Você está na página 1de 24

UNIVERSIDADE NILTON LINS

DIREITO

INDRA GABRIELA VIEIRA BALBI

LEI Nº 13.104/2015 – LEI DO FEMINICIDIO:


A VIOLÊNCIA PRATICADA CONTRA O GÊNERO FEMININO

MANACAPURU-AM
2023
INDRA GABRIELA VIEIRA BALBI
LEI Nº 13.104/2015 – LEI DO FEMINICIDIO:
A VIOLÊNCIA PRATICADA CONTRA O GÊNERO FEMININO

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em


Direito da Universidade Nilton Lins, como requisito
parcial à obtenção do Grau de Bacharel em Direito.

Orientador: Prof. Dr. Christian Galvão da Silva.


Orientadora: Prof. Dra. Andreia A. L. Ribeiro

MANACAPURU-AM
2023
Insira a Ficha Catalográfica na parte inferior na terceira folha do trabalho

Faça download e/ou impressão em PDF e PNG e insira em seu trabalho acadêmico.

INDRA GABRIELA VIEIRA BALBI


LEI Nº 13.104/2015 – LEI DO FEMINICIDIO:
A VIOLÊNCIA PRATICADA CONTRA O GÊNERO FEMININO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Graduação em Direito da Universidade
Nilton Lins, como requisito parcial à obtenção do
Grau de Bacharel em Direito.

Aprovada em: / / .

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Christian Galvão da Silva (Orientador) Universidade


Nilton Lins (UNL)

Prof. Dr. Cassius Clei Farias de Aguiar


Universidade Nilton Lins (UNL)

Prof. Dr. Ian marcos Martins palmeira


Universidade Nilton Lins (UNL)
LEI Nº 13.104/2015 – LEI DO FEMINICIDIO:
A VIOLÊNCIA PRATICADA CONTRA O GÊNERO FEMININO

LAW No. 13,104/2015 – FEMINICIDE LAW:


VIOLENCE PRACTICED AGAINST THE FEMALE GENDER
Indra Gabriela Vieira Balbi ¹
Prof. Dr. Christian Galvão da Silva ²

RESUMO: Este artigo científico busca analisar o Feminicídio através da


Violência Praticada Contra o Gênero Feminino e uma perspectiva
psicológica, no decorrer desta pesquisa ressaltaram-se as leis que protegem
a mulher no ordenamento jurídico, explanando a sua função de prevenir e
combater situações evidenciadas no supracitado tema. Ao constatar as
veracidade destes crimes contra as mulheres, optou-se por incluir neste
artigo as noções e características e outras informações relevantes para a
vítima de agressão, tais como Lei Maria da Penha Lei Nº 11.304/06 e a Lei
do Feminicídio Lei Nº 13.104/15. Sendo psíquico, sexual, físico ou moral, a
maioria das vítimas são mulheres que sofrem violações de integridade,
principalmente em casa, rua ou inúmeras vezes no seu ambiente de
trabalho, este presente artigo, busca alocar informações verídicas, deste
modo, também se procurou evidenciar a realização de uma entrevista com
familiares de uma vítima de violência doméstica, qual contribuiu de maneira
positiva para a construção deste trabalho.
Palavras-chave: Feminicídio; Violência doméstica; Manacapuru.

ABSTRACT: This scientific article seeks to analyze Feminicide through


Violence Perpetrated Against the Female Gender and a psychological
perspective. During this research, the laws that protect women in the legal
system were highlighted, explaining their function of preventing and
combating situations highlighted in the aforementioned topic. . Upon
verifying the veracity of these crimes against women, it was decided to
include in this article the notions and characteristics and other information
relevant to the victim of aggression, such as Law Maria da Penha Law No.
11,304/06 and the Feminicide Law Law No. 13,104 /15. Whether
psychological, sexual, physical or moral, the majority of victims are women
who suffer violations of integrity, mainly at home, on the street or numerous
times in their work environment, this present article seeks to allocate true
information here, in this way, it is also sought to highlight the conduct of an
interview with family members of a victim of feminicide, which contributed
positively to the construction of this work.
Keywords:

¹ Acadêmica de Direito da Universidade Nilton Lins - Email:


² Orientador - Email
1. INTRODUÇÃO

O objetivo desta pesquisa é o de enfatizar o crime de Feminicídio e a


Violência Praticada Contra o Gênero Feminino. O tema abordado é atualmente
um caso visível, principalmente pelo alto índice de violência contra a mulher.
Diante disto, é de imensa importância por se tratar de um assunto que possui
certo cuidado, seja ela psíquica, sexual, física ou moral, é de conhecimento
público.
Desde os tempos primórdios as mulheres são vistas como figuras do lar,
que deve cuidar dos filhos, da casa, e não tem que ter muitas
profissionalizações, vez que suas atividades giram em torno das atividades do
lar. RETRATAR TAMBÉM O MACHISMO Diante desse quadro totalmente
machista implantado na sociedade, inicia-se o primeiro capitulo abordando-se a
contextualização da violência, as formas e tipos de manifestação de violência
contra mulher e sobre a violência que seu gênero sofre.
No mesmo aspecto, as considerações da violência contra o seu gênero,
tais como violência psicológica, sexual, moral doméstica, bem como onde são
praticadas, além da disseminação de informações de discussões teóricas
acerca da Lei no 11.340/06 (Lei Maria da Penha) a qual tem como finalidade
prevenir, punir e erradicar a violência contra mulher, apontando soluções
pertinentes aos fatos. Tendo base que a presente pesquisa irar voltar-se a
informações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, que
mostra dados de violência contra a mulher nos anos de 2021, 2022 e 2023.
E ao final abordar e explanar sobre a Lei do Feminicídio, para combater
a violência contra a mulher, os tipos existentes e o paradoxo convencionado
pela aplicabilidade moderadas das leis e programas de proteção contra a
mulher em vigor. Evidenciando também O combate a violência praticada contra
a mulher no município de Manacapuru Amazonas, que buscou conscientizar a
mulher manacapuruense sobre a violência contra a mulher, como também
destacar a rede de apoio disponível para as vítimas no município.
DISSERTAR MAIS PARAGRAFOS
2. A CONTEXTUALIZAÇÃO DO TERMO VIOLÊNCIA

A violência é uma manifestação historial, ela está integrada no mundo em


que vivemos desde os antigos; ela se faz presente no nosso cotidiano, integra-
se na nossa realidade não é apenas na questão teórica e sim na pratica. Todos
os dias há casos sobre violência e é imprescindível não salientar alguns
conceitos de violência e como elas se manifestam no nosso cotidiano.
O conceito de violência é complexo e um tema controverso e caliginoso,
porém, é necessária a convicção do tema na qual foi abordado.
A palavra violência provem do Latim violentai, que significa “abuso de
força” ou ainda tendo outros significados como do Dicionário Aurélio abordando
como “um adjetivo, um constrangimento físico moral pelo uso da força ou pela
coação.” Já o Dicionário Michaelis estabelece como “ato de crueldade, que
empego de meios violentos, por meio de fúria repentina.”
Embora se notasse que os conceitos dados pelos dicionários citados não
conseguem mensurar a densidade do assunto, pode-se ter noção do agravante
existente nos significados dados a palavra citada.
Ao discorrer sobre a temática violência, é preciso ressaltar a também a
mesma na área da saúde, em vista disso a OMS – Organização Mundial da
Saúde, qual enfatiza que mesmo emancipado o resultado do ato praticado, o
termo “usa de força” incluem-se os atos de omissão e a negligência e o termo
“usa de força física” contém todos os tipos de abuso físico, sexual e psicológico,
além do suicídio.
Assim, é possível observar que violência é uma situação, um aspecto
intencional e utilizando-se as suas maiorias, em uma relação de poder,
resultando em ameaça, em combate a outra pessoa, ou diante de um grupo ou
uma entidade, reforça a deficiência da formação ou escassez. Violência está
relacionada à agressividade, é um mal que destrói, machuca, constrange,
abusa, ofende, reprime tudo que se achega, pode ser alguém ou coisa.
A violência é um fenômeno complexo que pode ser entendido como
um problema social de natureza histórica que persiste em função das
desigualdades socioeconômicas e espaciais, da negligência do
Estado para com as populações mais vulneráveis e sobretudo pela
existência de um sistema judiciário falho que não consegue impedir ou
punir de maneira rígida os atos violentos e criminosos. No caso da
violência contra a mulher, não é incomum que se tome conhecimento
de relatos indicando problemas no atendimento e no acolhimento às
vítimas e denunciantes. (GUITARRA, 2023, online)

O tema abordado em si dissemina informações relevantes sobre a


violência contra a mulher em suas mais diversas áreas, tratando-se de um
direcionamento para que todas as mulheres não possam permitir serem
violentadas, não sejam maltratadas e nem mortas, pois muitas das vezes o
medo os corrompe e os impede de procurar seus direitos.

3. MACHISMO

O machismo é a discriminação criada pelo patriarcado com base na


suposição de que as meninas são inferiores aos homens. A ideia de igualdade é
rejeitada pelo machismo porque expressa que os homens devem estar acima
das mulheres terem mais direitos e ter controle sobre seus corpos e vidas.

