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EDUCAÇÃO EM DIREITOS

HUMANOS

Professor: Michael Henrique


Educação em Direitos Humanos (Educação
indígena; Educação Quilombola; Educação
das relações Étnico-raciais; Educação em
gênero e diversidade).
DIREITOS HUMANOS

Toda pessoa tem o direito de ter acesso à escola. Toda pessoa


tem o direito de ter acesso à saúde. Toda pessoa tem o direito de
praticar a religião que escolher. Toda pessoa tem o direito de ter acesso
ao trabalho, sem discriminação por doença, deficiência, sexo, cor,
religião.
DIREITOS HUMANOS

1- Declaração Universal dos Direitos Humanos (30 artigos);

2- Objetivos de desenvolvimento sustentável (17 objetivos);

3- DECRETO Nº 678, DE 6 DE NOVEMBRO DE 1992 Promulga a


Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da
Costa Rica), de 22 de novembro de 1969 (anexo com 82 artigos).
DEMOCRACIA

A palavra democracia é formada por dois vocábulos gregos que,


juntos, implicam uma concepção singular de relações entre governados
e governantes: “demos” significa povo ou muitos, enquanto “kracia”
quer dizer governo ou autoridade; assim, em contraposição à prática
política adotada até então, ou seja, o governo de um sobre todos
(monarquia) ou de poucos sobre muitos (oligarquia).
DEMOCRACIA

A democracia foi instituída no território brasileiro após a


Proclamação da República, em 1889, e foi interrompida em 1964 com a
Ditadura Militar no Brasil. Esse período foi marcado, principalmente,
pelo domínio do poder por parte dos militares, além de repressão à
liberdade de expressão e perseguição.
DEMOCRACIA

A finalidade é ter efetivos mecanismos de controle exercidos pela


sociedade civil sobre a administração pública, não se reduzindo o papel
democrático apenas ao voto, mas também estendendo a democracia
para a esfera social.

Por isso, na democracia, a origem do poder vem do povo.


DEMOCRACIA

-Regime de Governo;

-Justiça Social;

-Respeito integral aos Direitos Humanos;

-Exercício de Cidadãos;

-Princípios Fundamentais;

-Direitos e Deveres positivados;

-Sistema de pesos e contrapesos.


QUAL É O CONCEITO DE CIDADÃO?
CIDADANIA

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à


igualdade perante a lei: ter direitos civis.

É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado,


ter direitos políticos.

Referência: www.justiça.pr.gov.br
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da


família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB Nº 9.394 DE 1996

Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,


assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores.

Parágrafo único. São objetivos precípuos da educação básica a


alfabetização plena e a formação de leitores, como requisitos essenciais
para o cumprimento das finalidades constantes do caput deste artigo.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes,


objetivos, metas e estratégias para a política educacional em um
período determinado.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC

A BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a


educação integral. Reconhece, assim, que a Educação Básica deve visar
à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica
compreender a complexidade e a não linearidade desse
desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que
privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão
afetiva.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC

Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da


criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os como
sujeitos de aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu
acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas
singularidades e diversidades.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC

A escola, como espaço de aprendizagem e de democracia


inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação,
não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC

A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de princípios


e valores que, como já mencionado, orientam a LDB e as DCN.

Dessa maneira, reconhecem que a educação tem um


compromisso com a formação e o desenvolvimento humano global,
em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e
simbólica.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC

A forma de apresentação adotada na BNCC tem por objetivo


assegurar a clareza, a precisão e a explicitação do que se espera que
todos os alunos aprendam, fornecendo orientações para a elaboração
de currículos em todo o País, adequados aos diferentes contextos.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC

1- Homologada

2- Ensino Médio

3- Qualidade

4- Aprendizagens Essenciais (altas expectativas)

5- Dez Competências Gerais da Educação Básica


BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC

6- “MÃE” (Material, Avaliação, Exames)

7- Fundamentos Pedagógicos

8- Monitorada pelo MEC em colaboração

9- Documento de Caráter Normativo

10- Orienta a elaboração dos Currículos


ASSUNTOS RELEVANTES

-Contexto democrático;

-Conceito de cidadão;

-Empoderamento para proteção à vida;

-Sociedade civil organizada;

-Justiça social por meio das instituições democráticas;

-Construção de uma cultura de paz;


ASSUNTOS RELEVANTES

-Elevação da educação;

-Política de Estado e não de Governo;

-A cidadania ativa vem da educação;

-Estado democrático (igualdade);

-Respeito às diversidades (somos singulares);

-Direitos humanos são universais, indivisíveis, interdependentes;


ASSUNTOS RELEVANTES

-Políticas educacionais (visão ampla, inclusive a mídia);

-Prioridades do Governo (CF/88, LDB, PNE, BNCC);

-Educação, pessoas com necessidades especiais;

-Educação, EJA;

-Educação, Valorização dos profissionais da educação;

-Educação, qualidade na formação;


ASSUNTOS RELEVANTES

-Conhecimentos culturais;

-Conhecimentos universais (histórico e global);

-Ordenamento jurídico (DUDH - ONU, 1948, o Brasil é signatário);

-Ainda existem violências, intolerâncias e violações de direitos humanos;

-Globalização (fenômeno mundial);

-Concentração de riqueza (desigualdades e exclusões sociais);

-Existem atores políticos que se posicionam contra as transgressões;


ASSUNTOS RELEVANTES

-Educar em direitos humanos (respeito, promoção, defesa e valorização


dos direitos humanos);

-O Brasil tem heranças de violações rotineiras;

-A CF/88 consagra o Estado Democrático de Direito, assegura a vida;

-Tratados Internacionais de Direitos Humanos (Tribunal Penal


Internacional) - controle internacional;
ASSUNTOS RELEVANTES

-O cidadão é protagonista, direitos e deveres;

-A formação cidadã tem que visar a capacidade de exercer o controle


democrático das ações do Estado. Isso se chama vontade coletiva;
OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
-Fortalecer o respeito aos direitos humanos;
-Fortalecer o respeito às liberdades fundamentais;
-Promover o pleno desenvolvimento da personalidade humana;
-Fomentar a tolerância, a igualdade de gênero, a amizade entre nações e povos;
-Estimular a participação em uma sociedade livre e democrática, governada pelo
Estado de Direito;
-Construir, promover e manter a paz;
-Educação inclusiva, plural, solidária, justa e sustentável;
-A Educação é o centro do processo de constituição dos sujeitos (cidadãos)
solidários e democráticos.
EDUCAÇÃO INDÍGENA
A educação escolar indígena será organizada com a participação
dos povos indígenas, observada a sua territorialidade e respeitando
suas necessidades e especificidades.

TERRITORIALIDADE NECESSIDADES ESPECIFICIDADES


SÃO OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

1- valorização das culturas dos povos indígenas e a afirmação e manutenção de sua


diversidade étnica;

2- fortalecimento das práticas socioculturais e da língua materna de cada comunidade


indígena;

3- formulação e manutenção de programas de formação de pessoal especializado,


destinados à educação escolar nas comunidades indígenas;
4- desenvolvimento de currículos e programas específicos, neles incluindo os conteúdos
culturais correspondentes às respectivas comunidades;

5- elaboração e publicação sistemática de material didático específico e diferenciado; e


6- afirmação das identidades étnicas e consideração dos projetos societários definidos
de forma autônoma por cada povo indígena.
Será reconhecida às escolas indígenas a condição de escolas com
normas próprias e diretrizes curriculares específicas, voltadas ao
ensino intercultural e bilíngue ou multilíngue, gozando de
prerrogativas especiais para organização das atividades escolares,
respeitado o fluxo das atividades econômicas, sociais, culturais e
religiosas e as especificidades de cada comunidade,
independentemente do ano civil.
NORMAS PRÓPRIAS

DIRETRIZES
curriculares específicas

BILÍNGUE

MULTILÍNGUE

PRERROGATIVAS
ESPECIAIS
CONSTITUIRÃO ELEMENTOS BÁSICOS PARA A ORGANIZAÇÃO, A ESTRUTURA E O
FUNCIONAMENTO DA ESCOLA INDÍGENA

1- sua localização em terras habitadas por comunidades indígenas;

2- exclusividade de atendimento a comunidades indígenas;

3- ensino ministrado nas línguas maternas das comunidades atendidas; e

4- organização escolar própria.

ensino ministrado
exclusividade de organização
localização nas línguas
atendimento escolar própria.
maternas
DEFINIÇÃO DE TERRITÓRIOS ETNOEDUCACIONAIS PELO MINISTÉRIO
DA EDUCAÇÃO, OUVIDOS

1- as comunidades indígenas envolvidas;

2- os entes federativos envolvidos;

3- a Fundação Nacional do Índio - FUNAI;

4- a Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena;

5- os Conselhos Estaduais de Educação Escolar Indígena; e

6- a Comissão Nacional de Política Indigenista - CNPI.


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO Nº 1, DE 7 DE JANEIRO DE 2015 (*)

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de


Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de Ensino
Médio e dá outras providências.
CONSTITUEM-SE PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
INDÍGENAS

1- respeito à organização sociopolítica e territorial dos povos e


comunidades indígenas;

2- valorização das línguas indígenas entendidas como expressão,


comunicação e análise da experiência sociocomunitária;

3- reconhecimento do valor e da efetividade pedagógica dos processos


próprios e diferenciados de ensino e aprendizagem dos povos e
comunidades indígenas;
CONSTITUEM-SE PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
INDÍGENAS

4- promoção de diálogos interculturais entre diferentes conhecimentos,


valores, saberes e experiências;

5- articulação dos diversos espaços formativos, tais como a


comunidade, o movimento indígena, a família e a escola; e

6- articulação entre docentes, gestores e demais profissionais da


educação escolar e destes com os educadores tradicionais da
comunidade indígena.
SÃO OBJETIVOS DOS CURSOS DESTINADOS À FORMAÇÃO DE PROFESSORES INDÍGENAS

1- formar, em nível da Educação Superior e do Ensino Médio, docentes e gestores indígenas


para atuar na Educação Escolar Indígena com vistas ao exercício integrado da docência, da
gestão e da pesquisa assumida como princípio pedagógico;

2- fundamentar e subsidiar a construção de currículos, metodologias, processos de


avaliação e de gestão de acordo com os interesses de escolarização dos diferentes povos e
comunidades indígenas;

3- desenvolver estratégias que visem à construção dos projetos políticos e pedagógicos das
escolas indígenas com desenhos curriculares e percursos formativos diferenciados e que
atendam às suas especificidades étnicas, culturais e linguísticas;
4- fomentar pesquisas voltadas para as questões do cotidiano escolar, para os
interesses e as necessidades culturais, sociais, étnicas, políticas, econômicas,
ambientais e linguísticas dos povos indígenas e de suas comunidades,
articuladamente aos projetos educativos dos povos indígenas;
5- promover a elaboração de materiais didáticos e pedagógicos bilíngues e
monolíngues, conforme a situação sociolinguística e as especificidades das etapas e
modalidades da Educação Escolar Indígena requeridas nas circunstâncias
específicas de cada povo e comunidade indígena; e
6- promover a articulação entre os diferentes níveis, etapas, modalidades e formas
da Educação Escolar Indígena, desenvolvendo programas integrados de ensino e
pesquisa, de modo orgânico, em conformidade com os princípios da educação
escolar específica, diferenciada, intercultural e bilíngue.
MULTIETNICIDADE, PLURALIDADE E DIVERSIDADE

O Brasil é uma nação constituída por grande variedade de grupos


étnicos, com histórias, saberes, culturas e, na maioria das situações, línguas
próprias. Tal diversidade sociocultural é riqueza que deve ser preservada. Se,
numericamente, somam aproximadamente 300 mil pessoas (o que equivale
a apenas 0.2% da população total do país), as sociedades indígenas, cultural
e linguisticamente, representam uma magnífica soma de experiências
históricas e sociais diversificadas, de elaborados saberes e criações, de arte,
de música, de conhecimento, de filosofias originais, construídos ao longo de
milênios pela pesquisa, reflexão, criatividade, inteligência e sensibilidade de
seus membros.
MULTIETNICIDADE, PLURALIDADE E DIVERSIDADE

Cada povo indígena que vive hoje no Brasil é dono de universos culturais
próprios. Sua variedade e sua originalidade são um patrimônio importante não
apenas para eles próprios e para o Brasil mas, de fato, para toda a humanidade. São
mais de 200 os povos indígenas que vivem hoje no Brasil. Falam mais de 170
línguas diferentes (muitas tão diversas e incompreensíveis entre si quanto o
português e o chinês) e seus territórios localizam-se por todo o país. Além das
diferenças relativas à língua, ao modo de viver (de organizar-se socialmente,
economicamente, politicamente) e de pensar (sobre o mundo, a humanidade, a
vida e a morte, o tempo e o espaço), têm a memória de percursos e experiências
históricas diversas, de seus contatos com outros povos indígenas e com os não-
índios.
MULTIETNICIDADE, PLURALIDADE E DIVERSIDADE

Da reflexão sobre estas trajetórias, de suas teorias sobre o


cosmos e sobre os seres, dos significados que construíram
filosoficamente para as coisas e os acontecimentos, nascem diferentes
visões de mundo, expressas na arte, na música, nos mitos, nos rituais,
nos discursos. Este é um processo sem fim. Culturas e línguas são frutos
da herança de gerações anteriores, mas estão sempre em eterna
construção, reelaboração, criação, desenvolvimento.
EDUCAÇÃO E CONHECIMENTOS INDÍGENAS

Desde muito antes da introdução da escola, os povos indígenas


vêm elaborando, ao longo de sua história, complexos sistemas de
pensamento e modos próprios de produzir, armazenar, expressar,
transmitir, avaliar e reelaborar seus conhecimentos e suas
concepções sobre o mundo, o homem e o sobrenatural. O resultado
são valores, concepções e conhecimentos científicos e filosóficos
próprios, elaborados em condições únicas e formulados a partir de
pesquisa e reflexões originais.
AUTODETERMINAÇÃO

As sociedades indígenas em todo o mundo, no contexto atual de


inserção em estados nacionais, têm contato com valores, instituições e
procedimentos distintos dos que lhes são próprios. Elas têm o direito
de decidirem seu destino, fazendo suas escolhas, elaborando e
administrando autonomamente seus projetos de futuro.
COMUNIDADE EDUCATIVA INDÍGENA

Todas as sociedades indígenas dispõem de seus próprios


processos de socialização e de formação das pessoas, mobilizando
agentes para fins educacionais. Os momentos e atividades de ensino-
aprendizagem combinam espaços e momentos formais e informais,
com concepções próprias sobre o que deve ser aprendido, como,
quando e por quem.
COMUNIDADE EDUCATIVA INDÍGENA

A escola não deve ser vista como o único lugar de


aprendizado. Também a comunidade possui sua sabedoria para ser
comunicada, transmitida e distribuída por seus membros; são valores e
mecanismos da educação tradicional dos povos indígenas.
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INDÍGENA

Entre os povos indígenas, a educação se assenta em princípios


que lhes são próprios, dentre os quais:

• uma visão de sociedade que transcende as relações entre humanos


e admite diversos "seres" e forças da natureza com os quais
estabelecem relações de cooperação e intercâmbio a fim de adquirir - e
assegurar - determinadas qualidades;
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INDÍGENA

• valores e procedimentos próprios de sociedades originalmente


orais, menos marcadas por profundas desigualdades internas, mais
articuladas pela obrigação da reciprocidade entre os grupos que as
integram;
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INDÍGENA

• noções próprias, culturalmente formuladas (portanto variáveis de


uma sociedade indígena a outra) da pessoa humana e dos seus
atributos, capacidades e qualidades;
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO INDÍGENA

• formação de crianças e jovens como processo integrado; apesar de


suas inúmeras particularidades, uma característica comum às
sociedades indígenas é que cada experiência cognitiva e afetiva carrega
múltiplos significados - econômicos, sociais, técnicos, rituais,
cosmológicos.
CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA INDÍGENA

Comunitária: Porque conduzida pela comunidade indígena, de


acordo com seus projetos, suas concepções e seus princípios. Isto se
refere tanto ao currículo quanto aos modos de administrá-la. Inclui
liberdade de decisão quanto ao calendário escolar, à pedagogia, aos
objetivos, aos conteúdos, aos espaços e momentos utilizados para a
educação escolarizada.
CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA INDÍGENA

Intercultural: Porque deve reconhecer e manter a diversidade


cultural e linguística; promover uma situação de comunicação entre
experiências socioculturais, linguísticas e históricas diferentes, não
considerando uma cultura superior à outra; estimular o
entendimento e o respeito entre seres humanos de identidades étnicas
diferentes, ainda que se reconheça que tais relações vêm ocorrendo
historicamente em contextos de desigualdade social e política.
CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA INDÍGENA

Bilingue/multilíngue: Porque as tradições culturais, os


conhecimentos acumulados, a educação das gerações mais novas,
as crenças, o pensamento e a prática religiosos, as representações
simbólicas, a organização política, os projetos de futuro, enfim, a
reprodução sociocultural das sociedades indígenas são, na maioria dos
casos, manifestados através do uso de mais de uma língua.
CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA INDÍGENA

Específica e diferenciada: Porque concebida e planejada como


reflexo das aspirações particulares de povo indígena e com autonomia
em relação a determinados aspectos que regem o funcionamento e
orientação da escola não-indígena.
EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

HISTÓRIA LDB
Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia
assinou a lei Áurea que aboliu a escravidão 20 de novembro como
no Brasil. ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.
Lei 9.394 de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

[...]

XII - consideração com a diversidade étnico-racial.


Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história
e cultura afro-brasileira e indígena.

OBRIGATÓRIO

FUNDAMENTAL E MÉDIO
PÚBLICOS E PRIVADOS
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a
formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos,
tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos
negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,
resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e
política, pertinentes à história do Brasil
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos
povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de
literatura e história brasileiras.

EDUCAÇÃO HISTÓRIA
LITERATURA
ARTÍSTICA BRASILEIRA
Art. 26 [...]

§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das


diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,
especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.

INDÍGENA AFRICANA EUROPA


A EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Organiza precipuamente o ensino ministrado nas instituições educacionais


fundamentando-se, informando-se e alimentando-se:

a) da memória coletiva;

b) das línguas reminiscentes;

c) dos marcos civilizatórios;

d) das práticas culturais;

e) das tecnologias e formas de produção do trabalho;

f) dos acervos e repertórios orais;

g) dos festejos, usos, tradições e demais elementos que conformam o patrimônio cultural das
comunidades quilombolas de todo o país;

h) da territorialidade.
OBJETIVOS

Assegurar que as escolas quilombolas e as escolas que atendem


estudantes oriundos dos territórios quilombolas considerem as
práticas socioculturais, políticas e econômicas das comunidades
quilombolas, bem como os seus processos próprios de ensino-
aprendizagem e as suas formas de produção e de conhecimento
tecnológico;
DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA

A Educação Escolar Quilombola rege-se nas suas práticas e ações


político-pedagógicas pelos seguintes princípios:

1 - direito à igualdade, liberdade, diversidade e pluralidade;

2 - direito à educação pública, gratuita e de qualidade;

3 - respeito e reconhecimento da história e da cultura afro-brasileira


como elementos estruturantes do processo civilizatório nacional;
4 - proteção das manifestações da cultura afro-brasileira;

5 - valorização da diversidade étnico-racial;

6 - promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,


sexo, cor, credo, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
7 - garantia dos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais,
ambientais e do controle social das comunidades quilombolas;

8 - reconhecimento dos quilombolas como povos ou comunidades


tradicionais;

9 - conhecimento dos processos históricos de luta pela regularização


dos territórios tradicionais dos povos quilombolas;
10 - direito ao etnodesenvolvimento entendido como modelo de
desenvolvimento alternativo que considera a participação das
comunidades quilombolas, as suas tradições locais, o seu ponto de
vista ecológico, a sustentabilidade e as suas formas de produção do
trabalho e de vida;

11 - superação do racismo – institucional, ambiental, alimentar,


entre outros – e a eliminação de toda e qualquer forma de preconceito e
discriminação racial;

12 - respeito à diversidade religiosa, ambiental e sexual;


13 - superação de toda e qualquer prática de sexismo, machismo,
homofobia, lesbofobia e transfobia;

14 - reconhecimento e respeito da história dos quilombos, dos espaços


e dos tempos nos quais as crianças, adolescentes, jovens, adultos e
idosos quilombolas aprendem e se educam;

15 - direito dos estudantes, dos profissionais da educação e da


comunidade de se apropriarem dos conhecimentos tradicionais e das
formas de produção das comunidades quilombolas de modo a
contribuir para o seu reconhecimento, valorização e continuidade;
16 - trabalho como princípio educativo das ações didático-
pedagógicas da escola;

17 - valorização das ações de cooperação e de solidariedade presentes


na história das comunidades quilombolas, a fim de contribuir para o
fortalecimento das redes de colaboração solidária por elas construídas;

18 - reconhecimento do lugar social, cultural, político, econômico,


educativo e ecológico ocupado pelas mulheres no processo histórico
de organização das comunidades quilombolas e construção de práticas
educativas que visem à superação de todas as formas de violência
racial e de gênero.
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio,
oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e
Cultura Afro-Brasileira.

