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Análise de tipologia textual

Texto 1

“Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu
o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na
calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo. Dois ou três passantes
rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu
resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque (...)”. (Dalton Trevisan –
Uma vela para Dario).

Texto 2

“Era um homem alto, robusto, muito forte, que caminhava lentamente, como se precisasse fazer
esforço para movimentar seu corpo gigantesco. Tinha, em contrapartida, uma cara de menino, que
a expressão alegre acentuava ainda mais.”

Texto 3

Novas tecnologias
Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente
aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes como “o futuro já
chegou”, “maravilhas tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam” novos produtos,
transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje
nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado.
Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de um
aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida.
Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de
comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado
em objeto público de entretenimento.
Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar, por
espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto
controlamos quanto somos controlados.
SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível em:
http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 1 mar. 2013 (adaptado).

Texto 4

Modo de preparo:
1. Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar e bata
por 5 minutos;
2. Depois, numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes, misturando tudo,
menos o fermento;
3. Esse é misturado lentamente com uma colher;
4. Asse em forno preaquecido (180° C) por 40 minutos.

Texto 5

Em pleno século XXI é salutar refletir sobre a importância de preservação do meio ambiente bem
como atuar em prol de uma sociedade mais consciente e limpa.
Já ficou mais que claro que a maioria dos problemas os quais enfrentamos atualmente nas grandes
cidades, foram gerados pela ação humana.
De tal modo, podemos pensar nas grandes construções, alicerçadas na urbanização desenfreada, ou
no simples ato de jogar lixo nas ruas.
A poluição gerada e impregnada nas grandes cidades foi em grande parte fruto da urbanização
desenfreada ou da atuação de indústrias; porém, deveres não cumpridos pelos homens também
proporcionaram toda essa "sujidade". Nesse sentido, vale lembrar que pequenos atos podem
produzir grandes mudanças se realizados por todos os cidadãos.
Portanto, um conselho deveras importante: ao invés de jogar o lixo (seja um papelzinho de bala, ou
uma anotação de um telefone) nas ruas, guarde-o no bolso e atire somente quando encontrar uma
lixeira. Seja um cidadão consciente! Não Jogue lixo nas ruas!

Texto 6

Significado de Nostalgia (s.f). Tristeza causada pela saudade de sua terra ou de sua pátria;
melancolia. Saudade do passado, de um lugar etc. Disfunções comportamentais causadas pela
separação ou isolamento (físico) do país natal, pela ausência da família e pela vontade exacerbada
de regressar à pátria. Saudade de alguma coisa, de uma circunstância já passada ou de uma
condição que (uma pessoa) deixou de possuir. Condição melancólica causada pelo anseio de ter os
sonhos realizados. Condição daquele que é triste sem motivos explícitos. (Etm. do francês:
nostalgie).

Texto 7

A Polícia Militar encontrou, na manhã de sexta-feira (18/05), o corpo da vítima. Ela era
magra, com meia altura, olhos castanhos e cabelos longos e loiros.

Texto 8

Clarice Lispector, de onde veio esse Lispector?


É um nome latino, não é? Eu perguntei a meu pai desde quando havia Lispector na Ucrânia. Ele
disse que há gerações e gerações anteriores. Eu suponho que o nome foi rolando, rolando, rolando,
perdendo algumas sílabas e foi formando outra coisa que parece “Lis” e “peito”, em latim. É um
nome que quando escrevi meu primeiro livro, Sérgio Milliet (eu era completamente desconhecida, é
claro) diz assim: “Essa escritora de nome desagradável, certamente um pseudônimo…”. Não era,
era meu nome mesmo.
Texto 9

A Rã e o Boi
Uma rã estava no prado olhando um boi e sentiu tal inveja do tamanho dele que começou a inflar
para ficar maior.
Então, outra rã chegou e perguntou se o boi era o maior dos dois.
A primeira respondeu que não – e se esforçou para inflar mais.
Depois, repetiu a pergunta:
– Quem é maior agora?
A outra rã respondeu:
– O boi.
A rã ficou furiosa e tentou ficar maior inflando mais e mais, até que arrebentou.
Moral da história: Quem tenta parecer maior do que é se arrebenta.

Texto 10

Também andavam, entre eles, quatro ou cinco mulheres moças, nuas como eles, que não pareciam
mal. Entre elas andava uma com uma coxa, do joelho até o quadril, e a nádega, toda tinta daquela
tintura preta; e o resto, tudo da sua própria cor. Outra trazia ambos os joelhos, com as curvas
assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas e com tanta inocência
descobertas, que nisso não havia nenhuma vergonha. Também andava aí outra mulher moça com
um menino ou menina ao colo, atado com um pano (não sei de quê) aos peitos, de modo que
apenas as perninhas lhe apareciam. Mas as pernas da mãe e o resto não traziam pano algum."

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