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História de Ana Maria Silveira

Nome: Ana Maria Silveira

Nascimento (0-5 anos):

● Ana nasce no hospital às 22:53. Vive com os pais e o irmão mais velho.
● Diz “Rolfe” (nome do cão) pela primeira vez
● Dá o seu primeiro passo no parque a tentar seguir um pardal
● Vai com a mãe a uma exposição de arte num museu
● Interage com outros membros da sua família, desde reuniões familiares, eventos
comunitários e interações com vizinhos.
● Vai pela primeira vez para o infantário onde chora pelos pais no primeiro dia.

Infância (6-12 anos):

● Entra na escola primária


● Desenvolve amizades mais sólidas com um grupo de amigas do infantário.
● Adora animais e plantas.
● Sofre e chora com a morte de Rolfe (primeira experiência de morte pelo qual passa)
● Captura uma borboleta branca e leva-a para casa num copo (acaba por morrer)
● O irmão brinca com ela sobre não ter nascido numa hora certa como ele.
● A professora de arte, Prof. Lúcia, incentiva-a a explorar a sua criatividade.
● Conhece uma nova aluna que se torna a melhor aluna da turma.(Ela era a melhor
aluna até à chegada de uma nova pessoa que para ela “rouba” o seu lugar enquanto
melhor aluna deixando-a perdida e confusa)
● As suas notas descem (Por estar a passar pelo momento de confusão e conflito de
“identidade”)(É incentivada, ainda mais, pelo pai a ser melhor aluna, criando uma
espécie de obsessão que colapsa quando tenta pôr em prática ao não superar a
colega).
● Diverte-se nas férias de verão a cuidar dos animais do avô. (A presença do avô e os
seus incentivos, juntamente com o seu gosto pela natureza desenvolvem o seu
interesse pela medicina veterinária, retomando o seu romo)
● Desenvolve um maior interesse por aulas de ciências naturais.
● Fortalece o seu desejo de ser veterinária.

Adolescência (13-18 anos):

● Tem uma primeira relação com um amigo (dura 1 mês) (Não má, não boa, apenas o
suficiente para desenvolver certos conceitos para um futuro relacionamento)
● O avô é internado no hospital.(Um evento que abala a sua vida e lhe leva muito
tempo a superar, visitando o avô regularmente e acabando por perder um pouco do
interesse na quinta do avô)
● Inicia o secundário.
● O avô volta para casa e ela começa a ficar mais feliz. (É um momento de felicidade
para ela, conseguindo voltar a concentrar-se e acabando com muitas das suas
preocupações)
● Junta-se a um clube de teatro, expandindo o seu círculo social (Por virtude dos
incentivos anteriores da Prof. Lúcia acaba por decidir experimentar algo novo que se
alinhava com os seus gostos).
● Ela enfrenta desafios típicos da adolescência.
● Observa a primeira discussão violenta dos pais, sendo extremamente impactada
pela mesma (Os pais sempre discutiram e tiveram momentos maus ao longo da
infância dela, mas desta vez foi pior do que o normal, por muito pouco não se
tornado violência física) (violência emocional e psicológica sempre esteve presente
desde que se lembra)
● Um grupo de amigos do clube introduzem-na à literatura clássica, inspirando seu
amor pela escrita (A primeira vez que se interessa tanto por alguma coisa sem ser o
seu interesse pela natureza).
● O avô é internado de emergência e acaba por morrer não muito depois (Mais
crescida, fica triste com a ocorrência, mas não a abala tanto, concentrando-se mais
na sua vida do momento do que no avô com a exceção de algumas visitas e
chamadas. Decisão que acaba por se arrepender imenso quando descobre o
falecimento do avô).
● Os amigos ajudam-na a tentar superar (Os amigos dela tentam aconselhá-la e estar
presentes, ajudando-a no que conseguem, o estado mental dela acaba por
deteriorar significativamente devido à culpa dos acontecimentos com o avô e com os
pais, dando origem uma renovação do seu estado anterior de perdida e isolada
mentalmente).
● Acaba por desistir do curso de medicina veterinária no primeiro ano.

