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CULTURA AFRO BRASILEIRA: A IMAGEM USURPADA PELO MERCADO

CULTURAL A MÍDIA E A CONSTRUÇÃO DE ESTEREÓTIPOS MOLDANDO


IDENTIDADES

Silvanyr da Silva Silveira (Ufac)


(silvanyrdasilvasilveira@gmail.com)

Resumo

A presente indagação traça uma análise midiática de como estereótipos são


construídos dentro da sociedade brasileira e de que forma os mesmos são propagados
chegando a comunidades bem distantes do que se conhece por grandes centros comerciais.
Se trata de uma usurpação dos traços identidários com o intuito de desenvolver o mercado
cultural colocando em evidencia um discurso superficial de igualdade social, nos dias de hoje
todos dizem saber discutir o conceito e a pratica de democracia, basta abraçar uma questão
social para usar a identidade de defensor das classes em sua maioria trabalhadores. A
problematização em questão traz como proposta a desconstrução e a ressignificação dessas
identidades dentro do ensino de história, onde deve se construir uma criticidade acerca das
imagens reproduzidas pela mídia abordando a cultura negra, nesse sentido a ideia foi trazer a
temática e deixar os alunos responsáveis pela sintetização e construção da discussão,
incentivando-os a não se conformar com as informações impostas pela televisão, internet,
revistas e afins. Dos objetivos gerais, a ideia é produzir consciências quem pensem seu
movimento dentro do social, analisando e compreendendo a necessidade de criticar e contestar
ordens e palavras que são reproduzidas dentro do contexto político que permeia realidades,
reconhecendo assim a pluralidade do pós modernismo, a história dos negros, das mulheres,
dos trabalhadores, das rebeliões artísticas, da juventude selvagem, da tecnologia e
comunicação, pensar a existência e a preocupação com outros mundos e os múltiplos focos de
resistência à dominação. A metodologia utilizada privilegia uma abordagem de cunho
essencialmente histórico-sociológico bibliográfico, com linguagens de percepção histórica a
partir de fontes orais, com o intuito de sentir a dimensão viva dessas histórias. Em suma o
profissional do ensino de história passa constantemente por uma reconfiguração cultural,
vestindo personagens históricos para trazer as dimensões do passado e do presente,
construindo assim perspectivas de impactos para o futuro.

Palavras chave: mídia-ensino-identidade-pluralidade-culturaafrobrasileira

A presente indagação traça uma análise midiática de como


estereótipos são construídos dentro da sociedade brasileira e de que forma os
mesmos são propagados chegando a comunidades bem distantes do que se
conhece por grandes centros comerciais. Se trata de uma usurpação dos
traços identidários com o intuito de desenvolver o mercado cultural colocando
em evidencia um discurso superficial de igualdade social, nos dias de hoje
todos dizem saber discutir o conceito e a pratica de democracia, basta abraçar
uma questão social para usar a identidade de defensor das classes em sua
maioria trabalhadores.

A indagação é uma proposta apresentada enquanto desafio pelo


Programa de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) subárea história da
Universidade Federal do Acre - Ufac, programa esse desenvolvido nas escolas
públicas da cidade de Rio Branco – AC, com o intuito de fazer uma
aproximação e trazer uma nova geração de professores que constroem suas
sequencias didáticas baseadas nos impactos sociais constituidores das
identidades, abordar de fato as realidades sociais em sala de aula. Dito isto na
Escola Lindaura Martins leitão além da temática que traz essa discussão das
imagens que a mídia constrói outras vertentes dessa identidade estão sendo
discutidas com os alunos, como a literatura Negra, a escrita da história, traços
culturais etc.

A problematização em questão traz como proposta a desconstrução e


a ressignificação dessas identidades dentro do ensino de história, onde deve
se construir uma criticidade acerca das imagens reproduzidas pela mídia
abordando a cultura negra, nesse sentido a ideia foi trazer a temática e deixar
os alunos responsáveis pela sintetização e construção da discussão,
incentivando-os a não se conformar com as informações impostas pela
televisão, internet, revistas e afins. Para melhor compreender a colocação
segue o significado da palavra estereótipo.

