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REVISÃO PARA A P2 – NUTRIÇÃO DE RUMINANTES

Carlos César Machado Miranda

PERDAS DE ÁGUA
-Excreção renal, fecal;
-Evaporação;
-Respiração;
-Sudorese.

FATORES QUE ALTERAM O CONSUMO DE ÁGUA


Temperatura ambiente;
Tipos de bebedouro;
Alimentação farelada, peletizada ou triturada;
Nível de minerais na dieta.

CONSUMO DE ÁGUA POR VACAS LEITEIRAS


Ingestão de água (kg/dia)= (0.90 x Produção de leite, kg/dia) + (1.58 x IMS, kg/dia) + (0.05 x
ingestão de sódio, g/d) + (1.20 x temperatura mínima, °C) + 15.99

Exemplo:
- 25 kg leite/dia
- IMS = 20 kg
- 40 g Na/dia
- Temperatura min = 15 graus
- Dieta com 50% MS = 70 kg (Lt) água de beber.

Ingestão de água = (0,90 x 25) + (1,58 x 20) + (0,05 x 40) + (1,20 x 15) + 15,99
Ingestão de água = 22,5 + 31,6 + 2 + 18 + 15,99
Ingestão de água = 90,09 kg/dia

Regra prática: 4 kg de água / kg de leite


Consumo de água por vacas leiteiras 100(L) água/dia

MINERALIZAÇÃO
Importância da Mineralização
Função estrutural importante: cálcio (Ca), fósforo (P) e magnésio (Mg) = constituintes dos ossos
Funções adicionais: Ferro (Fe) = constituinte da hemoglobina, Enxofre (S) = constituinte de
aminoácidos (Ex: cistina, metionina)
Funções vitais: regulação do mecanismo ácido-base sanguíneo (pH), pressão osmótica,
permeabilidade de membranas, transmissão de estímulos nervosos: associadas com estímulos
de cálcio (Ca), fósforo (P), magnésio (Mg), sódio (Na), cloro (Cl) e potássio (K).
Essenciais na utilização de proteína, energia e síntese de compostos do organismo; Atividade
enzimática e hormonal: dependem de níveis minerais adequados, biologicamente, disponíveis;
As exigências nutricionais dos animais devem ser supridas pela água, pela forragem e pelos
suplementos.
O consumo de terra por bovinos pode variar de 1% até mais de 10% da ingestão de matéria seca
e é fonte potencial de minerais, tanto benéficos como prejudiciais. Esse consumo pode atingir
entre 180 e 320 kg por bovino anualmente e aumenta quando a disponibilidade de pasto é
pequena.
NO BRASIL – PRINCIPAL NUTRIENTE LIMITANTE (MAIOR DEFICIÊNCIA) - FÓSFORO (P):
 Consumo estimado: 30% da necessidade de fósforo/ano:
 Equivalente: 490.000 ton fosfato bicálcico/ano
 Consumo ideal: 1.500.000 ton fosfato bicálcico/ano
 Consumo hoje: aproximadamente 2,8 kg fosfato bicálcico/cab/ano
 Equivalente: 7,7 g fosfato bicálcico/cab/dia ou 1,4 g de fósforo/cab/dia
 Exemplo demanda: vaca (cria) = 30 g fósforo/dia

MANEJO DA MINERALIZAÇÃO
Ao visitarmos uma propriedade – Questionar o produtor:
Usa sal mineral?
Fornece sal mineral regularmente?
Abastece os saleiros regularmente?
Para todos os parâmetros a resposta quase sempre é: SIM!

Problema nacional: “Síndrome do Cocho Vazio”

ASPECTOS IMPORTANTES:
Pegunta: qual é o espaçamento adequado?
nº de cabeças x m linear de cocho?
Atenção: frequência de alimentação, logo: 4m/100 UA (10% se alimentando constantemente)
Estimativa: 30 a 50 cm/cab

ERROS FREQUENTES DE UM PROGRAMA DE MINERALIZAÇÃO:


 localização inadequada dos cochos de sal;
Instalações para armazenamento e fornecimento inadequadas;
Ausência ou frequência irregular de abastecimento de saleiros;
Transferência de responsabilidade

FORMULAÇÃO DE MINERAIS:
Muitas vezes feito sem considerar as exigências nutricionais estabelecidas pelas entidades de
pesquisa;

Fornecimento de minerais:
-Produto Comercial: Núcleo (pronto)
-Produto Formulado: Fábricas (encomendas)
-Propriedades (batidas/misturas)

EXIGÊNCIAS DE MINERAIS EM PRODUÇÃO EM PASTEJO


Na criação de ruminantes no Brasil é mais comum a deficiência conjunta de:
Fósforo, Cálcio, Na, Zn, Co, Cu, I e Se;
 deficiências sazonais: S e Mg.

FORMULAÇÃO DE MINERAIS:
Quando escolhemos comprar produtos comerciais?
Quantidade consumida não for muito grande;
Vantagem: controle de qualidade;

Quando escolhemos “formular” um produto?