Início da Vida Adulta (19-25 anos):

● Contra o aviso dos pais, vai para a faculdade de Belas Artes (Os pais [em especial o
pai, mas a mãe também] protestam e ameaçam não a ajudar financeiramente até
voltar a pensar melhor na sua vida. Ela recusa e acaba por cortar o contacto com o
pai, falando ainda de vez em quando com a mãe).
● Tem a sua primeira experiência no mundo do trabalho num pequeno café.
● Mergulha numa comunidade criativa.
● Participa em exposições, workshops e colabora com alguns artistas.
● Durante um intercâmbio, ela conhece um mentor que a incentiva a explorar novas
formas de expressão artística.
● Essas interações levam-na a superar alguns dos seus medos e receios (Em especial
ajudam a remover até a um certo ponto a sombra do seu passado e o seu receio e
ansiedade para o futuro).
● O seu primeiro trabalho é exposto numa exposição de arte (Momento que realmente
lhe diz que tomou a decisão correta ao seguir aquele caminho, deixando-a mais feliz
ao ponto de restabelecer contacto com algumas pessoas do seu passado, embora
ainda não com o pai).
● Tem algumas experiências com um artista.
● Acabam por se envolver romanticamente (No inicio sente-se incrivelmente feliz, mas
com o passar dos meses vê a sua disposição a mudar, sendo abusada emocional e
psicologicamente pelo seu parceiro, aumentando as feridas do seu passado que se
tinham começado a fechar).
● Após algum tempo separam-se por comportamentos abusivos. (Através dos
incentivos do irmão e de algumas amigas, consegue ganhar coragem para acabar
com a relação e afastar-se dele)

Decorrer da Vida Adulta (26-40 anos):

● O irmão ajuda-a durante algum tempo para se reconstruir (Os momentos


imediatamente após a separação foram difíceis, tendo de tentar reconstruir a sua
vida e, apesar da ajuda do irmão e dos amigos, devido aos seus respectivos
empregos e vidas, não passam tanto tempo quanto o desejável com ela e o tempo
que passam fazem-na sentir como um estorvo e um peso morto para os outros por
ter tomado más decisões).
● Estabelece a sua carreira como artista independente.
● Alguns pensamentos de suícidio passam pela sua cabeça (A ideia de o fazer
começa a ser um pensamento diário a um certo ponto, mas acaba por lutar contra
isso pela vontade de não querer voltar a magoar aqueles que se preocupam com
ela).
● Colabora com outros artistas, participa de residências artísticas e expõe seu trabalho
em galerias internacionais (As suas novas interações e a quantidade de pessoas
que se mostram interessados no seu trabalho dá-lhe motivação e são o empurro que
necessitava para continuar em frente).
● Numa conferência, conhece Sofia Magalhães, uma curadora influente, que a
introduz ao circuito de arte contemporânea (Não só a Sofia a ajuda imenso na sua
vida profissional como se torna numa amiga muito chegada).
● A sua rede social cresce e dá-lhe mais motivos para ser feliz, proporcionando mais
oportunidades profissionais e pessoais.
● A mãe falece num acidente. (Apesar da distância e da tentativa de distanciamento
(em especial nos seus piores momentos de vida) (as notícias de que a mãe tinha
falecido chocam-na, provocando o seu retorno para casa)
● Reencontra-se com o pai e fazem as pazes (O irmão dá-lhe suporte e auxilia-a na
reunião com o pai, acabando por fazerem as pazes e a deixar mais feliz que nunca
antes ao ouvir o pai dizer que se sentia orgulhoso do que ela tinha conseguido fazer,
naquela altura, ela sentira que todo o peso que carregava consigo tinha
desvanecido).

Maturidade (41-60 anos):

● Ao longo das décadas mantém as suas conexões no mundo das artes.


