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Ética Aristotélica
Rio Branco(AC)
2023
SUMÁRIO
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1.INTRODUÇÃO 3
4.DESENVOLVIMENTO.................................................................................................4
7.CONCLUSÃO.............................................................................................................6
8.REFERENCIAS...........................................................................................................6
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INTRODUÇÃO
É uma teoria ética proposta pelo filósofo grego Aristóteles, que viveu no século IV a.C. Ela faz
parte do corpo de sua filosofia moral e é uma das obras mais significativas sobre ética na
história da filosofia ocidental. Aristóteles aborda a ética em sua obra "Ética a Nicômaco",
dedicada a seu filho Nicômaco. A Ética Aristotélica concentra-se na busca da felicidade e da
realização humana através da prática de virtudes e do desenvolvimento de um caráter moral.
Para Aristóteles, a ética não é apenas um conjunto de regras externas a serem seguidas, mas
uma busca pelo que é intrinsecamente bom para o ser humano.
Defende uma abordagem ética centrada na busca pela felicidade e realização humana
através do cultivo de virtudes e do desenvolvimento de um caráter moral. A ética de
Aristóteles é teleológica, ou seja, ela busca o bem supremo como um objetivo final. Nesse
contexto, o bem supremo é a eudaimonia, muitas vezes traduzida como "felicidade" ou
"bem-estar florescente", mas que vai além de uma simples sensação de felicidade
momentânea, sendo um dos principais pontos defendidos pela Ética Aristotélica:
Virtudes como caminho para a eudaimonia: Para alcançar a eudaimonia, Aristóteles destaca
a importância do desenvolvimento de virtudes morais e intelectuais. As virtudes morais,
como coragem, temperança, generosidade e justiça, são conquistadas através do equilíbrio
entre extremos e a prática do "justo meio".
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Ética como hábito: Aristóteles considera que a ética não se trata apenas de conhecer o que é
certo, mas também de incorporar esses conhecimentos em hábitos de comportamento
moral. Através da repetição e prática constante das virtudes, elas se tornam parte do caráter
do indivíduo.
A vida em comunidade: Aristóteles acredita que os seres humanos são seres sociais e que a
vida em comunidade é fundamental para a realização da eudaimonia. A ética deve levar em
conta o bem comum da sociedade e promover a cooperação e amizade entre os indivíduos.
DESENVOLVIMENTO
Os vícios por omissão e excesso são conceitos que se relacionam com a virtude. Para
Aristóteles, a virtude moral é encontrada em um ponto intermediário entre dois extremos
que são considerados errôneos. Esses extremos são os vícios por excesso e omissão.
Vício por excesso: Ocorre quando alguém ultrapassa o ponto adequado ou o meio-termo
moral em uma determinada ação ou traço de caráter. Por exemplo, a coragem é uma virtude,
mas quando alguém age com excesso de coragem, pode ser considerado imprudente,
arriscando-se desnecessariamente em situações perigosas.
Vício por omissão: Ocorre quando alguém não atinge o ponto adequado de virtude e, em
vez disso, fica aquém do que é moralmente recomendado. Por exemplo, a coragem é uma
virtude, mas quando alguém age com omissão de coragem, pode ser considerado covarde,
evitando situações que exigem uma ação moralmente corajosa. +
A virtude, portanto, está no equilíbrio entre esses dois vícios. Ela é a capacidade de agir de
maneira justa, corajosa, generosa e outros traços positivos, encontrando o ponto
intermediário entre o excesso e a falta.
Nessa teoria, a justiça ocupa um papel fundamental na ética e na política. Aristóteles aborda
a justiça em sua obra "Ética a Nicômaco" e também em "Política". Ele considera a justiça
como uma virtude que está relacionada com o bem comum e a harmonia da sociedade.
Alem disso, existem duas principais formas de justiça na teoria de Aristóteles, as quais são:
Justiça Distributiva: Essa forma de justiça está relacionada à distribuição equitativa dos
recursos, bens e recompensas na sociedade. Aristóteles argumenta que a justiça distributiva
requer que os benefícios e encargos sejam distribuídos proporcionalmente ao mérito, às
contribuições e às necessidades das pessoas. Ou seja, as pessoas devem receber o que lhes é
devido com base em suas características e posições sociais.
O filósofo enfatiza que a justiça não é uma questão de aplicar uma regra fixa e igual para
todos os casos. Em vez disso, a justiça requer discernimento prático e uma avaliação
cuidadosa das circunstâncias particulares. Ele considera que a virtude da justiça está no
meio-termo entre o excesso e a carência: ou seja, agir de forma justa é encontrar o equilíbrio
entre dar e receber adequadamente.
CONCLUSÃO
Na Ética Aristotélica, a conclusão principal é que a busca pela excelência moral e a realização
da virtude são fundamentais para alcançar a eudaimonia, que é frequentemente traduzida
como "felicidade plena" ou "flourishing". Aristóteles acredita que a eudaimonia é o objetivo
supremo da vida humana e representa o mais alto nível de bem- estar e realização.
REFERÊNCIAS
significados.com.br.
brasilescola.uol.com.br
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