O machismo é o preconceito que exerce uma função social de


dominação dos homens sobre as mulheres, inferiorizando-as com a
finalidade de controlar comportamentos e subjugar sua existência,
para que a apropriação do tempo, do corpo e do trabalho delas seja
mais eficaz e lucrativa nessa sociedade (TENORIO, 2019, p. 07)

É preciso reconsiderar que o machismo não se manifesta apenas nas


formas mais extremas de violência contra a mulher, mas também em
comentários "inocentes" sobre a aparência da colega de trabalho, no assobio
nas ruas (que pode ser considerado assédio), na divisão desigual das tarefas
domésticas e em vários outros aspectos existentes no cotidiano. É fundamental
estar atento e favorável às mudanças, todos estão em constante processo de
aprendizado.
A ideia machista é disseminada por meio da cultura e da própria
educação que o indivíduo recebe desde seu nascimento. E o que isso implica?
Significa que ela é passada de uma geração para outra e se manifesta de
maneiras diferentes em cada cultura. Desde cedo aprende-se sobre o que é
considerado "coisa de menina e de menino". A educação é provida de maneira
distinta para ambos, ou seja, não é igualitária, pois a sociedade é organizada de
forma a colocar homens e mulheres em posições distintas.

O patriarcalismo e o machismo não afetam os homens da mesma forma que o


faz com as mulheres, pois não os subjulgam, não os oprimem e não os
excluem socialmente. Não é comum, por exemplo, ver homens sendo vítima
de assédio, de objetificação ou mesmo perdendo uma oportunidade de
emprego por conta de seu gênero, como acontece com as mulheres. (MOYA,
2019, online)

Existem evidências de manifestação machista em várias áreas,


sobretudo nas disparidades de direitos entre homens e mulheres, seja nos
elevados índices de violência, assédio, estupro, objetificação da mulher,
diferença salarial, entre outros.

4. VIOLÊNCIAS CONTRA MULHER

“A violência contra as mulheres tem raízes no machismo e na crença


pela na superioridade do homem diante da mulher.” UOL. As violências
cometidas contra a mulher ocorrem de diversas formas, A Lei 11.340/2006, Lei
Maria da Penha carrega consigo um rol elucidando, no artigo. 7º, cita que:

I - a violência física, entendida como qualquer conduta que


ofenda sua integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que
lhe cause danos emocional e diminuição da autoestima ou que lhe
prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar
ou controlar suas 16 ações, comportamentos, crenças e decisões,
mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação,
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto,
chantagem, ridicularizarão, exploração e limitação do direito de ir e vir
ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à
autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a
constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual
não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força;
que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua
sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou
que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição,
mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite
ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que
configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus
objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens,
valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a
satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que
configure calúnia, difamação ou injúria.

A violência contra mulher inicialmente não se começa com agressões,


embora muitas mulheres explanam desta maneira, mas começa com violência
verbal ou moral, deixando-a fragilizada e debilitada para que ela não se revolte
quando for praticada a violência física contra ela.
Quando uma mulher é vítima de violência, ela pode enfrentar vários
traumas e doenças ao longo da vida. Alguns exemplos são: a sensação de
incapacidade de estudar, adquirir novos conhecimentos e buscar um futuro
melhor para si mesmo; ela também pode ter dificuldades para expressar suas
opiniões, tanto em casa quanto no trabalho. Tudo isso acontece porque ela foi
silenciada diante de outras pessoas ou foi menosprezada por ser uma mulher.

4.1 VIOLÊNCIA PSICOLOGICA

A violência psicológica é uma forma de agressão que prejudica o bem-


estar emocional, mental e físico de um indivíduo, ao colocá-lo em uma posição
de vulnerabilidade, esse tipo de violência também impede que as vítimas
aproveitem possíveis oportunidades de desenvolvimento pessoal, social e
econômico.
[...] podem caracterizar violência psicológica atos de humilhação,
desvalorização moral ou deboche público, assim como atitudes que
abalam a auto-estima da vítima e podem desencadear diversos tipos
de doenças, tais como depressão, distúrbios de cunho nervoso,
transtornos psicológicos, entre outras. (TJDFT - Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios, s.d. online)
A violência psicológica pode ser praticada e vivenciada por qualquer
pessoa, sendo frequentemente discutida no contexto dos relacionamentos
afetivos. No entanto, agressões psicológicas podem ocorrer em qualquer tipo de
relação, independentemente da sua natureza. Em outras palavras “estão
presentes nos relacionamentos entre amigos, profissionais, chefes, familiares e
outros.” (MATOS, 2023, online)
A fim de detectar esse tipo de violência, é necessário entender as formas de
violência psicológica e o seu funcionamento. Confira, a seguir, exemplos
correntes de violência psicológica:

• Manipulação emocional;

• Humilhação;

• Desvalorização;

• Constrangimento;

• Mentiras;

• Gaslighting;

• Chantagem;

• Restrição da liberdade de locomoção; e

• Exploração.

