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T130 /T131

CARTILHA
MEDICINA

2022
Universidade Federal do Ceará
Índice
1.Introdução
2.Medicina e UFC
2.Planilha notas x acertos
3.Redações
4.Depoimentos
5.Encerramento

t130.medufc

t131medufc
INTRODUÇÃO
Oii, futuros calouros da ufc
fortaleza.
Nós , da turma 130 e 131 ,
trouxemos uma cartilha para
ajudar vocês a alcançar a tão
sonhada vaga.
Centro acadêmico 12
de maio

Aqui a gente sintetizou as principais


informações relativas aos acertos e
redações no Enem do nosso ano, além
da apresentação de uma das melhores
faculdades Norte-Nordeste.

Espero que esse material ajude vocês a


conquistar o lugar de vocês na federal do
Ceará, torcemos por vocês!!!
Associação atlética
SELVAGEM
MEDICINA E UFC
Oie futuros calouros ! Vim falar um pouco sobre a UFC para
vocês. Como sabem, a famed foi a primeira faculdade de
medicina do Ceará,sendo sua 1 aula oficial no dia 12 de maio
(mesmo nome do cursinho popular que ofertamos ) de 1948 !
Desde então, somos referência não somente no Estado,mas em
todo o Brasil e mundo,visto os inúmeros rankings nacionais e
internacionais nos quais a UFC se destaca. A Famed possibilita
diversos eixos de atuação,de modo que você terá várias
oportunidades incríveis que somente a Federal do Ceará
disponibiliza. No eixo de pesquisa e inovação,por exemplo,
estamos sempre buscando aprimorar tecnologias médicas que
possam melhorar a qualidade de vida de toda a sociedade,
como a criação do capacete Elmo ( destinado a pacientes com
covid- 19) e o desenvolvimento do uso da pele de tilapia como
tratamento de queimaduras,método que impactou a vida de
diversos pacientes,ganhou vários prêmios e apareceu até em
Grey's anatomy 👀🫰🏻

Foto do NPDM( Núcleo de


Pesquisa e Desenvolvimento
de Medicamentos),um dos
maiores laboratórios da
América Latina ; foi onde a
pesquisa com a pele de tilápia
foi desenvolvida
MEDICINA E UFC
Na parte cirúrgica e clínica, temos uma complexa
infraestrutura que possibilita um aprendizado sensacional,
com as ilhas ( centros de diversos atendimentos ), a MEAC (
Maternidade Escola Assis Chateaubriand) e o Hospital Walter
Cantídio. Sério, ter um hospital universitário faz uma
diferença enorme na graduação !! Além de tudo isso,na UFC
Fortaleza ainda existem diversass Ligas e projetos incríveis,
que tornam os nossos 6 anos muito mais ricos e nós permitem
" sair da bolha". Além de tudo isso, ainda temos o Restaurante
Universitário, que tem uma boa comida por preço acessível
(1,10), temos atendimentos odontológicos e médicos
gratuitamente e muito mais.... Sem dúvidas, a Famed é a
maior e a gente espera que essa cartilha ajude vocês a
arrasar no Enem! Nos vemos nos corredores da faculdade ein !