§ 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo


incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos
negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da
sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas
social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão
ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia
Nacional da Consciência Negra’.
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
LDB - 9.394/03 Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes
princípios:

XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº


12.796, de 2013)
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do
ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada,
em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais
da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino


médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e
cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de
2008).
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação
da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o
estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos
povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o
negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas
contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à
história do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
[...] § 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições
das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,
especialmente das matrizes indígena, africana e europeia.
[...] § 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação
da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o
estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos
povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o
negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas
contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à
história do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).
Art. 78. O Sistema de Ensino da União, com a colaboração das agências
federais de fomento à cultura e de assistência aos índios, desenvolverá
programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar
bilingue e intercultural aos povos indígenas, com os seguintes objetivos:

I - proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a recuperação de


suas memórias históricas; a reafirmação de suas identidades étnicas; a
valorização de suas línguas e ciências;

II - garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às


informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e
demais sociedades indígenas e não-índias.
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia
Nacional da Consciência Negra’. (Incluído pela Lei nº 10.639, de
9.1.2003)
CF/88 - EDUCAÇÃO

Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de


maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais
e artísticos, nacionais e regionais.

§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos


horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,


assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas
maternas e processos próprios de aprendizagem.
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos
culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará
a valorização e a difusão das manifestações culturais.

§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares,


indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do
processo civilizatório nacional.
[...] A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta
significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais.

[...]

V valorização da diversidade étnica e regional. (Incluído pela Emenda


Constitucional nº 48, de 2005)
[...] A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração
plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração
das ações do poder público [...]
Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às instituições
educacionais oficiais criadas por lei estadual ou municipal e existentes
na data da promulgação desta Constituição, que não sejam totais ou
preponderantemente mantidas com recursos públicos.

§ 1º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das


diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro.
CONCEITOS

Para Santos e et al. (2010): “etnia refere-se ao âmbito cultural; um


grupo étnico é uma comunidade humana definida por afinidades
linguísticas, culturais e semelhanças genéticas. Estas comunidades
geralmente reclamam para si uma estrutura social, política e um
território.” Conceito este que não difere muito do qual encontramos
quando fazemos uma pesquisa mais gramatical: “coletividade de
indivíduos que se diferencia por sua especificidade sociocultural,
refletida principalmente na língua, religião e maneira de agir; grupo
étnico.”
OBJETIVOS

● Valorizar, reconhecer e popularizar as diversas culturas e povos


constituintes na construção e história do nosso país;

● Eliminar todas as formas de racismo, discriminação e


estereótipos, especialmente dos povos negros e indígenas, atores
fundamentais na constituição e identidade de nosso país;

● Promover uma educação diversa, do ponto de vista étnico e


cultural, fundamentada nos seios dos Direitos Humanos.
PLANOS, PROGRAMAS, PROJETOS, AÇÕES AFIRMATIVAS DO ESTADO

● Lei de cotas;

● Lei 10.639/03;

● Lei 11.645/08;

● Cota Eleitoral;

● Estatuto da Igualdade Racial

● FUNAI, enquanto uma estrutura do Estado (Governo Federal)

● Fundação Cultural Palmares, enquanto uma estrutura do Estado


(Governo Federal).
ETNIAS NO BRASIL (COR OU RAÇA)

● pardos: 43,1%*

● brancos: 47,7%*

● negros: 7,6%**

● indígenas: 0,4%*

● amarelos: 1,1%*
DADOS DO CENSO - INDÍGENAS

- O Brasil tem 1,7 milhão de indígenas.

- Conforme o IBGE, pouco mais da metade (51,2%) da população


indígena está concentrada na Amazônia Legal.
DADOS DO CENSO - QUILOMBOLAS

- Brasil tem 1,3 milhão de quilombolas em 1.696 municípios.

- Foram identificados 494 Territórios Quilombolas oficialmente


delimitados no país.

- Conclusão: apenas 12,6% da população quilombola residia em


territórios oficialmente reconhecidos.
EDUCAÇÃO EM GÊNERO E DIVERSIDADE
EDUCAÇÃO EM GÊNERO E DIVERSIDADE
CONCEITOS DE GÊNERO

Embora em sua origem grega, genos e geneā, o termo também


fizesse referência ao sexo, foi somente a partir do século XV que esta
associação passou a ser mais utilizada, ou seja, o termo gênero passou
a ser sinônimo do sexo biológico dos indivíduos.
CONCEITOS DE GÊNERO

É tudo aquilo que foi definido ao longo tempo e que a nossa


sociedade entende como o papel, função ou comportamento esperado
de alguém com base em seu sexo biológico.
CONCEITOS DE GÊNERO

Gênero é o termo utilizado para designar a construção SOCIAL


do sexo biológico. Este conceito faz uma distinção entre a dimensão
biológica e associada à natureza (sexo) da dimensão social e associada
à cultura (gênero).

Uma pessoa pode ter a identidade de gênero como feminina,


masculina, trans e/ou outras.
TIPOLOGIA TEXTUAL

1- DIALOGAL

2- DESCRITIVO

3- DISSERTATIVO (ARGUMENTATIVO | EXPOSITIVO)

4- NARRATIVO

5- INJUNTIVO
GÊNEROS TEXTUAIS

Romance, Conto, Crônica, Poema, Ensaio, Biografia, Diário, Notícia,


Artigo de opinião, Resenha, E-mail, Verbete de dicionário, Manifesto,
Bilhete, Telegrama, Fábula, Cardápio, Palestra, Tese, Artigo
Científico, Manuais de instrução, Propaganda, Receita, Reportagem,
Relato descritivo.
CONCEITOS DE GÊNERO

No campo das ciências da saúde, Robert Stoller, em 1968 no livro


“Sex and Gender”, introduziu a palavra gênero para diferenciar do
termo sexo, que estava tão somente associado às condições
biológicas.

A maioria das pessoas recebe o gênero masculino ou feminino, e


é isso que geralmente aparece na certidão de nascimento. Os fatores
que determinam o nosso sexo designado no nascimento começam logo
após a fertilização: Cada espermatozoide tem um cromossomo X ou Y.
CONCEITOS DE SEXUALIDADE

Sexualidade é a palavra que expressa a maneira como


entendemos nossos corpos, relacionamentos e nossa afetividade. Essa
compreensão vai além da mera atração sexual, englobando todos os
aspectos da nossa personalidade: valores, crenças, desejos, relações,
pensamentos e sentimentos.
CONCEITOS DE SEXUALIDADE

Ademais, a sexualidade é um termo amplamente


abrangente que engloba inúmeros fatores e dificilmente se encaixa
em uma definição única e absoluta.

Teoricamente, a sexualidade assim como a conhecemos, inicia-


se juntamente à puberdade ou adolescência, o que deve ocorrer por
volta dos 12 anos de idade (Art. 2º - Estatuto da Criança e do
Adolescente). Entretanto, em prática, sabemos que não se configura
exatamente desta forma.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[...] VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença


religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
CURIOSIDADES

1- Os temas como gêneros, sexualidade e diversidade sexual têm suas


nuances pautadas em políticas sociais e devem ser discutido em
diferentes instâncias da sociedade. Ademais, a palavra gênero se refere
às diferenças entre o masculino e o feminino que foram construídas
exclusivamente depois dos movimentos feministas. (Contexto
histórico)

2- Orientação sexual substituiu a noção de opção sexual. A orientação


sexual é um resultado de um processo profundo, contraditório e
complexo de constituição do ser humano.
TEMAS TRANSVERSAIS

Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à


democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e
urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente,
a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade
cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam
todas as áreas do conhecimento, estão sendo intensamente vividos
pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e
educadores em seu cotidiano.
TEMAS TRANSVERSAIS

1- ÉTICA

2- PLURALIDADE CULTURAL

3- MEIO AMBIENTE

4- SAÚDE

5- TRABALHO E CONSUMO

6- ORIENTAÇÃO SEXUAL
SURGIMENTO E INSTRUMENTOS NORMATIVOS

A questão de gênero está ligada à forma como a sociedade cria os


diferentes papéis sociais e comportamentos relacionados aos homens e
às mulheres. Ou seja, ocorre a busca em considerar a sexualidade como
algo inerente à vida e à saúde, que se expressa no ser humano.

Em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC –


1997), constata-se as sugestões de aulas mistas que podem
oportunizar que meninos e meninas convivam, observem e descubram
que possam aprender e praticar o respeito de modo tolerante. Como
não discriminar e compreender as diferenças.
POSICIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS)

A definição da sexualidade no programa já estava alinhada com


concepções atuais e com a perspectiva de direitos humanos, sendo
essa definida como uma manifestação psicoafetiva individual e social
que transcende sua base biológica (sexo), cuja expressão é normatizada
pelos valores sociais vigentes (BRASIL, 1989).
PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

-Viabilizar alternativas pedagógicas subsidiando as modificações de


poder entre os sexos considerando as práticas corporais, com
referências já estudadas;
PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

-Oferecimento de aulas mistas e viabilizar o ensino de forma


igualitária;
PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

-Discutir a problematização da construção cultural das diferenças de


gênero em relação à participação de homens e mulheres nas
atividades;
PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

-Construir atividades de debates em sala de aula para ocorrer a


interação e diminuir os conflitos de gênero entre os sexos;
TEORIAS DE CURRÍCULOS

1- TRADICIONAIS:

Preocupam-se com: ensino, aprendizagem, avaliação, metodologia,


didática, organização, planejamento, eficiência, objetivos.

Teóricos: John Dewey, Franklin Bobbit

O que vamos trabalhar de conteúdos?


TEORIAS DE CURRÍCULOS

1- CRÍTICAS:

Preocupam-se com: ideologia, reprodução cultural e social, poder, classe social,


capitalismo, relações sociais de produção, conscientização, emancipação, libertação, currículo
oculto, resistência.

Teóricos: Louiss Althusser, Bourdieu e Passeron, Michael Apple, Henry Giroux, Paulo
Freire, Basil Berstein, Bowles e Gintis.

Por que vamos trabalhar esses conteúdos?


TEORIAS DE CURRÍCULOS

1- PÓS-CRÍTICAS:

Preocupam-se com: identidade, alteridade, diferença, subjetividade,


significação e discurso, saber-poder, representação, cultura, gênero, raça, etnia,
sexualidade, multiculturalismo.

Para quem vamos ensinar?


TEORIAS DE CURRÍCULOS

O fenômeno chamado multiculturalismo tem sua origem nos


países dominantes do norte. Suas formas culturais são reconhecidas e
representadas na cultura nacional”. Assim, Tomaz Tadeu da Silva
afirma que identidade, alteridade e diferença; subjetividade,
significação e discurso; representação; cultura; gênero, raça, etnia e
sexualidade; multiculturalismo, são características das teorias de
currículo pós-críticas.
Fundamentos Legais da Educação
Especial/Inclusiva e o papel do professor.
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA LDB

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei,
a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
CARACTERÍSTICAS E DETALHES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

- Serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às


peculiaridades da clientela de educação especial. (Quando Necessário)

- O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços


especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular.

- A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início
na educação infantil e estende-se ao longo da vida.
CARACTERÍSTICAS E DETALHES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

- Currículo

- Métodos

- Técnicas

- Recursos Educativos

- Organização Específica

Objetivo: atender às necessidades existentes.


CARACTERÍSTICAS E DETALHES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

- Para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados,


pode-se optar pela aceleração;

- Essa modalidade conta com professores especializados (nível médio ou


superior);

- A educação especial para o trabalho, visa a efetiva integração do PCD na vida


em sociedade;

- Os educandos têm acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais


suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
CARACTERÍSTICAS E DETALHES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

- O Poder Público DEVERÁ instituir cadastro nacional de alunos com altas


habilidades ou superdotação;

- O Poder Público buscará a identificação precoce de alunos com altas


habilidades ou superdotação;
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB (9.394/96)

Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão


critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos,
especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de
apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa


preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação na própria rede pública regular de ensino,
independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.
O PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

- Educandos com deficiência (com laudo ou com laudo em análise);

- Transtornos Globais do Desenvolvimento – TGA (é uma condição que


se refere a diversos distúrbios envolvendo as dificuldades na
comunicação e no comportamento social e motor);

- Altas Habilidades ou Superdotação (tem capacidade mental acima da


média de inteligência);
O PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Alunos deficientes e com necessidades educacionais especiais são


alunos que encontram grandes dificuldades quando se refere à inclusão
ou a inserção total em escola regular, devido à falta de estrutura, pouca
preparação dos professores e discriminação.
EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA

A Educação Especial/Inclusiva é uma abordagem educacional que


visa garantir o acesso e a participação de todos os alunos, incluindo
aqueles com necessidades educacionais especiais, em ambientes de
aprendizagem regulares. No Brasil, existem diversas leis e documentos
que fundamentam a Educação Especial/Inclusiva, destacando a
importância da igualdade de oportunidades, a não perceber e o respeito à
diversidade.
AEE – Atendimento Educacional Especializado

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um dos serviços


prestados pela educação especial para atender aos estudantes com
deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades/superdotação, que devem estar matriculados em escolas
comuns do ensino regular.
CONCEITO DE INCLUSÃO

É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter


o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós:

- Valorizar as diferenças;

- Respeitar as faixas etárias;

- Criar um ambiente educacional adequado;

- Priorizar o respeito;

- Subsidiar a aceitação e a solidariedade entre os educandos;

- Todos são importantes, todos devem respeitar as diversisdades.


EDUCAÇÃO INCLUSIVA X EDUCAÇÃO ESPECIAL

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: todos juntos em um mesmo lugar, como a escola


e outros ambientes e/ou espaços educacionais.

EDUCAÇÃO ESPECIAL: Modalidade de Educação.


CONCEITOS IMPORTANTES
CONCEITOS IMPORTANTES – EVOLUÇÃO SOCIAL
CONCEITOS IMPORTANTES – EVOLUÇÃO SOCIAL
EQUIDADE x IGUADADE
ESCOLA QUE RESPEITA A INCLISÃO e/ou ESCOLA INCLUSIVA

Escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino


educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a
diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas
potencialidades e necessidades.

TODOS | NECESSIDADES | DIVERSIDADE | VALORIZAÇÃO |


RECURSOS | CAPACITAÇÃO | ACOLHIMENTO | A JUDA
O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA

Os docentes precisam conhecer as melhores práticas pedagógicas e


ajudar a encontrar meios de superar desafios desta modalidade educacional.

Ou seja, é indispensável que os professores troquem informações e


busquem orientações com outros profissionais, como saber quem é uma Pessoa
com Deficiência:

LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO

Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de


longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

“Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será


promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 206. O ensino será
ministrado com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições
para o acesso e permanência na escola;

Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a


garantia de: III – atendimento educacional especializado aos portadores de
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino (….)”.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

- Atendimento Educacional Especializado

- Preferencialmente na rede regular de ensino

- Promover o bem de todos sem discriminações

- Cumprir os direitos positivados

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade...
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

- Atendimento Educacional Especializado

- Preferencialmente na rede regular de ensino

- Promover o bem de todos sem discriminações

- Cumprir os direitos positivados

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade...
LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO

LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015

Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da


Pessoa com Deficiência).

Esta lei trouxe uma clareza de diversos conceitos para a Pessoa com
Deficiência.

Objetivo da Lei: É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência


(Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em
condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais
por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
CONCEITOS IMPORTANTES

I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com


segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos,
edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus
sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos
ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona
urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida;
CONCEITOS IMPORTANTES

II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e


serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de
adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia
assistiva;
CONCEITOS IMPORTANTES

III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos,


dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que
objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à
participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida,
visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão
social;
CONCEITOS IMPORTANTES

IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que


limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a
fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de
movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à
compreensão, à circulação com segurança, entre outros.
V - comunicação: forma de interação dos cidadãos que abrange, entre
outras opções, as línguas, inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a
visualização de textos, o Braille, o sistema de sinalização ou de
comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia,
assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos e os
meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e
alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das
comunicações;
VI - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários
e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando
requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência
possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com
as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais;
VII - elemento de urbanização: quaisquer componentes de obras de
urbanização, tais como os referentes a pavimentação, saneamento,
encanamento para esgotos, distribuição de energia elétrica e de gás,
iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e distribuição
de água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento
urbanístico;
VIII - mobiliário urbano: conjunto de objetos existentes nas vias e nos
espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos de
urbanização ou de edificação, de forma que sua modificação ou seu
traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos, tais
como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de
acesso coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos,
marquises, bancos, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;
IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer
motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária,
gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação
motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com
criança de colo e obeso;
X - residências inclusivas: unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do
Sistema Único de Assistência Social (Suas) localizadas em áreas
residenciais da comunidade, com estruturas adequadas, que possam
contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da
pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em
situação de dependência, que não dispõem de condições de
autossustentabilidade e com vínculos familiares fragilizados ou rompidos;
XI - moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia
com estruturas adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio
coletivos e individualizados que respeitem e ampliem o grau de autonomia
de jovens e adultos com deficiência;
XII - atendente pessoal: pessoa, membro ou não da família, que, com ou
sem remuneração, assiste ou presta cuidados básicos e essenciais à
pessoa com deficiência no exercício de suas atividades diárias, excluídas as
técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente
estabelecidas;
XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades de
alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em
todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os
níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas,
excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões
legalmente estabelecidas;
XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência,
podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal.
TIPOS DE DEFICIÊNCIA

No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE), mais de 45 milhões de brasileiros, o que corresponde a mais de
23% da população total, apresentam algum tipo de deficiência – seja
auditiva, visual, motora, mental ou intelectual.