Pode-se definir estereótipo como sendo generalizações, ou


pressupostos, que as pessoas fazem sobre as características ou
comportamentos de grupos sociais específicos ou tipos de indivíduos.
O estereótipo é geralmente imposto, segundo as características
externas, tais como a aparência (cabelos, olhos, pele), roupas,
condição financeira, comportamentos, cultura, sexualidade, sendo
estas classificações (rotulagens) nem sempre positivas que podem
muitas vezes causar certos impactos negativos nas pessoas. (Acesso
em: http://www.infoescola.com/sociologia/estereotipo/ )
Pensar o papel da escola na desconstrução conceitual de vivencias
adquiridas na infância é um fator motivador para a dinamização do ensino
abordando as questões sociais que dão base as sociedades de hoje, faz-se
necessário construir uma linha do tempo para a compreensão dos períodos
históricos que contribuíram para a consolidação das realidades atuais. Nesse
contexto de movimentos se tem o modernismo cultural e uma variedade de
identidades e narrativas, como a expressão de artistas, escritores, arquitetos,
compositores, poetas, filósofos e pensadores, essa divisão ideológica do saber
construiu o período moderno, além claro do setor econômicos que produziu a
ideia pós industrial de consumismo, assim se tem nesse ciclo de conflitos, a
exploração da experiência estética, a busca por experiência em meio a um mar
de desordem, enfrentando a superficialidade da vida moderna, onde se destaca
a anarquia, a destruição, a produção de uma individualização, reproduções
mecânicas, mudanças estéticas e disputas. A política regente como ideologia
primordial no mundo atual é produtora de mitos que agem como aparelho
coercivo de alienação. Se trata da busca pela experiência estética, não o
“Penso, logo existo” de Descartes, mas, sim como aborda Rousseau, “Sinto,
logo existo”, a resistência se consolida então, a partir da luta contra a
exploração dessa estética. Sob a superfície da vida moderna aconteciam as
mudanças estéticas, quem eram pulsantes. A história nos revela múltiplas
ironias, um expressionismo abstrato que na pós modernidade ganha seus
traços culturais, ganha seu material, seu praticar, saindo dessa superfície de
abstenções. Um mundo de histórias criadas para manter determinado controle.
Assim o pós-moderno se torna uma reação ao moderno, povos colonizados
com sua história própria, tendo o processo urbano como algo incontrolável,
caótico, no qual a anarquia e o acaso podem jogar em situações inteiramente
abertas. Assim a influência midiática contribui para a construção desses mitos
visando a exploração da experiência estética no caso aqui a cultura Afro
brasileira que é utilizada pelo mercado cultural embasada na superficialidade
dos estereótipos, onde os negros nas novelas fazem o papel de empregadas
domésticas, motoristas, sempre encaixados num processo de servidão, a
escravidão é tão presente quanto a ausência da compreensão de que a mesma
acabou há tempo com a apresentação de uma carta. Contraditório é a forma
que a sociedade diz compreender a diversidade cultural que compõe o
caldeirão de culturas presente nos dias de hoje no contexto do Brasil terra tão
improdutiva.

Dos objetivos gerais, a ideia é produzir consciências quem pensem seu


movimento dentro do social, analisando e compreendendo a necessidade de
criticar e contestar ordens e palavras que são reproduzidas dentro do contexto
político que permeia realidades, reconhecendo assim a pluralidade do pós
modernismo, a história dos negros, das mulheres, dos trabalhadores, das
rebeliões artísticas, da juventude selvagem, da tecnologia e comunicação,
pensar a existência e a preocupação com outros mundos e os múltiplos focos
de resistência à dominação, entendendo que acontece uma coalisão dentro
desse social que tenta se auto organizar em decorrência de interesses de
cunho capitalista. Se contrapondo a essa dominação estilos de vidas não
conformistas. Nesse sentido discutir o papel da mídia na fundamentação de
opinião é de fundamental importância para a valorização de uma história
pessoal e a constituição de identidades, incentivar um processo de
ressignificação de pré-conceitos estabelecidos sem fundamento moral, cultural,
destacando a responsabilidade da escola de ser intermediadora no processo
de expor a diversidade cultural e seus vários significados para o
desenvolvimento e transformação nos modos de vida.

