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DAREPUBL
BOLETI|\II puBLrcAçÃo DEMoçAMBIQUE
oncnl DAREPUBLICA
2.OSTJPLEMEÌ{TO
No ano de 2003 será implementadoo Sistemade Adminis-
NACIONALDEMOçAMBIQUE
IMPRENSA tração Financeirado Estado(SISTAFE) o que constìtuìriium
oassofundamentalno sentidode uma maior disciplina fiscal,
V I S O iransparêncra, eficiênciae eficícra na utilizaçãodos recursos
do Estado.Com efeito,os objectivosestratégicos do SISTAFE
A'rnatéria a publicar no "Boletim da República"
integrnm o aumento da transparênclae controÌo dos actos
deve ser remetida em copia devidamenteautenticada, administrativo-financeiros e a descentralizaçãodo planeamento
uma por cada assunlo, donde conste, além das indica- e da execução do Orçamento do Estado..
ções necessárias para esse eÍeito, o averbamento A política orçamentalpara 2003 é marcadapor um reforço
seguinte, assinado e autenticado: Para publicaçãono
cadavez maior nil colectada receitado Estado'Contribuirá para
"Boletim da República.>
este eÍèìto, a implementaçãodc um conjunto de acçõesnrs
áreasde Impostossobrea ActividadeEconómicaNacionalbem
SUMARIO como na árende Impostossobreo ComércioExterno
No âmbito da despesa'o Governo continuaráa concentraÍ
AssembÌeia da RePública: esforçosna prossecução de acçõcsrelevantesparn o cumpri-
mentó dos oblectivosdefínidosno Programado Governo cm
Lei n.e 1/2003: geral, e no Púno de Acção de Reduçãoda PobrezaAbsoluta
Aprova o Orçamenlo do Estado pâra o ano dc 2003' em particular.
n' 2
Nestestermos,ao abrìgo do drspostona alínea /r) do
Lei n.e 22003: d o a r t i g o 1 3 5 d a C o n s t i i u i ç ã o ,a A s s e m b l e i ad a R e p ú b l ì c a
no quc con-
l n t r o d u z a l t c r a ç õ c sn o C ó d r g o d a E s t r a d ac m v i S o r determina:
ccrnc ao segurodc automóvets' I
ARTTGo
Lei n.e 3/2003: (Aprovação)
as concltçõesde acessoe de cxcrcícto da actlvtdade
Esrabclccc
--scguraclora l. É aprovado pela presenteLei' o Orçamento do Estad<r
no país. bem como a rcspeclrvâ ntcdlaçãoc tlcfinc
para o estabcleclnìcnlo' no cxtcrror' dc para o ano de 2003 a preçoscorrentes'
.iiao ot condições
presente
âu" tqu"t rrttàs de' represent$ãu..P.o'pertc. tle scguradoras 2. Integrnmo Orçamentodo Estadoaprovadopela
anexo;
ou resseguraooras com tèclt nr RcpÍrbllca dc Moçambrquc' Ler. o articuladoda Lei e os mapasoÍçamentalsem
, o n a t t v o se E m p r é s t r m o sd a
M a p a I R e c e i t a sd o E s t a c l oD
Lei n.e 4/2003:
AdmrnistraÇão Central e ProvincilllSegundoa Clas-
A p r o v a o s E s t a t u t o sr j o C o n s c l h oC o n s t t t u c t o n a l sificaçãoEconómicae'Ierritorial;
Lei n.e 5/2003: Mapn Ìl R e c e i t n sC o r r e n t e sd o E s t l d o d a A d m r n i s t r a ç i o
e
C e n t r a l S e g u n c l ol C ì r s s i f i c a ç ã oE c o n í r m ì c a
R c g u l l a A c t l v r t l l d c d c E t t s t n oS u p c r l o r '
I erntorÌlÌ|i
Mapa Ìll R e c e t t l t sC o r r e n t e sd o I r s t [ c l o ' d l A d m l n l s t Í a ç ' ì o
ASSBMBLEIA DA REPUBLICA ProvincilrS l e g u n c ì tar C ì l s s i f r c l ç l t oE c o n Ó m t c l t
e Territorral;
e Em-