Tendo em vista que desde 2006, a legislação brasileira considera o abuso


psicológico como uma conduta criminosa. A professora Mariângela Gama de
Magalhães Gomes, do Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e
Criminologia da Faculdade de Direito da USP, fornece uma explicação sobre
como esse tipo de violência é tratado pela legislação do Brasil: "Existem
diversos exemplos de violência psicológica no nosso código penal. A Lei Maria
da Penha incluiu a violência psicológica como uma das formas de violência
doméstica contra a mulher".
Segundo a especialista “Isso revela esse machismo, essa misoginia, essa
hierarquização de gênero que faz com que muitos homens se sintam
autorizados a praticar esse tipo de violência. E a mulher, por sua vez, teve
menos recursos ou foi menos preparada para enfrentar esse tipo de violência.
Então, é mais comum que aconteça contra mulheres, embora não
necessariamente deva ser assim”.
Para auxiliar uma vítima de violência psicológica, demonstre apoio sem
emitir julgamentos desnecessários, busque compreender que a vítima pode não
desejar receber ajuda ou denunciar o agressor. Essas são reações esperadas
diante dessa situação e não indicam que a vítima não necessite de auxílio, se
você não possui uma relação próxima com a vítima, busque estabelecer um
vínculo com ela para conquistar sua confiança e sempre que possível, esteja
presente para ajudar, seja através da escuta atenta, oferecendo palavras de
apoio ou indicando a busca por um profissional de psicologia.
No que diz respeito à violência psicológica, esta é difícil de ser identificada.
Ela é tratada como uma agressão emocional, embora não tenham marcas
visíveis no corpo e sim na alma, na mente e frisam momentos que só ela sabe e
viveu, a violência consiste no medo e ameaça que a vítima sofre.

4.2 VIOLENCIA FISICA

A violência física ocorre quando o agressor se utiliza força brutalmente


física para machucar, causando-se lesões na outra pessoa. Esses tipos de
agressões podem ser tapas, socos, chutes, pontapés, queimaduras, também
conhecida como crueldade física, atos de violência física ou abuso físico.
Consistem em ações violentas onde a força física é intencionalmente usada,
não acidentalmente, com o propósito de causar ferimentos, danos, provocar dor
e sofrimento ou destruir a pessoa, deixando, ou não, sinais evidentes em seu
corpo e muita das vezes são usadas armas para assustar e muitas vezes ferir a
vítima para colocar medo.

Também denominada sevícia física, maus-tratos físicos ou abuso


físico. São atos violentos, nos quais se fez uso da força física de
forma intencional, não-acidental, com o objetivo de ferir, lesar,
provocar dor e sofrimento ou destruir a pessoa, deixando, ou não,
marcas evidentes no seu corpo. Ela pode se manifestar de várias
formas, como tapas, beliscões, chutes, torções, empurrões,
arremesso de objetos, estrangulamentos, queimaduras, perfurações,
mutilações, dentre outras. A violência física também ocorre no caso de
ferimentos por arma de fogo (incluindo as situações de bala perdida)
ou ferimentos por arma branca. (CEVS – CENTRO ESTADUAL DE
VIGILANCIA EM SAUDE RS, s.d. online)

Considera-se violência física qualquer ação que cause danos à inteireza


ou à saúde corporal da mulher, esta ocorre quando uma pessoa invade o
espaço corporal da outra sem o seu consentimento, seja agredindo-a com
socos, puxões ou empurrões, seja prendendo-a e causando-lhe lesões físicas
com algum tipo de objeto, seja letal ou não, ou forçando-a a ter algum tipo de
relação sexual.
Alguns exemplos de violência física podem ser: agressões, assaltos com
armas brancas, atropelamentos com veículos ou qualquer tipo de agressão
física; uso de arma de fogo; Estupros (atos sexuais não consensuais),
independentemente do sexo ou orientação sexual da vítima e do agressor.
Castigos físicos que causem dor, sofrimento corporal ou problemas de saúde.
A violência física contra a mulher é “[...] qualquer conduta que ofenda
integridade ou saúde corporal da mulher. praticada com uso de força física do
agressor [...]” (COORDENADORIA DA MULHER, s.d. online). É essencial que a
Lei Maria da Penha seja cumprida, e para isso não pode haver nenhuma
atenuante ou condescendência por parte das autoridades.

