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Patrick Lustosa Brandão Literatura

Linguagens

QUESTÕES – SAS
Patrick Lustosa Brandão Literatura

1. Inspiração no lixo
O paulistano Jaime Prades, um dos precursores do grafite e da arte urbana, chegou
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ao lixo por sua intensa relação com as ruas de São Paulo. “A partir da década de 1980,
passei a perceber o desastre que é a ecologia urbana. Quando a gente fala em questão
ambiental, sempre se refere à natureza, mas a crise ambiental urbana é forte”, diz
Prades. Inspirado pela obra de Frans Krajcberg, há quatro anos Jaime Prades decidiu
construir uma árvore gigante no Parque do Ibirapuera ou em outro local público, feita
com sobras de madeira garimpadas em caçambas. “Elas são como os intestinos da
cidade, são vísceras expostas”, conta Prades. “Percebi que cada pedaço de madeira
carregava a memória da árvore de onde ela veio. Percebi que não estava só reciclando, e
sim resgatando”. Sua árvore gigante ainda não vingou, mas a ideia evoluiu. Agora, ele
pretende criar uma plataforma na internet para estimular outros artistas a fazer o
mesmo. “Teríamos uma floresta virtual planetária, na qual se colocariam essas questões
de forma poética, criando uma discussão enriquecedora.”
VIEIRA, A. National Geographic Brasil, n. 65-A, 2015.
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O texto tematiza algumas transformações das funções da arte na


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atualidade. No trabalho citado, do artista Jaime Prades, considera-se a

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a) reflexão sobre a responsabilidade ambiental do homem.
b) valorização da poética em detrimento do conteúdo.

c) preocupação com o belo encontrado na natureza.

d) percepção da obra como suporte da memória.


e) reutilização do lixo como forma de consumo.
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2. Estrada
Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,
Interessa mais que uma avenida urbana.
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Nas cidades todas as pessoas se parecem.


Todo mundo é igual. Todo mundo é toda a gente.
Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.
Cada criatura é única.
Até os cães.
Estes cães da roça parecem homens de negócios:
Andam sempre preocupados.
E quanta gente vem e vai!
E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:
Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso.
Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos,
Que a vida passa! que a vida passa!
E que a mocidade vai acabar.
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A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão de significados


profundos a partir de elementos do cotidiano. No poema Estrada, o lirismo
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presente no contraste entre campo e cidade aponta para


a) o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação dos centros urbanos, o
que revela sua nostalgia com relação à cidade.
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b) a percepção do caráter efêmero da vida, possibilitada pela observação da
aparente inércia da vida rural.
c) a opção do eu lírico pelo espaço bucólico como possibilidade de meditação
sobre a sua juventude.
d) a visão negativa da passagem do tempo, visto que esta gera insegurança.
e) a profunda sensação de medo gerada pela reflexão acerca da morte.
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3. Leia o trecho
Tanto na Europa quanto no Brasil , o romance urbano , pelo fato de
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tratar das particularidades da vida cotidiana da burguesia , conquistando


um enorme prestígio entre o púbico dessa classe.
CEREJA , William e COCHAR , Thereza . 3 ed. – São Paulo: Atual , 2005.

Dentre os romances urbanos brasileiros , merecem destaque


a) O cortiço - A moreninha
b) O ateneu - Diva
c) Lucíola - O guarani
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d) Memórias de um sargento de milícias - Lucíola
e) Senhora - Minas de prata

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