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Dr. João Batista Aguiar

Yan, Sheila, Isabela, Victor Hugo, Rodrigo,


Isaac, Willi e Ana(n°3)

Ética Aristotélica

Rio Branco(AC)
2023

SUMÁRIO
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1.INTRODUÇÃO 3

2.O que é a Ética Aristotélica?......................................................................................3

3.O que ela defende?...................................................................................................3

4.DESENVOLVIMENTO.................................................................................................4

5.O que é a virtude e os vícios por omissão e excesso?................................................4

6. O que é a justiça para essa teoria filosófica?............................................................5

7.CONCLUSÃO.............................................................................................................6

8.REFERENCIAS...........................................................................................................6
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INTRODUÇÃO

O que é a Ética Aristotélica?

É uma teoria ética proposta pelo filósofo grego Aristóteles, que viveu no século IV a.C. Ela faz
parte do corpo de sua filosofia moral e é uma das obras mais significativas sobre ética na
história da filosofia ocidental. Aristóteles aborda a ética em sua obra "Ética a Nicômaco",
dedicada a seu filho Nicômaco. A Ética Aristotélica concentra-se na busca da felicidade e da
realização humana através da prática de virtudes e do desenvolvimento de um caráter moral.
Para Aristóteles, a ética não é apenas um conjunto de regras externas a serem seguidas, mas
uma busca pelo que é intrinsecamente bom para o ser humano.

O que ela defende?

Defende uma abordagem ética centrada na busca pela felicidade e realização humana
através do cultivo de virtudes e do desenvolvimento de um caráter moral. A ética de
Aristóteles é teleológica, ou seja, ela busca o bem supremo como um objetivo final. Nesse
contexto, o bem supremo é a eudaimonia, muitas vezes traduzida como "felicidade" ou
"bem-estar florescente", mas que vai além de uma simples sensação de felicidade
momentânea, sendo um dos principais pontos defendidos pela Ética Aristotélica:

Eudaimonia como objetivo final: Ela considera a eudaimonia (felicidade ou bem-estar


florescente) como o objetivo supremo da vida humana. A busca pela eudaimonia é o
propósito da ética, e envolve uma vida plena, realizada e virtuosa.

Virtudes como caminho para a eudaimonia: Para alcançar a eudaimonia, Aristóteles destaca
a importância do desenvolvimento de virtudes morais e intelectuais. As virtudes morais,
como coragem, temperança, generosidade e justiça, são conquistadas através do equilíbrio
entre extremos e a prática do "justo meio".
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Ética como hábito: Aristóteles considera que a ética não se trata apenas de conhecer o que é
certo, mas também de incorporar esses conhecimentos em hábitos de comportamento
moral. Através da repetição e prática constante das virtudes, elas se tornam parte do caráter
do indivíduo.

O "justo meio": Aristóteles enfatiza a importância de evitar extremos em todas as áreas da


vida. As virtudes estão no meio termo entre os extremos de deficiência e excesso.

A vida em comunidade: Aristóteles acredita que os seres humanos são seres sociais e que a
vida em comunidade é fundamental para a realização da eudaimonia. A ética deve levar em
conta o bem comum da sociedade e promover a cooperação e amizade entre os indivíduos.

Importância da razão: A Ética Aristotélica valoriza o papel da razão na tomada


de decisões éticas. A virtude está relacionada à capacidade de agir de acordo
com a razão, buscando o que é correto e errado.

Autossuficiência e autarquia: Aristóteles argumenta que a busca pela


eudaimonia não deve depender excessivamente de fatores externos, como
riqueza material. A verdadeira felicidade deve ser encontrada na
autossuficiência e no cultivo de virtudes.

DESENVOLVIMENTO

O que é a virtude e os vícios por omissão e excesso?

