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:: SHANTALA ::
HOLÍSTICAS E COMPLEMENTARES
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INTRODUÇÃO
Andando pelas ruas de Calcutá, durante uma viagem à Índia realizada na década de 70, o
médico francês Frédéric Leboyer avistou uma mulher que, sentada no chão, massageava
naturalmente o corpo do filho. Interessado, aproximou-se e descobriu que ela se chamava
Shantala e o que ela aplicava no filho era uma massagem de tradição milenar, realizada
diariamente pelas mães indianas. A mulher não só se deixou fotografar pelo médico, como
também lhe ensinou a técnica - que ele levou para a Europa, batizou com o nome da indiana e
divulgou em um livro ilustrado, em 1976. Desde então, a shantala vem sendo aplicada por
mães de várias partes do mundo, adotada como uma terapia de relaxamento e conexão
profunda entre elas e seus bebês.
O que é
Cuidados
Como a shantala é um momento íntimo entre a mãe e a criança, é preciso fazer a massagem
em um lugar calmo e bem arejado, totalmente silencioso ou com um fundo musical tranqüilo.
Para garantir a suavidade dos movimentos, a massagem deve ser aplicada com um óleo
vegetal, sem perfume ou química, levemente pré-aquecido, na temperatura do corpo. O
preferido pelas mães brasileiras, no inverno, é o de amêndoas, que retém por mais tempo o
calor da pele. Já no verão o eleito é o óleo de côco. “A finalidade do óleo, além de facilitar o
contato, é evitar atrito e ressecamento da pele do bebê”, explica Fadynha.
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Assim como o ambiente, tanto a mãe quanto o bebê devem estar preparados. Como a
shantala não é apenas uma massagem, mas também uma troca de energia, não adianta
realizá-la quando não for uma boa hora para um dos dois. A criança não pode estar com calor
ou frio, nem com fome ou estômago cheio. Já a mãe precisa estar relaxada e disposta, com o
pensamento longe dos problemas, para não os transmitir energeticamente para o filho. “O que
não se pode fazer é forçar a hora da massagem, pois assim nem a mãe nem o bebê se sentem
à vontade”, comenta a terapeuta. Segundo ela, o tempo da massagem é determinado pela
quantidade de repetições dos movimentos. “No começo, quando a criança é pequena, é
recomendável fazer a shantala por pouco tempo, até ela se acostumar. Depois, o máximo de
tempo de massagem deve ser de vinte minutos. Mais do que isso faz a criança começar a ficar
com fome”, alerta.
Relaxamento completo
Ao contrário do que muita gente pensa, a shantala não se resume apenas à massagem.
Depois de desempenhar a seqüência de movimentos, ainda são feitos alguns exercícios de
alongamento, que trabalham as articulações, a circulação sangüínea e a respiração. Algumas
mães, no entanto, vão mais além e encerram a sessão de shantala com um bom banho
morno, de até dez minutos, que ajuda a descansar ainda mais o bebê. Segundo Fadynha, o
banho é um complemento importante da shantala, pois atua em regiões que a massagem não
alcança. Ainda assim, há outro ritual a ser seguido. “Não é um banho de higiene, mas de
relaxamento. Depois de ficar algum tempo imersa na água quente, a criança recebe água fria
no rosto, na cabeça e no bumbum. Esse choque térmico é importante para não a deixar
relaxada demais”, ressalta a terapeuta.
Ótimos resultados
É a partir do primeiro mês de idade que a shantala pode começar a ser aplicada, mas nunca é
tarde para apresentar o bebê ao toque carinhoso proporcionado pela técnica. Desde bem
novinho, ele já mostra receptividade para a massagem e seus benefícios, que são inúmeros. E
não existe idade para encerrar a aplicação. “É mais difícil começar quando o filho já está mais
velho, porque ele pode se mexer muito. Mas, se ele gostar, passará a esperar pelo momento
da massagem”, assinala Fadynha. Quando ele não couber mais no colo da mãe, as sessões
podem passar a ser feitas em um colchonete.