Deve ser elaborado quando o consumo de minerais na propriedade é muito elevado (grandes
propriedades);
O pecuarista tem escala e pode comprar os insumos (ingredientes) componentes da mistura
mineral, “competindo”, assim com a empresa que vende o produto.
Vantagens:
Produto final mais barato;
Produto formulado para atender a realidade e exigência específica da propriedade.

Desvantagens:
Necessidade de investimentos (fábrica de ração/ núcleo);
Necessidade de rígido controle na fabricação dos produtos e melhor qualificação da mão de
obra;
Produto menos “flexível” = possibilidade de falta de determinados minerais ou excesso de
outros.

EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS EM MINERAIS


Expressas em:
g/dia
g/kg de leite produzido
g/ganho de peso
% da MS (matéria seca)
mg/kg de MS da dieta ou ppm

Mais comum:
% da MS
ppm da dieta (mg mineral/kg MS consumida)

Macroelementos: quase sempre expressos em %

Conversão: 1 % = 10.000 ppm, porque:

1% = 1/100 = 10.000 ppm, onde:


1 ppm ----- 1/1.000.000
X --------- 1/100 (1%)

X = (1 ppm x 1/100) : 1/1.000.000


X = 1/100 : 1/1.000.000
X = 10.000 ppm

Logo: Para transformar % em ppm basta multiplicar por 10.000;


Para transformar ppm em %, divide-se o valor por 10.000

PRINCIPAIS FONTES DE MINERAIS PARA RUMINANTES


Cálcio (Ca) e Fósforo (P):
Fosfato Bicálcico (CaHPO4.2H20): 23% Ca e 18% P
Carbonato de Cálcio (CaCO3): 40% Ca

Cloro (Cl) e Sódio (Na):


Cloreto de Sódio (NaCl): 60% Cl e 37% Na

Magnésio (Mg):
Óxido de Magnésio (MgO): 60,3% Mg

Cobre (Cu):
Sulfato de Cobre (CuSO4.5H2O): 25,5% Cu
Zinco (Zn):
Óxido de Zinco (ZnO): 80,3% Zn

Cobalto (Co):
Sulfato de Cobalto (CoSO4.7H2O): 24,8% Co

Iodo (I):
Iodato de Potássio (KIO3): 59% I

Manganês (Mn):
Sulfato de Manganês (MnSO4.H2O): 32,5% Mn

Enxofre (S):
Enxofre em pó (S0): 96% S

Selênio (Se):
Selenito de Sódio (Na2SeO3): 45% Se

FORMULAÇÃO DE MISTURA DE MINERAIS:


Considerar um grupo de vacas: 450 kg/ PV
Consumo de MS: 2,2 % PV
Logo, CMS = 10 kg/cab/dia

Fósforo:
Fosfato bicálcico: 18% de P

1 ppm = 1 mg/kg
500 ppm P (demanda) = 500 mg P/kg MS
500 mg P/kg MS = 5000 mg/10 kg MS
5000 mg/10 kg MS = 5 g P/10 kg MS
= 5 g P/cab/dia

100 g de fosfato bicalcico ----- 18 g P


X --------------------------- 5 g de P/cab/dia

X= 27,778 g de fosfato bicalcico/cab/dia


Magnésio:
Óxido de magnésio: 60,3% de Mg

150 ppm Mg (demanda) = 150 mg Mg/kg MS


150 mg Mg/kg MS = 1500 mg/10 kg MS
1500 mg/10 kg MS = 1,5 g Mg/10 kg MS
= 1,5 g Mg/cab/dia

100 g de Óxido de Magnésio ----- 60,3 g de Mg


X ------------------------------ 1,5 g de Mg/cab/dia

X = 2,487 g Óxido de Magnésio/cab/dia

Zinco:
Óxido de zinco: 80,3% de Zn

25 ppm Zn (demanda) = 25 mg Zn/kg MS


25 mg Zn/kg MS = 250 mg Zn/10 kg MS
250 mg Zn/10 kg MS = 0,25 g Zn/10 kg MS
= 0,25 g Zn/cab/dia

100 g de Óxido de Zinco ----- 80,3 g de Zinco


X -------------------------- 0,25 g de Zn/cab/dia

X = 0,311 g de Óxido de Zn/cab/dia

Cobre:
Sulfato de cobre: 25,5% de Cu

6 ppm Cu (demanda) = 6 mg Cu/kg MS


6 mg Cu/kg MS = 60 mg Cu/10 kg MS
60 mg Cu/10 kg MS = 0,06 g Cu/10 kg MS
= 0,06 g Cu/cab/dia

100 g sulfato de cobre ----- 25,5 g Cu


X ------------------------- 0,06 g Cu/cab/dia

X = 0,235 g sulfato de cobre/cab/dia

Cobalto:
Sulfato de cobalto: 24,8% de Co

0,4 ppm Co (demanda) = 0,4 mg Co/kg MS


0,4 mg Co/kg MS = 4 mg Co/10 kg MS
4 mg Co/10 kg MS = 0,004 g Co/10 kg MS
= 0,004 g Co/cab/dia