f-einn VZOOS Mapa lV R e c e i Ì a sd e C a p i t l l d o I l s t n d o .D o n a t t v o s
e Provrnctal'
n r é s t r m o sd a A d m i n i s t r l ç i o C q n t r a l'l-crritortal;
de 21 de Janeiro
Segundoa Cllrssriicrçirtl Econcimicae
2 0 0 3 t r : Í ì P ( ) lo b 1 e c t l v ( ) a Classificaçio I'-co-
O Or'çamentodo Estldo paro o rno de Mapa V DespesasCorrentes Segrrndo
que vlsem a lnltntttençittr
"r.",'a,,,1 I plossecuçáo cle ptllíticas nomicl;
stlclll \ustentl(loe ttrclttsivo' Olgi
t l r , c l c s e n v o l v t Ì n e n t oc c o n ó m t c r l c M r p l Vl DespcsasColt'entes-Segundo a CÌassrfrcaçlio
r i g r l r e Ì a s r o n a Ì r c l a c l cltcla rcz lniìlor niì uttltzltçittr
e Central;
.t\\crìlc t t 0 ntcae Econilmlca.Âmbito
cle esltittegrus dlt
clc rccLttsils ptiblrcos c ntl lirrtlllectrncnto DcspeslsCottentesSegundoa Cllrssifrcação
Org't
a b s t l l u t l t e n a d t t n t n t t t ç ito cllr desrgull- Mapa VlÍ
r c c Ì r r ç i r od l p t l b r e z a Âmbrto?rovtnctal;
nrciie Económica.
t l r t c l e ss c l c t l t t s
2l DE JrlNEIRODE 200,1 20-(55)
ARïco ll C A P I T U L OI I I
(Uso de língua oÍicial) Condições de acesso à actividade seguradora
2 . Q u a n d o a n â t u r c z ae d i m e n s ã od o r ì s c o o j u s t i f i q u e m ' A Rr r ( , ol 6
podem as partesacordar na celebrrçãodo contrlto de seguro
e n t r e a m b a sp a r a r l é m d o (Formade sociedade)
na línguaque for convencionada
texto escrito na língua portuguesa,prevalecendoeste em cnso A s s e g u r a d o r a es r e s s e g u r l t c l o r cl tosm s c d e n a R e p ú b l i c a
de dúvrdr de rnt€rPretação. d e M o ç a m b i q u cc o n s t i t u e m - s ec o m o s o c i c d a d e sc o m e r c i r i s
C A P Í ' I U t . OI I s o b f o r m a d e s o c i c d a d ea n ó n i m a t l e r e s p o n s a b i l i d a dl eimi-
t u c l a .n o s t c r m o s p r e v i s t o sn o C t i d i g o C o r n e r c i a le d e r n l i s
Tutelae suPervisão legrsìaçloaplicírvel.
ARÏco l3 A R f r c ol 7
(Tutela) (CaPitalsocial)
tlclpaçóetqu!llllqrdal Arrrrco25
(Capltal mínlmode garantla)
ARfloo20
l, O cnpìtolmínimode garantiaparaconstituiçiro de socie-
(Aqulslção,aumentoou dlminulçãode participsçãoquallflcada)
dadesmútuas de segtrros é de:
A aquisiçÍo. ilumento ou diminuiçõo de participttçio qua- mil mìlhõesde meticais, no casode explo-
c) dezassete
lificadr em segurndoracarecede autorizaçirodo Ministrclque raçãodos ramos
"Não Vida"l
superintenclea área dns Finanças, nos termos estabelecidtls
ô) sessenta e setemil e quinhentos milhilesde meticais,
nosdisposiçõesÍegul0nlentares. "Vida"'
no casode exploraç?io do ramo
ll
sricÇÃo
2 . A r e a l i z a ç ãdoo c a p i t a lr e f e r i d on o n ú m e r oa n t e r i o r
comsedeno extsrÌoÍ
Seguradorasou resseguradoras observa, com 0s necessíìrius ndaptrÌçÕes. o dispostonos n o' 2
ARïco 2l e 3 do'artigol7 da presente Lei'
soclal)
(Formade reProEentação C A P Í T U L IOV
tação das seguintespercentagensmínimas dos lucros apurados cle Moçambique, incÍuindo, com as necessáriasadaptaçÕes'
em cada exercício: operaçõesno âmbito da actividade seguÍadora,nomeodamente
operaçõesde caPitalização.