VISUAL | MOTORA | MENTAL | AUDITIVA | PARALISIA CEREBRAL


CONCEITOS LEGAIS

DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004


DEFICIÊNCIA FÍSICA: alteração completa ou parcial de um ou mais
segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da
função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia,
monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro,
paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou
adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam
dificuldades para o desempenho de funções;
DEFICIÊNCIA AUDITIVA: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um
decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz,
1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz;
DEFICIÊNCIA VISUAL: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor
que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão,
que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a
melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do
campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60; ou a
ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores;
DEFICIÊNCIA MENTAL: funcionamento intelectual significativamente
inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações
associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas.
DA EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS

Art. 60-A. Entende-se por educação bilíngue de surdos, para os efeitos


desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida em Língua
Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e em português escrito,
como segunda língua, em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de
surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de surdos, para
educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizantes,
surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências
associadas, optantes pela modalidade de educação bilíngue de surdos.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio educacional
especializado, como o atendimento educacional especializado bilíngue,
para atender às especificidades linguísticas dos estudantes surdos.
§ 2º A oferta de educação bilíngue de surdos terá início ao zero ano, na
educação infantil, e se estenderá ao longo da vida
§ 3º O disposto no caput deste artigo será efetivado sem prejuízo das
prerrogativas de matrícula em escolas e classes regulares, de acordo com
o que decidir o estudante ou, no que couber, seus pais ou responsáveis, e
das garantias previstas na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da
Pessoa com Deficiência), que incluem, para os surdos oralizados, o acesso
a tecnologias assistivas.
Art. 60-B. Além do disposto no art. 59 desta Lei, os sistemas de ensino
assegurarão aos educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva
sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras
deficiências associadas materiais didáticos e professores bilíngues com
formação e especialização adequadas, em nível superior.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA

- Conferência Mundial sobre Educação Especial (1994)

- Princípios, Políticas, Práticas em Educação Especial

- É uma resolução das Nações Unidas

- Procedimentos-Padrões entre Nações para Equalizações para os PCD’s

- É uma tendência mundial


OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

- Qualidade a todos

- Currículo adequado

- Inclusão no Ensino Regular

- Garantir o acesso ao ensino comum

- Garantir o atendimento educacional especializado

- Promover a acessibilidade geral

- Estabelecer articulações entre Planos, Programas e Projetos


INSTRUMENTOS NORMATIVOS E/OU MARCOS LEGAIS

- 1948: Declaração Universal dos Direitos Humanos

- 1988: Constituição Federal

- 1990: Conferência Mundial sobre Educação para Todos – Jomtien

- 1990: Estatuto da Criança e do Adolescente

- 1994: Declaração de Salamanca

- 1999: Convenção da Guatemala

- 2001: Decreto 3.956 – Promulga a Convenção da Guatemala

- 2001: Resolução nº 2 – Diretrizes da Educação Especial na Educação Básica.


INSTRUMENTOS NORMATIVOS E/OU MARCOS LEGAIS

- 2006: Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência

- 2008: Decreto Legislativo 186 – Ratifica a Convenção acima

- 2008: Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação


Inclusiva

- 2008: Decreto 6.571 – Dispõe sobre o atendimento educacional


especializado

- 2009: Resolução nº 4 – Diretrizes Operacionais para o AEE na EB

- 2011: Plano Nacional dos direitos das pessoas com deficiência.


INSTRUMENTOS NORMATIVOS E/OU MARCOS LEGAIS

- 2014: Plano Nacional de Educação

- 2015: Lei 13.146 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência.


ATRIBUIÇÕES DOS PROFESSORES SEGUNDO A LDB/96

- Participar da elaboração do PPP;

- Elaborar Plano de trabalho de acordo com o PPP;

- Cumprir o Plano de trabalho;

- Zelar pela aprendizagem dos alunos;

- Estabelecer estratégias de recuperação (alunos com menor rendimento);


ATRIBUIÇÕES DOS PROFESSORES SEGUNDO A LDB/96

- Ministrar os dias letivos e as horas-aula estabelecidos;

- Participar integralmente dos períodos dedicados ao Planejamento;

- Participar integralmente dos períodos dedicados à avaliação;

- Participar integralmente dos períodos dedicados ao desenvolvimento


profissional;

- Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a


comunidade escolar.
O PAPEL DO PROFESSOR

Para que haja de fato uma educação inclusiva é imprescindível que


os professores busquem capacitação, aperfeiçoamento e formação
continuada, a fim de proceder à mediação ao receber alunos com
necessidades educacionais especiais, visando um ensino que respeite as
diferenças e particularidades de cada indivíduo.
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

• Como desenvolver estratégias pedagógicas inclusivas.

• Planejamento pedagógico.

• Material pedagógico.

• Avaliação.

• Plano educacional individualizado (PEI) ou Plano do AEE


O PAPEL DO PROFESSOR

O professor de tem a função de “identificar, elaborar, produzir e


organizar serviços, recursos pedagógicos e de acessibilidade que atenuem
as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas
necessidades específicas.
RELAÇÃO PROFESSOR E ASSUNTOS ESSENCIAIS

1- Saúde Mental.

2- Psicologia da Educação.

3- Objetivos Educacionais.

4- Pedagogia por Projetos.

5- Habilidades socioemocionais.

6- A Profissionalização do Professor.

7- Estratégias de Aprendizagem.

8- Educação Bancária.

9- Conselho Tutelar.

10- Violência nas Escolas.


CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES NA RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO

- Cooperação

- Confiança

- Diálogo

- Aspectos socioemocionais

- Aspectos cognoscitivos

- Empatia

- Comunicação
O PROFESSOR
1. Projeto Político-Pedagógico

2. Plano de Trabalho

3. Aprendizagem

4. Estratégias

5. Responsabilidade (aulas)

6. Avaliação

7. Desenvolvimento Profissional

8. Papel Articulador
O PAPEL DO PROFESSOR
-
DINÂMICA DO TRABALHO EDUCATIVO.

METODOLOGIA DE ENSINO: ORGANIZAÇÃO


DIDÁTICO-PEDAGÓGICA E SUAS IMPLICAÇÕES NA
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO EM SALA DE AULA; E
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA E
INTENCIONALIDADE NA PRÁTICA PEDAGÓGICA.
DINÂMICA DO TRABALHO EDUCATIVO
RESUMO DOS PERÍODOS HISTÓRICOS

1- Período Colonial (XVI – XIX) - 1500 - 1822

2- Período Imperial (XIX) – 1822 - 1889

3- Modernidade (1920 – 1980)

4- Pós-Modernidade (a partir de 1980)


RESUMO DOS PERÍODOS HISTÓRICOS

1- Período Colonial (XVI – XIX)

- Jesuítas.

- Educação Liberal da Idade Média.

- Ensino baseado nas 7 artes liberais.

- Ratio Studiorum, Método Trivium (gramática, retórica e lógica) e


Quadrivium (aritmética, música, geometria, astronomia).
RESUMO DOS PERÍODOS HISTÓRICOS

2- Período Imperial (XIX)

- Dom Pedro I proclamou a independência e outorgou a 1ª Constituição


do Brasil.

- Na CF a Educação Primária seria gratuita para todos os cidadãos.

- Educação precária por falta de professores e falta de escolas.

- Foco na formação de classes dirigentes.

- Crianças ricas (abastadas) estudavam, em torno de 12% estudavam.


RESUMO DOS PERÍODOS HISTÓRICOS

3- Modernidade (1920 – 1980)

- Educação vista como capaz de adequar o povo brasileiro a esse novo


processo civilizatório.

- O analfabetismo chegou a 80% e se iniciou um processo de


popularização da escola primária.

- Deu-se início do movimento da Escola Nova em 1920.

- O foco da educação era eliminar o ensino tradicional com foco


individualistas.
RESUMO DOS PERÍODOS HISTÓRICOS

4- Pós-Modernidade (a partir de 1980)

- Paulo Freire (o conhecimento é construído socialmente pelo


indivíduo).

- A educação possibilita encontrar alternativas, habilidades críticas-


reflexivas para a realidade contemporânea.

- Aqui temos mudanças científico-tecnológicas, disseminação dos


meios de comunicação social e uso desenfreado das tecnologias.
Na história da educação brasileira, registraram-se concepções
pedagógicas diversas, agrupadas em duas pedagogias: a Liberal e a
Progressista (classificação usada por Libâneo (1986) e Luckesi (2010).
PEDAGOGIA LIBERAL:

1 - Tradicional;

2 - Renovada Progressivista;

3 - Renovada Não-Diretiva;

4 - Tecnicismo.
PEDAGOGIA PROGRESSISTA:

1 - Libertadora;

2 - Libertária;

3 - Crítico-social dos Conteúdos.


Menos usual nas provas de concursos, temos a classificação de
Dermeval Saviani.
PEDAGOGIA LIBERAL

1 - Tradicional;

2 - Tecnicista;

3 - Escola Nova ou Pedagogia Nova (Décadas de 20 e 30):

1. Renovada Progressivista;

2. Renovada Não-Diretiva;
PEDAGOGIA PROGRESSISTA

1 - Libertadora;

2 - Libertária;

3 - Histórico-Crítica.
PEDAGOGIA, CONCEPÇÃO ou TENDÊNCIA LIBERAL

TRADICIONAL

(meados do século XIX a 1930)


PEDAGOGIA, CONCEPÇÃO ou TENDÊNCIA LIBERAL

RENOVADA PROGRESSIVISTA

(PEDAGOGIA NOVA ou ESCOLA NOVA 1930 a 1970)


PEDAGOGIA, CONCEPÇÃO ou TENDÊNCIA LIBERAL

RENOVADA NÃO-DIRETIVA

(PEDAGOGIA NOVA ou ESCOLA NOVA 1930 a 1970)


PEDAGOGIA, CONCEPÇÃO ou TENDÊNCIA

LIBERAL TECNICISTA

(1970 a 1980)
TENDÊNCIA, PEDAGOGIA ou CONCEPÇÃO

PROGRESSISTA LIBERTADORA
PEDAGOGIA, TENDÊNCIA ou CONCEPÇÃO

PROGRESSISTA LIBERTÁRIA
PEDAGOGIA, TENDÊNCIA ou CONCEPÇÃO PROGRESSISTA

CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS

HISTÓRICO-CRÍTICA

DIALÓGICA

(1980 em diante)
DERMEVAL SAVIANI (1943 -)

Teorias não-críticas (propostas)

-Tradicional,

-Pedagogia Nova ou Escola Nova,

-Pedagogia Tecnicista.
DERMEVAL SAVIANI (1943 -)

Teorias crítico-reprodutivistas (denúncias)

Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica, teoria da


escola enquanto aparelho ideológico de Estado, teoria da escola dualista.

1- Violência Simbólica (Bourdieu e Passeron);

2- Aparelho Ideológico do Estado (Altusser);

3- Escola Dualista (burguesia e a proletária) (Establet e Baudelot).


DERMEVAL SAVIANI (1943 -)

Saviani defende um trabalho com os conteúdos culturais como


elemento de construção de uma pedagogia verdadeiramente
revolucionária.
KARL MARX (1818 - 1883)
- MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO
-Instituições: instrumentos das classes dominantes.
-Revolução da classe operária;
-Combater a Alienação, desumanização;
-A alienação faz com que as pessoas se comportem de maneira mecânica, em
que a reflexão e a ação são separadas.
-Capitalismo, Burguesia, Proletariado;
-Interpretou Filósofo? Agora transforma;
-O aluno é alienado porque tem uma separação entre o pensar e o agir.
JOSÉ CARLOS LIBÂNEO

(1945 - )

- DIDÁTICA;

- Aceleração Escolar – Estudos sobre educação de adolescentes e adultos;

- Adeus Professor, Adeus Professora? – Novas exigências educacionais e profissão


docente;

- Pedagogia e Pedagogos, Para quê?

- Organização e Gestão Escolar.


CIPRIANO CARLOS LUCKESI

(1943 - )

- Avaliação da Aprendizagem Escolar;

- Sobre notas escolares, distorções e possibilidades;

- Filosofia da Educação;

- Aprender e avaliar tem que ser traduzidas em atos cotidianos.


DERMEVAL SAVIANI (1943 -)

- Pedagogia Histórico-Crítica;

- Educação Brasileira: estrutura e sistema;

- Escola e Democracia;

- História do tempo e tempo da história;

- Teorias não-críticas: tradicional, pedagogia nova, pedagogia tecnicista; (CORRENTE


LIBERAL para outros autores)

- Teorias crítico-reprodutivistas: teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica,


teoria da escola enquanto aparelho ideológico de Estado, teoria da escola dualista.

- Um novo homem, uma nova cultura.


BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
DIDÁTICA | METODOLOGIA | MÉTODO | TÉCNICA
JOÃO AMÓS COMENIUS

JOÃO AMÓS COMENIUS (Filósofo theco, 1592 - 1670)

-DIDÁTICA MAGNA;

-Todos (criança);

-Tudo a todos;

-Arte de ensinar;

-Ensino, Conteúdo, Aprendizagem.

-Objeto de estudo da didática? Ensino ou Técnica de Ensino.

-Origem do termo? Século XVI (16) didaktiké (grego).

* A didática era vista como ciência reguladora do ensino.


JOSÉ CARLOS LIBÂNEO

(1945 - )

-Didática (2013);

-Objeto de estudo? Processo de Ensino-Aprendizagem em sua globalidade.

-Entender a Didática:
-O principal ramo de estudo da Pedagogia;

-Investiga os fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e do


ensino;

-Converte objetivos sócio-políticos e pedagógicos em objetivos de ensino, seleciona


conteúdos e métodos em função desses objetivos.
DIDÁTICA
- Didática
- Metodologia
- Método
- Técnica
- Objeto de Estudo da Didática
- Relação Didática
- Processo Didático
- Recursos Didáticos
- Objetivos da Atuação Docente
PRÁTICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS (perfil do profissional)
- Mediador
- Realidade
- Comunicativo
- Equilíbrio Emocional
- Criativo
- Empático
- Flexível
- Resiliente
- Dentre outros
PRÁTICA EDUCATIVA – LIBÂNEO (2013)

A prática educativa requer uma direção de sentido para a


formação humana dos indivíduos e processos que as sugerem a
atividade prática que lhes corresponde. Em outras palavras, para tornar
efetivo o processo educativo, é preciso dar-lhe uma orientação sobre as
finalidades e meios da sua realização, conforme opções que se façam
quanto ao tipo de homem que se deseja formar e ao tipo de sociedade a
que se aspira. Esta tarefa pertence à Pedagogia como teoria e prática
do processo educativo.
AS PRÁTICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
FUNDAMENTOS DAS PRÁTICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
Vale citar que este assunto pode ser explorado em nossas provas de três maneiras:
1- Conceitual e/ou fundamentação;
2- Aplicação em uma narrativa fictícia;
3- Utilização de outras nomenclaturas:
- Práticas Pedagógicas;
- Prática Docente;
- Metodologias Clássicas;
- Metodologias Ativas;
- Estratégias de Aprendizagem ou Práticas de Aprendizagens;
- Métodos de Ensino;
- Inovações Pedagógicas;
- Atividades Pedagógicas;
PRÁTICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

As práticas pedagógicas são ações conscientes e participativas


que visam a atender expectativas educacionais de uma determinada
comunidade.

Elas servem para organizar, potencializar e interpretar as


intencionalidades de um projeto educativo.

Por fim, é importante citar que as práticas didático-pedagógica


são utilizadas em todas etapas e modalidades de ensino.
EDUCAÇÃO BÁSICA
EDUCAÇÃO INFANTIL
É a primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os 2 eixos
estruturantes da Educação Infantil (interações e brincadeira), devem ser
assegurados 6 direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para que as
crianças tenham condições de aprender e se desenvolver.
Ademais, é importante entender e saber a importância das 3 faixas
etárias e os 5 campos de experiências elementares a serem explorados.
Por fim, para o alcance do objetivo de uma formação humana integral
que vise à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva,
torna-se indispensável o trabalho com envolvimento de todos esses
conceitos supracitados.
EDUCAÇÃO INFANTIL
1- A primeira etapa da educação básica.
2- Tem 2 eixos estruturantes (interações e brincadeiras).
3- São assegurados 6 direitos de aprendizagens e desenvolvimento (Brincar,
Participar, Expressar, Explorar, Conviver, Conhecer-se).
4- São 3 faixas etárias (Bebês, Crianças bem Pequenas, Crianças Pequenas).
5- Existem 5 campos de experiências.
6- Foco na Formação Humana Integral até os 5 anos.
7- Registros documental para atestar os processos de desenvolvimento e
aprendizagem.
ENSINO FUNDAMENTAL

1- Etapa obrigatória e com duração de 9 anos.

2- Objetivo: formação básica do cidadão.

3- Direitos das Crianças.

4- Temas Transversais.

5- Ensino Religioso: matrícula facultativa.

6- Será presencial, exceto nas situações emergenciais.

7- Jornada escolar de pelo menos 4h de trabalho efetivo em sala de aula,


sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
ENSINO MÉDIO

1- Etapa final da Educação Básica com duração de 3 anos.

2- Foca o aprimoramento como pessoa humana.

3- Existe o trabalho com o pensamento crítico.

4- Empenho com o conhecimento técnico e científico.

5- Execução da teoria com a prática.

6- Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências


da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

7- Currículo com Projeto de Vida.


OS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
MODALIDADES DE ENSINO (Q DICA PROFISSIONAL E Boa)

1- Educação Escolar Quilombola

2- Educação a Distância

3- Educação Escolar Indígena

4- Educação Escolar do Campo

5- Educação de Jovens e Adultos

6- Educação Profissional e Tecnológica

7- Educação Especial

8- Educação Bilíngue de Surdos


CONHECIMENTOS FUNDAMENTAIS
PRÁTICAS DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

PARA O ENSINO BASEADO EM EVIDÊNCIAS


PHILIPPE PERRENOUD (sociólogo suíço, 1944)

-Competência (10 novas competências para ensinar);

-Profissionalização de professores;

-Avaliação de Alunos;

-Formação, Avaliação, Pedagogia diferenciada, Competências.


DEZ NOVAS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR

Capítulo 1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem


Capítulo 2. Administrar a progressão das aprendizagens

Capítulo 3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação

Capítulo 4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho


Capítulo 5. Trabalhar em equipe

Capítulo 6. Participar da administração da escola


Capítulo 7. Informar e envolver os pais
Capítulo 8. Utilizar novas tecnologias

Capítulo 9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão


Capítulo 10. Administrar sua própria formação contínua
AS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR NO SÉCULO XXI
Capítulo 1. A formação dos professores no século XXI
Capítulo 2. Os desafios da avaliação no contexto dos ciclos de aprendizagem
plurianuais
Capítulo 3. Da avaliação dos professores à avaliação dos estabelecimentos
escolares
Capítulo 4. O desenvolvimento profissional dos professores: Novos paradigmas,
novas práticas
Capítulo 5. Situação-problema: Forma e recurso de avaliação, desenvolvimento de
competências e aprendizagem escolar
Capítulo 6. Sobre a ideia de competência
Capítulo 7. O Desenvolvimento de competências e a participação pessoal na
construção de um novo modelo educacional
Aprender a ser
(desenvolvimento
de competências
pessoais)

Aprender a conhecer Aprender a conviver


(desenvolvimento de (desenvolvimento
competências de competências
cognitivas) sociais)

Aprender a fazer
(desenvolvimento
de competências
produtivas)
1. Aprender a ser (desenvolvimento de competências pessoais):
Competência pessoal que inclui desenvolver: Identidade; autoestima;
autoconceito; autoconfiança; querer ser; plenitude humana.
2. Aprender a conviver (desenvolvimento de competências sociais):
Conviver é relacionar-se; aprender a comunicar-se; aprender a interagir;
aprender a se cuidar; aprender a cuidar do lugar aonde viemos;
aprender a valorizar o saber social.
3. Aprender a fazer (desenvolvimento de competências produtivas): São
competências produtivas: Capacidade de planejar, trabalhar e decidir
em grupo; interpretar dados; domínio da lecto-escritura; capacidade de
descrever, analisar e interpretar dados, fatos e situações.
4. Aprender a conhecer (desenvolvimento de competências cognitivas):
São competências cognitivas: Aprender a aprender; ensinar o ensinar;
conhecer o conhecer. Desta forma, procura-se trabalhar com educação
no sentido pleno, educando crianças e adolescente para que aprendam
a ser, conviver, conhecer e produzir ao longo de sua vida.
CONCEITOS ESSENCIAIS PARA ENTENDER O ASSUNTO

1- Processo de Ensino e Aprendizagem;

2- Contextos Educacionais;

3- Interação entre os Educadores;

4- A realidade dos Discentes;

5- Os diferentes ambientes de aprendizagem;

6- O desenvolvimento de competências;

7- Conhecimentos, Habilidades, Atitudes e Valores.