Meac

Nosso HU

ME
PLANILHA NOTA E
ACERTOS
PLANILHA NOTA E
ACERTOS
PLANILHA NOTA E
ACERTOS
Redação
Cássia Caroline Aguiar da Ponte - Nota 1000
C1: 200 | C2: 200 | C3: 200 | C4: 200 | C5: 200
A série “Caminhos da Reportagem”, disponível no Youtube, abordou, em um de seus
episódios, a invisibilidade de alguns indivíduos ocasionada pela ausência de
documentação pessoal, discutindo, por conseguinte, os prejuízos gerados por essa
lamentável conjuntura na sociedade. Essa obra documental desperta reflexão, posto que
a falta de registro civil, embora comprometa a garantia de acesso à cidadania, está
presente na realidade brasileira devido, principalmente, à negligência governamental e
à falta de informações, fazendo dessa questão uma problemática que merece ser
debatida com mais atenção no Brasil.
Com efeito, a negligência governamental colabora com a permanência do desrespeito
aos direitos fundamentais das pessoas, uma vez que a escassez de políticas públicas
direcionadas à garantia da cidadania é um dos responsáveis pela invisibilidade de parte
da população, tendo em vista que alguns brasileiros não possuem documentação pessoal,
a qual é necessária para o seu reconhecimento como cidadão. Para demonstrar isso, esse
cenário foi apresentado no USP Talks, evento realizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa da
Universidade de São Paulo, e, segundo os fatos expostos, menos de 10% da verba
destinada à promoção da cidadania é utilizada para mudar o déficit no registro civil.
Desse modo, apesar de a existência de muitos indivíduos não ser oficialmente
reconhecida pelo Estado, pouco é feito por ele para alterar essa triste realidade, o que
demonstra a necessidade de medidas que amenizem essa problemática.
Além disso, a falta de informações é determinante para o desprovimento de registro
civil, visto que muitos brasileiros não conhecem a importância dessa documentação e,
por isso, não procuram os serviços públicos. Essa situação, mesmo que seja pouco
discutida na sociedade, foi abordada no podcast “O Assunto”, no qual a jornalista Renata
Lo Prete entrevistou uma senhora que, por ter tido o parto em casa e por desconhecer a
fundamentalidade do registro de seu filho, não solicitou a certidão de nascimento. Assim,
torna-se óbvio que a desinformação contribuiu com esse lamentável quadro.
Evidencia-se, portanto, a substancialidade de uma alteração nesse preocupante
cenário. Para tanto, o Ministério Público Federal deve intensificar a fiscalização do
Ministério da Cidadania, pois não é aceitável que a omissão dos órgãos governamentais
seja uma das causas da falta de registro civil. Isso será executado por meio da criação de
grupos de monitoramento formados por fiscais capacitados, a fim de permitir a garantia
de acesso à cidadania aos brasileiros. Paralelamente, cabe aos veículos de comunicação
a realização de campanhas informativas, com o intuito de ampliar o conhecimento sobre
a essencialidade da documentação pessoal e, dessa forma, transformar a realidade
apresentada na série “Caminhos da Reportagem”.
Redação
Carla Larissa Farias Leitão - Nota 940
C1: 180 | C2: 200 | C3: 180 | C4: 180 | C5: 200
No livro “Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago, os indivíduos acometidos pela fictícia
“cegueira branca” são invisibilizados socialmente, posto que têm os direitos básicos suspensos.
Apesar de distópica, essa situação pode ser comparada à condição dos brasileiros cujo registro civil
não foi emitido, tendo em vista que eles são impedidos do acesso à cidadania plena, o que é
preocupante, porque lesa a qualidade de vida desses cidadãos, além de impedir a participação
política deles, cenário inconcebível.
Com efeito, é válido pontuar que a inexistência de registro civil impede o acesso a serviços
essenciais, como os de saúde e educação, com isso, a qualidade de vida dos indivíduos afetados por
essa complicação é prejudicada. Assim, conforme abordou o jornal Carta Capital, as desigualdades
sociais e regionais são agravadas, uma vez que esse contingente marginalizado da população é
