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SEMINÁRIO TEOLÓGICO PENTECOSTAL DO BRASIL

Ailton Barreto Pina

Desenvolvimentos relacionados a hierarquia e liturgia 313-590

ITAPIRA
2023
Ailton Barreto Pina

Desenvolvimentos relacionados a hierarquia e liturgia 313-590

Análise sobre a história do


desenvolvimento relacionado a hierarquia
e liturgia na Igreja Romana entre os anos
313 a 590

Orientador: Prof.º Fabio Rogério

ITAPIRA
2023
DESENVOLVIMENTOS RELACIONADOS A HIERARQUIA E LITURGIA 313-590

A Igreja Católica Romana toma seu lugar entre 313 e 519, assim deixando o
status de Igreja Católica Antiga para Igreja Católica Romana. Na Igreja Católica Antiga
todos os bispos tinham os mesmos favores, agora já na Igreja Católica Romana, o
bispo Romano tinha mais supremacia sobre os outros bispos, sendo mais sofisticada
espelhando bases e leis canônicas, a Romana Imperial.
Leão toma posse do trono episcopal em 440, teve reconhecimento em ser o
primeiro entre os demais, pois reivindicava essa posição, posição essa que lhe dava
supremacia sobre os demais, pois a necessidade de eficiência. de coordenação
ocasionou a centralização do poder, era tal, que guardava a doutrina ortodoxa.
Como Roma fora centro de autoridade tradicional para o mundo durante 500
anos e maior cidade do Ocidente, intensifica a reputação do bispo Romano apesar do
contexto histórico de Roma. Ainda mais quando Constantino transfere a capital
imperial para Constantinopla em 330, as partes politicas também foram e isso deixou
o bispo Romano como a única pessoa mais forte em Roma durante muito tempo e o
povo começou a olha-lo como um líder que está ali no momento para resolver
problemas e espiritual se alguma crise lhe viesse
Foi ele, o bispo que durante o saque de Roma em 410, salvou a cidade de ser
queimada por Alarico e seus seguidores visigodos. O imperador estava distante de
Roma, mas o bispo estava ali. Exerceu seu poder e autoridade momentânea.
Quando o poder Imperial do Ocidente caiu nas mãos dos bárbaros depois de
467, outras cidades Italianas se tornaram sede do poder temporal. A população
reconhecia o bispo autoridade máxima (politica espiritual).

A TEORIA PETRINA

Aceita em 590 a teoria que Pedro era o primeiro dos discípulos e apóstolo por
ter confessado Jesus filho de Deus como relata em Mateus 16.16-18, assim passando
a seus sucessores os bispos de Roma, por sucessão apostólica.
O bispo Romano não teve problema como teve o oriente as heresias, em tua
companhia o bispo contava com teólogos como Cipiano, Tertuliano e Agostinho,
grandes teólogos, e fazia reuniões para discutir assuntos relacionados a Igreja e ao
todo.
OS CINCO GRANDES LÍDERES ECLESIASTICOS

Jerusalém, Antíoquia, Alexandria, Constantinopla e Roma.


Por causa da rebelião judaica, contra Roma no segundo século, o bispo de
Jerusalém perdeu prestigio.
Antíoquia e Alexandria declinaram devido invasão das hostes islâmicas no
século Vll.
A primazia da Sé Romana reconhecida por Valentiniano III reconheceu a
supremacia do bispo de Roma em negócios espirituais tornando-se lei para todos. Aí
vemos o concilio de Constantinopla.
Eficiências de monges missionários leais a Roma fortalece a autoridade do
bispo Romano. Pediam aos seus convertidos que obedecessem a bispo de Roma.
Dâmaso descreveu a 1ª "Sé Apostólica”.
Jerônimo afirma: “A cadeira de Pedro é a rocha, sobre a qual a igreja foi
fundada”
Leão foi o mais significante bispo de Roma antes de Gregório, era conhecido
como “Grande”. Usava o título “Papa”, mesmo não ter sido reconhecido o 1º Papa, fez
por onde em seus feitos.

O PROGRESSO DA LITURGIA

Com a secularização da igreja, o Imperador domina a Igreja tornando-a Igreja


Oriental. Os pagãos se convertiam e a Igreja os aceitava e procurava em deixá-los à
vontade. Os bárbaros convertidos permitem a paganização dos cultos.
A Igreja recorreu ao Estado para poder dominar esses pagãos, pedindo ajuda
ao poder público para assim disciplina-los, punindo-os em suas faltas eclesiásticas.
Em 569, Justiniano fechou a Academia de Atenas, pois ensinava-se ali filosofia
grega pagã.
A disciplina da Igreja se afrouxou, pois os pagãos bárbaros, eram bem
presentes em seu contexto participantes em recursos para a Igreja, mais ou menos
convertidos do paganismo.
Para segurar os bárbaros tiveram que incorporar imagens de esculturas nos
cultos, pois eles eram acostumados com idolatria a imagens. Dessa forma achava-se
que Deus seria melhor acessível para esses fiéis, por isso a veneração a imagens de
esculturas, anjos, santos e relíquias, consequência dessa adaptação.
O domingo torna-se o dia principal do calendário eclesiástico. Constantino foi
quem decidiu.
As festas pagãs tomaram notoriedade no calendário eclesiástico. Um dos
exemplos disso, o Natal, que já era comemorado pelos pagãos no mês de dezembro.
Cerimônias Sacras Crescem. A extrema unção com valor sacramental.
Tertuliano e Cipriano favoreciam o batismo infantil, alegando que, se Adão
pecou então todos pecaram e precisam se batizar por causa do pecado original,
inclusive as crianças.
Veneração a Maria firmada em teorias apócrifas começaram acontecer e foi
colocada como a principal de todos os santos.
A Igreja decidiu honrar os mártires fazendo assim a veneração aos santos, pelo
fato de eles terem sido perseguidos pelo Estado. E os pagãos, acostumados com seus
heróis, substituíram pelos santos, dando-lhes honra por semi-divindade.
E as imagens iam ganhando força dentro da Igreja por causa dos pagãos, pois
eles achavam que elas se materializavam, e também porque decoravam as igrejas.
Também foi o período de grandes pregadores. Ambrósio no Ocidente e
Crisóstomo no Oriente.

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