a) 20% até que o valor dessa reserva representemetade
dos mínimos do capital social exigível nos termos 2. A actividade de mediação de segurosnão prejudica tt
do n." I do artigo l7 destaLei; direito dos tomadoresde segurosde dispensarema intervenção
de um mediador nos seus contratos ou operaçõesde seguros
b) L}lo a partir do momenlo em que tenha sido atingido
ou de escolheremlivremente um mediador'
o m o n t a n t er e f e r i d o n a a l í n e a a n t e r i o r ' a t é q u e
aquela reserva representeum valor igual aos míni- 3. A mediaçãopode igualmenteabrangero resseguroquando
mos do referido caPitalsocial' e nos teÍmos solicitadospela respectivaseguradora'
3. Conglomerados Íìnanceiros - grupos de sociedades 14. Participação quaìificada - quando qualquer accio-
comerciaissob o mesmo controlo, cujas actividadesexclusi- nista, directaou indirectamente, detenhapelo menos IOTodo
vas ou predominantesconsistem na prestaçãode serviços capital social ou dos direitos de voto da seguradoraprrtici-
e s s e n c i a l m e n t ef i n a n c e i r o se m , p e l o m e n o s ' d o i s s e c t o r e s pada ou, por qualqueroutra tbrma, tenha a possibilidadedc
financeirosdiferentes. è^erc"r uma influência significativa na respectivagestão,sendo
equiparadosaos direitos de voto detidos pelo partícipante:
4. ContraÍo de seguro - aquele pelo qual a seguradorase
a. os detidos por cônjuge que não se encontÍe sob qual-
obriga, em contrapartidado pagamento de um prémio e para
quer regime de separaçãojudiciaÌ, os detidos por
o caso de se produzir o evento cuja verificação é objecto de
descendentesmenores e os detidos por sociedades
cobertura,a indemnizar,dentro dos limites convencionados,
controladaspelo participanteou controladaspelas
o dano produzido ao seguradoou a satisfazerum capital, uma
pessoasanteriormentereferidas;
renda ou outras prestaçõesnele PÍevistas.
b. os detidos por outras Pessoasou entidades em nome
5. Corretagem de seguros - mediaçãode segurosque con-
próprio ou alheio, mas Por conta do participante;
siste no estabelecimentode ligação entre os tomadoresde
seguros,seguradose as seguradoras'em que o respectlvome- c. os detidos poÍ terceito em virtude de um acordo cele-
diador tem a liberdadede escolha e preparaçãodos respectivos b r a d o c o m o p a r t i c i p a n t eQ u c o m u m a d a s s o c i e -
dadespor ele controladas, pelo qual:
contratos,presta assistênciaa essesmesmos contratos,bem
como realiza estudose consultoriasou emite parecerestéc- i. o terceiro fique obrigado a adoptar' através
nicos sobre seguros. do exercícioconcertadodos respectivosdi-
reitosde voto' uma política comum em relação
6. Corretor de seguros - sociedadecomercial que, nos ou
à gestãoda seguradora;
termos da presenteLei e demais disposìçõescomplementares'
ii. se preveja uma transferênciaprovisória dos
se encontra devidamente autorizada para o exercício da me-
direitosde voto;
diação de seguros,desenvolvendoa sua actividadeem nome
e no intere.sselegÍtimo dos respectivos tomadoresde seguros d. os que sejam inerentesa acçõesdo participanteentre-
e segurados. gues em garantia,excepto quando o credor dettver
essesdireitos e declarara intençãode os exercer'caso
7, Delegação - o estabelecimentosuplementardesprovido
em que os referidosdireitos de voto são considerados
de petsonaliãadejurídica e destinadoao atendimentodo pú'
como proPriosdo credor;
blico que, pertencendoa uma seguradoracom sede na Re-
públici de Moçambique ou a uma seguradoracom sede no e. os que sejam inerentesàs acçõesde que o participante
exterior que aqui opere na forma de sucursal, efectua direc- tenhao usufruto;
tamente,no todo ou em parte, operaçõesinerentesà actividade f. os que, por força de um acordo, o participanteou uma
destas. das outras pessoasou entidadesreferidas nas subali
- a relaçãoentre indem- neasanteriores,tenham o direito de adquirir' Por sua
8. Índice de sinistralidade bruta
processados no mesmo exer- e x c l u s i v ai n i c i a t i v a ;
nizaçõesbrutas e prémios brutos
junto do
cíció económico, i n c l u í n d o - s en a q u e l a sa s p r o v i s õ e sp a r a g.