● Funda uma iniciativa comunitária que usa a arte como meio de empoderamento (O
seu principal conceito é a utilização da arte como forma de dar propósito e incentivar
aqueles perdidos na sociedade, como ela também foi, a encontrar o seu caminho).
● O seu círculo social diversificado enriquece a sua vida (A visão da sua vida pára de
estar tão presa no seu passado e obcecada com o seu fracasso no futuro e começa
a ver a sua vida por aquilo que é naquele momento, deixando-a ainda mais feliz).
● Torna-se mentora de jovens artistas (Tal como a sua antiga professora, decide
tornar-se mentora e dar aulas a uma nova geração).
● Vive o período mais feliz que já sentiu.
● Durante esse período, conhece Miguel, um escritor, com quem compartilha uma
parceria criativa e uma profunda amizade.
● Essa amizade evolui romanticamente (O Miguel torna-se no seu primeiro real amor,
ajudando-a com os problemas que ainda tem ao mesmo tempo que está presente
para a sua vida e a incentiva em novos projetos).
● Tem a sua maior exposição, atingindo o seu auge.

Idade Avançada (61-80 anos):

● Reforma-se mas continua envolvida em projetos artísticos e sociais (As experiências


que teve ao longo da sua vida (e também por não querer perder a sua chama de que
o Miguel gosta tanto) decide continuar envolvida no mundo das artes, mesmo que
apenas parcialmente).
● A sua rede de apoio torna-se crucial à medida que enfrenta desafios de saúde.
● Reuniões regulares com amigos de longa data, incluindo alguns desde a infância,
proporcionam conforto e apoio emocional.

Velhice (81 anos em diante):

● Reflete sobre a sua vida, desde as experiências mais negativas até aos seus
melhores tempos (Apesar de todos os seus erros, está feliz com o resultado final e
consegue aceitar finalmente o seu passado por aquilo que foi e não por aquilo que
podia ter sido).
● A sua arte continua a ser reconhecida, e ela utiliza o seu tempo para compartilhar
histórias e informações com a comunidade.
● O seu legado é perpetuado por uma nova geração de artistas que ela inspirou.

Fim da Vida (Morte):

● A Ana deixa para trás um impacto duradouro, com as suas interações sociais a
moldar não apenas a sua jornada individual, mas também influenciam positivamente
aqueles com quem ela partilhou a sua vida. A sua própria morte não era algo que
temia.
● Após concluir os seus objetivos de vida e diversas vezes ao longo da vida sofrer
mas também lidar com a morte de entes queridos havia desenvolvido um
amadurecimento da sua concepção acerca deste fenómeno que faz parte do trajeto
da vida, assim fazendo com que se sentia de certa forma preparada, não que
esperava a “de braços abertos” mas sim que já era algo consciencializado.

Suma de idéias / Reflexões:

● Como é perceptível em momento algum da história foi mencionado um contacto da


personagem com as redes sociais, mesmo sendo estas ferramentas que na
realidade atual fazem parte e contribuem no processo de socialização de todos ou
pelo menos da maioria das pessoas.
● Mas esta percepção trata-se de uma escolha do grupo em propósito a desenvolver
uma narrativa onde retrata o processo de socialização durante uma vida toda com
ausência das redes sociais , mostrando que é de total forma plausível a integração,
adaptação e convivência na sociedade se as mesmas. O que leva nos e
posteriormente que esperamos que também desencadeiam se reflexões baseadas
em duas principais questões:
- Se a personagem tivesse contacto com as redes sociais em algum momento da sua
vida haveria alguma mudança posterior na sua vida ou alguma percepção acerca do
seu passado?
- Seria possível dos na realidade atual esta narrativa com ausência do contacto às
redes sociais?

Pessoas essenciais na criação do trabalho:

- António Fonseca; 52127


- Jacira Gomes; 53326
- Tiago Tavares; 52816
- Guillermo Benavides; 51375
- Alexandre Gomes; 52381
- Dinis Paiva
- Pedro Lacerda

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