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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

SAMPAIO, Livia Elizabeth Rabelo


Licencianda em Pedagogia no Centro Universitário Internacional Uninter

Orientador(a)

RESUMO

O presente trabalho apresenta como ponto chave o lúdico na educação infantil e o


conhecimento construído para auxiliar a criança obter um desenvolvimento maior na
aprendizagem. A infância é a idade das brincadeiras. Por meio delas as crianças
satisfazem, em grande parte, suas necessidades, desejos e interesses pelo mundo. As
brincadeiras proporcionam às crianças refletirem sobre o mundo. É através do lúdico que
ela ordena, desorganiza, destrói e reconstrói o ambiente. A metodologia foi orientada
através da escolha de artigos, livros e publicação de entidades de destaque, que
estabelecessem alguma relação com o tema proposto para o trabalho. O objetivo é dar
ao educador a oportunidade de compreender a importância das atividades lúdicas na
educação infantil. A brincadeira dá à criança a oportunidade de partilhar com seus iguais
suas emoções, seus limites e lhe propõe novos desafios. O jogo e a brincadeira
desenvolvem na criança capacidades importantes para a sua vida social. São muitas as
vantagens de se aprender de forma lúdica. As brincadeiras direcionadas proporcionam às
crianças um ambiente agradável e interessante, possibilitando assim o aprendizado de
várias habilidades úteis à sua vida social e afetiva. A ludicidade é de extrema importância
para o desenvolvimento integral da criança, pois para ela viver é brincar. Em conclusão
tem-se que o educador deve transformar o brincar em atividade pedagógica para que
como mediador, experimente o verdadeiro significado da aprendizagem com desejo e
prazer.

Palavras-chave: Brincadeira. Educação. Lúdico. Criança.

1. INTRODUÇÃO

Contextualizando o tema que se pretende desenvolver, tem-se que a ludicidade é


o alicerce que sustenta toda e qualquer relação pedagógica, sendo assim demonstrar-se-á
que esta é o princípio modelador das relações de ensino e aprendizagem delas
decorrentes.
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Salienta-se que o questionamento formulado na pesquisa é qual a amplitude do


princípio da ludicidade nas relações pedagógicas e quão importante é ter este prumo
cadenciador das condutadas dos professores e demais colaboradores, questionando
inclusive se é possível aprender brincando.
Outrossim, tem-se que o objetivo geral deste trabalho é demonstrar que o mundo
lúdico é um princípio que está presente nos mais variados ramos do saber infantil, e em
especial nas relações pedagógicas, sendo certo que o seu estudo remonta aos
ensinamentos dos pensadores da antiguidade e ainda assim é tão atual e presente nas
nossas vidas.
Em continuidade vislumbra-se que os objetivos específicos do trabalho são:
materializar o conceito da ludicidade nas práticas pedagógicas, e com o intuito de
enriquecer o embasamento teórico sobre o tema, fez-se uso das mais variadas fontes de
pesquisa e apresentar o uso do lúdico como didática de ensino na educação infantil e a
sua eficiência.
Em meio as constantes transformações institucionais, a dinâmica da sociedade,
surge a ludicidade como princípio modelador das interações professor e aluno,
revolucionando e quebrando paradigmas, pois possibilita a aplicação veemente de toda a
base principiológica; e o faz por meio de ações integradas voltadas para os seus
professores, alunos e demais colaboradores, dinamizando os processos e mecanismos
utilizados com o propósito único de consolidar o mundo lúdico da criança.
Por fim, almeja-se demonstrar que a justificativa desse estudo é incutir o conceito
do lúdico estruturando as práticas pedagógicas e materializar através dos seus
colaboradores tal primado, com o propósito de melhor atender os anseios das crianças.
Salienta-se ainda que o presente trabalho utiliza a forma qualitativa com análise de
pesquisa bibliográfica, tendo como principais fontes livros sobre o tema, matérias de
revistas e jornais bem como pesquisas em sítios na internet.
O artigo está dividido em sete partes, a primeira parte expõe a metodologia, a
segunda parte trata do histórico do lúdico, a terceira parte apresenta a contribuição do
lúdico no desenvolvimento infantil, a quarta parte demostra os jogos e a aprendizagem, a
quinta parte demonstra a música e o lúdico, a sexta parte expõe o desenvolvimento da
criança e a sétima parte as considerações finais.
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2. METODOLOGIA