PLANEJAMENTO

O trabalho educativo requer um planejamento cuidadoso das atividades,


objetivos e conteúdos a serem abordados.

Isso envolve a definição de metas de aprendizagem claras e a seleção de


métodos e recursos adequados.
ENGAJAMENTO

É importante criar um ambiente de aprendizagem estimulante e motivador,


no qual os alunos se sintam engajados (importantes) e participem ativamente das
atividades.

Os educadores podem utilizar práticas pedagógicas como perguntas


abertas, discussões em grupo, projetos colaborativos e atividades práticas para
promover o engajamento dos alunos.
ADAPTABILIDADE

Cada aluno é único (principalmente as pessoas com deficiências) e possui


diferentes estilos de aprendizagem, ritmos e necessidades.

Portanto, é essencial que os educadores sejam flexíveis e capazes de


adaptar suas abordagens de ensino para atender às necessidades individuais dos
alunos.

Isso pode incluir a utilização de estratégias, técnicas e práticas pedagógicas


diferenciadas, materiais de apoio e apoio adicional quando necessário.
FEEDBACK | RETROALIMENTAÇÃO
O retorno efetivo é uma parte fundamental da dinâmica do trabalho
educativo.

Os educadores devem fornecer um feedback construtivo e específico aos


alunos, destacando seus pontos fortes e pontos de melhoria.

O feedback pode ser dado tanto de forma individualizada, por meio de


conversas pessoais, como também coletivamente, por meio de discussões em sala
de aula.

Por fim, pode-se contar com a figura do coordenador pedagógico também,


que tem papel articulador, formador e transformador.
AVALIAÇÃO | MONITORAMENTO | CONTROLE

A avaliação processual e contínua é importante para monitorar o progresso


dos alunos e identificar áreas que precisam de mais atenção.

Os educadores podem utilizar diferentes métodos de avaliação, como


testes, trabalhos em grupo, projetos individuais e observações, para obter uma
visão abrangente do desempenho dos alunos.

Por fim, a avaliação é uma atividade complexa e que exige cautela e


propriedade por parte de quem está aplicando essa ação.
COLABORAÇÃO | INTERAÇÃO |RELAÇÃO

A dinâmica do trabalho educativo pode ser fortalecida por meio da


colaboração entre educadores, alunos e até mesmo com os pais.

A troca de ideias, o compartilhamento de recursos e a colaboração em


projetos podem enriquecer a experiência de aprendizagem e promover um
ambiente de trabalho colaborativo.

Desse modo, todo trabalho educativo que envolve uma dinâmica exige uma
didática singular para ideal interação entre os envolvidos.
ATUALIZAÇÃO | MELHORIAS

O trabalho educativo também exige que os educadores estejam atualizados


com relação às últimas pesquisas, metodologias e tecnologias educacionais.

O aprendizado contínuo e o desenvolvimento profissional são fundamentais


para fornecer uma educação de qualidade.

Os temas contemporâneos são dinâmicos e exige atualizações constantes,


como violência nas escolas, bullying, orientação sexual e inserção de novas
tecnologias educacionais.
PROJETOS | DESAFIOS | PROBELAMAS

Conforme Bernard Jean Jacques Charlot, a mobilização dos alunos vem com
projetos de transformação da escola: concepção; planejamento; cronograma;
execução; monitoramento e avaliação; encerramento.

Todo projeto tem início, meio e fim. Além disso, os projetos são criados para
resolver problemas e romper as barreiras existentes nas escolas.

Atualmente, busca-se no ambiente escolar, projetos interdisciplinares e


transdisciplinares, que são as abordagens curriculares mais recentes.
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESCOLAR

De acordo com Libâneo, o planejamento deve estar ligado a exigências sociais e a


experiência de vida dos alunos. Ou seja, considera-se tanto as condições objetivas de
trabalho de uma instituição educativa quanto as condições subjetivas dos alunos. Por fim,
trata-se de uma visão holística (integral) do processo educativo.

Assim, o planejamento é um processo de racionalização, organização e


coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do
contexto social. (LIBÂNEO - 1944)

O planejamento escolar dever ser uma atividade consciente de previsão das ações
docentes, fundamentadas nas opções político-pedagógicas e nas situações concretas.
Por fim, sempre que se falar em importância do Planejamento Escolar, deve-se
levar em consideração os principais conceitos que perpassam este ato:
1 - Objetivos;

2 - Conteúdos;
3 - Métodos;
4 - Recursos Educativos (meios);

5 - Avaliação da Aprendizagem;
6 - Problemática Social;

7 - Problemática Econômica;

8 - Problemática Política;
9 - Problemática Cultural.
OS 3 NÍVEIS DE PLANEJAMENTO
PLANIFICAÇÃO NO SISTEMA DE ENSINO
AS 3 MODALIDADES DE PLANEJAMENTO ESCOLAR
AS 3 PLANIFICAÇÕES NA EDUCAÇÃO
OS 3 NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

De acordo com Bateman e Snell (1988), as organizações podem ser divididas


em três níveis: estratégico, tático e operacional, de acordo com o tipo de trabalho
que é desenvolvido por cada nível.
OS 3 NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

1) NÍVEL ESTRATÉGICO

1 - Compreende os altos executivos das organizações;

2 - Os responsáveis por este nível são responsáveis pelas tomadas de decisões a


longo prazo de uma empresa.
OS 3 NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

2) NÍVEL TÁTICO

1 - É utilizado para traduzir os objetivos gerais e as estratégias da alta diretoria;

2 - O principal objetivo aqui é manter o contato eficiente e eficaz entre o nível


estratégico e operacional.
OS 3 NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

3) NÍVEL OPERACIONAL

1 - É o processo de menor amplitude;

2 - Tem como foco as atividades do dia a dia;

3 - É elaborado pelos níveis organizacionais inferiores.


PLANIFICAÇÃO NO SISTEMA DE ENSINO

1- PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

2- PLANEJAMENTO CURRICULAR

3- PLANEJAMENTO DE ENSINO
PLANIFICAÇÃO NO SISTEMA DE ENSINO

Planejamento curricular é o processo de tomada de decisão sobre a dinâmica da


ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno.
Portanto, essa modalidade de planejar constitui instrumento que orienta a ação
educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de
aprendizagem que a escola deve oferecer aos estudantes, através de diversos
componentes curriculares.

(Vasconcellos, 1995, página 56.).


1- PLANEJAMENTO EDUCACIONAL:

1 - Mais amplo (geral, abrangente);

2 - Prevê a estruturação e o funcionamento da totalidade do sistema educacional.

3 - Determina as diretrizes da política nacional de educação;

4 - Tem âmbito Nacional, Estadual e Municipal;

5 - É composto por diferentes níveis de organização;

6 - Elabora, incorpora e reflete as políticas educacionais.


2- PLANEJAMENTO CURRICULAR (MOREIRA - 1998):

1 - Posiciona-se, ante ao planejamento Educacional;

2 - É uma tarefa multidisciplinar;

3 - O objetivo é favorecer ao máximo o processo ensino-aprendizagem;

4 - O planejamento curricular é fruto de uma sucessão de etapas que vai desde as


definições adotadas pelo Ministério da Educação até a realização do trabalho
docente em sala de aula;

5 - Lembre-se da proposta de currículo como base do PPP;

6 - O planejamento curricular reflete os diversos componentes curriculares que


serão oferecidos pela escola.
3- PLANEJAMENTO DE ENSINO:

1 - É explicitado (revelado, exibido) no planejamento curricular;

2 - Seu surgimento ocorre no planejamento curricular em níveis mais específicos;

3 - É a tradução da ação que ficou configurada em nível de escola;

4 - É a atividade direcional, metódica e sistematizada;

5 - É empreendido pelo professor junto a seus alunos, em busca de propósitos definidos.

6 - A característica essencial de um planejamento de ensino é a flexibilidade.

7 - Aqui ocorre a seleção de conteúdos, objetivos, métodos, tempo, justificativa, avaliação.


(COM TJ A)
AS 3 MODALIDADES DE PLANEJAMENTO ESCOLAR

"A planificação é um processo de racionalização, organização e coordenação da


ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social."
(ead.mined.gov.mz)
1) PLANO DA ESCOLA:

1 - É o plano pedagógico e administrativo da unidade escolar;

2 - Aqui se explicita (materializa):

1 - A concepção pedagógica do corpo docente;

2 - As bases teórico-metodológica da organização didática;

3 - A contextualização social, econômica, política e cultural da escola;

4 - A caracterização da clientela escolar;

5 - Os objetivos educacionais gerais;

6 - A estrutura curricular, diretrizes metodológicas gerais;

7 - O sistema de avaliação do plano;

8 - A estrutura organizacional e administrativa.


2) PLANO DE ENSINO (unidade ou unidades didáticas):

1 - É um roteiro organizado das unidades didáticas para um ano ou um semestre (por exemplo);

2 - É desenvolvido com base em um tema mais amplo, central ou um assunto significativo para o
aluno;

3 - Componentes do Plano de Ensino:

1 - Justificativa da disciplina;

2 - Objetivos Gerais;

3 - Objetivos Específicos;

4 - Conteúdo (com divisão de cada unidade);

5 - Tempo provável;

6 - Desenvolvimento metodológico (atividades do professor e dos alunos).


2 - Componentes do Plano de Ensino (LIBÂNEO - 1996):

1 - Justificativa da disciplina: Por quê? Para quê? Como?

2 - Delimitação dos conteúdos: Conhecimentos, Habilidades, Atitudes, Valores,


Convicções.

3 - Objetivos Específicos: Habilidades. (Expor aos alunos o que se espera deles.)

4 - Desenvolvimento Metodológico: Roteiro e Assimilação envolvendo professor e


aluno. Quanto tempo e quais recursos didáticos (meios) serão utilizados.
3) PLANO DE AULA:

1 - É um detalhamento do plano de ensino;

2 - É a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula.

3 - É a situação didática real;


LIBÂNEO (2021)

- O processo didático foi caracterizado com a mediação escolar de objetivos-


conteúdos-métodos apoiado no processo de ensino e aprendizagem.
LIBÂNEO (2021)

OBJETIVOS

- Antecipam resultados e processos esperados;

- Expressam conhecimentos, habilidades e hábitos (conteúdos);

- Exigências metodológicas (nível de preparo prévio dos alunos, peculiaridades das


matérias de ensino e características do processo de ensino e aprendizagem).
LIBÂNEO (2021)

CONTEÚDOS

- São as bases objetivas das instruções (conhecimentos sistematizados e


habilidades.

- Essas instruções são referidas pelos objetivos, o que viabiliza os métodos de


transmissão e assimilação.

- Os métodos são determinados pela relação objetivo-conteúdo e dão forma a


didáticas específicas.
O QUE PRECISAMOS SABER?

1- A importância dos objetivos educacionais;

2- Os Objetivos Gerais;

3- Os Objetivos Específicos;

4- Os conteúdos de Ensino;

5- Os critérios de seleção dos conteúdos.


IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS

- O trabalho docente;

- A prática educativa é socialmente determinada;

- A prática educacional visa alcançar determinados objetivos, por meio de uma ação
intencional e sistemática;

- Não há prática educativa sem objetivos.


IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS

Os objetivos educacionais têm pelo menos 3 referências para sua


formulação:

1- Valores e Ideias na legislação educacional;

2- Conteúdos básicos das ciências;

3- Necessidades e expectativas de formação cultural.

*São interligadas e sujeitas a contradições.


IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS

- Os objetivos educacionais são uma exigência indispensável para o trabalho


docente.
OBJETIVOS

Conceito:

- Ponto de partida;

- Premissas gerais;

- Exigências da sociedade;

- Refletem as opções políticas e pedagógicas.


OBJETIVOS GERAIS

São explicitados em 3 níveis:

1- Sistema Escolar;

2- Escola;

3- Professor.

*Aqui o professor tem o papel de subsidiar seus trabalhos e não copiar os objetivos
dos programas oficiais.
OBJETIVOS EDUCACIONAIS GERAIS QUE PODEM AUXILIAR OS PROFESSORES NA
SELEÇÃO DE OBJETIVOS ESPECÍFICOS E CONTEÚDOS DE ENSINO - LIBÂNEO
- O primeiro objetivo é colocar a educação escolar no conjunto das
lutas pela democratização da sociedade.

- O segundo objetivo consiste em garantir a todas as crianças uma


sólida preparação cultural e científica, por meio do ensino das
matérias.

- O terceiro objetivo é assegurar a todas as crianças o máximo de


desenvolvimento de suas potencialidades.
- O quarto objetivo é formar nos alunos a capacidade crítica e criativa
em relação às matérias de ensino e à aplicação de conhecimentos e
habilidades em tarefas teóricas e práticas.

- O quinto objetivo visa entender a função educativa do ensino, ou seja


a formação de convicções para a vida coletiva.

- O sexto objetivo educacional se refere à instituição de processos


participativos, envolvendo todas as pessoas que direta ou
indiretamente se relacionam com a escola.
OBJETIVOS GERAIS

- Objetivos Gerais expressão propósitos mais amplos acerca do


papel da escola e do ensino.

- Visão as exigências da realidade social e o desenvolvimento


das personalidades dos alunos.

- Ademais, esses objetivos serão convertidos em objetivos


específicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Determinam as exigências e resultados esperados da atividade dos alunos.

- Seu foco são os conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções.

- Particularizam a compreensão das relações entre escola e sociedade e


especialmente o papel da matéria de ensino.

- Tem sempre um caráter pedagógico.

- É a explicação pedagógica dos conteúdos.

- O professor deve vincular os objetivos específicos aos objetivos gerais.


RECOMENDAÇÕES DE OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Especificar conhecimentos, habilidades, capacidades que sejam fundamentais em


situações futuras.

- Observar uma sequência lógica, de forma que os conceitos e habilidades estejam


inter-relacionados.

- Expressar os objetivos com clareza.

- Dosar o grau de dificuldades.

- Formular objetivos com resultados a atingir.

- Indicar os resultados dos trabalhos dos alunos.


CONTEÚDOS DE ENSINO

O ensino dos conteúdos deve ser visto como a ação recíproca


entre a matéria, o ensino e o estudo dos alunos. Através do ensino
criam-se as condições para a assimilação consciente e sólida de
conhecimentos, habilidades e atitudes e, nesse processo, os alunos
formam suas capacidades e habilidades intelectuais para se tornarem,
sempre mais, sujeitos da própria aprendizagem. Ou seja, a matéria a ser
transmitida proporciona determinados procedimentos de ensino, que,
por sua vez, levam a formas de organização do estudo ativo dos alunos.
O QUE SÃO CONTEÚDOS?

São conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos,


modos valorativos e atitudinais de atuação social, organizados
pedagógica e didaticamente, tendo em vista a assimilação
ativa e aplicação pelos alunos na sua prática de vida.
ELEMENTOS DOS CONTEÚDOS DE ENSINO

1. Conhecimentos Sistematizados;

2. Habilidades;

3. Atitudes e Convicções;

4. Capacidades cognitivas.
A ESCOLHA DOS CONTEÚDOS DE ENSINO

Trata-se de uma questão muito importante do professor.

Ademais, existem 3 fontes que o professor deve utilizar para


selecionar os conteúdos do plano de ensino e organizar suas aulas:

1- Programação oficial;

2- Conteúdos básicos das ciências transformadas em matérias de


ensino;

3- Exigências teóricas e práticas da vida dos alunos.


DIMENSÃO CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS

Ao selecionar os conteúdos da série em que irá trabalhar, o


professor precisa analisar os textos, verificar como são enfocados os
assuntos, para enriquecê-los com sua própria contribuição e a dos
alunos, comparando o que se afirma com fatos, problemas, realidades
da vivência real dos alunos.
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS CONTEÚDOS

1. Correspondência entre objetivos gerais e conteúdos;

2. Caráter científico;

3. Caráter sistemático;

4. Relevância social;

5. Acessibilidade e solidez.
PRÁTICA EDUCATIVA – LIBÂNEO (2013)
PRÁTICA EDUCATIVA – LIBÂNEO (2013)

A prática educativa requer uma direção de sentido para a


formação humana dos indivíduos e processos que as sugerem a
atividade prática que lhes corresponde. Em outras palavras, para tornar
efetivo o processo educativo, é preciso dar-lhe uma orientação sobre as
finalidades e meios da sua realização, conforme opções que se façam
quanto ao tipo de homem que se deseja formar e ao tipo de sociedade a
que se aspira. Esta tarefa pertence à Pedagogia como teoria e prática
do processo educativo.
IDEIAS DO CONCEITO DE DIDÁTICA

1- Principal “ramificação” da Pedagogia;

2- Fundamentos do processo de ensino e aprendizagem;

3- Condições do processo de ensino e aprendizagem;

4- Modos de realização do processo de ensino e aprendizagem;

5- Utiliza estratégias de ensino;

6- Coloca em prática os nortes da pedagogia;

7- Julga os métodos de ensino.


IDEIAS DO CONCEITO DE DIDÁTICA

1- “Ramificação” (ou ramo)

2- Fundamentos

3- Condições

4- Modos

5- Estratégias

6- Prática

7- Julga
CONCEITO COMPLETO DE DIDÁTICA –

LIBÂNEO (2013)

A Didática é o principal ramo de estudo da Pedagogia. Ela investiga


os fundamentos, condições e modos de realização da instrução e do
ensino. A ela cabe converter objetivos sociopolíticos e pedagógicos em
objetivos de ensino, selecionar conteúdos e métodos em função desses
objetivos, estabelecer vínculos entre ensino e aprendizagem, tendo em
vista o desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos. A Didática
está intimamente ligada à Teoria da Educação e à Teoria do Conhecimento
e à Psicologia da Educação.
A RELAÇÃO DIDÁTICA NA PRÁTICA DOCENTE

1- Professor;

2- Aluno;

3- Matéria.
QUAIS SÃO OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA DIDÁTICA:

1- Ação de Ensinar; (P)

2- Ação de Aprender. (A)

3- Conteúdos das Matérias; (M)

* Envolve a relação PAM.


PROCESSO DIDÁTICO

- O processo didático é explicado como ação recíproca entre 3


elementos:

1) Ensino;

2) Conteúdos;

3) Aprendizagem.
DIDÁTICA X PROCESSO DE ENSINO

-Didática: É a mediação entre as dimensões teórico-científica e a prática


docente.

- Processo de Ensino: Uma sequência de atividades do professor e dos


alunos tendo em vista a assimilação de conhecimentos e habilidades.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DA ATUAÇÃO DOCENTE?

1- Assegurar ao aluno o domínio duradouro e seguro dos conteúdos;

2- Criar condições para o desenvolvimento de capacidades e


habilidades;

3- Orientar as tarefas do ensino para a formação de personalidades.

* Integram-se entre si? SIM, pois a aprendizagem é um processo.


QUAL É A DIFERENÇA DE METODOLOGIA E DIDÁTICA?

Metodologia: Estuda os métodos de ensino. Tem o ponto de vista para


classificar e descrever sem fazer juízo de valor.

Didática: Estuda as metodologias de ensino. No entanto, faz um


julgamento ou crítica do valor dos métodos de ensino. Por fim, a
didática dá um juízo de valor.
5 CURIOSIDADES SOBRE DIDÁTICA

1- Surgimento: João Amós Comenius, obra: Didática Magna.


