuas de seguros ou Sociedades mútuas entaçãoe responsabilidade,
- e n t i d a d e sc o n s t i t u í d a sp o r p e s s o a ss i n g u l a r e so u c o l e c t t - e operaçõesde seguros.
a legars'as
vas que pretendam garantir, segundo a técnica seguradora' 21. Provisõestécnicas- valoresque, nos termos
da actividade seguradora
coberturade riscoscomuns' entidadeshabilitadasao exercício
"Fronting" - negócio que seJaa!^eite á"u"* prrO"ntee adequadamcnte calculare mantêma qualquer
12. Operação de
da actividade seguradora momento, para garantia do cumprimento dos ctlmpromissos
por entidadehabilitaclaao exercício
do clìente de o decorrentes dos respectivoscontratosde scguro'
com a intençãoprévia e segundo instruçÕes
grupos de
passartotal ou parcialmentea outÍa seguradora ou resseguradora' 22. Ramo de seguro - qualquer ramo' grupo ou
de pensões ramosestabelecidosnatabeladeramosdeSeguÍos'nostermos
13. Operações de seguro - a gestãode fundos da presenteLei'
de caPitalização' do respectivodiploma regulamentar
e as oPeraçÕes
_ N U M E R O. Ì
I SÉRIE
20--(66)

23. Reìaçãode çontrolo ou de domínlo - a Íolaçã\)que se no oxterioï ou estabelecimento no exteÍioÍ, dc uma seBuTo-
dii entre uma pessoasingularou colectivae umasociedade dora ou resseguradorfl com sede na República de Mclçambique
quoncloa pessoaem cnusase encontre numa dfls seguintes q u e d e s p r o v i d d
o e p e r s o n n l i d a j
d uer í d i c a ,
e t ' e c t udi ìi r e c t i r -
menteoperaçÕes inerentes à actividade da sede,
siturÌções:
consideÍando-se 30. Tomador do seguro - Íl pessoasingularott colectivit
a.detenha a maior!adosdìreìtosde voto,
equiparados los direitosde voto da participante'
os q u e ,p o r s u ac o n t ao u p o r c o n t ad e u m ao u v í r i a sp e s s o 0 s .
direitosclequalqueroutrasociedade que,com ela se celebrao contratode segurocom  segurndora, sendorespon-
encontre numarelação de grupo; sável pelo pagâmento do Prémio'
b. sejasóciada sociedade e tenhao direit<lde designar
o u d e d e s t i t u i rm a i sd e m e t a d ed o s m e m b r o sd o
órgãode administraçíio e do órgãode fìscalização;
Lein.o4,2003
c, possaexerçeÌinfluênciadominanïesobreu socìedade,
.por tbrçade contratoou de cliiusul0dos estatutos de21deJaneiro
desta: A Assembleia da República, nostermosdos artigos135e
d. seja sócia da sociedade e controle por si só' em virtude 184 da Constituição, determina o seguinÌei
de acordocclncluído com outro sóciosdesta,a maio- 'TITULO
I
ria dosdireitosde voto;
DisPosíçóes gerais
e, detenha umaparticipação nÃoinferiora 2070do capi-
t a l d a s o c i e d a d ed'e s d eq u e exerça e Í ' e c t i v a m e n t e ARTrcoI
s o b r ee s t au m a i n f l u ê n c i nd e p i n 4 n t eo u s e e n 0 o n ' (Natureza)
tremambass<lbdirecção únicn.
O Conselho Constitucional é um órgãode competência espe-
24. Belaçãode grupo - relaçãoque se estsbelece entre
iiomínio das questÓes jurÍdico'constitucionais'
duasou mt\is pçssoâssingularesou colectì'vÀs que çDnstiturm cìalizadano
uma única entidsde do ponto de vista do risco assumido' por AR.TICo 2
e s t a r e md e t a l f o r m al i g a d a sq u e ,n a e v e n t u a l i d a d e u m a (Jurlsdlção)
delasdepararcom problemas financeiros, a outlaou todasas
outr0stem, provavelmente' dificuldades ern cumpriras suas O ConseìhoConstitucionalexercea suajurisdiçãono âmbito
obrigaçÕes. Com excepçiro dosempresas públicasou de outra de toda a ordemjurídica da Repúblicade Moçambique'
noturezíl controladas peloEstado,considera-se queexlsteesta ARTlco3
relação de grupo,nomeâdomente, quando: (Sede)
a. hajarelação de domíniode umasobÍea outraou sobre
asoutrasi O ConselhoConstitucionaltem a sua sedçem Maputo'