invisibilizado, não recebendo, por isso, amparo governamental, de modo a potencializar a
ocorrência de crises no sistema sanitário e no projeto educacional. Destarte, é perceptível a
urgência em garantir o acesso à identificação por esses indivíduos, já que os direitos básicos
necessários a uma vida digna carecem desse fator para serem efetivamente oferecidos.
Também cabe abordar, paralelamente, que a participação política, imprescindível em uma
democracia, é negada aos indivíduos sem identificação oficial, consequentemente, as decisões
públicas tendem a ser parciais, não suprindo as necessidades dessa parcela social. Então, verifica-se
que os interesses regionais podem ser negligenciados, visto que a parcela “invisível” da população
nordestina, por exemplo, supera as de duas outras regiões brasileiras somadas, segundo divulgou a
revista Superinteressante, desfavorecendo, portanto, o desenvolvimento social dessa área. Desse
modo, denota-se a necessidade de modificar esse cenário o qual obstaculiza a intervenção estatal
adequada, excluindo milhões de brasileiros do exercício cidadão.
Isso posto, é importante garantir o acesso à cidadania no Brasil pela universalização do acesso ao
direito do registro civil. Para tanto, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos deve,
com o apoio do Ministério da Justiça, viabilizar a participação política dos indivíduos privados de
identificação social e, ainda, promover uma qualidade de vida adequada para eles, pois isso
mitigará a invisibilização a que são submetidos, favorecendo-os como cidadãos. Essas ações serão
realizadas por meio da disponibilização do serviço de emissão do documento identificador em
unidades públicas móveis, as quais visitem comunidades sem acesso a esse recurso, a fim de
democratizar o acesso ao registro civil. Dessa maneira, a negligência a qual aflige esses brasileiros,
comparável àquela descrita por Saramago em “Ensaio sobre a cegueira”, será atenuada.
Redação
Lucas Arêa Leão Barreto - Nota 980
C1: 180 | C2: 200 | C3: 200 | C4: 200 | C5: 200
A cultura é um conjunto de valores e costumes sociais, os quais permitem a aproximação
entre indivíduos com essa mesma identidade. No entanto, essa noção de pertencimento a um
grupo está - muitas vezes - desvinculada de uma existência oficial conferida pelo Estado.
Nesse contexto, a invisibilidade e a falta de registro civil são causadas por falhas estatais e
dificultam o acesso aos direitos cidadãos no Brasil.
Diante da problemática da garantia dos direitos individuais, o filósofo John Locke defende a
tese de um contrato social. Esse acordo firmado entre as partes prevê que a entidade criada,
o Estado, garantiria o acesso igualitário aos direitos constitucionais. Entretanto, houve a
quebra desse contrato, uma vez que a cidadania não existe para todos. Ademais, segundo
Jean-Paul Sartre, a existência precede as escolhas de uma pessoa. Assim, de acordo com
dados do IBGE de 2015, quase três milhões de “brasileiros” não possuem nenhuma autonomia
para escolher, dado que não são titulares de um simples registro de nascimento.
Consequentemente, a Constituição Federal de 1988, para esses “Joãos” e “Marias”, não
passa de um livro de ficção. Ou seja, a Carta Magna, que é a base democrática do Brasil, é
incapaz de assegurar uma existência plena a esses brasileiros. Desse modo, eles são vítimas
da cidadania mutilada, de Milton Santos, pois são privados dos documentos necessários para
a concretização dos seus direitos. Além do prejuízo individual, a sociedade também perde,
visto que eles não podem exercer seu papel cidadão de eleger seus representantes e não
conseguem, devido à falta de acesso à educação e ao mercado de trabalho formal, contribuir
para o progresso econômico da nação.
Portanto, medidas são necessárias para difundir a cidadania plena a todos os habitantes do
Brasil. Para isso, cabe ao Ministério da Cidadania a responsabilidade de tornar a existência
oficial acessível a todos os brasileiros, por meio da criação de “cartórios móveis” que possam