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Além de aprofundar a relação entre a mãe e o bebê, a shantala ajuda a equilibrar o sistema
nervoso, aliviando tensões, cólicas e insônia. Aliás, de acordo com Fadynha, as cólicas podem
ser derrotadas logo nas primeiras sessões. “A massagem faz com que a região gastrointestinal
se equilibre, diminuindo as dores. Em pouco tempo de prática, elas simplesmente
desaparecem”, observa ela. A imunidade também é favorecida, por causa do trabalho sobre os
canais de energia, responsáveis por harmonizar as funções do organismo.
E não é só isso: o contato carinhoso promovido pela massagem faz com que a criança se sinta
amada, segura e com a auto-estima elevada. “Toda criança que é tocada afetuosamente pelos
pais tem desenvolvimento emocional maior do que o das outras. A auto-estima e a imunidade
se elevam, o humor melhora e ela se sente protegida. Isso vai se refletir no comportamento
futuro, pois ela será mais amorosa, carinhosa, alegre e ativa. Por se sentir mais confiante, vai
até mesmo aprender a andar e falar mais cedo”, diz Fadynha.
Casos especiais
Crianças com diversos tipos de carência ou que viveram traumas na vida intra-uterina ou
durante o parto também podem ser beneficiadas pelo carinho e pela segurança
proporcionados pela shantala. “Esses bebês são os que mais precisam da shantala.
Principalmente os prematuros, que ficam na UTI e sofrem muito com dores físicas e a
separação dos pais. Pela experiência de sofrimento, eles são os que mais rejeitam o toque,
porque remetem a situações de dor. Mas os pais devem ser muito persistentes na aplicação da
técnica, porque a shantala pode ajudar bastante a trabalhar esse problema”, recomenda
Fadynha. Para ela, a família toda deve se envolver na massagem da criança. Além da mãe,
podem participar também o pai, os avós ou um irmão mais velho. “Às vezes a mãe tem de
voltar a trabalhar, por isso é preciso que alguém dê continuidade à aplicação das sessões de
shantala. Isso, além de aproximar a família do bebê, só traz benefícios a ele”, comenta.
Aprendizado
Tanto a mãe quanto o restante da família podem aprender a shantala sozinhos. Para isso, é
recomendado o livro do próprio Leboyer, que se chama simplesmente “Shantala”. Fadynha
acredita, porém, que algumas pessoas terão dificuldade em interpretar o que o médico diz,
pois a linguagem adotada no livro é mais poética do que prática. “Só uma pessoa com
conhecimentos em Yoga ou Medicina Ayurvédica tem facilidade em entender as orientações. É
por isso que existem os cursos de shantala, ministrados por terapeutas especializados. Eles
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ensinam todos os detalhes da técnica, como posição adequada e o caminho das mãos”, indica
Fadynha.
Por mais que seja fácil aprender os segredos da shantala, é bom não abusar da criatividade:
alterar a técnica, a seqüência e a direção dos movimentos, nem pensar. “Não é uma boa idéia,
porque assim os pontos de energia deixam de ser trabalhados corretamente, diminuindo os
benefícios. Outra coisa importante é nunca enxergar a shantala como uma obrigação, para
deixar a criança emocional e imunologicamente mais forte. O contato, esse sim, é
fundamental. É ele que faz toda a diferença na shantala”, finaliza Fadynha.
Shantala é uma técnica milenar passada de geração para geração, de mãe para filha. Outro
presente indiano e com toda a sabedoria do Oriente, ela é muito mais que uma técnica. É a
arte de transmitir o amor através do toque de suas mãos. Desfrute da massagem totalmente e
mantenha-se humilde para treinar a técnica dia após dia. Essa postura irá fazer com que
amadureça em você, algo diferente, mais passivo e amoroso. Encare a massagem como uma
graça divina, simples e profunda. É sempre bom lembrar que um professor, ou alguém
treinado possa ensinar-lhe a técnica, proporcionando mais segurança e informação no
aprendizado da massagem. Suas características são o silêncio, a concentração. Às vezes
considerada meditação ou yoga para bebê, desenvolve outros tipos de diálogos entre mãe e
bebê, não verbais, com os olhos, com as mãos.
ORIGENS
Técnica que teve origem na Índia, com base na Medicina Tradicional Ayurvédica e no Yoga,
Objetivos / Benefícios
Previne e corrige as disfunções orgânicas como cólicas ou prisão de ventre, atua no sistema
nervoso central do bebê, restabelecendo o equilíbrio emocional. Também ajuda no equilíbrio
das disfunções psíquicas como insônia ou excitação fazendo com que se tornem mais calmos.