A metodologia foi orientada através da escolha aleatória de artigos, livros e


publicação de entidades renomadas, que estabelecessem alguma relação com o tema
proposto para o trabalho. A seleção final dos títulos foi realizada procurando responder
as propostas do princípio da ludicidade e sua aplicabilidade na escola orientado pelas
palavras-chaves.
Foram consultados 10 obras, 8 sítios de internet referentes ao tema. As obras
foram publicadas entre os anos de 1981 e 2023. A visita a uma escola para analisar a
aplicabilidade do princípio da ludicidade, sendo este modelador das relações
pedagógicas, foi bastante relevante por apresentar na prática a aplicabilidade em meio as
atividades cotidianas desenvolvidas.
Os trabalhos consultados identificaram aspectos lúdicos diversos como a
importância da consciência, da liberdade e da responsabilidade, para a tomada de
decisões por parte do pedagogo. Os trabalhos cujos conteúdos não atendiam
plenamente a proposta do tema proposto foram descartados.
Outrossim, informa-se que toda a pesquisa desenvolvida foi realizada com o
consentimento da Instituição e dos responsáveis pela área objeto de pesquisa e de igual
forma a captura das imagens para o fim específico do desenvolvimento deste trabalho
científico, sendo que todas as informações foram anotadas para posteriormente serem
sintetizadas e selecionadas para elaboração do presente trabalho, salientando contudo
que não foi autorizado a divulgação do nome da escola.

2 O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Na educação Infantil, o lúdico tem contribuído para um aprendizado de qualidade


para a criança, desenvolvendo suas habilidades fundamentais nesse processo. Através do
lúdico a criança começa a desenvolver suas capacidades de imaginação, abstração e
aplicar ações relacionadas ao mundo real e imaginário.
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A arte de brincar faz parte da infância de toda criança, e que quando utilizado o
brincar adequado na Educação Infantil produz significado pedagógico, estimulando o
conhecimento, a aprendizagem e o desenvolvimento.
Os jogos podem desenvolver a capacidade de raciocínio lógico bem como o
desenvolvimento físico, motor, social e cognitivo. O lúdico pode contribuir no
desenvolvimento integral da criança, visto que contribuem na construção de sua
identidade, autonomia, ética e noção política.

2. 1 A HISTÓRIA DO LÚDICO

Ao longo de décadas, o lúdico tem sido objeto de estudo de muitos pensadores, e


neste contexto esteve presente em diversos períodos históricos, desde a Grécia Clássica,
a Roma Antiga, passando pela Idade Média e pelo Renascimento, possuindo em cada
período características e interpretações diferentes sobre sua função mas sempre focando
no jogo como instrumento de aprendizagem.
Segundo Priori (1991, p. 28) “o lúdico originou-se do latim “ludus”, que significa
brincar e é reconhecido por desenvolver nas crianças suas habilidades e seu aprendizado
através das brincadeiras.”
O lúdico, contudo, em uma fase distante no período de nossa história, já foi mal
visto e recriminado pelo olhar dos moralistas da igreja, que associavam os jogos e
brincadeiras como prazeres carnais e ao vício e ao azar.
Priori (1991, p. 37) afirma que:

Porém ao longo do século XVII, essa atitude de reprovação foi modificada com a
influência dos jesuítas, pois conseguiram perceber as possibilidades educativas
dos jogos, mas, ainda assim, proibiam alguns jogos considerados por eles
“maus”, e faziam uso daqueles outros que eles consideravam “bons”.

Com isso a brincadeira começou a ganhar um valor em si no comportamento


infantil. Característico da atividade de brincar, o prazer, passou a ser visto como
componente da ingênua personalidade infantil.
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Pensadores como Comenius (1593), Rosseau (1712) e Pestalozzi (1749), deram sua
importante contribuição para o nascimento de um novo sentimento de uma valorização
da infância.
Segundo Priori (1991, p. 08) foi:

Através da influência dos pensamentos e das filosofias desses pensadores


daquela época, pedagogos como: Friedrick Fröbel (1782-1852), Maria Montessori
(1870-1909) e Ovide Décroly (1871-1932) elaboraram pesquisas a respeito das
crianças pequenas, dando suas contribuições para a educação.