100 g sulfato de cobalto ----- 24,8 g Co


X -------------------------- 0,004 g Co/cab/dia

X = = 0,016 g sulfato de cobalto/cab/dia


Iodo:
Iodato de potássio: 59% de I

0,4 ppm I (demanda) = 0,4 mg I/kg MS


0,4 mg I/kg MS = 4 mg I/10 kg MS
4 mg I/10 kg MS = 0,004 g I/10 kg MS
= 0,004 g I/cab/dia

100 g iodato de potássio ----- 59 g I


X -------------------------- 0,004 g I/cab/dia

X = 0,007 g de iodato de potássio/cab/dia

Manganês:
Sulfato de manganês: 32,5%

10 ppm Mn (demanda) = 10 mg Mn/kg MS


10 mg Mn/kg MS = 100 mg Mn/10 kg MS
100 mg Mn/10 kg MS = 0,1 g Mn/10 kg MS
= 0,1 g Mn/cab/dia

100 g sulfato de manganês ----- 32,5 g Mn


X ----------------------------- 0,1 g Mn/cab/dia

X = 0,308 g sulfato de manganês/cab/dia

Enxofre:
Enxofre em pó: 96% de S

100 ppm S (demanda) = 100 mg S/kg MS


100 mg S/kg MS = 1000 mg S/10 kg MS
1000 mg S/10 kg MS = 1 g S/10 kg MS
= 1 g S/cab/dia

100 g enxofre em pó ----- 96 g S


X ----------------------- 1 g S/cab/dia

X = 1,042 g enxofre em pó/cab/dia

Selênio:
Selenito de sódio: 45% de Se

0,2 ppm Se (demanda) = 0,2 mg Se/kg MS


0,2 mg Cu/kg MS = 2 mg Se/10 kg MS
2 mg Se/10 kg MS = 0,002 g Se/10 kg MS
= 0,002 g Se/cab/dia

100 g selenito de sódio ----- 45 g Se


X ------------------------- 0,002 g Se/cab/dia

X = 0,004 g selenito de sódio/cab/dia


Sódio:
Cloreto de sódio: 37% de Na

1000 ppm Na (demanda) = 1000 mg Na/kg MS


1000 mg Na/kg MS = 10.000 mg Na/10 kg MS
10.000 mg Cu/10 kg MS = 10 g Na/10 kg MS
= 10 g Na/cab/dia

100 g cloreto de sódio ----- 37 g Na


X ------------------------ 10 g Na/cab/dia

X = 27,027 g cloreto de sódio/cab/dia

MISTURA MINERAL FORMULADA

EXIGÊNCIAS DIETÉTICAS DIÁRIAS DE MINERAIS NA MATÉRIA SECA


Consumo de macronutrientes = 25% das exigências
Consumo de micronutrientes = 60% das exigências
Fornecimento de Sódio = 100% das exigências
Fornecimento de Iodo = 200% das exigências.

MISTURA MINERAL
Formule um suplemento mineral para um lote de vacas com peso vivo médio de 450 kg e
consumo de MS de 2,2% PV.

Resolução: Consumo de MS = 2,2% x 450 / 100 = 10 Kg

P = 0,26% de 10 Kg de MS = 0,026Kg ou 26,0 g


Na = 0,10% de 10 Kg de MS = 0,010 Kg ou 10 g
Zn = 40 mg x 10 Kg de MS = 400,0 mg ou 0,4 g
I = 0,5 mg X 10 Kg de MS = 5,0 mg ou 0,005 g
Co = 0,1 mg x 10 Kg de MS = 1,0 mg ou 0,001 g

Assim no exemplo:
P- 25% de 26 g = 6,5 g
Na- 100% de 10 g = 10,0 g
Zn– 60% de 0,4 g = 0,24 g
I– 200% de 0,005 g = 0,01 g
Co– 60% de 0,001 g = 0,0006 g
MÚLTIPLA OU SAL PROTEINADO DO PERÍODO DA SECA
É uma fórmula de suplemento a ser fornecido para qualquer categoria de ruminantes mantidos a
pasto, cujo objetivo é corrigir as deficiências de proteína, energia e minerais no período da seca.

É uma fórmula de suplemento constituída de minerais e componentes energéticos

FORMULAÇÃO DE MISTURA MÚLTIPLA OU SAL PROTEINADO


Componentes de uma mistura múltipla:

1- Mistura mineral (premix) – 8 a 10%


2- Ureia + sulfato de amônia – 5 a 12%
3- Fonte proteica 15 a 40%
4- Fonte de energia – 20 a 30%
5- Sal (NaCl) – 10 a 25%

Fornecimento máximo : 0,1 a 0,2% do peso vivo da mistura. (Padrão: 1 g/kg PV)

EXEMPLOS DE MISTURAS MÚLTIPLAS


SAL PROTEINADO – SECA
10 kg de farelo de soja
42 kg de fubá
20 kg de núcleo mineral
19 kg de sal
9 kg de ureia

SAL ENERGÉTICO – ÁGUAS


13 kg de farelo de soja
73 kg de fubá
7 kg de núcleo mineral
4 kg de sal
3 kg de ureia

DESEMPENHO ANIMAL
CONSUMO DE ALIMENTO = CONSUMO DE MATÉRIA SECA (MS)

Consumo de MS: essencial para que as exigências sejam atingidas;


O animal precisa ingerir a quantidade adequada de alimento.