4.3 VIOLENCIA SEXUAL

Qualquer ato sexual ou tentativa de obter um ato sexual por meio de


violência ou coerção, agressão, comentários ou avanços sexuais indesejados,
atividades como tráfico de pessoas ou visando diretamente a orientação sexual
de uma pessoa, independentemente do relacionamento com a vítima. Ocorre
tanto em situações de paz como em situações de conflito armado, é
extremamente comum e é considerada uma das violações mais traumáticas e
comuns dos direitos humanos.

“A violência sexual é a mais cruel forma de violência depois do


homicídio, porque é a apropriação do corpo da mulher – isto é, alguém
está se apropriando e violentando o que de mais íntimo lhe pertence.
Muitas vezes, a mulher que sofre esta violência tem vergonha, medo,

tem profunda dificuldade de falar, denunciar, pedir ajuda.” Aparecida


Gonçalves, secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as
Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência
da República.

A violência sexual engloba:

• Estupro ocorrido dentro de um relacionamento

• Estupro por parte de pessoas desconhecidas ou mesmo conhecido

• Tentativas indesejadas de atividade sexual ou assédio sexual, que


podem ocorrer na escola, no local de trabalho e em outros ambientes
• Violação sistemática e outras formas de violência, especialmente
comuns em situações de conflito armado (como a fertilização forçada)
• Abuso de pessoas com incapacidades físicas ou mentais

• Estupro e abuso sexual de crianças

• Formas "tradicionalistas" de violência sexual, como casamento ou


coabitação forçada.
Quando alguém toca ou interfere com o seu corpo sem sua autorização, não
importa se a pessoa é desconhecida ou alguém que você ama ou já amou,
qualquer contato ou relação sem consentimento, mesmo sem um ato sexual
consumado, configura violência sexual.

[...] qualquer conduta que constranja a mulher a presenciar, a manter


ou a participar de relação sexual não desejada; quando a mulher é
obrigada a se prostituir, a fazer aborto, a usar anticoncepcionais
contra a sua vontade ou quando a mesma sofre assédio sexual,
mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza
a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade.
(COORDENADORIA DA MULHER, s.d. online).

As pessoas que são vítimas de violência sexual têm duas opções para
buscar ajuda após uma agressão. Podem procurar um hospital que ofereça
atendimento especializado para vítimas de violência sexual, onde poderão
receber um cuidado completo, tanto em relação à saúde física quanto à saúde
mental. Além disso, têm a opção de registrar uma ocorrência na delegacia.

4.4 VIOLENCIA MORAL

Violência moral é quando se pratica atos que envolvem calúnia, injúria ou


difamação. Também pode ser considerada violência moral o ato de humilhar
uma mulher na presença de outras pessoas, como também xingamentos ou
atribuições de fatos que não são verdadeiros.
“Diante do mundo globalizado em que vivemos hoje, os crimes contra a honra
cometidos contra as mulheres, que geralmente ocorrem dentro do seu próprio lar, podem
alcançar novos contornos.” (CORREIOFORENSE, 2021, online)
Exemplos desse tipo de violência incluem expor a vida íntima do casal
para outras pessoas (incluindo nas redes sociais), acusar a mulher de ter
cometido crimes, contar histórias com o objetivo de diminuir a mulher perante
terceiros, acusá-la de traição (fazendo acusações falsas com o intuito de causar
pânico na vítima), proferir xingamentos, emitir julgamentos morais sobre o
comportamento da mulher e repreendê-la por sua forma de se vestir.
Alguns homens não são mais aceitos em relacionamentos e, dessa
forma, recorrem diretamente às redes sociais, como o Facebook, para difamar
suas parceiras: alegam que elas roubaram seu dinheiro, que são promíscuas,
que se prostituem.
Além disso, há um problema ainda mais sério ocorrendo, que é a
vingança por meio da pornografia, desta maneira o homem acaba utilizando-se
de vídeos e fotos íntimas, produzidas pelo casal material que, muitas vezes, foi
feito com consentimento e privacidade, não com a intenção de ser exposto
publicamente e que o ex-marido ou ex-companheiro, movido por ressentimento,
divulga amplamente na internet. Esta forma de violência ocorre com frequência
e muitas vezes as vítimas nem percebem que estão sofrendo violência
doméstica.
“As mulheres precisam, antes de mais nada, conhecer os seus direitos,
saber quais são para poder distinguir o que é crime e assim exigir o
cumprimento destes direitos.” (ALBUQUERQUE, 2023, online)
5. ONDE SÃO PRATICADAS