5 CURIOSIDADES SOBRE DIDÁTICA

2- O termo didática já tinha sido utilizado antes? SIM, por Wolfagang


Rotke, ele elaborou 2 partes da didática:

1) desenho curricular ou currículo; e

2) Dinâmica do Ensino.
5 CURIOSIDADES SOBRE DIDÁTICA

3- Qual é o objeto de estudo da didática?

Ensino ou Técnica de Ensino.

Qual é a origem do termo?

Século XVI (16) didaktiké (grego).

*A didática era vista como ciência reguladora do ensino.


5 CURIOSIDADES SOBRE DIDÁTICA

4- Comenius, qual é o caráter pedagógico da didática: Arte de ensinar.


5 CURIOSIDADES SOBRE DIDÁTICA

5- Como a didática é definida atualmente?

É o campo de estudo que discute questões que envolvam os


processos de ensino.
RECURSOS DIDÁTICOS NA PRÁTICA DOCENTE

- Quadro negro/branco;

- Giz/canetão;

- Apagador;

- Jornais, canetas, livros, revistas;

- Textos manuais;

- Televisão, aparelho de som, filmes, celulares;

-Máquina fotográfica, computador com projetor;

- Folders, cartazes, mapas, desenhos, maquetes.


RECURSOS DIDÁTICOS NA PRÁTICA DOCENTE – EDUCAÇÃO INFANTIL

-Histórias em quadrinhos;

-Objetos concretos;

-Cantigas;

-Contação de histórias;

-Jogos e brincadeiras;

-Filmes, músicas,

-Matemática: Malhas quadriculadas, ábacos, calculadoras, planilhas


eletrônicas, softwares de geometria dinâmica.
RECURSOS DIDÁTICOS NA PRÁTICA DOCENTE CONFORME A DISCIPLINA

-Tubo de ensaio (química);

-Microscópio (Biologia).
RECURSOS DIDÁTICOS NA PRÁTICA DOCENTE - OBJETIVOS

-Despertam o interesse dos alunos;

-Provocam discussões e debates;

-Desencadeiam perguntas;

-Geram novas ideias.


RECURSOS DIDÁTICOS NA PRÁTICA DOCENTE - CLASSIFICAÇÕES

-Visuais;

-Auditivos;

-Audiovisuais;

-Digitais;

-Múltiplos.
QUAIS SÃO OS TEMAS FUNDAMENTAIS DA DIDÁTICA QUE IMPACTAM A
PRÁTICA DOCENTE?

1- Objetivos sociopedagógicos;

2- Conteúdos escolares;

3- Princípios didáticos;

4- Métodos de Ensino Aprendizagem;

5- Formas organizadas do ensino;

6- Aplicação de Técnicas e Recursos;

7- Controle e Avaliação da Aprendizagem.


RECOMENDAÇÕES PARA O FAZER DIDÁTICO NA PRÁTICA DOCENTE

1- PLANEJAMENTO da aula: toda aula tem que ser preparada.


RECOMENDAÇÕES PARA O FAZER DIDÁTICO NA PRÁTICA DOCENTE

2- INTRODUÇÃO da aula: toda aula tem que ser apresentada.


RECOMENDAÇÕES PARA O FAZER DIDÁTICO NA PRÁTICA DOCENTE

3- APERFEIÇOAMENTO da aula: toda aula tem o aprimoramento e


consolidação dos conteúdos.
RECOMENDAÇÕES PARA O FAZER DIDÁTICO NA PRÁTICA DOCENTE

4- EXECUÇÃO da aula: toda aula tem aplicação e prática.


RECOMENDAÇÕES PARA O FAZER DIDÁTICO NA PRÁTICA DOCENTE

5- AVALIAÇÃO da aula: a avaliação é um ato complexo que acontece o


tempo inteiro.
ATRIBUIÇÕES DOS PROFESSORES SEGUNDO A LDB/96

-Participar da elaboração do PPP;

-Elaborar Plano de trabalho de acordo com o PPP;

-Cumprir o Plano de trabalho;

-Zelar pela aprendizagem dos alunos;

-Estabelecer estratégias de recuperação (alunos com menor


rendimento);
ATRIBUIÇÕES DOS PROFESSORES SEGUNDO A LDB/96

-Ministrar os dias letivos e as horas-aula estabelecidos;

-Participar integralmente dos períodos dedicados ao Planejamento;

-Participar integralmente dos períodos dedicados à avaliação;

-Participar integralmente dos períodos dedicados ao desenvolvimento


profissional;

-Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e


a comunidade escolar.
O PROFESSOR
1. Projeto Político-Pedagógico

2. Plano de Trabalho

3. Aprendizagem

4. Estratégias

5. Responsabilidade (aulas)

6. Avaliação

7. Desenvolvimento Profissional

8. Papel Articulador
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE

Essas tendências podem ser combinadas e adaptadas de acordo


com as necessidades e objetivos de cada escola e de cada grupo de
alunos.

O importante é buscar constantemente novas formas de


melhorar o processo de aprendizagem e de torná-lo mais significativo e
relevante para os alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

1- O cérebro tem um funcionamento típico;

2- As crianças não podem perder tempo;

3- As lacunas de aprendizagem têm que ser preenchidas;

4- Clareza no Processo;

5- A educação baseada em evidência é sempre positiva.


POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA
PLANOS | PROGRAMAS | PROJETOS
POLÍTICAS PÚBLICAS

Políticas públicas são ações e programas que são desenvolvidos


pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos que são
previstos na Constituição Federal e em outras leis.

São medidas e programas criados pelos governos dedicados a


garantir o bem estar da população.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA ENTENDER O ASSUNTO
- Direitos Humanos

- Multiculturalismo

- Exclusão

- Segregação

- Integração

- Inclusão

- Igualdade

-Equidade
EVOLUÇÃO SOCIAL
EVOLUÇÃO SOCIAL
IGUALDADE x EQUIDADE
CONTEXTO HISTÓRICO DOS DIREITOS HUMANOS E DA EDUCAÇÃO EM
DIREITOS HUMANOS - DCN

Constituindo os princípios fundadores de uma sociedade


moderna, os Direitos Humanos têm se convertido em formas de luta
contra as situações de desigualdades de acesso aos bens materiais e
imateriais, as discriminações praticadas sobre as diversidades
socioculturais, de identidade de gênero, de etnia, de raça, de orientação
sexual, de deficiências, dentre outras e, de modo geral, as opressões
vinculadas ao controle do poder por minorias sociais
MULTICULTURALISMO

O multiculturalismo é inter-relação de várias culturas em um


mesmo ambiente. É um fenômeno social que pode ser relacionado
com a globalização e as sociedades pós-modernas. Alguns países
apresentam uma maior multiculturalidade.
O QUE É SER MULTICULTURAL NO BRASIL?

É a mistura de culturas e de etnias que ocorre no território. Trata


da miscigenação de culturas que ocorre no Brasil desde os tempos
colonização portuguesa ao país. Uma das principais características
cultura brasileira é a diversidade cultural.
MULTICULTURALISMO

Artigo 3º da Constituição Federal de 1988:

É objetivo fundamental da República Federativa do Brasil


PROMOVER o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
ALINHAMENTO

Política Nacional de
Base Nacional
Avaliação e Exames LDB
Comum Curricular
da Educação Básica.
Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Avaliação e Exames da Educação
Básica:
I. diagnosticar as condições de oferta da educação básica;
II. verificar a qualidade da educação básica;
III. oferecer subsídios para o monitoramento e o aprimoramento das políticas
educacionais;
IV. aferir as competências e as habilidades dos estudantes;
V. fomentar a inclusão educacional de jovens e adultos; e
VI. promover a progressão do sistema de ensino.
objetivos da Política Nacional
de Avaliação e Exames da
Educação Básica:

diagnosticar as condições de oferta da educação básica;

verificar a qualidade da educação básica;

oferecer subsídios para o monitoramento e o aprimoramento das políticas educacionais;

aferir as competências e as habilidades dos estudantes;

fomentar a inclusão educacional de jovens e adultos; e

promover a progressão do sistema de ensino.


Art. 3º São princípios da Política Nacional de Avaliação e Exames da
Educação Básica:

I - igualdade de condições para o acesso e a permanência do estudante na


escola;

II - garantia do padrão de qualidade; e

III - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.


PRINCÍPIOS
Política Nacional de Avaliação e Exames da Educação Básica

igualdade de condições para o acesso e a permanência do estudante


na escola;

garantia do padrão de qualidade; e

garantia do direito à educação e à aprendizagem ao


longo da vida.
Art. 4º Integram a Política Nacional de Avaliação e Exames da Educação
Básica:

I. o Sistema de Avaliação da Educação Básica - Saeb;

II. o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e


Adultos - Encceja; e

III. o Exame Nacional do Ensino Médio - Enem.


INTEGRAM
a Política Nacional de Avaliação e
Exames da Educação Básica:

Sistema de Avaliação da Educação Básica - Saeb;

Exame Nacional para Certificação de Competências de


Jovens e Adultos - Encceja; e

Exame Nacional do Ensino Médio - Enem.


Art. 5º O Saeb é um conjunto de instrumentos que permite a produção e a
disseminação de evidências, estatísticas, avaliações e estudos a respeito da
qualidade das etapas que compõem a EDUCAÇÃO BÁSICA que são:

I - a Educação Infantil;

II - o Ensino Fundamental; e

III - o Ensino Médio.


Parágrafo único. O Saeb será realizado pela UNIÃO em regime de
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e contará
com a coleta de dados junto aos sistemas de ensino e às escolas públicas e
privadas brasileiras.
Art. 6º O Encceja tem como OBJETIVO aferir as competências e as habilidades de:

I. jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio


na idade própria;

II. pessoas privadas de liberdade; ou

III. pessoas que residem no exterior.

*O maior pega de prova: não existe Encceja não se aplica a Educação Infantil.
O Encceja tem como OBJETIVO
aferir as competências e as
habilidades de:

jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio na idade
própria;

pessoas privadas de liberdade; ou

pessoas que residem no exterior.


Art. 6º Parágrafo único. O Encceja poderá ser utilizado para fins de
CERTIFICAÇÃO de níveis de ensino.
Art. 7º O Enem tem como objetivo aferir o domínio das COMPETÊNCIAS e
das HABILIDADES esperadas ao final da educação básica.
Art. 7º Parágrafo único. O Enem PODERÁ ser utilizado como mecanismo de
acesso à educação superior e aos programas governamentais de
financiamento ou apoio ao estudante do ensino SUPERIOR.
O Enem
PODERÁ ser educação ou apoio ao
aos programas
utilizado estudante
como superior governamentais
do ensino
de financiamento
mecanismo e SUPERIOR.
de acesso à
Art. 8º Cabe ao Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP:

I. implementar os procedimentos estabelecidos neste Decreto;

II. definir a concepção pedagógica das avaliações e dos exames;

III. definir a metodologia de aplicação e aferição dos resultados das


avaliações e dos exames; e

IV. editar as normas complementares necessárias ao cumprimento do


disposto neste Decreto.
Art. 9º As despesas decorrentes das disposições deste Decreto correrão à
conta das dotações orçamentárias do Inep e observarão os limites
estabelecidos na legislação orçamentária.
despesas Inep e observarão
decorrentes das os limites
disposições deste dotações estabelecidos na
Decreto correrão orçamentárias do legislação
à conta das orçamentária.
LEITURA OBRIGATÓRIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO


CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017

(*) Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a


ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas
modalidades no âmbito da Educação Básica.
CONCEITO E OBJETIVO - ENCCEJA

O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e


Adultos (Encceja) é uma prova do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) criada em 2002 com o objetivo de
avaliar o conhecimento das pessoas que voltaram a estudar porque não
conseguiram concluir o ensino fundamental ou médio na idade adequada.
CONCEITO E OBJETIVO - ENCCEJA

Em 2009, o Inep designou a certificação do ensino médio para o Exame


Nacional do Ensino Médio (Enem).

Como o Enem se tornou uma porta de entrada para o ensino superior, o


Ministério da Educação (MEC) decidiu rever sua decisão e passou a adotar o
Encceja 2017 para a certificação do ensino médio.

Um bom resultado no exame garante ao estudante um certificado de


conclusão dos estudos com o mesmo valor de um diploma de uma escola de
ensino fundamental ou médio.
QUEM PODE PARTICIPAR DO ENCCEJA 2023?

Podem participar jovens e adultos que moram no Brasil ou no


exterior, inclusive às pessoas privadas de liberdade que não terminaram os
seus estudos na idade apropriada.

No Encceja para certificação do ensino fundamental é preciso ter


idade mínima de 15 anos completos no dia de realização do exame; já no
Encceja para certificação do ensino médio é exigido ter uma idade mínima
de 18 anos completos na data de realização do exame.
ENCCEJA NACIONAL E ENCCEJA EXTERIOR: COMO FUNCIONA?

O exame tem quatro aplicações que contam com editais e


cronogramas diferentes, sendo eles: Encceja Nacional para residentes no
Brasil, Encceja Nacional PPL, para residentes no Brasil privados de
liberdade ou que cumprem medidas socioeducativas, Encceja Exterior para
brasileiros residentes em outros países e Encceja Exterior PPL, para
residentes no exterior privados de liberdade ou que cumprem medidas
socioeducativas. As aplicações fora do Brasil são realizadas em parceria
com o Ministério das Relações Exteriores (MRE). (FGV)
A INSCRIÇÃO NO ENCCEJA 2023 É GRATUITA?

A participação no Encceja é voluntária, sendo assim, não precisa se


preocupar com o pagamento de nenhuma taxa. A inscrição é totalmente
gratuita e deve ser realizada no site do Encceja no período estipulado pelo
MEC. Os participantes devem ter registro no Cadastro de Pessoas Física
(CPF) emitido pela Receita Federal para realizar a inscrição.
INEP ENCCEJA 2023: COMO SÃO AS PROVAS?

As provas do Encceja são aplicadas anualmente em um único dia


(manhã e tarde). São quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões
de múltipla escolha, além da redação que deve ser desenvolvida no gênero
dissertativo-argumentativo com um tema pautado em relevância social,
cultural ou política. Para conseguir o certificado, o candidato tem que
alcançar uma pontuação mínima de 100 (cem) pontos em cada prova, já a
redação tem a pontuação de 0 a 10 e para o candidato ser aprovado precisa
atingir pelo menos 5 (cinco) pontos.
As provas Encceja são estruturadas de acordo com áreas do
conhecimento estabelecidas a partir do currículo da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN's), se estabelecendo da seguinte forma:
ENCCEJA ENSINO FUNDAMENTAL

• Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física e


Redação;

• Matemática;

• História e Geografia;

• Ciências Naturais.
ENCCEJA ENSINO MÉDIO

• Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação;

• Matemática e suas Tecnologias;

• Ciências Humanas e suas Tecnologias;

• Ciências da Natureza e suas Tecnologias.


Com o resultado do Encceja, os participantes podem conseguir a
certificação do ensino fundamental, ensino médio ou declaração parcial de
proficiência. Entenda como funciona em relação às notas:

• Para certificação: é preciso conseguir o nível 100 (cem) em cada uma das
provas objetivas e obter uma nota igual ou superior a 5,0 (cinco) pontos na
redação.

• Para declaração parcial de proficiência: é preciso conseguir a nota mínima


de 100 (cem) exigida em uma ou mais de uma das quatro provas, mas não
em todas.
PORTAL ENCCEJA: COMO REALIZAR A INSCRIÇÃO NO SITE DO ENCCEJA

Para fazer a inscrição no Encceja é preciso acessar a página do


participante Encceja no período estipulado pelo MEC e informar o número
do CPF, documento de identidade e um e-mail válido. Para as pessoas
privadas de liberdade e jovens que estão sob medidas socioeducativas, o
responsável pedagógico irá informar, na inscrição, o CPF, documento de
identidade ou da identificação interna.
DIFERENÇA ENTRE O ENEM E O ENCCEJA

Ambos são exames propostos pelo MEC, mas com finalidades


diferentes. Enquanto o Enem é para quem deseja ingressar no ensino
superior privado ou público, por meio dos programas do governo como o
Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Sistema de Seleção
Unificada (Sisu), o Encceja é para retirar certificação do ensino fundamental
ou médio.
COMO JUSTICIAR A AUSÊNCIA?

Os inscritos que não realizaram as provas de todas as áreas do


conhecimento do Exame Nacional para Certificação de Competências de
Jovens e Adultos (Encceja) 2022 deverão justificar a ausência, até o dia 14
de abril, caso desejem participar da edição de 2023 gratuitamente.

O pedido deve ser feito no sistema do exame. O participante que não


justificar a falta ou tiver a solicitação reprovada deverá ressarcir ao Inep o
valor de R$ 40.
PROGRAMAS DE COMBATE AO

BULLYING E AO CYBERBULLYING
CONCEITO

De acordo com a Lei nº 13.185 de 2015, considera-se intimidação


sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica,
intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por
indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de
intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação
de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
CONCEITO

Cyberbullying é a violência praticada contra alguém na internet, em


redes sociais ou outro meio digital. É também chamado de bullying
cibernético. Praticar cyberbullying significa usar o espaço virtual para
intimidar, hostilizar ou humilhar uma pessoa, difamando, insultando ou
atacando moralmente.
LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015.

Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática ( Bullying ).

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (


Bullying ) em todo o território nacional.
§ 1º No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação
sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica,
intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por
indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de
intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação
de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

§ 2º O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do


Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de
Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito.
Art. 2º Caracteriza-se a intimidação sistemática ( bullying ) quando há violência física ou psicológica em
atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:

I - ataques físicos;

II - insultos pessoais;

III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;

IV - ameaças por quaisquer meios;

V - grafites depreciativos;

VI - expressões preconceituosas;

VII - isolamento social consciente e premeditado;

VIII – pilhérias (piadas, graça).


Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de
computadores ( cyberbullying ), quando se usarem os instrumentos que lhe
são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados
pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3º A intimidação sistemática ( bullying ) pode ser classificada, conforme
as ações praticadas, como:

I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;

II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;

III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;


IV - social: ignorar, isolar e excluir;

V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar,


manipular, chantagear e infernizar;

VI - físico: socar, chutar, bater;

VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;

VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar


ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o
intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
Art. 4º Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1º :

I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática ( bullying ) em toda


a sociedade;

II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações


de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;

III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e


informação;

IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis


diante da identificação de vítimas e agressores;
V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;

VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a


sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e
forma de preveni-lo e combatê-lo;

VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros,


nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando
mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva
responsabilização e a mudança de comportamento hostil;

IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os


tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação
sistemática ( bullying ), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas
por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de
comunidade escolar.
Art. 5º É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações
recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à
violência e à intimidação sistemática (bullying).

Art. 6º Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de


intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das
ações.

Art. 7º Os entes federados PODERÃO firmar convênios e estabelecer parcerias para a


implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa
instituído por esta Lei.
Art. 8º Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de
sua publicação oficial.

Brasília, 6 de novembro de 2015; 194º da Independência e 127º da


República.

DILMA ROUSSEFF

Luiz Cláudio Costa

Nilma Lino Gomes

Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.11.2015


HISTÓRIA DO PISA

Desde sua primeira edição, em 2000, o número de países e


economias participantes tem aumentado a cada ciclo.

Em 2018, 79 países participaram do Pisa, sendo 37 deles membros da


Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e 42
países/economias parceiras.

O Brasil participa do Pisa desde o início da pesquisa.