A brincadeira na sua teoria, “é a expressão dos sentimentos, necessidades e


interesses da criança e por isso tem um fim em si mesma” (KISHIMOTO, 1992. p. 61).
Com todos os estudos levantados por vários estudiosos em torno das brincadeiras
e jogos, foi no final do século XIX que se teve a aceitação social na educação.

2.2 A CONTRIBUIÇÃO DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Independentemente de raça, credo ou classe social o lúdico vem contribuindo no


desenvolvimento infantil.
Sua contribuição é percebida em diversas áreas do desenvolvimento humano bem
como, cognitivo, físico, psicossocial. É brincando que a criança comunica-se consigo
mesma e com o mundo, aprende a respeitar o outro, estabelece relações sociais, constrói
conhecimento, obedece a comandos e assim, desenvolve-se integralmente.
Vygotsky (1984, p.45) afirma que:

É extremamente relevante o papel do lúdico na constituição do pensamento


infantil. É através do lúdico que a criança revela seu estado cognitivo, visual,
auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva
com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos.

O ato de brincar é uma função importante para a criança, uma necessidade, na


qual libera suas emoções, organiza seus pensamentos e assim constrói o futuro adulto.
Toda vez em que se permite a criança brincar livremente, e ela se envolve com a
brincadeira e libera sua imaginação, acaba colocando na ação seus sentimentos e suas
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emoções, o que permite que ela possa vencer na sua difícil realidade tudo aquilo que a
angústia ou que cause medo.

Tem-se até hoje a opinião de que a imaginação da criança é mais rica do que a do
adulto. A infância é considerada a idade de maior desenvolvimento da fantasia e
segundo essa opinião, à medida que a criança vai crescendo, diminuem a sua
imaginação e a força da sua fantasia.[...] Goethe dizia que as crianças podem
fazer tudo de tudo e essa falta de pretensões e exigências da fantasia infantil,
que já não está livre na pessoa adulta, foi interpretada frequentemente como
liberdade ou riqueza da imaginação infantil (...).Tudo isso junto serviu de base
para afirmar que a fantasia funciona na infância com maior riqueza e variedade
do que na idade madura. A imaginação da criança [...] não é mais rica, é mais
pobre do que a do adulto; durante o desenvolvimento da criança, a imaginação
também evolui e só alcança a sua maturidade quando o homem é adulto.
(VYGOTSKY APUD ELKONIN, 1998, p.124).

A criança passa por vários estágios de desenvolvimentos, sendo que para Piaget
citado por Kishimoto (1996, p. 52):

A criança passa por quatro estágios de desenvolvimentos, sendo eles: o primeiro


compreendido pelo estágio sensório-motor (0 a 2 anos); segundo período,
correspondido pelo pré-operatório (2 a 7 anos); terceiro período, operações
concretas (7 a 12 anos em diante).

Bock (2002, p. 56), descreve os períodos de desenvolvimento segundo a


perspectiva de Piaget:

O primeiro sensório-motor, o bebê vai assimilando o mundo através de suas


percepções e ações (movimentos) nota-se um crescimento acelerado do
desenvolvimento físico, ocasionando novos comportamento e habilidades. Em
relação a linguagem, caracteriza-se pelo balbucio, mais conhecida como acolalia,
cujo significado é a repetição de sons e palavras. Como exemplo, a criança diz
“leite”, para dizer que quer leite.

O período pré-operatório é caracterizado pelo aparecimento da linguagem, o que


viabiliza assim, desenvolvimentos nos aspectos afetivos, sociais e intelectual da criança. O
pensamento egocêntrico, centrada em si mesmo, não conseguindo assim, se colocar
abstratamente no lugar do outro.
Ainda segundo Bock (2002, p. 58) tem-se que:

Com a decorrência do desenvolvimento do pensamento, inicia-se a famosa fase


dos “porquês”, onde para todas as coisas devem ter uma explicação. O jogo
simbólico, o faz de conta, e as fantasias acontecem fazendo com que a criança
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crie imagens mentais sem a presença do objeto ou ação. Caracteriza-se também


nesse estágio, o animismo, onde a criança “da alma” aos objetos inanimados
como, por exemplo, o caminhão foi “dormir”, há a transformação também do
objeto em satisfação do prazer (tampa de panela como volante de carro). Nesse
período a criança leva-se pela aparência sem relacionar os fatos, por exemplo,
um menino diz que tem mais suco do que sua irmã porque seu suco foi
despejado em um copo alto e fino, e o dela em outro copo, só que pequeno e
largo.