ser deslocados para garantir o registro de certidões de nascimento e a emissão de outros
documentos, como o título de eleitor e a carteira de trabalho, com a finalidade de
possibilitar que esses cidadãos exerçam seus direitos civis, políticos e sociais. Assim, todo
brasileiro possuirá não somente a mesma cultura, mas também o mesmo acesso à cidadania.
Redação
Luiz Alberto de Freitas Júnior - Nota 980
C1: 200 | C2: 200 | C3: 200 | C4: 180 | C5: 200
A Constituição Federal de 1988 assegura, em seu Artigo 1º, o acesso à cidadania enquanto
fundamento da República. No entanto, muitas pessoas ainda são invisibilizadas em virtude da
ausência de documentação básica de nascimento, o que impossibilita o pleno alcance de políticas
públicas cidadãs. Esse panorama nefasto suscita ações mais enfáticas do Poder Público e da
sociedade civil em prol de garantir o registro civil aos mais vulneráveis.
A princípio, vale destacar que o Governo Federal tem falhado em enfrentar a marginalização dos
habitantes sem documento de nascença. Prova disso é que são escassas as políticas de
identificação e rastreamento dessa parcela populacional realizadas pela Assistência Social, as
quais possam agilizar o processo de registro civil de pessoas fragilizadas socialmente em abrigos
de idosos, em orfanatos e em hospitais psiquiátricos, a exemplo do programa Caminhão do
Cidadão, do Ceará, que recebe solicitações de documentos no interior do estado. Em face da
negligência governamental em âmbito nacional, os indivíduos que não possuem documentação
perdem o acesso ao mercado de trabalho e às políticas de transparência de renda, subsistindo
sem qualquer amparo social efetivo, fato que contraria a lógica constitucional da cidadania e
que demanda atuação estatal.
Ademais, é evidente que a sociedade civil corrobora o paradigma da invisibilidade do segmento
que não detém documentos. Tal situação aflitiva ocorre quando famílias desconsideram a
existência de dele no meio social, quando escolas não incentivam o debate acerca da ampliação
da cidadania a esse público e quando ONGs não promovem mutirões comunitários para encontrar
os moradores locais que vivem sem certidão de nascimento. Sob essa perspectiva, a fraca noção
de senso de coletividade ajuda a naturalizar a problemática e, assim, dificulta a construção de
uma nação onde todos, devidamente documentados, possam usufruir de seus direitos, o que
requer a urgente formação de uma mentalidade social ressignificadora, inclusiva e humanitária.
Destarte, com o fito de transformar os sujeitos sem documentos em cidadãos efetivos, compete
ao Governo Federal, responsável pela melhoria das condições de vida no Brasil, elaborar mais
políticas massivas de cadastramento civil da população, mediante um replanejamento de
prioridades orçamentárias, o qual possibilite o envio de equipes especializadas em
documentação às localidades mais remotas e vulneráveis do país, como já ocorre no Ceará, visto
que isso facilita a efetivação de políticas públicas promotoras da cidadania. Cabe, ainda, à
sociedade civil desenvolver um paradigma mais humanizado em relação às pessoas sem registro,
a partir de debates e de ações que reconheçam suas existências como igualmente dignas e
respeitáveis.
Redação
Déborah Araújo Leitão - Nota 980
C1: 180 | C2: 200 | C3: 200 | C4: 200 | C5: 200
Na série “Grey’s Anatomy”, criada por Shonda Rhimes, Bailie, uma das médicas do seriado alerta o
seu filho a sempre portar um documento de identificação, com a justificativa de que, caso o pior
aconteça, isto é, ele morrer, ele não será considerado um indigente. Fora da ficção, no Brasil
contemporâneo, uma parcela expressiva da população ainda não usufrui desse direito básico
experimentado pelo filho de Bailie, o de ter um dos documentos mais importantes, a certidão de
nascimento. Nesse sentido, destacam-se como causas da problemática as desigualdades regionais e
a omissão estatal.
Deve-se ressaltar, a princípio, que uma das raízes do problema são as diferenças de ordem
geográfica do acesso a esse direito. Sob essa óptica, é lícito ressaltar a história narrada no livro