A proposta segue uma linha de pesquisa que compõe o projeto base


do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), que expõe as
seguintes problemáticas “ História da África e cultura afro-brasileira/acreana”, a
pretensão é proporcionar ao futuro professor de história, um contato mais
efetivo e reflexivo com as temáticas valorativas da história do continente
africano e da cultura afro-brasileira/acreana, com destaque para: diversidade
étnica, cultural e social; processo de colonização e descolonização;
movimentos revolucionários de libertação nacional; formação das nações e
seus diferentes desafios e possibilidades atuais; e a trajetória do negro no
Brasil, suas contribuições na formação da sociedade nacional/acreana, nos
campos social, econômico, político e cultural,, encaixando aqui a exposição
dessa identidade pela mídia nos dias atuais enquanto forma de usurpação
identidária pelo mercado cultural que movimenta o sistema capitalista de lucros
e controle das massas.

Em alguns casos ideias estereotipadas são bem vindas como, por


exemplo, a frase "Brasil, o país do futebol". Esta frase demonstra a paixão que
os brasileiros têm em relação ao futebol. Obviamente, que existem brasileiros
que não gostam de futebol, porém é uma ideia estereotipada que não causa
impactos negativos. No entanto, existem ideias estereotipadas sobre outras
nações que são preconceituosas, como por exemplo, afirmar que "o Paquistão
é o país dos homens bomba". Essa generalização não é vista com bons olhos
pelos paquistaneses, uma vez que a maioria dos habitantes que vivem lá é
contra o terrorismo. O fato é que muitos estereótipos são geralmente
adquiridos na infância sob a influência dos pais, familiares, amigos, professores
e através da mídia. E quando um estereótipo é aprendido e armazenado no
cérebro, a tendência é que seja passado para outras pessoas. (Acesso em:
www.infoescola.com).

A ciência do século XIX esculpiu os contornos delimitadores do perfil


dos africanos e dos afrodescendentes, escravizados e marginalizados do
sistema de bem-estar social. Essa ciência editou conceitos e preconceitos que
procuram justificar a escravidão o genocídio e a exclusão social (XAVIER,
2002, p. 109). Assim a luta contra esses estereótipos começa dentro da escola
onde o pensar as sociedades se faz profundamente necessário para o então
compartilhar identidades. Comunicar as sociedades sobre a importância de se
discutir a ampliação e problematização das políticas de Ações Afirmativas é um
desafio tanto para os profissionais docentes como para cada sujeito social
atuante nas presentes realidades. Logo não se pode deixar de analisar a
fundamental importância da mídia como uma formadora de opiniões e
construtoras de conceitos acerca dos significados culturais, sociais e políticos
dentro da sociedade agindo intrinsicamente também enquanto transmissora de
conhecimentos. Mas, em relação as ações afirmativas, não é o que se vê na
realidade. ler um jornal por exemplo pela manhã, estudar uma revista, buscar
informações na internet, ouvir um noticiário na TV, o tema Ações Afirmativas
só é pauta principal quando é preciso mostrar a sociedade que tais identidades
fazem um recorte racial para promover que os mesmo dão importância para a
desconstrução do racismo, estando próximo a mais um dia 20 de Novembro,
Dia Nacional da Consciência Negra, toda a mídia procura as assessorias
governamentais, grupos não governamentais e militantes do Movimento Negro
para ressaltar, como se faz todo o ano, a figura de Zumbi dos Palmares.
Falamos de Zumbi herói, do Zumbi que lutou pela liberdade. De Zumbi que
transformou Palmares em um sonho real de liberdade, não que tais ações não
sejam importantes, a questão é qual o fundamento sociocultural para que tais
entidades promovam tais eventos simbólicos, o racismo ainda é presente em
todos os âmbitos sociais, a injustiça social tem vida e um trabalhador negro
ganha menos que um trabalhador branco, uma sociedade onde a polícia mata
inocentes nas periferias porque são negros logo considerados bandidos,
pessoas perigosas, e esses são os estereótipos que a mídia reproduz
cotidianamente, a juventude negra que é tosada, o mau estagnando a mente,
identidades roubadas, cabelos comportados, tudo isso está em movimento em
meio aos bastidores da opressão, essas pessoas que não são filmadas, ele
que sempre sonhou em ir pra cidade (...) mas nunca pensou que fosse essa
cidade (BUZO 2010: 15-17). Nessa cidade onde tudo é introjeção, suposições,
“pré-conceitos”.

Mais de 111 mortes; os outros tiveram sorte. Á margem, o povo com a


sua munição, igualdade, respeito, coragem e a sede por justiça nas mãos, o
aperto no coração, a conta de luz, água, o arroz e o feijão (BUZO 2010: 113). O
trabalho foi desenvolvido com um grupo de alunos do 9º ano da escola
Lindaura Martins Leitão, incialmente foi feita a apresentação da proposta e em
seguida exposições de novelas que trazem a figura do negro de forma
estereotipada.