O terceiro período, das operações concretas a criança já compreende regras e


segundo Bock (2002, p. 60) “ordena elementos por tamanho, peso, desenvolvimento das
noções de tempo, espaço, ordem, entre outros.” Ao estabelecer relações, a criança passa
a pensar logicamente, diminuindo seu egocentrismo, levando em conta inúmeros
aspectos de uma determinada situação. Adquire a noção de reversibilidade, que é a
capacidade de compreender um processo inverso ao observado anteriormente.
Nessa fase, através da possibilidade de pensar e lidar com os conceitos de
liberdade e justiça, no plano emocional o adolescente vivencia conflitos desejando liberta-
se do adulto mesmo dependendo dele.
A criança mesmo estando em fase de desenvolvimento infantil, através das
brincadeiras vai exercitando seu poder de autonomia, quando decide optar por brincar ou
não e com isso fortalece também a sua responsabilidade quanto as suas próprias ações.
De acordo com Wallon (1981, p. 81):

Toda a atividade da criança é lúdica, no sentido que se exerce por si mesma


antes de poder integrar-se em um projeto de ação mais extensivo que a
subordine e transforme em meio. Nesse sentido, o infantil é sinônimo de lúdico.
A ação de jogar e brincar são uma atividade que envolve a criança (corpo) e o
brinquedo (objeto), numa relação dialógica, esta ação enfoca a motricidade no
desenvolvimento da criança ressaltando o papel que as aquisições motoras
desempenham progressivamente para o desenvolvimento individual.

As atividades lúdicas são amplas para o auxílio do docente na educação infantil,


visto que tudo aquilo que está relacionado a jogos, brinquedos, brincadeiras, imitação e
imaginação, faz parte da ludicidade.
Dessa forma, utilizar desse instrumento na Educação Infantil, onde a criança
encontra-se em plena formação das suas potencialidades e desenvolvimento, podendo
assim aprender brincando e se divertindo, por meio do lúdico enfrentando no decorrer
das suas atividades diárias, as suas dificuldades a ser vencida em cada etapa.
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É no momento da brincadeira que a criança se solta, mostrando mais o seu


comportamento, que segundo Bock (2002, p. 71) “muitas vezes até reprojetando na
própria brincadeira a criança sempre se sente maior do que realmente é”, na realidade e
isso faz parte, para um bom desenvolvimento das suas funções psicológicas.
Apesar de todo conteúdo que defende o lúdico e o brincar como uma atividade de
prazer para a criança, no entanto Vygotshy (1984, p.91) contraria isso ao afirmar: “o
brinquedo como atividade que dá prazer à criança é incorreto.”, pois para o autor
existem outros meios da criança sentir prazer.
Vygotsky (1984, p.91) destaca que:

Há brincadeiras que frequentemente vem acompanhado de desprazer para a


criança, por exemplo, os jogos esportivos (não apenas os esportivos atléticos,
mas os que têm como regra, ganhadores e perdedores) em que a criança não
alcança o resultado favorável, ou seja, aquela que perde a partida.

De acordo com Cerisara (2002, p.48):

Assim, o prazer não pode, ser visto como uma característica definidora da
brincadeira. No entanto, é possível perceber que mesmo quando a atividade
realizada pela criança, não produz para ela resultado esperado, como perder em
um jogo, ainda assim ela não deixa de aprender, pois também com a frustração a
criança aprende que nem sempre é possível ganhar, desenvolvendo assim
respeitar seus limites e respeitar o adversário.

Independentemente do prazer no ato de brincar ou não, é fato que o lúdico pode


contribuir de várias formas no crescimento e formação da criança.
Dentro das atividades citadas do Lúdico, não se pode esquecer de mencionar
Maria Montessori, uma mulher que revolucionou a educação e o conceito de criança em
seu tempo, pois ela conseguiu com seus estudos mostrar o verdadeiro valor e capacidade
dos pequeninos.
Segundo Montessori apud Silva (1998, p, 47):