Uma grande parcela das violências praticadas contra mulheres ocorre em


âmbito privado, ao passo que a violência que atinge os homens, em sua
maioria, acontece nas ruas. Um dos principais tipos de violência enfrentados
pelas mulheres ocorre dentro de suas residências, perpetradas por pessoas
próximas de seu convívio, como maridos, esposas ou companheiros.
Essa violência é praticada de variadas formas, desde agressões físicas
até psicológicas e verbais. No lugar onde deveria haver afeto e respeito,
predomina uma relação violenta, muitas vezes ignorada por estar relacionada a
papéis culturalmente atribuídos a homens e mulheres. Essa situação dificulta o
relato e a denúncia, tornando as mulheres agredidas ainda mais vulneráveis à
violência. (NÃO SE CALE, s.d)
É importante ressaltar que o Brasil está entre os dez países com maior
incidência de homicídios femininos; a violência ocorre dentro de casa por
companheiros abusivos e tóxicos que não são capazes de se conter e acabam
e descontam a raiva e usam de violência. Em alguns ambientes de trabalhos
mulheres sao abusadas, tendo sua privacidade exposta tanto moral quanto
psicológica; nas ruas e em transportes públicos é aonde mais ocorre, homens
acham que mulher é um objeto, liberam palavras que deixam as mulheres
vulneráveis.
O assédio sexual é uma realidade na vida da maior parte das
mulheres brasileiras: 71% conhecem alguma mulher que já sofreu
assédio em espaço público e, ainda mais impressionante, 97% dizem
já ter sido vítimas de assédio em meios de transporte. (VIOLENCIA
CONTRA AS MULHERES EM DADOS, s.d. online)

É relevante ressaltar a vulnerabilidade da mulher seja em qualquer lugar onde


a mesma esteja inserida, desde seu próprio lar, ao transporte público e trabalho,

TERMINAR PARÁGRAFO
6. LEI MARIA DA PENHA

A Lei que recebeu o nome de Lei Maria da Penha foi promulgada em 7


de agosto de 2006, tendo como objetivo homenagear uma mulher vítima de
violência e simbolizar a luta contra a violência doméstica no Brasil.
Desta maneira, a lei busca estabelecer um novo paradigma jurídico,
garantindo uma proteção específica para as mulheres, mesmo que nossa
Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso I, declare a igualdade de direitos
para todos perante a lei.
Art. 5º “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, a liberdade, a igualdade, a segurança e a
propriedade, nos termos seguintes:
I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
desta constituição.”
Neste lado, a crítica não é realizável. Neste contexto, não se trata de
discriminar o homem, mas sim de defender e reafirmar os direitos da mulher,
visto que as diferenças entre ambos são evidentes.
Por conseguinte, não se alega que a Lei Maria da Penha é
inconstitucional, uma vez que ela não viola o princípio da igualdade
estabelecido no artigo 5º, nem o inciso I de nossa Constituição.
O princípio da Lei Maria da Penha baseia-se nos artigos 226, parágrafo
8º e no artigo 227, além de outros dispositivos da Constituição Federal, os quais
dispõem o seguinte:

Art. 226. “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

§ “8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos


que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas
relações.”

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à


criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade
e opressão. (Redação da EC 65/2010).

No âmbito jurídico, a instituição da Lei Maria da Penha passa por um


novo momento. Pode-se afirmar que essa foi uma das conquistas de suma
importância para o movimento feminista.
A violência contra a mulher deixa de ser tratada como algo discutível e
passa a ser explorada, em vez de ser descartada pelo direito penal. Com a
chegada desses novos tempos, mulheres humilhadas por mecanismos de
violência podem buscar a recuperação de sua dignidade e respeito por meio
dos profissionais do
Direito.

Gráfico de violência contra mulher no Amazonas de Janeiro a Junho de 2023.

Dados epidemiologicos do Sistem de Informção de Agravos de Notificação –


SINAN e Consolidados pela Vigilancia Epidemiologica do Municipio de
Manacapuru.
FONTE: SINAN- 2021, 2022 E 2023 DE 30/09/2023.

7. LEI DO FEMINICIDIO, CONCEITO, CARACTERISTICAS E


FINALIDADE.