Funciona com estímulo natural a resistência do corpo às doenças. Alivia tensões nas costas,
por ficar muito tempo deitado. Na shantala a criança toma consciência do corpo mais cedo,
afetando positivamente na sua formação física, emocional e psicológica.
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Idade Recomendada
A shantala só pode ser aplicada a partir de um mês de nascido devido a pele do bebê está
mais bem preparada. Muitas vezes descama, troca de pele. Também o umbigo já está
cicatrizado. Apesar de ser um toque carinhoso, a shantala tem um toque profundo e forte, não
é superficial, faz alongamentos e trabalha a musculatura e articulações. Pode ser aplicada
tanto pelo pai quanto pela mãe, numa creche até profissional, tudo depende da necessidade e
disponibilidade das pessoas. Recomenda-se até os sete anos.
Contraindicação
Só não se deve aplicar quando o bebê está muito doente ou nas crises. É preventiva, mais na
hora da crise não dá para aplicar. Outra contra-indicação seria para doenças de pele que
impeçam o toque. Mas ela é ótima para restabelecera saúde. Também não deve ser feita na
criança com estômago cheio, vazio, não deve estar dormindo, nem com frio.
A Shantala No Ocidente
A shantala foi introduzida no ocidente pelo médico obstetra Fréderick Laboyer, na década de
70. Em uma viagem á Índia, precisamente em Calcutá, ele se deparou com uma mulher
sentada na calçada massageando o seu filho. Em meio a miséria de uma favela, uma
associação de caridade havia acolhido aquela mulher e seus dois filhos. Em troca ela ajudava
dentro de suas possibilidades. E esta se encontrava paralítica há alguns anos. Essa mulher se
chamava Shantala e estava ali, com toda a simplicidade e amor, aplicando a massagem em
seu bebê. O tempo parecia não existir, a presença do toque em seu filho mostrava a harmonia
e ritmo que encantou o médico. Ela ensinou-lhe a técnica e se deixou fotografar. Ao retornar
para o ocidente Laboyer começou a ensinar a massagem e em homenagem aquela mulher
batizou a técnica de shantala.
Local
Ao ar livre quando calor ou ambiente refrigerado. Com rotina diária, um horário separado,
tranqüilo para a aplicação sem pressa.
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MATERIAL NECESSÁRIO
• Toalha ou manta;
• 01 folha de EVA;
• Material impermeável;
• Banheira com água morna para retirada de excesso de óleo não absorvido
MELHOR HORÁRIO
A melhor hora para fazer a shantalla é antes da soneca matinal do bebê. Logo depois da
massagem, você dará o banho. No verão, pode fazê-la ao ar livre, deixando a criança ao sol. A
técnica pode ser iniciada quando o pequeno entra no segundo mês. Até então, eles são muito
frágeis para ficarem longos períodos de tempo sem roupa.
Um aviso importante: a shantalla deve ser evitada se o bebê estiver com febre, resfriado, com
disenteria ou infecções. Outro lembrete: entre o segundo e o terceiro mês, a criança só está
acordada enquanto estiver com fome. Então, para você conseguir fazer a massagem, dê o
peito apenas o suficiente para forrar o seu estômago e siga as demais instruções. Caso
contrário, se ela estiver satisfeita, bem alimentada, irá adormecer logo em seguida, e você não
poderá acarinhá-la com técnica.
→ Preparativos:
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O uso de um produto emoliente é importante para facilitar o deslizamento e não deve ser
usado no rosto
Passo a passo:
Relaxamento
De olhos fechados, preste atenção nos contatos que seu corpo faz com a superfície.
Perceba que as regiões estão mais pesadas, qual é a temperatura do seu corpo.
Coloque as mãos na barriga e sinta como ela se amplia quando você inspira. Converse
com o seu bebê.
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B. Em qualquer momento do dia, fique em pé e toque seu corpo todo, como se estivesse
ensaboando. Com o Óleo Vegetal para Higiene e Massagem, faça movimentos circulares
e suaves, sentindo o contorno do seu corpo (exceto rosto).