A criança possui poderes desconhecidos, e a primeira infância é o período mais


rico e deve ser explorado ao máximo através da educação. Deixar passar essa
oportunidade pode ser irreparável, pois os primeiros dois anos de vida abrem
um novo horizonte, revelam leis de construção psíquica até agora mantidas
ignoradas. Existe, portanto, numa força psíquica que ajuda o desenvolvimento
da criança. E isto não apenas ao que se refere à língua, aos dois anos ela será
capaz de reconhecer todas as pessoas e as coisas do seu ambiente.
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Segundo Montessori apud Silva (1998, p, 62) “o adulto não deve intervir com
advertências ou conselhos, mas sim deixar a criança livre para aplicar suas habilidades.”
Neste diapasão a criança sentir-se-á feliz com as conquistas e se comportará com zelo,
aplicando cada atividade em seu devido tempo e lugar.
Montessori apud Silva (1998, p. 71) afirma que:

A educadora vê a vida como desenvolvimento e, para que isso ocorra, a criança


deverá estar inserida num ambiente em que ela esteja à vontade. Por isso é
importante que a escola esteja adaptada e organizada para que a criança sinta-
se livre. Ela mesma se autodisciplinará através do interesse em realizar as
atividades.
A atividade é consequência do princípio da liberdade, pois a criança deverá se
sentir livre, mas de forma ordeira. Para isso a escola deve oferecer um ambiente
organizado, onde a criança possa se desenvolver de acordo com o seu tempo de
aprendizagem.

É importante que a escola privilegie atividades lúdicas na sua proposta


pedagógica, o que também é sugerido pelo Ministério da Educação e Cultura do Brasil
(MEC) regulamentado e definido no Referencial Curricular Nacional para Educação
Infantil (2011, p. 29):

Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de


maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os
temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou jogos de regras e
de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas
emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais.

Para Teixeira (2023, p. 14) “perceber a educação infantil como um momento de


grande riqueza no aprendizado infantil ocorre se há uma problemática: as crianças
inseridas nesta etapa de ensino devem brincar.”
Priori (1991, p. 42) afirma que:

Atualmente, tem se considerado o brincar, de uma forma geral, como um dos


fatores mais importantes da educação infantil. Percebe-se que cada brinquedo e
brincadeira criados em seu método tem uma função para auxiliar o
desenvolvimento da criança de forma lúdica.

De acordo com Almeida (1995, p. 48):


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A educação lúdica contribui e influência na formação da criança possibilitando


um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais
alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do
conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre e crítica
promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de
transformação e modificação do meio.

A pedagogia Montessoriana consiste em harmonizar corpo, inteligência e vontade.


A criança está se desenvolvendo por isso o importante não é ensinar, mas dar condições
para que a aprendizagem aconteça. A brincadeira é uma aprendizagem social, as
brincadeiras dos adultos com criança pequena são essenciais, pois permitem a ela decidir,
pensar, sentir emoções distintas, competir, cooperar, construir, experimentar, descobrir,
aceitar limites e surpreender-se.

2.3 OS JOGOS E A APRENDIZAGEM

Para que se analise os jogos dentro do contexto do processo de aprendizagem é


necessário que se busque uma teoria de desenvolvimento cognitivo e, dentre elas, foi
escolhido o construtivismo, principalmente Jean Piaget (1975, 1976).
Brincar, que envolve todas as atividades lúdicas é uma das mais sérias ocupações
da infância. Todos os cuidados voltados para a criança devem levar em conta essa sua
necessidade de brincar. É mais que simples passatempo, sendo que a atividade lúdica
quase que se confunde com a própria vida na infância. O jogo e o brincar, por sua
ludicidade, fazem parte do mundo da criança. “O jogo implica muito mais do que um
simples ato de brincar. Através do jogo ela está se comunicando com o mundo e também
está se expressando” (FRIEDMANN, 1996, p. 23).
Portanto, para o adulto, o jogo constitui uma fonte de dados para compreender
melhor como se dá o desenvolvimento infantil. Daí sua importância. A criança aprende
melhor brincando, trabalhando no concreto, e todos os conteúdos podem ser ensinados
através de jogos e brincadeiras, em atividades predominantemente lúdicas. “Percebe-se,
portanto, que o processo que leva a criança a conhecer o mundo é ativo, envolvendo a
sua própria iniciativa não sendo ela apenas um mero depósito de informações do mundo
exterior” (FREIRE, 2002, p. 45).
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Do ponto de vista desse estudioso, o desenvolvimento intelectual pode ser