CONSUMO ANIMAL: QUALIDADE DO ALIMENTO X DISPONIBILIDADE DO ALIMENTO

PASTAGENS (FORRAGEIRAS TROPICAIS/GERAL):


Verão:
 acúmulo de massa (80% a 70% do potencial anual de produção)
 aumento de produção x queda no valor nutricional (fator: tempo)
 desafio do correto manejo da pastagem

Inverno:
Baixa produtividade;
Menor concentração de nutrientes na forragem;
Menor teor proteico e energético;
Principal queda: % de proteína;
Maior acúmulo de material fibroso e menos digestível;
Comprometimento do consumo de MS;
Queda no desempenho animal.
DISPONIBILIDADE DE ALIMENTO (FORRAGEM: PASTAGEM):
 DEPENDE MUITO DO MANEJO CORRETO DA PASTAGEM
 LOTAÇÃO ADEQUADA PARA CADA SISTEMA

Respeitar e trabalhar certo com fatores interelacionados como:


Entrada e saída dos piquetes (altura de entrada e saída = resíduo);
Definição adequada do número de piquetes;
Período de descanso e ocupação;

ESTABELECIMENTO DE LOTAÇÃO DE PASTAGEM


A taxa de lotação é a relação entre o número de unidades animais (UA) e a área ocupada pelos
animais durante um período de tempo.

Para calcular quantas UAs tem no pasto basta dividir o peso de todo o rebanho no pasto por 450,
pois uma UA (unidade animal) corresponde a uma vaca seca de 450 kg.

Para saber por hectare divida o total de UAs no piquete pelo tamanho do piquete. Ex: 92 novilhos
de 2-3 anos em 50 ha: 92 x 0,75 = 69 UA em 50 ha ou (69/50) 1,38 UA/ha.

ESTABELECIMENTO DA CAPACIDADE DE SUPORTE DA PASTAGEM


Como fazer o cálculo:
10 fêmeas de 400 quilos + 1 macho de 600 quilos = 4.600 quilos.
Este total corresponde a 10,2 UA que é 4.600 dividido por 450.
Se o pasto onde eles estão tem 10 hectares, significa que a lotação deste pasto é de: 1,02 UA/ha

ESTABELECIMENTO DO NÚMERO DE PIQUETES


Cálculo do número de piquetes (subdivisão). Aplica-se a fórmula N = Pd/Poc +1, onde:

-N é o número de piquetes
-Pd é o período de descanso
-Poc é o tempo de pastejo
-Tem-se, assim: em um pasto onde o pastejo é de 15 dias por 30 de descanso, precisamos de: N=
30/15 +1= 3 piquetes.

CÁLCULO DA ÁREA TOTAL


EX: 12 vacas x 400 kg + 1 touro x 600 kg =5.400kg

Cálculo da área total da pastagem:


Como a carga é 1,5 U.A/ha, logo 1 ha suportará 1,5 x 450 kg ou 675 kg de peso vivo.
Então, a área de pastagem para o total de animais será: 5.400 kg / 675 kg = 8 ha
Cálculo da área de cada piquete 8 ha / 3 = 2,67 ha.

PLANEJAMENTO DO CONSUMO DE VOLUMOSO


Que tipo de silo eu disponho na propriedade?
Quantos animais vão ser alimentados com essa silagem?
Por quanto tempo esses animais vão ficar confinados?
Tipos de silo?

CÁLCULO DA NECESSIDADE EM VOLUMOSO


Exemplo: um rebanho de vacas leiteiras (50 animais), com média de peso vivo de 450 kg,
comendo 2,5% do peso vivo em matéria seca da ração total (11,25 kg de MS), com relação
volumoso: concentrado 60:40 Quantidade de MS do volumoso consumido: 6,75 kg de MS por
animal/dia, se o alimento conservado apresenta 30 % de MS, a quantidade de material verde
oferecido a cada animal será de 22,5 kg de silagem fresca.
Se a necessidade de volumoso conservado for de 180 dias:
1 vaca: 22,5 kg silagem/dia/vaca
50 vacas: 22,5 x 50 = 1125 kg silagem/dia
50 vacas em 180 dias: 1125 x 180 = 202,5 t.

Para o exemplo anterior, assumindo perdas totais de 15%, com consumo previsto de 202,5 t de
silagem fresca, será necessário ensilar:
Quantidade a ser consumida: 202,5 de MV
“Quantidade a ser ensilada: 202,5 t /(100 – % perdas)
Assim: 202,5 t/(100-15) = 238 t MV”

ESTABELECIMENTO DA FORRAGEM DISPONÍVEL


Definição de forragem disponível: É a quantidade de matéria seca (kg de MS) disponível para cada
100 kg de peso vivo (P.V.) do animal por dia.