“Vidas Secas”, escrito por Graciliano Ramos, em que, em um dos trechos da obra, é mostrado o zelo
com que a família de retirantes guarda as suas certidões de nascimento em um baú, haja vista que
esse registro civil é algo raro de ter-se no sertão do nordeste. Diante disso, percebe-se que esse
impasse não se restringe à literatura, pois, de acordo com o IBGE, 828 mil pessoas do nordeste
brasileiro ainda não têm seus registros de nascimento. Logo, é possível perceber que há uma
grande segregação dos cidadãos pobres e que moram em locais afastados, os quais são
invisibilizados pela burocracia a terem suas cidadanias.
Outrossim, outra dificuldade enfrentada é a negligência do Estado. Nesse viés, é importante
ressaltar a afirmação do filósofo Friedrich Hegel, “O Estado é o pai da população e tem o dever de
cuidar dos seus filhos”. Todavia, o governo brasileiro tem contrariado esse pensamento, uma vez
que se mostra um pai ausente ao não garantir o acesso à cidadania no Brasil, por meio do registro
civil a todos. Em suma, tornar esse documento gratuito, de acordo com a lei promulgada em 1997,
não é a solução final para essa questão, a qual necessita de um trabalho árduo e múltiplo para
tornar esses indivíduos visíveis ao poder público.
Portanto, medidas não necessárias para reverter esse quadro de segregação. As prefeituras de
todo o país, importantes polos de administração na esfera municipal, devem criar o projeto
denominado “indigente, não! Cidadão”, o qual será realizado por meio de mutirões em praças
públicas, os quais deverão mobilizar os cidadãos que ainda não têm a certidão de nascimento a ir
até lá e resolver essa pendência. Ademais, é imprescindível expandir essa iniciativa para alcançar
os locais mais remotos do país e incluir a todos, independente da localização. Espera-se, com essa
ação, garantir o acesso à cidadania no Brasil, por meio do registro civil.
Redação
Adriana Araújo Oliveira - Nota 940
C1: 160 | C2: 200 | C3: 200 | C4: 200 | C5: 180
O artigo 5° da Constituição Federal garante que todos os cidadãos têm direito ao acesso à educação,
à saúde e ao trabalho. Entretanto, apesar de preconizado pelo Estado, tais princípios não são
exercidos com êxito por parte da população, uma vez que para ter acesso aos direitos do artigo 5°, é
necessário que esse público tenha o registro civil. Nesse sentido, pode-se dizer que a invisibilidade
decorrente da ausência do documento supracitado persiste ora pelo ineficaz mapeamento estatal
em busca de possíveis pessoas indocumentadas, ora pelo escasso investimento na disseminação da
importância do registro civil para o exercício da cidadania.
Primeiramente, é notório que a pouca importância dada à busca por pessoas sem o registro civil por
parte do Estado se configura como um impasse para o exercício da cidadania. Nessa perspectiva,
pode-se citar uma notícia do portal G1, a qual mostra que grande parte das pessoas não registradas
moram em bairros marginalizados, sem acesso à educação, à saúde e ao trabalho digno. Diante
desse panorama, pode-se dizer que umas das causas dessa problemática é a ausência de um
mapeamento sistemático com o objetivo de identificar e garantir a documentação dessa população,
já que não há uma contratação massiva de assistentes sociais nos bairros mais pobres.Desse modo,
uma possível consequência dessa inoperância é a marginalização dessas pessoas.
Ademais, é possível afirmar que o baixo investimento na disseminação do conhecimento acerca da
importância do registro civil é um dos entraves para a construção de uma sociedade mais
igualitária. Nesse sentido, é pertinente citar o filósofo iluminista Jean d’Alambert, o qual preconiza
que o conhecimento é a principal ferramenta para conscientizar a sociedade de uma determinada
situação. Todavia, o princípio do pensador supracitado não é posto em prática quando o poder
público não compartilha os benefícios do registro civil, tais como a garantia de que o indivíduo irá
usufruir dos direitos mencionados na Constituição Federal. Dessa forma, pode-se apontar como uma
