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Una- Catalão/GO

Portfólio Direito Empresarial II


Primeiro mês

Aluno: Newton Flavio Costa

Matéria: Direito Empresarial II

Professor: Gustavo Alberto Silva Coutinho

Catalão/GO, 09 de outubro de 2019.


( Fonte: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,vivara-arrecada-r-2-3-bilhoes-em-abertura-de-capital-na-b3,70003042640)

No primeiro mês de aula, nos foi explicado sobre os tipos de pessoa jurídica, origem da
personalidade jurídica e o que compões esta personalidade jurídica. Assim busquei algo interessante para ser
alvo do estudo e encaixar no que foi apresentado.

Mesmo não tendo sido nos apresentado a fundo as empresas com capital aberto ou as S.A.,
achei interessante e muito atual esta notícia, a empresa VIVARA, gigante do comercio varejista de joias, abriu
esta semana o seu capital na bolsa de valores de são Paulo (antiga BOVESPA, atual B3 – Brasil Bolsa Balcão).

E o que tem a ver esta notícia com o que foi estudado? Tudo, a VIVARA antes de ter seu
capital aberto era de propriedade da família fundadora Kaufmans. A VIVARA foi criada em 1962, com a
abertura de sua primeira loja no centro de São Paulo, ao passar dos anos ela se tornou a gigante do ramo no pais,
tendo inúmeras lojas espalhadas por todo território nacional.

Pensando na formação do quadro societário da empresa, busquei o CNPJ da matriz da pessoa


jurídica:
Pude observar que o CNPJ teve sua abertura em 1992, diferente da história da empresa, porém
isto não demonstra nada de irregular, pois os proprietários podem neste período ter optado por encerrar a antiga
inscrição e abrir uma nova inscrição já enquadrada nos desejos de seus sócios. Não se pode ao certo afirmar sem
uma pesquisa aprofundada nas juntas comerciais, saber quando houve a alteração contratual ou a transformação
de uma sociedade LTDA para uma S.A..
Observa-se também que a formação do QSA da empresa é diferente de uma empresa comum,
onde haveriam sócios administradores e sócios cotistas, encontramos somente presidente e diretores, isto é outra
característica que difere empresas LTDA de empresas S.A.,

O que me chamou a atenção é o capital social da sociedade, um valor ínfimo se levarmos em


consideração o que se espera arrecadas somente com a venda das cotas ofertadas na B3, e assim podemos ter
uma ideia do valor que a sociedade atingiu com o passar do tempo e o patrimônio formado por ela.

O que levou a este grande valor de mercado? Uma somatória de inúmeros dados, patrimônio,
valor da marca, lucro líquido no período; este que atingiu no primeiro semestre deste ano 186 milhões, um
aumento de 142% em relação ao mesmo período do ano passado. Assim temos nítido a solidez da empresa, o que
gerou os números tão grandes no IPO (Initial Public Offering ou Oferta Pública Inicial), e que renderá um valor
enorme a família dos fundadores associado de um investimento considerável de capital na empresa.
Una- Catalão/GO

Portfólio Direito Empresarial II


Segundo mês

Aluno: Newton Flavio Costa

Matéria: Direito Empresarial II

Professor: Gustavo Alberto Silva Coutinho

Catalão/GO, 09 de outubro de 2019.


Durante as aulas de empresarial II, falamos muito de desconsideração da personalidade
jurídica, e um processo que não me sai da cabeça durante as aulas é este acima.

Este processo é o processo de recuperação judicial de uma empresa a qual nossa empresa
prestou serviços em meados de 2017, momento em que nos tornamos credores. Haja visto que não recebemos
pelo serviço prestado a empresa se tornou inadimplente, e tempos depois ela vem a abrir processo de
recuperação judicial devido a problemas financeiros.

A ideia de um dia poder receber o valor devido, encontra-se distante, quase um sonho, pois
somos credores quirografários e o número de credores é enorme, sendo assim imagino que não sobrará nada para
pequenos credores como nós. E na aula sobre desconsideração da personalidade jurídica toda idealização de um
dia receber acabou mais ainda, pois ao descobrir que a desconsideração da personalidade jurídica, com a nova
redação da lei, é praticamente impossível, a única esperança que era de um dia talvez poder avançar no
patrimônio pessoal dos sócios acabou.

Os sócios não praticaram atos ilícitos, eles realmente foram atingidos pela crise, que pega
primeiramente e com grande força o ramo da construção civil, a partir disto tornou-se impossível cogitar uma
desconsideração da personalidade jurídica.

Esta matéria é extremamente interessante e pude observar que a personalidade jurídica e sua
autonomia ficaram fortalecidas ainda mais com a nova redação do Art. 50 do CC., tornando a pessoa jurídica
ainda mais independente, separando o que é de propriedade dos sócios do que é de propriedade da sociedade.
E ao fim deste trabalho encontrei algo interessante, até pouco tempo atrás quando consultado o
CNPJ da empresa na Receita Federal, o mesmo encontrava-se com uma observação após o nome empresarial,
“(em recuperação judicial)” e agora consultando o mesmo, para ilustrar este trabalho, a informação não está mais
presente após o nome empresarial, isto me levantou novas questões que irei pesquisar, sendo elas, a empresa saiu
da recuperação judicial? A empresa abriu falência? O que houve, só não é mais disponibilizado este tipo de dado
no cartão CNPJ?

Aguardar as cenas dos próximos capítulos.

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