A Lei do feminicídio é uma forma de expressar a violência de gênero


como uma possibilidade do crime de homicídio. As leis e programas de proteção
às mulheres têm a obrigação de eliminar qualquer forma de discriminação e
garantir igualdade de tratamento entre as pessoas.
O feminicídio se caracteriza pelo assassinato de mulheres devido ao fato
de serem mulheres (manifestação de misoginia e desprezo pela condição
feminina, discriminação de gênero e até mesmo violência sexual), bem como
em decorrência de violência doméstica. A lei 13.104/15, mais conhecida como
Lei do Feminicídio, alterou o Código Penal brasileiro, incluindo o feminicídio
como uma qualificadora do crime de homicídio.
Segundo o professor Francisco Dirceu Barros (2015), o feminicídio pode
ser explicado da seguinte maneira:

O feminicídio pode ser definido com o uma qualificadora do crime de


homicídio motivada pelo ódio contra as mulheres, caracterizado por
circunstâncias específicas em que o pertencimento da mulher ao sexo
feminino é central na prática do delito. Entre essas circunstâncias
estão incluídos: os assassinatos em contexto de violência
doméstica/familiar, e o menosprezo ou discriminação à condição de
mulher. Os crimes que caracterizam a qualificadora do feminicídio
reportam, no campo simbólico, a destruição da identidade da vítima e
de sua condição de mulher.

O feminicídio vai além da violência praticada pelos homens contra as


mulheres, englobando também a violência exercida por homens que ocupam
posições de superioridade social, sexual, jurídica, econômica, política,
ideológica e de qualquer natureza sobre mulheres que vivem em condições de
desigualdade, submissão, exploração ou opressão, e que, além disso, sofrem
com a exclusão.

8. TIPOS DE FEMINICIDIO

O feminicídio é uma grave violação dos direitos humanos das mulheres,


pois tira o bem mais valioso que é a vida, embora muitos homens não
percebam o quão revoltante isso é. O feminicídio íntimo representa os crimes
cometidos por homens com os quais a vítima tem ou teve uma relação íntima,
familiar ou de convivência. Já o feminicídio não íntimo são aqueles cometidos
por homens com os quais a vítima não tinha relações íntimas, familiares ou de
convivência, mas havia uma relação de confiança, hierarquia ou amizade, como
amigos, colegas de trabalho, profissionais de saúde ou empregadores.
Assassinatos por conexão: são aqueles em que mulheres foram mortas
porque estavam no caminho de um homem que tentava matar outra mulher. Ou
seja, são casos em que mulheres adultas ou meninas tentam intervir para
impedir a prática de um crime contra outra mulher e acabam morrendo.
As três modalidades englobam diferentes formas e permitem desmontar a ideia
de que a violência contra a mulher é isolada e privada, quando na verdade seu
caráter social é evidente. Os diferentes tipos de feminicídio mostram que cada
um tem várias motivações. A maioria dos crimes cometidos está relacionada ao
feminicídio íntimo.
Dados epidemiológicos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação –
SINAN e Consolidados pela Vigilância Epidemiológica do Município de
Manacapuru.

FONTE: SINAN- 2021 2022 E 2023 DE 30/09/2023.

8.1 Íntimo e familiar

O assassinato de uma mulher pelo seu companheiro ou ex-companheiro


é chamado de feminicídio íntimo, independentemente do status legal do
relacionamento entre eles. Por outro lado, quando o assassinato ocorre dentro
do círculo familiar da mulher, cometido por parentes ou amigos próximos, é
considerado uma variante desse tipo de feminicídio. Um exemplo é o crime de
honra, onde a justificativa para o assassinato é de que a mulher comprometeu a
reputação do agressor. Alguns países, inclusive, preveem essa justificativa em
suas leis.
CITAÇÃO

8.2 Lesbocídio

Além disso, o lesbocídio é a forma de assassinato direcionada às


mulheres lésbicas ou bissexuais. A morte dessas mulheres é uma forma de
punição por assumirem sua sexualidade.
É importante lembrar que em 75 países as relações homossexuais são
proibidas, e alguns deles, como Irã, Arábia Saudita, Iêmen e Sudão, inclusive
prevêem pena de morte.
ACRESCENTAR PARAGRAFO
COLOCAR UMA CITAÇÃO
9. O COMBATE A VIOLENCIA PRATICADA CONTRA A MULHER NO
MUNICÍPIO DE MANACAPURU, AMAZONAS.
Para combater a violência o Ministério Público do Amazonas (MPAM)
realizou a “1ª Caminhada do Ministério Público do Amazonas Pelo Combate à
Violência Doméstica em março de 2023, em Manacapuru”. A ação, apoiada pela
Prefeitura da cidade, buscou conscientizar a mulher manacapuruense sobre o
enfrentamento à violência doméstica, além de destacar a rede de apoio para
essas vítimas no município.
A realização da caminhada representa um momento histórico para Manacapuru,
no qual todas as instituições tiveram a oportunidade de se manifestar em
repúdio a um problema social e de saúde pública que afeta todas as etnias,
religiões, níveis de escolaridade e classes sociais.
É fundamental que iniciativas como essa sejam incentivadas, a fim de
que a sociedade e, especialmente, os agressores compreendam que estamos
vigilantes e não permitiremos que essas agressões persistam no seio familiar.
Com isso no município tens a Secretaria da Mulher onde são atendidas
mulheres que foram violentadas, lá tem todo um cuidado para que a mulher
sinta-se protegida e amparada.