PISA – PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE ESTUDANTES

O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa),


tradução de Programme for International Student Assessment, é um estudo
comparativo internacional realizado a cada 3 anos pela Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
PISA – PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE ESTUDANTES

O Pisa oferece informações sobre o desempenho dos estudantes na


faixa etária dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da
escolaridade básica obrigatória na maioria dos países, vinculando dados
sobre seus backgrounds e suas atitudes em relação à aprendizagem, e
também aos principais fatores que moldam sua aprendizagem, dentro e
fora da escola.
OBJETIVOS DO PISA

Os resultados do Pisa permitem que cada país avalie os


conhecimentos e as habilidades de seus estudantes em comparação com
os de outros países, aprenda com as políticas e práticas aplicadas em
outros lugares e formule suas políticas e programas educacionais visando
à melhora da qualidade e da equidade dos resultados de aprendizagem.
ÓRGÃO RESPONSÁVEL - INEP

O Inep é o órgão responsável pelo planejamento e a


operacionalização da avaliação no país, o que envolve representar o Brasil
perante a OCDE, coordenar a tradução dos instrumentos de avaliação,
coordenar a aplicação desses instrumentos nas escolas amostradas e a
coleta das respostas dos participantes, coordenar a codificação dessas
respostas, analisar os resultados e elaborar o relatório nacional.
COMPOSIÇÃO DO PISA

O Pisa avalia três domínios – leitura, matemática e ciências – em


todas as edições ou ciclos. A cada edição, é avaliado um domínio principal,
o que significa que os estudantes respondem a um maior número de itens
no teste dessa área do conhecimento e que os questionários se concentram
na coleta de informações relacionadas à aprendizagem nesse domínio. A
pesquisa também avalia domínios chamados inovadores, como Resolução
de Problemas, Letramento Financeiro e Competência Global.
REALIDADE DO PISA

Pisa 2022 – Como reflexo das dificuldades enfrentadas em virtude da


pandemia de COVID-19, os países-membros e associados da OCDE decidiram
adiar a avaliação do Pisa 2021 para 2022 e do Pisa 2024 para 2025.

Os últimos resultados do Pisa, de 2018, mostram que o Brasil tem um dos


10 piores desempenhos em matemática do mundo. Em leitura, ficou atrás de
mais de 55 países e, em ciências, abaixo de 65 nações. Uma nova prova foi
aplicada em abril e maio de 2022, ainda sem resultados divulgados.
REALIDADE DO PISA

O Pisa 2022 já se encontra em preparação e o domínio principal da


edição será matemática.

A nova Matriz de Referência (ou Quadro Conceitual) de Matemática


foi lançada oficialmente em 14 de outubro, na Universidade de Oxford,
coincidindo com o lançamento da versão eletrônica interativa, atualmente
disponível em nove idiomas, incluindo português de Portugal.

A versão interativa está disponível on-line.


RECURSOS FÍSICOS ESCOLARES

Os recursos físicos escolares auxiliam na realização das atividades


pedagógicas e possibilitam aos estudantes o envolvimento em um processo
de aprendizado mais prático e dinâmico. O questionário do Pisa 2018
dividiu os recursos físicos em duas componentes, a saber, infraestrutura
escolar e recursos educacionais. A infraestrutura escolar é composta pelo
conjunto de mobiliários e equipamentos arquitetônicos. Os recursos
educacionais são os livros didáticos, os equipamentos de TI, os materiais de
biblioteca e de laboratório.
RECURSOS FÍSICOS ESCOLARES

O índice que mede a insuficiência de recursos educacionais, chamado


de índice Shortage, foi criado a partir das respostas nos questionários
respondidos pelo diretor.

O questionário apresenta duas afirmações sobre possíveis


impedimentos ao ensino ocasionados pela indisponibilidade ou
inadequação dos recursos educacionais.
RECURSOS FÍSICOS ESCOLARES

Ao lerem as afirmações, os diretores precisavam assinalar um dos


quatro níveis de concordância: “muito”, “até certo ponto”, “pouco” e “nem
um pouco”.

O índice resulta do percentual de diretores que avaliaram que a


indisponibilidade ou a inadequação dos recursos educacionais de sua
escola impedem “muito” e “até certo ponto” o ensino. O índice varia de – 4
(melhores resultados) a + 4 (piores resultados).
RECURSOS FÍSICOS ESCOLARES

O Gráfico 30 mostra o índice Shortage do Brasil próximo ao índice dos


países membros da OCDE. O Canadá (– 0,6), os Estados Unidos (– 0,7) e o
Chile (– 0,3) se destacam por apresentarem os melhores índices, e a
Colômbia (0,6) e o Peru (0,5) por figurarem entre os piores resultados.
RECURSOS FÍSICOS ESCOLARES

Entre as 5 regiões geográficas brasileiras, a região Sul (– 0,4)


apresenta o melhor índice, em contraste com a região Nordeste (0,1), onde
os diretores mais apontaram impactos negativos da indisponibilidade e
inadequação dos recursos sobre as atividades escolares.
PNAE (PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR)
PNAE (PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR)

Criado em 1954, transfere recursos financeiros para os estados e


municípios para compra de gêneros alimentícios, garantindo, assim, a
alimentação escolar dos alunos de educação infantil e do ensino
fundamental, inclusive os das escolas indígenas. O valor per capita
repassado por cada dia é de 0,22 por aluno de creches públicas e
filantrópicas, por estudante do ensino fundamental e da pré-escola e de
0,44 para os alunos das escolas indígenas que estão localizadas em
comunidade quilombolas.
LEI Nº 11.947, DE 16 DE JUNHO DE 2009.

DISPÕE SOBRE O ATENDIMENTO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E DO


PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA AOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO
BÁSICA
[...]

Art. 14. Do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE, no âmbito
do PNAE, no mínimo 30% (trinta por cento) deverão ser utilizados na
aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar e do
empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando-se os
assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas,
as comunidades quilombolas e os grupos formais e informais de mulheres.
PNAE Monitora

O monitoramento “in loco” do PNAE tem periodicidade permanente. A


abrangência é por amostragem nas Entidades Executoras (EExs) e/ou Unidades
Executoras (UExs), de acordo com critérios de seleção indicativos de gestão
positiva e negativa do Programa. O escopo é o levantamento de dados, a análise
e sistematização de informações e verificação do andamento da execução que
visa corrigir possíveis distorções, aprimorar a gestão e subsidiar a sua avaliação,
segundo a Resolução CD/FNDE nº 6, de 08 de maio de 2020.

O monitoramento “in loco” do PNAE tem periodicidade permanente.


PLANEJAMENTO DOS KITS E CARDÁPIOS - ALIMENTAÇÃO

A alimentação escolar é um direito garantido pela Constituição


Federal, como um programa suplementar à educação. Assim, o Estado tem
a obrigação de prover, promover e garantir que os estudantes recebam
alimentação durante o período em que estiverem na escola.
PROGRAMAS FEDERAIS
GABINETE DO MINISTRO (GM)

O Gabinete do Ministro (GM) é um órgão de assistência direta e


imediata ao ministro de Estado da Educação e tem por competências
assisti-lo em sua representação política e social e ocupar-se das relações
públicas e do preparo e despacho de seu expediente pessoal.

É também sua atribuição acompanhar o andamento de projetos de


interesse do MEC em tramitação no Congresso Nacional, providenciar a
publicação oficial e a divulgação das matérias relacionadas à área de
atuação do Ministério.
GABINETE DO MINISTRO (GM)

O GM também é responsável por acompanhar as políticas,


programas e a ações relacionados com ensino e aprendizagem, gestão
escolar e universitária, formação de professores, gestores e técnicos,
produção, difusão, compartilhamento e utilização de mídias e tecnologias e
modalidades especializadas de educação.
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENO DA EDUCAÇÃO - FNDE
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENO DA EDUCAÇÃO – FNDE

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE tem como


principal função prover recursos e executar ações para o desenvolvimento da
educação, procurando garantir um ensino de qualidade a todos os brasileiros.
Seus recursos são direcionados aos estados, ao Distrito Federal, aos municípios e
organizações não-governamentais para atendimento às escolas públicas de
educação básica.

Tem como objetivo captar recursos e realizar ações para o


desenvolvimento da educação através de vários programas que envolvem a
Educação Básica, visando garantir ensino de qualidade a todos os brasileiros.
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENO DA EDUCAÇÃO - FNDE

- PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar)

- Programa Brasil Alfabetizado

- PNLD (Programa Nacional do Livro Didático)

- PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola)

- Peja (Apoio ao Atendimento à Educação de Jovens e Adultos)

- PNATE (Programa Nacional de Alimentação Escolar)

- PNBE (Programa Nacional Biblioteca na Escola)

- PNSE (Programa Nacional de Saúde do Escolar)


CONCEITO

São programas desenvolvidos para o aperfeiçoamento (teórico e


prático) e a atualização profissional de professores, gestores e funcionários
das redes públicas de ensino no desenvolvimento das atividades de
formação continuada, para estudantes universitários em grupos de tutoria
e para a permanência na universidade.
Os programas aos quais o FNDE paga bolsas são:

Bolsa Permanência;

Escola da Terra;

Formação Continuada SISFOR;

Formação de Tutores;

Formação pela Escola;

Programa de Educação Tutorial; e Saberes Indígenas na Escola.


PÚBLICO-ALVO

Destina-se a profissionais da educação básica das redes públicas de


ensino, enquanto as bolsas são pagas majoritariamente aos docentes que
ministram e coordenam os cursos de aperfeiçoamento e atualização ou
participam da elaboração de materiais e conteúdo para essa formação,
para professores tutores, universitários integrantes de grupos de
educação tutorial e aos estudantes universitários indígenas, quilombolas
e em vulnerabilidade social.
CONCEITO

O Programa Brasil Carinhoso consiste na transferência automática


de recursos financeiros para custear despesas com manutenção e
desenvolvimento da educação infantil, contribuir com as ações de
cuidado integral, segurança alimentar e nutricional, além de garantir o
acesso e a permanência da criança na educação infantil.’
PÚBLICO-ALVO

Os recursos são destinados aos alunos de zero a 48 meses,


matriculados em creches públicas ou conveniadas com o poder público,
cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa Família. O apoio
financeiro é devido aos municípios (e ao Distrito Federal) que informaram
no censo escolar do ano anterior a quantidade de matrículas de crianças de
zero a 48 meses, nas características acima mencionadas.
CONCEITO

Criado em 2007, o Programa Caminho da Escola objetiva garantir,


prioritariamente, o acesso diário e a permanência de estudantes residentes em
áreas rurais e ribeirinhas nas escolas públicas de educação básica. O programa
oferece ônibus, embarcações e bicicletas fabricados especialmente para o
tráfego nessas regiões, onde normalmente há dificuldades para se chegar às
unidades de ensino, sempre visando à segurança e à qualidade do transporte
escolar. Também visa proporcionar a participação dos estudantes em atividades
pedagógicas, esportivas, culturais ou de lazer previstas no plano pedagógico da
escola e realizadas fora do ambiente escolar.
O controle da qualidade dos ônibus escolares é feito em parceria com o
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e os
veículos são equipados com Dispositivos de Poltrona Móvel (DPM), para
garantir acessibilidade aos estudantes com deficiência ou mobilidade
reduzida.
A QUEM SE DESTINA?

Estudantes da rede pública de educação básica, prioritariamente os


residentes em áreas rurais ou ribeirinhas. Gestores estaduais, distritais e
municipais são os responsáveis pela aquisição dos veículos.
CONCEITO

O Formação pela Escola (FPE) é um programa de formação


continuada, na modalidade a distância, que tem por objetivo contribuir
para o fortalecimento da atuação dos agentes e parceiros envolvidos com
a execução, o monitoramento, a avaliação, a prestação de contas e o
controle social dos programas e ações educacionais financiados pelo
FNDE.
MODALIDADES

O Programa Formação pela Escola oferta 2 modalidades de cursos.


-Cursos sem tutoria

São cursos autoinstrucionais, ou seja, sem orientação e acompanhamento


de tutores. Os estudantes acessam o material didático, realizam as
atividades de estudo (não avaliativas), submetem a atividade final
(avaliativa) e podem obter o certificado. Em 2021 tivemos um quantitativo
de 29.406 cursistas matriculados.
-Cursos com tutoria

São cursos que têm como característica principal a disponibilização de um


tutor para orientar e acompanhar pedagógica e tecnicamente os
estudantes, além de auxiliá-los em sua motivação.

Os estudantes acessam o material didático, participam de fóruns,


realizam as atividades de estudo, a atividade final (avaliativa) e podem
obter o certificado.
Gráfico anual sobre quantidade de matrículas do Formação pela Escola
desde 2006 até 2021.
A QUEM SE DESTINA?
Destina-se a cidadãos que exerçam funções de gestão, execução,
monitoramento, prestação de contas e controle social de recursos
orçamentários dos programas e ações financiados pelo FNDE, como profissionais
de educação da rede pública de ensino, técnicos, gestores públicos estaduais,
municipais e escolares, membros do comitê local do Plano de Ações Articuladas
(PAR) e dos conselhos de controle social da educação (Conselho Municipal de
Educação – CMM; Conselho Escolar – CE; Conselho de Alimentação Escolar – CAE;
Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb – CACS/Fundeb) que
atuem no segmento da educação básica e qualquer cidadão que tenha interesse
em conhecer as ações e os programas do FNDE.
CONCEITO

O Plano de Ações Articuladas (PAR) é uma estratégia de assistência


técnica e financeira iniciada pelo Plano de Metas Compromisso Todos
pela Educação, instituído pelo Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007,
fundamentada no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que
consiste em oferecer aos entes federados um instrumento de diagnóstico e
planejamento de política educacional, concebido para estruturar e
gerenciar metas definidas de forma estratégica, contribuindo para a
construção de um sistema nacional de ensino.
Trata-se de uma estratégia para o planejamento plurianual das
políticas de educação, em que os entes subnacionais elaboram plano de
trabalho a fim de desenvolver ações que contribuam para a ampliação da
oferta, permanência e melhoria das condições escolares e,
consequentemente, para o aprimoramento do Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica (Ideb) de suas redes públicas de ensino.
Assegurar o acesso dos estudantes às vagas escolares
disponibilizadas nas instituições de ensino, em especial na educação
básica, e sua permanência com sucesso na escola, depende do
atendimento a uma série de elementos estruturais e serviços, dentre os
quais se destacam: materiais didáticos e pedagógicos, formação de
profissionais, equipamentos e infraestrutura escolar. Esses produtos e
serviços se relacionam a vários fatores econômicos e sociais e à forma de
planejamento, gestão, atuação e colaboração entre os entes subnacionais,
proporcionada pela assistência técnica e financeira, concretizada no
âmbito do PAR.
Nesse contexto, o PAR apresenta indicadores definidos a partir do
diagnóstico e planejamento local, consolidados anualmente, para quatro
dimensões: gestão educacional; formação de professores, dos
profissionais de serviço e apoio escolar; práticas pedagógicas e de
avaliação, e infraestrutura física e recursos pedagógicos.
Com essas informações, o governo federal prioriza e apoia as ações
educacionais propostas pelos órgãos estaduais e municipais, com
assistência técnica e investimentos vinculados para Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino (MDE). Atualmente, essas transferências
voluntárias e assistência técnica estruturadas no PAR são realizadas por
intermédio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle
do Ministério da Educação (SIMEC). A ferramenta correlaciona as demandas
do ente por recursos técnicos, financeiros e pedagógicos e identifica as
medidas mais apropriadas para solução dos problemas identificados e para
execução das ações.
A elaboração do plano é feita em 3 etapas: Etapa Preparatória e
Diagnóstico da situação educacional, Etapa de Planejamento e análise
técnica.

Concluída a etapa do diagnóstico da situação educacional, o ente,


por meio do SIMEC, elabora o seu Plano de Ações Articuladas e o apresenta
ao FNDE e ao MEC.
Desde o seu 3º ciclo (2016 a 2020), o PAR foi estruturado em
consonância com o Plano Nacional de Educação (PNE), principal ponto de
convergência das políticas públicas educacionais para o período de 2014 a
2024.Suas diretrizes, metas e estratégias canalizam os esforços de estados,
municípios e da sociedade civil para consolidar um sistema educacional
capaz de garantir o direito à educação em sua totalidade.
O ciclo atual engloba o período de 2021 a 2024. Neste ciclo foi
incorporado como requisito para dar início ao PAR o preenchimento do
Módulo +PNE, também no SIMEC, em que os entes federados devem fazer
o monitoramento de seus planos subnacionais de educação.
Cabe ao FNDE apoiar técnica e financeiramente os entes federados
a formular seus respectivos planos de ações articuladas, avaliando as
necessidades educacionais de suas redes de ensino, abrangendo de forma
sistêmica as etapas e modalidades da educação básica. Desde seu início em
2007, contemplou diversas ações, em todas as etapas da educação básica e
em várias modalidades, tais como:
• Realização de Formações continuadas
• Realização de eventos

• Aquisição de Material didático

• Aquisição de Material escolar

• Aquisição de Materiais esportivos


• Realização de Obras (Ampliação, Construção e Reforma)

• Aquisição de Veículos Escolares (ônibus, bicicletas, lanchas)

• Aquisição de Equipamentos (cozinha, climatização, informática)


• Aquisição de Brinquedos

• Aquisição de Instrumentos musicais


• Aquisição de Mobiliário escolar
A QUEM SE DESTINA?

O PAR foi concebido como uma ferramenta de gestão para o


planejamento da política de educação que os municípios, os estados e o
Distrito Federal elaboram para um período de 4 anos. Pelas suas
características sistêmicas e estratégicas, o PAR favorece as políticas
educacionais e a sua continuidade, constituindo-se como importante
elemento na promoção de políticas de Estado na Educação.
ATUAÇÃO DO FNDE

O FNDE é o órgão responsável pelo gerenciamento tático e operacional dos


Módulos do PAR no SIMEC.

Além disso, cabem às áreas técnicas do FNDE e do MEC a análise da


coerência entre o que foi solicitado e os dados do Censo Escolar,
verificando a viabilidade e a necessidade das demandas de acordo com o
diagnóstico da realidade local informada pelos órgãos municipais e
estaduais. A partir dessa validação, tem-se o PAR para o município, o
estado ou o Distrito Federal.
CONCEITO

O Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE) foi lançado em 4 de abril


de 2008 pelo governo federal, por meio do Decreto 6424, que altera o Plano
Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado
Prestado no Regime Público (PGMU).
A QUEM SE DESTINA?

O programa prevê o atendimento de todas as escolas públicas


urbanas de nível fundamental e médio, participantes dos programas E-
Tec Brasil, além de instituições públicas de apoio à formação de
professores: Polos Universidade Aberta do Brasil, Núcleo de Tecnologia
Estadual (NTE) e Núcleo de Tecnologia Municipal (NTM).
ATUAÇÃO

A gestão do programa é feita conjuntamente pelo FNDE e pela Agência


Nacional de Telecomunicações (Anatel), em parceria com as Secretarias
de Educação Estaduais e Municipais.
CONCEITO

O Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, criado no ano de 1995,


também conhecido pelas entidades participantes como PDDE Básico,
atualmente é regido pela Resolução CD/FNDE/MEC nº 15, de 16 de setembro
de 2021. Ela dispõe sobre as orientações para o apoio técnico e financeiro,
fiscalização e monitoramento na execução do Programa, em
cumprimento ao disposto na Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.
O PDDE possui caráter suplementar e consiste na destinação anual
de recursos financeiros repassados às entidades participantes, cujas
finalidades consistem em contribuir para:

1- o provimento das necessidades prioritárias dos estabelecimentos


educacionais beneficiários que concorram para a garantia de seu
funcionamento;

2- a promoção de melhorias em sua infraestrutura física e pedagógica; e

3- o incentivo da autogestão escolar e do exercício da cidadania, com a


participação da comunidade no controle social.
A QUEM SE DESTINA?

