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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
A arte de brincar faz parte da infância de toda criança, e que quando utilizado o
brincar adequado na Educação Infantil produz significado pedagógico, estimulando o
conhecimento, a aprendizagem e o desenvolvimento.
Os jogos podem desenvolver a capacidade de raciocínio lógico bem como o
desenvolvimento físico, motor, social e cognitivo. O lúdico pode contribuir no
desenvolvimento integral da criança, visto que contribuem na construção de sua
identidade, autonomia, ética e noção política.
2. 1 A HISTÓRIA DO LÚDICO
Porém ao longo do século XVII, essa atitude de reprovação foi modificada com a
influência dos jesuítas, pois conseguiram perceber as possibilidades educativas
dos jogos, mas, ainda assim, proibiam alguns jogos considerados por eles
“maus”, e faziam uso daqueles outros que eles consideravam “bons”.
Pensadores como Comenius (1593), Rosseau (1712) e Pestalozzi (1749), deram sua
importante contribuição para o nascimento de um novo sentimento de uma valorização
da infância.
Segundo Priori (1991, p. 08) foi:
emoções, o que permite que ela possa vencer na sua difícil realidade tudo aquilo que a
angústia ou que cause medo.
Tem-se até hoje a opinião de que a imaginação da criança é mais rica do que a do
adulto. A infância é considerada a idade de maior desenvolvimento da fantasia e
segundo essa opinião, à medida que a criança vai crescendo, diminuem a sua
imaginação e a força da sua fantasia.[...] Goethe dizia que as crianças podem
fazer tudo de tudo e essa falta de pretensões e exigências da fantasia infantil,
que já não está livre na pessoa adulta, foi interpretada frequentemente como
liberdade ou riqueza da imaginação infantil (...).Tudo isso junto serviu de base
para afirmar que a fantasia funciona na infância com maior riqueza e variedade
do que na idade madura. A imaginação da criança [...] não é mais rica, é mais
pobre do que a do adulto; durante o desenvolvimento da criança, a imaginação
também evolui e só alcança a sua maturidade quando o homem é adulto.
(VYGOTSKY APUD ELKONIN, 1998, p.124).
A criança passa por vários estágios de desenvolvimentos, sendo que para Piaget
citado por Kishimoto (1996, p. 52):
Assim, o prazer não pode, ser visto como uma característica definidora da
brincadeira. No entanto, é possível perceber que mesmo quando a atividade
realizada pela criança, não produz para ela resultado esperado, como perder em
um jogo, ainda assim ela não deixa de aprender, pois também com a frustração a
criança aprende que nem sempre é possível ganhar, desenvolvendo assim
respeitar seus limites e respeitar o adversário.
Segundo Montessori apud Silva (1998, p, 62) “o adulto não deve intervir com
advertências ou conselhos, mas sim deixar a criança livre para aplicar suas habilidades.”
Neste diapasão a criança sentir-se-á feliz com as conquistas e se comportará com zelo,
aplicando cada atividade em seu devido tempo e lugar.
Montessori apud Silva (1998, p. 71) afirma que:
Assim sendo, no brinquedo a criança age como se fosse mais velha do que é na
realidade, ela se comporta de um modo que está além do seu comportamento diário.
Assim, conforme a afirmação de Vygotsky (1984, p. 112), “o brinquedo cria uma zona de
desenvolvimento proximal”. A aprendizagem deve desenvolver-se de acordo com o nível
mental da criança de forma que ela possa compreender o que faz e, progressivamente,
como são elaboradas as regras e as leis, e como podem ser transformadas.
A música completa o mundo mágico infantil, pois é uma das principais formas de
autodescoberta e vivências da própria criança, partindo da percepção de seus limites e de
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suas possibilidades, explorando seu ambiente por meio dos sons de uma maneira
saudável e produtiva, contribuindo assim, para a integração de suas primeiras
experiências culturais.
Segundo Melo (2023, p. 11):
Piaget (1975, p. 62) “refere que a criança por volta dos cinco anos encontra-se em
um período do desenvolvimento cognitivo, em que pode pensar em símbolos, mas ainda
não pode usar a lógica”. Pode imaginar objetos, pessoas ou eventos, independente de
sua presença física, usando representações mentais. As crianças não apenas agem, como
também refletem sobre suas ações, mas ainda aguardam o estágio quando irão pensar
logicamente.
Para Kamii e DeVries (1991, p. 32), nessa fase as crianças diferenciam-se
“intelectualmente das mais velhas por serem centralizadoras, irreversíveis,
antitransformadoras, transdutivas e egocêntricas e os estímulos propiciados” devem
levar em conta essas características, ainda que diferindo bastante de criança para criança
e conforme sua maior proximidade ou distância dos seis anos.
Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi ressaltar a importância da
utilização dos jogos como ferramenta auxiliar relevante para o desenvolvimento e
aprendizagem da criança. Para se alcançar esse objetivo, a metodologia utilizada foi a
pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, porque segundo Minayo (1994, p. 31)
“esta é a mais adequada para o presente estudo. Alertou os educadores sobre a
necessidade de se utilizar o jogo em sala de aula como motivador e facilitador da
aprendizagem.”
Almeja-se que o presente estudo contribuía para que os educadores se
conscientizem da importância do jogo como facilitador do processo ensino-aprendizagem
por sua natureza dinâmica e motivadora, que possibilita a percepção total da criança em
todos os seus aspectos.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 6 ed. Rio de Janeiro:
Vozes, 1998.
BRASIL. Referencial curricular nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC, 2001.
Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf> Acessado em 12
de out. 2023.
CERISARA, A.B. De como o papai do céu, o coelhinho da Páscoa, os anjos e o Papai Noel
foram viver juntos no céu. 2002. São Paulo: Pioneira-Thomson Learning.
ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. Irad. Alvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes,1998.
FREIRE, J.B. O jogo e suas implicações na aprendizagem. In: Temas em educação I. Livro
das Jornadas 2002. Paraná: Futuro Congressos e Eventos, 2002.
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______________. O jogo, a criança e a educação. São Paulo, 1992. tese (livre-doc) USP.
MINAYO, M.C.S. (org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1994.