compreendido como o processo pelo qual as estruturas da inteligência se constroem,
progressivamente, pela contínua interação entre o sujeito e o mundo exterior. Para
Piaget (1976, p.65), “o desenvolvimento intelectual ocorre por meio de dois atributos
inatos aos quais chama organização e adaptação”.
Piaget (1976, p.44) deu muita importância “ao caráter construtivo do
desenvolvimento cognitivo da criança, rejeitando a visão de que as idéias são inatas,
adquiridas sem esforço ou transmitidas hereditariamente”. O problema central do
desenvolvimento é compreender a formação, elaboração, organização e funcionamento
das estruturas do conhecimento de natureza operativa.
Na concepção de Piaget (1976. p. 72), “a aprendizagem situa-se como um processo
de aquisição em função da experiência (a atuação do sujeito sobre o meio)”. A
transformação do objeto depende, em cada momento, dos esquemas assimiladores
disponíveis do sujeito. Esses esquemas são a condição necessária para a aprendizagem,
são objetos de uma construção do sujeito a partir da sua ação sobre a realidade.
Aprender é assimilar o objeto a esquemas mentais. A aprendizagem é, pois,
colocada como aquisição em função do desenvolvimento. A relação fundamental
envolvida em todo o desenvolvimento e em toda a aprendizagem é a assimilação, como
sendo a integração de algum tipo de realidade numa estrutura. Há aprendizagem quando
há assimilação ativa. “A aprendizagem é, portanto, função dos instrumentos lógicos à
disposição dos indivíduos” (FRIEDMANN, 1996, p. 24).
A aprendizagem das estruturas parece comportar uma lógica inerente a seu
funcionamento, indo da percepção às estruturas indutivas e dedutivas que terminam por
substituir a aprendizagem como tal. Existe uma coincidência entre a modalidade de
aprendizagem nas crianças e o estágio de desenvolvimento no qual elas se encontram. ‘É
bem melhor esperar que a estrutura operatória da criança se desenvolva para observar a
incidência de outras modalidades de aprendizagem” (CASTRO, 1986. p. 31).
A linha teórica sócio-histórica, liderada por Vygotsky (1984. p. 32) “tendo vários
outros colaboradores, destaca as interações sociais de uma criança com outras ou com
adultos no processo de construção do conhecimento”. Nessa interação, através da
experiência social, a criança tem acesso à cultura, aos valores e aos conhecimentos
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historicamente criados pelo homem. Salienta a importância da atividade da criança na


construção do seu conhecimento, tanto na família como na comunidade.
Vygotsky (1984, p. 33), “que se aprofundou no estudo do papel das experiências
sociais e culturais a partir da análise do jogo infantil, afirma que no jogo a criança
transforma, pela imaginação, os objetos produzidos socialmente”. Aponta um dos efeitos
da imitação de comportamentos adultos que a criança realiza em seus brinquedos: ela
procura agir de modo diferente de seus padrões usuais, de modo mais desenvolvido do
que o faz atualmente. Isso caracteriza uma “zona de desenvolvimento proximal”.
Esse conceito de “zona de desenvolvimento proximal” é específico de sua teoria e
sua significação é a seguinte: no desenvolvimento existem o nível de desenvolvimento
real e também o nível de desenvolvimento potencial. Nível de desenvolvimento real é a
capacidade que a criança tem de realizar tarefas de forma independente e nível de
desenvolvimento potencial é aquele no qual a criança que realiza uma tarefa com a
assistência ou com o auxílio de uma pessoa mais especializada no domínio em questão,
“no futuro realizará com autonomia sem necessidade da dita assistência” (BAQUERO,
1998, p. 51).
Vygotsky (1984, p.117) define zona de desenvolvimento proximal como:

A distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar


pela solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento
potencial, determinado pela solução de problemas sob a orientação de um
adulto ou com a colaboração de companheiros mais capazes.

Assim sendo, no brinquedo a criança age como se fosse mais velha do que é na
realidade, ela se comporta de um modo que está além do seu comportamento diário.
Assim, conforme a afirmação de Vygotsky (1984, p. 112), “o brinquedo cria uma zona de
desenvolvimento proximal”. A aprendizagem deve desenvolver-se de acordo com o nível
mental da criança de forma que ela possa compreender o que faz e, progressivamente,
como são elaboradas as regras e as leis, e como podem ser transformadas.