CONCLUSÃO

Este presente trabalho foi para mostrá-la a maneira como a mulher é


retratada nos ajuda a compreender na atualidade a violência contra mulher, que
ainda persiste as diversas formas de violências tanto as contra a mulher como o
feminicídio, abordamos a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio.
Por meio do que foi feito através do trabalho em questão, foi possível
demonstrar como é a relação entre a violência de gênero e a inferioridade
imposta socialmente à mulher.
REFERÊNCIA

As modalidades de feminicídio aberrantes. JusBrasil. Disponível em: <As modalidades


de feminicídios aberrantes | Jusbrasil>. Acesso em 04 set. 2023.
BRASIL, Lei nº. 11.340, de 7 de agosto de 2006, (Lei Maria da Penha). CAMPOS,
Amini Haddad; CORRÊA, Lindinalva Rodrigues.
BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal.

MACHISMO: A origem da viol&ercirc;ncia contra as mulheres – Banco de redações.


Uol. Disponível em: <Treinamento para a prova de redação do vestibular - Brasil
Escola (uol.com.br)>. Acesso em: 25 set. 2023.
MODENA, Maura Regina; Conceitos e formas de violência. – Caxias do Sul, RS:
Educs, 2016.
Significado de Violência; Dicio. Disponível em: <Violência - Dicio, Dicionário Online de
Português>. Acesso em: 25 set. 2023.
Violência. Michaelis. Disponível em: <Violência | Michaelis On-line (uol.com.br)>.
Acesso em: 25 set. 2023.
VIOLÊNCIA psicologica é crime e pode desencadear uma série de problemas.
Universidade de Sâo Paulo Faculdade de Direito. Disponível em: <Violência
psicológica é crime e pode desencadear uma série de problemas (usp.br)>. Acesso em:
25 de set. 2023.
______. Universidade de Sâo Paulo Faculdade de Direito. Disponível em: <Violência
psicológica é crime e pode desencadear uma série de problemas (usp.br)>. Acesso em:
25 de set. 2023.
VIOLÊNCIA sexual. Dossiê. Disponível em: <Violência sexual - Dossiê Violência contra
as Mulheres (agenciapatriciagalvao.org.br)>. Acesso em: 29 de set. 2023.
[Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília,
DF:

Presidente da República, [2016].

______. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF:


Presidente da República, [2016].
______.Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF:
Presidente da República, [2016].
FEMINICÍDIO E A VIOLÊNCIA DE GÊNERO – UFGD. Disponível em: <
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/1642/1/EmillieJaimeHabitzreuter.
pdf

Por que o machismo existe? Disponível em:


https://www.auditorioibirapuera.com.br/por-que-o-machismo-existe/

Formas de violência doméstica contra a mulher - TJDFT. Disponível em:


https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/
edicao-semanal/formasde-violencia-domestica-contra-a-mulher

Violência Sexual – NÃO SE CALE. Disponível em:


https://www.naosecale.ms.gov.br/violencia-sexual/

GUITARRARA, Paloma. "Tipos de violência"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/tipos-de-violencia.htm. Acesso em 29 de
novembro de 2023.

CFESS-Caderno06-Machismo-Site.pdf

Machismo: você entende mesmo o que significa? | Politize!

Violência psicológica contra a mulher — Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos


Territórios (tjdft.jus.br)

Violência psicológica: Exemplos, diferentes tipos, sinais e o que fazer (psitto.com.br)

Tipologia da Violência - Centro Estadual de Vigilância em Saúde (cevs.rs.gov.br)

A Violência moral contra a mulher | Anderson Albuquerque

A VIOLÊNCIA MORAL CONTRA A MULHER - Correio Forense

Violência contra a mulher em dados | 97% das mulheres já foram vítimas de assédio
em meios de transporte - Violência contra a mulher em dados
(agenciapatriciagalvao.org.br)

Você também pode gostar