Os recursos do PDDE Básico são destinados a beneficiar estudantes


matriculados nas:

escolas públicas de educação básica das redes estaduais, municipais e do


Distrito Federal;

escolas públicas de educação especial das redes estaduais, municipais e do


Distrito Federal; e

escolas privadas de educação especial qualificadas como beneficentes de


assistência social ou de atendimento direto e gratuito ao público.
CONCEITO

A Lei nº 11.947, de 16/6/2009, dispõe sobre o atendimento da


alimentação escolar e está regulamentada atualmente pela Resolução
CD/FNDE nº 06, de 8 de maio de 2020 e suas alterações.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) consiste no repasse
de recursos financeiros federais para o atendimento de estudantes
matriculados em todas as etapas e modalidades da educação básica nas redes
municipal, distrital, estadual e federal e nas entidades qualificadas como
filantrópicas ou por elas mantidas, nas escolas confessionais mantidas por
entidade sem fins lucrativos e nas escolas comunitárias conveniadas com os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, com o objetivo de contribuir para o
crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento
escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por meio de
ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as
suas necessidades nutricionais durante o período letivo.
Para atender aos estudantes matriculados na educação básica
pública das redes estadual, distrital e municipal, o FNDE repassa às
Secretarias Estaduais de Educação (Seduc) e às Prefeituras Municipais (PM),
de forma automática e sem necessidade de convênio ou instrumento
congênere, os recursos financeiros federais do PNAE, em caráter
suplementar e em até 10 parcelas anuais, entre os meses de fevereiro e
novembro.
Já, para atender aos alunos matriculados na educação básica pública
da rede federal, o FNDE, também sem necessidade de Termo de Execução
Descentralizada (TED), realiza, no início de cada exercício e em apenas uma
parcela, destaque de créditos orçamentários para as Unidades Gestoras da
Instituição Federal de Ensino (IFE) responsável pela escola federal.
ASPECTOS NUTRICIONAIS
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é um eixo
fundamental para a garantida da Segurança Alimentar e Nutricional no país,
calcado no emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o
uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os
hábitos alimentares saudáveis; desenvolvimento de ações de educação alimentar
e nutricional; o direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança
alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando
as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que
necessitem de atenção específica e aqueles que se encontram em
vulnerabilidade social.
Para tanto, o Programa exige a designação de Nutricionista Responsável
Técnico, elaboração de cardápios que respeitem as necessidades
nutricionais, os hábitos alimentares e a cultura alimentar da localidade,
sempre observando as orientações do Ministério da Saúde sobre a
promoção da saúde por meio da alimentação.
AGRICULTURA FAMILIAR

Fundamentado pela diretriz de emprego da alimentação saudável e


adequada e o apoio ao desenvolvimento sustentável, com valorização dos
gêneros alimentícios produzidos em âmbito local, o Art. 14 da Lei nº
11.947/2009 estabelece que, no mínimo, 30% do valor dos recursos federais
do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE repassados pelo
FNDE deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura
familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico e sustentável
das comunidades.
O mesmo dispositivo estabelece, ainda, que sejam priorizados os
assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais
indígenas, as comunidades quilombolas e os grupos formais e informais
de mulheres.

A novidade, trazida pela Lei nº 14.660, em 24 de agosto de 2023, é de que a


aquisição dos gêneros, quando comprados de família rural individual,
deverá ser feita no nome da mulher, em no mínimo, 50% (cinquenta por
cento) do valor adquirido.
A QUEM SE DESTINA

O repasse dos recursos federais do PNAE se destina a contribuir para


o atendimento de aproximadamente 40 milhões de estudantes
matriculados em todas as etapas e modalidades da educação básica nas
redes municipal, distrital, estadual e federal e nas entidades qualificadas
como filantrópicas ou por elas mantidas, nas escolas confessionais
mantidas por entidade sem fins lucrativos e nas escolas comunitárias
conveniadas com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

O PNAE é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade,


por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo
FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da
União (CGU) e pelo Ministério Público.
CONCEITO

O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) tem o


objetivo de apoiar o transporte dos estudantes das redes públicas de educação básica,
residentes em áreas rurais, por meio de assistência técnica e financeira, em caráter
suplementar, a estados, municípios e Distrito Federal. O programa consiste na
transferência automática de recursos para custear despesas com manutenção,
seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, câmaras, serviços de mecânica em
freio, suspensão, câmbio, motor, elétrica e funilaria, recuperação de assentos,
combustível e lubrificantes do veículo ou, no que couber, da embarcação utilizada para
o transporte de alunos da educação básica pública. Serve, também, para o pagamento
de serviços contratados junto a terceiros para o transporte escolar.
A QUEM SE DESTINA?

Os recursos são destinados aos alunos da educação básica pública


residentes em áreas rurais que utilizam transporte escolar. Os valores
transferidos diretamente aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios
são feitos em dez parcelas anuais, de fevereiro a novembro. O cálculo do
montante de recursos financeiros destinados anualmente aos entes
federados é baseado no censo escolar do ano anterior X per capita definido
e disponibilizado na página do FNDE para consulta.
Os estados podem autorizar o FNDE a efetuar o repasse do valor
correspondente aos alunos da rede estadual diretamente aos respectivos
municípios. Para isso, é necessário formalizar a autorização por meio de
ofício ao órgão. Caso não o façam, terão de executar diretamente os
recursos recebidos, ficando impedidos de fazer transferências futuras aos
entes municipais.
CONCEITO
O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) compreende
um conjunto de ações voltadas para a distribuição de obras didáticas,
pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa,
destinados aos alunos e professores das escolas públicas de educação básica do
País. O PNLD também contempla as instituições comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público. As escolas
participantes do PNLD recebem materiais de forma sistemática, regular e
gratuita. Trata-se, portanto, de um Programa abrangente, constituindo-se em um
dos principais instrumentos de apoio ao processo de ensino-aprendizagem nas
Escolas beneficiadas.
A QUEM SE DESTINA?

As ações do PNLD destinam-se aos alunos e professores das escolas


públicas de educação básica, como também de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o
Poder Público
COMO PARTICIPAR?

Para participar do PNLD, os dirigentes das redes de ensino municipal,


estadual, distrital e das escolas federais devem encaminhar Termo de
Adesão manifestando seu interesse em receber os materiais do programa e
comprometendo-se a executar as ações do programa conforme a
legislação.
CONCEITO

O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de


Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil
(Proinfância), instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, é uma
das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério
da Educação, visando garantir o acesso de crianças a creches e escolas,
bem como a melhoria da infraestrutura física da rede de Educação Infantil.
O programa atua sobre 2 eixos principais, indispensáveis à melhoria da
qualidade da educação:

Construção de creches e pré-escolas, por meio de assistência técnica e


financeira do FNDE, com projetos padronizados que são fornecidos pelo
FNDE ou projetos próprios elaborados pelos proponentes;

Aquisição de mobiliário e equipamentos adequados ao funcionamento


da rede física escolar da educação infantil, tais como mesas, cadeiras,
berços, geladeiras, fogões e bebedouros.
CONCEITO

O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) foi criado


pelo Ministério da Educação, em 1997, para promover o uso da tecnologia
como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público
fundamental e médio. A partir de 12 de dezembro de 2007, mediante a
criação do Decreto n° 6.300, foi reestruturado e passou a ter o objetivo de
promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação
nas redes públicas de educação básica.
A QUEM SE DESTINA?

Estudantes e professores da rede pública de ensino.


ATUAÇÃO

A gestão do programa é realizada por meio de uma ação conjunta


entre MEC e FNDE. O MEC, por meio das suas Secretarias (SEB e SECADI), é
responsável pela formação de professores, gestão educacional, práticas
pedagógicas e avaliação. O FNDE é responsável pela infraestrutura e
recursos pedagógicos.
CONCEITO

São programas e ações educacionais de adesão voluntária que


auxiliam a manutenção e o desenvolvimento da educação em níveis ou
modalidades específicas, cuja gestão compete às secretarias do Ministério
da Educação (MEC). Ao FNDE cabe prestar apoio técnico e financeiro aos
executores locais dos programas por meio da Coordenação-Geral de Bolsas
e Auxílios (CGAUX).
Os programas suplementares são:

Destinados à educação infantil: Programa de apoio a novas turmas de


Educação Infantil; e

Programa de apoio a novos estabelecimentos de Educação Infantil.


Destinado ao ensino médio:

Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral


(EMTI).
Destinados à educação de jovens e adultos (EJA):

Programa Brasil Alfabetizado (PBA);

Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação


de Jovens e Adultos (PEJA);

Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano); e

Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Campo – Saberes da


Terra).
Destinado à educação profissional e tecnológica:

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)

Bolsa-Formação

Prisional

Mediotec
O PROGRAMA ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL
O PROGRAMA ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL

O Programa Escola em Tempo Integral, instituído pela Lei nº 14.640


de 31 de julho de 2023, visa fomentar a criação de matrículas em tempo
integral em todas as etapas e modalidades da educação básica, na
perspectiva da educação integral.

Coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério


da Educação, o programa busca o cumprimento da meta 6 do Plano
Nacional de Educação 2014-2024, política de Estado construída pela
sociedade e aprovada pelo parlamento brasileiro.
CRIANÇA ALFABETIZADA
CRIANÇA ALFABETIZADA

O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, em regime de


colaboração entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, almeja, por
meio da conjugação dos esforços, garantir o direito à alfabetização de
todas as crianças do país. O foco é garantir que 100% das crianças
brasileiras estejam alfabetizadas ao final do 2° ano do Ensino
Fundamental; além da recomposição das aprendizagens, com foco na
alfabetização, de 100% das crianças matriculadas no 3°, 4° e 5° ano,
afetadas pela pandemia.
DIPLOMA DIGITAL
DIPLOMA DIGITAL

Diploma digital de curso superior de graduação é o documento com


existência, emissão e armazenamento integralmente digitais.

Ao investir em mais essa inovação tecnológica, o Ministério da Educação


promove a modernização de documentações acadêmicas, aliada às exigências da
legislação educacional, e ainda evita fraudes ao reforçar a segurança para
registro e emissão de diplomas digitais.

Essa inovação permitirá a desburocratização do processo de geração e


emissão do diploma e a consequente economia de tempo e custo do serviço.
INSPIRA TECH
INSPIRA TECH

O Ministério da Educação – MEC e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e


Pequenas Empresas – SEBRAE – lançam o desafio Inspira Tech, iniciativa
executada no âmbito da cooperação técnica entre as instituições para promoção
da cultura e da educação empreendedora na educação formal.

O Inspira Tech é uma competição nacional, de caráter educacional,


voltada à identificação e desenvolvimento por estudantes da educação
profissional e tecnológica de ideias de novos negócios de base tecnológica.

PÚBLICO: Estudantes da Educação Profissional e Tecnológica.


QUALIFICA MAIS
QUALIFICA MAIS

A qualificação profissional é um dos caminhos para impulsionar a


economia e para o fortalecimento da empregabilidade, da inclusão
produtiva e da geração de renda. Ela também é um grande diferencial para
a carreira e para o crescimento profissional, trazendo conhecimento,
oportunidades e melhorias na remuneração. Sabendo dessa importância e
contribuindo para a consolidação da Educação Profissional e Tecnológica,
o Ministério da Educação estruturou uma agenda estratégica para
implementar os Novos Caminhos.
PROGRAMA PARA DESENVOLVIMENTO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS E
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA ENERGIF
PROGRAMA ENERGIF

A histórica expansão do consumo de energia elétrica tem provocado


mudanças nas estratégias para aplicação dos recursos utilizados para a sua
produção, seja por afetar negativamente o meio ambiente seja por gerar a
possibilidade de esgotamento desses recursos.

O estímulo ao uso eficiente de energia e às energias renováveis é


um dos principais mecanismos para racionalizar o consumo de energia e
garantir a continuidade do desenvolvimento socioeconômico sustentável.
PAINEL ALUNOS CONECTADOS
PAINEL ALUNOS CONECTADOS

O projeto Alunos Conectados fornece e monitora pacotes de dados


em Serviço Móvel Pessoal (SMP) para alunos em condição de
vulnerabilidade socioeconômica das Instituições Federais de Ensino
Superior (IFES) e dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia
(IFs), Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e Colégio Pedro II,
para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas no contexto da
pandemia da Covid-19.
PAINEL ALUNOS CONECTADOS

Como forma de prover transparência da iniciativa foi criado o painel


Alunos Conectados. Na plataforma, os dados do projeto estão disponíveis
on-line, permitindo monitoramento das ações, além de centralizar as
informações do projeto em um único lugar.
PAINEL ALUNOS CONECTADOS

Com fomento e gestão do Ministério da Educação (MEC), o projeto


Alunos Conectados é conduzido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa
(RNP), por meio de operadoras de Serviço Móvel Pessoal (SMP).
PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO
PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

Colabora para universalizar o ensino fundamental, promovendo o


apoio a alfabetização de jovens com 15 anos ou mais, adultos e idosos.

Seus recursos são destinados a capacitação de alfabetizadores por


meio de parcerias com Estados, municípios, Universidades, empresas
privadas, organizações não-governamentais e da sociedade civil de
interesse público.
PEJA (APOIO AO ATENDIMENTO À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS)
PEJA (APOIO AO ATENDIMENTO À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS)

É um meio de assistência suplementar utilizado para aquisição de


livro didático, contratação temporária de professores, formação
continuada de docentes e aquisição de gêneros alimentícios.
PNBE (PROGRAMA NACIONAL BIBLIOTECA NA ESCOLA)
PNBE (PROGRAMA NACIONAL BIBLIOTECA NA ESCOLA)

Procura incentivar a leitura e o acesso à cultura a alunos, professores


e a comunidade em geral.

Através desse programa são distribuídos livros de literatura brasileira


e estrangeira, infanto-juvenil, clássica, de pesquisa, de referência e outros
materiais de apoio.
PNSE (PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR)
PNSE (PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR)

Concede apoio financeiro aos municípios para a aquisição e


distribuição de óculos aos alunos matriculados na 1ª série do ensino
fundamental das escolas públicas municipais e estaduais que estão com
problemas de visão.
PAR - Plano de Ações Articuladas

PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação

Ideb - Índice de Desenvolvimento da Educ. Básica

ENADE – Exame de Desempenho dos Estudantes

ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio


Fies - Financiamento Estudantil

Prouni - Programa Universidade para Todos

Prova Brasil

Provinha Brasil

Transporte Escolar

Merenda Escolar

Dinheiro Direto na Escola


PRADIME

PROFORTI

Rede Nacional de Formação de Professores

Proinfo

Educação Inclusiva: Direito à Diversidade

PIBID

PNE
Pró-Conselho

Escola Acessível

Recursos Miltifuncionais

Escola Ativa

PET - Programa de Educação Tutorial

ProExt - Programa de Extensão Universitária

Prodocência - Programa de Consolidação das Licenciaturas

Piso Salarial de Professores


SITE DO MEC:

http://portal.mec.gov.br/busca-geral/29973-programas-e-acoes-
1921564125
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PROPOSTAS PELA BNCC PARA A
EDUCAÇÃO INFANTIL E O ENSINO FUNDAMENTAL.

PRÁTICA PEDAGÓGICA E ÁREAS DO CONHECIMENTO.

LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS.

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS.

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS.

CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS.


COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PROPOSTAS
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E O ENSINO
FUNDAMENTAL
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PROPOSTAS PARA A
EDUCAÇÃO INFANTIL

NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)


BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC
1- Homologada

2- Ensino Médio

3- Qualidade

4- Aprendizagens Essenciais (altas expectativas)

5- Dez Competências Gerais da Educação Básica


BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - BNCC
6- “MÃE” (Material, Avaliação, Exames)

7- Fundamentos Pedagógicos

8- Monitorada pelo MEC em colaboração

9- Documento de Caráter Normativo

10- Orienta a elaboração dos Currículos


BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
A BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso
com a educação integral. Reconhece, assim, que a Educação
Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano
global, o que implica compreender a complexidade e a não
linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões
reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual
(cognitiva) ou a dimensão afetiva.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e
integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto –
considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e
promover uma educação voltada ao seu acolhimento,
reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas
singularidades e diversidades.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
A escola, como espaço de aprendizagem e de
democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva
de não discriminação, não preconceito e respeito às
diferenças e diversidades.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de


princípios e valores que, como já mencionado, orientam a LDB
e as DCN.

Dessa maneira, reconhecem que a educação tem um


compromisso com a formação e o desenvolvimento humano
global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social,
ética, moral e simbólica.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

A forma de apresentação adotada na BNCC tem por


objetivo assegurar a clareza, a precisão e a explicitação do que
se espera que todos os alunos aprendam, fornecendo
orientações para a elaboração de currículos em todo o País,
adequados aos diferentes contextos.
CONCEITO: É um documento relevante, pautado em altas
expectativas de aprendizagem, que deve ser acompanhado
pela sociedade para que, em regime de colaboração, faça o
país avançar.
CONCEITO: Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um
documento de caráter normativo que define o conjunto
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos
os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham
assegurados seus direitos de aprendizagem e
desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o
Plano Nacional de Educação (PNE).
CONCEITO: Este documento normativo aplica-se exclusivamente à
educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996).
CONCEITO: e está orientado pelos princípios éticos, políticos e
estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN).
CONCEITO: Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e
das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das
propostas pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política
nacional da Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas
e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de
professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios
para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da
educação.
COMPETÊNCIAS GERAIS

CONCEITO DE COMPETÊCNIA: Na BNCC, competência é


definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas
complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania
e do mundo do trabalho.
COMPETÊNCIAS GERAIS

IMPORTANTE: É imprescindível destacar que as competências


gerais da Educação Básica, apresentadas a seguir, inter-
relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático
proposto para as três etapas da Educação Básica (Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), articulando-se na
construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades
e na formação de atitudes e valores, nos termos da LDB.
ABRANGÊNCIA DA BNCC
TODAS AS MODALIDADES DE ENSINO:
(Q DICA Profissional E Boa)

1. Educação Escolar Quilombola;


2. Educação a Distância
3. Educação Escolar Indígena

4. Educação Básica do Campo;


5. Educação de Jovens e Adultos;

6. Educação Profissional e Tecnológica;

7. Educação Especial
8. Educação Bilíngue de Surdos.
ESTRUTURA DA BNCC

Educação Básica

Competências Gerais da Educação Básica

Etapas da Educação Básica

Educação Infantil

Ensino Fundamental

Ensino Médio
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital
para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.

1- Conhecimento
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,

incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,

para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e

criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes

áreas.

2- Pensamento Científico, Crítico e Criativo


3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais, e também participar
de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.

3- Repertório Cultural
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos
em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.

4- Comunicação
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

5- Cultura Digital
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao
exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

6- Trabalho e Projeto de Vida


7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões
comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo,
dos outros e do planeta.

7- Argumentação
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo- se na diversidade humana e
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica
e capacidade para lidar com elas.

8- Autoconhecimento e Autocuidado
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a
cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e
aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade
de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

9- Empatia e Cooperação
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia,
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

10- Responsabilidade e Cidadania


AS 10 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC

1- Conhecimento;

2- Pensamento Científico, Crítico e Criativo;

3- Repertório Cultural;

4- Comunicação;

5- Cultura Digital;
AS 10 COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC

6- Trabalho e Projeto de Vida;

7- Argumentação;

8- Autoconhecimento e Autocuidado;

9- Empatia e Cooperação;

10- Responsabilidade e Cidadania.


CIDADÃO

O cidadão conhece os seus direitos e deveres, sendo capaz de


intervir na sociedade de maneira pacífica.

Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à


igualdade perante a lei: ter direitos civis.

É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter


direitos políticos.