USO DA TÉCNICA DO QUADRADO PARA O ESTABELECIMENTO DA FORRAGEM DISPONÍVEL


A forragem disponível poderá ser estimada mediante o uso da técnica do quadrado: sendo
utilizado o quadrado com 0,25 m2 (0,5m x 0,5m) para os capins de crescimento prostrado
(Braquiárias, Tifton, Coast Cross, etc.), e de 1,0 m2 para os capins de crescimento cespitoso
(Colonião, Tanzânia, Mombaça, Elefante, etc.).

. Como exemplo, se for considerada uma pastagem de capim Tanzânia que, após a amostragem
de dez pontos, apresentou peso total de 17,0 kg, ou seja, peso médio por quadrado de 1,7 kg, será
obtido 1,70 kg/m2 e, se esse dado for extrapolado para um hectare, chegar-se-á a uma
disponibilidade de 17,0 toneladas de biomassa/hectare ou 3,4 toneladas de matéria seca (MS), se
for considerada a matéria seca do capim como sendo de 20%.

MANEJO NUTRICIONAL DE ANIMAIS LEITEIROS

PERÍODO DE TRANSIÇÃO EM VACAS LEITEIRAS


O que é o período de transição?
Por quê é importante?
O que acontece com a vaca?
Quais as consequências à saúde, produção e reprodução das vacas?
Qual o manejo nutricional a ser adotado?

CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO MUDANÇAS NO MANEJO NUTRICIONAL


Período Pré-parto:
Queda da flora amilolítica;
Aumento da flora celulolítica.

Período Pós-parto:
Aumento da flora amilolítica;
Queda da flora celulolítica.

CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO


Período crítico:
Capacidade de ingestão é diminuída
Exigências nutricionais são aumentadas
Balanço Energético negativo (BEN)
Início de algumas doenças importantes:
Retenção de Placenta e Metrite;
Deslocamento de abomaso à esquerda;
Acidose subclínica;
Laminite;
Cetose e fígado gordo;
Hipocalcemia;
Mastite;

CONSEQUÊNCIAS DO BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO


Perda de peso e CC (até 1,5 ponto)
 Baixos índices reprodutivos;
 Utilização de elevado nível de grãos no período pós-parto;
Problemas metabólicos.

ESTRATÉGIAS DE MANEJO NUTRICIONAL PARA DIMINUIR O BEN


Atender as exigências de nutrientes da vaca;
Balanço entre PNDR e PDR;
Adaptar a microbiota ruminal e a vaca à dieta de lactação antes de sua parição, diminuindo o
BEM;
Fornecer rações totais e se possível agrupar as vacas;
 Minimizar as perdas de CC;
 Evitar doenças metabólicas.
Balancear a dieta visando elevar ao máximo a IMS (diminuição de até 30% do CMS nas últimas 3
semanas antes do parto);(Maximizar o CMS)
Manter sempre no cocho volumoso fresco e de qualidade – mínimo de 1,3Mcal de El/kg de MS;
As vacas devem atingir o pico de consumo de MS até a décima semana após o parto – 4% PV;
O teor de matéria seca da dieta total deve estar entre 50 a 75%;
Durante os meses mais quentes pelo menos 60% da dieta deveria ser oferecida à noite. (1°C
acima de 25ºC ≥ 3% o consumo de MS);
Oferecer de preferência dieta completa (se o concentrado for fornecido separado fazê-lo após
o fornecimento do volumoso);
O teor de proteína da dieta deve ser de 18 a 19% na MS, dos quais 35 a 40% não degradáveis no
rúmen ("by pass");
Vacas com produções acima de 35 kg/ dia devem passar a receber alguma fonte de gordura a
partir da quinta semana pós-parto;
Cocho bem localizado e dimensionado;

CARACTERÍSTICAS DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO MUDANÇAS NO MANEJO NUTRICIONAL


-Diarreia: fermentação excessiva nos intestinos, possivelmente excesso de produção de ácidos
(excesso de CHO’s, baixa fibra efetiva);
-Fezes com grande formação de bolhas e espuma: indicativo de excesso de produção de gases
nos intestinos (excesso de carboidratos, baixa fibra efetiva);
-Fezes com placas de mucina: indicando injúria na parede intestinal causada por baixo pH
(fermentação acentuada, excesso de carboidratos, baixa fibra efetiva);
-Fezes peneiradas magnificadas: Não se observa muitas partículas > 1,3 mm, nem presença de
grãos – fibra efetiva adequada, a ração teve tempo de permanência no rúmen adequado para ser
fermentada.

CONDIÇÃO CORPORAL AO PARTO


Entre 3 e 4 – Mais saúde, menores problemas e melhor IMS
Menor que 3 – Produzirá menos e terá maior período de serviço
Maior que 4 – Maior chance de DA, FG e baixos índices reprodutivos
EFEITO DAS CONDIÇÕES CORPORAL AO PARTO NA PRODUÇÃO DE LEITE
Para se ter uma ideia do total de leite que uma vaca deixa de produzir, em função da má condição
corporal ao parto (abaixo do escore 3), basta multiplicar o valor da produção de leite obtida no
pico da lactação pelo índice 230 para vacas e 250 para novilhas.