A virtude, na ética e filosofia moral, é geralmente definida como um hábito ou disposição de


agir de acordo com princípios morais e valores considerados positivos e desejáveis. É o meio-
termo entre dois extremos, o excesso e a falta, em relação a determinada ação ou
característica. Essa concepção é frequentemente atribuída ao pensamento ético de
Aristóteles, um dos filósofos mais influentes da história.
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Os vícios por omissão e excesso são conceitos que se relacionam com a virtude. Para
Aristóteles, a virtude moral é encontrada em um ponto intermediário entre dois extremos
que são considerados errôneos. Esses extremos são os vícios por excesso e omissão.

Vício por excesso: Ocorre quando alguém ultrapassa o ponto adequado ou o meio-termo
moral em uma determinada ação ou traço de caráter. Por exemplo, a coragem é uma virtude,
mas quando alguém age com excesso de coragem, pode ser considerado imprudente,
arriscando-se desnecessariamente em situações perigosas.

Vício por omissão: Ocorre quando alguém não atinge o ponto adequado de virtude e, em
vez disso, fica aquém do que é moralmente recomendado. Por exemplo, a coragem é uma
virtude, mas quando alguém age com omissão de coragem, pode ser considerado covarde,
evitando situações que exigem uma ação moralmente corajosa. +

A virtude, portanto, está no equilíbrio entre esses dois vícios. Ela é a capacidade de agir de
maneira justa, corajosa, generosa e outros traços positivos, encontrando o ponto
intermediário entre o excesso e a falta.

O que é a justiça para essa teoria filosófica?

Nessa teoria, a justiça ocupa um papel fundamental na ética e na política. Aristóteles aborda
a justiça em sua obra "Ética a Nicômaco" e também em "Política". Ele considera a justiça
como uma virtude que está relacionada com o bem comum e a harmonia da sociedade.
Alem disso, existem duas principais formas de justiça na teoria de Aristóteles, as quais são:

Justiça Distributiva: Essa forma de justiça está relacionada à distribuição equitativa dos
recursos, bens e recompensas na sociedade. Aristóteles argumenta que a justiça distributiva
requer que os benefícios e encargos sejam distribuídos proporcionalmente ao mérito, às
contribuições e às necessidades das pessoas. Ou seja, as pessoas devem receber o que lhes é
devido com base em suas características e posições sociais.

Justiça Corretiva: Essa forma de justiça refere-se à correção de desigualdades ou injustiças


que podem surgir nas interações entre as pessoas. A justiça corretiva é aplicada quando
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ocorrem transgressões ou ofensas a direitos e propriedades. Nesse contexto, a punição ou


compensação justa é aplicada para restaurar o equilíbrio e a igualdade.

O filósofo enfatiza que a justiça não é uma questão de aplicar uma regra fixa e igual para
todos os casos. Em vez disso, a justiça requer discernimento prático e uma avaliação
cuidadosa das circunstâncias particulares. Ele considera que a virtude da justiça está no
meio-termo entre o excesso e a carência: ou seja, agir de forma justa é encontrar o equilíbrio
entre dar e receber adequadamente.

CONCLUSÃO

Na Ética Aristotélica, a conclusão principal é que a busca pela excelência moral e a realização
da virtude são fundamentais para alcançar a eudaimonia, que é frequentemente traduzida
como "felicidade plena" ou "flourishing". Aristóteles acredita que a eudaimonia é o objetivo
supremo da vida humana e representa o mais alto nível de bem- estar e realização.

Para alcançar a eudaimonia, Aristóteles enfatiza a importância do desenvolvimento e da


prática das virtudes morais. As virtudes são hábitos de comportamento adquiridos ao longo
do tempo, resultantes de nossas ações repetidas. Elas estão no meio-termo entre os
extremos do excesso e da deficiência, e a justiça é apenas uma das muitas virtudes
abordadas em sua ética.

REFERÊNCIAS

significados.com.br.
brasilescola.uol.com.br

https://chat.openai.com/?model=text-
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