b. existamaccionistas ou associados Çomuns' queexer- ARïco 4


çaminfluêncin nassociedades em questãol (DeììberaçÓe6)
c. existamadministradores comuns;
l . A s d e l i b e r a ç õ e sd o C o n s e l h o C o n s t i t u c i o n a ln i i o s ã o
d. haja interdependência comercial directa que não possa passíveisde recurso,
sersubstitLlídn a ourtoProz0 2. As decisõesrltl ConselhoConstituçionalsão obtigatórias
25. Resseguro _- o contriìto pelo qual uína seguradora faz paratodasns entidadespúblicuse priv0das,prevulecendo sobre
segurar,Porsua vez,piìrtedosriscosqueassume' ns dos demaistribunaise de quaisqueroutrasautoridíìdes'
2 ó . R i s c o- Í Ì c o n t e c i m e npt roe j u d i c i a fl ,u t u r o 'i n ç e r t cel ARl'ìco5
nãodependente da vontrtde do segurado, contracujaocorrêncil
(Deverde colaboração)
seDretende cobrir.
da qLrnlo contriÌtoé T o d o s o s t r i b u n a i se q u a i s q u e lo u t r ü s . Ì u t o r i d a c l etsê m o
27. Segurado- pesso0no interesse
ou a pessolcujn vidn' saúde,integridldefísicaou d e v e r d e c o l n b o r a rc o m o C o n s e l h oC o n s t i t t l c i o n anl o e x e r -
çelebrudtl
sesegÌtriì' cír:io dirs sunstunçÓes.
pÀ$imónìD
A R T I C6O
28. Seguradora- entidade qttesubscreve o risco'nbran-
genclo o termo,qlreras seguritdoras constituídíls nu República (Publicação das doclsoes)
ãe Moçambique' quer as sucursttis de seguradorls do exterior
t. São pubìicadltsnit l. série do Boletint dn Repúblicaas
aquresttrbelecidirs. d e l i b e r a ç ò ed s o C o n s e l h oC o n s t i t r r ç i o n aql L r et e n h a mp o r
29.Sinistralidade anormal - aquela em que:
objecto:
i ì . n o sr 0 m o sg e r a i so í n d i c ed e s i n i s t r a l t d a b d reu t i ld e a ) c l e c l a r a ar i n c o n s t i t t t c i o n a l i c l aodue n i l e g a l i d a d ed e
qullquel segut'adora sejasuperitlretn' pelo menos' qttitisqueractosnol'motlv()s;
507'ao ínclice d e s i n i s t r o l i d a dber t t t ad o c o n j u n l c ) á) j u l g ee q u l t i s -
n r a i n c o n s t i t t t c i t r n a l i d aedaei l e g a l i d a d d
dnssegut'itdoriÌs queopercmnitqueles romos: quer 0ctosnOrmativtls.elr fecursodits decisilçsde
" los
b. no rlttno Vida" se velifiqrredesviossubst0nÇilìis 9 1 1 1 1ttrrisb t r n l i s l
v'.tlores dtrsìlbelns uctuurìaìs adopÌadtts por quuì- c) apleciitrit constitu0ionrrÌiclacle e n legaÌidirdedits plo-
quelsegut'adora a explcltltt'esse l'alÌlo; postrtsde retbrendonocionall
30. Sucursal- estll>elecimento principirln't RePública cle r / ) d i r i r n i r o o n t 'ilt o s c l e c o r n p c t ê n c i a se n t r eó r g a ì ( ) s
Moçarnbiqrre. cle umit segr-rritcltlt'it<lu t'essegulaclot'it cotn sede Públicos

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