causa da situação citada é o investimento insuficiente em campanhas que incentivem as pessoas a
adquirir o registro civil.
Portanto, com o objetivo de garantir a acessibilidade das pessoas sem o registro civil, urge que o
Ministério da Cidadania , autarquia que deve garantir os direitos da Carta Magna, promova
campanhas, por meio das mídias, que conscientizem as pessoas a adquirirem o documento. Além
disso, é importante que o poder público contrate assistentes sociais para atuarem no
monitoramento dos bairros mais pobres a fim de evitar que as pessoas permaneçam sem
documentos. Dessa forma, o artigo 5° da constituição Federal poderá ser cumprida.
Redação
Marinna Valeria Santos Alves - Nota 940
C1: 160 | C2: 200 | C3: 180 | C4: 200 | C5: 200
Até meados do século XVIII, no Brasil, o registro de nascimento era oferecido pela Igreja Católica,
conforme as crianças se batizavam. Ou seja, se uma família não desejasse batizar seu filho, o infante não
tinha um documento de registro, inexistindo oficialmente perante o Estado, a igreja e a sociedade.
Paralelamente a isso, na sociedade brasileira hodierna, essa invisibilidade social ainda permanece
existente perante uma parte da população, já que, muitos brasileiros não possuem acesso à certidão de
nascimentos, devido ao descaso do Governo e à desinformação da sociedade civil sobre o assunto.
Com efeito, conforme o artigo 1° da Constituição Cidadã, todo cidadão brasileiro é garantido do direito à
dignidade humana. Porém, essa máxima exposta acima não se efetua no cotidiano de aproximadamente
3 milhões de pessoas que vivem no país, pois esses indivíduos não possuem um registro civil, sendo
invisíveis diante do Estado. Em consequência disso, eles não possuem garantia de acesso à cidadania, não
podendo desfrutar de direitos básicos, como saúde e educação, além de benefícios socias, já que, para
usufruir desses direitos básicos, é necessário apresentação de documento oficial. Com isso, o Governo
Federal tem o dever de prestar assistência a essas pessoas, po meio da efetivação de seus registros civis,
dessa forma, cumprindo o que se afirma no artigo acima, tornando-os dignos perante a sociedade.
Ademais, a desinformação da sociedade brasileira colabora para a manutenção dessa invisibilidade civil,
pois muitas pessoas não sabem como agir em meio a essa problemática. A informação em relação como
proceder mediante a falta de registro de nascimento é escassa no conhecimento cotidiano de grande
parcela dos indivíduos e, além disso, não é dada a devida importância a esse problema, já que, ocorre,
principalmente, com pessoas desprovidas financeiramente, despossuídas de uma voz ativa na sociedade.
Isso demonstra a exclusão social que pessoas não documentadas sofrem no Brasil, podendo ser
exploradas em trabalhos e no cotidiano por não serem legalizadas. A título de ilustração, o filme Mynari
retrata a vida de uma família coreana que habitava ilegalmente (sem documentação) nos Estados Unidos
e o sofrimento que eles eram submetidos no trabalho, pois como não existiam oficialmente para o
Governo americano, seus empregadores exigiam horas exaustivas de labuta diariamente, já que não
possuíam direitos. Dessa forma, a sociedade civil deve falar mais sobre esse assunto em ambiente público
para que não se repita mais.
Portanto, a invisibilidade ainda existe perante uma parte dos brasileiros que não possuem registro civil.
Por isso, é necessário que o Governo Federal garanta os direitos das pessoas não documentadas, por meio
da regulamentação rápida desses indivíduos em campanhas eficientes pelo País com o intuito de permitir
o acesso à cidadania de todos os brasileiros. Além disso, a sociedade civil, como porta voz do cidadão
brasilerio, deve promover atividades alusivas à importância dessa temática por meio de debates em sala
de aula e em conferências para que mais pessoas se conscientizem sobre a necessidade do registro civil.
Com isso, não repetindo a exclusão social que aconteceu no Brasil do século XVIII.
DEPOIMENTOS