PERÍODO DE LACTAÇÃO
Período mais importante – 2 a 3 meses pós-parto

Neste período ocorrem:


 Grande mobilização de reservas orgânicas;
 Produção de leite;
 Nova gestação;

A vaca ao parto deverá ter reserva, em torno de 10% de seu peso a fim de fazer face ao deficit
nutricional comum no início da lactação.

EXEMPLO: Uma vaca de 600 kg de PV deverá ter um adicional de 60 kg de reservas corporais.


Cada kg de PV corresponde em torno de 5 mcal de energia líquida lactação e 320 gramas de
proteína.

Assim: A produção de um quilo de leite necessita: 0,74 Mcal de energia líquida lactação e 90
gramas de proteínas brutas (PB), No exemplo: Esta vaca tem em “reserva” o equivalente a 405 kg
de leite (base energia), ou seja (60 x 5/0,74) e em torno de 213 kg de leite com base na proteína
(60 x 320/90).

ANORMALIDADES METABÓLICAS
CETOSE E FÍGADO GORDUROSO
Alta demanda de energia e consumo inadequado fazem com que o animal entre num balanço
energético negativo, mobilizando suas reservas de gorduras, predispondo-o à esteatose hepática
e à cetose.
Também chamada de acetonemia, acetonúria e hipoglicemia é uma desordem metabólica
associada ao balanço energético negativo e à carência de carboidratos precursores de glicose,
após o parto de vacas de elevada produção de leite.

Exames sanguíneos realizados por meio de equipamentos específicos podem mensurar os níveis
de betahidroxibutirato no sangue, o que indica presença de corpos cetônicos fora dos parâmetros
normais. Um tratador cuidadoso consegue facilmente detectar mudanças no odor de hálito e
urina.
Valores de BHBA alto (> 1400 µmol/L) na 1ª semana após o parto resultou em perda de 334 kg de
leite para cada animal diagnosticado, considerando 305 dias de lactação.

Sintomas:
flutuação na PL;
Procura por fibra longa (palhas, cama ou esterco);
Fezes sem consistência, diarreia com odor ácido; Vacas magras, com dietas ricas em energia;
Incidência de torção de abomaso, abcessos de fígado e juntas inchadas.

LAMINITE
Inflamação asséptica das camadas dérmicas dentro do casco e é a maior causa de manqueira de
vacas leiteiras, relacionada a acidose ruminal.

Crescimento anormal do casco ou alterações na forma;


Ocorrências de fissuras ou anéis na superfície do casco;
Ocorrência de verrugas peludas no casco;
Consumo de MS variável de um dia a outro (>1 kg/dia);
IMPORTÂNCIA DO TAMANHO DE PARTÍCULAS E TEOR DE FIBRA EFETIVA DA DIETA
 Mastigação e salivação são garantidos com volumosos possuindo tamanho de partícula e fibra
efetiva adequados;
 Vacas consomem em média 10 a 12 refeições/dia e devem passar 1/3 do tempo ruminando e 1/3
descansando;
 Falta de fibra efetiva provoca acidose, decréscimo de consumo, laminite, diarreia, queda na
produção etc
Características das fezes indicam se a dieta está adequada

HIPOCALCEMIA
A hipocalcemia comumente conhecida como hipocalcemia pós-parto, paresia puerperal, febre
vitular ou febre do leite, é uma doença metabólica que está associada com o parto e o início da
lactação em vacas leiteiras e é caracterizada pelo rápido declínio das concentrações de cálcio no
sangue.

O QUE SÃO DIETAS ANIÔNICAS


O uso de dietas aniônicas no pré-parto, que utilizam mais ânions (íons com carga negativa, como
Cl e S) que cátions (íons com carga positiva, como Na e K), levando a uma diferença catiônica-
aniônica da dieta (DCAD) negativa;

COMO FUNCIONA A DIETA ANIÔNICA


A dieta aniônica previne mudanças muito bruscas na concentração de cálcio após o parto, através
de mecanismos de adaptação do próprio organismo como a diminuição da excreção de cálcio,
aumento da absorção intestinal e reabsorção óssea.

COMO FORMULAR DIETAS ANIÔNICAS?


Tal estratégia é alcançada geralmente pela inclusão de sal mineral rico em cloretos e sulfatos, e
evitar o fornecimento de forragens de alta qualidade que possuem elevada concentração de
potássio (íon de carga positiva).

ESTRATÉGIAS PARA DIMINUIR FEBRE DO LEITE


Dieta pré parto ou de transição: 30 dias antes do parto reduzir os níveis de cálcio e sal comum
para a metade dos níveis normais para evitar a febre do leite e o edema de úbere, no caso do sal
comum. VOLUMOSOS A BASE DE SILAGEM DE MILHO, menor concentração de K +.