2.4 A MÚSICA E O LÚDICO

A música completa o mundo mágico infantil, pois é uma das principais formas de
autodescoberta e vivências da própria criança, partindo da percepção de seus limites e de
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suas possibilidades, explorando seu ambiente por meio dos sons de uma maneira
saudável e produtiva, contribuindo assim, para a integração de suas primeiras
experiências culturais.
Segundo Melo (2023, p. 11):

Contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócio-afetivo, cognitivo e


linguístico, além de ser facilitadora do processo de aprendizagem. A
musicalização é um processo de construção do conhecimento, favorecendo o
desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir
música, da imaginação, memória, concentração, atenção, do respeito ao
próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva
consciência corporal e de movimentação.

Escutar os sons emitidos pelos instrumentos musicais e pela voz da professora é


indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança. É uma arte, um dom
natural que, quando bem cultivado, irá contribuir no futuro para a eficiência e o equilíbrio
do adulto. Segundo Meirelles (2011, p. 22) “a criança que interage com a música,
acostuma-se a ter seu tempo livre utilizado criativamente”. Esse hábito, se desenvolvido
de forma saudável, além de trazer satisfação, com o passar do tempo irá se
transformando em atitudes de predisposição para o trabalho.
A importância da música decorre de sua capacidade de instigar a imaginação
infantil, e é por meio dela que segundo Trevizan (2011, p. 34) “a pedagogia se justapõe ao
lúdico, ou seja, a música passa ser visto como algo sério”, consequente e não apenas o
instrumento que as crianças utilizam para se divertir e ocupar seu tempo, mais é um
objeto é capaz de educá-las.
Ao escutar os instrumentos musicais, segundo Rezende (2010, p. 21) “a criança é
tocada pela sua proposta, reconhece umas coisas, descobre outras, experimenta e
reinventa, analisa, compara e cria”; sua imaginação se desenvolve e suas habilidades
também.
Ao contrário do que muitos pensam, segundo Borba (2012, p. 15) “a música não é
uma simples recreação ou passatempo, mas forma mais completa que a criança tem de se
comunicar consigo mesma e com o mundo”.
Já vai longe o tempo em que escutar o balbuciar das professoras, as notas
emitidas pelos instrumentos musicais eram considerados uma simples
recreação ou passatempo como dizia antigamente. Segundo Falcão e Ramos (2002, p. 14)
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“atualmente, graças ao trabalho de psicólogos e educadores como Piaget e Vigotsky, há


uma forte convicção de que a música é de fundamental importância para o
desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança.”
É na magia da música que ela, criança, desenvolve a auto – estima, a imaginação, a
confiança, o controle, a criatividade, a senso – percepção, a cooperação e o
relacionamento interpessoal.

2.5 A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA

Piaget (1975, p. 62) “refere que a criança por volta dos cinco anos encontra-se em
um período do desenvolvimento cognitivo, em que pode pensar em símbolos, mas ainda
não pode usar a lógica”. Pode imaginar objetos, pessoas ou eventos, independente de
sua presença física, usando representações mentais. As crianças não apenas agem, como
também refletem sobre suas ações, mas ainda aguardam o estágio quando irão pensar
logicamente.
Para Kamii e DeVries (1991, p. 32), nessa fase as crianças diferenciam-se
“intelectualmente das mais velhas por serem centralizadoras, irreversíveis,
antitransformadoras, transdutivas e egocêntricas e os estímulos propiciados” devem
levar em conta essas características, ainda que diferindo bastante de criança para criança
e conforme sua maior proximidade ou distância dos seis anos.
Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi ressaltar a importância da
utilização dos jogos como ferramenta auxiliar relevante para o desenvolvimento e
aprendizagem da criança. Para se alcançar esse objetivo, a metodologia utilizada foi a
pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, porque segundo Minayo (1994, p. 31)
“esta é a mais adequada para o presente estudo. Alertou os educadores sobre a
necessidade de se utilizar o jogo em sala de aula como motivador e facilitador da
aprendizagem.”
Almeja-se que o presente estudo contribuía para que os educadores se
conscientizem da importância do jogo como facilitador do processo ensino-aprendizagem
por sua natureza dinâmica e motivadora, que possibilita a percepção total da criança em
todos os seus aspectos.
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Sendo possível é desejável que a criança frequente a escola de educação infantil,