A gestante deve ser colocada deitada de barriga para cima ou de lado, sempre usando
almofadas sob pernas.
D. Comece com uma massagem mais intensa, pressionando o couro cabeludo com as
pontas dos dedos.
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E. Partindo do centro da testa, deslize as pontas dos dedos, suavemente, até as têmporas.
F. Partindo das sobrancelhas, deslize os polegares passando pelos olhos, pelas maçãs do
rosto, até o maxilar, local de acúmulo de tensões.
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I1 e I2) De cima para baixo, faça movimentos de deslizamento nos braços e nas pernas.
J. Nós pés, ou em locais com pontos de tensão, faça movimentos de amassamento, mais
firmes, para aliviar desconforto e cansaço.
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A gestante deve deitar-se de lado para receber a massagem nas costas, que alivia dores
lombares e na bacia.
L. Faça movimentos circulares, no final da região lombar, no sentido horáio, com toque
firme.
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Preparativos:
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• uma fralda de pano seca para remover o excesso de produto, se necessário o uso de
um produto emoliente é importante para facilitar o deslizamento e não deve ser usado
no rosto e nas mãos.
O bebê deve estar totalmente despido e o quarto, aquecido, para que ele não sinta frio em
nenhum momento.
Procure uma posição confortável para você e para o bebê: fique em pé e massageie o bebê
sobre o trocador ou, se preferir, sente-se na cama ou no chão, e coloque o bebê sobre suas
pernas ou à sua frente.
Passo a passo:
A massagem no rosto estimula a musculutura, preparando o bebê para expressar melhor seus
sentimentos. O rosto é uma das áreas mais sensíveis do bebê, por isso o toque tem que ser
especialmente suave.
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D. Coloque as mãos lado a lado no centro do peito do bebê. Deslize as mãos para os lados
passando pelos ombros, braças e mãos.
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A massagem nos braços e nas mãos, assim como nas pernas e pés, fortalece os músculos e as
articulações, ativa a circulação e o sistema nervoso central, preparando o bebê para
engatinhar e andar.
F. Com uma das mão seguro braço do bebê na altura do ombro e deslize a outra mão em
direção ao pulso. Recomece o movimento sempre alternando a ordem das mãos.
G. Envolva com as duas mãos o braço. Chegando ao pulso, recomece pelo ombro. Use
mais óleo para facilitar este movimento.
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H. Para este movimento, não replique o óleo em suas mãos. Com os polegares, abra a
mão do bebê massageando do centro em direção aos dedos, deslize a palma de sua
mão na palma da mão do bebê.
I. Coloque uma das mãos na base do peito e deslize-a até a parte inferior da barriga.
Quando uma mão termina, a outra recomeça, num movimento de ondas.
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Repita os mesmos movimentos feitos com os braços e mãos nas pernas e pés.
L. Com uma das mãos, segure a coxa do bebê e deslize a outra mão em direção ao
tornozelo. Recomece o movimento sempre alternando a ordem das mãos.
M. Envolva com as duas mãos a perna do bebê, na altura da coxa. As mãos partem juntas
em direção ao pé, em movimentos opostos de vai-e-vem, torneando suavemente a
perna, Chegando ao pé, recomece pela coxa novamente. Use mais óleo para facilitar
este movimento.
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N. Comece massageandp a planta dos pés, Primeiro o seu polegar parte do calca em
direção a cada dedo. Faça uma leve pressão em cada dedinho do pé. Termine passando
a palma da sua mão na planta do pé.
A massagem nas costas e na coluna traz equilíbrio, eixo e sentido de harmonia para o bebê.
Para massagear esta região, vire o bebê de costas (sobre sua perna ou sobre o colchão à sua
frente) posicionando o corpinho dele perpendicularmente ao seu tronco e com a cabeça
voltada par seu lado esquerdo.
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P. Coloque a mão direita sobre as nádegas do bebê, onde deve permanecer para oferecer
sustentação. Deslize a mão esquerda a partir da nuca sobre a coluna em direção às
nádegas, até às mãos se encontrarem.
Q. Segure com a mão direita os pezinhos do bebê. Deslize a mão esquerda da nuca até os
calcanhares.