Referência: www.justiça.pr.gov.br
EDUCAÇÃO BÁSICA

Ao longo da Educação Básica – na Educação Infantil, no


Ensino Fundamental e no Ensino Médio –, os alunos devem
desenvolver as dez competências gerais da Educação Básica,
que pretendem assegurar, como resultado do seu processo de
aprendizagem e desenvolvimento, uma formação humana
integral que vise à construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
EDUCAÇÃO INFANTIL

Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com


os eixos estruturantes da Educação Infantil (interações e
brincadeira), devem ser assegurados 6 direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, para que as crianças
tenham condições de aprender e se desenvolver.
OS 6 DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
(CC EE BP)
1. Conviver - com outras crianças e adultos;
2. Brincar - cotidianamente de diversas formas;
3. Participar - ativamente;
4. Explorar - movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores...;
5. Expressar - como sujeito dialógico, criativo e sensível;
6. Conhecer-se - e construir sua identidade pessoal.
OS 5 CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS

(ET EO EF CG TS)

1. O Eu, o Outro, nós; (EO) Interação para construção de modo próprio de agir.

2. Corpo, Gestos, movimentos; (CG) Produção de conhecimentos sobre si.

3. Traços, Sons, cores, formas; (TS) Conviver com diferentes manifestações.

4. Escuta, Fala, pensamento, imaginação; (EF) Sistema de representação da língua.

5. Espaços, Tempos, quantidades, relações, transformações. (ET)

*Construção de fenômenos naturais e socioculturais.

*Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem e


desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária.
*Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária.

1. Bebês (0-1a e 6m); (01)

2. Crianças bem pequenas (1a e 7m - 3a e 11m); (02)

3. Crianças pequenas (4a - 5a e 11m). (03)


TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

Requer atenção para que haja equilíbrio entre as


mudanças introduzidas, garantindo integração e continuidade
dos processos de aprendizagens das crianças. Como o desafio é
considerar os direitos e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento, existe uma síntese das aprendizagens. Essa
síntese deve ser compreendida como elemento balizador e
indicativo.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL NA BNCC
ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental, com 9 anos de duração, é a etapa mais


longa da Educação Básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos.
Existem crianças e adolescentes que, ao longo do período,
passam por uma série de mudanças relacionadas a aspectos físicos,
cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros.
Nos Anos Iniciais (1º ao 5º Ano), valoriza-se situações lúdicas de

aprendizagem. Ou seja, ocorre uma articulação com as experiências


vivenciadas na Educação Infantil.

Por outro lado, nos Anos Finais (6º ao 9º Ano) ocorrem os desafios de

maiores complexidades, pois ocorre o fortalecimento da autonomia.


INFORMAÇÕES ESSECIAIS ACERCA DO ENSINO FUNDAMENTAL

1 - Organizado em 5 áreas do conhecimento que favorecem a comunicação entre os


diferentes componentes curriculares.

2 - Cada área do conhecimento estabelece competências específicas da área.

3 - Existem as competências específicas. Elas possibilitam a articulação horizontal


entre as áreas.

4 - Articulação com experiências vivenciadas na Educação Infantil.

5 - Consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de


linguagem e da experiência estética e intelectual das crianças.
INFORMAÇÕES ESSECIAIS ACERCA DO ENSINO FUNDAMENTAL

6 - Evitar a ruptura no processo de aprendizagem. (Anos Iniciais)

7 - Desafios de maior complexidade. (Anos Finais)

8 - Retomar e ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental.

9 - Fortalecer Autonomia;

10 - Ampliação das linguagens inserindo a Língua Inglesa.


ÁREA DE LINGUAGENS - ENSINO FUNDAMENTAL

As atividades humanas realizam-se nas práticas sociais, mediadas por


diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como libras e escrita),
corporal, visual, sonora e, contemporaneamente, digital.

Na BNCC, a área de Linguagens é composta pelos seguintes componentes


curriculares:

1 - Língua Portuguesa;

2 - Arte;

3 - Educação Física;

4 - Língua Inglesa (no Ensino Fundamental - Anos Finais).


COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

1 - Linguagens como construção humana, histórica, social e cultural;

2 - Diversas práticas de linguagem;

3 - Diferentes linguagens;

4 - Linguagens para defender pontos de vista;

5 - Senso estético (manifestações, patrimônio cultural da humanidade);

6 - Tecnologias digitais de informação e comunicação.


LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

As práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e


textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, como também novas
formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir.
LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

1 - Práticas de Linguagens;

2 - Eixo Leitura;

3 - Produção e Recepção de textos;

4 - Dialogia e Relação entre os textos;

5 - Reconstrução da Textualidade;
LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

6 - Reflexão crítica e validade das informações;

7 - Sentidos, recursos linguísticos e multissemióticos;

8 - Estratégias e procedimentos de leitura;

9 - Adesão às práticas de leitura;

10 - Alimentação temática;
LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

11 - Construção da textualidade;

12 - Aspectos notacionais e gramaticais;

13 - Estratégias de produção;

14 - Eixo da Oralidade;

15 - Produção de textos Orais;

16 - Efeitos de sentidos provocados pelos recursos linguísticos;

17 - Relação entre fala e escrita;

18 - Eixo da Análise Linguística / Semiótica (meta) cognitivas.


LINGUAGENS: AS ARTES VISUAIS, A DANÇA, A MÚSICA, O TEATRO

O componente curricular contribui, ainda, para a interação crítica dos


alunos com a complexidade do mundo, além de favorecer o respeito às diferenças e
o diálogo intercultural, pluriétnico e plurilíngue, importantes para o exercício da
cidadania. A Arte propicia a troca entre culturas e favorece o reconhecimento de
semelhanças e diferenças entre elas.
LINGUAGENS: AS ARTES VISUAIS, A DANÇA, A MÚSICA, O TEATRO

A prática artística possibilita o compartilhamento de saberes e de produções


entre os alunos por meio de exposições, saraus, espetáculos, performances,
concertos, recitais, intervenções e outras apresentações e eventos artísticos e
culturais, na escola ou em outros locais. Os processos de criação precisam ser
compreendidos como tão relevantes quanto os eventuais produtos.
LINGUAGENS: AS ARTES VISUAIS, A DANÇA, A MÚSICA, O TEATRO

A BNCC propõe que a abordagem das linguagens articule 6 dimensões do


conhecimento que, de forma indissociável e simultânea, caracterizam a
singularidade da experiência artística. A referência a essas dimensões busca facilitar
o processo de ensino e aprendizagem em Arte, integrando os conhecimentos do
componente curricular.
AS 6 DIMENSÕES

1 - Criação;

2 - Crítica;

3 - Estesia (experiência sensível, espaço, tempo, som ação, imagens, próprio corpo,
diferentes materiais);

4 - Expressão (exteriorizar);

5 - Fruição (sensibilizar durante a participação nas práticas);

6 - Reflexão (construir argumentos e ponderações).


EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Há três elementos fundamentais comuns às práticas corporais: movimento


corporal como elemento essencial; organização interna (de maior ou menor grau),
pautada por uma lógica específica; e produto cultural vinculado com o
lazer/entretenimento e/ ou o cuidado com o corpo e a saúde.
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

AS 7 CATEGORIAS DE ESPORTE

1 - Marca (Ex.: atletismo);

2 - Precisão (Ex.: golfe);

3 - Técnico-combinatório (Ex.: nado sincronizado);

4 - Rede/quadra dividida ou parede de rebote (Ex.: vôlei de praia);

5 - Campo e taco (Ex.: beisebol);

6 - Invasão ou territorial (Ex.: futebol);

7 - Combate (Ex.: judô).


LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Aprender a língua inglesa propicia a criação de novas formas de


engajamento e participação dos alunos em um mundo social cada vez mais
globalizado e plural, em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais,
regionais, nacionais e transnacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias.
LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Eixos Organizadores:

1 - Oralidade

2 - Leitura

3 - Escrita

4 - Conhecimentos Linguísticos

5 - Dimensão intercultural
ÁREA DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação


Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas suas
potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas
responsabilidades sociais.
ÁREA DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

A Matemática não se restringe apenas à quantificação de fenômenos


determinísticos – contagem, medição de objetos, grandezas – e das técnicas de
cálculo com os números e com as grandezas, pois também estuda a incerteza
proveniente de fenômenos de caráter aleatório. A Matemática cria sistemas
abstratos, que organizam e inter-relacionam fenômenos do espaço, do movimento,
das formas e dos números, associados ou não a fenômenos do mundo físico. Esses
sistemas contêm ideias e objetos que são fundamentais para a compreensão de
fenômenos, a construção de representações significativas e argumentações
consistentes nos mais variados contextos.
ÁREA DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

1 - Letramento Matemático;

2 - Processos Matemáticos;

3 - Competências Específicas.
ÁREAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

A sociedade contemporânea está fortemente organizada com base no


desenvolvimento científico e tecnológico. Da metalurgia, que produziu ferramentas
e armas, passando por máquinas e motores automatizados, até os atuais chips
semicondutores, ciência e tecnologia vêm se desenvolvendo de forma integrada
com os modos de vida que as diversas sociedades humanas organizaram ao longo
da história.
ÁREAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

Portanto, ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza


tem um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que
envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e
tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e
processuais das ciências.
ÁREAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

Em outras palavras, apreender ciência não é a finalidade última do


letramento, mas, sim, o desenvolvimento da capacidade de atuação no e sobre o
mundo, importante ao exercício pleno da cidadania.
Sendo assim, o ensino de Ciências deve promover situações nas quais os
alunos possam:

1 - Definição de Problemas;

2 - Levantamento, análise e representação;

3 - Comunicação;

4 - Intervenção.
Á ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS

A área de Ciências Humanas contribui para que os alunos desenvolvam a cognição in situ
(no local), ou seja, sem prescindir da contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço,
conceitos fundamentais da área. Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas
conjuntamente, em meio a circunstâncias históricas específicas, nas quais a diversidade humana
deve ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento da diferença. O raciocínio espaço-
temporal baseia-se na ideia de que o ser humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele
em determinada circunstância histórica.
A ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS

Embora o tempo, o espaço e o movimento sejam


categorias básicas na área de Ciências Humanas, não se pode deixar de
valorizar também a crítica sistemática à ação humana, às relações
sociais e de poder e, especialmente, à produção de conhecimentos e
saberes, frutos de diferentes circunstâncias históricas e espaços
geográficos.
ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO

Ao longo da história da educação brasileira, o Ensino Religioso assumiu diferentes


perspectivas teórico-metodológicas, geralmente de viés confessional ou interconfessional. A partir
da década de 1980, as transformações socioculturais que provocaram mudanças paradigmáticas no
campo educacional também impactaram no Ensino Religioso. Em função dos promulgados ideais de
democracia, inclusão social e educação integral, vários setores da sociedade civil passaram a
reivindicar a abordagem do conhecimento religioso e o reconhecimento da diversidade religiosa no
âmbito dos currículos escolares.
ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO

A Constituição Federal de 1988 (artigo 210) e a LDB nº 9.394/1996 (artigo 33,


alterado pela Lei nº 9.475/1997) estabeleceram os princípios e os fundamentos que
devem alicerçar epistemologias e pedagogias do Ensino Religioso, cuja função
educacional, enquanto parte integrante da formação básica do cidadão, é
assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa, sem proselitismos. Mais tarde,
a Resolução CNE/CEB nº 04/2010 e a Resolução CNE/CEB nº 07/2010 reconheceram
o Ensino Religioso como uma das cinco áreas de conhecimento do Ensino
Fundamental de 09 (nove) anos.
Os Itinerários formativos: retratação da estrutura
sócio-ocupacional, decisões curriculares e trajetória
para a formação da juventude brasileira.
QUAIS SÃO OS CONTEÚDOS ESSENCIAIS PARA O
ENTENDIMENTO MACRO DO ASSUNTO?
LDB e Lei nº 13.415/2017

O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum


Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por
meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância
para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber:

I – linguagens e suas tecnologias;

II – matemática e suas tecnologias;

III – ciências da natureza e suas tecnologias;

IV – ciências humanas e sociais aplicadas;

V – formação técnica e profissional (LDB)


Área de Linguagens e Suas Tecnologias
Conceito Legal de Itinerários Formativos
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Resolução CNE/CEB nº 2/2018

Art. 4º, Inciso III - itinerários formativos: cada conjunto de unidades curriculares
ofertadas pelas instituições e redes de ensino que possibilitam ao estudante aprofundar
seus conhecimentos e se preparar para o prosseguimento de estudos ou para o

mundo do trabalho de forma a contribuir para a construção de soluções de

problemas específicos da sociedade.


Os 4 objetivos do Itinerário Formativo:

1- Aprofundar as aprendizagens;

2- Desenvolver a Autonomia;

3- Estimular a Aprendizagem de Valores Universais;

4- Desenvolver Habilidades que permitam ao estudante


ter uma visão de mundo ampla e heterogênea.
Objetivo Principal: Consolidar e Ampliar as aprendizagens
previstas na BNCC do Ensino Fundamental.
O que se espera dos jovens?

- Participação mais plena dos jovens nas diferentes práticas


socioculturais que envolvem o uso das linguagens.

- Consolidação e a ampliação das habilidades de uso e de reflexão


sobre linguagens - artísticas, corporais e verbais (oral ou visual-
motora, como libras e escrita).
EM QUAIS CONTEXTOS UTILIZAMOS?

1. Artes;

2. Educação Física;

3. Língua Inglesa;

4. Língua Portuguesa.
Artes
- Autonomia reflexiva, criativa, expressiva, pensamento, sensibilidade,
intuição, ludicidade.
- Conhecer sobre si, sobre o outro, sobre o mundo.
- Maneira crítica, sensível, poética.
- Ressignificar, rotinas, estéticas.
- Questões poéticas, sociais, culturais, políticas
- Transformação, crescimento, reelaboração, manifestações populares,
modernas, urbanas, contemporâneas.
- Pensamento ético, crítico, autônomo.
Educação Física

- Movimentos, gestualidade, processos de negociação,


brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas,
práticas corporais de aventuras, padrões de beleza,
exercício, desempenho físico e saúde.
Educação Física
As 7 (sete) CATEGORIAS:
1- Marca (ex.: atletismo);
2- Precisão (ex.: golfe);
3- Técnico-combinatório (ex.: nado sincronizado);
4- Rede/Quadra dividida ou parede de reboque (ex.: vôlei de praia);
5- Campo e Taco (ex.: beisebol);
6- Invasão ou territorial (ex.: futebol);
7- Combate (ex.: judô).
Língua Inglesa

- Língua de caráter global, mundo, amplia a capacidade


discursiva, reflexão.
LÍNGUA PORTUGUESA
- Oferecida nos três anos do Ensino Médio.
- Vivenciar experiências significativas com práticas de linguagem em
diferentes mídias (impressa, digital, analógica).
- Semiose (sistema de signos): análise de elementos discursivos, visuais
(imagens), verbais (motora), sonoras (músicas), corporais (dança), novos
gêneros
- Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação: "post", "tweet",
"meme", "playlist", "vlog", "videominuto", "remix".
- Habilidades e curadoria para evitar a profusão de "fake news", "pós-
verdades", "cyberbullying", discurso de ódio.
LÍNGUA PORTUGUESA
1-Campo da vida pessoal: reflexão vida contemporânea.
2-Campo de práticas de estudo e pesquisa: conhecimento
científico.
3-Campo jornalístico-midiático: discurso publicitário.
4-Campo de atuação da vida pública: textos normativos,
legais e jurídicos.
5-Campo artístico: manifestações artísticas.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS E SUAS
TECNOLOGIAS PARA O ENSINO MÉDIO
1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas
culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos
na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação
social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social,
o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.
2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder
que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as
diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com
base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e
nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo
preconceitos de qualquer natureza.
3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para
exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo
pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos Humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local,
regional e global.
4. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural,
social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo
suas variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias
(identidade), pessoais e coletivas, bem como agindo no enfrentamento de
preconceitos de qualquer natureza.
5. Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas
práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de
expressão de valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de
respeito à diversidade.
6. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais,
considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar
seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e
(re)construir produções autorais individuais e coletivas, exercendo
protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de
saberes, identidades e culturas.
7. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as
dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as
formas de produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e
coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura,
trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.
ÁREA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
COMO AS HABILIDADES DE MATEMÁTICA ESTÃO ORGANIZADAS?

1- Números

2- Álgebra

3- Geometria

4- Grandezas e Medidas

5- Probabilidade

6- Estatística
Lei nº 13.415/2017

Matemática e Língua Portuguesa dever ser oferecida


nos 3 anos do Ensino Médio.
CONCEITOS ESSENCIAIS PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

1- Pensamento Matemático

2- Problemas Algébricos

3- Pensamento Geométrico

4- Grandezas e Medidas

5- Pensamento Proporcional

6- Estatística

7- Tecnologias

8- Investigações

9- Raciocinar

10- Comunicar e Argumentar


AS 5 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA E
SUAS TECNOLOGIAS PARA O ENSINO MÉDIO
1- Utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para
interpretar situações em diversos contextos, sejam atividades cotidianas,
sejam fatos das Ciências da Natureza e Humanas, das questões
socioeconômicas ou tecnológicas, divulgados por diferentes meios, de
modo a contribuir para uma formação geral.
2. Propor ou participar de ações para investigar desafios do mundo
contemporâneo e tomar decisões éticas e socialmente responsáveis, com
base na análise de problemas sociais, como os voltados a situações de
saúde, sustentabilidade, das implicações da tecnologia no mundo do
trabalho, entre outros, mobilizando e articulando conceitos, procedimentos
e linguagens próprios da Matemática.
3. Utilizar estratégias, conceitos, definições e procedimentos matemáticos
para interpretar, construir modelos e resolver problemas em diversos
contextos, analisando a plausibilidade dos resultados e a adequação das
soluções propostas, de modo a construir argumentação consistente.
4. Compreender e utilizar, com flexibilidade e precisão, diferentes registros
de representação matemáticos (algébrico, geométrico, estatístico,
computacional etc.), na busca de solução e comunicação de resultados de
problemas.
5. Investigar e estabelecer conjecturas a respeito de diferentes conceitos e
propriedades matemáticas, empregando estratégias e recursos, como
observação de padrões, experimentações e diferentes tecnologias,
identificando a necessidade, ou não, de uma demonstração cada vez mais
formal na validação das referidas conjecturas.
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS
TECNOLOGIAS
CONHECIMENTOS ESSENCIAIS DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

1- Dos transportes aos eletrodomésticos

2- Questões Ambientais

3- Letramento Científico

4- Articulação: Biologia, Física, Química

5- Leis, teorias, modelos

6- Matéria e Energia

7- Vida e Evolução

8- Vida, Terra, Universo, Cosmo

9- Homem-Natureza
AS 3 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA
NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS PARA O ENSINO
MÉDIO
1. Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas
interações e relações entre matéria e energia, para propor ações individuais
e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos, minimizem impactos
socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local,
regional e global.
2. Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do
Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o
funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar e
defender decisões éticas e responsáveis.
3. Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento
científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando
procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor
soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e
comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos
contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de
informação e comunicação (TDIC).
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS

E SOCIAIS APLICADAS
CONHECIMENTOS ESSENCIAIS PARA APLICAÇÃO DO ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS

1- Filosofia, Geografia, História, Sociologia

2- Consciência: Eu, Outro, Nós

3- Temporalidade, Espacialidade, Ambiente, Diversidade

4- Simbolização, Abstração, Diálogo

5- Protagonismo Juvenil

6- Indivíduo, Natureza, Sociedade, Cultura, Ética

7- Culturas

8- Política – origem do pensamento filosófico

9- Trabalho – Max Weber, Karl Marx, Émile Durkheim


AS 6 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS
HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS PARA O ENSINO
MÉDIO
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais
nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a
partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e
tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em
relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões
baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e
espaços, mediante a compreensão das relações de poder que determinam
as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.
3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e
sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus
impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de
alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional,
nacional e global.
4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes
territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na
construção, consolidação e transformação das sociedades.
5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e
violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários,
e respeitando os Direitos Humanos.
6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes
posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.

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