Façam muitas questões, principalmente do ENEM. Corrija


Pessoal, sei que é difícil, cansativo e detalhadamente, observado o que errou e porque errou.
estressante, porém não desistam, todo o Anote seus erros num caderno e estude todos aqueles
esforço realizado, os momentos de lazer assuntos, mesmo já tendo estudado. Faça também as
dispensados terão valido a pena quando forem questões de vestibulares parecidos com o ENEM, como
Unesp, Fuvest, Unicamp, Famerp, Famema, entre outros.
aprovados, não precisa ser de primeira, isso
Para encontrar todas essas questões, eu utilizei a
dificilmente acontece, mas sigam firmes nessa plataforma “estuda.com”, lá tem um acervo enorme de
dura jornada, como diria o grande Mário questões, inclusive da pra vc fazer até simulado com o
Sérgio Cortella: "Faça o teu melhor nas tempo cronometrado. Enfim, pessoal, não deixem o
condições que você tem, até que você tenha estudo teórico de lado, mas foquem nas questões!
condições melhores para fazer melhor ainda". Acertá-las vão te fazer ser aprovado!

Pessoal,primeiramente queria dizer que eu sei como é difícil essa etapa do pré-vestibular,fiz 4 anos de cursinho e durante esse
tempo em VÁRIOS momentos senti que não seria capaz.No final,acabei passando em outra faculdade de med e tive que conciliar os
estudos com o Enem para entrar no meu sonho,que sempre foi a UFC.Saibam que vocês são muito guerreiros só em estarem tentando
e que são tão capazes quanto qualquer outros,sei que comparações são inevitávéis ( ''ah,fulano tem mais tempo que eu" ''beltrano
tem ipad para estudar'' e etc ),mas SEMPRE foquem em fazer o que vocês puderem dentro da realidade de VOCÊS ! Isso vai ser um
ótimo começo e provavelmente será mais do que suficiente.Sobre método de estudos/revisão : esse é um tópico extremamente
particular e eu sei que é muito tentador só querer copiar algo que outras pessoas fizeram,mas minha dica é : tente achar o modo
com o qual VOCÊ aprende melhor ... teste! veja se é uma pessoa mais visual,se realmente ver determinada aula está sendo útil
dentro do seu contexto e etc... Mas,de modo geral,o que posso aconselhar é para vocês fazerem questões e corrrigirem elas
ativamente,ou seja,ver o porquê dos outros itens estarem errados e não somente checarem se acertaram ou não.Façam questões
focadas no vestibular que vocês querem ( no caso enem e simulados estilo enem ),não façam questões só para marcar um certo na
apostila e massagear o ego de vocês,as coisas têm que ter propósito.Sobre revisões,muita gente fala sobre aquela curva do
esquecimento (revisar 1 dia depois,7 dias depois,15... ),mas sinceramente nunca vi ninguém que conseguiu seguir aquilo por mais
de 1 mês,então foquem em coisas aplicáveis para a realidade de vocês, usar as questões como guia para saber quais conteúdos
precisam ser reforçados é uma boa e obviamente estudar depois ! Todo mundo tem lacunas em teoria e é essencial tentar preenchê-
las. Outra coisa MUITO importante,não esqueçam de vocês durante essa trajetória !!! Não deixem de lado a saúde física e MUITO
MENOS a mental, medicina é sobre cuidar de outros,então por que vocês deveriam abdicar do próprio bem- estar para passar ?
Façam terapia ( sei que a realidade econômica atual está mais difícil,mas é possível realizar acompanhamento gratuito por meio de
faculdades tipo a ufc por exemplo ), tenham uma rede de ajuda, façam atividades físicas, não tem que ser obrigatoriamente
academia,eu por exemplo fazia muita caminhada e me ajudava bastante a relaxar. Acho que basicamente é isso ! É difícil e
desgastante,mas vale a pena ! E vocês nao precisam colocar todo o peso do mundo na aprovação, de fato é algo muito
importante,porém saber aproveitar o caminho e não somente o ponto de chegada também é ! Assim como não " deixar para viver"
so quando tiver na faculdade... vocês merecem ser felizes agora,uma aprovação não vai definir se você é melhor ou pior que
ninguém ! Todo mundo vai passar,só não vai quem desistir, então tenha calma e perseverança !!
DEPOIMENTOS
A primeira dica que dou é relacionada com a saúde mental: esteja sempre ao lado de pessoas que você
ama neste processo. Isso vai te recarregar sempre que você estiver sem energia para continuar. Faça
terapia (há atendimento psicológico gratuito na UFC) e saia com os seus amigos. É só sobre estudar e
não perder laços enquanto você faz está trilhando a sua trajetória. A segunda dica é: respeite o seu
limite. Quando sentir vontade de dormir, durma e depois volte a estudar sem se sentir culpado por ter
descansado, você NÃO É UMA MÁQUINA. Fazer isso uma vez ou outra não irá prejudicar o seu resultado
final. A terceira dica é direcionada para os ansiosos de plantão (como eu) ou para as pessoas que têm
dificuldade para escrever redação: crie um modelo de introdução ou até mesmo de redação que
funcione para a maioria dos temas e aprenda alguns artigos da Constituição, pois eles são repertórios
coringa. Eu mesma encontrei um modelo de introdução que funcionava para mim, pois a minha maior
dificuldade era iniciar a redação e isso me ajudou a ficar mais tranquila no primeiro dia de prova. A
quarta dica é: ESTUDE MATEMÁTICA BÁSICA COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ!! Sério, se você estiver iniciando
seus estudos e ainda está meio perdido sobre o que estudar, comece com mat. Básica. Isso vai te
garantir um 700+ tranquilamente. A quinta dica é: faça as provas anteriores do Enem alternadas com
os simulados da sua escola ou do seu cursinho e faça a correção delas, de preferência faça um caderno
de erros e anote a resolução e escreva com suas palavras o que te fez errar, isso vai te ajudar muito,
especialmente, em natureza. Acho que essas são as principais dicas que posso te dar e que funcionaram
para mim, mas o importante é você encontrar a sua forma de estudar. Bons estudos e siga firme no seu
objetivo, sei que as vezes parece sem sentido e que você não vai chegar a lugar nenhum, mas, por
favor, não jogue tudo para o alto. Quando chegar seu momento, não existirá nada que te segure.