mas em nenhuma circunstância essas instituições educacionais podem ser dirigidas e
conduzidas por profissionais sem qualquer especialização e que se limitam a guardar a
criança por algumas horas. É necessário que a educação infantil seja plena de brincadeiras
e jogos que gratifiquem os sentidos, levem ao domínio de habilidades, “despertem a
imaginação, estimulem a cooperação e a compreensão sobre regras e limites e respeitem,
explorem e ampliem aquilo que a criança já traz para a escola” (SEBER, 1997, p. 54).
Para Antunes (1998, p. 22), “o professor deve ajudar a criança a construir sua
historicidade, ensinando-a a pensar em termos de presente, passado e futuro, deve
propiciar condições, através de jogos para que amplie seu vocabulário”. Cabe também ao
professor despertar a sua capacidade lógica, fazendo-a associar quantidade e número,
trabalhe conceitos de muito, pouco, grande, pequeno. “Também deve mostrar muitas
figuras, deixando-a rabiscar bastante, usando sempre muitas cores. O jogo de “Bolinhas
de Gude” e o de “Amarelinha”, se prestam a desenvolver esses conceitos” (FRIEDMANN,
1996. p. 29).
Kamii e DeVries (1991, p. 44) “ressaltam a importância da participação da criança
pequena em jogos em grupo”. As interações com colegas são indispensáveis para o
desenvolvimento moral da criança, porque a criança está em situação de igualdade
somente em relação aos seus pares. Não importa quanto os adultos tentem reduzir seu
poder, as crianças não se iludem quanto ao fato de que ainda assim eles têm mais poder
do que elas. A cooperação entre as crianças ajuda-as a construírem valores morais muito
mais livremente do que a cooperação com os adultos.
Para Piaget (1976, p. 65), “a interação entre crianças também é indispensável para
o desenvolvimento intelectual”. A lógica da criança não poderia se desenvolver sem a
interação social porque é nas situações interpessoais que a criança se sente obrigada a
ser coerente. Enquanto ela estiver sozinha, poderá dizer o que quiser pelo prazer do
momento. É quando está com os outros que ela sente a necessidade de ser coerente
todo momento e pensar naquilo que vai dizer para ser compreendida e para as pessoas
acreditarem no que diz.
Uma vez que o pensamento lógico não pode ser ensinado diretamente,
especialmente para as crianças que estão no estágio pré-operacional, a interação social
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tem o efeito poderoso de obrigar a criança a ser lógica. O construtivismo enfatiza a


importância não somente de a criança descobrir a resposta da sua própria maneira, mas
também de levantar suas próprias perguntas. Começar o trabalho a partir das perguntas
da própria criança assegura ao professor o início do processo da aprendizagem
construtiva a partir do ponto onde a criança está, ao invés de começar por onde a
professora está.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao realizar o estudo sobre o Lúdico na Educação Infantil, o brincar é de grande


importância no desenvolvimento da criança. Por meio dela a criança cresce
integralmente. Nas brincadeiras está o verdadeiro sentido da infância do ser humano. É
nessa atividade que a criança age, usa seu corpo, descobre o mundo, vivencia
experiências diversas e pouco a pouco desenvolve suas relações sociais.
Faz-se necessário que o educador transforme o brincar em atividade pedagógica
para que como mediador, experimentem o verdadeiro significado da aprendizagem com
desejo e prazer.
As educadoras devem olhar para a criança como um ser humano que tem direito à
cidadania e à liberdade. A proposta é não deixar morrer a criança que existe em cada um
de nós, adultos, para, com os nossos alunos, construir a aprendizagem e a alegria que
pode existir em cada canto da escola. É de extrema importância que o professor brinque
com seus alunos, assim além de construir um vínculo com os mesmos poderá sentir
prazer no brincar.
O lúdico fornece à criança um desenvolvimento sadio e harmonioso. Ao brincar, a
criança aumenta sua autoestima e independência; estimula sua sensibilidade visual e
auditiva.
Por meio do lúdico na educação, conseguir-se-á uma escola melhor e mais atraente
para as crianças. É preciso saber como adentrar ao mundo da criança; no seu sonho, no
seu jogo e, a partir daí, jogar com ela.
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