- os que sejam inerentesàs acçõesdepositadas
paìticipante e que este possa exeÌcer como entender
si nistros.
na uusènciade instruçõcsespccíficasdos respectivos
9, Margem de sotvência _. garantia financetra de uma
actt- detentores.
seguradora,suficienteem relação ao conjunto das suas tomador
vidades,que corresPonde: 15. Prémio - contribuiçãomonetáriapaga pelo
para as coberturas ou benefíciosou
de seguro à seguradora
a. Ao patrimóniodaquela,livre de toda e quàlquerobri- garantidos numa apólicc'
reparações
gação previsível e deduzido dos elementcrsincor- pré-
p ó r e o s , t r a t a n d o - s ed e s e g u r a d o r a sc o m s e d e n a 16. Prémio bruto - prémio directo antesda deduçãodo
retrocedido'
RePúblicade Moçambique; mio cedidoou prémiode rcsseguroantesdo prémio
23. Reìaçãode çontrolo ou de domínlo - a Íolaçã\)que se no oxterioï ou estabelecimento no exteÍioÍ, dc uma seBuTo-
dii entre uma pessoasingularou colectivae umasociedade dora ou resseguradorfl com sede na República de Mclçambique
quoncloa pessoaem cnusase encontre numa dfls seguintes q u e d e s p r o v i d d
o e p e r s o n n l i d a j
d uer í d i c a ,
e t ' e c t udi ìi r e c t i r -
menteoperaçÕes inerentes à actividade da sede,
siturÌções:
consideÍando-se 30. Tomador do seguro - Íl pessoasingularott colectivit
a.detenha a maior!adosdìreìtosde voto,
equiparados los direitosde voto da participante'
os q u e ,p o r s u ac o n t ao u p o r c o n t ad e u m ao u v í r i a sp e s s o 0 s .
direitosclequalqueroutrasociedade que,com ela se celebrao contratode segurocom  segurndora, sendorespon-
encontre numarelação de grupo; sável pelo pagâmento do Prémio'
b. sejasóciada sociedade e tenhao direit<lde designar
o u d e d e s t i t u i rm a i sd e m e t a d ed o s m e m b r o sd o
órgãode administraçíio e do órgãode fìscalização;
Lein.o4,2003
c, possaexerçeÌinfluênciadominanïesobreu socìedade,
.por tbrçade contratoou de cliiusul0dos estatutos de21deJaneiro
desta: A Assembleia da República, nostermosdos artigos135e
d. seja sócia da sociedade e controle por si só' em virtude 184 da Constituição, determina o seguinÌei
de acordocclncluído com outro sóciosdesta,a maio- 'TITULO
I
ria dosdireitosde voto;
DisPosíçóes gerais
e, detenha umaparticipação nÃoinferiora 2070do capi-
t a l d a s o c i e d a d ed'e s d eq u e exerça e Í ' e c t i v a m e n t e ARTrcoI
s o b r ee s t au m a i n f l u ê n c i nd e p i n 4 n t eo u s e e n 0 o n ' (Natureza)
tremambass<lbdirecção únicn.
O Conselho Constitucional é um órgãode competência espe-
24. Belaçãode grupo - relaçãoque se estsbelece entre
iiomínio das questÓes jurÍdico'constitucionais'
duasou mt\is pçssoâssingularesou colectì'vÀs que çDnstiturm cìalizadano
uma única entidsde do ponto de vista do risco assumido' por AR.TICo 2
e s t a r e md e t a l f o r m al i g a d a sq u e ,n a e v e n t u a l i d a d e u m a (Jurlsdlção)
delasdepararcom problemas financeiros, a outlaou todasas
outr0stem, provavelmente' dificuldades ern cumpriras suas O ConseìhoConstitucionalexercea suajurisdiçãono âmbito
obrigaçÕes. Com excepçiro dosempresas públicasou de outra de toda a ordemjurídica da Repúblicade Moçambique'
noturezíl controladas peloEstado,considera-se queexlsteesta ARTlco3
relação de grupo,nomeâdomente, quando: (Sede)
a. hajarelação de domíniode umasobÍea outraou sobre
asoutrasi O ConselhoConstitucionaltem a sua sedçem Maputo'