Balanço de Cátions e Ânions na Dieta (BCAD) negativo Sais aniônicos


Monitorar o pH da urina é uma forma de controlar a dieta aniônica: o ideal é entre 6,0 e 6,5.-
Abaixo de 5,5 significa excesso de sais aniônicos na dieta
Holandesas: 6,2 a 6,8 (não menos que 5,5), Jersey: 5,8 a 6,4 (não menos que 5,0).

FORMULAÇÃO DE SUPLEMENTOS PARA RUMINANTES

Para se calcular um suplemento é necessário o conhecimento:


Composição nutricional da pastagem;
Consumo da pastagem;
Identificação das deficiências nutricionais do animal;
Composição nutricional dos ingredientes do suplemento.

• Composição da pastagem – É determinada em material coletado simulando pastejo;


• A representatividade do material coletado é de suma importância para se obter bons resultados
com a suplementação;
• Compra dos ingredientes deve ser feita em função do custo unitário do nutriente.
Custo unitário do nutriente (CUN) = A ÷ (B÷100 x C÷100)
Sendo:

A = preço de 1 quilo do ingrediente;


B = porcentagem de MS do ingrediente;
C = porcentagem do nutriente na MS do ingrediente

Exemplo: cálculo do custo da proteína bruta do farelo de soja.


Preço/kg = R$0,35;
Teor de matéria seca do farelo de soja = 89%;
Teor de proteína bruta do farelo de soja = 46%.
Portanto, CUN = [0,35 ÷ (89÷100 x 46÷100)] = R$ 0,85/kg de PB.

FORMULAÇÃO DE SUPLEMENTOS PARA VACAS LEITEIRAS


Uma propriedade com 50 vacas em início de lactação, pesando em média 600 kg, com uma média
de produção de 30 kg de leite/dia, com um teor de gordura de 3,8%. Os animais não estão
ganhando peso.

1º PASSO: CORREÇÃO DO TEOR DE GORDURA NO LEITE DE 3,8% PARA 4%.


Leite a 4% = (0,4)x(kg de leite) + 15x(kg de gordura)
Leite a 4% = (0,4)x(30) + 15.(30x0,038)
Leite a 4% = 12 + 15x(1,14) =29,1 kg de leite/dia

2º PASSO: CÁLCULO DAS EXIGÊNCIAS DE ENERGIA LÍQUIDA E PROTEÍNA BRUTA


A energia líquida requerida para produção de 1 kg de leite com 4% de gordura é 0,74 Mcal.
Para 29,1 kg de leite, EL = 21,534 Mcal

A PB requerida para 1 kg de leite com 4% de gordura = 90 g (0,09 kg).


Para 29,1 kg de leite, PB= 2,619 kg.

3º PASSO: CÁLCULO DAS EXIGÊNCIAS EM CÁLCIO E FÓSFORO


O Ca requerido para produção de 1 kg de leite com 4% de gordura = 3,21 g (0,00321 kg).
Para produção de 29,1 kg de leite, Ca=0,093 kg.

O P requerido para produção de 1 kg de leite com 4% de gordura = 1,98 g (0,00198 kg).


Para produção de 29,1 kg de leite, P= 0,058 kg.

4º PASSO: ESTABELECIMENTO DO CONSUMO DE MS


IMS (kg/d) = (0,372 x LCG + 0,0968 x PV 0,75) x (1 – e (-0,192 x SEL = 3,67)

Em que: LCG = leite corrigido para 4% de gordura (kg/d);


PV = PV em kg;
SEL = semanas em lactação.
O termo 1 – e (-0,192 x SEL = 3,67) ajusta para depressão na IMS no início da lactação.

CMS= 2,5% PV +(0,1x PL)


CMS= 15 + 2,91
CMS =17,91 kg
5º PASSO: EXIGÊNCIA DE ENERGIA
Consumo de MS = 21 Kg / dia

CONSUMO DE ENERGIA LÍQUIDA:


21 kg de MS ingerido → 31,234 Mcal EL
1 kg de MS ingerida → X

X = 1,49 Mcal EL / Kg de MS ingerida

21 Kg de MS ingerido → 3,025 Kg de PB
1Kg de MS ingerida → X

6º PASSO: EXIGÊNCIA DE PROTEÍNA


X = 0,144 Kg PB / Kg de MS ingerida ou 144 g/1000 g
ou seja X = 14,4 % de PB

7º PASSO: CÁLCULO DAS EXIGÊNCIAS EM CÁLCIO


CONSUMO DE Ca:

21 Kg de MS ingerido → 0,117 Kg de Ca
1Kg de MS ingerida → X

X = 0,0056 Kg Ca / Kg de MS ingerida ou 5,6g/ 1000g de MS


ou seja X = 0,56 % de Ca

8º PASSO: CÁLCULO DAS EXIGÊNCIAS EM FÓSFORO


CONSUMO DE P:

21 Kg de MS ingerido → 0,075 Kg de P
1Kg de MS ingerida → X

X = 0,0036 Kg PB / Kg de MS ingerida
ou seja X = 0,36 % de P

QUANTIDADE MÁXIMA DE VOLUMOSO A SER UTILIZADO


50% de silagem de sorgo + 50% de feno de alfafa = 1,35 Mcal/Kg de MS

50% de milho + 50% de farelo de soja = 0,845 + 0,970 = 1,815 Mcal / Kg de MS

Como será acrescentado cerca de 2% de suplemento mineral retiraremos esta percentagem do


total de concentrado que será utilizado, portanto 1,815 Mcal x 98% = 1,7787 Mcal / Kg de MS (EL do
concentrado a ser utilizado)

AS EQUAÇÕES SERÃO DEFINIDAS DE ACORDO COM OS TEORES DE ENERGIA:


Equação (1) 1,35 V + 1,7787 C = 1,49
Equação (2) V + C = 1

Para anular a variável V, multiplicam-se todas as variáveis da equação (2) por (V) 1,35 e em
seguida determinam-se as diferenças entre os valores da equação (1) dos valores da equação (2)
para construir a equação (3):
DEFINIÇÃO DA RELAÇÃO VOLUMOSO: CONCENTRADO A SER UTILIZADA
Então eliminando a variável V teremos:

(Eq.1)1,35 V + 1,7787 C = 1,49


(eq.2)1,35 V + 1,35 C = 1,35
(eq.3) 0 V + 0,4287 C = 0,14

Isolando a variável C:

C = 0,14/ 0,4287
C = 0,326
C = 33%

Como teremos 33% de concentrado por diferença (100% - 33%)


Temos a porcentagem de volumoso a ser utilizado na dieta, que será de 67%.
Como o animal consome cerca de 21 kg de MS, este irá consumir cerca de 14,07 kg (21 x 67%) de
volumosos. Sendo 50% de silagem de sorgo, 7,035 kg, e 50% de feno de alfafa, 7,035 kg.

CÁLCULOS DAS PROPORÇÕES DOS CONCENTRADOS COM BASE NA EL E NA PB DO MILHO MOÍDO


(MI) E DO FARELO DE SOJA (FS):

Então:
Equação (1) 1,69 Mi + 1,94 FS = 12,234
Equação (2) 0,08 Mi + 0,49 FS = 1,475

Para anular a variável Mi, multiplicam-se todas as variáveis da equação (2) por 21,125 (1,69 ÷ 0,08)
e em seguida determinam-se as diferenças entre os valores da equação (1) dos valores da
equação (2) para construir a equação (3): Nova equação (2) 1,69 Mi + 10,35 FS = 31,16

Equação (3) 0 Mi + 8,41 FS = 31,21

Isolando a variável FS:


FS = 31,21÷8,41 = 2,26 kg de FS

QUANTIDADE DE MILHO A SER UTILIZADA NA RAÇÃO


Então: substituindo na fórmula estabelecemos a quantidade de milho a ser utilizada
Assim:

1,69 M + 1,94 FS = 12,234


1,69 M + 1,94X(2,26) = 12,234
1,69 M + 4,38 = 12,234
M= 1,69 M = 12,234- 4,38
M= 1,69M = 7,85
M= 7,85 ÷ 1,69
M= 4,65 kg de milho

CÁLCULO DO SUPLEMENTO MINERAL


Neste exemplo: Faremos o cálculo de minerais em relação ao déficit de fósforo pois o Cálcio está
equilibrado

Então:
1 kg de suplemento mineral---------------0,2 kg de P
X kg de suplemento mineral -------------- 0,015 de P

X= 0,075 kg de suplemento mineral


TRANSFORMANDO PARA MATÉRIA NATURAL

7,035 kg de feno ----------- 90% MS


X ------------------------- 100%
X = 7,82 kg de feno de alfafa

7,035 Kg de silagem de sorgo ------------ 30%


X---------------------------------------100 %
X = 23.450 kg

4,64 de milho----------------------88% MS
X ---------------------------------100%
X = 5,27 kg

2,26 kg de farelo de soja -----------------90% MS


X --------------------------------------- 100%
X = 2,51 kg de farelo de soja

0,075 kg de suplemento mineral ------------ 90% MS


X ----------------------------------------- 100%
X = 0,083 kg de suplemento mineral

Cálculo da % de cada alimento na ração:


Silagem de Sorgo
39,133 kg (total) -------------- 100%
23,45 kg --------------------- X
X = 59,92% de silagem de sorgo, ou seja, aproximadamente 60%

Feno de Alfafa
39,133 kg --------------------- 100%
7,82 kg ----------------------- X
X = 19,98% de feno de alfafa, ou seja, aproximadamente 20%

Milho Rolão
39,133 kg ---------------------- 100%
5,27 kg ------------------------ X
X = 13,47% de milho rolão

Farelo de Soja
39,133 kg ---------------------- 100%
2,51 kg ------------------------ X
X = 6,41% de farelo de soja

Suplemento Mineralização
39,133 kg ----------------------- 100%
0,083 kg ------------------------ X
X = 0,0212% de suplemento mineral

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