Aristóteles concebe a ética como um meio de melhorar a vida do indivíduo, por
meio da virtude. No entanto, não concorda com Platão sobre a teria de ser completamente virtuoso, não sendo necessário saber sobre ciência para ter uma compreensão do que é bondade. Para ele, viver bem é ter uma apreciação adequada sobre como a amizade, prazer, virtude, honra e riqueza se encaixam como um todo. Para isso, faz-se perguntas pertinentes para ajudar a entender como que se constitui esse todo: “Como as pessoas deveriam agir?" (Ética Normativa ou Prescritiva), “O que as pessoas acham que é certo? ” (Ética Descritiva), “Como pegamos o conhecimento moral e o colocamos em prática? ” (Ética Aplicada) e "O que significa 'certo'?" (Metaética). (THE BASICS OF PHILOSOPHY)
A virtude se manifesta na ação e é considerada uma ação virtuosa, quando um
indivíduo se mantém em um equilíbrio estável da alma, isto é, comportando –se segundo sua natureza, fará o bem e, portanto, será feliz, estruturando assim o conceito de eudaimonia. Consequentemente, Aristóteles defende a sabedoria prática, que é o conhecimento que se deve ter para saber o melhor curso de ação que é melhor apoiado por razões, a qual não pode ser adquirida através da aprendizagem de regras gerais e sim de uma educação e de hábitos adequados. Sendo assim, a virtude está atrelada com o hábito, a qual pode ser exercitada e desenvolvida por meio deste. https://iep.utm.edu/aristotle-ethics/ https://plato.stanford.edu/entries/aristotle-ethics/ https://www.philosophybasics.com/branch_ethics.html