Para mim, foi essencial fazer muitas questões e tentar corrigir ao máximo É importante ter humildade para reconhecer os seus pontos fracos,
para não repetir os erros. Eu não dava tanta importância em sempre para que assim você possa identificá-los e trabalhar para que não
rever a teoria, se eu já dominava o assunto eu só fazia mais questões. Se sejam mais pontos fracos. Também é importante saber dar
eu reparasse que não tinha tanto domínio, eu voltava na teoria. Treinar prioridade para determinadas coisas e aceitar que nem sempre vai
tempo e estratégia é fundamental, o Enem é cansativo e gastar muito sair tudo como planejado, entendendo, nesse processo, que uma
tempo em uma questão pode te custar toda a prova. Pra me ajudar a falha no meio do caminho não significa necessariamente o fracasso
focar eu gostava de abrir lives de study with me com músicas lofi. Por no final. Nessa mesma linha de pensamento é interessante não
mais corrida que esteja a sua rotina, não esqueça de dormir o necessário deixar que os dias ruins e improdutivos abalem a confiança ou o
para você e de ter um tempo para fazer algo para se distrair, como ânimo, porque aquilo é apenas uma parcela de uma jornada muito
academia, ver um EP de série depois de estudar ou sair pra jantar no final maior. Além disso, antes do apoio de qualquer outra pessoa é
de semana. Se dedique muito, dê o seu melhor, tenha paciência e não se preciso que você se apoie e confie no que você faz. Por último, não
afaste das pessoas que você ama e que te amam pra viver a ilusão do existe nenhum manual que garanta a aprovação, por isso é
"estude enquanto eles dormem". É preciso saber suas prioridades, mas importante entender o que funciona melhor para você de forma
também é necessário organização, e assim você consegue estudar e que possa ser eficiente e feito de maneira otimizada
cuidar de você e da sua saúde mental.

Cerca de 1 mês e meio antes do enem, sugiro deixar as apostilas e questões de cursinho de lado, pegar as
provas passadas e resolver uma por dia (com exceção dos fins de semana), simulando ao máximo as condições
do exame. Eu fazia esses simulados no mesmo horário do enem, de máscara, sem lanche nem água (porque no
dia da prova não queria gastar tempo comendo) e contando o tempo das idas ao banheiro (porque em casa
você geralmente gasta menos tempo indo ao banheiro do que no dia da prova, devido à proximidade, à falta
de fila, etc). Isso ajuda muito, porque você se acostuma com as circunstâncias da prova. Lembrar também de
ver as resoluções das questões que você errou, não basta corrigir os simulados só contando o número de
acertos. Um ótimo site pra isso é o do colégio elite, porque eles justificam item a item da prova
(https://www.elitecampinas.com.br/gabaritos/). Uma coisa que eu também fazia e que ajudou bastante foi
exercício físico regular. No último mês antes da prova, eu sempre me exercitava depois dos simulados. Isso
ajuda a descarregar o stress e a dormir melhor. Pra quem não tem um atividade física de preferência,
recomendo o canal de youtube *grow with jo*. Lá tem muito exercício aeróbico em vários níveis de
complexidade. E não sacrifique seu horário de sono de jeito nenhum, porque é essencial pra sua memória.
Outra dica: faça vários flashcards com repertórios coringas pra redação e fique relendo na semana que
antecede a prova pra deixar bem fresco na memória. Uma semana antes da prova, eu encontrei um
repertório coringa, que daria pra usar em vários temas. Então fiquei utilizando ele em várias propostas.
Minha corretora ressaltava que por isso minha argumentação não ficava perfeita. Mas o importante não é
ficar perfeito, é ficar bom. Não adianta ter um argumento perfeito e ficar sem tempo pra ler as questões
gigantes de humanas. Então não fique neurótico com o mil na redação. Um 920 te leva muito longe, acredite.
Última coisa: passa quem pula. Não perca tempo em questão que não flui, porque a TRI não perdoa esse tipo
de erro. Pra isso é preciso aprender a ter sangue frio. Muita gente, por exemplo, sabe que seria melhor pular
algumas questões, mas fica empacado nelas por orgulho. Ou então pula a questão, mas se desestabiliza
emocionalmente. Eu tinha esse problema, mas com a prática aprendi a pular sem dó nem piedade.
ENCERRAMENTOS
Foi isso gente,esperamos muito que tenham gostado da
nossa cartilha ,fizemos com o intuito de ajudar vocês e
esperamos que seja útil ! Vamos deixar nossos perfis aqui e
qualquer dúvida podem falar com a gente pelo instagram !

Arthur Alencar Carla Larissa


IG : @larissaafariasl
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Julia Mapurunga
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Gabriel Fontenelle Daniel Mendes


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