Utilizado também o documentário "Vista minha pele" acessado em


https://www.youtube.com/watch?v=LWBodKwuHCM, que traz o enfrentamento
de ser negro dentro da escola, o documentário traz a letra de uma música que
problematiza esse impacto social.

Eu sei que muitos vão dizer que falar de cotas e consciência negra é
pregar um racismo ás avessas... Dizer que isso é coisa de quem não
tem mais o que dizer nem o que escrever. Provavelmente dirão que
isso é coisa de gente que se sente inferior e quer se exaltar... Coisa
de negro...
Alguns se sentem ofendidos com tanta exaltação. Até feriado os
negros têm! Quem raios é esse tal de Zumbi? E como se não
bastasse tem lei que determina o ensino da história da África,
estatuto de Igualdade Racial, leis e estudos que defendem a
titularidade de terras, que criminaliza a intolerância religiosa...
Provavelmente dirão que consciência negra é balela porque estão
convictos que é ficção alguém ser discriminado pela cor... Certamente
quem pensa assim nunca foi humilhado, desrespeitado, ofendido por
simplesmente não ter a pele clara. Nunca viu ninguém mudar de
calçada porque se aproxima, nunca foi mal atendido num restaurante,
num bar, numa loja, numa repartição pública.
Quem se ofende, provavelmente não precisou explicar para ninguém
que não era a babá ou o motorista dos próprios filhos, não precisou
mostrar o documento do veículo e o RG para provar que era seu, não
apanhou confundido com o ladrão do próprio carro e nunca foi
desrespeitado por cultuar seus ancestrais.
Provavelmente também nunca recebeu olhar de incredulidade
quando apresentado por seu ofício ou seu título, não teve o desprazer
de lhe ser indicado o elevador de serviço nem ouvir quando atende a
porta de sua própria casa: “seu patrão ou sua patroa tá aí”?
E essas são só algumas histórias que ouvi de gente querida e
maravilhosa cujo “defeito” é não ter nascido de pele clara. Sei de
tantas....já vi tanta maldade em forma de preconceito...Mas, da minha
vivência sei que negritude, consciência está para além da cor da
pele... Sei que sou a somatória de tudo isso e, portanto, tenho muito
respeito por tudo que se relaciona com o resgate da dignidade a
quem um dia foi negado o direito da escolha do ir e vir.
E para os que questionam, ironizam ou fazem piada com o feriado do
20 de novembro: este país deve a muitos povos, em especial, ao
povo negro, a formação da sua riqueza e da sua cultura. Se, do ponto
de vista biológico reconhecemos que A RAÇA É HUMANA,
reconhecer, historicamente, a dívida com os negros na história desse
país é ter mais que consciência. É fazer justiça. E que dia Nacional
da Consciência Negra colabore para que todos e todas reflitam
aonde. (Acesso em: http://www.recantodasletras.com.br)

Também foi problematizado cenas da Novela "Sinhá Moça" onde o


enredo traz uma história da escravidão, amor, política e liberdade, um retrato
primoroso do final do Império acessado em: https://www.youtube.com/watch?
v7Einzy4ph6w.
Sinhá Moça tem ideais abolicionistas e declara-se abertamente contra
as atitudes e convicções políticas do pai, deixando-o enfurecido.
Rodolfo compartilha dos mesmos ideais da jovem, mas, para
conquistar a confiança do Barão e aproximar-se da amada, finge ser
monarquista e defensor da escravidão. Seu plano acaba deixando
Sinhá Moça decepcionada, já que ela pensa que se apaixonou por
um homem com valores contrários aos seus. O que ela nem ninguém
sabe é que o rapaz, sob a identidade do mascarado Irmão do
Quilombo, invade as senzalas durante as madrugadas para libertar os
negros. Além disso, juntamente com os amigos José Coutinho
(Eduardo Pires), Mário (Caio Blat), Pedro (Joaquim de Castro), Vila
(Bruno Udovic) e Renato (Bruno Costa), Rodolfo integra uma
associação clandestina que compra escravos para alforriá-los. O
grupo ajuda os escravos nas fugas. (Acesso em:
http://programas/entretenimento/novelas/sinha-moca-2-versao/trama-
principal.htm)

O programa do Mister Brau acessado em: "https://www.youtube.com/watch?


v=xfHdXhYq7uc".