Exercícios Finais
Esses exercícios completam o relaxamento e podem ser feitos no final, antes ou independente
da massagem. São importantes para aliviar a tensão nas articulações. Especiais para iniciar a
massagem com o bebês mais ativos.
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Banho
U. O contato da água morna com pele do bebê é muito prazeroso e relaxante, pois permite
reviver as fortes sensações da vida intrauterina. A banheira deve estar bem cheia para
que o bebê fique imerso na água e possa aproveitar o relaxamento.
Sente-se no chão, com as pernas esticadas, costas eretas, ombros relaxados. Use óleos
vegetais naturais amornados (de hamamélis, amêndoas ou camomila, por exemplo), para que
não ocorram choques térmicos. Coloque o bebê sobre suas pernas, em cima de um
impermeável, com uma toalha ou uma fraldinha. Vocês se olham. Você se concentra e esfrega
um pouquinho do óleo nas mãos. A questão do ritmo, lento e constante, é importante. O que
muda é a pressão dos dedos, que aumentará naturalmente. Os movimentos são feitos com
firmeza, sempre de dentro para fora (do centro para as extremidades) ou de baixo para cima.
Para completar, tente começar sempre pelo lado esquerdo e terminar do lado direito. Segundo
os estudiosos da medicina oriental, este é o sentido da energia no corpo humano. Aviso às
iniciantes: não se assustem com os gritinhos que a massagem provoca nos bebês – são de
puro prazer.
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1- Comece pelo peito, deslizando as 2- Em seguida, você vai cruzar suas mãos pelo peito
mãos do centro para as laterais, como saindo do quadril esquerdo do bebê e chegando ao
se estivesse alisando as páginas de um ombro direito, e do quadril direito para o ombro
livro. esquerdo. Deixe suas mãos subirem como ondas,
alternadamente.
3- O próximo passo são os braços. Vire o bebê de 4- A seguir, faça o mesmo com as duas
lado, segure o ombro com uma das mãos (como mãos, indo do ombro em direção ao
um bracelete) e o pulso com a outra. Vá deslizando pulso. O movimento imita uma rosca,
do ombro ao pulso e alternadamente as mãos com uma mão no sentido contrário da
sempre que se encontrarem. Não esqueça o ritmo. outra.
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5- Antes de fazer o outro braço, massageie a 6 – Coloque uma das mãos na base do peito e
mãozinha com os polegares. Alongue os deslize em direção ao ventre, como se
dedinhos, dobrando-os para trás gentilmente. estivesse esvaziando a barriga do bebê. Repita
Repita com outro braço e a outra mão. várias vezes, alternando o movimento com a
Primeiro o esquerdo, depois o direito – este é outra mão.
o rumo da energia, explicam os teóricos da
medicina oriental.
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9- Primeiro, os seus polegares vão massagear 10- É a vez das costas. Vire o bebê de bruços,
do calcanhar até os dedinhos. Depois, passe atravessado em seu colo, com a cabeça para o
a palma da sua mão na sola do pezinho do lado esquerdo. A massagem tem três tempos.
bebê. Em seguida, repita os mesmos No primeiro, você coloca suas duas mãos
movimentos com a outra perna. juntas, paralelas, na nuca do bebê, e vai
deslizando até as nádegas, massageando para
frente e para trás. As mãos vão e vêm, subindo
e descendo, mantendo o ritmo,
vagarosamente.
11- No segundo tempo, sustente as 12- No terceiro tempo, segure os pezinhos com
nádegas do bebê com a mão direita, a mão direita mantendo as perninhas esticadas
enquanto a mão esquerda desliza da nuca elevadas. Enquanto isso, a mão esquerda
ao bumbum, lentamente. passeia da nuca em direção aos pés e recomeça
mais uma vez.
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14- Para liberar as tensões das regiões 15- Para liberar as tensões das vértebras, em
cervical e dorsal, da caixa torácica e a especial as lombares, segure um pé do bebê e a
respiração superior, segure as mãozinhas mão do lado oposto, cruzando braço e perna, de
do bebê e cruze os bracinhos sobre o forma que o pé se aproxime do ombro e a mão
peito, fechando e abrindo. da coxa oposta. Repita o movimento do outro
lado.
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Benefícios da Shantalla
• Contribui para o contato afetivo e promove a harmonia do bebê com o mundo exterior.
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