Meu nome é Brau.

Do mundo inteiro eu vim


Eu me encontrei em mim
Sou animado, sim
Eu sou assim
Au, au, au, au, au, au, meu nome é Brau
Au, au, au, au, au, au, sou Mister Brau
Vim da mistura virtual, eu vim
Eu vim de Tóquio, vim do Senegal
Vim do Agreste, do litoral
Sou a geleia transcontinental
Sou uma ilha cercada de mata
Eu sou o samba, o samba e a sonata
Sou cordilheira e cruzei o sertão
Sou curumim, sou guri pancadão
Au, au, au, au, au, au, meu nome é Brau
Vim pra mexer, pra misturar
Pra confundir
Pra levantar
Vim de você e vim pra você
Eu vim pra ser uma mash-up total
Au, au, au, au, au, au, meu nome é Brau
Aqui ou lá e ali, eu sou o Brau
Meu nome é Brau

(Acesso em: https://www.vagalume.com.br/mister-brau/)

A partir de tais exposições a ideia foi lançar o desafio aos alunos de


construírem uma proposta acerca do que a mídia mostra sobre a identidade
negra, promovendo assim eles próprios uma intervenção em suas consciências
ressaltando a necessidade de transformação no modo de pensar. Nesse
sentido os alunos ficaram responsáveis por produzir um roteiro para
posteriormente executar uma entrevista em suas realidades sociais, abordando
a temática sobre os negros na mídia, tendo como problematização principal o
olhar de suas famílias acerca da influência da mídia sobre suas opiniões e
vivências, e sobre o tipo de educação dada a eles dentro de suas casas
encaixados dentro de ciclo de formação e fundamentação de conceitos e
estereótipos, a ideia é que os mesmo façam gravação de vídeos, áudios e no
coletivo montarem um documentário enquanto resultado da síntese proposta. A
metodologia utilizada privilegia uma abordagem de cunho essencialmente
histórico-sociológico bibliográfico, com linguagens de percepção histórica a
partir de fontes orais, com o intuito de sentir a dimensão viva dessas histórias,
feito esse levantamento a exposição será feita em forma de oficina como parte
dos resultados alcançados. Aconteceram também encontros coletivos com os
supervisores e professores do PIBID, na Universidade e também na escola
para exposições dos temas escolhidos segundo a linha de pesquisa
selecionada, assim segundo o planejamento a proposta foi sendo aplicada em
etapas com participação dos alunos e da equipe da escola que contribuem
imensamente com a trajetória de desafios que é a prática da oportunidade
oferecida pelo programa.

Em suma o profissional do ensino de história passa constantemente


por uma reconfiguração cultural, vestindo personagens históricos para trazer as
dimensões do passado e do presente, construindo assim perspectivas de
impactos para o futuro.
Referências bibliográficas

100 anos de propaganda. Editora Abril Cultural, 1980.


ARAÚJO, Joel Zito. A negação do Brasil: O Negro na Telenovela Brasileira. Editora
Senac, São Paulo, 2000.
AZEVEDO, Célia Maria Marinho de. O Abolicionismo Transatlântico e a Memória
do Paraíso Racial Brasileiro. Estudos Afro-Asiáticos, nº 30, (1996).
https://www.vagalume.com.br/mister-brau/)

http://www.infoescola.com/sociologia/estereotipo/ )
https://www.youtube.com/watch?v=LWBodKwuHCM,
http://www.recantodasletras.com.br)
https://www.youtube.com/watch?v7Einzy4ph6w.
http://programas/entretenimento/novelas/sinha-moca-2-versao/trama-principal.htm)
https://www.youtube.com/watch?v=xfHdXhYq7uc".
BUZO, Alessandro. Pelas Periferias do Brasil. Vol.4, Curadoria Alessandro Buzo,
ação educativa, Ed. Blogger Suburbano Convicto, São Paulo SP ; 2010.

MEERLOO, Joost A.M, Lavagem Cerebral Menticídio : O Rapto do Espirito. Joost


A.M. Meerloo 1956; Instituição Brasileira de Difusão Cultural S.A São Paulo SP,
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XAVIER, A.C. A.C. Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de


sentido. São Paulo: Cortez Editora, 2010, p. 207-220.

VALENTE, Ana Lucia E.F. Ser negro no Brasil hoje. São Paulo: Moderna, 1987.

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